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Invertebrados II - mimetismo e camuflagem

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Camuflagem e Mimetismo
Amanda Lima
Bruna Souza
Poliene Queiroz
Rayanne Núbia
Mecanismo Anti-predatório
Alguns animais tem cores ou marcas especiais.​
​
Essas cores protegem os animais contra seus predaores.​
​
Alguns ajudam-nos a confudir-se com o ambiente em que estão.​
Além da camuflagem, também existe o mimetismo.​
Mimetismo Batesiano (animais tentam se parecer com outras espécies diferentes). 
Mimetismo Mulleriano (animais se assemelham-se a outros animais que tem gosto ruim.)​
Mecanismos anti-predatórios: Aposematismo
Mecanismo de defesa, onde os organismos apresentam sinais de advertência aos seus predadores.
 
 De caráter adaptativo.
 
 As cores vivas e tonalidades fortes indicam a existência de substâncias nocivas.
 
 Dentre as cores dos organismos aposemáticos destacam-se mais o vermelho, verde, azul, amarelo e o preto junto ao branco.
 
 Os sinais podem ser acompanhados de odores específicos, sons ou mudanças de comportamento.
 
 
Figura 1 - Dendrobates tinctorius
Figura 2 - Dendrobates leucomelas
Figura 3 - Dendrobates auratus
Figura 4 - Mantella aurantiga
Prevalência do Aposematismo
Aposematismo é comum nos insetos.
 Confinado em répteis, anfíbios e peixes.
 Algumas plantas empregam aposematismo para avisar aos herbívoros de produtos químicos.
Contrastantes em preto e branco nos gambás, são exemplos dentro dos mamíferos.
 
Figura 5 - Polistes dominula
Figura 7 - Euptoieta hegesia meridiana
Figura 8 - Anartia amathea
Figura 6
Comportamento
 O mecanismo de defesa baseia-se na memória do predador.
 Organismos de aposematismo se movem de modo frequente de uma forma lânguida.
 
 A morfologia pode ser difícil e resistente à lesão.
Mecanismos anti-predatórios: Mimetismo​
Myrmarachne plataleoides
Lasius rubrus
Erythrolamprus aesculapii
Erythrolamprus aesculapii
Ophrys scolopax
Hymenoptera
É possível identificar estratégias específicas de sobrevivência.
É o fenômeno pelo qual um ser vivo se apresenta com aparência.
O mimetismo não possui a característica da coloração críptica (semelhança com o habitat).
Pode-se distinguir o mimetismo em homocromia ou em homotipia.
Mimetismo é a semelhança física ou comportamental.
É considerado um processo pelo qual o sistema sensorial de um animal (predador) é incapaz de discriminar um segundo organismo ou parte dele (mímico).
Quanto adulta a espécie apresenta os anéis com coloração vermelha mais intensa.
A técnica de defesa utilizada de três maneiras: como mimetismo ofensivo ou de ataque ou mimetismo defensivo.
Figura 10 - Erythrolamprus aesculapii
Micrurus corallinus
Figura 11 Erythrolamprus aesculapii
Mimetismo Batesiano Clássico
Mecanismo de defesa que recebe o nome de Mimetismo Batesiano devido ao entomólogo e naturalista inglês Henry Walter Bates. Primeiro a descrever o mimetismo através de estudos com borboletas na América do Sul
Bates defendeu a ideia de que diversas espécies exibem coloração aposemática, (característica adaptativa) coloração de advertência, mas não necessariamente possuem a verdadeira nocividade.
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No caso de uma espécie aposemática, a coloração de advertência do modelo é verdadeira, já a do mímico é um disfarce
Espécie aposemática verdadeira é o modelo impalatável e o mímico é usuário da coloração para se proteger contra possíveis predadores
Quanto maior for a semelhança entre as espécies, mais difícil será para o predador discernir
Figura 12 – (Fig. 12a) Percevejo Ordem Hemiptera (Fig. 12b) Vespa Ordem Hymenoptera. 
Localizados no município de São José dos Campos SP. – Frederico Lencioni Neto
 Coloração totalmente semelhante
 É possível verificar a semelhança nas pernas (amarelo na região distal e vermelho na região proximal), a mancha branca nas antenas - ferrão encontra-se ausente na estrutura mimética do percevejo
Percevejo que imita Vespa
Lagarta que imita Cobra
Figura 13 – Lagarta (Fig. 13a) Ordem Lepidoptera; Família Sphingidae. 
Localizada no município de São José dos Campos-SP. – Frederico Lencioni Neto
 A lagarta imita a cobra tanto na distribuição das cores (de forma mesclada) pelo corpo, como nas estruturas dos olhos, fosseta loreal, região da boca e até mesmo a língua bífida 
Mosca que imita abelha mamangaba
Figura 14 –Mosca (Fig. 42a) Ordem Diptera; Família Sirphidae. Abelha (Fig. 42b) Ordem Hymenoptera; Família Apidae. Localizadas no município de Campos do Jordão-SP – Frederico Lencioni Neto
A mosca imita a abelha mamangaba, produzindo em si diversas características específicas da abelha como:
 Coloração corporal preto e amarelo no local exato, asas escuras e pêlos no corpo e patas 
Mimetismo Mulleriano​
Ocorre quando uma espécie se assemelha a outra para escapar da predação. 
 Ambas as espécies possuem o fator responsável pelo sucesso evolutivo.  
 Neste tipo de mimetismo, tanto o  modelo quanto o mimético compartilham sinais defensivos, coloração, forma e odores que conferem uma vantagem adaptativa ao facilitar a memorização destes animais pelo predador​
Importantes pesquisadores da época:​
Henry Walter Bates​
Alfred Russel Wallace ​
Johannes Friedrich Müller​
 Em 1865, o naturalista inglês Alfred Russel Wallace fixou as seguintes leis para o mimetismo:​
​
 A espécie mimética ocorre na mesma área e época do ano que o modelo;​
​Os miméticos são sempre menos protegidos; ​
​ Os miméticos são sempre menos numerosos e menos prolíficos;​
​ Os miméticos sempre pertencem a grupo sistemático diverso do grupo de seus modelos;
 ​​ A semelhança nunca se estende a caracteres internos que não afetam o aspecto exterior.​
 Em 1879, o naturalista  Fritz Müller, descreveu outro tipo de mimetismo, em que a proteção de um grupo de animais se torna eficiente depois que o predador aprende, por experiência, a selecionar suas presas.​
O mimetismo Mülleriano apresenta as seguintes características:​
As espécies possuem coloração de advertência e proteção;​
Todas as espécies devem ser igualmente abundantes;​
A semelhança entre as formas não é necessariamente tão exata como a que ocorre no mimetismo batesiano.
Figura 15: (a) Danaus plexippus ( Borboleta Monarca) - Modelo 
 (b) Limenitis archippus (Borboleta vice-rei) - Mimico
Em Anfíbios (Salamandras)
Figura 16: Plethodon cinereus (Salamandra-de-dorso-vermelho)
Figura 17 : Notophthalmus viridescens (tritôes-vermelhos
A maneiras pela qual os animais produzem cores diferentes  se dá através do biocromos.​
Biocromos : são substâncias produzidas por organismos vivos que resultam na impressão de cores devido a absorção seletiva. Muitas estruturas possuem pigmentos produzidos em células especializadas denominadas cromatóforos.​
Os biocromos animais pertencem a diversos grupos químicos  tais como:​
Carotenoides ​
Derivados Pirrolicos ​
Quinonas​
Flavinas ​
Pterinas​
Derivados indolicos – melaninas​
Biocromos não identificados
A forma mais básica de camuflagem é a coloração
As colorações sejam elas físicas ou químicas são determinadas geneticamente;
 sendo transmitidas de pais para filhos. Portanto, um animal que combine melhor suas cores com as do meio em que vive, está mais apto a passar despercebido pelos predadores e, por isso, tem mais probabilidades de sobreviver.
Conclusão
Os seres da natureza evoluem conforme as suas necessidades e de acordo com as mudanças no ambiente.
Os mecanismos de defesa pelo sistema predador x presa irá sempre possibilitar estratégias que sejam totalmente benéficas para pelo menos um deles, sendo que a evolução ocorre nas duas partes: o predador procura evoluir suas técnicas de ataque e a presa procura evoluir suas técnicas de defesa.
 Isso ocorre simultaneamente, com a intenção específica de garantir certo equilíbrio natural entre a densidade das espécies (predador e presa) em determinada localidade.

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