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* * Termodinâmica Profª: Kátya Dias Neri * CURSO: Engenharias Disciplina: Físico-Química Professora: Kátya Dias Neri * * Introdução Energia é importante tópico químico. Quase toda a energia de que dependemos é derivada de reações químicas; A energia liberada nas reações químicas esta presente em várias atividades da nossa vida diária. Como: Atividade física; Queima de combustíveis fósseis; Digestão de alimentos; Fotossíntese. O estudo da energia e suas transformações é conhecido como termodinâmica (em grego, thérme-, calor; dy’namis, energia). E a relação entre reações químicas e variações de energia envolvendo calor é chamado como termoquímica. * * TERMODINÂMICA Permite prever a quantidade de calor que as reações liberam ou absorvem é também prevê se a reação será espontânea, além das proporções de reagentes e produtos, caso esteja no estado de equilíbrio. A termodinâmica possui dois tipos de energia: q (CALOR) W (TRABALHO) O modelo do gás ideal foi fundamental no desenvolvimento da física e da química da primeira metade do século XIX. O estudo das transformações do calor em trabalho em sistemas gasosos configurou a termodinâmica clássica. * * As transformações físicas e as reações químicas são, quase sempre, acompanhadas por liberação ou absorção de calor; Precisamos fornecer calor (energia) para que a água se aqueça e se vaporize; No sentido inverso, quando o vapor de água se condensa, ela libera o calor (energia) que havia recebido antes; Com isso, estamos estudando os fenômenos físicos presentes na matéria; Ou seja, tem-se reações que absorve ou liberam energia; Processos endotérmicos e exotérmicos Uma reação endotérmica mostra-se fria. Uma reação exotérmica mostra-se quente. ENERGIA * * OUTRAS FORMAS DE ENERGIAS * * ENERGIA ELETROSTÁTICA * * * * TRABALHO Força é qualquer tipo de tração ou compressão exercida em um objeto; A energia utilizada para fazer um objeto se mover é o produto da força, F, versus a distância, d, pela qual o objeto é movido: w = F x d Força é massa versus a gravidade (F = m x g) Resumindo, energia é a capacidade de realizar trabalho ou transferir calor. É um movimento realizado contra uma força oposta. Quando um sistema executa trabalho na vizinhança, sua capacidade de executar trabalho se reduz e dizemos que sua energia diminuiu. Se executamos trabalho em um sistema, aumentamos sua capacidade de executar trabalho, podemos dizer que sua energia aumentou. * * SISTEMA E VIZINHANÇAS Considere uma mistura de gás hidrogênio e gás oxigênio para formar água; O sistema nesse caso é apenas o H, O e H2O; o cilindro, o êmbolo, e tudo além deles são vizinhanças; 2H2(g) + O2(g) → 2H2O(g) + energia Essa energia está na forma de trabalho e calor, que são grandezas que podemos medir: w = F x d * * TIPOS DE SISTEMAS Sistema Aberto - pode trocar matéria e energia com a vizinhança. Ex: Motor de automóvel. Sistema Fechado - pode trocar energia com sua vizinhança, mas não pode trocar nenhuma matéria. Ex: Gás num conjunto pistão-cilindro. Sistema isolado - não pode trocar energia nem matéria com a vizinhança. Ex: Garrafa térmica (universo) FIGURA 07: TIPO DE SISTEMAS * * TRABALHO O trabalho realizado pelo gás é negativo O trabalho realizado pelo gás é positivo Expansão do gás Compressão do gás W > 0 → energia que entra do sistema W < 0 → energia que sai no sistema Considerando uma pressão externa constante durante a expansão. O sistema realiza trabalho sobre a vizinhança. A energia deixa o sistema gasoso sob forma de trabalho. W (-) O trabalho é feito sobre o gás pela vizinhança. o sistema gasoso ganha energia. W (+) * * O gás ocupa um volume V e exerce uma pressão P nas paredes do cilindro e no pistão. O gás é expandido quasi-estaticamente, isto é, devagar o suficiente para permitir que o sistema se mantenha em equilíbrio térmico em todos os instantes. Considerando a pressão externa constante temos: TRABALHO FIGURA 08: COMPORTAMENTO DOS GASES * * TRABALHO O trabalho realizado pelo gás sobre o pistão ( pressão externa que se altera): ou O trabalho total realizado pelo gás à medida que o seu volume se altera de Vi para Vf é dado por FIGURA 09: COMPORTAMENTO DE UM GAS DENTRO DE UM PISTÃO * * TRABALHO O trabalho executado por um gás ideal se expandindo contra uma pressão externa que se altera, ou seja, o processo é de expansão,reversível e isotérmico. De acordo com a equação do gás ideal: PV=nRT, assim Assim a equação do trabalho torna-se: * * Calor Podemos definir calor como a energia que é transferida entre dois corpos, ou partes diferentes do mesmo corpo, que têm diferentes temperaturas. Para que fique mais claro a definição de calor: não podemos confundir a temperatura de um objeto com a quantidade de calor do mesmo objeto, que depende da variação de temperatura, da massa e de uma característica própria do material chamada calor específico. * * Calor Específico Exemplo: Que quantidade de calor é liberada por uma reação química que é capaz de elevar de 20°C para 28°C a temperatura de 2 kg de água? (Calor específico da água = 1 cal/g.°C). Exemplo: Que quantidade de calor é liberada por uma reação química que é capaz de elevar de 20°C para 28°C a temperatura de 2 kg de água? (Calor específico da água = 1 cal/g.°C). Exemplo: Que quantidade de calor é liberada por uma reação química que é capaz de elevar de 20°C para 28°C a temperatura de 2 kg de água? (Calor específico da água = 1 cal/g.°C). Exemplo: Que quantidade de calor é liberada por uma reação química que é capaz de elevar de 20°C para 28°C a temperatura de 2 kg de água? (Calor específico da água = 1 cal/g.°C). * * Calor especifico de alguns substancias a 25ºC * * CAPACIDADE CALORÍFICA * * ENERGIA INTERNA (U) A energia interna do sistema é a soma de toda a energia cinética e potencial de todos os componentes do sistema; Que inclui os deslocamentos das moléculas pelo espaço, suas rotações e vibrações internas; Geralmente, não sabemos o valor numérico real de U; O que esperamos saber, no entanto, é a variação na U que acompanha a mudança no sistema, que pode envolver trabalho sendo realizado ou calor sendo transferido; ΔU = Ufinal – Uinicial Um valor positivo de ΔU indica que o sistema ganhou energia (q) de sua vizinhança: Ufinal > Uinicial Um valor negativo de ΔU indica que o sistema perdeu energia (q) de sua vizinhança: Ufinal < Uinicial * * 1ª LEI DA TERMODINÂMICA Nossa tarefa é compreender como as variações de energia de calor ou de trabalho podem ocorrer entre um sistema e sua vizinhança; Uma das mais importantes observações da ciência: A energia não pode ser criada nem destruída de acordo com a 1ª Lei da termodinâmica pode ser resumida: A energia é conservada Ou seja, qualquer energia perdida pelo sistema tem que ser aproveitada pela vizinhança e vice-versa; * * 1ª LEI DA TERMODINÂMICA Qualquer sistema pode trocar energia com sua vizinhança na forma de calor ou na forma de trabalho; A Energia Interna de um sistema muda em magnitude quando: Calor é adicionado ou removido do sistema, ou; Trabalho é realizado nele ou por ele. Quando um sistema sofre qualquer mudança química ou física, a variação obtida em sua U, é dada pela seguinte equação: ΔU = q + w q= energia transferida * * EXERCÍCIOS Os gases hidrogênio e oxigênio são queimados. Enquanto a reação ocorre, o sistema perde 1.150 J de calor para a vizinhança. A reação faz também com que o êmbolo suba à medida que os gases quentes se expandem. O gás em expansão realiza 480 J de trabalho na vizinhança. Qual é a mudança na energia interna do sistema? ΔU = q + w = (-1.150) + (-480) = -1.630 J -1.630 J de energiaforam transferidos do sistema para a vizinhança, parte em forma de calor e parte em forma de trabalho realizado na vizinhança. * * ENTALPIA(H) As mudanças químicas podem resultar na liberação ou absorção de calor; A função termodinâmica chamada de Entalpia (aquecer) responde pelo fluxo de calor nas mudanças químicas que ocorrem à pressão constante quando nenhuma forma de trabalho é realizada a não ser trabalho PV: H = U + PV ΔH = ΔU + PΔV Quando a entalpia for positiva o sistema ganhou calor da vizinhança, caracterizando um processo endotérmico; Quando a entalpia é negativa, o sistema liberou calor da vizinhança, caracterizando um processo exotérmico; FIGURA 10: COMPORTAMENTO DA ENTALPIA * * Como ΔH = H final – H inicial, a variação de entalpia de uma reação química é dada pela entalpia dos produtos menos a entalpia dos reagentes: ΔH = H(PRODUTOS) – H(REAGENTES) É o nome dado á quantidade de calor liberado ou absorvido em uma reação química. Também pode ser chamada de calor de reação. ENTALPIA DAS REAÇÕES TERMOQUÍMICA * * Equação termoquímica É a forma mais completa de ser escrever uma reação química. Ela deve conter reagentes e produtos com os respectivos estados físicos, formas alotrópicas das substâncias simples, e se estão dissolvidos ou diluídos, a pressão, o calor da reação (ΔH da reação) e a temperatura do sistema. H2(g) + ½ O2(g) H2O(l) ΔH = -242kJ * * Estado alotrópico: É o fenômeno em que um mesmo elemento químico forma substância simples diferentes. Exemplo: O carbono diamante e grafite C grafite + O2(g) CO2(g) ΔH = -393,5kJ C diamante + O2(g) CO2(g) ΔH = -395,4kJ ENTALPIA DAS REAÇÕES A entalpia depende: Estado físico: H2O(g) → H2O(l) ΔH = -88 KJ H2O(l) →H2O(g) ∆H = +88 KJ * * Estado padrão Está associado à forma alotrópica mais estável a 25ºC e pressão 1 atm. Nessas condições, convencionou-se que a substância possui entalpia igual a zero. Ex. H2(g) ΔH=0 O2(g) ΔH=0 ENTALPIA DAS REAÇÕES * * Podemos calcular as entalpias individuais. H2(g) + ½ O2(g) H2O(l) ΔH = -285,8kJ Hr = 0 Hp Este valor é determinado experimentalmente em laboratório ΔH = Hp - Hr -285,8 = Hp – 0 Hp = -285,8kJ * * Lei de Hess * * Exercício I C grafite + ½ O2(g) → CO(g) Experimentalmente temos, ΔH das seguintes reações. II C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ΔH= –94,1 Kcal III CO(g) + ½O2(g) → CO2(g) ΔH= –67,7 Kcal Mantendo a equação II e invertendo a equação III, a soma delas terá como resultado a equação I C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ΔH= –94,1 Kcal CO2(g) → CO(g) + ½O2(g) ΔH= +67,7 Kcal C(grafite) + ½O2(g) → CO(g) ΔH= -26,4 Kcal * * ΔU = q + w PROCESSOS TERMODINÂMICOS * * Algumas aplicações da 1º Lei da Termodinâmica * * Expansão Livre * * Processo isobárico * * Processo isométrico * * Processo cíclico * * Processo isotérmico * * CAPACIDADE CALORÍFICA * * CAPACIDADE CALORÍFICA * * Relação de Cvm e Cpm para gás ideal ΔU = n.Cvm. ΔT Cvm Capacidade calorífica molar a volume constante ΔH= n.Cpm. ΔT Cpm Capacidade calorífica molar a pressão constante Gás monoatômico Cvm=3/2 R Cpm = 5/2 R Gás diatômico Cvm=5/2 R Cpm = 7/2 R Gás triatômico Cvm=7/2 R Cpm = 9/2 R R constante dos gases * * 2ª LEI DA TERMODINÂMICA A expansão isotérmica de um gás é espontânea por causa do aumento na aleatoriedade ou desordem das moléculas de gás com a expansão; A desordem é expressa por uma grandeza termodinâmica chamada de Entropia (S); Quanto mais desordenado ou aleatório um sistema, maior a sua entropia S é uma função de estado. ΔS = Sfinal – Sinicial ΔS = Sproduto – Sreagente Entropia * * Interpretação molecular da entropia Mudança do esta físico: 2ª LEI DA TERMODINÂMICA FIGURA 11: COMPORTAMENTO DA ENTROPIA NOS ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA * * Para um sistema termodinâmico podemos expressar a entropia: 2ª LEI DA TERMODINÂMICA OBS: para processos a pressão e temperatura constante * * Em um sistema termodinâmico quando a temperatura não é constante, ocorre uma mudança infinitesimal de calor. Utilizamos a capacidade calorífica do sistema. Onde: C é a capacidade calorífica do sistema ( Cv se o volume é constante e Cp se a pressão é constante. 2ª LEI DA TERMODINÂMICA * * É expressa em termos de entropia; Deve-se considerar tanto a variação na entropia do sistema quanto a variação na entropia da vizinhança: ΔSuniv = ΔSsis + ΔSvizin Processo reversível: ΔSuniv = 0 Processo irreversível: ΔSuniv > 0 2ª LEI DA TERMODINÂMICA * * Interpretação molecular da entropia Há três tipos de movimentos moleculares: translacional, vibracional e rotacional. Se aumentarmos a energia armazenada (translacional, vibracional e rotacional) maior a entropia. Se diminuirmos a temperatura a energia armazenada diminui (entropia diminui). Chegaremos no estado em que os movimentos serão inexistente, ou seja, a entropia de uma substância cristalina pura no zero absoluto. S(0 K) = 0 3ª LEI DA TERMODINÂMICA * * A relação quantitativa entre a entropia e a desordem foi primeiro estabelecida pelo físico austríaco Ludwig Boltzmann (1844-1906). Boltzmann conclui que a desordem de um estado específico de um sistema, e portanto sua entropia, está relacionada com o número de arranjos possíveis de moléculas no estado para um sistema isolado. 3ª LEI DA TERMODINÂMICA * * Supõe-se que uma substância cristalina pura no zero absoluto tem apenas um arranjo de átomos ou moléculas, isto é, W= 1. Desta forma é coerente com a terceira lei da termodinâmica: se W= 1, Então: S= k ln 1= 0 A qualquer temperatura acima do zero absoluto, os átomos adquirem energia,mais arranjos tornam-se possíveis, e assim W> 1 e S > O. 3ª LEI DA TERMODINÂMICA * * Variações de entropia nas reações químicas Por meio de medidas experimentais de variação da capacidade calorífica com a temperatura, podemos determinar a entropia absoluta, S, para as substâncias. As entropias absolutas são baseadas no ponto de referência de entropia zero para sólidos cristalinos perfeitos a 0K. 3ª LEI DA TERMODINÂMICA TABELA 02: ENTROPIA PADRÃO . FONTE: NERTZ E ORTEGA (2002) * * ENERGIA LIVRE A determinação e o uso de ΔSUNIV como critério de espontaneidade é pouco prático. A introdução de duas novas grandezas permite expressar o critério de espontaneidade oriundo do segundo principio em função de propriedades termodinâmicas do sistema. Energia livre de Helmholtz: F Energia livre de Gibbs: G A energia livre de Helmoholtz é aplicada a processos a volume e temperatura constantes. F = U - TS A energia livre de Gibbs é aplicada a processos a pressão e temperatura constantes. G = H - TS * * ENERGIA LIVRE A energia livre é simplesmente um método de medição do trabalho máximo realizado durante um processo. O conceito básico de energia livre é: Portanto, a energia livre representa essa competição entre a minimização da energia e a maximização da entropia. Em processos termodinâmicos que energia ? ? * * Energia Livre de Gibbs A energia livre de Gibbs (∆Gº), é uma grandeza termodinâmica definida como a diferença entre variação de (∆Hº) e a temperatura (T) vezes a variação de (∆Sº) em uma reação. De acordo com a equação abaixo: ∆Gº=∆Hº - T∆Sº onde: ∆Hº= é uma função de estado chamada de variação de entalpia que informa a variação de energia em pressão constante. T= a temperatura é uma grandeza física intensiva que é influenciada ou sofre influência das variações energéticas durante amovimentação das partículas. ∆Sº= a variação de entropia é uma função de estado que informa a variação de energia em função do estado de liberdade das partículas. * * Energia Livre de Gibbs Variação da energia livre de Gibbs: ∆G = ∆H - T∆S O sinal de ∆G nos indica se a reação é espontânea ou não: ΔG < 0, a reação é espontânea no sentido direto; ΔG = 0, a reação está em equilíbrio; ΔG > 0, a reação no sentido direto não é espontânea; deve-se fornecer trabalho a partir da vizinhança para fazer com que ela ocorra. Entretanto, a reação inversa será espontânea; A variação de energia livre de Gibbs em um processo a T e P constantes fornece um critério para que se possa dizer se o processo ocorre naturalmente (isto é, se o processo é espontâneo- também dito irreversível), se dá em condições de equilíbrio ou se o processo não ocorre. * * Como a energia livre de Gibbs é a energia que sobra após uma reação química espontânea, logo, ela é liberada. Assim sendo, uma reação só é espontânea se o resultado do ΔG for menor que 0; ΔG < 0, a reação é espontânea no sentido direto; Por quê ? * * Primeira lei da Termodinâmica: ENTALPIA Os processos exotérmicos tendem a ser espontâneos. A primeira lei garante a espontaneidade de uma reação? A reação depende da desordem da matéria durante o processo Temos processos endotérmicos espontâneos ? * * A segunda lei da termodinâmica pode ser enunciada a partir de observações experimentais: É impossível para qualquer sistema sofrer um processo no qual ele absorva calor a uma dada temperatura e converta todo o calor absorvido em trabalho, retornando a um estado idêntico ao inicial. É impossível que o calor passe espontaneamente de um corpo mais frio para um corpo mais quente. Segunda lei da termodinâmica: ENTROPIA A segunda lei da termodinâmica pode ser formulada em termos quantitativos usando o conceito de entropia, que fornece uma estimativa da desordem do sistema. * * Nos processos espontâneos, irreversíveis, que ocorrem no interior do sistema, dSi > 0. Quando os processos podem ocorrer tanto em um sentido quanto no outro, os processos reversíveis, dSi = 0 (transformações de equilíbrio). ΔSUNIV > 0 ΔSUNIV = ΔS sistema + ΔS vizinhança > 0 Cálculos extensos para determinar a espontaneidade das reações * * Relação de energia livre de Gibbs com a entropia ΔSUNIV = ΔS sistema + ΔS viz Relação entre ΔS e ΔH Unidade de ΔS = J/mol.K Unidade de ΔH= J/mol ΔS viz=- ΔH T ΔSUNIV = ΔS sistema + ΔS viz ΔSUNIV = ΔS sistema - ΔH T (X –T) (X –T) - TΔSUNIV = ΔH - TΔSsistema ∆G = ∆H - T∆S A variação da energia livre de Gibbs é uma medida de variação da ΔS do universo * * Valores Tabelados * * Variações da energia livre padrão Energia livres padrão de formação: ∆G0 = Σn∆G0f (produtos) - Σm∆G0f (reagentes) ∆G0f energia livre padrão ∆G0 < 0 espontâneo ∆G0 > 0 não-espontâneo ∆G0 = 0 em equilíbrio ENERGIA LIVRE DE GIBBS TABELA 03: ESTADO PADRÃO * * * * Como ΔH = Hfinal – Hinicial, a variação de entalpia de uma reação química é dada pela entalpia dos produtos menos a entalpia dos reagentes: ΔH = H(PRODUTOS) – H(REAGENTES) Considerando a reação: 4NH3(g) + 5O2(g) →4NO(g) + 6H2O(l) Calcule a variação de entalpia e classifique o processo. Dados: entalpia padrão em J/mol NH3(g) H°= - 46,1 NO(g) H°= +90,5 O2(g) H°= 0 H2O(l) H°= -286 Exemplo-01 * * Qual a energia disponível para sustentar a atividade muscular e nervosa na combustão de 1 mol de moléculas de glicose nas condições normais , a 37ºC (temperatura do sangue)? A entalpia padrão da reação é 182,4 j/mol.K e entalpia padrão da reação é -2808k.j/mol Exemplo- 02 * * Exemplo -03 * * Exemplo- 04 * * ENERGIA LIVRE DE GIBBS FIGURA 12: ENERGIA LIVRE DE GIBBS NA FORMAÇÃO DA AMONIA. * * Variações da energia livre padrão Energia livres padrão de formação: ∆G0 = Σn∆G0f (produtos) - Σm∆G0f (reagentes) ∆G0f energia livre padrão ∆G0 < 0 espontâneo ∆G0 > 0 não-espontâneo ∆G0 = 0 em equilíbrio ENERGIA LIVRE DE GIBBS TABELA 03: ESTADO PADRÃO * * Considere a formação de amônia a partir de nitrogênio e hidrogênio: Em que Q é um quociente da reação, para um sistema que não está em equilíbrio. Q < Keq, ocorre no início, enquanto a amônia esta sendo produzida espontaneamente, no sentido direto. Q > Keq, ocorre após um certo tempo, quando a amônia produz N2 e H2 espontaneamente, no sentido inverso. Q = Keq, ocorre no equilíbrio, quando a quantidade de N2 e H2 produzida é igual à quantidade produzida de amônia ENERGIA LIVRE DE GIBBS * * ENERGIA LIVRE E CONSTANTE DE EQUILÍBRIO Equação utilizada somente quando o sistema encontra-se em seu estado padrão: ∆G = ∆H - T∆S Equação utilizada para sistemas que não se encontram em seu estado-padrão: ΔG = ΔG° + RTlnQ Q = Quociente de reação correspondente à mistura em questão. R= Constante ideal do gás T=Temperatura absoluta * * ENERGIA LIVRE E CONSTANTE DE EQUILÍBRIO Sob condições padrão as concentrações de todos os reagentes e produtos são iguais a 1, então, Q = 1 e lnQ = 0 ΔG = ΔG° + RTlnQ Assim, ΔG = ΔG° A expressão para Q é idêntica à expressão da constante de equilíbrio. Quando temos um sistema em equilíbrio: Q = Keq e ΔG = 0, assim obtemos uma nova equação: * * ENERGIA LIVRE E CONSTANTE DE EQUILÍBRIO A equação também nos permite calcular o valor da Keq, se conhecermos o valor de ∆G0. * * REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS T. L. Brown, H. E. LeMay Jr., B. E. Bursten e J. R. Burdge. Química: A Ciência Central, 9ª. ed.. São Paulo: Pearson, 2005. Atkins P.W.: Físico-Química,Vol.1, 6ªedição. Rio de Janeiro: LTC, 1999. Nertz P.A. e Ortega G. G.: Fundamentos de Físico-Química- Uma abordagem conceitual para as ciências farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2005. *
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