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�	Até	que	você	saia	do	prédio,	todas	as	proibições	e	orientações	continuam	válidas.
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1
1
LíNgUA PORTUgUESA
01. Leia a charge.
(Gazeta do Povo, 01.02.2017)
Assinale a alternativa em que a reescrita da frase da 
personagem expressa a ideia do texto original e está de 
acordo com a norma-padrão.
(A) Me preocupa seriamente a aposentadoria? Nem a 
alheia...
(B) Tenho preocupado-me seriamente com isso: a apo-
sentadoria alheia.
(C) Preocupo-me seriamente com a aposentadoria – 
alheia...
(D) Seriamente preocupo-me com a aposentadoria 
alheia...
(E) Me preocupa seriamente a aposentadoria... Alheia...
02. Motoristas e cobradores do transporte público de Itajaí 
voltaram ao trabalho por volta das 15h30 desta sexta-
-feira [07.04.2017], após uma que começou 
às 10h. Eles protestavam contra o nos salá-
rios. A empresa informou que não tinha dinheiro para 
fazer o depósito. Houve uma reunião no fim da manhã. 
A prefeitura e a empresa concordou em 
depositar os salários até o início da tarde.
(http://g1.globo.com. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto 
devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) paralisação … atrazo … interveio
(B) paralização … atrazo … interviu
(C) paralisação … atraso … interveio
(D) paralisação … atraso … interviu
(E) paralização … atraso … interviu
Leia o texto para responder às questões de números 03 e 04.
Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do 
Tempo e Estudos Climáticos, a maior parte do Nordeste 
brasileiro enfrentará mais três meses de chuvas abaixo do 
normal, de abril a junho, prolongando uma seca que já dura 
cinco anos.
(Folha de S.Paulo, 03.04.2017)
03. Assinale a alternativa em que a reescrita de partes do 
texto está em conformidade com a norma-padrão de con-
cordância.
(A) Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura 
cinco anos faz com que se prolongue o problema no 
Nordeste brasileiro.
(B) Grande parte do Nordeste brasileiro continuará a en-
frentar a seca, já que as chuvas que ocorre por lá 
está abaixo do normal.
(C) De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e 
Estudos Climáticos, a seca que já fazem cinco anos 
que dura se prolongará.
(D) A seca que há cinco anos o Nordeste enfrenta de-
verá prolongar-se, já que serão mais três meses de 
chuvas abaixo do normal.
(E) A baixa incidência de chuvas no Nordeste prolonga-
rão a seca que já tem mais de cinco anos, analisa o 
Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.
04. Na oração “Confirmando-se a análise do Centro de Previ-
são do Tempo e Estudos Climáticos...”, a palavra “se” tem 
o mesmo emprego que se verifica em:
(A) Se houve restrições ao seu projeto, é porque precisa 
de melhorias.
(B) Precisa-se de técnico em informática, com referên-
cias atualizadas.
(C) Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos 
tecnológicos.
(D) Os jovens amaram-se de imediato, quando se conhe-
ceram nas férias de verão.
(E) Vivia-se muito bem por aqui, antes da invasão dos 
turistas.
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Considere as informações da capa da revista para responder 
às questões de números 07 e 08.
(Exame, 31.08.2016. Adaptado)
07. O emprego da conjunção “se” e da forma verbal “der” de-
finem a informação apresentada como uma
(A) hipótese.
(B) oposição.
(C) comparação.
(D) conclusão.
(E) causa.
08. De acordo com a norma-padrão, a frase da capa também 
está corretamente redigida, sem prejuízo ao texto origi-
nal, em:
(A) Como ganhar dinheiro, se o Brasil vim a dar certo.
(B) Como ganhar dinheiro, caso o Brasil vir a dar certo.
(C) Como ganhar dinheiro, se o Brasil vir à dar certo.
(D) Como ganhar dinheiro, caso o Brasil vem à dar certo.
(E) Como ganhar dinheiro, se o Brasil vier a dar certo.
Leia o texto para responder às questões de números 05 e 06.
Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o “Marechal 
de Ferro”. Em 1892, um senador-almirante e políticos 
sediciosos . Ele avisara: “Vão discutindo, que 
eu vou mandando prender”. Encheu a cadeia, e o advo-
gado Rui Barbosa bateu às portas do Supremo Tribunal 
Federal para . Floriano avisou: “Se os juízes 
concederem habeas corpus aos políticos, eu não sei 
quem amanhã o habeas corpus de que, por 
sua vez, necessitarão”.
(Élio Gaspari. Folha de S.Paulo, 11.12.2016. Adaptado)
05. Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do 
texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) desafiaram ele ... soltar-lhes ... dar-lhes-á
(B) desafiaram-lhe ... soltar eles ... dará à eles
(C) desafiaram-o ... soltar-nos ... os dará
(D) desafiaram-no ... soltá-los ... lhes dará
(E) desafiaram-no ... soltar-os ... dá-los-á
06. A regra de pontuação que determina o emprego da 
vírgula em “Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, 
o ‘Marechal de Ferro’.” também se aplica ao trecho 
adaptado do editorial “Nem tão livres” (Folha de S.Paulo, 
04.04.2017):
(A) O diretor do Comitê de Proteção aos Jornalistas, ONG 
com sede em Nova York, talvez surpreenda quem 
comemora as facilidades dos meios eletrônicos.
(B) Notícias falsas e quantidade nauseante de calúnias e 
ofensas circulam pelas redes sociais – tornando-as, 
ainda que livres, inconfiáveis em larga medida.
(C) Passou o tempo, diz o ativista Joel Simon, em que 
se acreditava ser impossível censurar ou controlar a 
informação na internet.
(D) Todavia, a própria sensação de que exista uma tão 
ampla liberdade se vê passível de contestações.
(E) A guerra da informação e da contrainformação, se não 
ameaça diretamente a vida de jornalistas, não deixa, 
entretanto, de pôr em risco a verdade dos fatos.
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11. Assinale a alternativa em que o verbo destacado tem 
sujeito elíptico.
(A) Seu número cresce.
(B) ... os venezuelanos fogem em massa.
(C) Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia 
venezuelana por meio das armas.
(D) A decisão de Nicolás Maduro [...] é a pior de suas 
ideias ruins.
(E) ... nem por isso se extinguirá o mal do armamen-
tismo...
12. No trecho “Ainda por motivos mais econômicos, os vene-
zuelanos fogem em massa.”, a preposição em destaque 
forma uma expressão cuja circunstância traduz ideia de
(A) causa.
(B) intensidade.
(C) modo.
(D) consequência.
(E) finalidade.
13. De acordo com a norma-padrão de regência, as passa-
gens “Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelanapor meio das armas.” e “O Brasil está atrasado, como 
se indiferente, nas providências para essa emergência 
social.” estão, correta e respectivamente, reescritas em:
(A) Maduro aspira da decisão da discórdia venezuelana 
por meio das armas. / O Brasil parece estar indife-
rente das providências para essa emergência social, 
o que mostra seu atraso.
(B) Maduro quer da decisão da discórdia venezuelana por 
meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente 
de providências para essa emergência social, o que 
mostra seu atraso.
(C) Maduro anseia à decisão da discórdia venezuelana 
por meio das armas. / O Brasil parece estar indife-
rente de providências para essa emergência social, 
o que mostra seu atraso.
(D) Maduro anseia pela decisão da discórdia venezuela-
na por meio das armas. / O Brasil parece estar indi-
ferente a providências para essa emergência social, 
o que mostra seu atraso.
(E) Maduro quer a decisão da discórdia venezuelana por 
meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente 
em providências para essa emergência social, o que 
mostra seu atraso.
Leia o texto para responder às questões de números 09 e 10.
Com quase quatro anos, minha filha começa a com-
preender um elemento fundamental da existência: o tempo. 
Meu filho, de dois, não tem a menor ideia haja um 
antes e um depois. Sua vida é um agora contínuo, uma tela 
diante passam mamadeira, berço, carrinho, pudim, 
avó, banho, Lego, minhoca.
Outro dia me meti numa encrenca resolvi falar 
que “amanhã” seria aniversário dele e ele iria ganhar pre-
sente. Ele abriu um sorriso, pediu o presente. Eu disse 
“amanhã”. Ele pediu de novo, educadamente, mas já sem 
o sorriso. Não entendia eu não lhe dava o presente. 
Repeti, educadamente (e sorrindo muitíssimo), que o pre-
sente seria dado “amanhã”. Foi aquela choradeira. Claro.
(Antonio Prata, “Eu não quero ficar velhinha”. 
Folha de S.Paulo, 19.02.2017. Adaptado)
09. De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto de-
vem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
(A) de que … da qual … porque … por que
(B) que … a qual … porque … porque
(C) de que … na qual … porquê … porquê
(D) que … à qual … porquê … porque
(E) em que … na qual … por que … por que
10. Na frase “Sua vida é um agora contínuo...”, o termo em 
destaque significa
(A) inconstante.
(B) perene.
(C) imediato.
(D) efêmero.
(E) intermitente.
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 13.
É urgente
A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão os 
milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas 
ideias ruins.
Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia vene-
zuelana por meio das armas. Caso não o seja, nem por isso 
se extinguirá o mal do armamentismo: vai prolongar-se na 
criminalidade típica de uma população armada e, em grande 
parte, indesarmável. Ainda por motivos mais econômicos, os 
venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Bra-
sil está atrasado, como se indiferente, nas providências para 
essa emergência social. 
(Jânio de Freitas, “É urgente”. Folha de S.Paulo, 20.04.2017)
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15. No poema, o eu lírico estabelece uma interlocução direta 
com o leitor, quando emprega o verbo no imperativo em:
(A) E olhe que não das maiores,
(B) São quatro milhões de bocas!
(C) Leio que certa cidade,
(D) Tem quatro milhões de almas...
(E) Mas isso deve ser para atenuar a situação.
16. Com base no verso “O que a cidade tem, no duro...”, 
assinale a alternativa que traz, correta e respectiva-
mente, a relação de sentido estabelecida pela locução 
adverbial destacada e o advérbio que pode substituí-la 
nesse contexto.
(A) Intensidade / excessivamente.
(B) Modo / rigorosamente.
(C) Tempo / hodiernamente.
(D) Dúvida / provavelmente.
(E) Afirmação / certamente.
17. Um funcionário do Judiciário que precise encaminhar um 
documento oficial a um juiz iniciará seu texto da seguinte 
forma:
(A) Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência ana-
liseis a necessidade ou não de incluir novas infor-
mações.
(B) Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Exce-
lência analise a necessidade ou não de incluir novas 
informações.
(C) Ilustríssimo Juiz, segue o relatório para que Vossa 
Excelência analise a necessidade ou não de incluir 
novas informações.
(D) Sua Excelência Senhor Juiz, segue o relatório para 
Vossa Excelência analisar a necessidade ou não de 
incluir novas informações.
(E) Senhor Juiz, segue o relatório para que Sua Exce-
lência analise a necessidade ou não de incluir novas 
informações.
14. Leia os quadrinhos.
(Folha de S.Paulo, 28.03.2017)
Nas palavras da personagem, o termo “sublime” significa
(A) repreensível.
(B) introspectivo.
(C) comum.
(D) magnífico.
(E) utópico.
Leia o poema de Mario Quintana para responder às questões 
de números 15 e 16.
Outra estatística
Leio que certa cidade,
E olhe que não das maiores,
Tem quatro milhões de almas...
Mas isso deve ser para atenuar a situação.
O que a cidade tem, no duro,
São quatro milhões de bocas!
(Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho)
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19. No período “espero que a senhora não se oponha a 
um enlace”, a oração em destaque exerce a mesma 
função sintática que a expressão destacada em:
(A) A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na 
matriz do Engenho Novo.
(B) ... os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados 
triunfaram do mal...
(C) ... o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha 
em casamento...
(D) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra 
vez bonita...
(E) Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a 
formosura – de Fadinha.
20. Na Nova Gramática do Português Contemporâneo, os au-
tores Celso Cunha e Lindley Cintra explicam que o adjunto 
adnominal “é o termo de valor adjetivo que serve para espe-
cificar ou delimitar o significado de um substantivo, qualquer 
que seja a função deste.” Tal definição está corretamente 
exemplificada com a expressão destacada em:
(A) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra 
vez bonita...
(B) O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem.
(C) ... absolutamente nada da beleza célebre de outrora.
(D) ... com todo o corpo cruelmente invadido pela medo-
nha erupção...
(E) ... depois de ter estado suspensa entre a vida e a 
morte.
21. No enunciado “Entretanto, os cuidados da ciência e 
a ciência dos cuidados triunfaram do mal, e Fadinha 
ficou boa, completamente boa...”, a conjunção “e”, 
que introduz o trecho destacado, imprime a este o 
sentido de
(A) consequência.
(B) condição.
(C) oposição.
(D) causa.
(E) tempo.
22. Assinale a alternativa correta quanto à colocação prono-
minal, de acordo com a norma-padrão.
(A) Nada conservara-se da beleza anterior de Fadinha, 
que consolou-se vendo que o amor de Remígio 
crescera.
(B) A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas 
desfigurada: tinha transformado-se num monstro.
(C) Remígio incomodaria-se caso Fadinha aproveitasse 
o enxoval oferecido pelo primeiro noivo.
(D) O semblante da esposa de Remígio não inquietava-o 
e nem repugnava-o, pois assim ele desejava-a.
(E) Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio acha-
va-a mais simpática, com algo que o encantava.
Leia o texto para responder às questões de números 18 a 26.
A moléstia conservou durante muitos dias – dias angus-
tiosos e terríveis – um caráter de excessiva gravidade; du-
rante longo tempo, Fadinha, que estava com todo o corpo 
cruelmente invadido pela medonha erupção, teve a existên-
cia por um fio.
Entretanto, os cuidados da ciência e a ciência dos cuida-
dos triunfaram do mal, e Fadinha ficou boa, completamente 
boa, depois de ter estado suspensaentre a vida e a morte.
Ficou boa, mas desfigurada: a moça mais bonita do Rio de 
Janeiro transformara-se num monstro. Aquele rosto intumes-
cido e esburacado não conservara nada, absolutamente nada 
da beleza célebre de outrora. Ela, porém, consolou-se vendo 
que o amor de Remígio, longe de enfraquecer, crescera, fortifi-
cado pelo espetáculo do seu martírio.
A mãe, conquanto insensível às boas ações, não pôde 
disfarçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou no 
dia em que lhe pediu a filha em casamento, dizendo:
– Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formo-
sura – de Fadinha. Agora que esse obstáculo desapareceu, 
espero que a senhora não se oponha a um enlace que era o 
desejo de seu marido.
Realizou-se o casamento. D. Firmina, desprovida sempre 
de todo o senso moral, entendeu que devia ser aproveitado 
o rico enxoval oferecido pelo primeiro noivo; Remígio, porém, 
teve o cuidado de fazer com que o restituíssem ao barão. A 
cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do 
Engenho Novo.
Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez 
bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, 
mas, enfim, com um semblante agradável, o quanto bastava 
para regalo dos olhos enamorados do esposo. Remígio dizia, 
sinceramente, quem sabe? que a achava assim mais simpá-
tica, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não sei quê”, 
que lhe faltava dantes.
– Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne. 
Era assim que eu a desejava.
O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. 
Remígio é atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos 
perfeitamente educados.
(Arthur Azevedo, “A moça mais bonita do Rio de Janeiro”. 
Em: Seleção de Contos, 2014. Adaptado)
18. Querendo-se intensificar o sentido das expressões “dias 
angustiosos e terríveis” e “Fadinha ficou boa, completa-
mente boa”, elas podem ser reescritas, em conformidade 
com a norma-padrão, respectivamente, das seguintes 
formas:
(A) dias angustiosíssimos e terrivíssimos; Fadinha ficou 
boa, boíssima.
(B) dias muito angustiosos e muito terríveis; Fadinha 
ficou boa, boazíssima.
(C) dias angustiosíssimos e terribilíssimos; Fadinha 
ficou boa, boíssima.
(D) dias muito angustiosos e terribilíssimos; Fadinha 
ficou boa, boníssima.
(E) dias muito angustiosos e terrivíssimos; Fadinha ficou 
boa, boníssima.
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Leia o texto para responder às questões de números 27 e 28.
Surgiu a Maria da Anália, pediu se eu podia vender um 
pedaço de toucinho.
– Não vou vender. Quando você engordou e matou o teu 
porco, eu não fui aborrecer-te.
Ela começou a dizer que queria só o toucinho. Perpassei 
o olhar no povo. Fitavam o toucinho igual a raposa quando 
fita uma galinha. Pensei: e se eles invadir o quintal? Resolvi 
levar o toucinho para dentro de casa o mais depressa possí-
vel. Fitei as tabuas do barraco, que já estão podres. Se eles 
invadir, adeus barraco.
Juro que fiquei com medo...
(Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo – 
diário de uma favelada, 1993. Adaptado)
27. Na passagem “Perpassei o olhar no povo. Fitavam o 
toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei: 
e se eles invadir o quintal?”, os termos destacados deno-
tam a seguinte figura de sintaxe:
(A) zeugma, já que o termo “povo” não aparece na 
última oração, mas está implícito.
(B) silepse de número, já que se alternam entre as 
expressões o singular e o plural.
(C) pleonasmo, já que ocorre a repetição, para fins de 
clareza, de um termo anteriormente expresso.
(D) silepse de pessoa, já que se tem a terceira pessoa 
do singular e a terceira do plural.
(E) anacoluto, já que existe a quebra da estruturação 
lógica e sintática da oração.
28. A Maria da Anália visava um pedaço de toucinho, 
mas seu pedido não chegou sensibilizar a dona do 
porco que, vendo-se mercê de uma invasão em 
seu quintal, decidiu recolher-se sua casa.
Assinale a alternativa cujos termos preenchem, correta 
e respectivamente, as lacunas do enunciado conforme 
a norma-padrão.
(A) à … a … a … a
(B) a … a … à … à
(C) a … à … a … à
(D) à … à … à … à
(E) a … a … a … a
23. Quanto ao sentido, a oração destacada em “A mãe, 
conquanto insensível às boas ações, não pôde dis-
farçar a admiração e o prazer que o moço lhe causou...” 
equivale a:
(A) conforme insensível às boas ações.
(B) porque insensível às boas ações.
(C) apesar de insensível às boas ações.
(D) como insensível às boas ações.
(E) portanto insensível às boas ações.
24. Evanildo Bechara, em sua Moderna Gramática Portuguesa, 
ensina que “os verbos que apresentam significado lexical 
referente a realidades bem concretas não necessitam de 
outros signos léxicos. A tradição gramatical chama intransi-
tivos a tais verbos”. O exposto pelo autor está corretamente 
exemplificado pelo verbo destacado em:
(A) ... que lhe faltava dantes.
(B) Ficou boa, mas desfigurada...
(C) Fadinha [...] teve a existência por um fio.
(D) Ainda vivem.
(E) Só havia um obstáculo à minha felicidade...
25. Nos trechos “Remígio dizia, sinceramente, quem sabe?” 
e “Remígio é atualmente um alto funcionário”, os advér-
bios em destaque, no contexto em que ocorrem, estabe-
lecem, respectivamente, relações de sentido de:
(A) modo e tempo.
(B) afirmação e intensidade.
(C) afirmação e tempo.
(D) negação e lugar.
(E) modo e lugar.
26. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão 
corretamente grafadas, considerando-se as regras de 
acentuação da língua padrão.
(A) Remígio era homem de carater, o que surpreendeu 
D. Firmina, que aceitou o matrimônio de sua filha.
(B) O consôlo de Fadinha foi ver que Remígio queria 
desposa-la apesar de sua beleza ter ido embora de-
pois da doença.
(C) Com a saúde de Fadinha comprometida, Remígio 
não conseguia se recompôr e viver tranquilo.
(D) Com o triúnfo do bem sobre o mal, Fadinha se recu-
perou, Remígio resolveu pedí-la em casamento.
(E) Fadinha não tinha mágoa por não ser mais tão bela; 
agora, interessava-lhe viver no paraíso com Remígio.
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Leia o texto para responder às questões de números 29 e 30.
Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística) apontam que a diferença na carga 
de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante dís-
par como aumentou nos últimos anos.
Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por 
semana que os homens; em 2015, essa diferença subiu para 
7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a 
chamada dupla jornada.
Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres 
aos afazeres domésticos tenha diminuído (algo que pode ser 
atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de 
dedicação dos homens a atividades profissionais foi reduzido 
em 3 horas.
(Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado)
29. O primeiro parágrafo do texto contém um período com-
posto por
(A) coordenação e por subordinação, sendo a segunda
oração coordenada explicativa e a última oração
adverbial conformativa.
(B) subordinação, sendo a segunda oração substantiva
subjetiva e a última oração adverbial comparativa.
(C) subordinação e por coordenação, sendo a segunda
oração substantiva predicativa e a última oração
coordenada adversativa.
(D) subordinação e por coordenação, sendo a segunda
oração substantiva objetiva direta e a última oração
coordenada aditiva.
(E) coordenação, sendo a segunda oração coordenada
explicativa e a última coordenada aditiva.
30. No terceiro parágrafo do texto, o pronome “Isso” refere-se
(A) ao fato de as mulheres atualmente estarem usando
mais eletrodomésticos.
(B) à redução do tempo dedicado pelas mulheres aos
afazeres domésticos.
(C) ao aumento da diferença entre acarga horária das
mulheres e a dos homens.
(D) à dupla jornada de trabalho, que reduziu as ativi-
dades profissionais dos homens.
(E) ao aumento da carga de trabalho de homens e mu-
lheres devido à dupla jornada.
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Disponibilização: terça-feira, 13 de junho de 2017 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo
EDITAL DE DIVULGAÇÃO DO GABARITO DA PROVA OBJETIVA – 
CONCURSO PÚBLICO DA 1ª A 10ª REGIÕES ADMINISTRATIVAS JUDICÁRIAS
PSICOLOGO JUDICIÁRIO
O Desembargador PAULO DIMAS DE BELLIS MASCARETTI, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no 
uso de suas atribuições, DIVULGA o Gabarito Oficial das provas objetivas realizadas no dia 11 de junho de 2017.
VERSÃO 2
1 - C 2 - C 3 - D 4 - C 5 - D 6 - A 7 - A 8 - E 9 - A 10 - B
11 - C 12 - A 13 - D 14 - D 15 - A 16 - E 17 - B 18 - D 19 - E 20 - C
21 - A 22 - E 23 - C 24 - D 25 - A 26 - E 27 - B 28 - B 29 - D 30 - C
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conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 08.
Limites do humor
Até onde o humor pode ir? Vale gozar da religião dos 
outros? E quanto a piadas francamente racistas, sexistas e homo-
fóbicas? Sou da opinião de que, enquanto o alvo das pilhérias 
são instituições e mesmo grupos, vale tudo. Balanço um pouco 
quando a vítima é uma pessoa física específica, hipótese em que 
talvez caiba discutir alguma forma de indenização.
Tendemos a ver o humor como um aspecto lateral e até me-
nor de nossas vidas, mas isso é um erro. Ele desempenha múlti-
plas funções sociais, algumas delas bastante importantes, ainda 
que não muito visíveis. O filósofo Henri Bergson, por exemplo, 
observou que o temor de tornar-se objeto de riso dos outros 
reprime as excentricidades mais salientes do indivíduo. O hu-
mor funciona aqui como uma espécie de superego social portátil. 
Nisso ele até se parece com as religiões, só que vai muito além.
O psicólogo evolucionista Steven Pinker atribui aos gracejos 
a propriedade de azeitar as relações sociais. O tom de brincadeira 
nos permite comunicar de modo amigável a um interlocutor uma 
informação que, de outra maneira, poderia ser interpretada como 
hostil. Isso pode não apenas evitar o conflito como ainda dar 
início a uma bela amizade.
Talvez mais importante, o humor é uma formidável arma 
que os mais fracos podem usar contra os mais fortes. O riso 
coletivo é capaz de sincronizar reações individuais, o que o torna 
profundamente subversivo. As piadas que se contavam no Leste 
Europeu sobre as agruras do socialismo, por exemplo, ao possi-
bilitar que as pessoas revelassem suas desconfianças em relação 
aos governos sem expor-se em demasia, contribuíram decisiva-
mente para a derrocada dos regimes comunistas que ali vigiam.
Temos aqui três excelentes razões para deixar o humor tão 
livre de amarras legais quanto possível. Quem não gostar de uma 
piada sempre pode protestar, dizer que não teve graça ou até ca-
çoar de volta.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 22 de janeiro de 2014. Adaptado)
azeitar = temperar
01. Para o autor do texto, piadas homofóbicas e racistas
(A) são aceitáveis, dependendo da pessoa a quem se diri-
gem.
(B) garantem gordas indenizações quando dirigidas a gru-
pos específicos.
(C) são válidas, porque a vítima deve se reconhecer na go-
zação que envolvem.
(D) são condenáveis quando a intenção é atingir determi-
nada pessoa.
(E) constituem um instrumento de identificação de pessoas
de um mesmo grupo.
02. De acordo com o segundo parágrafo, para o filósofo Henri
Bergson,
(A) o temor pode levar o indivíduo a se reprimir visivel-
mente pela vida a fora e a ver na religião sua tábua de
salvação.
(B) o medo de ser alvo de gozações dos outros funciona
como uma censura para comportamentos extravagantes
da pessoa.
(C) o indivíduo que possui uma religião não se sente
amea çado pelo riso dos outros quanto aos seus com-
portamentos extravagantes.
(D) o humor e as religiões exercem o mesmo papel: desini-
bem as pessoas para que elas se comportem da maneira
como quiserem.
(E) as excentricidades dos indivíduos são consideradas
como uma manifestação social de aspecto pouco im-
portante.
03. De acordo com o psicólogo Steven Pinker, o costume de
fazer piada com uma informação que, dita de outra forma,
seria interpretada como agressiva, pode
(A) impedir desavenças entre as pessoas.
(B) criar situação conflituosa entre amigos.
(C) fazer com que o usuário de gracejos seja hostilizado.
(D) contribuir para enfatizar o lado egoísta das pessoas.
(E) transmitir uma informação de modo hostil e agressivo.
04. De acordo com as informações do texto, é correto afirmar
que
(A) o humor é considerado uma arma covarde daqueles que
têm poder contra quem não o possui.
(B) o riso conjunto de muitas pessoas pode levar um indiví-
duo a ter reações diferenciadas das desse grupo.
(C) as pessoas do Leste Europeu que contavam piadas sobre
o socialismo acabavam por se arriscar perigosamente.
(D) a derrubada dos regimes comunistas do Leste Europeu
não foi influenciada em nada pelas piadas que se conta-
vam a respeito do regime.
(E) o riso provocado em um grupo de pessoas possui muita
força e pode ser considerado revolucionário.
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08. O trecho – O psicólogo evolucionista Steven Pinker atribui
aos gracejos a propriedade de azeitar as relações sociais.
(3.º parágrafo) – reescrito, mantém o mesmo sentido do tex-
to e a correta pontuação em:
(A) Steven Pinker, psicólogo evolucionista atribui às re-
lações sociais os gracejos, capazes de azeitá-las.
(B) Steven Pinker, psicólogo evolucionista atribui, às rela-
ções sociais os gracejos capazes de azeitá-las.
(C) Conforme o psicólogo evolucionista Steven Pinker, a 
propriedade de azeitar as relações sociais, depende dos 
gracejos.
(D) O psicólogo evolucionista Steven Pinker, atribui, à pro-
priedade de azeitar as relações sociais os gracejos.
(E) De acordo com o psicólogo evolucionista Steven Pinker, 
os gracejos têm a propriedade de azeitar as relações 
sociais.
09. Leia os versos da letra de música de Milton Nascimento.
Mas é preciso ter força,/ é preciso ter raça, / é preciso ter 
gana sempre (...) /. Mas é preciso ter manha, / é preciso ter 
graça, / é preciso ter sonho sempre. / Quem traz na pele essa 
marca, / possui a estranha mania / de ter fé na vida.
Nos versos, o eu lírico faz referência a uma “marca na pele” 
que tem relação estreita com a fé que se tem na vida. Depre-
ende-se, dos versos, que ter fé na vida pressupõe
(A) desejo e determinação.
(B) ambição e intolerância.
(C) atitudes realistas e ocasionais.
(D) sonhos e atitudes passivas.
(E) mania dos fracos.
05. Considerando as regras de regência, do emprego da crase e
da concordância, assinale a alternativa que completa, corre-
ta e respectivamente, as lacunas das frases relacionadas ao
texto.
Estou convicto as piadas, quando bem dire-
cionadas, tendem desempenhar fun-
ções sociais. O humor, da mesma forma que as religiões, 
 a função de exercer certo controle nos comporta-
mentos dos indivíduos.
(A) de que … à … bastante … tem
(B) que … à … bastantes … têm
(C) de que … a … bastantes … tem
(D) que … à … bastante … tem
(E) de que … a … bastante … têm
06. O trecho – Isso pode não apenas evitar o conflito como ainda
dar início a uma bela amizade. (3.º parágrafo) – reescrito,
mantém o sentido do texto em:
(A) Isso pode não mais evitar o conflito, portanto, ainda dar
início a uma bela amizade.
(B) Isso pode não só evitar o conflito, mas também dar iní-
cio, ainda, a uma bela amizade.
(C) Isso não pode evitar o conflito e, ainda, dar início a umabela amizade.
(D) Isso pode evitar o conflito, embora ainda dará início a 
uma bela amizade.
(E) Isso pode não evitar o conflito, uma vez que ainda dará 
início a uma bela amizade.
07. Assinale a alternativa em que a preposição ou o advérbio em
destaque, nas frases, tem sua correta indicação de sentido,
entre parênteses.
(A) Até onde o humor pode ir? (finalidade) – 1.º parágrafo
(B) Vale gozar da religião dos outros? (causa) – 1.º pará-
grafo
(C) E quanto a piadas francamente racistas, sexistas e ho-
mofóbicas? (modo) – 1.º parágrafo
(D) Nisso ele até se parece com as religiões ... (intensidade) 
– 2.º parágrafo
(E) O filósofo (...) observou que o temor (...) reprime as ex-
centricidades mais salientes do indivíduo. (afirmação) 
– 2.º parágrafo
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10. Leia as duas tiras mostradas a seguir, e assinale a alternativa
em que as duas afirmações estão corretas.
QUER UM
HAMBÚRGUER?
QUERO. COMPLETO,
MAS SUSPENDA
O PEPINO!
ELE DEVIA TER DITO
POR QUANTO TEMPO!
HAGAR Dik Browne
(I)
(Browne, Dik. O melhor de Hagar, o horrível. v. 5. Porto Alegre: L&PM, 2007)
 = Hagar
 = Eddie Sortudo
Meu marido me coloca
num pedestal!
É o único jeito de eu alcançar
os lugares altos quando estou
espanando a casa.
HAGAR Chris Browne
(II)
(Browne, Chris. Hagar. Folha de S.Paulo. São Paulo, 03.08.2007)
 = mulher do Hagar
 = visita
O humor decorrente delas se deve:
(A) em I, ao pedido extravagante de Hagar; em II, à atitude
do marido em colocar sua mulher em um pedestal.
(B) em I, ao fato de Eddie Sortudo não saber por quanto
tempo deverá segurar o pepino; em II, à finalidade do
pedestal colocado pelo marido.
(C) em I, ao fato de Hagar não gostar de pepino; em II, ao
sentido figurado da expressão “me coloca num pedes-
tal”, empregada pela mulher de Hagar.
(D) em I, à maneira como Eddie Sortudo interpreta o
pedido de Hagar; em II, pelo sentido figurado e pró-
prio com que a expressão “me coloca num pedestal” é
interpretada.
(E) em I, ao gosto refinado de Hagar; em II, ao desaponta-
mento da visita, no último quadrinho.
1 - 
D 
2 - 
B 
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A 
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GABARITO
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CoNHeCiMeNtoS GeraiS
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.
Questão de igualdade
De Barack Obama a Woody Allen, passando pelo “black 
bloc”, todo mundo resolveu imprecar contra a desigualdade. Há 
um interessante debate econômico sobre as repercussões sociais 
de diferenças crescentes entre a renda dos mais pobres e a dos 
mais ricos.
Para os teóricos mais à direita, a disparidade não chega a ser 
um problema. Desde que não haja miséria e os mais pobres te-
nham assegurada uma existência digna, a desigualdade funciona 
até como um motor da economia. É para comprar um carrão me-
lhor do que o do vizinho que o sujeito se dispõe a trabalhar mais.
Economistas mais à esquerda, entretanto, afirmam que, 
quando a diferença entre a maior e a menor remuneração cresce 
demais, a mobilidade social fica emperrada, o que gera uma série 
de problemas. Sistemas que beneficiam apenas uma elite, além 
de fracassarem em seu compromisso democrático, carregam as 
sementes de sua própria destruição.
Nessa discussão, sou agnóstico e penso até que os dois lados 
podem estar certos. Mas há uma questão anterior, como coloca o 
filósofo Stephen Asma em “Against Fairness”.
Para Asma, nós, seres humanos, estamos biologicamente 
programados para favorecer os próximos. O amor é discrimina-
tório, diz. Se mães não protegessem suas crias, mamíferos e aves 
seriam inviáveis. Esse pendor simplesmente não combina com 
as exigências republicanas que nos impomos, ocasionando para-
doxos. Acertadamente, condenamos o juiz que contrata parentes 
para seu gabinete, mas também recriminamos o empresário de 
sucesso que deixa de empregar seu irmão necessitado.
Uma igualdade estrita exigiria que eu dê a meu filho o mes-
mo valor que atribuo ao filho de um desconhecido e que dispense 
ao mendigo o tratamento que concedo a um amigo. Para Asma, 
éticas consequencialistas, centradas na igualdade, têm algo de 
profundamente desumano.
(Helio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 11.08.2013. Adaptado)
01. De acordo com o texto,
(A) os governantes estão empenhados em evitar as reper-
cussões sociais negativas provocadas pelo debate sobre 
a desigualdade social.
(B) para os economistas, teóricos com postura política de 
esquerda são responsáveis pelo recente debate em torno 
da desigualdade.
(C) a crescente discussão sobre a má distribuição de rique-
zas contribuiu para o surgimento de medidas concretas 
a fim de corrigir a desigualdade.
(D) as consequências sociais da crescente diferença entre 
a renda dos mais ricos e a dos mais pobres têm sido 
intensamente discutidas.
(E) economistas são unânimes em defender que a desigual-
dade é economicamente inviável, pelo fato de não pos-
sibilitar mobilidade social.
02. Segundo a opinião do autor, o fato de condenarmos o juiz
que contrata parentes para seu gabinete, mas recriminarmos
o empresário que deixa de empregar seu irmão necessitado
se revela como uma
(A) coerência.
(B) virtude.
(C) indecisão.
(D) paridade.
(E) contradição.
03. Segundo o pensamento do filósofo Stephen Asma, expresso
no penúltimo parágrafo do texto, a propensão natural para
favorecer os mais próximos
(A) inexiste entre seres humanos.
(B) inviabiliza a manutenção da vida.
(C) é inerente aos seres humanos.
(D) é uma imperfeição do instinto materno.
(E) é o que distingue o homem das outras espécies.
04. O termo destacado na frase – É para comprar um carrão me-
lhor do que o do vizinho que o sujeito se dispõe a trabalhar
mais. –, no contexto, expressa
(A) finalidade.
(B) causa.
(C) condição.
(D) consequência.
(E) conclusão.
05. Assinale a alternativa cujo termo em destaque expressa cir-
cunstância de posse.
(A) De Barack Obama a Woody Allen, passando pelo
“black bloc”, todo mundo resolveu imprecar…
(B) É para comprar um carrão melhor do que o do vizinho 
que o sujeito se dispõe a trabalhar mais.
(C) … a mobilidade social fica emperrada, o que gera uma 
série de problemas.
(D) … além de fracassarem em seu compromisso democrá-
tico, carregam as sementes de sua própria destruição.
(E) … recriminamos o empresário de sucesso que deixa de 
empregar seu irmão necessitado.
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Leia a tira para responder às questões de números 09 e 10.
(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em 21.08.2013)
09. A oração do primeiro quadrinho – … se não houver mais
perguntas… – está corretamente reescrita e sem alteração
do sentido em:
(A) … mesmo que não hajam mais perguntas…
(B) … de modo que não houve mais perguntas…
(C) … caso não haja mais perguntas…
(D) … quando não houver mais perguntas…
(E) … ainda que não houverem mais perguntas…
10. Releia a fala do terceiro quadrinho da tira:
Eu me referi a perguntas sobre a matéria que estamos estu-
dando.
Considerando as regras de regência, de acordo com a
norma-padrão da língua portuguesa, o termo em desta-
que no trecho pode ser corretamente substituído por:
(A) a qual.
(B) da qual.
(C) em cuja.
(D) na qual.
(E) pela qual.
06. Assinale a alternativa em que a palavra ou expressão des-
tacada está empregada, no contexto do texto, em sentido
figurado.
(A) Há um interessante debate econômico sobre as reper-
cussões sociais. (1.º parágrafo)
(B) Desde que não haja miséria e os mais pobres tenham 
assegurada uma existência digna… (2.º parágrafo)
(C) … a desigualdade funcionaaté como um motor da eco-
nomia. (2.º parágrafo)
(D) … além de fracassarem em seu compromisso democrá-
tico, carregam as sementes de sua própria destruição. 
(3.º parágrafo)
(E) Acertadamente, condenamos o juiz que contrata paren-
tes para seu gabinete… (5.º parágrafo)
07. Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) A má distribuição de riquezas e a desigualdade social
está no centro dos debates atuais.
(B) Políticos, economistas e teóricos diverge em relação 
aos efeitos da desigualdade social.
(C) A diferença entre a renda dos mais ricos e a dos mais 
pobres é um fenômeno crescente.
(D) A má distribuição de riquezas tem sido muito criticado 
por alguns teóricos.
(E) Os debates relacionado à distribuição de riquezas não 
são de exclusividade dos economistas.
08. Considere o seguinte trecho:
Sistemas que beneficiam apenas uma elite, além de fracas-
sarem em seu compromisso democrático, carregam as sementes 
de sua própria destruição.
Assinale a alternativa em que o trecho está corretamente 
reescrito, no que diz respeito às regras de pontuação, de 
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Além de fracassarem em seu compromisso democráti-
co, sistemas que beneficiam apenas uma elite, carregam 
as sementes de sua própria destruição.
(B) Além de fracassarem em, seu compromisso democráti-
co, sistemas que beneficiam apenas uma elite carregam 
as sementes, de sua própria destruição.
(C) Sistemas que beneficiam apenas uma elite, carregam as 
sementes de sua própria destruição, além de fracassa-
rem, em seu compromisso democrático.
(D) Sistemas que beneficiam apenas uma elite, carregam as 
sementes de sua própria destruição, além de fracassa-
rem em seu compromisso, democrático.
(E) Sistemas que beneficiam apenas uma elite carregam as 
sementes de sua própria destruição, além de fracassa-
rem em seu compromisso democrático.
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1 - D 2 - E 3 - C 4 - A 5 - B 6 - D 7 - C 8 - E 9 - C 10 - A 
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Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 09.
Refrigerantes açucarados
A obesidade é a maior das ameaças à saúde do século 21. 
O tecido adiposo acumulado em excesso gera um processo 
inflamatório crônico que, somado aos hormônios e aos me-
diadores químicos produzidos e liberados no organismo da 
pessoa obesa, aumenta o risco de doenças cardiovasculares, 
metabólicas, pulmonares e de diversos tipos de câncer.
No Brasil, metade da população adulta está acima da faixa 
de peso saudável. Nos Estados Unidos, esse número ultrapassa 
70%: cerca de 30% estão com excesso de peso, 30% são obesos 
e 10% sofrem de obesidade grave. A continuarmos no mesmo 
ritmo, é provável que nos próximos dez ou vinte anos estejamos 
na situação deles.
A característica mais assustadora dessa epidemia é o núme-
ro crescente de crianças e adolescentes obesos, consequência do 
acesso ilimitado a alimentos de alta densidade energética e da 
vida em frente da TV e dos computadores.
O impacto dessa nova realidade será tão abrangente, que 
a próxima geração provavelmente terá vida mais curta do que 
a atual, previsão demográfica que os avanços da medicina não 
conseguirão reverter. Os custos da assistência médica aos porta-
dores das doenças crônicas associadas à obesidade arruinarão as 
finanças dos sistemas de saúde de países como o nosso.
O consumo de refrigerantes e sucos açucarados é uma das 
maiores fontes de calorias ingeridas por crianças e adolescentes. 
Um levantamento mostrou que os adolescentes americanos con-
somem em média 357 calorias diárias dessa fonte. É possível que 
os nossos não fiquem para trás.
Recentemente, um grupo de pesquisadores da Universida-
de de Amsterdã distribuiu refrigerantes com e sem açúcar para 
641 crianças de 5 a 12 anos. As bebidas vinham sem nenhuma 
indicação no rótulo que permitisse à criança identificar se con-
tinham açúcar ou adoçante artificial. Depois de 18 meses, os 
que recebiam os refrigerantes com açúcar pesavam em média 
1,02 kg a mais, apresentavam maior relação cintura/altura e 
maior quantidade de gordura no corpo. Isso mostra que as reco-
mendações do Ministério da Saúde para que crianças e adultos 
evitem refrigerantes e sucos açucarados, além de aumentar os 
níveis de atividade física, devem ser levadas à sério.
(Drauzio Varella, www1.folha.uol.com.br, 15.12.2012. Adaptado)
01. No primeiro parágrafo, o autor apresenta a obesidade como
(A) uma doença causada por processos inflamatórios
crônicos.
(B) uma condição relacionada ao desenvolvimento de várias 
doenças.
(C) tão perigosa quanto as doenças cardiovasculares e até 
o câncer.
(D) resultante do consumo de alimentos com alterações 
químicas.
(E) uma enfermidade crônica, que não tem cura, assim 
como o câncer.
02. O termo epidemia, em destaque no terceiro parágrafo, é
usado para se referir à obesidade como
(A) um hábito difícil de ser alterado.
(B) um problema que já foi solucionado.
(C) um defeito hereditário, próprio de algumas etnias.
(D) um mal que se alastra rapidamente.
(E) uma doença que dispensa tratamento.
03. Ao afirmar que “o número crescente de crianças e adoles-
centes obesos” é consequência “da vida em frente da TV e
dos computadores”, o autor destaca como uma das causas
da obesidade
(A) o comportamento sedentário, ou seja, a escassez de ati-
vidades físicas.
(B) a exposição a programas que têm modelos obesos como 
ideal de saúde.
(C) o estresse gerado pela ausência de horas dedicadas ao 
entretenimento.
(D) a preferência por alimentos com boa aparência e baixo 
valor calórico.
(E) a má qualidade dos programas sobre alimentação 
produzidos pela TV.
04. Um dos possíveis resultados do aumento do número de
obesos no Brasil será, segundo o autor,
(A) a alta dos preços de alimentos saudáveis.
(B) a maior oferta de médicos especialistas em obesidade.
(C) a redução da expectativa de vida da população.
(D) o corte de gastos com a saúde pública.
(E) o crescimento desordenado da população.
05. A partir de seu estudo, os pesquisadores da Universidade de
Amsterdã concluíram que
(A) a ingestão de refrigerantes é a principal causa da obesi-
dade infantil.
(B) o consumo de açúcar e o ganho de peso estão relacionados.
(C) os aditivos químicos dos refrigerantes levam à obesidade.
(D) os refrigerantes açucarados contêm gordura em sua 
composição.
(E) o uso de adoçantes estimula o consumo de alimentos 
menos gordurosos.
06. Com as formas verbais destacadas na frase do segundo pa-
rágrafo – A continuarmos no mesmo ritmo, é provável que
nos próximos dez ou vinte anos estejamos na situação deles.
– o autor inclui o leitor em sua argumentação e supõe que
esse leitor seja um
(A) adolescente.
(B) médico.
(C) obeso.
(D) americano.
(E) brasileiro.
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07. Na frase – A continuarmos no mesmo ritmo, é provável que
nos próximos dez ou vinte anos estejamos na situação deles.
– o termo em destaque expressa uma
(A) concessão e equivale a Embora.
(B) conformidade e equivale a Segundo.
(C) condição e equivale a Se.
(D) contradição e equivale a Entretanto.
(E) finalidade e equivale a Para.
08. O termo Isso, em destaque no último parágrafo, refere-se
(A) ao grupo de pesquisadores da Universidade de Amsterdã
que distribuiu refrigerantes com e sem açúcar para crian-
ças de até 12 anos.
(B) aos refrigerantes com e sem açúcar que foram servidos 
a 641 crianças de 5 a 12 anos.
(C) ao fato de as crianças não saberem distinguir as bebidas 
com açúcar daquelas com adoçante artificial.
(D) ao resultado do estudo feito pelos pesquisadores da 
Universidade de Amsterdã.(E) à quantidade excessiva de refrigerantes que as crianças 
consumiram ao longo da pesquisa.
09. O autor expressa sua opinião de forma categórica na frase:
(A) A obesidade é a maior das ameaças à saúde do século 21.
(B) Nos Estados Unidos, esse número ultrapassa 70%: cerca
de 30% estão com excesso de peso, 30% são obesos e 
10% sofrem de obesidade grave.
(C) Um levantamento mostrou que os adolescentes ameri-
canos consomem em média 357 calorias diárias dessa 
fonte.
(D) Recentemente, um grupo de pesquisadores da Univer-
sidade de Amsterdã distribuiu refrigerantes com e sem 
açúcar para 641 crianças de 5 a 12 anos.
(E) As bebidas vinham sem nenhuma indicação no rótulo 
que permitisse à criança identificar se continham açúcar 
ou adoçante artificial.
10. Seguindo a norma-padrão da língua portuguesa, a frase –
Um levantamento mostrou que os adolescentes america-
nos consomem em média 357 calorias diárias dessa fonte.
– recebe o acréscimo correto das vírgulas em:
(A) Um levantamento mostrou, que os adolescentes ameri-
canos consomem em média 357 calorias, diárias dessa 
fonte.
(B) Um levantamento mostrou que, os adolescentes ameri-
canos consomem, em média 357 calorias diárias dessa 
fonte.
(C) Um levantamento mostrou que os adolescentes ameri-
canos consomem, em média, 357 calorias diárias dessa 
fonte.
(D) Um levantamento, mostrou que os adolescentes ameri-
canos, consomem em média 357 calorias diárias dessa 
fonte.
(E) Um levantamento mostrou que os adolescentes ameri-
canos, consomem em média 357 calorias diárias, dessa 
fonte.
1 - 
B 
2 - 
D 
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C 
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Língua Portuguesa
Leia o texto para responder à questão de número 01.
A mulher então experimentou o camelo. O camelo em trapos, 
corcunda, mastigando a si próprio, entregue ao processo de co-
nhecer a comida. Ela se sentiu fraca e cansada, há dois dias mal 
comia. Os grandes cílios empoeirados do camelo sobre os olhos 
que se tinham dedicado à paciência de um artesanato interno. (...) 
Aproximou-se das barras do cercado, aspirou o pó daquele tapete 
velho onde sangue cinzento circulava, procurou a tepidez impura, 
o prazer percorreu suas costas até o mal-estar, mas não ainda o
mal-estar que ela viera buscar.
(Clarice Lispector, Laços de família)
01. A expressão extraída do fragmento de Clarice Lispector que
está sendo empregada em sentido figurado é
(A) “cílios empoeirados”.
(B) “mal-estar”.
(C) “tapete velho”.
(D) “tepidez impura”.
(E) “barras do cercado”.
Leia a tirinha para responder às questões de números 02 e 03.
VIU? ESTE É O
SOL... OBSERVE
ATENTAMENTE.
*MASTIGANDO* CONTINUE OLHANDO
DIRETAMENTE... NÃO SE AFASTE.
OBSERVE COM CUIDADO.
*MASTIGANDO* FIQUE OLHANDO
DIRETO PARA O SOL... CONTINUE
OLHANDO ATENTAMENTE...
ACHEI QUE TINHA OUVIDO ALGUÉM
COMENDO DOCES, MAS NÃO
VEJO NADA...
1 2
3 4
(http://www.google.com.br/images?q=tiras+do+charlie+brown)
02. A articulação dos modos e das formas nominais dos verbos,
nos quadrinhos, permite apreender, por exemplo, caracterís-
ticas relevantes quanto
(A) à ideia de início do processo verbal, pelo emprego do
particípio.
(B) ao aspecto inacabado do processo verbal, pelo uso do 
infinitivo.
(C) ao encerramento do processo verbal, pela utilização do 
imperativo.
(D) ao aspecto momentâneo do processo verbal, pelo uso do 
particípio.
(E) ao aspecto durativo do processo verbal, pelo emprego 
do gerúndio.
03. No segundo quadrinho, observa-se o emprego correto do
pronome, quanto à sua colocação na frase. Assinale a alter-
nativa que nomeia essa espécie de colocação e por que ela é
obrigatória, nesse contexto.
(A) Próclise, pelo uso de palavra negativa.
(B) Mesóclise, pela utilização do imperativo.
(C) Próclise, pela utilização do gerúndio.
(D) Ênclise, pelo uso de expressão negativa.
(E) Mesóclise, pela presença de perífrase.
Leia o texto para responder às questões de números 04	a 06.
Em cartaz com Olhe para Trás com Raiva, peça que carrega todo 
o desencanto do pós-guerra na década de 1950, Karen [Coelho]
paira como uma estranha no ninho da cena teatral contemporânea. 
(...) Devota dos densos dramas do teatro realista do século 20, [a 
atriz Karen Coelho] discorre com desenvoltura sobre a psicologia 
das personagens, tece elucubrações sobre as intenções do texto e 
passa ao largo das discussões sobre o teatro pós-dramático ou os 
novos paradigmas da dramaturgia. (...) Neste ano, quando Karen 
estreou Olhe para Trás com Raiva, lá estava Nydia Licia de novo. 
Na única vez em que o texto foi montado no Brasil, coube justa-
mente à atriz do TBC encarnar a submissa Alisson, protagonista 
do drama de John Osborne. “Desde então, tenho muito vontade 
de encontrá-la. Mas não sabia onde ela estava...”.
(O Estado de S.Paulo, 6 de agosto de 2010, p. D6)
04. Os termos cujo sentido mais se aproxima da significação das
palavras “elucubrações” e “paradigmas”, que aparecem no
fragmento, são, respectivamente,
(A) delírios e espetáculos.
(B) reflexões e espetáculos.
(C) espetáculos e delírios.
(D) pesadelos e modelos.
(E) reflexões e modelos.
05. A palavra “coube” é uma forma irregular do verbo “caber”.
Assinale a alternativa em que um dos verbos da série, extraí-
da do fragmento, apresenta o mesmo tipo de irregularidade,
quando flexionado no mesmo tempo e modo.
(A) Carregar – tecer – montar – encontrar.
(B) Passar – encarnar – tecer – discorrer.
(C) Montar – saber – discorrer – carregar.
(D) Encontrar – pairar – encarnar – tecer.
(E) Tecer – carregar – montar – discorrer.
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CORM1001/10-AdministradorRedes
06. Levando em consideração o contexto, é possível afirmar que
a atriz Karen Coelho
(A) domina amplamente as discussões sobre o teatro pós-
-dramático ou os novos paradigmas da dramaturgia.
(B) não se envolve nas discussões sobre o teatro pós-dramá-
tico ou os novos paradigmas da dramaturgia.
(C) faz largo uso das discussões sobre o teatro pós-dramático
ou os novos paradigmas da dramaturgia.
(D) abomina demais as discussões sobre o teatro pós-dramá-
tico ou os novos paradigmas da dramaturgia.
(E) se identifica com as discussões sobre o teatro pós-
-dramático ou os novos paradigmas da dramaturgia.
Leia os textos seguintes para responder às questões de números 
07	e 08.
(a) Uma pesquisa com 600 crianças e adolescentes mostra que a 
publicidade tem função pedagógica – e prova que a garotada 
vê comerciais com um inteligente ceticismo.
(Veja, 18 de agosto de 2010, p. 117)
(b) Morador de Bruxelas, morto em junho, teria contraído bactéria 
resistente a antibióticos no país asiático após o acidente e a 
hospitalização.
(Folha de S.Paulo, 16 de agosto de 2010, on line)
07. Assinale as seguintes afirmações sobre os textos.
I. No trecho “a garotada vê comerciais com um inteligente 
ceticismo”, do texto (a), existe uma ambiguidade, porque 
tanto se pode pensar em “com um inteligente ceticismo” 
como atributo dos comerciais, quanto como uma maneira 
de se ver os comerciais.
II. No texto (b) há também uma ambiguidade, porque não
se sabe com certeza se o morador de Bruxelas contraiu a 
bactéria “no país asiático” ou se a bactéria é resistente a 
antibióticos “no país asiático”.
 III. Se o trecho “com um inteligente ceticismo”, do texto
(a), for deslocado para antes da palavra “comerciais”, 
desaparece a ambiguidade.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, apenas.
08. Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, as
lacunas desta versão do texto (b).
Morador de Bruxelas, morto em junho, teria contraído
bactériaresistente vacina aplicada, no país asiático, 
após o acidente e hospitalização.
(A) a ... à ... à
(B) à ... a ... à
(C) à ... a ... a
(D) a ... à ... a
(E) à ... à ... a
Leia a tirinha e o texto para responder às questões de números 
09 e 10.
UMA CHA-
PRA
VOCÊ...
RADA
SE UMA
MULHER PEGAR
FEBRE AMARELA,
O QUE UM
HOMEM PEGA?
O QUÊ?
EU ODEIO
HUMOR
MÉDICO.
UMA FEBRE
AMARELE
1 2
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(http://osimpublicaveis.wordpress.com/2009/06/page/2)
Atiçador de incêndios, voz dos moinhos, remo de veleiros algu-
mas vezes quebrado pelas calmarias, caminho sem princípio nem 
margem de todos os bichos voantes – morcegos, mariposas, aves 
de pequena ou grande envergadura. (...) Zagal de mastodontes, 
de dinossauros, de renas gigantescas, guiados em bandos sobre 
pastagens azuis e cujos ossos, cujo couro e chifres se convertem 
em chuva, em arco-íris. (...) Nosso pai gostava de animais. Ensinou 
um galo-de-campina a montar no dorso de uma cabra chamada 
Gedáblia, esporeando-a com silvos breves.
(Osman Lins, Nove, novena)
09. Na tirinha, explora-se uma fictícia concordância nominal de
gênero (febre amarele, febre amarela), para um termo, como
“febre”, que não tem a forma masculina. Considerando essa
informação, assinale a alternativa que contém duas palavras
cuja forma seja única para os dois gêneros.
(A) Animais – atiçador – voz – guiados.
(B) Renas – cabra – azuis – moinhos.
(C) Veleiros – dorso – quebrado – voz.
(D) Chuva – azuis – breves – atiçador.
(E) Moinhos – voantes – renas – cabra.
10. Tendo em vista a flexão nominal de número, assinale a alter-
nativa em que a palavra destacada do texto tem a mesma
forma, no singular e no plural.
(A) Galo-de-campina.
(B) Zagal.
(C) Arco-íris.
(D) Envergadura.
(E) Dorso.
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ConheCimentos Gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto a seguir, para responder às questões de números 
01 a 03.
A mulher que está esperando o homem está sujeita a 
muitos perigos entre o ódio e o tédio, o medo, o carinho e a 
vontade de vingança.
Se um aparelho registrasse tudo o que ela sente e pensa 
durante a noite insone, e se o homem, no dia seguinte, pu-
desse tomar conhecimento de tudo, como quem ouve uma 
gravação numa fita, é possível que ele ficasse pálido, muito 
pálido.
Porque a mulher que está esperando o homem recebe 
sempre a visita do Diabo e conversa com ele. Pode não con-
cordar com o que ele diz, mas conversa com ele.
(Rubem Braga – Ai de ti, Copacabana)
01. Dizer que a mulher recebe a visita do Diabo equivale a
dizer que ela
(A) prefere ficar longe de parentes próximos.
(B) tem maus pensamentos a respeito do homem.
(C) é pessoa de pouca religiosidade.
(D) em sua angústia, não abre mão da proteção divina.
(E) se conforma, naquelas horas, em ser traída.
02. No trecho – Pode não concordar com o que ele diz, mas
conversa com ele. –, a ideia é a de que a mulher
(A) pode pensar em algo negativo, mas não aderir a
esse pensamento.
(B) fica completamente à mercê de pensamentos mór-
bidos.
(C) tem fraco poder de argumentação.
(D) chega a duvidar de sua própria espiritualidade.
(E) é uma pessoa educada em seus relacionamentos.
03. Os termos Se e Porque, em destaque nas frases – Se
um aparelho registrasse tudo o que ... – e – Porque a
mulher que está esperando o homem... – podem ser
substituídos, no contexto, sem alteração do sentido, por:
(A) Conquanto / A menos que
(B) Ainda que / Porque
(C) Posto que / Isto é
(D) À medida que / Porquanto
(E) Caso / Pois
04. Levando em conta o sentido da frase – As pessoas cons-
cientes não devem praticar o bem apenas no Natal. –,
assinale a alternativa em que o deslocamento do advérbio
não conserva o sentido original da frase.
(A) As pessoas conscientes devem praticar o bem,
apenas não no Natal.
(B) As pessoas conscientes devem praticar o bem não 
apenas no Natal.
(C) As pessoas conscientes devem praticar o não bem 
apenas no Natal.
(D) As pessoas não conscientes devem praticar o bem 
apenas no Natal.
(E) As pessoas conscientes devem praticar não o bem 
apenas no Natal.
Leia o texto a seguir, para responder às questões de números 
05 a 07.
Modelos
Não existe gente que tem medo de palhaço? Pois eu 
tenho medo de modelos. Sou provavelmente o único homem 
no mundo que, se um dia ficasse frente a frente com a Gisele 
Bündchen, sairia correndo. Não sei qual é a origem desta 
fobia. Não me lembro de ter sido assustado por uma modelo, 
quando criança. Nenhuma modelo me fez mal, ainda. Mas elas 
simplesmente me apavoram. É aquele ar que elas têm.
Pouca gente sabe que, antes de entrar na passarela, 
as modelos chupam um limão para desfilar com a correta 
expressão de desprezo, beirando o nojo pelos seus inferiores, 
começando por mim. Nunca sorriem. Alimentam-se de pequenos 
passarinhos, pois não têm um sistema gastrointestinal como o 
nosso. Só mudam de dieta na lua cheia, quando comem um 
homem inteiro. Aquela maneira de caminhar cruzando as pernas 
que só modelos têm é uma amostra do que são capazes.
(Luis Fernando Verissimo, O Estado de S. Paulo. Adaptado)
05. Assinale a alternativa em que a frase – Não existe gente
que tem medo de palhaço? – está reescrita conforme a
norma-padrão.
(A) Não tem gente que têm medo de palhaço?
(B) Não há gente que tem medo de palhaço?
(C) Não têm gente que teem medo de palhaço?
(D) Não há gente que têm medo de palhaço?
(E) Não existe pessoas que têm medo de palhaço?
06. Os termos em destaque em – Mas elas simplesmente me
apavoram. É aquele ar que elas têm. – apresentam, no
contexto, respectivamente, o antônimo e o sinônimo em:
(A) estimulam / gás
(B) acalmam / aragem
(C) constrangem / hálito
(D) ameaçam / respiração
(E) tranquilizam / aparência
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CMRP1401/015-Advogado
09. Assinale a alternativa em que se observa o emprego da
linguagem figurada.
(A) ... o homem tem uma tendência a se concentrar no
que pode dar errado.
(B) É perfeitamente racional ser otimista em momentos 
ruins.
(C) O escritor Nelson Rodrigues acordava todas as ma-
drugadas para amestrar a úlcera com mingau.
(D) Nas cavernas do Pleistoceno, gerava mais descen-
dentes quem tinha medo de ataques e antecipava 
problemas.
(E) Úlceras que, antes duravam décadas, hoje são resol-
vidas com omeprazol, em poucos dias.
10. Considerando o emprego e a colocação dos pronomes,
assinale a alternativa em que a substituição das palavras,
em destaque, pelo pronome está correta.
(A) ... antecipava problemas. (antecipava-lhes)
(B) A ansiedade garantiu nossa sobrevivência,...
(A ansiedade garantiu-a)
(C) ... nos faz enxergar a realidade... (nos faz enxergar-la)
(D) ...quando o Brasil teve sua pior crise econômica. 
(quando o Brasil teve-a)
(E) ... acordava todas as madrugadas para amestrar 
a úlcera... (acordava todas as madrugadas para 
amestrar-lhe)
07. Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, de acordo com a norma-padrão, as lacunas das
frases a seguir.
I. Não pessoas que sentem pavor de 
palhaço?
II. Eu medo, se um dia ficasse frente a 
frente com a Gisele Bündchen.
III. A fobia, origem não está na infância, 
é desconhecida.
(A) existem ... sentiria ... cuja
(B) existe ... sinto ... cuja
(C) existem ... sentira ... de cuja
(D) existe ... sentia ... cuja
(E) existem ... sentirei ... em cuja
Leia o texto a seguir, para responder às questões de números 
08 a 10.
Por herança da evolução, o homem tem uma tendência 
a se concentrar no que pode dar errado. Nas cavernas do 
Pleistoceno, gerava mais descendentes quem tinha medo de 
ataques e antecipava problemas.A ansiedade garantiu nossa 
sobrevivência, mas nos faz enxergar a realidade de um jeito 
enviesado. Nos aterrorizamos com ameaças mesmo quando 
há motivos para ficarmos tranquilos.
É perfeitamente racional ser otimista em momentos ruins. 
Tome como exemplo os anos 80, quando o Brasil teve sua 
pior crise econômica. A economia decepcionava, mas vi-
víamos uma pequena revolução da medicina. Até aquela 
década, era preciso lidar com gastrites e úlceras a vida inteira. 
O escritor Nelson Rodrigues acordava todas as madrugadas 
para amestrar a úlcera com mingau. Então um laboratório far-
macêutico criou um remédio simples que inibe a produção de 
ácido gástrico. Úlceras que, antes duravam décadas, hoje são 
resolvidas com omeprazol, em poucos dias – a um custo de 
poucos reais.
(Lendro Narloch. Fique tranquilo e aproveite. Veja.com. Adaptado)
08. Segundo o autor,
(A) a crise econômica dos anos 80 incrementou a natali-
dade, pois o importante, nessa ocasião, era a sobre-
vivência.
(B) no período Pleistoceno, o homem vivia como caçador 
e coletor, visando à sua evolução.
(C) o omeprazol, criado há dez anos, constitui um bálsamo 
capaz de eliminar o ácido gástrico.
(D) é nas madrugadas que as gastrites atacam com 
maior força, apesar do uso do omeprazol.
(E) o aumento da prole, no Pleistoceno, assegurando 
a continuação da vida, foi fruto do temor.
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conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.
Juros e marshmallows
Formação de poupança, taxa de juros, r>g, na agora céle-
bre formulação de Thomas Piketty. Expressos em economês, 
esses conceitos têm algo de impenetravelmente abstrato. 
Mas tudo isso pode se tornar um pouco mais compreensível 
se recorrermos à psicologia.
Sob essa chave interpretativa, a taxa de juros é a ex-
pressão monetária da recompensa diferida, ou melhor, o prê-
mio que se paga à paciência. O sujeito que aceita deixar de 
consumir já e guarda seu dinheiro recebe uma gratificação 
por seu autocontrole. Essa faceta psicológica, embora não dê 
conta de explicar todos os aspectos da taxa de juros, ajudaria 
a compreender sua relativa estabilidade. Historicamente, ela 
fica em torno dos 4% ou 5% ao ano, que seriam o preço-base 
da impaciência humana.
O interessante é que a noção de recompensa diferida 
não serve só para ajudar a entender a economia. Ela se reve-
lou também um teste de inteligência emocional com alto valor 
preditivo sobre o sucesso de pessoas.
Tudo começou nos anos 60 com o experimento do 
marshmallow. O psicólogo Walter Mischel, de Stanford, es-
tava interessado em saber como crianças resistiam a ten-
tações. Assim, colocava garotos de quatro anos numa sala 
diante de um marshmallow e lhes dava duas opções. Pode-
riam tocar uma campainha, encerrar o experimento e devorar 
a guloseima, ou aguardar a volta do pesquisador, que então 
lhes entregaria um segundo marshmallow.
Anos depois, Mischel correlacionou o tempo que elas 
conseguiram esperar com indicadores de sucesso. Consta-
tou que as que conseguiram esperar mais se saíram melhor 
nos exames acadêmicos, tinham menos problemas com dro-
gas, menores taxas de divórcio e até menor peso.
Não podemos, decerto, transpor esses achados indi-
viduais para sociedades, mas será que as altas taxas de 
juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental 
coletiva?
(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 13.07.2014. Adaptado)
01. Segundo o autor, a taxa de juros equivale
(A) à expressão em termos monetários dos objetos de
consumo.
(B) à soma de todos os valores guardados pelo sujeito 
que não consome.
(C) a uma gratificação dada a quem controla seu dinheiro 
com paciência.
(D) ao prêmio oferecido ao consumidor que pesquisa os 
melhores preços.
(E) a uma formulação matemática abstrata e inacessível 
ao cidadão comum.
02. De acordo com o texto, conclui-se corretamente que o
autocontrole é
(A) uma consequência da busca pela satisfação do con-
sumismo.
(B) um artifício que garante pleno contentamento pessoal.
(C) uma qualidade que o ser humano adquire apenas na 
vida adulta.
(D) uma prova do desinteresse das pessoas por recom-
pensas.
(E) um fator que tende a favorecer o sucesso de indiví-
duos.
03. Considerando o contexto, a forma verbal destacada em
– Historicamente, ela fica em torno dos 4% ou 5% ao
ano... (segundo parágrafo) – está corretamente subs-
tituída, preservando-se o sentido de uma ação que se
iniciou no passado e se prolonga até o presente, por
(A) ficará.
(B) ficava.
(C) tinha ficado.
(D) tem ficado.
(E) teria ficado.
04. O termo lhes, destacado em – Poderiam tocar uma cam-
painha, encerrar o experimento e devorar a guloseima,
ou aguardar a volta do pesquisador, que então lhes en-
tregaria um segundo marshmallow. (quarto parágrafo) –,
refere-se apenas aos garotos que
(A) se revelaram incapazes de resistir a tentações.
(B) esperaram pelo retorno do pesquisador.
(C) tocaram uma campainha para chamar o pesquisador.
(D) optaram por encerrar o experimento.
(E) devoraram o primeiro marshmallow ao iniciar o ex-
perimento.
Releia o último parágrafo para responder às questões de 
números 05 e 06:
Não podemos, decerto, transpor esses achados indivi-
duais para sociedades, mas será que as altas taxas de juros 
no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva?
05. Considerando o contexto, o trecho em destaque – trans-
por esses achados individuais – está corretamente rees-
crito, com o sentido preservado, em:
(A) estender essas descobertas particulares.
(B) transferir esses testes limitados.
(C) ampliar esses diagnósticos inconclusos.
(D) ultrapassar esses feitos ímpares.
(E) exceder esses argumentos restritos.
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IPTC1401 |008-Advogado 
09. Assinale a alternativa em que a concordância está de
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Os veículos leiloados são: uma ambulância, dois tra-
tores e dez motocicletas.
(B) Informações detalhadas acerca das peças encontra-
-se disponível a partir da página 15 do Edital.
(C) Poderá participar do leilão pessoas físicas portando 
RG, CPF e comprovante de endereço.
(D) Os lances que abrem o leilão deve partir de um valor 
mínimo estipulado pelo leiloeiro.
(E) A substituição dos veículos e máquinas leiloados 
serão feitos com a verba arrecadada no leilão.
10. Considere a charge.
(Marcelo de Andrade, http://zip.net/brn2qJ)
Os termos destacados em – Depois que comecei... – 
e – ... com mais de 140 caracteres. – exprimem, cor-
reta e respectivamente, circunstâncias de
(A) lugar e comparação.
(B) tempo e quantidade.
(C) modo e oposição.
(D) hipótese e causa.
(E) afirmação e dúvida.
06. Considerando o contexto, ao indagar – … mas será que
as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre
nossa saúde mental coletiva? –, o autor sugere que falta
aos brasileiros
(A) civilidade.
(B) audácia.
(C) generosidade.
(D) ambição.
(E) autodomínio.
07. Observe atentamente a charge.
(Velati, Folha de S.Paulo. 21.02.2013. Adaptado)
Considerando a relação entre o texto verbal – Intervalo 
para almoço – e a imagem, é correto afirmar que a char-
ge apresenta uma crítica bem-humorada
(A) à ausência de garçons bem treinados.
(B) ao pouco tempero dos pratos servidos no trabalho.
(C) ao pouco tempo disponibilizado à refeição.
(D) à falta de etiqueta do homem à mesa.
(E) ao baixo valor nutritivo da alimentação.
08. Leia o texto.
Leilão - Licitação n.º 02/2010
O Município de Água Doce – estado de Santa Catari-
na – torna público, para conhecimento dos interessados,conforme dispõem os regulamentos municipais, que 
fará realizar leilão para a venda de veículos e máquinas 
pertencentes ao patrimônio público municipal, a ocorrer 
no dia 29 de abril de 2010, às 10 horas.
(http://www.aguadoce.sc.gov.br/conteudo/ 
?item=98&fa=4&cc=5&cd=13246. Adaptado)
A expressão que substitui corretamente o trecho em des-
taque, de acordo com a norma-padrão da língua portu-
guesa e preservando o sentido original do texto, é:
(A) em respeito nos regulamentos.
(B) em cumprimento pelos regulamentos.
(C) em submissão sob os regulamentos.
(D) em observância aos regulamentos.
(E) em obediência os regulamentos.
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TJSP1303/001-Advogado
ConheCimentos Gerais
Língua Portuguesa
01. Analise a propaganda do programa 5inco Minutos.
(www.folha.uol.com.br)
Em norma-padrão da língua portuguesa, a frase da propa-
ganda, adaptada, assume a seguinte redação:
(A) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não 
matem-na porisso.
(B) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não 
matem-na por isso.
(C) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a 
matem por isso.
(D) 5INCO MINUTOS: as vezes, dura mais, mas não lhe 
matem por isso.
(E) 5INCO MINUTOS: às vezes, dura mais, mas não a 
matem porisso.
02. Falha no Facebook dados de 6 milhões de usuá-
rios. Números de telefone e e-mails de parte dos usuários
do site para download a partir da ferramen-
ta “Baixe uma cópia dos seus dados”, presente na seção
“Geral” da categoria “Privacidade”, sem o consentimento
dos cadastrados da rede social.
(http://veja.abril.com.br, 21.06.2013. Adaptado)
Em norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto 
devem ser preenchidas, respectivamente, com
(A) expõe … estava disponível
(B) expõe … estavam disponíveis
(C) expõem … estavam disponível
(D) expõem … estava disponível
(E) expõem … estava disponíveis
Leia o texto para responder às questões de números 03 a 05.
Metrópoles desenvolvidas arcam com parte do custo do 
transporte público. Fazem-no não só por populismo dos políticos 
locais mas também para imprimir mais eficiência ao sistema. E, 
se a discussão se dá em termos de definir o nível ideal de subsí-
dio, a gratuidade deixa de ser um delírio para tornar-se a posição 
mais extrema num leque de possibilidades.
Sou contra a tarifa zero, porque ela traz uma outra classe de 
problemas que já foi bem analisada pelo pessoal da teoria dos 
jogos: se não houver pagamento individual, aumenta a tendência 
de as pessoas usarem ônibus até para andar de uma esquina a 
outra, o que é ruim para o sistema e para a saúde.
Para complicar mais, vale lembrar que a discussão surge no 
contexto de prefeituras com orçamentos apertados e áreas ainda 
mais prioritárias como educação e saúde para atender.
(Hélio Schwartsman, Tarifa zero, um delírio? Folha de S.Paulo, 
21.06.2013. Adaptado)
03. O autor se diz contrário à tarifa zero, porque
(A) o uso indiscriminado dos ônibus poderia comprometer
o atual modal de transporte urbano.
(B) a qualidade do sistema de transporte urbano requer ínfi-
mos investimentos para funcionar.
(C) a população pode querer tarifas zero em outros serviços 
públicos essenciais.
(D) o pagamento individual aumenta a tendência de as pes-
soas usarem o transporte urbano.
(E) a redução na tarifa implicaria melhoria no sistema de 
transportes e prejuízos à saúde.
04. A ideia central do texto pode ser sintetizada da seguinte forma, 
em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa:
(A) Daqui à pouco teremos à passagem gratuita.
(B) Não existe condições de se implantar a passagem gratuita.
(C) É necessário a implementação da passagem gratuita.
(D) O povo prefere mais passagem paga que gratuita.
(E) A passagem barata é preferível à gratuita.
05. Quanto aos sentidos que encerra, o período – Fazem-no não
só por populismo dos políticos locais mas também para im-
primir mais eficiência ao sistema. – equivale a
(A) Fazem-no por populismo dos políticos locais e também
para imprimir mais eficiência ao sistema.
(B) Fazem-no por populismo dos políticos locais embora 
apenas para imprimir mais eficiência ao sistema.
(C) Fazem-no por populismo dos políticos locais, portanto 
ainda para imprimir mais eficiência ao sistema.
(D) Fazem-no não por populismo dos políticos locais, po-
rém só para imprimir mais eficiência ao sistema.
(E) Fazem-no não por populismo dos políticos locais, toda-
via para imprimir mais eficiência ao sistema.
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TJSP1303/001-Advogado
Leia o texto para responder às questões de números 09 e 10.
A indústria deu o alerta. Nos próximos três anos, o Brasil vai 
precisar de mais de sete milhões de profissionais de nível técnico 
para suprir a demanda do mercado, conforme mostrou o Mapa 
do Emprego na Indústria 2012, da Confederação Nacional das 
Indústrias (CNI). Enquanto sobram candidatos com formação 
superior generalista, faltam técnicos e tecnólogos especializa-
dos. Segundo analistas, não que será preci-
so equilibrar essa equação para evitar um colapso em setores 
importantes da economia por falta de profissionais qualificados.
(Gazeta do Povo, 17.10.2012. Adaptado)
09. Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa
e com o sentido do texto, a lacuna neste presente deve ser
preenchida com
(A) existe indícios
(B) se questionam de
(C) é provável
(D) há dúvidas de
(E) se vê incerteza
10. Os termos Enquanto e para, em destaque no texto, estabe-
lecem, respectivamente entre as orações, relações de
(A) proporção e finalidade.
(B) tempo e finalidade.
(C) tempo e consequência.
(D) comparação e causa.
(E) proporção e comparação.
11. Leia os quadrinhos.
(Folha de S.Paulo, 22.06.2013. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacu-
nas dos quadrinhos devem ser preenchidas, respectivamente, 
com:
(A) tem … são
(B) possuem … vem
(C) têm … vêm
(D) têm … vem
(E) possui … vêm
Leia o texto para responder às questões de números 06 a 08.
Um falso dilema tomou conta do mercado brasileiro de tra-
balho diante da escalada sistemática de oferta de vagas e au-
sência de candidatos para preenchê-las. Importar ou não mão 
de obra de fora, eis a questão. Gastaram-se horas em debates 
e movimentos de resistência contra uma alternativa que parece 
inevitável. O caso da contratação de seis mil médicos estrangei-
ros para distribuí-los por regiões mais remotas do Brasil gerou 
uma celeuma sem-fim sobre a qualidade da formação desses 
candidatos, necessidade de testes adicionais de conhecimento, 
dificuldades com a língua etc. E no “deixa disso” esqueceu-se 
de abordar o básico: como resolver o problema do apagão de 
profissionais qualificados, em vários níveis de ensino, inclusive 
o técnico, que está prejudicando o desenvolvimento adequado da
produção nacional?
(www.istoedinheiro.com.br, 24.05.2013. Adaptado)
06. Em sua argumentação sobre a contratação de mão de obra
estrangeira, o autor deixa claro que
(A) a preocupação com a contratação dos médicos estran-
geiros soma-se à de profissionais qualificados em vá-
rios níveis de ensino, inclusive o técnico, necessários à 
produção nacional.
(B) a dispersão decorrente dos debates sobre a questão deixa 
de considerar questões mais diretas, como, por exemplo, 
a qualidade da formação desses candidatos estrangeiros.
(C) a falta de profissionais qualificados afeta diversos seg-
mentos da economia brasileira e, em muitos casos, a 
importação de mão de obra estrangeira é uma saída 
necessária.
(D) o problema com a falta de mão de obra qualificada está 
localizado nas regiões remotas do Brasil, razão pela qual

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