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Distúrbios do Crescimento 1-2

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Distúrbios do Crescimento: 
Parte I 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA 
Processos Patológicos Gerais 
Profa. Dra. Déborah Pitta Paraíso Iglesias 
Introdução 
• Rudolf Virchow (séc XIX) 
 
• Alterações genéticas, bioquímicas e estruturais 
nas células e tecidos geram anormalidades 
funcionais percebidas pelas manifestações 
clínicas (sinais e sintomas) da doença, bem 
como a sua progressão (curso clínico e 
consequência). 
 
Introdução 
CÉLULA NORMAL 
(homeostasia) 
LESÃO REVERSÍVEL 
ADAPTAÇÃO LESÃO CELULAR 
LESÃO IRREVERSÍVEL 
NECROSE APOPTOSE 
Leve, transitória 
Intensa, progressiva 
Incapacidade de 
se adaptar 
Estresse Estímulo nocivo 
Mecanismos de adaptação celular 
• Adaptações metabólicas fisiológicas 
– Nível bioquímico 
• Adaptações fisiológicas estruturais 
– Atividade celular aumentada 
– Atividade celular diminuída 
– Alteração da morfologia celular 
Introdução - Adaptação Celular 
• Resposta estrutural e funcional reversível a 
estresses fisiológicos mais excessivos e 
estímulos patológicos. 
• Novos estados são alcançados (homeostasia), 
a célula sobrevive e continua suas funções. 
Adaptação celular x Distúrbios do 
crescimento 
 
As células podem se adaptar a certos estímulos 
patológicos alterando o seu padrão de 
crescimento, numa adaptação que reflete 
alterações no tamanho, número ou 
diferenciação das células no tecido afetado. 
Introdução 
 
 
• Tecidos lábeis 
• Tecidos estáveis 
• Tecidos perenes 
Introdução 
Distúrbios do crescimento 
• Classificação / Nomenclatura 
– Alterações do volume celular 
• Hipertrofia 
• Hipotrofia 
– Alterações da taxa de divisão celular 
• Hiperplasia 
• Hipoplasia 
• Aplasia 
– Alterações da diferenciação celular 
• Metaplasia 
– Alteração da proliferação e da diferenciação celulares 
• Displasia 
• Neoplasia 
Distúrbios do crescimento 
• Classificação / Nomenclatura 
– Outros Distúrbios 
• Agenesia 
• Distrofia 
• Ectopia ou heterotopia 
• Hamartias 
• Coristias 
HIPOTROFIA 
• Redução quantitativa dos componentes 
estruturais e das funções celulares. 
Alterações do volume celular 
Volume das 
células e dos 
órgãos 
atingidos 
HIPOTROFIA 
 
 
• Fisiológica 
 
• Patológica 
Alterações do volume celular 
Senil 
Hipotrofia Senil 
• REDUÇÃO VOLUMÉTRICA ORGÂNICA 
(CÉREBRO, OSSOS, MUCOSAS) 
HIPOTROFIA PATOLÓGICA 
• São causas: 
– Nutrição inadequada (Inanição) 
– Redução da carga de trabalho (Desuso) 
– Compressão 
– Diminuição do suprimento sanguíneo 
– Substâncias tóxicas 
– Perda da estimulação endócrina (Hormônios) 
– Perda da Inervação 
– Inflamações crônicas 
Alterações do volume celular 
HIPOTROFIA PATOLÓGICA 
• Diminuição do tamanho da célula e das 
organelas com redução da necessidade 
metabólica 
• A diminuição do volume resulta da redução da 
síntese proteica e do aumento da degradação 
das proteínas celulares nos proteassomos pela 
degradação após ligação da ubiquitina. 
Alterações do volume celular 
Hipotrofia por nutrição inadequada 
• Primeiro o tecido gorduroso, músculos, tecido 
linfóide, pele, glândulas, ossos, pulmões, 
coração e cérebro. 
 
• Causas: 
– Inadequada disponibilidade de comida 
– Condições fisiopatológicas que reduzem o apetite 
(distúrbios psicogênicos, anormalidades 
hipotalâmicas) 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia por nutrição inadequada 
• Inanição, Anorexia e Caquexia 
 
• Inanição 
– Perda extrema de peso. 
• Anorexia 
– Redução da ingestão alimentar provocada por apetite 
diminuído (anorexia nervosa) 
• Caquexia 
– Distúrbio metabólico de aumento do gasto energético. 
Emagrecimento agudo comum em doenças graves e 
câncer. 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia por inanição 
 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia por inanição - Anorexia 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia por inanição 
• Anorexia nervosa 
– Perda de peso acentuada e autoimposta 
– Distorção da imagem corporal e alterações no 
ciclo menstrual 
– 10% de mortalidade nos primeiros 10 anos após 
diagnóstico 
 
– Hipopotassemia – arritmias cardíacas 
– Podem evoluir para Bulimia nervosa 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia muscular por desuso 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia por compressão 
• Compressão mecânica e vascular sobre um 
tecido/órgão. 
– Atrofia cerebral (hidrocefalia) 
– Cálculos na vesícula (atrofia da parede) 
– Fecaloma no cólon (dilata e atrofia a parede) 
– Hidronefrose por cálculo ou estenose do ureter 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia por perda da estimulação 
endócrina 
 
• Central (hipofisária) – por destruição parcial da 
hipófise – atrofia dos órgãos alvo (tireóide, 
adrenais, ovários). 
 
• Ovariana – atrofia de mamas, útero, genitália 
externa. 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia por desnervação 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia por desnervação 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
Hipotrofia por desnervação 
Alterações do volume celular – Hipotrofia Patológica 
HIPERTROFIA 
Alterações do volume celular 
• Aumento dos constituintes estruturais e das 
funções celulares. 
Volume das 
células e dos 
órgãos 
atingidos 
HIPERTROFIA 
Alterações do volume celular 
• Mecanismo de adaptação frente a maior 
exigência de trabalho. 
 
• Fisiológica 
• Patológica 
São causas: 
Aumento da demanda funcional 
Estimulação endócrina 
Fatores de crescimento 
HIPERTROFIA 
Alterações do volume celular 
• Exigências 
– Fornecimento de O2 e nutrientes para suprir 
aumento de exigência das células; 
– Organelas e sistemas enzimáticos celulares 
íntegros; 
– Preservação da inervação em órgão cuja atividade 
metabólica dependa de estimulação nervosa. 
Hipertrofia Fisiológica 
Alterações do volume celular – Hipertrofia Fisiológica 
• Ocorre em determinadas fases da vida como 
eventos programados. 
 
– Útero na gravidez 
Hipertrofia Patológica 
Alterações do volume celular – Hipertrofia Patológica 
• Consequência de estímulos variados 
– Hipertrofia do miocárdio 
– Hipertrofia do músculo esquelético 
– Hipertrofia da musculatura lisa de órgãos ocos 
quando há obstáculos 
– Hipertrofia dos neurônios 
– Hipertrofia de hepatócitos (resposta aos 
barbitúricos) 
Hipertrofia Patológica 
Alterações do volume celular – Hipertrofia Patológica 
• Aspectos macroscópicos 
– Tamanho e peso do órgão tornam-se maiores 
– Arquitetura preservada 
 
• Evolução 
– Reversível 
– Morte celular 
Hipertrofia do músculo esquelético 
• Fibras x força 
Alterações do volume celular – Hipertrofia Patológica 
Hipertrofia do músculo cardíaco 
Alterações do volume celular – Hipertrofia Patológica 
Hipertrofia do músculo cardíaco 
Alterações do volume celular – Hipertrofia Patológica 
Hipertrofia do músculo cardíaco 
D. Chagas 
Alterações do volume celular – Hipertrofia Patológica 
Mecanismo da Hipertrofia 
• Aumento da produção de proteínas celulares 
induzida por: 
– Sensores mecânicos (pelo aumento da carga de 
trabalho) 
– Fatores de crescimento (TGF-β, IGF-1 e FGF) 
– Agentes vasoativos (agonistasalfa-adrenérgicos, 
endotelina-1 e angiotensina II) 
 
Alterações do volume celular 
Mecanismo da Hipertrofia 
Via Fosfoinositídio 3-cinase/Akt 
Via de sinalização em cascata da 
proteína G 
Mudança de proteínas contráteis para 
forma fetal/neonatal 
Alterações do volume celular – Hipertrofia Patológica 
Mecanismo da Hipertrofia Hepática 
• Hipertrofia do REL o que aumenta a síntese de 
enzimas disponíveis para desintoxicar as 
drogas (Barbitúricos) 
Alterações do volume celular – Hipertrofia Patológica 
HIPOPLASIA 
• Diminuição da população celular de um tecido, 
órgão ou parte do corpo. 
• Menor e menos pesada mas com manutenção 
da anatomia 
 
Alterações da taxa de divisão celular 
HIPOPLASIA 
Alterações da taxa de divisão celular 
 
• Fisiológica 
 
• Patológica 
 
Hipoplasia Fisiológica 
• Involução do timo a partir da puberdade e de 
gônadas no climatério 
• Hipoplasia por envelhecimento 
Alterações da taxa de divisão celular – Hipoplasia Fisiológica 
Hipoplasia Patológica 
• São causas: 
– Nutrição inadequada (Inanição) 
– Redução da carga de trabalho (Desuso) 
– Compressão 
– Diminuição do suprimento sanguíneo 
– Substâncias tóxicas 
– Perda da estimulação endócrina (Hormônios) 
– Perda da Inervação 
– Inflamações crônicas 
Alterações da taxa de divisão celular – Hipoplasia Patológica 
Hipoplasia Patológica 
• Medula óssea provocada por agentes 
infecciosos ou tóxicos (anemias aplásicas) 
Alterações da taxa de divisão celular – Hipoplasia Patológica 
Hipoplasia Patológica 
• Atrofia da tireóide devida a um cisto de adenohipófise, 
que causou compressão da hipófise (não visível na peça) 
e levou à redução da secreção de TSH (exemplo 
de atrofia de causa endócrina) 
Alterações da taxa de divisão celular – Hipoplasia Patológica 
HIPERPLASIA 
• Aumento do número de células em um tecido 
decorrente de divisão celular aumentada 
 
• Fisiológica 
• Patológica 
Hiperplasia Fisiológica 
• Hormonal 
• Compensatória 
Hiperplasia Fisiológica 
• Hormonal 
• Compensatória 
Hiperplasia Patológica 
• Causas: 
– Excesso de hormônios ou fatores de crescimento 
– Infecções virais 
AGENESIA 
• Anomalia congênita na qual um órgão ou parte 
dele não se forma 
Outros distúrbios do crescimento 
Agenesia Renal 
• Etiologia Multifatorial 
 
– Unilateral (1:1.000 nascimentos) 
• Não sintomatologia relacionada em geral 
 
– Bilateral (1:3.000 nascimentos) 
• Incompatível com a vida pós-natal 
AGENESIA 
• Anoftalmia 
– Anomalia rara. As pálpebras formam mas o globo 
ocular não se desenvolve. 
– Defeitos na órbita 
 
AGENESIA 
Outros distúrbios do crescimento 
DISTROFIA 
• Várias doenças degenerativas sistêmicas, 
genéticas ou não. 
 
Outros distúrbios do crescimento 
Distrofias musculares 
• Grupo heterogêneo de desordens hereditárias 
do tecido muscular que leva à fraqueza 
muscular progressiva e à destruição muscular. 
– Variação do tamanho das fibras 
– Aumento do número de núcleos 
– Proliferação endomísio 
 
• Tecido muscular substituído por gordura e 
tecido conjuntivo. 
Outros distúrbios do crescimento 
HAMARTIA / HAMARTOMA 
 
• Crescimentos focais excessivos de 
determinado tecido ou órgão. 
 
• Quando formam tumores: hamartomas. 
Outros distúrbios do crescimento 
Hamartomas 
• Massas desorganizadas, de aspecto benigno, 
compostas por células indígenas de um sítio 
em particular. 
Hamartomas 
• No hamartoma pulmonar já foram verificadas 
alterações cromossômicas que sugerem 
expansão clonal 
ECTOPIA / HETEROTOPIA / 
CORISTIA 
• Presença de um tecido normal em localização 
anormal. 
– Ex: Perênquima pancreático em parede do 
estômago. 
Distúrbios do Crescimento: 
Parte II 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA 
Processos Patológicos Gerais 
Profa. Dra. Déborah Pitta Paraíso Iglesias 
Distúrbios do Crescimento 
– Alterações da diferenciação celular 
• Metaplasia 
– Alteração da proliferação e da diferenciação 
celulares 
• Displasia 
• Neoplasia 
• Processo de especialização das células as quais 
passam a exercer, com grande eficiência, 
funções específicas. 
 
• Determinantes citoplasmáticos 
Diferenciação 
Expressões x Repressões gênicas 
Diferenciação 
• Células Totipotentes 
• Células Pluripotentes 
• Células Multipotentes 
Diferenciação 
Morfologia 
Expressão gênica seletiva 
• Variações no conteúdo protéico ou na 
expressão gênica de uma célula (fatores 
intrínsecos) afetam o sinal que ela emite, 
modificando a composição do microambiente 
onde ela está inserida (fatores extrínsecos) 
Controle da diferenciação celular 
Controle da Diferenciação Celular 
Interferem na diferenciação: 
 
– Agentes Físicos (raios X, radioatividade, 
temperatura,...) 
 
– Substâncias Químicas (drogas, substâncias 
poluentes, medicamentos,...) 
 
– Agentes Biológicos (infecção viral) 
 
 
Diferenciação x Respostas aos Sinais 
Externos 
• Regula a disponibilidade do DNA para gerar 
mRNA 
– Fatores de transcrição 
– Fatores inibidores 
– Modificações ultra-estruturais da cromatina 
(inativação do X) 
• Impressão gênica 
– Metilação de nucleotídeos 
 
Controle transcricional x Pós-
transcricional 
• Interferência do processamento do mRNA 
• Transporte de mRNA para o citoplasma 
• Tradução do mRNA 
• Vida útil do mRNA ou do produto protéico 
Controle transcricional x Pós-
transcricional 
Distúrbios da Diferenciação 
• Metaplasia 
– Alteração reversível de um tipo de tecido adulto 
(epitelial ou mesenquimal) em outro da mesma 
linhagem 
 
– Inativação e desrrepressão gênica 
METAPLASIA 
• A diferenciação terminal das células sofre 
alteração, entretanto, a arquitetura básica é 
mantida 
 
• Representa uma substituição adaptativa de 
células sensíveis ao stress por tipos celulares 
mais capazes de suportar o ambiente hostil 
(Epitélio glandular X Epitélio escamoso). 
METAPLASIA 
 
– Confere ao epitélio maior proteção, é mais 
resistente. 
 
– Por outro lado, tira a função muco secretora e a ação 
dos cílios do epitélio colunar; podendo contribuir para o 
desenvolvimento de neoplasias 
 
METAPLASIA 
• Normalmente associada com os processos de 
dano, reparo e regeneração teciduais. 
Metaplasia escamosa do epitélio 
traquéia 
Metaplasia escamosa do epitélio 
traqueal - Infecção 
Metaplasia Escamosa da mucosa do 
estômago 
 
METAPLASIA 
Metaplasia escamosa no colo de útero 
• CAUSAS: 
– AGENTES FÍSICOS (trauma, coito), 
– AGENTES QUÍMICOS (drogas, ácidos), 
– AGENTES BIOLÓGICOS (Vírus, Bactérias, DST). 
O epitélio metaplásico obstrui a 
saída de glândulas endocervicais, 
levando a acúmulo de secreção 
mucosa dentro das glândulas 
(cistos de Naboth). 
• Quando não se reconhece mais a origem 
glandular. Percebe-se um novo tipo celular, já 
lembrando células escamosas, com citoplasma 
mais abundante, contornos angulados e 
espiculados. 
Metaplasia no esôfago 
 
Metaplasia óssea 
 
Distúrbios da Diferenciação e 
Proliferação 
• Displasias 
• Neoplasias 
DISPLASIA 
• Desenvolvimento, organização anormal das 
células em um tecido. 
 
• Condição adquirida caracterizada por alterações 
do crescimento e da diferenciação celular 
acompanhadas de redução ou perda da 
diferenciação das células afetadas 
 
 
– Crescimento desordenadocom perda da 
uniformidade celular e de sua orientação arquitetônica 
DISPLASIA 
• Displasia epitelial 
– Aumento da proliferação celular e redução da 
maturação das células 
– Não raro estão associadas a tecidos metaplásicos 
 
– Ex.: Displasia do colo uterino, brônquios e gástrica 
DISPLASIA 
 
DISPLASIA 
• Pleomorfismo celular 
• Núcleos hipercromáticos 
• Figuras de mitose 
• Frequentemente formam margens do 
carcinoma invasivo (condição potencialmente 
maligna) 
DISPLASIA 
x 
NEOPLASIA INTRA-EPITELIAL 
• Neoplasia intra-epitelial cervical (NIC-1, 2, 3) 
• Neoplasia intra-epitelial vulvar (NIV) 
• Neoplasia intra-epitelial da próstata 
Displasia em mucosa de colo uterino 
• Fatores de risco 
– Infecção pelo Vírus do Pailoma Humano (HPV) 
– Baixo status sócio-econômico 
– Múltiplos parceiros sexuais 
– Multiparidade 
– Início precoce da vida sexual aitva 
– Uso de contraceptivo 
– Baixa ingesta de vitamina A e C 
– Dieta pobre em fibras 
– Fumo 
Displasia em mucosa de colo uterino 
• Papel do HPV 
– 100 tipos diferentes de HPV 
 
– 20 tipos apresentam tropismo pelo epitélio escamoso do 
trato genital inferior 
• colo, vulva, corpo do períneo, região perianal e anal 
 
– HPV de baixo risco para o desenvolvimento do câncer 
• HPV-6, 11, 26, 40, 42, 53-55, 57, 59, 66 e 68 (Condiloma 
acuminado e NIC-1) 
 
– HPV de alto risco 
• HPV-16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 59 (NIC-II, III e câncer) 
 
Displasia em mucosa de colo uterino 
• Papel do HPV 
– Genoma mantido em sua forma epissomal nas 
lesões proliferativas 
– Genoma integrado ao DNA da célula hospedeira 
• Instabilidade genômica 
HPV 
HPV 
HPV E6 
HPV E7 
p53 BAX Apoptose 
p21 
Ci cl i na 
D/CDK4 
RB-E2F Interrupção do crescimento 
 
 
Displasia em mucosa do colo uterino 
• Considerações importantes: 
• Câncer de colo de útero é a segunda forma de 
câncer mais comum na população feminina 
 
• 48 a 52 anos 
 
• Incidência diminuindo em países desenvolvidos 
Rastreamento para o câncer de colo 
uterino 
• Citologia (Papanicolau) 
– Alteração patológicas 
– Alteração hormonal 
– Microbiologia 
• Colposcopia 
• Biópsia

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