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prova2 Area Economico Financeira Analista de Financas e Controle Economia Financeira STN 2005

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Escola de Administração 
Fazendária 
CONCURSO PÚBLICO 
Analista de Finanças e Controle - AFC 
STN - 2005
INSTRUÇÕES
Nome: No de Inscrição: 
1 - Escreva seu nome e número de inscrição, de forma legível, nos locais indicados. 
2 - O CARTÃO DE RESPOSTAS tem, obrigatoriamente, de ser assinado. Esse CARTÃO DE RESPOSTAS não poderá 
ser substituído, portanto, não o rasure nem o amasse. 
3 - Transcreva a frase abaixo para o local indicado no seu CARTÃO DE RESPOSTAS em letra cursiva, para posterior 
exame grafológico, se necessário: 
" O mundo abre passagem para o homem que sabe para onde está indo".
4 - DURAÇÃO DAS PROVAS: 4 horas, incluído o tempo para a elaboração da Prova Discursiva e para o preenchimento 
do CARTÃO DE RESPOSTAS. 
5 - Na prova objetiva, há 30 questões de múltipla escolha, com cinco opções: a, b, c, d e e.
6 - No CARTÃO DE RESPOSTAS, as questões estão representadas por seus respectivos números. Preencha, 
FORTEMENTE, com caneta esferográfica (tinta azul ou preta), toda a área correspondente à opção de sua esco-
lha, sem ultrapassar seus limites. 
7 - Será anulada a questão cuja resposta contiver emenda ou rasura, ou para a qual for assinalada mais de uma opção. 
Evite deixar questão sem resposta. 
8 - Ao receber a ordem do Fiscal de Sala, confira este CADERNO com muita atenção, pois nenhuma reclamação sobre o 
total de questões e/ou falhas na impressão será aceita depois de iniciadas as provas. 
9 - Durante as provas, não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos, tampouco 
será permitido o uso de qualquer tipo de equipamento (calculadora, tel. celular etc.). 
10 - Por motivo de segurança, somente durante os trinta minutos que antecedem o término das provas, poderão ser 
copiados os seus assinalamentos feitos no CARTÃO DE RESPOSTAS, conforme subitem 7.9 do edital. 
11 - Entregue este CADERNO DE PROVAS, juntamente com o CARTÃO DE RESPOSTAS, ao Fiscal de Sala, quando de 
sua saída, que não poderá ocorrer antes de decorrida uma hora do início das provas; a não-observância dessa exi-
gência acarretará a sua exclusão do concurso. 
12 - A prova objetiva está assim constituída: 
Disciplinas Questões 
Finanças Públicas (Avançada) 01 a 15 
Economia 16 a 25 
Finanças 26 a 30 
 Quanto à Prova Discursiva
1 - Identifique-se apenas na capa da prova (página 9); sua prova discursiva não poderá ser assinada ou rubricada 
nem conter marcas ou sinais identificadores. 
2 - Use as folhas pautadas do caderno desta prova para desenvolver sua redação. 
3 - As folhas em branco, no final do caderno, poderão ser usadas para rascunho. 
4 - Não escreva no espaço à direita "Reservado ao Examinador".
Boa Prova!
Provas 2 e 3 Área: Econômico-Financeira
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Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 2
FINANÇAS PÚBLICAS (Avançada) 
01- Analisado, historicamente, o setor público tem, ao longo 
do último século, dilatado sobremaneira suas funções, 
tanto no plano econômico como no social. Uma série 
de razões básicas é responsável pela expansão da ati-
vidade do Setor Público. No que diz respeito a essas 
razões, indique a opção falsa.
a) Crises econômicas de âmbito mundial. 
b) Redução da taxa de crescimento populacional. 
c) Necessidade de estruturação e afirmação do pro-
cesso de industrialização, no caso de países sub-
desenvolvidos. 
d) Crescente militarização das nações. 
e) Necessidade de modernização da infra-estrutura
de transportes. 
02- Baseada na visão clássica das funções do Estado na 
economia, identifique a opção que foi defendida por 
J.M. Keynes. 
a) As funções do Estado na economia deveriam ser 
limitadas à defesa nacional, justiça, serviços públi-
cos e manutenção da soberania. 
b) As despesas realizadas pelo Governo não teriam 
nenhum resultado prático no desenvolvimento 
econômico. 
c) A participação do Governo na economia deveria 
ser maior, assumindo a responsabilidade por ativi-
dades de interesse geral, uma vez que o setor 
privado não estaria interessado em prover estra-
das, escolas, hospitais e outros serviços públicos. 
d) A economia sem a presença do governo seria 
vítima de suas próprias crises, cabendo ao Estado 
tomar determinadas decisões sobre o controle da 
moeda, do crédito e do nível de investimento. 
e) A atuação do Governo se faria nos mercados onde 
não houvesse livre concorrência e sua função seria 
a de organizá-la e defendê-la, para o funcionamen-
to do mercado e para seu equilíbrio. 
03- Devido a falhas de mercado e tendo em vista a neces-
sidade de aumentar o bem-estar da sociedade, o setor 
público intervém na economia. Identifique a opção cor-
reta inerente à função alocativa. 
a) O setor público oferece bens e serviços públicos, 
ou interfere na oferta do setor privado, por meio da 
política fiscal. 
b) O setor público age na redistribuição da renda e da 
riqueza entre as classes sociais. 
c) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo 
procura aumentar o nível de emprego e reduzir a 
taxa de inflação. 
d) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo 
procura manter a estabilidade da moeda. 
e) O governo estabelece impostos progressivos, com 
o fim de gastar mais em áreas mais pobres e in-
vestir em áreas que beneficiem as pessoas caren-
tes, como a educação e saúde. 
04- No que diz respeito aos bens públicos, semi-públicos e 
privados, indique a única opção incorreta.
a) Bens públicos são os bens que o mecanismo de 
preços não consegue orientar os investimentos a 
fim de efetuar sua produção. 
b) Bens públicos têm a característica de serem usa-
dos por todos, indistintamente, não importando o 
nível de renda ou condição social. 
c) Bens semi-públicos satisfazem ao princípio da 
exclusão, mas são produzidos pelo Estado. 
d) O serviço meteorológico é um exemplo de bem de 
consumo não rival. 
e) Serviços de saúde e saneamento são bens públi-
cos, uma vez que seus custos podem implicar 
preços muito altos para que as pessoas pobres 
possam ter acesso aos mesmos. 
05- Com base no conceito de despesa pública, aponte a 
única opção falsa.
a) São exemplos de despesas extra-orçamentárias os 
pagamentos de restos a pagar do exercício anteri-
or, serviços de terceiros e encargos diversos. 
b) A despesa pública, segundo a Lei nº 4.320/64, 
classifica-se em despesa corrente e despesa de 
capital. 
c) É definida como o gasto ou compromisso de gas-
tos dos recursos governamentais, devidamente 
autorizados pelo poder competente, com o objetivo 
de atender às necessidades de interesse coletivo, 
prevista na Lei do Orçamento. 
d) As despesas orçamentárias são as que, para 
serem realizadas, dependem de autorização legis-
lativa e que não podem se efetivar sem crédito 
orçamentário correspondente. 
e) As despesas de capital são os gastos realizados 
pela administração pública com a finalidade de 
criar novos bens de capital e que constituirão 
incorporações ao patrimônio público de forma 
efetiva ou através de mutação patrimonial. 
06- Com relação à teoria da tributação, aponte a opção não
pertinente. 
a) Os contribuintes com capacidade de pagamento 
semelhante devem pagar a mesma quantia de 
imposto. 
b) Uma das formas de avaliar a eqüidade no sistema 
tributário é chamada princípio de capacidade de 
pagamento. 
c) Um imposto sobre o valor adicionado, tipo IVA, não 
é a forma mais eficiente de tributação sobre as 
vendas, pois não é um imposto neutro. 
d) A eqüidade horizontal e a neutralidade econômica 
são perfeitamente compatíveis, na medida em que 
ambas requerem uma tributação abrangente e 
uniforme sobre toda a renda. 
e) No sistema de tributação em conformidade com o 
benefício, cada contribuinte é tributado de acordo 
com sua demanda por serviçospúblicos. 
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Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 3
07- Confrontando-se as diferenças entre o orçamento tradi-
cional e o orçamento-programa, não se pode afirmar 
que
a) o orçamento tradicional é o processo de elabora-
ção do orçamento em que é enfatizado o objeto de 
gasto. 
b) o orçamento-programa é o responsável por apre-
sentar os propósitos, objetivos e metas para as 
quais a administração terá de prover os fundos 
necessários. 
c) a integração planejamento-orçamento é uma ca-
racterística básica do orçamento-programa. 
d) o orçamento tradicional compatibiliza as progra-
mações anuais com os planos. 
e) o orçamento-programa parte da previsão de recur-
sos para que sejam definidos as atividades e os 
projetos que serão executados. 
08- De acordo com as Finanças Públicas, afirma-se que os 
estágios da receita pública representam as fases percorri-
das pela receita na execução orçamentária. Aponte a op-
ção correta que diz respeito ao ato pelo agente, pelo qual 
os agentes arrecadadores entregam diretamente ao te-
souro público o produto da arrecadação. 
a) lançamento 
b) recolhimento 
c) previsão 
d) declaração 
e) arrecadação 
09- Uma importante mudança ocorreu nas contas correntes 
da administração pública brasileira na década de 80, 
quando de uma situação superavitária o governo pas-
sou a ter constantes déficits. Identifique qual das afir-
mações não é correta quanto à questão da dívida pú-
blica brasileira. 
a) Em 1981, o estoque da dívida pública líquida equi-
valia a mais de 20% do PIB. 
b) No ano de 1999, o estoque da dívida pública inter-
na líquida alcançou o patamar de 37% do PIB. 
c) Até 1991, a dívida externa era o principal compo-
nente da dívida pública brasileira. 
d) Na análise da evolução da dívida pública mais 
recente é necessário levar em conta os passivos 
ocultos (“esqueletos”) e o efeito de redução de 
dívida associado às privatizações. 
e) A dívida pública brasileira até a segunda metade 
dos anos 90 era superior, como percentagem do 
PIB, à de diversos países desenvolvidos e com 
economias estáveis. 
10- Na parceria público-privada existem diferentes tipos de 
riscos a serem assumidos pelos seus participantes. 
Identifique o risco associado ao risco de operação de 
um projeto e indique a opção correta. 
a) Risco associado à eventualidade de ocorrência de 
um fato que possa implicar na perda parcial ou 
total do capital, como guerras, ataques terroristas, 
terremotos. 
b) Decisão, por parte do governo, de cancelar um 
contrato de concessão, com indenização paga em 
títulos da dívida pública de longo prazo. 
c) Aumento real de 30% do custo da energia elétrica 
adquirida por uma concessionária, com dificuldade 
de repassar integralmente o aumento, devido à 
elasticidade preço da demanda. 
d) Atraso na realização das obras contratadas por 
uma administradora de rodovias, que se compro-
meteu diante do poder público a iniciar suas ope-
rações em uma certa data. 
e) Existência de uma longa recessão, contrariando a 
expectativa de um crescimento da economia de 
4% ao ano no período de 20 anos de uma conces-
são. 
11- Identifique a opção falsa com relação às licitações e 
contratos de parceria público-privada, contidas na Lei 
nº 11.079 de 30 de dezembro de 2004, que instituiu 
normas gerais para essas parcerias, no âmbito da ad-
ministração pública. 
a) A parceria público-privada é o contrato administra-
tivo de concessão, na modalidade patrocinada ou 
administrada. 
b) A licitação e contratação de parceria público-
privada podem ser realizadas no âmbito dos Pode-
res da União, dos Estados e dos Municípios. 
c) Na contratação de parceria público-privada será 
observada a eficiência no cumprimento das mis-
sões de Estado e no emprego dos recursos da 
sociedade. 
d) Os contratos de parceria público-privada deverão 
prever as formas de remuneração e de atualiza-
ção dos valores contratuais. 
e) É permitida a celebração de contratos de parceria 
público- privada, cujo valor do contrato seja inferior 
a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). 
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Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 4
12- A “Carta de Brasília”, de fevereiro de 2003, versa sobre 
as reformas tributária e previdenciária, priorizando pon-
tos importantes de ação para a reforma da previdência. 
Marque a única opção não contemplada por essa Car-
ta, com relação à previdência social. 
a) Reafirmar a preservação dos direitos dos que já 
alcançaram as condições de elegibilidade, na 
forma da lei. 
b) Para o Regime Geral de Previdência Social, admi-
nistrado pelo INSS, preservar as atuais regras. 
c) Buscar recuperar o teto do Regime Geral da Previ-
dência Social, que vem sendo reduzido em relação 
ao número de salários mínimos. 
d) Viabilizar as condições para a contribuição dos 
inativos e pensionistas aos Regimes Próprios e 
para a alíquota maior de contribuição dos servido-
res públicos a esses regimes. 
e) Apoiar a aprovação das medidas que viabilizem o 
teto constitucional e os subtetos para o funciona-
lismo público. 
13- Na chamada “Carta de Brasília” de fevereiro de 2003, 
autoridades federais e estaduais acordaram em divul-
gar seus pontos de convergência com relação à Refor-
ma Tributária. Escolha, entre os pontos abaixo, aquele 
que não está de acordo com a referida Carta. 
a) A reforma deverá ser neutra para os entes da 
federação, objetivando a ampliação da base e 
maior eficiência na arrecadação. 
b) A contribuição patronal para o financiamento da 
Seguridade Social será cobrada, total ou parcial-
mente, sobre a receita líquida; a transição para 
essa modalidade será imediata. 
c) A Constituição definirá o novo ICMS (IVA) como 
imposto estadual unificado em todo o país. 
d) Deverá ser promovida a redução gradual da inci-
dência cumulativa das contribuições sociais, a 
partir da experiência do PIS. 
e) As mudanças deverão trazer maior progressivida-
de e promover maior justiça do sistema tributário, 
por meio da redução da carga sobre a cesta bási-
ca, e de revisão dos tributos diretos. 
14- A Constituição de 1988, ao introduzir mudanças nas 
relações intergovernamentais, aprofundou o processo 
de descentralização fiscal iniciado no final da década 
de 70. Com relação ao sistema federativo do Brasil, 
aponte a opção não pertinente. 
a) Entre 1985 e 1990, a autonomia federalista se 
beneficiou com a decisão de dar aos estados o 
privilégio de tributar petróleo, telecomunicações e 
energia elétrica, aumentando assim sua base 
tributária. 
b) Com a nova Constituição, a percentagem de im-
postos federais que compõem o FPE (Fundo de 
Participação dos Estados) e o FPM (Fundo de 
Participação dos Municípios) subiu, atingindo 
22,5% em1993. 
c) A descentralização fiscal atingiu o auge na metade 
dos anos 80. 
d) A deterioração das condições econômicas após a 
abertura do mercado brasileiro à competição ex-
terna não permitiu que os estados e municípios 
exercessem plenamente a outonomia supostamen-
te concedida pela descentralização política e fiscal.
e) Após a Constituição de 1988, a falta de planeja-
mento quanto à transferência de responsabilidades 
de gastos públicos foi especialmente destacada 
no que diz respeito aos estados, que não tiveram 
uma especificação de atribuições. 
15- A publicação da Lei Complementar nº 101/00, denomi-
nada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), contribuiu 
para maior controle, organização e transparência do or-
çamento. Com a LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentá-
rias (LDO) tornou-se o instrumento mais importante pa-
ra a obtenção do equilíbrio permanente nas contas pú-
blicas. Identifique a opção incorreta no tocanteàs exi-
gências que a LRF trouxe em relação à LDO. 
a) Estabelecer limitações à redução de despesas 
obrigatórias de caráter continuado. 
b) Dispor sobre o controle de custos e avaliação dos 
resultados dos programas financiados pelo orça-
mento. 
c) Disciplinar as transferências de recursos a entida-
des públicas e privadas. 
d) Estabelecer critérios e formas de limitação de 
empenho, na ocorrência de arrecadação da receita 
inferior ao esperado, de modo a não comprometer 
as metas de resultado primário e nominal, previs-
tas para o exercício. 
e) Quantificar o resultado primário a ser obtido com 
vistas à redução do montante da dívida e das 
despesas com juros. 
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Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 5
ECONOMIA 
16- Considere o seguinte problema de otimização condicio-
nada em Teoria do Consumidor: 
Maximizar U = X.Y 
Sujeito à restrição 2.X + 4.Y = 10 
Onde 
U = função utilidade; 
X = quantidade consumida do bem X; 
Y = quantidade consumida do bem Y. 
Com base nessas informações, as quantidades do bem 
X e Y que maximizam a utilidade do consumidor são, 
respectivamente: 
a) 8 e 0,5 
b) 1 e 2 
c) 2 e 1 
d) 1,25 e 2,0 
e) 2,5 e 1,25 
17- Considere a forma geral de uma função utilidade: U = 
U(X,Y) onde X representa a quantidade demandada do 
bem X e Y a quantidade demandada do bem Y, sendo 
X > 0 e Y > 0. A função utilidade que gera curvas de in-
diferença que possuem convexidade voltada para a ori-
gem é dada por: 
a) U = X – Y 
b) U = X + Y 
c) U = X.Y 
d) U = – X – Y 
e) U = X/Y 
18- Com relação ao conceito de excedente do consumidor, 
é correto afirmar que 
a) o excedente do consumidor não sofre influência 
dos preços dos bens. 
b) o excedente do consumidor pode ser utilizado 
como medida de ganho de bem estar econômico 
com base nas preferências dos consumidores. 
c) quanto maior o excedente do consumidor, menor 
será o bem-estar dos consumidores. 
d) o excedente do consumidor não pode ser calcula-
do a partir de uma curva de demanda linear. 
e) a elevação das tarifas de importação aumenta o 
excedente do consumidor. 
Área para rascunho 
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Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 6
19- Seja a função de produção dada pela seguinte expres-
são: 
Q = A.KD .L ( 1 -D )
Onde 
Q = produção; 
A e D constantes positivas; 
K = capital; L = trabalho. 
Considerando esta função de produção, os produtos 
marginal e médio em relação a K serão, respectivamen-
te: 
a) D.(Q/K) e A.(K/L)-(1-D)
b) D.K.L e A. (K/L)-1
c) D.(Q/K) e A.(K/L)-D
d) D.Q e A 
e) D.(Q/K) e A.(K/L) 
20- Com relação aos conceitos de equilíbrio em Teoria dos 
Jogos, é correto afirmar que 
a) é impossível construir um jogo sem equilíbrio de 
nash. 
b) no equilíbrio de nash, cada jogador não necessari-
amente estará fazendo o melhor que pode em 
função das ações de seus oponentes. 
c) qualquer que seja o jogo, somente existirá um 
equilíbrio de nash. 
d) todo equilíbrio de estratégias dominantes também 
é um equilíbrio de nash. 
e) não existe equilíbrio de nash em jogos não coope-
rativos. 
21- Com relação ao conceito de produto agregado, é incorreto
afirmar que 
a) o produto agregado a preços de mercado é neces-
sariamente maior do que o produto agregado a 
custos de fatores. 
b) o produto agregado pode ser considerado como 
uma “variável fluxo”. 
c) é possível uma elevação do produto agregado 
nominal junto com uma queda no produto agrega-
do real. 
d) o produto agregado pode ser entendido como a 
renda agregada da economia. 
e) o produto interno bruto pode ser menor do que o 
produto nacional bruto. 
Área para rascunho 
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Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 7
22- No modelo IS/LM sem os denominados casos clássicos 
e keynesiano, a demanda por moeda 
a) não varia com a renda e com a taxa de juros. 
b) não depende da renda. 
c) só depende da taxa de juros quando esta taxa 
produz juros reais negativos. 
d) é inversamente proporcional à renda. 
e) é inversamente proporcional à taxa de juros. 
23- No modelo IS/LM, é correto afirmar que 
a) no caso keynesiano, a demanda por moeda pode 
ser expressa de forma semelhante à teoria quanti-
tativa da moeda. 
b) o caso da armadilha da liquidez ocorre quando a 
taxa de juros é extremamente alta. 
c) no caso clássico, a LM é horizontal. 
d) o governo pode utilizar a política monetária para 
anular os efeitos de uma política fiscal expansio-
nista sobre as taxas de juros. 
e) uma política fiscal expansionista aumenta as taxas 
de juros uma vez que reduz a demanda por moe-
da. 
24- Considere um regime de câmbio fixo. Seja a taxa de 
câmbio representada pela letra “e” e considere o con-
ceito de taxa de câmbio utilizada no Brasil. Suponha 
que o Banco Central fixe a taxa de câmbio em “e1”. 
Com base nessas informações, é correto afirmar que: 
a) o Banco Central é obrigado a comprar qualquer 
demanda por moeda estrangeira no mercado à 
taxa e1, mas pode vender moeda estrangeira a 
uma taxa menor do que e1.
b) não é possível utilizar a política fiscal. 
c) se existem pressões no mercado de câmbio para 
uma taxa maior do que e1, o Banco Central deverá 
vender a moeda estrangeira à taxa e1.
d) o Banco Central não precisa intervir no mercado 
cambial uma vez que o regime de câmbio fixo é 
determinado por lei. 
e) se o mercado sinaliza para uma taxa maior do que 
e1, o Banco Central deve emitir moeda para man-
ter a taxa fixa. 
25- Considere um modelo de regime de câmbio flutuante 
com livre mobilidade de capitais. Pode ser considerado 
como fator que tende a provocar uma desvalorização 
da moeda nacional: 
a) política fiscal expansionista. 
b) elevação dos juros externos. 
c) política monetária contracionista. 
d) elevação da taxa básica de juros interna. 
e) elevação dos recolhimentos compulsórios dos 
bancos comerciais. 
FINANÇAS 
26- A taxa interna de retorno (TIR) de um investimento 
convencional é 
a) igual ao custo de oportunidade do investimento. 
b) maior do que o custo de oportunidade do investi-
mento quando o valor presente líquido do investi-
mento é negativo. 
c) igual à taxa de juros para a qual o valor presente 
líquido do investimento é igual a zero. 
d) igual ao retorno exigido pelo investidor. 
e) igual à taxa mínima de atratividade do investimen-
to. 
27- O custo de oportunidade do investimento em um ativo 
financeiro é o(a) 
a) retorno esperado até o vencimento do ativo. 
b) retorno esperado até o final do prazo da aplicação 
pelo investidor no ativo. 
c) retorno existente no mercado em aplicações com o 
mesmo risco do ativo. 
d) taxa de juros disponível no mercado de DI. 
e) taxa de juros da caderneta de poupança. 
28- O coeficiente de correlação entre as séries de retornos 
de duas ações deve ser calculado 
a) subtraindo-se a média da primeira série de retor-
nos da média da segunda série de retornos. 
b) dividindo-se a covariância entre os retornos das 
duas ações pela variância dos retornos do índice 
de mercado de ações. 
c) estimando-se o coeficiente de determinação da 
regressão linear entre as séries de retornos das 
duas ações. 
d) dividindo-se a covariância entre os retornos das 
duas ações pelo número de observações nas duas 
séries. 
e) dividindo-se covariância entre os retornos das 
duas ações pelo produto entre os desvios-padrão 
de cada uma das séries. 
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Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 8
29- A curva de taxas de juros é útil para a precificaçãode 
títulos de renda fixa em geral porque ela 
a) cota diretamente os preços de títulos de renda fixa 
com prazos de vencimento diferentes. 
b) fornece as taxas de desconto para a avaliação de 
fluxos de caixa com vencimentos diferentes. 
c) reflete diretamente os prêmios por risco de crédito, 
implícitos nas cotações de títulos usados para 
construir a própria curva. 
d) tende a ser uma curva ascendente, isto é, quanto 
maior o prazo de vencimento, maior a taxa de juros 
cotada. 
e) supõe que todas as taxas de juros são indepen-
dentes dos prazos de vencimento. 
30- O risco de mercado de um título de renda fixa é 
a) sempre igual a zero, porque o preço de um título 
de renda fixa não depende do comportamento do 
mercado de ações. 
b) sempre igual a zero, caso não tenha risco de crédi-
to. 
c) decorrente da sensibilidade do preço do título à 
variação da taxa de juros de mercado. 
d) igual à duração do título. 
e) sempre maior do que o risco de mercado de uma 
ação. 
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Analista de Finanças e Controle - AFC - STN - 2005 Área: Econômico-Financeira - Provas 2 e 3 16
ESAF
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