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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
KARINA LIBARDI
RA: 3365543630
DESAFIO PROFISSIONAL
7º/8º SEMESTRE
TUTORA: Eionyr Barbosa
TANGARA DA SERRA – MT 2018
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
DESAFIO PROFISSIONAL
Desafio profissional do Curso Ciências Contábeis 2018/2 da UNIDERP Anhanguera, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Auditoria, Controladoria e Sistemas de Informações Gerenciais, Contabilidade Avançada II, Instituições Financeiras e Mercado de Capitais, Pericias Arbitragem e Mediação. 
TANGARA DA SERRA – MT 2018
RESUMO
 Neste trabalho o leitor iremos aprender qual o papel de um Auditor Contábil em uma empresa fictícia. Primeiro aprendemos que auditoria é o estudo sistemático das atividades desenvolvidas em uma determinada empresa, cujo o objetivo principal é averiguar se elas estão de acordo com o que foi planejado, e se foi implementada de forma eficaz e adequada de acordo com a necessidade. Depois da análise do Auditor Contábil, a Perícia Contábil vai levar em instancia decisória os elementos de provas necessários para subsidiar a constatação do fato, mediante o laudo contábil e/ou parecer técnico-contábil, todo em conformidade com as normas jurídicas e com a legislação no que for o caso. Aí, vem a Controladoria como instrumento de informação gerencial, com o auxílio de um profissional Controller, utiliza-se das ferramentas da contabilidade e, apresenta, através de seus demonstrativos, uma “ajuda” nas tomadas de decisões. Controller é o profissional que auxilia a empresa a atingir seus objetivos com sucesso. E por último, vimos como as instituições financeiras agem, cujo o objetivo é otimizar a alocação de capitais financeiros, sabendo que haverá riscos, custo e prazos que atenda aos objetivos de seus patrocinadores.
Palavra-chave: Auditor Contábil, Perícia, Controladoria.
 
ABSTRACT
In this work the reader will learn the role of an Accounting Auditor in a fictitious company. First, we learn that auditing is the systematic study of the activities carried out in a company, whose main objective is to ascertain if they are in accordance with what was planned, and if it has been implemented in an effective and adequate way according to the need. After the analysis of the Accounting Auditor, the Accounting Expert will take in decision-making body the elements of evidence necessary to subsidize the finding of the fact, by means of the accounting report and / or technical-accounting opinion, all in accordance with legal norms and legislation as the case may be. There, the Controllership as a tool for management information, with the help of a professional Controller, uses the tools of accounting and presents, through its statements, an "aid" in decision-making. Controller is the professional that helps the company achieve its goals successfully. And lastly, we saw how financial institutions act, whose objective is to optimize the allocation of financial capital, knowing that there will be risks, costs and deadlines that meet the objectives of its sponsors.
Keyword: Accounting Auditor, Expertise, Controllership.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
PASSO 01: AUDITORIA 7
PASSO 02: PERÍCIA, ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO 8
PASSO 03: CONTROLADORIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS 10
PASSO 04: CONTABILIDADE AVANÇADA II 12
PASSO 05: INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E O MERCADO DE CAPITAIS 14
CONCLUSÃO 16
REFERÊNCIAS 17
INTRODUÇÃO
 Neste trabalho, iremos mostrar a necessidade de algumas mudanças na empresa Modelo SA, apresentando alguns processos que deverão ser aplicados, tais como auditoria interna e externa, perícia contábil, ferramentas indispensáveis para um bom e andamento e maior controle interno na empresa.
 Se utilizarmos da auditoria interna, externa e da perícia, será possível identificar os riscos, através de verificações nas rotinas de trabalho e na consistência das informações, desta forma será possível implantar novas ações que serão necessárias para o bom andamento da empresa. 
 Estas ferramentas auxiliam a administração da empresa, para que possam estar seguros de que seus controles internos e suas rotinas estejam sendo exercidas de forma correta, mantendo os seus dados contábeis em confiança. 
DESENVOLVIMENTO
PASSO 01
AUDITORIA
 A Auditoria interna é uma atividade de avaliação independente dentro da organização, para a revisão da contabilidade, finanças e outras operações como base para servir à Administração. É um controle administrativo que mede e avalia a eficiência de outros controles. No Brasil, a atividade de auditoria interna ainda não possui uma estrutura bem definida e aceita pelas organizações, exceto aquelas compreendidas como grandes instituições, empresas multinacionais e do segmento financeiro. 
 A NBC P I 01(Normas Profissionais do Auditor Interno) indica que é o contador que na função de auditor interno, deve manter o seu nível de competência profissional pelo conhecimento atualizado das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente na área de auditoria, dos conceitos e técnicas administrativas e da legislação aplicável à entidade. 
 A auditoria interna deve proceder ao exame, avaliação e eficácia do sistema de controle interno e da qualidade do desempenho na realização do trabalho, e também determinar se os objetivos da organização são cumpridos de maneira eficiente e econômica. Para atingir este objetivo, o auditor interno, entre outras, executa as seguintes funções: 
Revisa e avalia a eficiência, a adequação e a aplicação dos controles contábeis, financeiros e operacionais; 
Verifica se estão sendo cumpridas, correta mente, as políticas, os procedimentos e os planos estabelecidos; 
Examina o grau de confiabilidade das informações contábeis e outras obtidas dentro da organização; e 
Avalia a qualidade de desempenho das tarefas de legadas. 
 O auditor interno está preocupado com a empresa como um todo e adota o critério de subdividi-la em partes, de forma a facilitar a execução de sua tarefa, de vendo estudar todas atividades ou ciclos operacionais, conhecer e estudar todos os processos de cada departamento e as demonstrações contábeis. 
 A empresa Modelo S.A. é produtora de peças para automóveis, dessa maneira poderíamos dividi-la para início de um programa de auditoria interna em:
 Atividades Departamental que engloba:
Administração Geral, que subdividimos em:
Departamento Financeiro
Departamento Comercial
Departamento Pessoal
Contabilidade
Ciclo Operacional subdividido em:
Almoxarifado
Usinagem
Cromação
Montagem
Controle de Qualidade e Manutenção
 O auditor interno deve designar os auditores auxiliares e determinar os departamentos que cada um será responsável, conforme plano de auditoria interna. Para cada departamento será necessária uma documentação especifica, para isso todos de verão seguir o plano de auditoria previamente determinado. 
PASSO 02
PERÍCIA, ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO
 A Empresa Modelo S.A., de acordo com a amostra analisada pela Auditoria Interna, necessita contratar o serviço de uma perícia contábil extrajudicial.
 Segundo Albert (1998, p. 54)a perícia extrajudicial é aquela realizada fora do estado, por necessidade e escolha de entes físicos e jurídicos particulares – privados, vale dizer – no sentido estrito, ou seja, não subjetiveis a outra pessoa encarregada de arbitrar a matéria conflituosa (fora do juízo arbitral, também). 
 Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação”. O Perito não pode errar, e para isto deve se precaver de todas as formas possíveis será apresentado abaixo os Procedimentos da Perícia:
O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos. 
A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.
A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia. 
A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.
O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico. 
A mensuração é o ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e
A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.
A certificação é o ato de a testar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador, conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.
 O perito-contador, depois de concluído seu trabalho, fornecerá, quando solicitado, cópia do laudo, ao perito-contador assistente, informando-lhe a data em que o laudo pericial contábil será protocolizado.
 O perito-contador assistente não pode afirmar o laudo pericial quando o documento tiver sido elaborado por leigo ou profissional de outra área, devendo neste caso, apresentar um parecer pericial contábil sobre a matéria investigada.
 O perito-contador assistente, ao apor a assinatura, em conjunto com o perito-contador, em laudo pericial contábil, não pode emitir parecer pericial contábil contrário ao laudo.
 A perícia extrajudicial é aquela que ocorre fora do poder judiciário, sem a presença de uma pessoa encarregada de arbitrar sobre a matéria analisada. Em gera, buscam subsidiar interesses particulares quer de teor físico, quer de teor jurídico. As partes escolhem o perito, que vai emitir seu parecer com base nos procedimentos por ele adotados com vistas, a esclarecer o fato ou situação litigante. (SÀ, 1994, p. 76).
PASSO 03
CONTROLADORIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
 O COSO (The Comitee of Sposoring Organization), em 1992 publicou em sua primeira versão, seu estudo sobre controle interno o Internal Control-Integrated Framework (Estrutura integrada de controles internos), que foi aceito globalmente como uma estrutura adequada para ser aplicada nas organizações, visando ajudar nos processos de controle interno. Depois de 20 anos o COSO resolveu revisar sua estrutura e lançou uma nova versão em 2013, basicamente manteve a definição de controles internos. Os conceitos fundamentais da estrutura original são considerados princípios que estão associados com cinco componentes, os quais fornecem condições básicas para os usuários no processo de desempenho e implantação dos sistemas de controle interno.
Dentro da estrutura do COSO existem os objetos que são:
Operacional: é a relação com a eficiência e eficácia dos processos operacionais.
Comunicação: aqui relaciona-se com os processos internos e externos de comunicação, sua transparência e integridade.
Conformidade: diz respeito a aplicação das leis e das normas que a empresa tem obrigações.
 A grande mudança nesse ponto, é que a primeira versão a meta era apenas a comunicação financeira, e a nova versão considera as informações financeiras e não financeiras, aos cincos componentes foram adicionados alguns princípios.
 Ambiente de Controle – Fornece a base para os controles internos, definindo os padrões de gestão, os valores éticos que devem estar sempre presentes nas práticas adotadas pelas empresas.
 Avaliação de Risco – Este componente define que a gestão deve conhece todos os riscos que possam afetar a empresa, prejudicando os objetivos a serem alcançados.
 Atividades de Controle – Diz respeito a politica e procedimentos a serem adotados pela empresa para minimizar a ocorrência e/ou impacto dos riscos inerentes as operações.
 Comunicação e Informação – Diz respeito as informações necessárias para a gestão conduzir suas responsabilidades sobre os controles internos no alcance dos objetivos previamente definidos.
 Monitoramento – São avaliações realizadas pelo sistema ou independente a ele para identificar a administração se os controles internos estão presentes e efetivos.
 A sugestão para a empresa Modela S. A. é a de que a empresa deve aplicar os cinco elementos do COSO, iniciando por:
 Ambiente de Controle - delimitar as responsabilidades de cada seguimento da empresa, deixando claro a alçada de cada um, as políticas a serem adotadas e respeitadas, isso através de um plano de treinamento adequado, onde determine todas as ações e também as medidas disciplinares caso necessário.
 Avaliação de Risco – Os administradores deverão fazer uma análise dos riscos caso as metas e objetivos operacionais determinados, não sejam cumpridas, definir caso isso ocorra como serão gerenciados.
 Atividade de Controle – São as atividades que, quando executadas adequadamente, permitem a administração e a redução dos riscos, as principais são:
Alçadas: determinar os limites de cada funcionário.
Autorizações: a administração deve determinar quais atividades e operações necessitam de aprovação e definir que está apto a autorizar.
Conciliação: verificar as informações de bases diferentes, adotando ações corretivas quando necessário.
Revisão de Desempenho: acompanhamento dos processos para avaliação do seu desempenho, e possíveis correções.
Segurança Física: proteger controles de acesso, controle de entrada e saída de funcionários e materiais, senhas para arquivos eletrônicos.
Sistemas Informatizados: controle gerais, organização e manutenção dos arquivos de backup, arquivo de log do sistema, plano de contingência.
 Comunicação e Informação: a empresa deve sempre manter a comunicação e informação clara e objetiva a todos os funcionários, as informações externas devem ser verificadas quanto a sua confiabilidade. 
 Monitoramento: o monitoramento deve ser constante, contínuo, sua função é verificar se os controles internos são adequados, estão respondendo ao que foi determinado nos processos, o que precisa e deve ser melhorado.
PASSO 04
CONTABILIDADE AVANÇADA II
 Considere os seguintes fatos: em 01/06/X2 a Ladders SA compra 80% das ações da Cia Sandstone por $ 9.600.000,00; em 31/12/X2 a Cia Sandstone, conforme sua DRE, obteve um lucro líquido de $ 1.000.000,00; o lucro liquido teve as seguintes destinações: $ 50.000,00 foram para a conta de Reserva Legal; $ 420.000,00 para as demais Reservas de Lucros e o restante para a conta de Lucros a Distribuir (Passivo), que serão pagos em 31/03/X3, de acordo com o decidido na Assembleia Geral; em 31/03/X3 a Cia Sandstone efetuou o pagamento dos Lucros a Distribuir apurados em 31/12/X2.
 Considerando que a empresa Ladders SA (controladora) tem 80% das ações da Cia Sandstone (controlada), já podemos considerar uma avaliação pelo Método de Equivalência Patrimonial, de acordo com a CPC 18 (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), a entidade com influência significativa sobre a investida, deve contabilizar este investimento utilizando o método de equivalência patrimonial, estamos considerando que as empresas não se enquadre nas exceções prevista nos itens 17 a 19 deste Pronunciamento. 
 Após a análise de auditoriainterna, foi proposto a seguinte regularização:
 Considerando os dados oferecidos, a empresa Cia Sandstone tem 20% das ações que corresponde a R$ 1.200.000,00.
 A empresa Ladders SA comprou 80% das ações por R$ 9.600.000,00 considerando um Patrimônio Líquido da Cia Sandstone era de R$ 18.000.000,00.
 Para fins de cálculo de equivalência, temos que o investimento é de R$ 14.400.000,00 ou seja 80% de R$ 18.000.000,00. Como o valor contábil de investimento era de R$ 9.600.000,00, o valor da equivalência subtraímos o valor total dos investimentos menos o valor contábil, temos então uma equivalência de R$ 4.800.000,00 para a empresa Ladders SA. 
 Feito as apurações dos resultados e Distribuições dos Lucros Líquidos da Cia Sandstone, a empresa controladora Ladders SA teve um recebimento do Lucro a Distribuir de R$ 424.000,00.
 Por fim, foram feitos os devidos lançamentos contábeis, nas empresas:
	01/06/X2
	D- Investimento Participação em outra Empresa
	
	C- Caixa/Banco
	R$ 9.600.000,00
	D- Investimento Participação em outra Empresa
	
	C- Receita com Avaliação de Equivalência Patrimonial
	R$ 4.800.000,00
 
	BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA SANDSTONE EM 31/12/X2
	PASSIVO
	Contas à Pagar
	Dividendos a distribuir
	R$ 530.000,00
	
	Participação Minoritária
	R$ 1.200.000,00
	Patrimônio Líquido
	
	Capital Social 
	R$ 18.000.000,00
	Reserva Legal
	R$ 50.000,00
	Reserva de Lucros
	R$ 420.000,00
 
	31/03/X3
	D- Dividendos a receber
	
	C- Investimento Participação em outra Empresa
	R$ 424.000,00
 Após feitos todos os registros contábeis a Auditoria Interna, propôs também ser feito uma Consolidação das contas do Balanço Patrimonial das empresas Ladders SA e Cia Sandstone, pois a Lei das Sociedades por Ações obriga as companhias abertas e os grupos empresariais que se constituírem formalmente um Grupo de Sociedade.
PASSO 05
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E O MERCADO DE CAPITAIS
 Para o caso específico de operações de compra e venda entre sociedades anônimas de capital aberto, precisamos conhecer um pouco o que é uma empresa de capital aberto.
 O primeiro passo para que se dê a abertura do capital implica em que a empresa esteja estabelecida como SA, tendo seu capital dividido em ações e sendo regulamentada pela lei nº 6.404/1976 (LSA). (FORTUNA 2001).
 A abertura de capital traz também novas exigências e responsabilidades a sociedades, tais como distribuição obrigatória de dividendos, levantamento e publicações de informações de mercado, elevação dos custos administrativos com a criação do departamento de relações com o mercado, contratações de auditorias externas, etc. (ASSAF NETO 2001).
 A sociedade anônima que pretender captar recursos no mercado de valores mobiliários deverá solicitar autorização prévia governamental, expedida pela Comissão de Valores Mobiliários (CMV). A CMV é uma autarquia federal, criada em 07 de dezembro de 1976, vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem como atribuições, promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, além de estimular aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas. 
 Para as transações no mercado de ações temos as Bolsas de Valores, até 2007 existiam 07 bolsas no Brasil, a partir de 2007 um processo de unificação iniciou-se em torno de uma única, a BOVESPA, posteriormente em 2008, uma fusão entre a BOVESPA e a Bolsas de Mercadorias e Futuro resultou no que se conhece hoje como BM&FBBOVESPA. 
 De uma forma simples o que ocorre é que quando a empresa X decide negociar parte de suas ações em troca de capital para investir em outros projetos, ela “abre capital”, ou “lisa suas ações” na bolsa de valores. Este é o mercado primário. Uma vez que as ações entram em circulação, elas passam a ser negociadas entre os investidores no mercado secundário, seja na bolsa de valores ou no mercado de balcão. 
 O investidor então pode adquirir as ações através de uma corretora de valores mobiliários registrada na CVM. Para isso ele precisa abrir uma conta e enviar sua ordem de compra para a corretora. Se outro investidor, que possui as ações desejadas, envia uma ordem de venda no mesmo valor, as ordens se cruzam na bolsa de valores e o negocio é fechado. Todas as operações podem ser realizadas através da plataforma conhecida como “home-broker” da sua corretora.
 Quando esse investimento é feito por Pessoas Jurídicas, temos as participações societárias como: 
Investimento em Coligadas: quando a empresa investidora possui influência significativa na administração, mas não a controla.
Investimento em Controladas: quando a empresa investidora controla uma companhia na qual ela participa, esta é chamada de Controlada, precisa ter mais de 50% do capital votante da investida.
Participação em outras Empresas: são ações/cotas em outras empresas que não sejam coligadas e controladas. Dessa forma, quando a empresa compra essas ações, ela passa a fazer parte do quadro de acionistas da empresa, ou seja, possuir ações de uma empresa é o mesmo que possuir um pedaço dela.
CONCLUSÃO
 Concluímos que, neste desafio foi desenvolvido temas de grande importância e relevância para as empresas, tais como controle interno, auditoria, perícia, entre outras.
 Para um controle interno eficiente temos as recomendações do COSO (The Comitee of Sponsoring Organizations), tido como referência. 
 Por controle interno, entende-se como sendo todo o processo conduzido pela auditoria, conselheiros, ou outros empregados de uma companhia, no intuito de prover uma razoável garantia com relação ao cumprimento das metas de organização. 
 A auditoria interna visa a conferência e avaliação de todos os processos da empresa, confirmando as informações e auxiliando a identificação dos pontos falhos e sua orientação para a correção.
 Quando necessário uma avaliação técnica de um problema detectado pela auditoria, é preciso a contratação da perícia. O perito irá analisar tecnicamente, de forma precisa, a matéria de exame, a perícia extrajudicial é aquela realizada fora do estado, por necessidade e escolha de entes físicos e jurídicos particulares.
A partir dos fatos, queremos evidenciar a importância do Contador, esta que deve estar sempre se atualizando e aprimorando seus conhecimentos, nas diversas áreas da Contabilidade, dessa forma será capaz de administrar melhor a empresa, desde a sua constituição até a tomada de decisões, o que pode ser fundamental para a sobrevivência da empresa nesse mercado atual tão agressivo e concorrido.
 
 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de Contabilidade Avançada em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas 2014
ATTIE, Willian. Auditoria conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012
BULGARELLI, Waldirio. Direito Comercial. São Paulo: Editor a Atlas, 1999, 14ª edição 
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. São Paulo: Editora Saraiva, 2003, 14ª edição
GONÇALVES, Milton Rodrigues. Instituições Financeiras e Mercado de Capitais: Noções de Economia e Finanças. Indicadores Econômicos. Introdução ao Sistema Financeiro. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014
A sociedade de capital aberto e o mercado de ações – Eric Ferraz disponível em: <https://ericferraz.jusbrasil.com.br/artigos/204369301/a-sociedade-de-capital-aberto-e-omercado-e-acoes> acessoem24deset2018
CFC Conselho Federal de Contabilidade NBC PI01-Normas Profissionais do Auditor 
Interno. Disponível em: <http:// www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1 995/000781>acessoem08Set2018
Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Posição Atual Dos Pronunciamentos, Interpretações E Orientações Técnicas Do Comitê De Pronunciamentos Contábeis. Disponível 
em:< http :// www.cpc.org.br >Acessoem:08set.2018
Incorporação entre Sociedades Anônimas de Capital Aberto disponível em: <https://isadoraschwartzmann.jusbrasil.com.br/artigos/146696451/incorporacao-entre-sociedades-anonimas-de-capital-aberto> acesso23set.2018Portal de Auditoria disponível em: <http:// www.portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/Diferencas-basicas-entre-Auditoria-Contabil-e-Auditoria-Operacional.asp> acessoem18set.2018 
 Só Contabilidade disponível em: <http:// www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP_ativo5.php> -acessoem29deSet.2018 
 ToroRadardisponívelem:< https://www.tororadar.com.br/blog/mercado-de-acoes-como-funciona>acessoem29deSet.2018 
 
 
Planilha1
	PLANO DE AUDITORIA - EMPRESA MODELO S.A.
	PROCEDIMENTOS	DATA	DOC. REF.	REVISADO POR	DATA	VALIDADO POR	DATA
	ADMINISTRAÇÃO GERAL	AUDITORIA A	COORD. C	SOCIO
	DEPTO COMERCIAL/VENDAS
	Definir quantidade de pedidosde venda para conferencia com a tabela de preços da época,verificarse houve duplicatas, cheques nocontas a receberVerifique se o prazo de entrega foi atendido, confira os titulos evalor dos cheques
	DEPTO FINANCEIRO
	Conferir quem está autorizado a assinarcheques, quem autoriza gastos, quemautoriza as aplicações e emprestimos,se os juros pagos são compativeis como mercado
	DEPTO PESSOAL
	Por escolha randômica no excel, escolha10 funcionários e realize testes de regis-tro, cálculos de cartões de ponto, cálculodo holerite, provisão de férias e 13° saláriose rescisão se houver
	DEPTO CONTABILIDADE
	por escolha randômica no excel selecione 5%dos lançamentos e aplique os testes padrão para a contabilidade.
	CICLO OPERACIONAL	AUDITORIA B	COORD. C 	SOCIO	DATA
	ALMOXARIFADO
	Selecione com base 80/20, randômicamenteos maiores valores e aplique os testes deaprovação de compra, recebimento, créditostributários, consumo, registros.
	USINAGEM, CROMAÇÃO/MONTAGEM
	Conferência dos processos e dos planos de fabricação
	CONTROLE DE QUALIDADE E MANUTENÇÃO
	Examinar as concordâncias das exigências dos clientes, com as especificações técnicas, docu-mentação e fabricação

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