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saude da mulher

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CUIDADO 
INTEGRAL À 
SAÚDE DA 
MULHER
Amanda Caroline Sartori
Política Nacional de 
Atenção Integral à 
Saúde da Mulher
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar a evolução das políticas de atenção à saúde da mulher.
 � Explicar no que consistem o Programa de Atenção Integral à Saúde 
da Mulher (PAISM) e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde 
da Mulher (PNAISM).
 � Reconhecer os cuidados de enfermagem à saúde da mulher com 
base nas políticas públicas, nas questões de gênero e nos direitos 
sexuais e reprodutivos.
Introdução
No Brasil, a maior parte da população é composta por mulheres (50,64%), 
que também são as principais usuárias do sistema público de saúde, visto 
que também, acompanham crianças, familiares, idosos, amigos e vizinhos 
nas consultas (BRASIL, 2011).
A saúde abrange vários pontos da vida, incluindo as relações com 
o meio ambiente, o lazer, a alimentação e as condições de trabalho e 
moradia. Além dessas questões, as mulheres ainda enfrentam problemas 
em decorrência da discriminação no trabalho e ficam sobrecarregadas 
com as tarefas domésticas e familiares. Portanto, a evolução das políticas 
de atenção à saúde da mulher representa um marco histórico para essa 
população, antes assistida somente na gestação e no parto.
Neste capítulo, você estudará sobre a evolução das políticas de aten-
ção à saúde da mulher, compreenderá no que consistem o Programa 
de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) e a Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) e saberá a respeito dos 
cuidados de enfermagem à saúde da mulher com base nas políticas 
públicas, nas questões de gênero e nos direitos sexuais e reprodutivos.
Evolução das políticas de atenção 
à saúde da mulher
A saúde da mulher foi inserida nas políticas nacionais de saúde nas primeiras 
décadas do século XX, embora considerada insuficiente por abranger somente 
questões referentes à gestação e ao parto, já que os programas materno-infantis 
criados em 1930, 1950 e 1970 fundamentavam-se nas características biológicas 
da mulher e no seu papel social de mãe e dona de casa, incumbida da criação 
e da educação dos filhos e do cuidado com a saúde da sua família. A criação 
de tais programas tinha a finalidade de resguardar os grupos considerados 
de risco e em situação de vulnerabilidade, como as crianças e as gestantes, 
segundo a concepção da época. No entanto, foram desaprovados em decorrência 
da interpretação reducionista da mulher, que somente recebia assistência à 
saúde no momento da gestação e do parto, mas não nos demais momentos da 
vida (BRASIL, 2011).
Destaca-se que o movimento das mulheres colaborou para a inserção na 
agenda da política nacional de temas menosprezados até aquele momento, pelo 
fato de serem vistos como exclusivos ao ambiente e às relações privativas. 
O foco desse movimento consistia em demonstrar as desigualdades entre 
os homens e as mulheres em questões relacionadas a condições de vida, 
questões relacionadas à sexualidade e à reprodução, dificuldades associadas 
à anticoncepção e à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, além 
da sobrecarga de trabalho, visto que eram as mulheres que cuidavam da casa 
e criavam os filhos (ÁVILA; BANDLER, 1991).
As mulheres que participavam desse movimento questionavam as desi-
gualdades nas relações sociais entre os homens e as mulheres, o que também 
abarcava as questões de saúde que acometiam especialmente o público fe-
minino. Em vista disso, era essencial, naquele momento, tecer críticas, para 
que esses fatos fossem reconhecidos e sugerir processos políticos capazes de 
transformar ações na sociedade e, por conseguinte, aumentar a qualidade de 
vida dos cidadãos (BRASIL, 2011).
Portanto, por meio desses argumentos, recomendou-se que a perspectiva 
de transformação das relações sociais entre os homens e as mulheres alicer-
çasse a criação, a efetivação e a análise das políticas de saúde da mulher, 
momento a partir do qual as mulheres passaram a exigir seus direitos além 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher2
do período da gestação e do momento do parto, exigindo a criação de ações 
que assegurassem a melhoria das condições de saúde da mulher em todas as 
etapas da vida (BRASIL, 2011).
Em 1984, o Ministério da Saúde criou o Programa de Atenção Integral à 
Saúde da Mulher (PAISM), considerado um marco por desconstruir conceitos 
com os princípios norteadores da política de saúde da mulher e os parâmetros 
para escolha de prioridades desse âmbito (BRASIL, 1984). Em suas linhas de 
ação, o PAISM estabeleceu os princípios de integralidade e equidade, abordando 
a saúde da mulher de maneira global e em todas as fases do seu ciclo vital.
Na década de 1980, a partir da realização de pesquisas para analisar as fases 
de implantação da política de saúde da mulher, identificaram-se a complexi-
dade e a dificuldade em instituir as ações, pois as cidades tinham problemas 
políticos, técnicos e administrativos particulares (BRASIL, 2011).
Na perspectiva de minimizar essas dificuldades, o Ministério da Saúde 
modificou a Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS) (BRASIL, 
2001), aumentando as atribuições dos municípios na Atenção Básica, estabe-
lecendo o processo de regionalização da assistência, elaborando meios para 
consolidar a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e renovando as normas 
de habilitação para os estados e municípios (BRASIL, 2001).
No âmbito da saúde da mulher, a NOAS determina para as cidades a segurança das 
“ações básicas mínimas de pré-natal e puerpério, planejamento familiar e prevenção 
do câncer de colo uterino e, para garantir o acesso às ações de maior complexidade, 
prevê a conformação de sistemas funcionais e resolutivos de assistência à saúde, por 
meio da organização dos territórios estaduais” (COELHO, 2003 apud BRASIL, 2011, p. 18).
Vale ressaltar que a determinação das ações básicas mínimas para as 
cidades é consequência da identificação dos problemas para a solidificação 
do SUS e das falhas ainda presentes na atenção à saúde da comunidade. 
Entretanto, esse plano não incluiu a totalidade das atividades publicadas nos 
documentos que orientam a Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher, 
que, somente em 2003, passou a abranger os fatores da atenção à saúde da 
mulher antes impedidos, além de incluir questões emergenciais que lesam a 
saúde da mulher (BRASIL, 2004).
3Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
As ações executadas entre 1998 e 2002 fizeram referência à solução das 
dificuldades, priorizando a saúde reprodutiva e a diminuição da mortalidade 
materna, e investindo no pré-natal, na assistência no momento do parto e na 
anticoncepção da mulher. Portanto, o objetivo era alcançar a atenção integral à 
saúde da mulher, apesar de questões relacionadas a ações de transversalidade 
de gênero e raça ainda serem prejudicadas, em detrimento de um avanço a 
respeito da integralidade e de uma quebra das ações verticalizadas desenvol-
vidas no passado, visto que as dificuldades não foram abordadas isoladamente 
e terem sido incluídos outros assuntos, como a violência sexual (CORREA; 
PIOLA, 2002).
Ademais, identificaram-se diversas falhas, como na atenção ao climaté-
rio e à menopausa, reclamações ginecológicas, saúde da mulher na fase da 
adolescência, doenças infectocontagiosas, saúde ocupacional, infertilidade e 
reprodução assistida, doenças crônico-degenerativas, além da necessidade de 
incluir questões relacionadas a gênero e raça nas atividades que devem ser 
elaboradas (BRASIL, 2011).
Diante disso, no ano de 2003, a Área Técnica de Saúde da Mulher reconhe-
ceu a necessidade de união com as demais áreas técnicas e da apresentação de 
outras ações, como a atenção às mulheres rurais, com deficiência, lésbicas, 
presidiárias, negras e indígenas, e a atuação dessas mulheres nos debates 
referentes à saúde da mulher e ao meio ambiente (BRASIL, 2011).
Outromarco da história se deu em 2004, com a realização da 1ª Confe-
rência Nacional de Políticas para as Mulheres e a determinação e divulgação 
do I Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, enfocado em promover a 
equidade de gênero. Além disso, o Ministério da Saúde propôs diretrizes para 
a humanização e a qualidade do atendimento, questões ainda pendentes na 
atenção à saúde das mulheres (BRASIL, 2011; TILIO, 2012).
Ainda em 2004, foi elaborada a Política Nacional de Atenção Integral 
à Saúde da Mulher (PNAISM), fundamentado no PAISM de 1983, com os 
objetivos de promover a melhoria das condições de vida e da saúde das mu-
lheres, contribuir para a redução da morbidade e da mortalidade feminina, 
principalmente por causas evitáveis, e ampliar, qualificar e humanizar a atenção 
integral à saúde da mulher no SUS (BRASIL, 2011).
No ano de 2008, a Secretaria de Políticas para Mulheres elaborou e di-
vulgou o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, em que preservou 
as diretrizes do I Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, porém o 
aprofundou e introduziu outros eixos de atuação, objetivos, metas e planos 
de ações (TILIO, 2012).
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher4
Em 2011, foi realizada a 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mu-
lheres, resultando no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2013–2015, 
plano que cooperou para a consolidação e a institucionalização da PNAISM, 
que corroborou com os princípios norteadores da PNAISM e que consiste na 
autonomia das mulheres, na obtenção da igualdade concreta entre mulheres e 
homens, no respeito à heterogeneidade e na luta contra a discriminação, com 
caráter laico do Estado, universalidade dos serviços e benefícios disponibi-
lizados pelo Estado, participação ativa das mulheres nas políticas públicas 
e transversalidade como princípio norteador de todas as políticas públicas 
(BRASIL, 2013a; BRASIL, 2013b).
O Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2013-2015 está organizado em dez capí-
tulos, cada um deles com objetivos gerais e específicos, metas, linhas de ação e ações. 
 � Capítulo 1: aborda a igualdade no trabalho e a autonomia econômica. 
 � Capítulo 2: inclui ações de educação para igualdade e cidadania. 
 � Capítulo 3: evidencia a saúde integral das mulheres, os direitos sexuais e os direitos 
reprodutivos. 
 � Capítulo 4: traz questões referentes ao enfrentamento da violência à mulher. 
 � Capítulo 5: tem a finalidade de consolidar a atuação das mulheres no âmbito de 
poder e na tomada de decisão. 
 � Capítulo 6: discorre sobre o desenvolvimento sustentável com igualdade econô-
mica e social. 
 � Capítulo 7: tem o propósito de promover o direito à terra com igualdade para as 
mulheres do campo e da floresta. 
 � Capítulo 8: incorpora atividades às áreas de cultura, esporte, comunicação e mídia. 
 � Capítulo 9: traz assuntos associados a racismo, sexismo e lesbofobia. 
 � Capítulo 10: debate sobre a igualdade para as mulheres jovens, idosas e com 
deficiência (BRASIL, 2013a; BRASIL, 2013c).
Programa de Atenção Integral à Saúde da 
Mulher e Política Nacional de Atenção Integral 
à Saúde da Mulher
Em 1984, o Ministério da Saúde, com o desenvolvimento do PAISM, divulgou 
à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) a questão da explosão 
demográfica, em um debate que se referia ao controle da natalidade. Nesse 
5Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
sentido, o Ministério da Saúde interveio na esfera do Governo Federal, passando 
a defender o livre arbítrio da população em questões referentes a quantidades 
de filhos, ao espaçamento de tempo entre os filhos e quando tê-los (BRASIL, 
1984).
Desse modo, o PAISM representa um marco histórico fundamental, pois 
incluiu um conjunto de ideias feministas para a atenção à saúde integral, até 
mesmo atribuindo a responsabilidade ao estado em relação às questões da saúde 
reprodutiva. Assim, as ações prioritárias foram determinadas considerando 
as necessidades das mulheres, quebrando com o antigo modelo de atenção 
materno-infantil (BRASIL, 1984).
Ainda, esse novo programa para a saúde da mulher incluiu como princípios 
e diretrizes as sugestões de descentralização, hierarquização e regionalização 
dos serviços, assim como a integralidade e a equidades da atenção, em uma 
época em que, com o Movimento Sanitário, nascia o esboço conceitual que 
fundamentaria a elaboração do SUS (BRASIL, 1984).
O PAISM abrangia as atividades educativas, preventivas, de diagnóstico, 
tratamento e recuperação, além da assistência à saúde da mulher em clínica 
ginecológica, no período de pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em 
planejamento familiar, em doenças sexualmente transmissíveis, e no câncer 
de colo de útero e de mama (BRASIL, 1984). 
É importante destacar que o processo de desenvolvimento do SUS teve uma 
enorme influência na implantação do PAISM. O SUS tem sido construído a 
partir de princípios e diretrizes que integram a legislação básica da Constituição 
de 1988, a Lei n.º 8.080/1990 e a Lei n.º 8.142/1990, Normas Operacionais 
Básicas (NOB) e as Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS), 
atualizadas pelo Ministério da Saúde. 
Nesse contexto, especialmente com a implantação da NOB 96, solidifica-
-se o processo de municipalização das atividades e dos trabalhos no Brasil. 
A municipalização da gestão do SUS vem se desenvolvendo em um âmbito 
favorecido de reestruturação das atividades e dos serviços básicos, incluindo as 
ações de atenção à saúde da mulher, incorporados ao sistema e acompanhando 
suas orientações (BRASIL, 2011).
Portanto, o processo de estabelecimento e execução do PAISM apresenta 
particularidades no período de 1984 a 1989 e na década de 1990, sendo ins-
pirado pela premissa do SUS, pelas propriedades das novas políticas de saúde 
e pelo processo de municipalização e reforma da Atenção Básica, mediante a 
estratégia do Programa Saúde da Família (BRASIL, 2011).
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher6
No ano de 2003, iniciava o processo de elaboração da PNAISM, no mo-
mento em que a equipe técnica de saúde da mulher analisou os avanços e os 
retrocessos obtidos na gestão anterior. 
E no mês de maio de 2004, o Ministério da Saúde publicou a PNAISM, 
elaborada por meio da premissa do SUS e de acordo com as especificidades 
da nova política de saúde. 
Em um prisma de gênero, a política contém a integralidade e a promoção 
da saúde como princípio orientador e pretende solidificar os progressos na 
esfera dos direitos sexuais e reprodutivos, enfocando na melhoria da atenção 
obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro 
e na luta contra à violência sexual e doméstica. Inclui também o cuidado, a 
prevenção e o tratamento de mulheres com HIV/aids, as mulheres com doenças 
crônicas não transmissíveis e aquelas com câncer ginecológico. Outrossim, 
tais ações são estendidas aos grupos rejeitados pelas políticas públicas, nas 
suas particularidades e necessidades (BRASIL, 2011).
Essa política contempla a pluralidade dos 5.561 municípios, dos 26 esta-
dos e do Distrito Federal, que salienta distintos níveis de desenvolvimento 
e organização dos seus sistemas locais de saúde e o tipo de gestão. Assim, a 
política representa uma orientação da elaboração concomitante e do respeito à 
autonomia dos vários integrantes, evidenciando a relevância do empoderamento 
dos sujeitos e sua participação nas instâncias de controle social (BRASIL, 2011).
Diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral 
à Saúde da Mulher
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011), as diretrizes da 
PNAISM são as descritas a seguir.
 � O SUS precisa estar norteado e qualificado para a atenção integral à 
saúde da mulher, em um entendimento que englobe e compreenda a 
promoção da saúde, as exigências de saúde das mulheres, o controle das 
doenças de maior incidência e assegure os direitos relacionados à saúde.
 � A PNAISM deve abranger todas as mulheres integralmente,preservando 
as características de cada idade e dos diferentes grupos populacionais.
 � A criação, a efetivação e a análise das políticas de saúde da mulher 
devem orientar-se pela concepção de gênero, raça e etnia, e pelo aumento 
do foco, quebrando as barreiras da saúde sexual e reprodutiva, para 
atingir todas as questões da saúde da mulher.
7Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
 � A administração da Política de Atenção à Saúde deve determinar uma 
atividade abrangente;
 � As políticas de saúde da mulher precisam ser entendidas em sua pers-
pectiva mais abrangente, com finalidade de elaborar e amplificar as 
condições necessárias ao exercício dos direitos da mulher.
 � A atenção integral à saúde da mulher está associada a várias ações de 
promoção, proteção, assistência e recuperação da saúde, efetuadas nos 
distintos níveis de atenção à saúde.
 � O SUS deve assegurar o acesso das mulheres à atenção à saúde. É res-
ponsabilidade dos gestores municipais, estaduais e federais assegurar as 
condições para a realização da Política de Atenção à Saúde da Mulher.
 � A atenção integral à saúde da mulher envolve a assistência à mulher 
por meio de uma vasta compreensão de seu contexto de vida, da forma 
como demonstra alguma necessidade, bem como de sua individualidade 
e autonomia.
 � A atenção integral à saúde da mulher acarreta para os profissionais a 
determinação de relações com outras pessoas. A assistência à saúde 
deve ser orientada pelo respeito. 
 � As práticas em saúde precisam ser orientadas pelo princípio da 
humanização.
 � No processo de criação, efetivação e análise da Política de Atenção à 
Saúde da Mulher, deve ser incentivada a presença da sociedade civil 
organizada.
 � Entende-se que a presença da sociedade civil na implantação das ativi-
dades de saúde da mulher, nas três esferas do governo, deve aperfeiçoar 
e qualificar os mecanismos de repasse das informações referentes às 
políticas de saúde da mulher.
 � Aperfeiçoar e aumentar a qualidade dos meios de transmissão de infor-
mações referentes às políticas de saúde da mulher e sobre as ferramentas 
de gestação e regulação do SUS.
 � As atividades enfocando a melhoria das condições de vida e saúde da 
mulher devem ser feitas de maneira planejada com setores governa-
mentais e não governamentais.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher8
Objetivos gerais da Política Nacional de Atenção 
Integral à Saúde da Mulher
O objetivo geral da PNAISM consiste em melhorar as condições de saúde e de 
vida das brasileiras, por meio da segurança dos direitos legalmente constituídos 
e do aumento do acesso aos serviços de saúde, abrangendo a promoção da 
saúde, a prevenção de agravos, a assistência e a recuperação da saúde em todo 
o Brasil. Também compreende um dos objetivos da PNAISM a colaboração 
para a redução da morbidade e mortalidade feminina no país, principalmente 
por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos vários grupos popula-
cionais, sem nenhuma diferenciação. Ademais, a PNAISM tem as finalidades 
de amplificar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no 
SUS (BRASIL, 2011).
Objetivos específicos e estratégias da Política Nacional 
de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011), os objetivos específicos e 
as estratégias da PNAISM consistem nas descritas a seguir.
 � Amplificar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, até mesmo para 
as mulheres com infecções pelo HIV e outras doenças sexualmente 
transmissíveis.
 � Incentivar a instituição e a efetivação da assistência voltada ao plane-
jamento familiar, tanto para as mulheres quanto para os homens, na 
fase adulta ou na adolescência, na esfera da atenção integral à saúde.
 � Proporcionar atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, 
abrangendo a assistência ao abortamento em situações de insegurança, 
para as adolescentes e mulheres.
 � Propiciar a atenção às mulheres e aos adolescentes em situações de 
violência sexual e doméstica.
 � Viabilizar, com o Programa Nacional de DST/aids, a prevenção e o 
controle das doenças sexualmente transmissíveis e das infecções pelo 
HIV/aids nas mulheres.
 � Diminuir a morbimortalidade em decorrência do câncer em mulheres.
 � Estabelecer um modelo de atenção à saúde mental das mulheres, sa-
lientando o gênero.
 � Elaborar e estabelecer a atenção à saúde da mulher na fase do climatério.
 � Ofertar a atenção à saúde da mulher idosa.
9Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
 � Possibilitar a atenção à saúde da mulher negra.
 � Proporcionar a atenção à saúde das mulheres que trabalham no campo 
e na cidade.
 � Proporcionar a atenção à saúde da mulher indígena.
 � Viabilizar a atenção à saúde da mulher encarcerada, abrangendo a 
promoção das ações de prevenção e controle das doenças sexualmente 
transmissíveis e das infecções pelo HIV/aids.
 � Consolidar a presença e o controle social na determinação e na implan-
tação das políticas de atenção integral à saúde da mulher.
Cuidados de enfermagem à saúde da mulher
Atualmente, estima-se que a população brasileira chegue a 210.126.320 pes-
soas, com estimativa de alcançar 224.868.462 em 2030. Entre essa população, 
107.374.549 representa os sujeitos do sexo feminino, podendo atingir o número 
de 115.139.700 em 2030, com expectativa de vida de 82 anos (INSTITUTO 
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2019, documento on-line). 
A luta pela igualdade entre homens e mulheres teve início no século XVIII, 
momento em que se acreditava que o masculino exercia poder sobre o feminino, 
ou seja, na existência de uma hierarquia de gênero: nessa cultura patriarcal, o 
homem, um ser independente e com liberdade na sociedade, era considerado 
superior à mulher, que, por sua vez, era vista como dependente da família 
ou de seu marido perante a sociedade, além de julgada por suas ações e sua 
aparência. Nesse contexto, a mulher era enxergada naturalmente como frágil, 
passiva, fraca, indefesa, tímida e com desejos reprimidos; por consequência, 
sua função na sociedade consistia em obedecer aos homens, sendo fadada à 
reclusão domiciliar, aos deveres domésticos e à educação dos filhos (TARDIN; 
BARBOSA; LEAL, 2015).
No século XIX, principalmente a partir da Revolução Industrial, surgiram 
novas frentes de luta feminista, quando a mulher passou a reivindicar o direito 
aos meios de trabalho. Assim, pela ausência dos homens nas fábricas e a ne-
cessidade de mão de obra, as mulheres foram inseridas nas indústrias, o que 
adicionou mais um papel às suas funções — além de filhas, mães e esposas, 
passaram a ser trabalhadoras. Esse período também foi marcado pelo surgi-
mento de novos tipos de família, a ruptura dos padrões familiares patriarcais 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher10
e os movimentos feministas, que buscavam ascensão, igualdade e liberdade 
da mulher, além de espaço na política, direito ao voto e direito à educação. 
Entretanto, as mulheres que participavam desses movimentos feministas 
eram ridicularizadas, denominadas mal-amadas, solteironas, rancorosas ou 
mulheres-homens (TARDIN; BARBOSA; LEAL, 2015).
No século seguinte, os esforços femininos voltaram-se para o direito ao voto 
e à busca de maior independência financeira e profissional das mulheres, em 
que muitas delas vendiam seus produtos agrícolas, eram leiteiras, cozinheiras, 
faxineiras, costureiras, babás e também destacavam-se no magistério. Porém, 
pode-se observar que todos os trabalhos realizados pelas mulheres se asseme-
lhavam a trabalhos domésticos, vistos como algo prazeroso e uma tarefa natural 
a ser cumprida. Esse século também foi marcado pela busca dos direitos do 
corpo, do prazer e do sexo feminino, principalmente em 1960 e 1970, quando, 
no Brasil, passou a ser comercializada a pílula anticoncepcional, promovendo 
uma maior liberdade sobre o corpo e maior autonomia relacionada à tomada 
de decisão sobre si mesma. As feministas daqueleséculo reivindicavam a 
igualdade entre os sexos e questionavam mais profundamente seu papel na 
sociedade, causando uma reflexão política relacionada à divisão entre público 
e privado (TARDIN; BARBOSA; LEAL, 2015).
Atualmente, no século XXI, a igualdade feminina ainda permanece um 
desafio, principalmente no mercado de trabalho: de acordo com o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ano-base 2014, as mulheres 
recebem 74,5% do que ganham os homens, mesmo que mais escolarizadas, 
além do fato de fatores como filhos e licença-maternidade influenciarem na 
contratação da mulher; em compensação, os homens ainda são taxados como 
livres e independentes (TARDIN; BARBOSA; LEAL, 2015).
Quanto aos cuidados de enfermagem à saúde da mulher com base nas 
políticas públicas, nas questões de gênero e nos direitos sexuais e reproduti-
vos, pode-se dividi-los em assistência de enfermagem à mulher na gestação, 
na prevenção do câncer de colo de útero e de mamas, na atenção ao direito 
reprodutivo e à mulher no climatério.
Cuidados de enfermagem à mulher na gestação
A assistência de enfermagem à gestante tem início quando da confirmação da 
gestação na primeira consulta de pré-natal e permanece por todo o período 
gestacional. 
11Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Desse modo, apresentamos os cuidados de enfermagem nesse cenário 
(BRASIL, 2016; SÃO PAULO, 2012).
 � Orientar sobre a importância de realizar o pré-natal adequadamente.
 � Realizar o histórico de enfermagem.
 � Verificar os sinais vitais e realizar exame físico.
 � Solicitar os exames de rotina.
 � Fazer os testes rápidos para doenças sexualmente transmissíveis, como 
HIV, sífilis e hepatites B e C.
 � Conforme a evolução da gestação, mediar a altura uterina, auscultar os 
batimentos cardíacos fetais e realizar palpação obstétrica.
 � Realizar orientações referentes à imunização.
 � Orientar sobre os direitos da gestante.
Após o parto, os cuidados de enfermagem à puérpera englobam (BRASIL, 
2016; SÃO PAULO, 2012) os seguintes. 
 � Coletar dados sobre o parto.
 � Orientar sobre a amamentação.
 � Orientar sobre dor, fluxo vaginal e sangramentos.
 � Orientar sobre o planejamento familiar.
 � Orientar sobre as atividades sexuais e a contracepção.
 � Realizar exame físico após o parto.
 � Orientar quanto à suplementação de ferro.
Cuidados de enfermagem à mulher na prevenção do 
câncer do colo uterino e de mamas
O câncer de colo de útero e de mama representam um grave problema de saúde, 
com risco estimado de 15.43 casos a cada 100 mil mulheres e 56,33 casos a 
cada 100 mil mulheres, respectivamente. Desse modo, o câncer de mama é o 
mais frequente entre as mulheres, seguido dos tumores de pele não melanoma 
e do câncer de colo de útero (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ 
ALENCAR GOMES DA SILVA, 2018).
No entanto, muitas mulheres não têm a consciência de que precisam realizar 
o exame de citologia oncótica e o autoexame das mamas, por isso a impor-
tância de os profissionais da saúde, especialmente os enfermeiros, atuarem 
na sensibilização desse público para essa necessidade (BRASIL, 2016; SÃO 
PAULO, 2012). 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher12
Portanto, listamos a seguir os cuidados de enfermagem à mulher na preven-
ção do câncer do colo uterino e mamas (BRASIL, 2016; SÃO PAULO, 2012).
 � Coletar os dados, incluindo dados obstétricos e ginecológicos.
 � Realizar exame físico (principalmente das mamas), ginecológico e 
especular.
 � Orientar sobre a coleta da citologia oncótica.
 � Realização o exame de citologia oncótica.
 � Orientar sobre os riscos de doenças sexualmente transmissíveis.
 � Orientar sobre o uso de preservativo.
 � Orientar sobre a importância de realizar o autoexame das mamas.
Cuidados de enfermagem à mulher na atenção 
reprodutiva e à saúde sexual
O planejamento familiar constitui uma decisão do casal, portanto a atenção 
reprodutiva e à saúde sexual da mulher enfoca a humanização da assistência 
e da qualidade da atenção ao planejamento familiar, tanto na preconcepção 
quanto na anticoncepção, além da diminuição da mortalidade materna e 
neonatal, e da gravidez precoce e indesejada, sempre respeitando os direitos 
sexuais e reprodutivos da mulher (BRASIL, 2016; SÃO PAULO, 2012).
Assim, os cuidados de enfermagem à mulher na atenção reprodutiva e a 
saúde sexual abrangem (BRASIL, 2016; SÃO PAULO, 2012) os descritos a 
seguir.
 � Coletar dados.
 � Orientar a mulher a anotar a data da última menstruação.
 � Verificar os sinais vitais e o peso corporal.
 � Orientar sobre a importância de fazer o exame de citologia oncótica.
 � Investigar doenças, como rubéola, hepatite B e toxoplasmose.
 � Ofertar a realização dos testes rápidos para doenças sexualmente 
transmissíveis.
 � Verificar a situação vacinal da mulher.
 � Verificar a presença de patologias crônicas e fatores de risco genéticos.
 � Orientar sobre a suplementação com ácido fólico nos 3 meses antes 
da concepção.
 � Realizar exame físico.
 � Orientar sobre o uso de preservativo, demais métodos contraceptivos 
e o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
13Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Cuidados de enfermagem à mulher em situação de 
violência sexual
Em relação a mulheres, adolescentes ou crianças que sofreram violência sexual, 
o atendimento é emergencial e prioritário. Os cuidados são listados a seguir 
(BRASIL, 2016; SÃO PAULO, 2012).
 � Identificar as necessidades da mulher.
 � Acolher a mulher e evitar fazer comentários ou críticas.
 � Realizar uma escuta empática e compreensiva.
 � Analisar o grau de risco de vida.
 � Respeitar a autonomia da mulher.
 � Notificar e acionar o Conselho Tutelar ou a Vara da Infância se hou-
ver suspeita ou confirmação de violência contra uma criança ou uma 
adolescente.
 � Oferecer apoio psicológico.
 � Avaliar as lesões físicas e genitais.
 � Prevenir contra a gestação indesejada utilizando o protocolo de anti-
concepção de emergência.
 � Orientar que, mesmo realizando o protocolo de anticoncepção de emer-
gência, pode ocorrer gravidez.
 � Orientar sobre os direitos sexuais da mulher, como aborto legal, reali-
zação de boletim de ocorrência, exame de corpo de delito, etc.
 � Notificar ao serviço de vigilância epidemiológica.
Cuidados de enfermagem à mulher no climatério
O climatério corresponde à transição da mulher do ciclo reprodutivo para a 
fase de senilidade, caracterizada pela transição entre a menopausa e a pós-
-menopausa, normalmente entre os 40 e 59 anos, embora também possa ocorrer 
antes dos 40 anos (climatério precoce) ou entre 52 e 55 anos (climatério tardio) 
(BRASIL, 2016; SÃO PAULO, 2012). 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher14
Assim, os cuidados de enfermagem à mulher no climatério incluem (BRA-
SIL, 2016; SÃO PAULO, 2012) os descritos a seguir.
 � Coletar dados.
 � Explicar sobre as alterações comuns do climatério.
 � Orientar sobre o câncer de mama e de colo de útero e realizar exame 
de citologia oncótica.
 � Orientar sobre utilização de preservativo e o risco de contrair doenças 
sexualmente transmissíveis.
 � Orientar sobre alimentação.
 � Orientar a utilização de lubrificantes vaginais (se necessário).
 � Controlar o diabetes melito, dislipidemias e alterações cardiovasculares.
 � Orientar sobre a necessidade de exposição ao sol nos horários não 
nocivos.
 � Realizar uma escuta qualificada.
 � Orientar sobre vida social, lazer e sexualidade.
Cuidados em relação à saúde mental e ao gênero
O cuidado à saúde mental das mulheres com enfoque no gênero surgiu do 
entendimento de que as mulheres sofrem amplamente com os impactos dos 
transtornos mentais, decorrentes de situações sociais, culturais e econômicas 
vivenciadas por essas mulheres e fortalecidas pela desigualdade de gênero, que 
pode ser identificada, por exemplo, no mercado de trabalho, no qual as mulheres 
ganham menos, estão concentradas em profissões mais desvalorizadas, têm 
menos espaço de decisãono âmbito político e econômico, e sofrem maior 
violência, tanto física e doméstica quanto sexual e emocional (BRASIL, 2011).
Ponderar gênero e saúde mental não está somente relacionado ao sofrimento 
provocado pelos transtornos mentais que atinge as mulheres ou, então, às 
tendências de algumas mulheres em desencadear depressões e crises. Ini-
cialmente, é preciso analisar, conforme o contexto, as situações presentes no 
dia a dia da mulher, e reconhecer sua estrutura social, a fim de determinar 
as questões práticas da vida e aceitar que a sobrecarga das responsabilidades 
femininas representa um grande fardo (BRASIL, 2011).
Ressalta-se a necessidade de intervir no modelo vigente de atenção à saúde 
mental das mulheres para proporcionar uma assistência mais justa, humana, 
eficiente e eficaz, com a inclusão da integralidade e dos temas relacionados 
ao gênero como referência na formação dos profissionais responsáveis por 
essa população (BRASIL, 2011).
15Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher
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de 8 de março de 2005, e dá outras providências. Brasília: Casa Civil – Presidência da 
República, 13 mar. 2013a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
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racional da Assistência à Saúde — NOAS–SUS 01/2001 que amplia as responsabilidades 
dos municípios na Atenção Básica; define o processo de regionalização da assistência; 
cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do Sistema Único de 
Saúde e procede à atualização dos critérios de habilitação de estados e municípios. 
Brasília: Biblioteca Virtual em Saúde, 2001. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/
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17Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher

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