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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ ° VARA CÍVEL DA COMARCA 
DE BIRIGUI-SP 
 
 
 
 
 JOAQUIM MEDEIROS, Brasileiro, Solteiro, Engenheiro, portador do RG nº 
22222-022 – SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 00005555-00001, por seu bastante 
procurador que esta subscreve (Doc. 01), vem, respeitosamente à presença de Vossa 
Excelência, com base no artigo 319 do Código de Processo Civil, propor a presente 
 
 
AÇÃO INDENIZATÓRIA PARA REPARAÇÃO DE DANOS 
 
 
causada por veículo automotor, em face da TRANSPORTADORA MUNDIAL LTDA., com 
sede na Rua Dias de Souza, n° 100, Birigui – SP, inscrita no CNPJ sob o número 40865000-
0111, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos. 
 
I – DOS FATOS 
 
 Conta-se que o autor da presente ação trafegava pela rodovia 
Bandeirantes na altura do KM 46 em seu veículo, Honda Civic, ano 2016, placa hhh-0009, 
no dia (data), às (horas), quando foi violentamente atingido, em decorrência de uma 
ultrapassagem irregular, pelo caminhão, Mercedes - Bens Ultra 2, conduzido por João 
da Silva, brasileiro, casado, residente e domiciliado na Rua Projetada, n° 7, Cabreúva – 
SP, na época, funcionário da empresa Transportadora Mundial Ltda., já qualificada nos 
autos, que também era proprietária do referido caminhão. 
 
 Em decorrência do acidente, o autor sofreu danos graves em seu veículo, 
bem como danos de natureza moral e física, que, inclusive, o impediram de praticar sua 
profissão, prejudicando, assim, sua subsistência. 
 
 
II – DO DIREITO 
 
 Ante o exposto anteriormente, podemos afirmar que João da Silva, 
condutor do caminhão, agiu com total irresponsabilidade, ao realizar a ultrapassagem 
irregular na referida rodovia. Tendo em vista o alto número de mortes causadas por 
ultrapassagens ilegais nas rodovias brasileiras. 
 Sendo assim, devido a sua ação ilegal, violando de maneira barbara as leis 
de trânsito, João da Silva assumiu o risco da manobra, agindo no mínimo com culpa, em 
consonância com o art. 186 do Código Civil, que estabelece a referida conduta como ato 
ilícito, por violar direito e causar dano a outrem. 
 Tendo em vista que o Réu era funcionário da empresa Transportadora 
Mundial Ltda., podemos afirmar que a referida empresa tem responsabilidade objetiva 
pelos seus atos, já que João era um de seus funcionários, conforme o artigo 932, inciso 
III do Código Civil: 
 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais 
e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em 
razão dele; 
 
 Nesse sentido, tem-se, também, o seguinte entendimento do Supremo 
Tribunal Federal: 
SÚMULA 341 do STF: “É presumida a culpa do patrão ou 
comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto”. 
 
 Logo, é responsabilidade da empresa arcar com todos os prejuízos 
sofridos pelo autor em decorrência do referido acidente. 
 No que diz respeito aos danos sofridos, o conteúdo fático se enquadra 
perfeitamente no artigo 949 do Código Civil, motivo pelo qual a vítima faz jus à 
indenização por todos os prejuízos sofridos. 
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor 
indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros 
cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro 
prejuízo que o ofendido prove haver sofrido. 
 Além disso, tanto o Superior Tribunal de Justiça como o Tribunal de Justiça de 
São Paulo possuem o mesmo entendimento, no que diz respeito ao reconhecimento do 
dever de indenizar da Ré, senão vejamos: 
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 
RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. 
IMPRUDÊNCIA COMPROVADA. RECURSO NÃO PROVIDO.1. O 
Tribunal de origem, a despeito de reconhecer a preferência do 
direito de passagem da ambulância, ressaltou que tal direito não 
é absoluto, na medida em que não exime o motorista de agir com 
prudência e cautela no trânsito.2. No caso, ficou demonstrada a 
existência de elementos que caracterizem a culpa do ora 
recorrente, notadamente, sua imprudência.3. A modificação do 
entendimento lançado no v. Acórdão recorrido, em reconhecer a 
responsabilidade exclusiva do recorrido, demandaria o 
revolvimento de suporte fático-probatório dos autos, o que 
encontra óbice na Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça.4. 
Agravo regimental não provido.(STJ, Relator: Ministro Raul 
Araújo. Data de Julgamento:09/06/2015, T4 – Quarta Turma) 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE DE TRÂNSITO - 
INDENIZAÇÃO DANO MATERIAL E DANO MORAL. Culpa do 
condutor da caminhonete comprovada – Condutor que não 
observou a parada obrigatória para iniciar o cruzamento com via 
preferencial, vindo a dar causa ao acidente que vitimou a autora 
- Nexo causal demonstrado - Danos materiais comprovados - 
Dano moral devido – Fixação da reparação moral em R$ 
50.000,00 - Manutenção - Razoabilidade e proporcionalidade - 
Procedência da ação - Procedência parcial da lide secundária - 
Apelos desprovidos -Recurso adesivo desprovido.(TJ-SP, Relator: 
Claudio Hamilton. Data de Julgamento:22/07/2014, 27ª Câmara 
de Direito Privado) 
 
Dessa forma, resta cristalino que o Autor foi severamente prejudicado, 
pois fora todos os gastos hospitalares e tratamentos médicos necessários, que foram 
ocasionados pelas lesões e traumas sofridos, o Requerente teve seu carro 
completamente destruído e consequentemente, foi impedido de exercer sua profissão. 
Sendo assim, é inegável o direito do Autor de ser ressarcido e a obrigação 
do réu de indenizar integralmente todos os prejuízos causados, visto que a perca total 
de seu bem e a invalidez temporária causada no acidente supramencionado, fez cessar 
sua renda e lhe causou grande prejuízo material e moral, sendo certa a necessidade da 
reparação civil. 
 
III – DOS PEDIDOS 
 
Ante ao exposto, requer de Vossa Excelência: 
 
a) A procedência da presente ação para condenar a Ré a efetuar 
o pagamento correspondente à indenização pelos danos 
morais e psicológicos causados ao Autor, pela gravidade dos 
abalos causados; 
 
b) condenar a Ré ao pagamento do valor correspondente à 
perda total do veículo, conforme tabela FIPE; 
 
c) condenar a parte ré ao pagamento dos gastos financeiros 
com medicamentos e assistência médica causados pelo 
acidente; e 
 
d) condenar a Ré a ressarcir o valor equivalente ao tempo que 
o autor ficou afastado do trabalho, relativos aos prejuízos 
causados pela invalidez temporária para o exercício da 
profissão. 
 
 Dá-se à causa o valor de R$ _________. 
 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Local e Data. 
 
 
 
_______________________________ 
Assinatura do Advogado 
OAB/SP nº___

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