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Escola de Administração Fazendária CONCURSO PÚBLICO Analista de Finanças e Controle - AFC STN - 2005 INSTRUÇÕES Nome: No de Inscrição: 1 - Escreva seu nome e número de inscrição, de forma legível, nos locais indicados. 2 - O CARTÃO DE RESPOSTAS tem, obrigatoriamente, de ser assinado. Esse CARTÃO DE RESPOSTAS não poderá ser substituído, portanto, não o rasure nem o amasse. 3 - Transcreva a frase abaixo para o local indicado no seu CARTÃO DE RESPOSTAS em letra cursiva, para posterior exame grafológico, se necessário: " O mundo abre passagem para o homem que sabe para onde está indo". 4 - DURAÇÃO DAS PROVAS: 4 horas, incluído o tempo para a elaboração da Prova Discursiva e para o preenchimento do CARTÃO DE RESPOSTAS. 5 - Na prova objetiva, há 30 questões de múltipla escolha, com cinco opções: a, b, c, d e e. 6 - No CARTÃO DE RESPOSTAS, as questões estão representadas por seus respectivos números. Preencha, FORTEMENTE, com caneta esferográfica (tinta azul ou preta), toda a área correspondente à opção de sua esco- lha, sem ultrapassar seus limites. 7 - Será anulada a questão cuja resposta contiver emenda ou rasura, ou para a qual for assinalada mais de uma opção. Evite deixar questão sem resposta. 8 - Ao receber a ordem do Fiscal de Sala, confira este CADERNO com muita atenção, pois nenhuma reclamação sobre o total de questões e/ou falhas na impressão será aceita depois de iniciadas as provas. 9 - Durante as provas, não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos, tampouco será permitido o uso de qualquer tipo de equipamento (calculadora, tel. celular etc.). 10 - Por motivo de segurança, somente durante os trinta minutos que antecedem o término das provas, poderão ser copiados os seus assinalamentos feitos no CARTÃO DE RESPOSTAS, conforme subitem 7.9 do edital. 11 - Entregue este CADERNO DE PROVAS, juntamente com o CARTÃO DE RESPOSTAS, ao Fiscal de Sala, quando de sua saída, que não poderá ocorrer antes de decorrida uma hora do início das provas; a não-observância dessa exi- gência acarretará a sua exclusão do concurso. 12 - A prova objetiva está assim constituída: Disciplinas Questões Finanças Públicas (Avançada) 01 a 15 Economia 16 a 25 Finanças 26 a 30 Quanto à Prova Discursiva 1 - Identifique-se apenas na capa da prova (página 9); sua prova discursiva não poderá ser assinada ou rubricada nem conter marcas ou sinais identificadores. 2 - Use as folhas pautadas do caderno desta prova para desenvolver sua redação. 3 - As folhas em branco, no final do caderno, poderão ser usadas para rascunho. 4 - Não escreva no espaço à direita "Reservado ao Examinador". Boa Prova! Provas 2 e 3 Área: Econômico-Financeira wwww.pciconcursos.com.br Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 2 FINANÇAS PÚBLICAS (Avançada) 01- Analisado, historicamente, o setor público tem, ao longo do último século, dilatado sobremaneira suas funções, tanto no plano econômico como no social. Uma série de razões básicas é responsável pela expansão da ati- vidade do Setor Público. No que diz respeito a essas razões, indique a opção falsa. a) Crises econômicas de âmbito mundial. b) Redução da taxa de crescimento populacional. c) Necessidade de estruturação e afirmação do pro- cesso de industrialização, no caso de países sub- desenvolvidos. d) Crescente militarização das nações. e) Necessidade de modernização da infra-estrutura de transportes. 02- Baseada na visão clássica das funções do Estado na economia, identifique a opção que foi defendida por J.M. Keynes. a) As funções do Estado na economia deveriam ser limitadas à defesa nacional, justiça, serviços públi- cos e manutenção da soberania. b) As despesas realizadas pelo Governo não teriam nenhum resultado prático no desenvolvimento econômico. c) A participação do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a responsabilidade por ativi- dades de interesse geral, uma vez que o setor privado não estaria interessado em prover estra- das, escolas, hospitais e outros serviços públicos. d) A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do nível de investimento. e) A atuação do Governo se faria nos mercados onde não houvesse livre concorrência e sua função seria a de organizá-la e defendê-la, para o funcionamen- to do mercado e para seu equilíbrio. 03- Devido a falhas de mercado e tendo em vista a neces- sidade de aumentar o bem-estar da sociedade, o setor público intervém na economia. Identifique a opção cor- reta inerente à função alocativa. a) O setor público oferece bens e serviços públicos, ou interfere na oferta do setor privado, por meio da política fiscal. b) O setor público age na redistribuição da renda e da riqueza entre as classes sociais. c) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura aumentar o nível de emprego e reduzir a taxa de inflação. d) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura manter a estabilidade da moeda. e) O governo estabelece impostos progressivos, com o fim de gastar mais em áreas mais pobres e in- vestir em áreas que beneficiem as pessoas caren- tes, como a educação e saúde. 04- No que diz respeito aos bens públicos, semi-públicos e privados, indique a única opção incorreta. a) Bens públicos são os bens que o mecanismo de preços não consegue orientar os investimentos a fim de efetuar sua produção. b) Bens públicos têm a característica de serem usa- dos por todos, indistintamente, não importando o nível de renda ou condição social. c) Bens semi-públicos satisfazem ao princípio da exclusão, mas são produzidos pelo Estado. d) O serviço meteorológico é um exemplo de bem de consumo não rival. e) Serviços de saúde e saneamento são bens públi- cos, uma vez que seus custos podem implicar preços muito altos para que as pessoas pobres possam ter acesso aos mesmos. 05- Com base no conceito de despesa pública, aponte a única opção falsa. a) São exemplos de despesas extra-orçamentárias os pagamentos de restos a pagar do exercício anteri- or, serviços de terceiros e encargos diversos. b) A despesa pública, segundo a Lei nº 4.320/64, classifica-se em despesa corrente e despesa de capital. c) É definida como o gasto ou compromisso de gas- tos dos recursos governamentais, devidamente autorizados pelo poder competente, com o objetivo de atender às necessidades de interesse coletivo, prevista na Lei do Orçamento. d) As despesas orçamentárias são as que, para serem realizadas, dependem de autorização legis- lativa e que não podem se efetivar sem crédito orçamentário correspondente. e) As despesas de capital são os gastos realizados pela administração pública com a finalidade de criar novos bens de capital e que constituirão incorporações ao patrimônio público de forma efetiva ou através de mutação patrimonial. 06- Com relação à teoria da tributação, aponte a opção não pertinente. a) Os contribuintes com capacidade de pagamento semelhante devem pagar a mesma quantia de imposto. b) Uma das formas de avaliar a eqüidade no sistema tributário é chamada princípio de capacidade de pagamento. c) Um imposto sobre o valor adicionado, tipo IVA, não é a forma mais eficiente de tributação sobre as vendas, pois não é um imposto neutro. d) A eqüidade horizontal e a neutralidade econômica são perfeitamente compatíveis, na medida em que ambas requerem uma tributação abrangente e uniforme sobre toda a renda. e) No sistema de tributação em conformidade com o benefício, cada contribuinte é tributado de acordo com sua demanda por serviçospúblicos. wwww.pciconcursos.com.br Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 3 07- Confrontando-se as diferenças entre o orçamento tradi- cional e o orçamento-programa, não se pode afirmar que a) o orçamento tradicional é o processo de elabora- ção do orçamento em que é enfatizado o objeto de gasto. b) o orçamento-programa é o responsável por apre- sentar os propósitos, objetivos e metas para as quais a administração terá de prover os fundos necessários. c) a integração planejamento-orçamento é uma ca- racterística básica do orçamento-programa. d) o orçamento tradicional compatibiliza as progra- mações anuais com os planos. e) o orçamento-programa parte da previsão de recur- sos para que sejam definidos as atividades e os projetos que serão executados. 08- De acordo com as Finanças Públicas, afirma-se que os estágios da receita pública representam as fases percorri- das pela receita na execução orçamentária. Aponte a op- ção correta que diz respeito ao ato pelo agente, pelo qual os agentes arrecadadores entregam diretamente ao te- souro público o produto da arrecadação. a) lançamento b) recolhimento c) previsão d) declaração e) arrecadação 09- Uma importante mudança ocorreu nas contas correntes da administração pública brasileira na década de 80, quando de uma situação superavitária o governo pas- sou a ter constantes déficits. Identifique qual das afir- mações não é correta quanto à questão da dívida pú- blica brasileira. a) Em 1981, o estoque da dívida pública líquida equi- valia a mais de 20% do PIB. b) No ano de 1999, o estoque da dívida pública inter- na líquida alcançou o patamar de 37% do PIB. c) Até 1991, a dívida externa era o principal compo- nente da dívida pública brasileira. d) Na análise da evolução da dívida pública mais recente é necessário levar em conta os passivos ocultos (“esqueletos”) e o efeito de redução de dívida associado às privatizações. e) A dívida pública brasileira até a segunda metade dos anos 90 era superior, como percentagem do PIB, à de diversos países desenvolvidos e com economias estáveis. 10- Na parceria público-privada existem diferentes tipos de riscos a serem assumidos pelos seus participantes. Identifique o risco associado ao risco de operação de um projeto e indique a opção correta. a) Risco associado à eventualidade de ocorrência de um fato que possa implicar na perda parcial ou total do capital, como guerras, ataques terroristas, terremotos. b) Decisão, por parte do governo, de cancelar um contrato de concessão, com indenização paga em títulos da dívida pública de longo prazo. c) Aumento real de 30% do custo da energia elétrica adquirida por uma concessionária, com dificuldade de repassar integralmente o aumento, devido à elasticidade preço da demanda. d) Atraso na realização das obras contratadas por uma administradora de rodovias, que se compro- meteu diante do poder público a iniciar suas ope- rações em uma certa data. e) Existência de uma longa recessão, contrariando a expectativa de um crescimento da economia de 4% ao ano no período de 20 anos de uma conces- são. 11- Identifique a opção falsa com relação às licitações e contratos de parceria público-privada, contidas na Lei nº 11.079 de 30 de dezembro de 2004, que instituiu normas gerais para essas parcerias, no âmbito da ad- ministração pública. a) A parceria público-privada é o contrato administra- tivo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrada. b) A licitação e contratação de parceria público- privada podem ser realizadas no âmbito dos Pode- res da União, dos Estados e dos Municípios. c) Na contratação de parceria público-privada será observada a eficiência no cumprimento das mis- sões de Estado e no emprego dos recursos da sociedade. d) Os contratos de parceria público-privada deverão prever as formas de remuneração e de atualiza- ção dos valores contratuais. e) É permitida a celebração de contratos de parceria público- privada, cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). wwww.pciconcursos.com.br Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 4 12- A “Carta de Brasília”, de fevereiro de 2003, versa sobre as reformas tributária e previdenciária, priorizando pon- tos importantes de ação para a reforma da previdência. Marque a única opção não contemplada por essa Car- ta, com relação à previdência social. a) Reafirmar a preservação dos direitos dos que já alcançaram as condições de elegibilidade, na forma da lei. b) Para o Regime Geral de Previdência Social, admi- nistrado pelo INSS, preservar as atuais regras. c) Buscar recuperar o teto do Regime Geral da Previ- dência Social, que vem sendo reduzido em relação ao número de salários mínimos. d) Viabilizar as condições para a contribuição dos inativos e pensionistas aos Regimes Próprios e para a alíquota maior de contribuição dos servido- res públicos a esses regimes. e) Apoiar a aprovação das medidas que viabilizem o teto constitucional e os subtetos para o funciona- lismo público. 13- Na chamada “Carta de Brasília” de fevereiro de 2003, autoridades federais e estaduais acordaram em divul- gar seus pontos de convergência com relação à Refor- ma Tributária. Escolha, entre os pontos abaixo, aquele que não está de acordo com a referida Carta. a) A reforma deverá ser neutra para os entes da federação, objetivando a ampliação da base e maior eficiência na arrecadação. b) A contribuição patronal para o financiamento da Seguridade Social será cobrada, total ou parcial- mente, sobre a receita líquida; a transição para essa modalidade será imediata. c) A Constituição definirá o novo ICMS (IVA) como imposto estadual unificado em todo o país. d) Deverá ser promovida a redução gradual da inci- dência cumulativa das contribuições sociais, a partir da experiência do PIS. e) As mudanças deverão trazer maior progressivida- de e promover maior justiça do sistema tributário, por meio da redução da carga sobre a cesta bási- ca, e de revisão dos tributos diretos. 14- A Constituição de 1988, ao introduzir mudanças nas relações intergovernamentais, aprofundou o processo de descentralização fiscal iniciado no final da década de 70. Com relação ao sistema federativo do Brasil, aponte a opção não pertinente. a) Entre 1985 e 1990, a autonomia federalista se beneficiou com a decisão de dar aos estados o privilégio de tributar petróleo, telecomunicações e energia elétrica, aumentando assim sua base tributária. b) Com a nova Constituição, a percentagem de im- postos federais que compõem o FPE (Fundo de Participação dos Estados) e o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) subiu, atingindo 22,5% em1993. c) A descentralização fiscal atingiu o auge na metade dos anos 80. d) A deterioração das condições econômicas após a abertura do mercado brasileiro à competição ex- terna não permitiu que os estados e municípios exercessem plenamente a outonomia supostamen- te concedida pela descentralização política e fiscal. e) Após a Constituição de 1988, a falta de planeja- mento quanto à transferência de responsabilidades de gastos públicos foi especialmente destacada no que diz respeito aos estados, que não tiveram uma especificação de atribuições. 15- A publicação da Lei Complementar nº 101/00, denomi- nada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), contribuiu para maior controle, organização e transparência do or- çamento. Com a LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentá- rias (LDO) tornou-se o instrumento mais importante pa- ra a obtenção do equilíbrio permanente nas contas pú- blicas. Identifique a opção incorreta no tocanteàs exi- gências que a LRF trouxe em relação à LDO. a) Estabelecer limitações à redução de despesas obrigatórias de caráter continuado. b) Dispor sobre o controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financiados pelo orça- mento. c) Disciplinar as transferências de recursos a entida- des públicas e privadas. d) Estabelecer critérios e formas de limitação de empenho, na ocorrência de arrecadação da receita inferior ao esperado, de modo a não comprometer as metas de resultado primário e nominal, previs- tas para o exercício. e) Quantificar o resultado primário a ser obtido com vistas à redução do montante da dívida e das despesas com juros. wwww.pciconcursos.com.br Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 5 ECONOMIA 16- Considere o seguinte problema de otimização condicio- nada em Teoria do Consumidor: Maximizar U = X.Y Sujeito à restrição 2.X + 4.Y = 10 Onde U = função utilidade; X = quantidade consumida do bem X; Y = quantidade consumida do bem Y. Com base nessas informações, as quantidades do bem X e Y que maximizam a utilidade do consumidor são, respectivamente: a) 8 e 0,5 b) 1 e 2 c) 2 e 1 d) 1,25 e 2,0 e) 2,5 e 1,25 17- Considere a forma geral de uma função utilidade: U = U(X,Y) onde X representa a quantidade demandada do bem X e Y a quantidade demandada do bem Y, sendo X > 0 e Y > 0. A função utilidade que gera curvas de in- diferença que possuem convexidade voltada para a ori- gem é dada por: a) U = X – Y b) U = X + Y c) U = X.Y d) U = – X – Y e) U = X/Y 18- Com relação ao conceito de excedente do consumidor, é correto afirmar que a) o excedente do consumidor não sofre influência dos preços dos bens. b) o excedente do consumidor pode ser utilizado como medida de ganho de bem estar econômico com base nas preferências dos consumidores. c) quanto maior o excedente do consumidor, menor será o bem-estar dos consumidores. d) o excedente do consumidor não pode ser calcula- do a partir de uma curva de demanda linear. e) a elevação das tarifas de importação aumenta o excedente do consumidor. Área para rascunho wwww.pciconcursos.com.br Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 6 19- Seja a função de produção dada pela seguinte expres- são: Q = A.KD .L ( 1 -D ) Onde Q = produção; A e D constantes positivas; K = capital; L = trabalho. Considerando esta função de produção, os produtos marginal e médio em relação a K serão, respectivamen- te: a) D.(Q/K) e A.(K/L)-(1-D) b) D.K.L e A. (K/L)-1 c) D.(Q/K) e A.(K/L)-D d) D.Q e A e) D.(Q/K) e A.(K/L) 20- Com relação aos conceitos de equilíbrio em Teoria dos Jogos, é correto afirmar que a) é impossível construir um jogo sem equilíbrio de nash. b) no equilíbrio de nash, cada jogador não necessari- amente estará fazendo o melhor que pode em função das ações de seus oponentes. c) qualquer que seja o jogo, somente existirá um equilíbrio de nash. d) todo equilíbrio de estratégias dominantes também é um equilíbrio de nash. e) não existe equilíbrio de nash em jogos não coope- rativos. 21- Com relação ao conceito de produto agregado, é incorreto afirmar que a) o produto agregado a preços de mercado é neces- sariamente maior do que o produto agregado a custos de fatores. b) o produto agregado pode ser considerado como uma “variável fluxo”. c) é possível uma elevação do produto agregado nominal junto com uma queda no produto agrega- do real. d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada da economia. e) o produto interno bruto pode ser menor do que o produto nacional bruto. Área para rascunho wwww.pciconcursos.com.br Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 7 22- No modelo IS/LM sem os denominados casos clássicos e keynesiano, a demanda por moeda a) não varia com a renda e com a taxa de juros. b) não depende da renda. c) só depende da taxa de juros quando esta taxa produz juros reais negativos. d) é inversamente proporcional à renda. e) é inversamente proporcional à taxa de juros. 23- No modelo IS/LM, é correto afirmar que a) no caso keynesiano, a demanda por moeda pode ser expressa de forma semelhante à teoria quanti- tativa da moeda. b) o caso da armadilha da liquidez ocorre quando a taxa de juros é extremamente alta. c) no caso clássico, a LM é horizontal. d) o governo pode utilizar a política monetária para anular os efeitos de uma política fiscal expansio- nista sobre as taxas de juros. e) uma política fiscal expansionista aumenta as taxas de juros uma vez que reduz a demanda por moe- da. 24- Considere um regime de câmbio fixo. Seja a taxa de câmbio representada pela letra “e” e considere o con- ceito de taxa de câmbio utilizada no Brasil. Suponha que o Banco Central fixe a taxa de câmbio em “e1”. Com base nessas informações, é correto afirmar que: a) o Banco Central é obrigado a comprar qualquer demanda por moeda estrangeira no mercado à taxa e1, mas pode vender moeda estrangeira a uma taxa menor do que e1. b) não é possível utilizar a política fiscal. c) se existem pressões no mercado de câmbio para uma taxa maior do que e1, o Banco Central deverá vender a moeda estrangeira à taxa e1. d) o Banco Central não precisa intervir no mercado cambial uma vez que o regime de câmbio fixo é determinado por lei. e) se o mercado sinaliza para uma taxa maior do que e1, o Banco Central deve emitir moeda para man- ter a taxa fixa. 25- Considere um modelo de regime de câmbio flutuante com livre mobilidade de capitais. Pode ser considerado como fator que tende a provocar uma desvalorização da moeda nacional: a) política fiscal expansionista. b) elevação dos juros externos. c) política monetária contracionista. d) elevação da taxa básica de juros interna. e) elevação dos recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais. FINANÇAS 26- A taxa interna de retorno (TIR) de um investimento convencional é a) igual ao custo de oportunidade do investimento. b) maior do que o custo de oportunidade do investi- mento quando o valor presente líquido do investi- mento é negativo. c) igual à taxa de juros para a qual o valor presente líquido do investimento é igual a zero. d) igual ao retorno exigido pelo investidor. e) igual à taxa mínima de atratividade do investimen- to. 27- O custo de oportunidade do investimento em um ativo financeiro é o(a) a) retorno esperado até o vencimento do ativo. b) retorno esperado até o final do prazo da aplicação pelo investidor no ativo. c) retorno existente no mercado em aplicações com o mesmo risco do ativo. d) taxa de juros disponível no mercado de DI. e) taxa de juros da caderneta de poupança. 28- O coeficiente de correlação entre as séries de retornos de duas ações deve ser calculado a) subtraindo-se a média da primeira série de retor- nos da média da segunda série de retornos. b) dividindo-se a covariância entre os retornos das duas ações pela variância dos retornos do índice de mercado de ações. c) estimando-se o coeficiente de determinação da regressão linear entre as séries de retornos das duas ações. d) dividindo-se a covariância entre os retornos das duas ações pelo número de observações nas duas séries. e) dividindo-se covariância entre os retornos das duas ações pelo produto entre os desvios-padrão de cada uma das séries. wwww.pciconcursos.com.br Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 8 29- A curva de taxas de juros é útil para a precificaçãode títulos de renda fixa em geral porque ela a) cota diretamente os preços de títulos de renda fixa com prazos de vencimento diferentes. b) fornece as taxas de desconto para a avaliação de fluxos de caixa com vencimentos diferentes. c) reflete diretamente os prêmios por risco de crédito, implícitos nas cotações de títulos usados para construir a própria curva. d) tende a ser uma curva ascendente, isto é, quanto maior o prazo de vencimento, maior a taxa de juros cotada. e) supõe que todas as taxas de juros são indepen- dentes dos prazos de vencimento. 30- O risco de mercado de um título de renda fixa é a) sempre igual a zero, porque o preço de um título de renda fixa não depende do comportamento do mercado de ações. b) sempre igual a zero, caso não tenha risco de crédi- to. c) decorrente da sensibilidade do preço do título à variação da taxa de juros de mercado. d) igual à duração do título. e) sempre maior do que o risco de mercado de uma ação. wwww.pciconcursos.com.br Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 16 ESAF wwww.pciconcursos.com.br
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