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Desnutrição e suas consequências Nelson Inácio A desnutrição pode ser definida como uma condição clínica decorrente de uma deficiência ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais. Nos países em desenvolvimento, cerca de 50,6 milhões de crianças menores de cinco anos são desnutridas. A desnutrição energético-proteica (DEP) moderada/grave é um importante problema na faixa etária pediátrica, especialmente em crianças hospitalizadas, com taxa de mortalidade elevada de 30%. Estudo avaliando crianças revelou prevalência de desnutrição e risco nutricional da ordem de 30% e 20%, respectivamente. Os índices de letalidade nas formas graves de DEP permaneceram elevados (cerca de 20%). Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, 2011 * QUANTO AO DÉFICIT: específica protéico-calórica * QUANTO AO METABOLISMO: hipocatabólica hipercatabólica * QUANTO À EVOLUÇÃO: aguda crônica “ Uma gama de condições clínicas patológicas com deficiência simultânea de proteínas e calorias, em variadas proporções, que acomete preferencialmente crianças de pouca idade e comumente associada com infecções” (OMS/1973) A- Primária (Pobreza – Privação Nutricional) Pobreza Subemprego Educação Precária Más condições ambientais Falta de apoio Familiar Exclusão do sistema de saúde Baixa Ingestão Perdas de costumes e crenças Família Desestruturada Infecções Hospitalização Aleitamento Artificial Desmame Precoce DESNUTRIÇÃO B- Secundária Determinada por patologias que acometem os processos relacionados à ingestão, digestão, absorção, metabolização e excreção do alimento. Ex: Estenose Hipertrófica do Piloro Doença Celíaca / Diarréia Crônica Diabetes Mellitus tipo 1 Insuficiência Renal AIDS etc. A- Intensidade (define a gravidade da desnutrição) Leve Moderada Grave B- Duração (indica o tempo de curso, identificando indivíduos emagrecidos (“wasted”) e/ou com parada de crescimento (“stunted”) Aguda Crônica Crônica “Agudizada” Formas de Apresentação Baseia-se em critérios clínicos e laboratoriais Marasmo Kwashiorkor Kwashiorkor-Marasmático Kwashiorkor › Característica predominante = edema mole, indolor (pés e pernas, extremidades superiores e face) › Pele eritematosa, epiderme descasca-se em grandes escamas › Gordura subcutânea é preservada e pode haver alguma atrofia muscular › Cabelos secos, quebradiços, sem brilho → faixas alternadas de cabelo despigmentado e normal – sinal de bandeira › Pacientes podem ser pálidos com extremidades frias e cianóticas › Apáticos, irritáveis, “chorões”, expressão de tormento e tristeza › Comum – anorexia, vômito pós prandial e diarréia › Abdômen protuso › Peristaltismo irregular e lento › Hipotermia e hipoglicemia Kwashiorkor › Complicações ≈ marasmo – diarréia e infecções respiratórias e de pele = + freqüentes e graves › Causas mais comuns de morte = edema pulmonar com broncopneumonia, septicemia, gastrenterite e desequilíbrio hidroeletrolítico Kwashiorkor marasmático › Combina características clínicas de Kwashiorkor e marasmo Edema de Kwashiorkor com ou sem lesões cutâneas Definhamento e gordura subcutânea diminuída do marasmo Aspectos bioquímicos de ambos – deficiência grave de ptn predomina Avaliação do Estado Nutricional Medidas Antropométricas (PESO/ ALTURA) Conhecimento dos Padrões Normais de Crescimento – o Ministério da Saúde uniformizou o uso de tabelas de referência de crescimento , adotando o padrão norte-americano NCHS A criança quando começa a sofrer as conseqüências da privação energético-proteica, perde inicialmente peso e, posteriormente, ocorre diminuição na velocidade do seu crescimento. Classificação de Gomez (1956) Utilizada como índice de gravidade da desnutrição em qualquer situação. Baseia-se no índice peso ideal para idade e sexo (considerando o percentil 50 nas curvas de crescimento/ NCHS). Recomendada principalmente para crianças menores de dois anos, pois o peso tem maior velocidade de aumento em função da idade que o comprimento nesse período. Isto a torna mais sensível aos agravos nutricionais (peso altera-se primeiro em relação a estatura) Na presença de edema comprovadamente nutricional, independente do peso/Idade, a criança será considerada desnutrida de 3º grau (modificação de Bengoa). Peso/Idade(%) Graus de desnutrição Deficit de Peso/Idade 91-100 Normal < ou = 10 % 76-90 Leve (ou Primeiro Grau) >10 a 24% 61-75 Moderada (ou Segundo Grau) >25 a 39% Inferior ou = a 60 Grave (ou Terceiro Grau) > ou = 40% Desvantagens da Classificação de Gomez: As crianças que caem no percentil entre 5 e 20 podem não ser normais (falso positivo). Não permite a distinção entre aguda e crônica. Não permite diferenciar as crianças cujas deficiências de peso são devidas a problemas de crescimento e não nutricionais (ex: síndromes genéticas) Baseia-se nos índices estatura/idade (E/I) e peso/estatura Utilizada para crianças de 2 a 10 anos. Nessa fase o crescimento é mais lento e constante predominando o estatural. O peso varia mais em função da estatura que da idade. Os agravos nutricionais serão melhor avaliados pela E/I ou P/E E/I= estatura observada X 100 estatura esperada para idade e sexo (50) P/E= peso observado X100 peso esperado para a estatura observada (idade estatural) Relação Estatura / Idade Relação Peso/Estatura Eutrofia E/I > 95% P/E > 90% Desnutrição Atual (aguda/”wasting”) E/I > 95% P/E <90% (do p50) Desnutrição Crônica (“wasting” e “stunting) E/I <95% P/E <90% (do p50) Desnutrição Pregressa (“stunting”) E/I <95% P/E >90%(do p 50) Empregada para crianças de qualquer faixa etária. Essa classificação tem como finalidade identificar as formas moderadas e graves de DEP. A presença de edema comprovadamente nutricional , classifica a desnutrição como grave. A comparação é realizada por escore “z”. No primeiro trimestre de vida é recomendável considerar, para avaliação do estado nutricional, o ganho de peso médio de aproximadamente 20- 30g/dia. Caso haja um ganho menor ou igual a 20 g/dia, considerar a situação como risco nutricional. Classificação do Estado Nutricional Segundo os Critérios da OMS Desnutrição E/I Escore Z P/E Escore Z Moderada -2 ------ -3 -2 ------ -3 Grave Abaixo de -3 (nanismo grave) Abaixo de -3 (emagrecimento grave) Combinação da alta resposta metabólica e menor ingestão de nutrientes; Demanda metabólica induzida pela sepse ; Jejum ; Trauma. Privação Energético-Proteica Repercussão em todos os órgãos e sistemas Mecanismos Adaptativos: Diminuição do Metabolismo Basal Hipoatividade Ganho Ponderal Insuficiente Diminuição da Velocidade de Crescimento (fases mais tardias) DEP Utilização de reservas energéticas: Lipídeos Proteínas Aumento dos hormônios catabólicos (GH, cortisol, glucagon,epinefrina etc) Diminuição dos hormônios anabólicos (insulina) Aumento da Gliconeogenese “Equilíbrio Metabólico Compensatório” Repercussões em tecidos e órgãos Hormônio Influenciado na DEP por Efeitos da anormalidade na DEP Insulina (↓) ↓ ingestão de alimentos (↓ glicose e aa) ↓ Síntese de ptn muscular, ↓ lipogênese e ↓ crescimento Hormônio de crescimento (GH) (↑) ↓ ingestão de ptns (↓ aa) ↑ síntese de ptn visceral, ↓ síntese de uréia, ↑ lipólise IGF-1 (fator de crescimento semelhante a insulina) (↓) ↓ ingestão de ptn, ↓ insulina circulante, ↑ cortisol circulante ↓ síntesede ptn no mm e cartilagem, ↓ síntese de colágeno, ↓ lipólise, ↓ crescimento e ↑ GH Epinefrina (↑) Estresse da deficiência de alimentos, infecções (↓ glicose) ↑ lipólise, ↑ glicogenólise (inibe secreção de insulina) Glicocorticóides (↑) Estresse da fome, febre (↓ glicose) ↑ catabolismo de ptn no mm, ↑ turnover da ptn visceral, ↑ lipólise, gliconeogênese, ↓ ação do GH Diminuição da ingestão calórica Alterações psicossociais Infecções Estresse Diminuição da glicemia Diminuição da acidemia Diminuição de insulina Aumento da Epinefrina e do GH Aumento do cortisol Achados clínicos e laboratoriais Marasmo Kwashiorkor Alteração crescimento (peso, altura) + + + + Atrofia muscular + + + + + + Gordura subcutânea Ausente Presente Edema Ausente Presente Dermatoses Raras Comuns Alteração de cabelos + + + + Hepatomegalia Rara Freqüente Atraso Desenvolvimento + + + + Achados clínicos e laboratoriais Marasmo Kwashiorkor Atividade física Diminuída Muito diminuída Diarréia + + + + + + Albumina Sérica Normal Baixa Água Corporal Aumentada Muito Aumentada Potássio corpóreo Baixo Muito baixo Anemia Comum Muito comum Fases: Fase de Urgência (três a cinco dias): Corrigir os distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásicos Corrigir os distúrbios Metabólicos (hipoglicemia) Tratar as Infecções Fase Dietoterápica (uma a duas semanas) Diminuir as perdas diarreicas Fase de Manutenção ( duas a quatro semanas) Fornecer dietas hipercalóricas para recuperação do peso Tratamento (tratamento inicial-estabilização ): 1. Tratar hipoglicemia; 2. Prevenir/tratar hipotermia; 3. Tratar desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos e choque séptico; 4. Tratamento dietético; 5. Tratar possíveis infecções; 6. Correção de deficiências de micronutrientes; 7. Anemia muito grave (hematócrito <12%); 8. Estimular vínculo mãe-filho. Tratamento Dietético: Fase de estabilização: › Evitar superalimentação e sobrecarga hídrica; › Oferta hídrica: 100-130 ml/kg/dia; Fornecer no máximo 100 Kcal/Kg de peso/dia (mínimo aceitável de 80 Kcal/Kg de peso/dia › Oferta protéica: 1,5 g/kg/dia; › Lactose a 1,3%; › F75 (OMS) (75Kcal/100ml). Critérios para transferir para um centro de reabilitação: › Criança comendo bem; › Melhora do estado mental › Senta, engatinha, anda (depende da idade); › Temperatura normal (36,5-37,0Cº); › Sem vômitos ou diarréia; › Sem edema; › Ganho de peso: >5g/kg de peso por dia por 3 dias sucessivos. Tratamento Dietético: Fase de Reabilitação: › Oferta calórica: 150-200 Kcal/kg/dia; › Oferta protéica: 4-6 g/kg/dia; › F100 (OMS) (100Kcal/100ml); › Monitorização clínica e laboratorial. MANUAL DE ATENDIMENTO DA CRIANÇA COM DESNUTRIÇÃO GRAVE EM NÍVEL HOSPITALAR – Ministério da Saúde ( 2006) Suplementação de Vit. A Idade: › < 6 meses – 1 cápsula; › 6 a 12 meses – 2 cápsulas; › 1 a 5 anos – 4 cápsulas. OBS: 1 cápsula = 50.000 UI de Vit. A Há benefícios da suplementação de glutamina na rehidratação oral de crianças gravemente desnutridas? Estudo com 53 crianças desnutridas que receberam fórmula suplementada com glutamina (16,2 g/dia) por 10 dias e fórmula de igual composição sem suplementação evidenciou benefícios na função de barreira intestinal, mas não demonstrou impacto no ganho ponderal. Recomendação Não há evidência de benefícios da suplementação de glutamina na rehidratação oral de crianças gravemente desnutridas. Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, 2011 O’ Flynn mostrou que a prevalência de desnutrição é em torno de 20% ao longo do tempo: 1998: 23,5%,; 2000: 20,4%; 2003: 19,1%. (The prevalence of malnutrition in hospitals can be reduced: Results from three consecutive cross-sectional studies) 60,7% dos pacientes estavam desnutridos segundo estudo de Aquino e Philippi (2011). A desnutrição hospitalar está correlacionada com: Aumento na frequência de complicações clínicas; Aumento de mortalidade; Impacto em custos; Aumento no tempo de internação; Quanto maior o período de permanência do paciente no hospital, maior o risco de agravar-se a desnutrição. Aquino, RC; Philippi, ST, 2011 Grã-Bretanha 46% de desnutridos na clínica geral 45% dos pacientes com problemas respiratórios 27% dos pacientes cirúrgicos 43% dos pacientes idosos Percentual de pacientes desnutridos no momento da internação. Bem nutridos Desnutrição moderada ou risco nutricional Desnutrição grave 37,6% 12,6% 49,8% Prevalência de desnutrição – Estudo Latino-americano – ELAN Elan, FELANPE 2001, in press Aquino, RC; Philippi, ST, 2011 Más condições de vida Desnutrição Deficiências Imunológicas Infecções Anorexia Má absorção Catabolismo A- HISTÓRIA 1. Peso Peso Habitual: Kg Perdeu peso nos últimos 6 meses: ( ) Sim ( ) Não Quantidade perdida: Kg % de perda de peso em relação ao peso habitual : % Nas duas últimas semanas: ( ) continua perdendo peso ( ) estável ( ) engordou 2. Ingestão alimentar em relação ao habitual ( ) sem alterações ( ) houve alterações Se houve alterações, há quanto tempo: dias Se houve, para que tipo de dieta: ( ) sólida em quantidade menor ( ) líquida completa ( ) líquida restrita ( ) jejum 3. Sintomas gastrointestinais presentes há mais de 15 dias ( ) Sim ( ) Não Se sim, ( ) Vômitos ( ) Náuseas ( ) Diarréia (mais de 3 evacuações líquidas/dia) ( ) Inapetência 4. Capacidade funcional ( ) sem disfunção ( ) disfunção Se disfunção, há quanto tempo: dias Que tipo: ( ) trabalho sub-ótimo ( ) em tratamento ambulatorial ( ) acamado 5.Doença principal e sua correlação com necessidades nutricionais Diagnóstico principal: Demanda metabólica: ( ) baixo stress ( ) stress moderado ( ) stress elevado B- EXAME FÍSICO: ( Para cada item dê um valor: 0=normal, 1=perda leve, 2=perda moderada, 3=perda importante) ( ) perda de gordura subcutânea ( tríceps e tórax ) ( ) perda muscular ( quadríceps e deltóides ) ( ) edema de tornozelo ( ) edema sacral ( ) ascite C- AVALIAÇÃO SUBJETIVA: ( ) Nutrido ( ) Moderadamente desnutrido ou suspeita de desnutrição ( ) Gravemente desnutrido Diversos estudos demonstraram que, em pacientes desnutridos, as complicações são de 2 a 20 vezes mais freqüentes que nos pacientes bem nutridos. Buzby et al. Am J Surg 1980 Hickman et al. JPEN 1980 Klidjian et al. JPEN 1982 42% dos pacientes com desnutrição grave apresentam maiores complicações; 9% dos pacientes com desnutrição moderada apresentam maiores complicações; Pacientes com desnutrição grave têm probabilidade quatro vezes maior de apresentarem complicações pós-operatórias, quando comparados aos pacientes bem nutridos. 27,0% OR = 1,6 (IC 1,2 –2,4); p < 0,01 Bem nutridos Correia et al. Clinical Nutrition, in press 16,8% Desnutridos 52 pacientes morreram (7,3%) 30 desnutridos (12,4%) 22 bem nutridos (4,7%) RR = 2,63 (IC = 1,55 – 5,27) p < 0,01 Correia et al. Clinical Nutrition, in press 10,1 ± 11,7 dias, mediana 6 dias 16,7 ± 24,5 dias, mediana 9 dias Correia et al. Clinical Nutrition, in press 218194170146122987450262 160 140 120 100 80 60 40 20 0 3503253002752502252001751501251007550250 400 300 200 100 0 Bem nutridos Desnutridos 3.000 % Objetivo do cuidado nutricional› Substituir déficits teciduais de nutrientes tão rápida e seguramente quanto possível › Estabelecer padrão alimentar saudável Início tão longo as medidas para tratar condições que ameaçam a vida tenham sido estabelecidas › Pcte adaptado à DEP = TN lentamente para evitar rupturas metabólicas Recomenda-se começar com fórmula líquida (VO ou NE - ↑ [] ptn e densidade energética) › 6 a 12 refeições/dia (idade e condição geral) › Evitar ingestões iniciais excessivas de ptn e energia › Esquema rígido de administração de pequenas quantidades de nutrientes (↑ a cada 2 ou 3 dias) Necessidades calóricas › Adequar valor calórico orientado e gasto energético total › Excesso calórico – hepatomegalia, disfunção hepática, hiperglicemia, síndrome da realimentação › Oferta insuficiente – piorar a desnutrição e equilíbrio de eletrólitos › CHO, ptns e lipídeos – distribuição normal Autor Calorias Rocha (1998) GEB + 500 Kcal Waitzberg (1997) e Cordás (1998) 20 Kcal/Kg P/dia ou 1000 Kcal/dia Drossman (1997) 30 Kcal/Kg P/dia Nuñez (1995) Mínimo de 1600 Kcal/dia e máximo de 2500 Kcal/dia Macburney e Wilmore (1981) Não ultrapassar 45 Kcal/Kg P/dia DEP › Recomenda-se: 150 a 220 Kcal/Kg P/dia 4 a 6 g de ptn/Kg P/dia Fracionamento mínimo de 6 vezes ao dia Volume de acordo com a aceitação – 30 mL/Kg P/refeição › Adolescentes = 45 Kcal/Kg P/dia e 0,75 g ptn/Kg P/dia › Adultos = 40 Kcal/Kg P/dia e 0,6 g ptn/Kg P/dia Aumento gradual › 1,5 x a necessidade de energia › 3 a 4 x de ptn pelo 7º dia NE › Ingestão oral inferior a 60% durante 7 a 10 dias ou recusa alimentar › Infusão em horários intermediários às principais refeições – não prejudicar a aceitação e estimular a via oral Substituir refeições com muitas verduras ou vegetais por alimentos com valores calóricos mais elevados Evitar ingerir líquidos, saladas ou sopas pouco calóricas no início das refeições – saciedade Adicionar mel, melado ou açúcar no maior número possível de refeição Adicionar leite em pó integral ou creme de leite às preparações à base de leite Adicionar geléias, compotas, cremes e caldas doces à sobremesas e doces Preferir sopas cremosas e consumir batatas, macarrão e massas – 2 x/dia Ingerir sucos ou leite adoçados enriquecidos após as refeições Adicionar maionese, óleo, azeite sempre que possível às preparações Desnutrição Alta prevalência Associada com: – Aumento de complicações – Aumento do tempo de hospitalização – Maiores custos – Aumento de mortalidade A Terapia Nutricional deve ser parte integrante da assistência do paciente, já que existe suficiente evidência comprovando melhores resultados.
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