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1/91 PARTE 2: CONVERSORES CC-CC 2/91 CONVERSORES CC-CC CONCEITOS BÁSICOS - Um chopper ou conversor CC-CC pode ser considerado como a versão CC de um transformador CA com uma relação de espiras continuamente variável. - Aplicações típicas: • controle de tração e velocidade; • carregamento de baterias; • fontes chaveadas; • aplicações gerais para adaptação de níveis de tensões cc entre fonte e carga. 3/91 CONVERSORES CC-CC PRINCÍPIO DO CONVERSOR ABAIXADOR Capítulo 9: Choppers – pág. 371 a 404 – Muhammad H. Rashid, Eletrônica de Potência: Circuitos, Dispositivos e Aplicações, Prentice Hall, 2ª edição, 1993. Exercícios: págs. 432 a 435. 4/91 CONVERSORES CC-CC Atenção: Esta será a nomenclatura unificada empregada para este tópico, que é diferente daquela adotada no livro texto. S – interruptor ou “chave” (BJT, MOSFET, IGBT ou SCR com comutação forçada); ton – tempo de condução do interruptor (t1); toff – tempo de bloqueio do interruptor (t2); Vi – tensão de entrada (fonte de alimentação) (Vs); Vo – tensão de saída (carga) (Vo); fs – frequência de comutação ou “chaveamento” (f); Ts – período de comutação ou “chaveamento” (T). PRINCÍPIO DO CONVERSOR ABAIXADOR 5/91 CONVERSORES CC-CC PRINCÍPIO DO CONVERSOR ABAIXADOR Etapas de Operação: Primeira Etapa [0, ton]: Segunda Etapa [ton, Ts]: 6/91 CONVERSORES CC-CC PRINCÍPIO DO CONVERSOR ABAIXADOR Principais Formas de Onda Teóricas: 7/91 CONVERSORES CC-CC fs – frequência de comutação ou “chaveamento” (f); D – razão cíclica ou ciclo de trabalho (k). 1 s s f T 0 1on on s on off t t D D T t t méd méd méd méd 2 0 1 s o i o o i o o i i i o D T o io ef s V D V I R R P P V I V I I D I V v t dt D V T PRINCÍPIO DO CONVERSOR ABAIXADOR 0 1 ganho estático ont on o i s on i io med s s o i t V v t dt V f t V D V T T V G V 8/91 CONVERSORES CC-CC 2 2 0 0 1 1s s D T D T o i i o o o s s v t V P P v t i t dt dt D T T R R - Supondo um conversor sem perdas, tem-se: - A impedância (ou resistência de entrada) vista pela fonte é: i i i o i V V R R I D V R D - A razão cíclica pode ser variada por meio da variação de Ton ou fs (1/Ts). Portanto, a tensão de saída Vo pode ser variada de 0 a Vi e o fluxo de potência pode ser controlado. • Operação em frequência constante: A frequência de comutação é mantida constante e o tempo de condução é variado (PWM: pulse width modulation – modulação por largura de pulso). • Operação em frequência variável: A frequência de comutação é variada. Tanto o tempo de condução como o tempo de bloqueio: podem ser mantidos constantes (modulação em frequência). PRINCÍPIO DO CONVERSOR ABAIXADOR 9/91 CONVERSORES CC-CC PRINCÍPIO DO CONTROLE PWM 10/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCC Primeira Etapa [0, ton]: Segunda Etapa [ton, Ts]: 11/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCC Principais Formas de Onda Teóricas: 12/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCC 1 1 L i R L L di t V v t v t E Ri t L E dt Primeira Etapa [0, ton]: 1 mín. 1 tR L tR Li L L V E i t I e e R Segunda Etapa [ton, Ts]: Solução: 2 20 L R L L di t v t v t E Ri t L E dt Solução: 2 máx. 1 tR L tR L L L E i t I e e R máx. mín. 1s s DT R L DT R Li L L V E I I e e R Além disso, tem-se iL2(t=ton=DTs)=IL(máx.) e iL2(t=Ts)=IL(mín.), resultando em: 1 1mín. máx. 1s sD T R L D T R LL L E I I e e R 13/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCC - Os esforços de corrente e tensão no interruptor controlado são: mín.1méd. 2 0 1 1 1 on s t i L DT R Ls i LS s s E V RIDT V E I i t dt L e T T R R 22 2 mín.2 2 1ef. 0 mín. 1 1 21 2 1 s on s DT R L t s i i L s LS s DT R L i i L L DT V E e E V RI T R R I i t dt T L e V E E V RI R máx. iSV V 14/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCC - Os esforços de corrente e tensão no diodo de roda livre são: máx. iDV V mín. 12méd. 2 0 1 1 off s t L D T R L s LD s s L E I R ET I i t dt e T R T R 2 mín. 1 mín. 2 12 2 2 mín. mín.2 2ef. 3 0 2 2 3 2 4 21 2 s soff s s L mín L D T R L L D T R Lt L L LD s s E DRT RT L I LR RI E EL E RI L e EI LR E L I LR e I i t dt T R T 15/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCD Primeira Etapa [0, ton]: Segunda Etapa [ton, ton+td]: Terceira Etapa [ton+td , Ts]: 16/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCD Principais Formas de Onda Teóricas: 17/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCD - O valor médio da tensão vo(t) é: méd. 0 0 1 1s s s s d T DT T s s d o i io s s sDT t T DT t V v t dt V dt Edt V D E T T T - Tem-se que iL1(t=ton=DTs)=IL(máx) e iL2(t=td)=IL(mín.)=0. Substituindo essas condições nas equações que representam a corrente do indutor, obtém-se: máx. 1 s DT R Li L V E I e R máx.0 1d d t R L t R L L E I e e R - Manipulando-se essas equações, pode-se calcular o tempo de descarga do indutor como: ln 1 s DT R Li i d V VL t e R E E 18/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCR - O modo de condução crítica é a condição de fronteira entre MCC e MCD. 19/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ABAIXADOR COM CARGA RLE EM MCR - O valor médio da tensão vo(t) é: méd. 0 0 1 1s s T DT o i io s s V v t dt V dt V D T T - Tem-se que iL1(t=ton=DTs)=IL(máx) e iL2(t=toff=(1-D)Ts)=IL(mín.)=0. Substituindo essas condições nas equações que representam a corrente do indutor, obtém-se: máx. 1 s DT R Li L V E I e R máx.0 1d d t R L t R L L E I e e R - Manipulando-se essas equações, tem-se a condição que define a operação em MCR: 1 1s sDT R L T R L i E e e V 20/91 CONVERSORES CC-CC PRINCÍPIO DO CONVERSOR ELEVADOR Modo 1: condução do interruptor Modo 2: bloqueio do interruptor 21/91 CONVERSORES CC-CC PRINCÍPIO DO CONVERSOR ELEVADOR Na condução do interruptor: Tensão na carga: No bloqueio do interruptor: 22/91 CONVERSORES CC-CC CLASSIFICAÇÃO DOS CHOPPERS Chopper Classe A: permite fluxo de potência apenas da fonte para a carga corrente na carga e tensão na carga positivas (retificador) chopper de umquadrante. Chopper Classe B: permite fluxo de potência apenas da carga para a fonte corrente na carga negativa e tensão positiva (inversor). 1º 2º 23/91 CONVERSORES CC-CC CLASSIFICAÇÃO DOS CHOPPERS Etapas do Chopper Classe B: Chopper Classe C: a corrente na carga é tanto positiva quanto negativa, mas a tensão na carga é sempre positiva chopper de dois quadrantes (bidirecionalidade de corrente) operação como retificador ou inversor. 24/91 CONVERSORES CC-CC CLASSIFICAÇÃO DOS CHOPPERS Chopper Classe C: 1º 2º 25/91 CONVERSORES CC-CC CLASSIFICAÇÃO DOS CHOPPERS Chopper Classe D: a corrente na carga é sempre positiva, mas a tensão na carga é tanto positiva quanto negativa chopper de dois quadrantes (bidirecionalidade de tensão) operação como retificador ou inversor. 3º 2º 26/91 CONVERSORES CC-CC CLASSIFICAÇÃO DOS CHOPPERS Chopper Classe E: tanto a tensão quanto a corrente na carga são positivas e negativas chopper de quatro quadrantes (bidirecionalidade de tensão e de corrente) operação como retificador ou inversor. 27/91 Conversores CC-CC Básicos Não Isolados: - Conversor buck; - Conversor boost; - Conversor buck-boost; - Conversor Ćuk; - Conversor SEPIC; - Conversor Zeta. CONVERSORES CC-CC TOPOLOGIAS DE CONVERSORES CC-CC NÃO ISOLADOS 28/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC Conversor buck ou abaixador: a tensão de saída Vo é menor que a tensão de entrada Vi. 1ª etapa [0, ton]: aplicando-se uma tensão constante no indutor, a corrente nesse elemento cresce linearmente e o capacitor Co se descarrega. 2ª etapa [ton, Ts]: Com a entrada em condução do diodo, o indutor previamente carregado se descarrega linearmente e recarrega o capacitor. 29/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC Características: - corrente de entrada descontínua níveis de interferência eletromagnética; - o interruptor não se encontra conectado ao mesmo ponto de referência da fonte de alimentação Vi, demandando a utilização de circuitos de comando isolados para seu acionamento; - amplas taxas de conversão envolvendo a tensão de entrada e a tensão de saída não podem ser obtidas na prática. Terminal “fonte” ou emissor” Terminal “dreno” ou “coletor” 30/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC - Para realizar o equacionamento do conversor, é necessário conhecer as etapas de funcionamento e desenhar as formas de onda nos principais elementos do circuito. 31/91 CONVERSORES CC-CC - Na segunda etapa, tem-se: CONVERSOR BUCK EM MCC i L o L L L L on s i o s i oL i o L s s V V V di t I I v t L L L dt t D T V V D T V V DI V V L I D T L f L - Na primeira etapa, tem-se: 1 1 1 1 L o L L L L L off s on s o s oL o L s s V V di t I I I v t L L L L dt t T t D f V D T V DI V L I D T L f L 32/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC 1 i o o o s s i V V D V D V D f L f L V - Igualando-se as expressões de IL em ambas as etapas e isolando o valor da razão cíclica D, tem-se: - A relação entre a tensão de saída Vo e a tensão de entrada Vi é denominada ganho estático, sendo esta uma definição universal em eletrônica de potência. - Outra forma de determinar este parâmetro consiste em considerar que a tensão média no indutor em regime permanente é nula. on o o s i i t V V D T V V méd. 0 1 0 on s on t T i o oL t s V V V dt V dt T 33/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC - Substituindo o valor de Vo obtido a partir da expressão do ganho estático na expressão que define a ondulação da corrente no indutor, pode-se obter a expressão que permite calcular a indutância L: 1 1 o i o i L s s L V D V V D V D D I L f L f I - Enquanto a corrente no indutor for maior que a corrente na carga Io (suposta constante), o capacitor se carrega e, quando for menor, o capacitor se descarrega, levando a uma variação de tensão ΔVo. - Para determinar a expressão que permite o cálculo do capacitor, deve- se considerar a quantidade de carga armazenada nesse elemento. 34/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC - Utilizando o valor de ΔIL definido a partir da expressão da indutância e realizando algumas manipulações matemáticas, tem-se: 2 1 8 i s o V D D C f L V 1 2 2 2 2 8 8 offon s LL L s tt T II I Q f 2 1 8 i s V D D Q f L Q C V 35/91 CONVERSORES CC-CC - Além dos valores da indutância e da capacitância, é importante definir os esforços de tensão no diodo e no interruptor. Para isso, é necessário analisar as formas de onda que definem o funcionamento do conversor. CONVERSOR BUCK EM MCC - O valor médio da corrente no interruptor controlado é obtido por meio da solução de uma integral, sendo necessário determinar a equação da reta que define a corrente no indutor no intervalo [0, ton]. 36/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC - De forma semelhante, o valor eficaz ou rms da corrente no interruptor controlado é obtido por meio da solução da seguinte integral: 2 22 (ef.) 1 0 3 121 6 ont o L S L s D I I I i t dt T - Essa expressão é válida para qualquer valor de ΔIL. Porém, se a ondulação for menor ou igual a 20%Io, tem-se: * ef. oS I D I - Por meio de dois pontos que definem a reta, tem-se: 1 2 L L L o on I I i t t I t (méd.) 1 0 1 on t S L o s I i t dt D I T 37/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC - Por meio da análise do circuito da segunda equivalente à segunda etapa de funcionamento, verifica-se que a máxima tensão de bloqueio aplicada no interruptor controlado é: máx. iSV V - O valor médio da corrente no diodo também é obtido por meio da solução de uma integral, sendo necessário determinar a equação da reta que define a corrente no indutor no intervalo [ton, Ts]. 2 2 L L L o on I I i t t I t 38/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC (méd.) 2 0 1 1 offt D L o s I i t dt D I T - De forma semelhante, o valor eficaz ou rms da corrente no diodo é obtido por meio da solução da seguinte integral: 2 22 (ef.) 2 0 3 1 121 6 offt o L D L s D I I I i t dt T * . 1 oD efI D I - Novamente, essa expressão é válida para qualquer valor de ΔIL. Porém, se a ondulação for menor ou igual a 20%Io, tem-se: 39/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCC - Por meio da análise do circuito equivalente à primeira etapa de funcionamento, verifica-se que a máxima tensão de bloqueio aplicada no diodo é: - Por fim, pode-se determinar a resistência de carga pela seguinte expressão: - Deve-se ressaltar que a tensão de saída possui uma componente alternada na frequência de comutação, sendo que o valor médio de Vo é aproximadamente igual à média aritmética entre os valores máximo e mínimo da ondulaçãoVo. 2 oo o o o V P V I R máx. iDV V 40/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD 1ª etapa [0, ton]: aplicando-se uma tensão constante no indutor, a corrente nesse elemento cresce linearmente e o capacitor Co se descarrega. 2ª etapa [ton, ton+td]: Com a entrada em condução do diodo, o indutor se descarrega completamente e recarrega o capacitor. 3ª etapa [ton+td , Ts]: O capacitor se descarrega, fornecendo energia para a carga. - Dependendo da frequência de comutação, da indutância e da capacitância de filtro, a corrente no indutor pode ser descontínua. 41/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD Principais Formas de Onda Teóricas: 42/91 CONVERSORES CC-CC - Assim, o ganho estático pode ser obtido como: CONVERSOR BUCK EM MCD s i o L d o L D T V V I L t V I L - Na primeira e na segunda etapas, tem-se: o s i s d V D T V D T t - Outra forma de determinar essa relação consiste em considerar que a tensão média no indutor em regime permanente é nula. o s i s d V D T V D T t 1 2 3méd. 0 0 1 1 0 s on on d s on on d T t t t T L L L LL s s t t t V v t dt v t dt v t dt v t dt T T 43/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD - As expressões que definem a corrente instantânea no indutor são: máx. 1 máx. 2 máx. L L on L L L d I i t t t I i t t I t - A corrente média no indutor, que é igual à corrente na carga, pode ser calculada da seguinte forma: máx. 1 2méd. 0 0 1 2 on dt t s dL o L LL s s I D T t I I i t dt i t dt T T - Além disso, tem-se: máx. d o L L t V I I L - Logo, a tensão de saída é dada por: 2 o s o d s d L I T V t D T t 44/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD - Igualando-se as expressões anteriores, é possível determinar o tempo de descarga do indutor: 2 o d i L I t D V - Finalmente, o ganho estático é dado por: 2 2 2 o o si i V D L I fV D V 45/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD - Na condução crítica, a corrente no indutor torna-se nula justamente ao final do período de comutação. 2 o d off i L I t t D V máx. 2L oLI I I - Substituindo-se esses parâmetros na expressão que define a indutância de filtro, tem-se: 1 2 i crit o s V D D L I f - Considerando 0D1, pode-se obter o máximo valor da razão cíclica para o qual o conversor opera em MCC por meio da segunda derivada da expressão. Assim, é possível obter Dmáx=0,5, resultando em: 8 i crit o s V L I f 46/91 - Enquanto a corrente no indutor for maior que a corrente na carga Io (suposta constante), o capacitor se carrega e, quando for menor, o capacitor se descarrega, levando a uma variação de tensão ΔVo. - Para determinar a expressão que permite o cálculo do capacitor, deve- se considerar a quantidade de carga armazenada nesse elemento. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD 1 2 máx. 2 on on oL t t t t I I Q - Os instantes t1 e t2 podem ser determinados a partir das expressões que definem a corrente instantânea no indutor em MCD, isto é: 2 1 2 s i o D T V t V 2 2 o o o o i V IL t I V D V 47/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD - Logo, a quantidade de carga armazenada no capacitor é: 2 2 2 2 2 2 4 o o i i o s i o s o I V D V D V L I f C D V V f V Q C V 2 2 2 2 2 2 4 o o i i s o i o I V DV D VT LI Q D V V -Finalmente, tem-se: - Assim, constata-se que as expressões que definem o cálculo da capacitância de filtro no conversor buck operando em MCD e MCC são distintas. 48/91 CONVERSORES CC-CC - Além dos valores da indutância e da capacitância, é importante definir os esforços de tensão no diodo e no interruptor. Para isso, é necessário analisar as formas de onda que definem o funcionamento do conversor. CONVERSOR BUCK EM MCD - O valor médio da corrente no interruptor controlado é obtido por meio da solução de uma integral, sendo que a equação da corrente no indutor no intervalo [0, ton] em MCD é um caso particular da expressão obtida em MCC. 49/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD - De forma semelhante, o valor eficaz ou rms da corrente no interruptor controlado é obtido por meio da solução da seguinte integral: 2 (ef.) 1 0 21 3 3 ont o o S L s i V I I i t dt T V D - Por meio de dois pontos que definem a reta, tem-se: máx. 1 L L on I i t t t (méd.) 1 0 1 on t o o S L s i V I I i t dt T V 50/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD - Por meio da análise do circuito da segunda equivalente à segunda etapa de funcionamento, verifica-se que a máxima tensão de bloqueio aplicada no interruptor controlado é: máx. iSV V - O valor médio da corrente no diodo também é obtido por meio da solução de uma integral, sendo que a equação da reta correspondente à corrente no indutor no intervalo [ton, ton+td] é: máx. 2 máx. L L L d I i t t I t 51/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK EM MCD 2 (méd.) 2 2 2 0 21 offt o o s D L s i V I L f I i t dt T V D - De forma semelhante, o valor eficaz ou rms da corrente no diodo é obtido por meio da solução da seguinte integral: 2 (ef.) 2 0 81 3 offt o o o s D L s i i V I L I f I i t dt T D V D V - Por meio da análise do circuito equivalente à primeira etapa de funcionamento, verifica-se que a máxima tensão de bloqueio aplicada no diodo é: máx. iDV V 52/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BOOST EM MCC O conversor boost possui característica de fonte de corrente na entrada e fonte de tensão na saída. 53/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BOOST EM MCC 54/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BOOST EM MCC Considerando um circuito sem perdas, tem-se: A ondulação de corrente pico a pico é dada por: A ondulação da tensão é dada por: o o i o o o s s I V V I D V V f C f C 1 1 o i i o o i o i I V I V I V I D I D i o i i s o s V V V V D I f LV f L 1 1 o MCC i V G V D 55/91 CONVERSORES CC-CC - Desconsiderando a ondulação da tensão de saída, os esforços de tensão no diodo e no interruptor são dados por: - Os valores médio e eficaz da corrente no interruptor são: CONVERSOR BOOST EM MCC S D oV V V . iS médI D I * . iS ef I D I - Os valores médio e eficaz da corrente no diodo são: . 1 iD médI D I * . 1 iD efI D I - A potência na carga é dada por: *Equações válidas para pequenas ondulações de corrente (I<20%Io) 2 o o oo o V P V I R 56/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BOOST EM MCD - Em regime permanente, o valor médio da tensão no indutor é nulo: - Além disso, em MCD, a corrente média no indutor é: - Manipulando as expressões anteriores, tem-se: - Para garantir a operação em condução contínua, o mínimo valor da corrente no indutor deve ser maior do que zero. 211 =indutância crítica 2 2 2 i oi i crit s o s o o s o V V D DV D D V D L f I f V I f P 0 o s di s i o d i d V DT t V DT V V t V t máx méd 2 2 on dL i i i s dL s I t t V D I I I DT t T L 22 2 1 2 i o o i d o i i s o LI LI V V D t DV DV V f LI 57/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BOOST EM MCD 2 1 2 i MCD s o V D G f LI 1 1 MCCG D MCC MCD MCR 58/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK-BOOST EM MCC - O conversor buck-boost combina as características de entrada de um conversor buck e as características de saída de um conversor boost; - A tensão média de saída pode ser maior, igual ou menor que a tensão de entrada, porém com a polaridade invertida. 59/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK-BOOST EM MCC 60/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK-BOOST EM MCC Considerando um circuito sem perdas, tem-se: 1 1 o i i o o i o i I D V I V I V I D D I D A ondulação de corrente pico a pico é dada por: i o i s o i s VV V D I f L V V f L A ondulação da tensão é dada por: o o o o o i s s I V I D V V V f C f C 1 0,5 0,5 0,5 o MCC i o i o i o i V D G V D D V V D V V D V V 61/91 CONVERSORES CC-CC - Desconsiderando a ondulação da tensão de saída, os esforços de tensão no diodo e no interruptor são dados por: - Os valores médio e eficaz da corrente no interruptor são: S D i oV V V V . 1 oS méd D I I D * . 1 oS ef D I I D - Os valores médio e eficaz da corrente no diodo são: . oD médI I * . 1 1 o D ef D I I D - A potência na carga é dada por: - Estas expressões também são válidas para os conversores Ćuk, SEPIC e Zeta. *Equações válidas para pequenas ondulações de corrente (I<20%Io) 2 o o o o o V P V I R CONVERSOR BUCK-BOOST EM MCC 62/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK-BOOST EM MCD - Em regime permanente, o valor médio da tensão no indutor é nulo: 0 o si s o d i d V DT V DT V t V t - Além disso, em MCD, a corrente de saída média é: 2 máx 2 2 2 dL o d s o d s s I t V t LT I t T LT R - Manipulando as expressões anteriores, tem-se: 2 o o i s V R D V f L - Para garantir a operação em condução contínua, o mínimo valor da corrente no indutor deve ser maior do que zero. 2 1 =indutância crítica 2 2 i i crit s o s o V D D DV L f I f P 63/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR BUCK-BOOST EM MCD MCC MCD 2 o MCD s R G D f L 1 MCC D G D 64/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR CÚK - A transferência de energia da fonte para a carga ocorre por meio de um capacitor; - Tanto a corrente de entrada quanto de saída podem ser contínuas, devido à presença dos indutores, o que ocorrerá em caso de operação no modo de condução contínua; - A tensão de saída apresenta-se com polaridade invertida em relação à tensão de entrada. 65/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR CÚK - Na primeira etapa, o interruptor conduz, de modo que a corrente no indutor L1 cresce linearmente. O capacitor descarrega sua energia alimentando o estágio de saída e o diodo permanece bloqueado. - Na segunda etapa, o interruptor é bloqueado. A fonte de alimentação carrega o capacitor C1. A energia armazenada no indutor é transferida à carga através do diodo. 66/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR CÚK Projeto: 67/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR CÚK - Uma vez que a característica estática do conversor Cuk é idêntica à do conversor abaixador-elevador de tensão (buck-boost), as mesmas curvas características apresentadas anteriormente são válidas também para esta topologia. - Definindo o ganho estático e o parâmetro Ke, que por sua vez se relaciona com a descontinuidade, tem-se: 2 1 2 1 2 e 2 o e o e e i e i s V L I L LD K L V K VT L L 1 1 8 2 e crit K D - O ciclo de trabalho crítico, no qual há a passagem do modo de condução contínuo para o descontínuo, é dado por: 68/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR SEPIC - O conversor SEPIC (Single-Ended Primary Inductance Converter) também possui uma característica de transferência do tipo abaixadora- elevadora de tensão; - Diferentemente do conversor Cúk, a corrente de saída é pulsada (isto é, descontínua, assumindo valores nulos); - Os interruptores ficam sujeitos a uma tensão que é a soma das tensões de entrada e de saída e a transferência de energia da entrada para a saída ocorre através do capacitor; - Diferentemente dos conversores buck-boost e Cúk, a tensão de saída possui a mesma polaridade da tensão de entrada. 69/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR SEPIC - Na primeira etapa, o interruptor conduz e o diodo permanece bloqueado. O indutor L1 armazena energia a partir da fonte de entrada. As correntes em L1 e L2 crescem linearmente. O capacitor Co descarrega sua energia alimentando o estágio de saída e o diodo permanece bloqueado. - Na segunda etapa, o diodo passa a conduzir. Ambos os indutores fornecem energia para a carga. O capacitor C1 é carregado. 70/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR SEPIC Projeto: 1 1 1 2 2 2 2 1 1 2 1 1 1 1 1 o i o si s o si s i s C o i s Co o o V D G V D V D TV DT I L L V D TV DT I L L V D T V R C D V D T V R C D 71/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ZETA - O conversor Zeta também possui uma característica abaixadora- elevadora de tensão. Na verdade, a diferença entre este conversor e as topologias Cuk e SEPIC reside apenas na posição relativa dos componentes; - A corrente de entrada é descontínua e a corrente de saída é continua; - A transferência de energia ocorre através do capacitor; - Assim como no conversor SEPIC, as tensões de entrada e de saída possuem a mesma polaridade. 72/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ZETA - Na primeira etapa, o interruptor conduz e o diodo permanece bloqueado. As correntes em L1 e L2 crescem linearmente. O capacitor C1 é descarregado e o capacitor Co é descarregado. - Na segunda etapa, o diodo passa a conduzir. O indutor L1 descarrega sua energia, carregando C1. Por sua vez, o indutor L2 alimenta o estágio de saída. 73/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR ZETA Projeto: 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 8 o i i s i s o C s o o Co s o V D G V D V D I f L V D I f L V D V f R C V D V f L C 74/91 - Trata-se da versão isolada do conversor buck-boost. Funções do Transformador: - isolamento entre a fonte e a carga; - acumulação de energia quandoo interruptor T está em condução; - adaptar a tensão necessária no enrolamento secundário. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FLYBACK 75/91 Etapas de Funcionamento e Formas de Onda Básicas para Condução Descontínua: Ls - indutância magnetizante referida ao secundário do transformador. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FLYBACK 76/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FLYBACK Projeto: o o o o o i s s I V I D V V V f C f C 77/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 78/91 - Trata-se da versão isolada do conversor buck. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 79/91 - Durante a 2ª etapa de funcionamento, o transformador deve ser inteiramente desmagnetizado. Caso contrário, ocorrerá sua saturação magnética, provocando o mau funcionamento no conversor. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 80/91 - Para que a desmagnetização seja assegurada, é necessário que quando a razão cíclica for máxima, TD=T2. Assim, tem-se: a) Análise das Grandezas Envolvidas c) Corrente no Indutor e Cálculo da Indutância b) Tensão Média na Carga (Vout): - Normalmente, Dmax=0,5. Então, pode-se escrever: onde CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 81/91 d) Corrente de Pico nos Enrolamentos Secundário e Primário e) Cálculo da Capacitância f) Transformador Kp fator de utilização do primário (Kp=0,5); Kw fator de utilização da área do enrolamento (Kw=0,4); J densidade de corrente (250-400 A/cm2); ΔB variação de fluxo eletromagnético (0,2-0,3 T). CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 82/91 f) Transformador Np – número de espiras do enrolamento primário; Ae – área efetiva da perna central do núcleo [m]; ΔB variação de fluxo eletromagnético [T]. Nsn – número de espiras do secundário de número “n”; VF – queda de tensão no diodo [V]. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 83/91 O ferrite, usado em núcleos de transformadores e indutores, é formado por compostos à base de níquel, zinco e/ou manganês. Possui baixa coercividade, o que permite a magnetização reversa com pouca dissipação de energia (perdas por histerese). Por outro lado, a alta resistividade do material reduz a circulação de correntes parasitas. É amplamente usado em fontes chaveadas devido às perdas reduzidas em altas freqüências. A densidade de fluxo de saturação para um núcleo de ferrite é da ordem de 0,3 T. A densidade de trabalho, inferior ao valor de Bmax, depende da freqüência de trabalho. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 84/91 CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 85/91 - Escolha da Seção Transversal dos Condutores dos Enrolamentos: Scm área de secção reta do condutor [cm 2]; Ief valor eficaz da corrente. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 86/91 1) Especificar: Vin, Vout, Pout, fs, ΔVo, ΔiL, . 2) Definir a razão cíclica nominal, lembrando que Dmax=0,5 4) Calcular a(s) capacitância(s). 3) Calcular a(s) corrente(s) de carga, a(s) corrente(s) de pico no(s) enrolamentos secundário(s) e a(s) resistência(s) de carga. 5) Calcular o produto AeAw e definir o núcleo do transformador. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 87/91 6) Calcular o número de espiras dos enrolamentos primário e secundário(s), 8) Calcular a(s) indutância(s). 7) Calcular a(s) relaç(ão)(ões) de transformação. CONVERSORES CC-CC CONVERSOR FORWARD 88/91 T=período da tensão de entrada do filtro de saída; TS=2T=período de funcionamento do conversor. CONVERSOR HALF-BRIDGE CONVERSORES CC-CC 89/91 1ª Etapa: 2ª Etapa: 3ª Etapa: CONVERSOR HALF-BRIDGE CONVERSORES CC-CC 90/91 - A topologia do tipo Half-Bridge normalmente e é recomendada para potências inferiores a 500 W. - Para potências maiores, é empregado o conversor do tipo Full-Bridge. CONVERSOR FULL-BRIDGE CONVERSORES CC-CC 91/91 - Pode ser considerado como um caso particular do conversor Full-Bridge ou Half-Bridge. - Destinado a pequenas potências, por propiciar um mau aproveitamento do transformador e dificultar o emprego de técnica para evitar a saturação no núcleo devido à desigualdade entre os tempos de comutação dos interruptores. - É mais recomendado para baixas tensões por submeter os interruptores a tensões muito elevadas. CONVERSOR PUSH-PULL CONVERSORES CC-CC
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