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LEGISLAÇÃO E SAÚDE Aula 7 - Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil. Assistência religiosa. Mulher, gestante, parturiente e lactante. Saúde do Homem. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Conteúdo Programático desta aula Os direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil referente a: * Assistência religiosa; * Mulher, gestante, parturiente e lactante; * Saúde do homem. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Os direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil A saúde é um direito de todos e um dever do estado. A partir dessa diretriz básica, podemos entender o Sistema Único de Saúde como um conjunto de ações que propiciam à população uma gama de direitos e benefícios. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Os direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil No ano de 2006, surge o Pacto pela Saúde, divulgado pela Portaria nº 399, de 22 de fevereiro de 2006, contemplando o compromisso firmado entre as três instâncias federativas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), e estabelece como prioridades o Pacto Pela Vida, o Pacto em Defesa do SUS e o Pacto de Gestão do SUS. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 O Pacto pela Saúde é um compromisso entre os gestores do SUS para a efetivação de iniciativas que ampliem a mobilização social e promovam a cidadania, favorecendo o acesso e maior qualidade aos serviços de saúde. O Ministério da Saúde ressalta que Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais pactuado entre as três esferas de gestão (União, estados e municípios) do Sistema Único de Saúde, com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Sua implementação se dá por meio da adesão de municípios, estados e União ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG), que, renovado anualmente, substitui os anteriores processos de habilitação e estabelece metas e compromissos para cada ente da federação. As transferências dos recursos também foram modificadas, passando a ser divididas em seis grandes blocos de financiamento (Atenção, Básica, Média e Alta Complexidade da Assistência, Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica, Gestão do SUS e Investimentos em Saúde). LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 A divulgação dos serviços oferecidos à população é de suma importância para que haja a possibilidade de acesso a esses serviços. Os gestores em saúde também devem ter ciência acerca da legislação que favorece a universalidade enquanto princípio do SUS. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Assistência religiosa Os estabelecimentos prisionais e o ambiente hospitalar, em seus espaços, carregam certas peculiaridades: situações de isolamento social, ambiente restrito, despersonalização (a pessoa passa a ser um número no leito ou na prisão), anulação do desejo, limitação da produtividade, espaço compartilhado com estranhos, sentimento de vulnerabilidade, dentre muitas outras. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Assistência religiosa Nestes espaços, a religião muitas vezes é uma forma de alento, que permite momentos de reflexão e reavaliação das condições de vida, de doença e/ou de privação de liberdade. A assistência religiosa, nesse contexto vem ao encontro do cuidado em saúde, objetivando promover bem-estar biopsicossocial. É um direito do paciente e do preso, previsto em lei promulgada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso no ano de 2000. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Assistência religiosa A Lei 9.982 de 14 de julho de 2000 dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares. Art. 1º Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou com seus familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas faculdades mentais. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Assistência religiosa Art. 2º Os religiosos chamados a prestar assistência nas entidades definidas no art. 1º deverão, em suas atividades, acatar as determinações legais e normas internas de cada instituição hospitalar ou penal, a fim de não pôr em risco as condições do paciente ou a segurança do ambiente hospitalar ou prisional. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante As mulheres são em maior número na população brasileira, são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), freqüentam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento, mas, sobretudo, acompanhando crianças e outros familiares. São também cuidadoras, não só das crianças ou outros membros da família, mas também de pessoas da vizinhança e da comunidade. Mulheres vivem mais do que os homens, porém adoecem mais freqüentemente. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante As mulheres trabalham durante mais horas do que os homens e que, pelo menos, metade do seu tempo é gasto em atividades não remuneradas. A história relata a desigualdade de poder entre homens e mulheres, que implicam num forte impacto nas condições de saúde delas. No Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada, nesse período, às demandas relativas à gravidez e ao parto. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Os programas materno-infantis, elaborados nas décadas de 30, 50 e 70, traduziam uma visão restrita sobre a mulher. Em 1984, o Governo, através do Ministério da Saúde elaborou um programa específico para elas: O Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, que engloba: ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres, como por exemplo, a violência contra a mulher. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante A partir de 1998 passa a ser priorizada também a saúde reprodutiva e, em particular, as ações para redução da mortalidade materna (pré-natal, assistência ao parto e anticoncepção). Algumas leis foram promulgadas para garantir os direitos da mulher, gestante, parturiente e lactante. Veremos agora algumas dessas leis e seus artigos mais importantes: LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Lei 9.029 de 13 de abril de 1995 Proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização, e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências. Art. 1º Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso a relação de emprego, ou sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade... LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Lei 9.029 de 13 de abril de 1995 Art. 2º Constituem crime as seguintes práticas discriminatórias: I - a exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro procedimento relativo à esterilização ou a estado de gravidez; II - a adoção de quaisquer medidas, de iniciativa do empregador, que configurem: LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Lei 9.029 de 13 de abril de 1995 a) indução ou instigamento à esterilização genética; b) promoção do controle de natalidade, assim não considerado o oferecimento de serviços e de aconselhamento ou planejamento familiar, realizados através de instituições públicas ou privadas, submetidas às normas do Sistema Único de Saúde (SUS). Pena: detenção de um a dois anos e multa. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Lei 10.048 de 8 de novembro de 2000 Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica e dá outras providências. Art. 1º As pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo terão atendimento prioritário, nos termos desta Lei. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Decreto 5.296 de 2 de dezembro de 2004 Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Lei 10.516 de 11 de julho de 2002 Institui a CARTEIRA NACIONAL DE SAÚDE DA MULHER. Art. 1º Fica instituída, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, a CARTEIRA NACIONAL DE SAÚDE DA MULHER. § 3º Será dada especial relevância à Prevenção e Controle do Câncer Ginecológico e de Mama. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Lei 10.778 de 24 de novembro de 2003 Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados. Art. 1º Constitui objeto de notificação compulsória, em todo o território nacional, a violência contra a mulher atendida em serviços de saúde públicos e privados. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Lei 10.778 de 24 de novembro de 2003 § 1º Para os efeitos desta Lei, deve-se entender por violência contra a mulher qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado. § 2º Entender-se-á que violência contra a mulher inclui violência física, sexual e psicológica e que: LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Lei 10.778 de 24 de novembro de 2003 I - tenha ocorrido dentro da família ou unidade doméstica ou em qualquer outra relação interpessoal, em que o agressor conviva ou haja convivido no mesmo domicílio que a mulher e que compreende, entre outros, estupro, violação, maus tratos e abuso sexual; LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Lei 10.778 de 24 de novembro de 2003 II - tenha ocorrido na comunidade e seja perpetrada por qualquer pessoa e que compreende, entre outros, violação, abuso sexual, tortura, maus-tratos de pessoas, tráfico de mulheres, prostituição forçada, seqüestro e assédio sexual no lugar de trabalho, bem como em instituições educacionais, estabelecimentos de saúde ou qualquer outro lugar; e LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Mulher, gestante, parturiente e lactante Decreto 5.099 de 3 de junho de 2004 Regulamenta a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, e institui os serviços de referência sentinela (uma política pública que visa prevenir os agravos no que tange à violência contra a mulher). Art. 1º Ficam instituídos os serviços de referência sentinela, aos quais serão notificados compulsoriamente os casos de violência contra a mulher, definidos na Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem A saúde do homem também ganhou espaço no cenário nacional a partir de especificidades de natureza masculina. Atualmente muitos municípios brasileiros adotaram medidas de saúde que beneficiam os homens, como o planejamento familiar que inclui a vasectomia na rede pública de saúde. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem Além disso, o câncer de próstata vem crescendo em incidência no Brasil, o que levou à uma legislação específica para garantir os direitos dos homens em relação a cirurgias, próteses e tratamentos. Veremos agora algumas leis que fazem referência à saúde do homem e seus principais artigos. (Para ler as leis na íntegra acesse: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/legislacao/homem.php). LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem Exame e tratamento de câncer de próstata Todo homem com mais de 40 anos de idade tem direito a realizar gratuitamente na rede do SUS exames para diagnóstico de câncer da próstata. Lei 10.289, de 20 de setembro de 2001 Art. 2o É autorizado o Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a assumir os encargos da promoção e coordenação do Programa Nacional de Controle do Câncer de Próstata. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Lei 10.289, de 20 de setembro de 2001 Art. 3o O Ministério da Saúde promoverá o consenso entre especialistas nas áreas de planejamento em saúde, gestão em saúde, avaliação em saúde, epidemiologia, urologia, oncologia clínica, radioterapia e cuidados paliativos sobre as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de próstata, em todos os seus estágios evolutivos, para subsidiar a implementação do Programa. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Lei 10.289, de 20 de setembro de 2001 Art. 4o O Programa Nacional de Controle do Câncer de Próstata deverá incluir, dentre outras, as seguintes atividades: I – campanha institucional nos meios de comunicação, com mensagens sobre o que é o câncer de próstata e suas formas de prevenção; II – parcerias com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, colocando-se à disposição da população masculina, acima de quarenta anos, exames para a prevenção ao câncer de próstata; LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Portaria nº 467 MS/SAS 20 de agosto de 2007 (alguns pontos relevantes) Considerando a constante necessidade de reforçar os princípios éticos da beneficência dos tratamentos em oncologia; Considerando a necessidade de redefinir os procedimentos terapêuticos do adenocarcinoma de próstata nas tabelas de procedimentos do Sistema Único de Saúde - SUS; Considerando a Portaria SAS/MS nº. 296, de 15 de julho de 1999, que regulamenta os procedimentos radioterápicos e quimioterápicos da tabela de procedimentos do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS – SIA/SUS [...], resolve: LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Portaria nº 467 MS/SAS 20 de agosto de 2007 (TEXTO ALTERADO E RESUMIDO) Incluir código C61 da CID-10 como atributo do procedimento da Tabela de Procedimentos do SUS - Ressecção Endoscópica de Próstata; Incluir na Tabela de Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS a Prótese testicular em gel de silicone. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem Câncer de pênis O plano/seguro de saúde deve cobrir exames de controle da evolução da doença e fornecer medicamentos, anestésicos e outros materiais, assim como sessões de quimioterapia e radioterapia, durante todo o período de internação da pessoa com câncer. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996 Art. 3º O planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde. Parágrafo único - As instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde, em todos os seus níveis, na prestação das ações previstas no caput, obrigam-se a garantir, em toda a sua rede de serviços, no que respeita a atenção à mulher, ao homem ou ao casal, programa de atenção integral à saúde, em todos os seus ciclos vitais, que inclua, como atividades básicas, entre outras: LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996 I - a assistência à concepção e contracepção; II - o atendimento pré-natal; III - a assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato; IV - o controle das doenças sexualmente transmissíveis; V - o controle e prevenção do câncer cérvico-uterino, do câncer de mama e do câncer de pênis. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem Vasectomia O homem tem o direito à cirurgia para esterilização voluntária, contanto que seja maior de 25 anos ou com pelo menos dois filhos vivos e, caso seja casado, com o consentimento da esposa. Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, artigo 10º, Inciso I e Inciso II, parágrafos 4º e 5º Art. 10. Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996 I - em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce; LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996 II - risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos § 1º É condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção reversíveis existentes. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996 § 2º É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante os períodos de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores. § 3º Não será considerada a manifestação de vontade, na forma do § 1º, expressa durante ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Saúde do homem - Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996 § 4º A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através da laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito. § 5º Na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges. § 6º A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá ocorrer mediante autorização judicial, regulamentada na forma da Lei. LEGISLAÇÃO E SAÚDE Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil - AULA 7 Explorando o tema Visite os sites: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/direitos_usuarios_servicos_acoes_saude_brasil.pdf Livro: Direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Brasil: legislação federal compilada – 1973 a 2006. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/legislacao/homem.php Leis acerca da saúde do homem.
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