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RESOLUÇÃO A Legislação Brasileira/ Sistema CREA-CONFEA Relacionar a evolução histórica da legislação do arquiteto e urbanista no Brasil. A legislação de regulamentação da arquitetura e urbanismo no brasil passou por grandes transformações ao longo da nossa história. No período do Brasil colônia, não havia restrições para atuação na área, pois não havia disponibilidade de profissionais, ou seja, não havia motivo para regulamentação. Dessa forma, tanto graduados como leigos exerciam as atividades técnicas de arquitetura, engenharia e urbanismo. Contudo, como a independência do país. Começaram a seguir as exigências, inicialmente em relação as obras públicas. Somente em 1962 é que foi exigido pela primeira vez o diploma para o exercício da engenharia. Um decreto de 1880 exigia a apresentação de diploma para posse em cargos ou comissos do governo, porém, a proclamação da república, em 1989, mudou este quadro. De inspiração positivista, a constituição de 1891 estipulava que era livre o exercício de qualquer profissão moral, intelectual e industrial, todavia, essa constituição deixou ampla liberdade aos estados da federação para fazerem suas próprias regulamentações. Nas primeiras décadas de XX, qualquer pessoa podia praticar arquitetura e engenharia, não era necessário curso superior ou qualquer outra formação técnica comprovada. Como não havia regulamentação, também não havia uniformidade na denominação da profissão, sendo empregados os termos arquiteto, engenheiro, construtor, topografo, projetista, desenhista, fiscal e outros, sem um critério claro e objetivo. Analisar os sistemas de Conselhos profissionais. O órgão regulador da profissão do arquiteto e urbanista opera em uma modalidade denominada ‘Sistema”. Anteriormente, sistema CREAs/CONFEA, afora CAU. O CAU/BR é a instância nacional, composta pelos Caus. estaduais, também chamados de Conselhos de arquitetura e Urbanismo das Unidades da federação, que, nas suas nomenclaturas, recebem o nome do respectivo estado após o prefixo Cau, É um sistema porque abrangem todo o território nacional e tem interdependência entre si. Na realidade, este sistema é equiparado a autarquia pública. Cada Cau estadual, assim como o nacional, é fiscalizado pelo tribunal de contas da união, mas tem autonomia administrativa Reconhecer os principais itens da legislação profissional brasileira. Como a regulamentação visa oferecer resguardo de segurança para a população, a primeira condição exigida pela lei é de que quem pratica arquitetura e urbanismo seja graduado no respectivo curso superior. Neste sentido, o parágrafo2° do art. 3° lei n° 12378/2010 esclarece (BRASIL,2010): Serão considerados privativas de profissionais especializado as áreas de atuação nas quais a ausência de formação superior exponha o usuário do serviço a qualquer risco ou danos materiais a segurança, a saúde ou ao meio ambiente. Porem, não basta ser diplomado para usar o título e exercer as atividades, é necessária que o profissional seja registrado no CAU. Pessoas jurídicas, desde que administradas por arquitetos e urbanistas. Também podem ser registradas no CAU. DESAFIO: O exercício da profissão de arquiteto e urbanista é regulado por lei no Brasil. A regulamentação profissional tem a finalidade de proteger a sociedade de atuação onde a ausência de formação superior exponha o usuário do serviço a qualquer risco ou danos materiais à segurança, à saúde ou ao meio ambiente. Esses riscos é que justificam as profissões serem regulamentadas e de exercício exclusivo de profissionais graduados, habilitados e qualificados. INFOGRÁFICO Desorganização, Falta de atenção, Queda de Materiais, Choques Elétricos, Queda de altura, Falta de Sinalização, Manuseio de Ferramentas irregular erros em documentos falta de planta baixa e HABITE-SE/CVCO , documentação necessários para iniciar uma construção. EXERCÍCIOS DO VÍDEO: 1) Sobre o exercício das atividades de arquitetura e urbanismo no Brasil: a) Sempre foi regulamentado, uma vez que a legalidade no Brasil colônia era expressa pelas Ordenanças Afonsinas, de 1446, e as Ordenanças Manoelinas, de 1521. b) A atual regulamentação iniciou no primeiro governo de Getúlio Vargas, em 1933. c) Foi regulamentado com a proclamação da república, uma vez que esta propunha uma nova era de separação entre estado e igreja, quando o ensino deixou de ser atribuição da igreja. Para assegurar a viabilidade das novas escolas e faculdades, foram, então, regulamentadas as profissões da área tecnológica. d) A atividade e profissão de arquiteto e urbanista somente passou a existir em 1933, com a regulamentação da profissão. e) Sempre foi liberado no Brasil, até que, em 2010, foi regulamentada a profissão, com a criação do CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo. 2) Os sistemas de conselhos profissionais da área tecnológica, especialmente de arquitetura, engenharia e agronomia, no Brasil: a) Visam a criar uma reserva de mercado para os diplomados em cursos superiores destas áreas, para compensar os investimentos da sua formação. b) São de livre adesão dos profissionais, assim como, por exemplo, os sindicatos. c) São equiparados a autarquias públicas, apesar de não receberem verbas dos governos. d) Os dirigentes dos conselhos profissionais são indicados pelos governadores, nos estados, e pelo presidente da república, no nível federal, uma vez que são equiparados a autarquias públicas. e) Têm a função de fiscalizar somente os diplomados em cursos superiores de suas áreas, a fim de verificar se estão cumprindo corretamente com suas atribuições. 3) Quem pode exercer as atividades da profissão de arquiteto e urbanista no Brasil? a) Quem ver graduação no respectivo curso superior, bem como o leigo que provar currículo de atividades na área, recebendo o título de construtor licenciado. b) Qualquer um, pois a profissão é de livre atuação, uma vez que a regulamentação é sobre a formação dos arquitetos e urbanistas diplomados, e não sobre o exercício da profissão. c) Engenheiros civis, vinculados ao sistema CREAs/CONFEA, de onde originou-se o sistema CAU. d) Todos os arquitetos e urbanistas diplomados em cursos regularmente reconhecidos. e) Os profissionais registrados no CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo. 4) O código de ética do arquiteto e urbanista: a) Deve ser atendido pelo profissional do ramo. b) É orientativo, não sendo obrigatório seu atendimento. c) Não veda a prátoca da “RT”, reserva técnica, é uma prática usual no mercado, na qual o profissional recebe uma comissão do vendedor. d) Prevê a conduta que os profissionais devem manter entre si, a fim de resguardarem o mercado. e) Foi criado como contrapartida pela exclusividade do exercício da profissão. 5) Qual alternativa é correta: a) Quando o RRT – registro de responsabilidade técnica – é feito via internet, ele não tem custo algum. Ao contrário, quando impresso e protocolado nas sedes do CAU, ele tem taxa a ser paga. b) Somente profissionais registrados no sistema CAU podem modificar projetos de arquitetura de outros arquitetos e urbanistas. c) O CAU somente trabalha com pessoas tisicas, uma vez que é necessário diploma em curso superior para exercer a profissão. d) Por atuar sobre o exercício ilegal da profissão, que é quando ela é exercida por pessoas não habilitadas, o CAU não prevê punições para os profissionais nele registrados. e) O arquiteto e urbanista registrado no CAU deve se manter atualizado em relação à respectiva legislação profissional. Portanto, se houver modificação da legislação, ele não poderá alegar desconhecimento em sua defesa, caso infrinja algo contra ela.
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