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DESIGN EFÊMERO

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RESUMO DESIGN EFÊMERO 

Pluralidade Efêmera: 
Observe que o efêmero nos espaços é relacionado a elementos como: design gráfico, design de produtos, 
arquitetura e urbanismo, comunicação visual, arte, moda, eventos, intervenção urbana, promoções sociais, 
publicidade, corporativismo entre outros. 
Grandes redes de lojas usam o efêmero com a finalidade de fortalecer a marca e gerar interações com os públicos. 
Para consumir o objeto novo apresentado, seja ele uma tendência de moda ou de comportamento, é necessário que 
o indivíduo localize o novo. 
Concluímos que a pluralidade efêmera pode interagir em espaços estabelecidos, modificando seu uso e transferindo 
um caráter visual momentâneo, ou pode criar novos espaços, independentes do local que estará inserida. 

A Relação do Homem com o Design Efêmero: 
Quando você vê uma paisagem temporária, ou quando assiste uma performance que comove, ou quando olha a arte 
de um grafite, de certa forma sente um tipo de emoção ou estranhamento, porém, em primeiro momento, temos o 
automático de analisar os aspectos técnicos e visuais. Talvez não paramos para refletir as sensações, só mais tarde as 
experienciando. 
Muitas vezes a efemeridade gera desestabilizações, incômodos, questionamentos, provocações, mas também leva à 
reflexão do espaço e da relação do homem com ele. 
Para alguns a rua é só um espaço de passagem, de uso temporário, já para outros, ela pode significar mais que um 
caminhamento itinerário, podendo ser espaços de convívio e descanso. Porém para que isso aconteça deve-se 
receber estruturas, equipamentos, segurança, criando qualidade ambiental. Como é o caso dos Parklets que são 
áreas contíguas às calçadas, onde são construídas estruturas a fim de criar espaços de lazer e convívio, onde 
anteriormente havia vagas de estacionamento de carros. Neste caso, as estruturas efêmeras vão trazer conforto, 
tranquilidade, segurança e proporcionar ao homem viver momentos mais prazerosos no seu cotidiano. 

Sustentabilidade 
O conceito de sustentabilidade, que é preservar os recursos naturais e o meio ambiente; atendendo às necessidades 
do presente, sem comprometer as possibilidades das gerações futuras a atenderem às suas próprias necessidades. 
Ou seja, relacionar a sociedade com a natureza, mantendo o cuidado com o meio em que vivemos, sem prejudicar o 
planeta, sustentando o equilíbrio social, econômico e ecológico. É importante esse pensamento para a sobrevivência 
humana de maneira ampla e globalizada. 
Como profissional de design, você deve considerar este termo com o ciclo de vida do objeto, o ACV (Avaliação do 
Ciclo de Vida). O ACV mede o impacto causado durante pré-produção, distribuição, uso e descarte do produto, 
levando em consideração critérios ligados à preservação dos recursos naturais, à qualidade do meio ambiente e à 
saúde humana. 
Buscamos, por meio da arte, acompanhar os avanços científicos e tecnológicos. Materiais como a fotografia, vídeo, 
captação de áudio, possibilidade de edição computadorizada e aprimoramento da criação por meio de softwares 
possibilitaram que a arte ganhe outros formatos. Para Coucho a tecnologia afetará todo tipo de arte, seja ela 
numérica ou não, contemporânea ou de períodos históricos, como o registro das artes efêmeras pelas tecnologias, 
que efetua sua passagem de um mundo para o mundo das mídias. O que podemos concluir é que hoje a arte pode 
ser consumida por intermédio de meios digitais, você abre seu celular, seu computador e pode pesquisar e ver 
exposições e intervenções que foram feitas no mundo todo, tornando-as globalizadas. Portanto, a efemeridade das 
ruas torna-se, agora, tipos de exposição nos meios digitais. 
 Também com a ideia de reciclagem e reuso, temos a arquitetura efêmera, que, em alguns casos, como a arquitetura 
emergencial, utilizam materiais de usos distintos, sendo container, alumínio, plástico, tubos de papel, bambu, 
tecidos, lonas, madeira de reflorestamento, páletes, vinil reciclado, pvc e outros. Para a concepção do projeto de 
arquitetura efêmera deve-se considerar a sustentabilidade na criação, no projeto, nas escolhas dos materiais, na 
construção e no destino dos objetos; diminuindo os impactos negativos sobre o meio ambiente em relação ao 
consumo de água, energia e produção de resíduos. 
Nós profissionais designers temos a responsabilidade de atribuir em nosso trabalho este pensamento de 
preservação e cuidado. Buscar alternativas que realmente façam diferença. Com isso os estímulos de 
proteção irão se expandir e, consequentemente, a promoção da educação ambiental também. O maior 
desafio é aliar a sustentabilidade com o social, o econômico e o ecológico, mas, como vimos nos exemplos 
anteriores, é possível alcançar. 
Acessibilidade Atribuída no Design Efêmero Acessibilidade segundo Carvalho é a possibilidade e condição de 
alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaços, 
mobiliários, equipamentos urbanos e elementos. 
Todos devem ter acesso à arte, à cultura, à educação e ao lazer, tendo como possibilidade participar, interagir, 
entender, produzir e formar opinião. Os espaços que respeitam estas diversidades, proporcionando acolhimento, 
oferecendo informação e acessibilidade, tornam-se mais atrativos para todos os seus frequentadores. Levando em 
consideração esses aspectos, apresentarei exemplos de atribuições acessíveis em espaços efêmeros e ações que 
ajudam na inclusão social. 
É muito importante nós, como cidadãos, vivenciarmos e termos informações sobre as limitações já citadas, para 
entender a dificuldade de cada um. Principalmente como profissionais de design, temos um papel importante na 
sociedade, de criar elementos e situações que possibilitem a inclusão e acesso a todos. Digo, não somente 
relacionados a ter socialização e adaptação física, mas também acesso à cultura, à arte e à educação; atribuindo um 
papel no mundo que rompemos barreiras e unimos forças para a inclusão de todos. 

Tecnologia na Produção e Divulgação de Design Efêmero. 
Sua criação pode ser facilitada por meio do avanço das tecnologias, sendo com maior rapidez e agilidade, 
combinando, assim, com a efemeridade. Até mesmo o seu produto final pode ser tecnológico, como é o caso das 
instalações usando o “vídeo mapping”, que é uma técnica de projeção empregada para transformar qualquer 
superfície, mesmo a mais irregular, numa tela de vídeo dinâmica, tais como fachadas de edifícios sem qualquer 
distorção. Esta forma de projetar permite criar maravilhosas ilusões de ótica e noções de movimento em objetos 
estáticos. É como um jogo de luzes que destaca qualquer forma, linha ou espaço, alterando a percepção do 
espectador, reconstruindo a realidade por adição de espaço virtual. 
A tecnologia no design efêmero está relacionada com a criação e produção de produtos com maior agilidade, porém, 
agora, quero exemplificar que ela pode ser parte do resultado final, como é o caso na arte; exposições e 
intervenções urbanas que trabalham com a tecnologia em sua obra ou em sua divulgação. 
Buscamos, por meio da arte, acompanhar os avanços científicos e tecnológicos. Materiais como a 
fotografia, vídeo, captação de áudio, possibilidade de edição computadorizada e aprimoramento da 
criação por meio de softwares possibilitaram que a arte ganhe outros formatos. Para Coucho a tecnologia 
afetará todo tipo de arte, seja ela numérica ou não, contemporânea ou de períodos históricos, como o 
registro das artes efêmeras pelas tecnologias, que efetua sua passagem de um mundo para o mundo das 
mídias. O que podemos concluir é que hoje a arte pode ser consumida por intermédio de meios digitais, 
você abre seu celular, seu computador e pode pesquisar e ver exposições e intervenções que foram feitas 
no mundo todo, tornando-as globalizadas. Portanto, a efemeridade das ruas torna-se, agora, tipos de 
exposição nos meios digitais.Cenário e Arte 
A arte contemporânea entra em discussão sobre o papel e sua localidade, ocasionando a saída dos espaços 
idealizados e das instituições, situando-se nos espaços públicos e convertendo-se em estratégias de aproximação e 
de realidade com o público. Deste modo, a arte conquista autonomia como obra e artista, tendo a possibilidade de 
se expressar no meio urbano, como estudamos no título anterior. 
A arte urbana não é um produto e sim algo já inserido, fazendo parte da estrutura da cidade. A obra de arte pública 
e o espaço urbano contemporâneo não diferenciam o público do privado, individual e coletivo, interno e externo, e 
sim revela a arte sendo o lugar sua própria reflexão. São vias de acesso ao modo de reapropriação temporária ou 
permanentemente. 
Outra maneira de manifestação artística que vamos analisar é a Arte Cênica, que é feita em um palco ou com a 
reunião de um público. Os cenários podem ser espaços de caráter público e coletivo como as praças e ruas, ou em 
espaços singulares como teatros, museus, salas de concerto e outros. 
O espaço é importante, pois determina a cenografia não reduzindo a relevância do projeto e sua composição. Insere 
o espaço como premissa inicial para a elaboração de uma proposta cenográfica. Para Almeida, “espaço/ momento 
faz nossa proposta parecer efêmera, pois, quando se modela um espaço, modela-se para uso e desfrute de pessoas, 
e estas são criaturas extremamente dinâmicas; consequentemente, suas necessidades também o são”. Portanto, 
podemos observar que a cenografia sobre o design de interiores cria uma estética que traduz o espaço para as várias 
experiências e relação entre os sentidos, por meio da liberdade e diversidade nas criações e composições. 



Correlato da Feira Livre em Maringá 
 
A feira livre, historicamente, tem raiz ibérica e moura, posteriormente advinda de práticas africanas, estando 
presente na maioria das cidades brasileiras, (MASCARENHAS, 2008). Elas se apresentam em forma de mercado 
varejista ao ar livre - com periodicidade semanal, organizadas e instituídas por políticas públicas municipais e por 
meio dos produtores rurais - onde são comercializados produtos de gêneros alimentícios e produtos locais. 
Ao caminhar pela feira, observe a maneira de expor os produtos, de organizar as bancas, de chamar a atenção de 
quem está passando por ali. Tudo foi pensado para vender melhor. Sem perceber, vemos que o design está 
presente, desde a altura das bancas expositoras, até a organização de cores dos produtos; na linguagem dos cartazes 
promocionais até a praticidade das placas indicando os itens a venda. De forma simples observamos que, muitas 
vezes, o design efêmero não é algo apenas planejado, mas ele pode assumir caráter espontâneo, para Rocha (2011, 
on-line)6 no design o improviso é um processo espontâneo de configuração. Trata-se, muitas vezes, de soluções 
temporárias, com materiais disponíveis, sem um planejamento concreto, sendo, inclusive, visto como um anti-
design. 
Não falamos somente do design efêmero nos espaços livres, mas sim daqueles apropriados ou apropriáveis pelas 
pessoas. Espaços que manifestem o sentido público, sendo acessíveis, democráticos e que se constituam enquanto 
um lugar da cidade, com valores culturais representativos para aqueles que os usam. Como um exemplo próximo, 
temos feira da Av. 
 Mauá que está situada em um dos bairros mais antigos da cidade de Maringá, a Vila Operária, ou melhor, Zona 03. 
Os primeiros imigrantes deste bairro foram os nordestinos e portugueses e hoje o bairro abriga pessoas de todas as 
classes sociais. 
A Av. Mauá possui dois quilômetros de extensão e a feira ocupa aproximadamente 600 metros. Acontece aos 
domingos de manhã, seus frequentadores são de todas as faixas etárias e culturas. Lá, você tem a possibilidade de 
tomar um café e ouvir uma boa música. Interagindo animadamente com as pessoas, aguçando os sentidos por meio 
dos aspectos visuais, formas, cores, cheiros. Possibilitando uma percepção emocional relacionada ao ambiente no 
cotidiano urbano público. Aqui o design efêmero é agente transformador nos espaços, ganhando significados, que 
juntos promovem a convivência e sociabilidade. 
 
Arquitetura Efêmera 
Hoje, as necessidades de arquiteturas que se desmontam vão além de abrigar o homem, criando, assim, para o 
profissional, um amplo campo de trabalho, exigindo interação com outros profissionais, investigadores e até mesmo 
conhecimento de novas tecnologias. 
Na arquitetura do espetáculo temos um forte exemplo com a música. Os shows saíram das salas de concerto 
tomando as praças, as ruas, os estádios e os parques. Ao assimilar a escala da cidade e do território, os espetáculos 
tiveram a preocupação em demarcar espaços e criar identidade pessoal, usando estruturas temporárias variadas. 
Fora os conceitos físicos, outro fator importante é como organizam suas moradias, criando espécies de pequenos 
vilarejos que devem conversar com o território local. Para Kuhlhoff (2012), a manutenção de um objeto 
arquitetônico nômade como o circo só é possível devido a um rígido sistema baseado nas relações familiares e desta 
forma existe um padrão que se repete e é aprimorado ao longo das gerações circenses. 
Ocorridos espontaneamente, os fenômenos naturais transformam o cotidiano de muitas pessoas. O termo 
“fenômeno natural” refere-se a qualquer manifestação proveniente da natureza que se relaciona com a dinâmica da 
Terra: tempestades, tornados, enchentes, secas ou ainda, terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, etc. Além 
desses fenômenos, populações que convivem com conflitos constantes ou que sobreviveram a guerras necessitam 
de apoio emergencial. 
Para escolher a solução de abrigos temporários é importante fazer a análise do local referente ao clima e ao modo 
de morar das pessoas. Vale lembrar 
que em locais quentes é indicado estruturas que ofereçam sombreamento e que possibilitem circulação de ar, 
prevenindo doenças; já no frio a retenção do calor é o principal elemento a ser observado. Outro fator é que, por 
muitas vezes, as estruturas temporárias acabam permanecendo por tempo maior do que o planejado, arriscando a 
gerar assentamentos urbanos irregulares. Percebemos que a alternativa adequada de abrigos temporários permeia 
o estudo do custo e facilidade de transporte, da agilidade na construção, da aceitabilidade cultural, da adequação ao 
clima, da observação do local a ser implantado e os efeitos futuros da permanência estendida ou a sua 
transformação em outras estruturas. 
 
 
 
 
  Vitrinismo 
No período pós-guerra, surge uma nova forma de consumir, embasada no aumento das vendas dos produtos, no 
qual o consumidor conquista autonomia para comprar. Criando atendimento em autosserviço, padronização dos 
produtos e, consequentemente, gerando a crescente importância das marcas. Na década de 1980 a individualidade 
de consumir cria força e uma nova abordagem começa a surgir. Com isso as lojas passam a compor por âmbitos 
estéticos e convidativos, aliado às ofertas e prestações de serviços. 
A vitrine é um artifício de merchandising para promover vendas, gerar impactos e diferenciar produtos. É por meio 
delas que o indivíduo tem o primeiro contato visual com a loja. Deste modo, ela é importante para atrair 
consumidores e criar relações diretas com a marca, por conseguinte a loja. 
Falando em renovação projetual, é importante analisarmos, de maneira geral, como são realizadas a composição das 
vitrines, e pontuar as variadas formas. Uma vitrine eficiente deve transmitir o conceito da marca por meio de uma 
primeira boa impressão, estabelecendo o perfil do consumidor para atender às suas necessidades e atingir seu 
público- alvoe também acompanhar as datas comemorativas e eventos, é um meio de aproximar o consumidor e 
dizer que a marca se importa com seus interesses. Os elementos decorativos devem ser coerentes com os produtos 
e coleções expostas e, além da disposição, é importante se ter a preocupação com as cores e iluminação para 
direcionar o olhar do consumidor e transmitir conceitos. 
A vitrine é estruturada por piso, laterais, fundo, teto e o vidro da fachada, por meio da estrutura que se permite 
elaborar o projeto e estabelecer o ponto focal e o caminho visual, duas técnicas importantes que devemos nos 
preocupar. O ponto focal é a técnica para atrair o olhar do cliente aos produtos, é necessário que os produtos 
estejam na altura da visão do consumidor. Outra técnica é o caminho visual, que é o percurso que o cliente faz para 
olhar a vitrine, usualmente o olhar é da esquerda para a direita e de cima para baixo. 
As vitrines, como podemos observar, têm muito mais especificidades que podemos imaginar. Diante disso é 
importante dizer que ela faz parte de um ambiente estimulante, aguçando os interesses dos consumidores, sendo 
suporte para os produtos. Sua composição é efeito realizado, para que o conjunto projetual mais os produtos atuem 
no imaginário do indivíduo, o tornando satisfeito. 
 
 
 
 
 
Urbanização Efêmera 
 
Os Nômades encontram-se espalhados por todos os continentes, desde os nômades culturais como os ciganos e 
tribos indígenas, e os de caráter de trabalho, como a população circense. Sendo características dos primeiros 
homens terrenos, foi reduzida quando o homem passou a usar agricultura como ferramenta de trabalho e consumo 
do próprio alimento. Sabemos que esses grupos fazem da ocupação territorial um permanente movimento. 
Segundo Bogéa, constituem cidades ocasionais em expedições, as viagens dentro das cidades, nos circos, nas feiras e 
mesmo no crescente comércio informal. Os eventos contemporâneos contam, tanto nos vilarejos quanto nas 
metrópoles, com um significativo aparato pelo movimento. 
Primeiramente, é válido dizer que a urbanização efêmera pode acontecer devido a três fatores, as de características 
culturais, religiosas e de trabalho, que passam de gerações e grupos. 
Vemos que estes assentamentos efêmeros representam e adaptam conforme as necessidades das pessoas. Um 
exemplo de assentamento temporário que podemos citar é “Kumbh Mela”, que é uma celebração religiosa hindu, 
que acontece a cada doze anos, na confluência dos rios Ganges e Yamuna, na cidade de Allahabad, na Índia. Este 
assentamento temporário abriga cerca de cinco milhões de pessoas, realizando sua peregrinação até os lugares 
considerados santos, durante cerca de cinquenta e cinco dias. 
A estrutura da cidade efêmera “Kumbh Mela” é elaborada de maneira organizada, desenvolvendo suas próprias 
ruas, pontes, tendas, residências, lugares para reuniões espirituais e múltiplas tendas que funcionam como suporte 
social, que se distribuem desde hospitais, teatros e clínicas de vacinação etc. É uma festa religiosa que se torna a 
maior cidade efêmera do mundo, sendo construída depois que o nível do rio Ganges baixa. Os materiais das 
estruturas efêmeras são de plásticos, chapas de madeiras, chapas metálicas, tecidos de algodão e outros materiais, 
abastecidos por eletricidade. É importante retratar que, após a desmontagem da cidade, eles reutilizam os materiais, 
para as futuras edições dos alojamentos e edificações próximas. 
Ainda que a palavra infraestrutura seja usada para edificações rígidas, é necessário dizer que a cidade efêmera de 
Kumbh Mela é realizada por estratégias inteligentes de infraestruturas flexíveis. Exemplo de urbanização efêmera 
que exibe memória e potencialidades alternativas para estruturas permanentes, sendo, talvez, até mais resistentes 
que cidades edificáveis. 
Boa sorte colegas 
NERY EDSON

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