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Material aula 10

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Condução de Motocicletas, Bicicletas, Moto-Frete
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CONDUÇÃO DE MOTOCICLETAS, BICICLETAS, MOTO-FRETE
NORMAS PARA CONDUÇÃO DE MOTOCICLETAS, MOTONETAS E 
CICLOMOTORES (CONTINUAÇÃO)
É importante ter ciência que a motocicleta é diferente de uma motoneta. Na 
motocicleta o condutor pilota na posição montado (exemplo: CG 125) e na moto-
neta o condutor pilota na posição sentado (exemplo: Honda Biz). A diferença 
entre as duas está na posição de pilotar e não na potência.
Os ciclomotores são veículos de duas ou três rodas e que possuem até 50 
cilindradas e trafegam em velocidades de até 50 km/h (exemplo: Mobilete). Veí-
culos como bicicletas motorizadas ou elétricas, desde que não excedam o limite 
de 25 km/h, podem transitar em ciclovias, ciclofaixas e o condutor precisará uti-
lizar o capacete ciclístico.
Para conduzir um ciclomotor, o condutor deverá possuir habilitação na cate-
goria ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores). Condutores que já pos-
suem habilitação de categoria A não precisam de ACC para conduzir esse tipo 
de veículo.
Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamen-
to, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista 
sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a 
sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.
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Atenção!
O fato de uma motocicleta, motoneta ou ciclomotor trafegar com o farol apagado, 
mesmo durante o dia, configura infração de natureza gravíssima.
Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da 
direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores 
deverão circular pela faixa adjacente à da direita.
NORMAS PARA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE
Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de 
mercadorias – moto-frete – somente poderão circular nas vias com autorização 
emitida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Fe-
deral, exigindo-se, para tanto:
I – registro como veículo da categoria de aluguel;
II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do veículo, 
destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos 
termos de regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito – Contran;
III – instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de regulamen-
tação do Contran;
IV – inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de 
segurança.
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§ 1º A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve 
estar de acordo com a regulamentação do Contran.
§ 2º É proibido o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de 
galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de 
galões contendo água mineral, desde que com o auxílio de sidecar, nos termos 
de regulamentação do Contran.
Art. 139-B. O disposto neste Capítulo não exclui a competência municipal ou esta-
dual de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos para as atividades 
de moto-frete no âmbito de suas circunscrições.
Atenção!
O Município e o Estado podem estabelecer novas normas, além das descritas 
no CTB, para o transporte de cargas em motocicletas.
NORMAS PARA CIRCULAÇÃO DE BICICLETAS
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas de-
verá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando 
não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo 
sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos 
automotores.
Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá 
autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos auto-
motores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.
Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade 
com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos 
passeios.
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As infrações a que estão sujeitos os ciclistas estão previstas no artigo 255 
do CTB. Os ciclistas também estão sujeitos a multas e também a remoção 
da bicicleta para o depósito. É responsabilidade dos órgãos municipais o 
emplacamento e fiscalização das bicicletas.
NORMAS PARA REALIZAÇÃO DE COMPETIÇÕES NAS VIAS PÚBLICAS
Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, em via 
aberta à circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da 
autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e dependerão de:
I – autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de entidades 
estaduais a ela filiadas;
II – caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via;
III – contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros;
IV – prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacionais em que 
o órgão ou entidade permissionária incorrerá.
Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a via arbitrará os valores 
mínimos da caução ou fiança e do contrato de seguro.
Atenção!
Os famosos rachas ou competições de rua não autorizadas pela autoridade de 
trânsito são infrações de trânsito gravíssimas e que podem ser punidas com 
suspensão do direito de dirigir por um período de 12 meses, além de multa 
multiplicada em 10 vezes (art. 174 do CTB). Se houver risco a vida de alguém, 
além da infração, os condutores também estarão cometendo crime de trânsito 
punido com pena de seis meses a três anos de reclusão. Nos casos em que 
houver a morte de alguém, a pena será de reclusão de cinco a 10 anos; e nos 
casos em que houver lesão a alguém, a pena será de reclusão de três a seis 
anos (art. 308 do CTB).
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NORMAS PARA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFIS-
SIONAIS
Art. 67-A. O disposto neste Capítulo aplica-se aos motoristas profissionais:
I – de transporte rodoviário coletivo de passageiros;
II – de transporte rodoviário de cargas.
Art. 67-C. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e 
meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de 
transporte rodoviário de cargas.
§ 1º Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) 
horas na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracio-
namento e o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e 
meia contínuas no exercício da condução.
§ 1º-A. Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas 
na condução de veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracio-
namento e o do tempo de direção.
§ 2º Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção, 
devidamente registradas, o tempo de direção poderá ser elevado pelo período ne-
cessário para que o condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que ofere-
ça a segurança e o atendimento demandados, desde que não haja comprometi-
mento da segurança rodoviária.
§ 3º O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas,a obser-
var o mínimo de 11 (onze) horas de descanso, que podem ser fracionadas, usu-
fruídas no veículo e coincidir com os intervalos mencionados no § 1º, observadas 
no primeiro período 8 (oito) horas ininterruptas de descanso.
Atenção!
O motorista precisa de um período de pelo menos oito horas para que possa 
dormir.
§ 4º Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que 
o condutor estiver efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o destino.
§ 5º Entende-se como início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno, 
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com ou sem carga, considerando-se como sua continuação as partidas nos dias 
subsequentes até o destino.
§ 6º O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do inter-
valo de descanso previsto no § 3º deste artigo.
§ 7º Nenhum transportador de cargas ou coletivo de passageiros, embarcador, con-
signatário de cargas, operador de terminais de carga, operador de transporte multi-
modal de cargas ou agente de cargas ordenará a qualquer motorista a seu serviço, 
ainda que subcontratado, que conduza veículo referido no caput sem a observância 
do disposto no § 6º.
Art. 67-D. (VETADO).
Art. 67-E. O motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo 
de condução estipulado no art. 67-C, com vistas à sua estrita observância.
Atenção!
Esse controle é realizado por um dispositivo obrigatório nos veículos de carga 
e de transporte de passageiros chamado “registrador instantâneo inalterável 
de tempo e distância”, ou como é popularmente conhecido, tacógrafo.
§ 1º A não observância dos períodos de descanso estabelecidos no art. 67-C sujei-
tará o motorista profissional às penalidades daí decorrentes, previstas neste Código.
§ 2º O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo inal-
terável de velocidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, 
ou papeleta ou ficha de trabalho externo, ou por meios eletrônicos instalados no 
veículo, conforme norma do Contran.
§ 3º O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma indepen-
dente de qualquer interferência do condutor, quanto aos dados registrados.
§ 4º A guarda, a preservação e a exatidão das informações contidas no equipamen-
to registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo são de responsa-
bilidade do condutor.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Paulo Sérgio.

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