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AULA 4 Precação padrão e especiais[1]

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Prof. Carla Aparecida do Nascimento Mozer
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO-ES
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADO À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
PRECAUÇÕES PADRÃO E ESPECIAIS NO AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
ATITUDES DE RISCO
Reencapar agulhas;
Faltar com a higiene e limpeza pessoal;
Não lavar as mãos antes e após cada procedimento;
Não usar luvas no manuseio de sangue e/ou de líquidos corpóreos;
Não observar a limpeza e a desinfecção de equipamentos e ambientes hospitalares;
Usar luvas sem estar prestando assistência ao doente (atender telefonemas, circular no ambiente);
Não usar máscaras, óculos, aventais impermeáveis e luvas em diversos procedimentos de acordo com a doença de base e/ou tipos de isolamentos.
Você sabe qual é o objetivo básico de um sistema de precauções?
O objetivo básico é a prevenção da transmissão de um microorganismo de um paciente para outro, ou para um profissional da saúde. Esta prevenção abrange medidas referentes à transmissão dos agentes envolvidos. Em 1996, o Centers for Disease Control and Prevention publicou o sistema de precauções e isolamento, o qual contempla três tipos de precauções:
PRECAUÇÕES PADRÃO
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS
devem ser aplicadas no atendimento a todos os pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução de continuidade; e mucosas.
PRECAUÇÕES PADRÃO
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS
elaboradas de acordo com o mecanismo de transmissão das patologias e designadas para pacientes suspeitos ou sabidamente infectados ou colonizados - por patógenos transmissíveis e de importância epidemiológica - baseada em três vias principais de transmissão: transmissão por contato, transmissão aérea por gotículas, transmissão aérea por aerossóis.
PARA TODO O ATENDIMENTO
PRECAUÇÃO PADRÃO
É a mais importante;
Devem ser utilizadas para TODOS os pacientes independentemente da presença ou ausência de doenças transmissíveis comprovada.
 Devem ser utilizadas quando houver risco de contaminação com:
Sangue ou outro fluido corporal
Material biológico;
Pele não íntegra;
Mucosas;
Manipulação de equipamentos e artigos contaminados.
Quando devo utilizar a precaução padrão?
PRECAUÇÃO PADRÃO
Como devo me proteger?
Punção sem luvas de procedimento
Hamper de roupas com pérfuro-cortante
Agulha de sutura encontrada ao chão
Manuseio do telefone com luva
Manuseio do prontuário com luva
Manuseio da maçaneta com luva
Essas situações de risco aumentam a chance de acidentes e contaminação. Cuidado com a sua prática! Deve-se tomar cuidado em todas as oportunidades.
Essa é a placa de orientação do Ministério da Saúde. Você pode pendurá-la na porta do quarto.
TRANSMISSÃO POR CONTATO
PRECAUÇÃO DE CONTATO
O mais importante e freqüente modo de transmissão de infecção hospitalar, é dividido em dois grupos:
CONTATO DIRETO
CONTATO INDIRETO
É o contato pele à pele, com transmissão física de microrganismos entre uma pessoa colonizada/infectada para um hospedeiro suscetível;
As mãos desempenham importante papel neste mecanismo.
Envolve contato de um hospedeiro suscetível com objetos contaminados: instrumentos, roupas ou luvas que não foram trocadas entre pacientes.
TRANSMISSÃO POR CONTATO
PRECAUÇÃO POR CONTATO
São elaboradas para evitar as transmissões de infecções mediante contato, que podem ser DIRETO ou INDIRETO;
Como devo me proteger?
O QUE FAZER/ USAR?
RECOMENDAÇÃO
HIGIENEDAS MÃOS
Antese após a retirada das luvas de procedimento ou luvas estéreis.
LUVASDE PROCEDIMENTO
Usada para qualquer contato com o paciente e equipamentos/superfícies próximas;
Devem ser calçadas dentro do quarto e desprezadas ao término do cuidado;
AVENTALDESCARTÁVEL
Objetivaassegurar que as roupas pessoais não entrem em contato com superfícies ambientais potencialmente contaminadas;
Usadoao entrar no quarto, quando prevê um contato direto com o paciente;
Deve-seretirá-lo antes de deixar o quarto/boxdo paciente;
QUARTO PRIVATIVO
Confinar o paciente em quarto privativo;
NÃO HÁ QUARTO PRIVATIVO:fazercoortedos pacientes infectados pelo mesmo microrganismo (separar pacientes por biombo);
NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE COORTE:verificar junto à CCIH a possibilidade de o paciente permanecer junto aos demais, sob precauções de contato,separados por biombo com distância de 1m;
Evitar acomodação no quarto de pacientes que possam ter evolução mais grave diante de infecções.
Realizar a troca daparamentaçãoentre o atendimento aos pacientes;
Colocar a placa de precaução de contato no lado externoda porta do quarto do paciente;
Os materiais e equipamentos como esfigmomanômetros e termômetros devem ser de uso individual e processado segundo a rotina do serviço após o paciente sair da precaução.
Como saber que um paciente está em precauções específicas? 
Como saber que um paciente está em precauções específicas? 
O QUE FAZER/ USAR?
RECOMENDAÇÃO
TRANSPORTE DO PACIENTE
Deve ser evitado,mas se necessário oprofissional que transportar o paciente deve manter a precaução;
Osetor que irá receber o paciente deverá ser comunicado sobre a precaução.
VISITAS
Deve ser restritas (evitarextremos de idades e pessoasimunocomprometidas) ereduzidas em número de vezes;
Osvisitantes deverão ser orientados sobre osEPIs.
Quando devo utilizar a precaução de contato?
Incontinência fecal ou urinária (quando infectado por Escherichia coli, rotavírus, e hepatite A);
Difteria cutânea;
Impetigo, pediculose, escabiose;
Abscessos, úlceras infectadas, celulites abertas;
Herpes-zoster disseminado;
Conjuntivite hemorrágica ou viral;
Infecções hemorrágicas ou virais (Ebola, por exemplo);
Rubéola congênita;
Pacientes colonizados ou infectados por bactérias multirresistentes (na pele, trato respiratório e gastrointestinal e ferida cirúrgica).
Essa é a placa de orientação do Ministério da Saúde. Você pode pendurá-la na porta do quarto.
O AMBIENTE NA TRANSMISSÃO DE INFECÇÃO
BIBLIOGRAFIA
COUTO, P. et al. Infecção Hospitalar e outras complicações não infecciosas da doença. São Paulo, 2003. (capítulo 22);
HINRICHSEN, S.L.. Biossegurança e Controle das Infecções - Risco Sanitário Hospitalar. 1. ed. Rio de Janeiro, 2004. (capítulo 8).

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