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FONTES DO DIREITO 1

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FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
BRUNA SILVA DE MORAES
 FONTES DO DIREITO
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2014
INTRODUÇÃO
Entendemos que as Fontes do Direito são os meios pelos quais se formam ou pelos quais se estabelecem as normas jurídicas. São os órgãos sociais de que dimana o direito objetivo.
São várias as classificações dessas fontes. A mais importante divide-se em fontes diretas ou imediatas (que são a lei e o costume) e fontes indiretas ou mediatas (que são doutrina e a jurisprudência). Sabemos que a Lei é a fonte primordial do direito, cabendo a todos o dever de cumpri-la.
A lei deve emanar do poder competente, para que sejam alcançados seus objetivos. Se provier de órgão incompetente, perde a obrigatoriedade e, portanto, deixa de ser direito.
É importante lembrar que referentemente às pessoas a que se dirigem, as leis podem ser gerais, especiais ou individuais. Afirmando assim que a fonte legislativa e a fonte jurisprudencial constituem as duas principais fontes de enriquecimento do direito civil.
FONTES DO DIREITO
* LEI
* COSTUMES 
* PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
* JURISPRUDÊNCIA 
* DOUTRINA
“LEI”
A lei é um processo de formação do Direito que se traduz numa declaração solene e direta da norma jurídica, efetuada por uma autoridade competente. 
È a mais importante fonte de direito.
No nosso sistema jurídico, a lei é a principal fonte formal do Direito. É na lei que se busca o Direito em primeiro lugar.
Em sentido amplo, a lei é representada por diversas normas jurídicas, tais como: A Constituição Federal, que é a lei maior.
A lei editada pelo Poder Legislativo, que pode ser complementar ou ordinária.
A lei delegada, editada pelo presidente da República, mediante delegação do Congresso Nacional.
A Medida Provisória, com força de lei e editada pelo presidente da República em casos de relevância e urgência.
 O Decreto, editado pelo presidente da república, governador ou prefeito para aprovar regulamentos de lei ou para normatizar assuntos internos do Poder Executivo.
 	O Regulamento é um conjunto de normas jurídicas que visam explicar a lei para facilitar o seu cumprimento.
Sabe-se que a lei, por excelência, é a fonte do Direito... Mas o Direito, também, nasce do costume, que nada mais é senão as práticas e usos comuns do povo.
De modo genérico, lei é força. Força que obriga acontecer algo na natureza, ou força que obriga seres humanos a procederem desta ou daquela maneira.
Para que a harmonia paire, serenamente, sobre a Terra. É para isto que existem as leis. O homem é inteligente: inova, modifica, cria... Destrói! O produto de sua inteligência pode levar ao que é saudável e ao que é nocivo a ele próprio, ao grupo a que pertence, à Humanidade e à Natureza. Assim, é que o próprio homem teve de inventar a lei: para reger suas próprias ações ou omissões, de modo a canalizá-las para a harmonia social e, consequentemente, para a harmonia universal.
O homem, com sua poderosíssima inteligência - que é a sua força incomensurável -, poderia interferir na ordem natural das coisas... Antes que tal acontecesse, por obra e graça da Natureza, ele - o homem - inventou a lei, que, no fundo, é instrumento da paz social, da harmonia, da felicidade. 
ORIGEM
O primeiro código foi criado na antiguidade.
Os povos da Mesopotâmia foram às primeiras sociedades que adotaram um código de justiça:- o Código de Hamurabi.
Na verdade, o Código de Hamurabi ou Lei do Talião foi o primeiro código social da Antiguidade, ele se baseava no “olho por olho, dente por dente” tinha base religiosa e moral vingativa. 
LEI DO TALIÃO
Os primeiros indícios da lei do talião foram encontrados no Código de Hamurabi, em 1730 A.C. no reino da Babilônia. Essa lei permite evitar que as pessoas façam justiça elas mesmas, introduzindo, assim, um início de ordem na sociedade com relação ao tratamento de crimes e delitos.
OUTRAS CODIGOS DA ANTIGÜIDADE:
Deuteronômio, Lei de Manu e Lei das XII Tábuas.
Tribunal da Inquisição em 1231, criado pelo Papa Gregório IX.
NA IDADE MÉDIA
Corpus Júris Civilis, criado pelo imperador Justiniano, restabelecendo a ordem com suas obras: Código, Digesto, Institutas e Novelas.
CÓDIGO CRIMINAL 
Surgiu em 1830, que estabelecia a “Pena de Prisão”.Mas somente à partir do 2º Código Penal, em 1890, aboliu-se a pena de morte e foi surgir o regime penitenciário de caráter correcional, com fins de ressocializar e reeducar o detento.
*Justiça Federal- Decreto nº 510, de 22 de junho de 1890.
*Código Penal de 1930: a individualização da execução e o reconhecimento dos direitos subjetivos do condenado.
*Em 1937, a Constituição Federal extingue a Justiça Federal de 1ª Instância.
*O terceiro Código Penal surgiu em 1940.
*Constituição de 1946.
*Constituição Federal de 1967
*Lei de Execuções Criminais, que é de 11/07/84 e/ou:
*Lei de Execuções Penais, no Brasil- 1.984.
*Lei dos Crimes Hediondos-Lei 8.072, de 25/07/90.
*Lei de Tortura 9.455 é de 1997
*Constituição Federal de 1988.
CONCEITO
As leis brasileiras tem a Constituição federal, como lei maior. Ela é composta de 245 artigos, divididos em nove títulos: dos Princípios fundamentais, dos Direitos e garantias individuais, da Organização do estado, da Organização dos poderes, da Defesa do estado e das Instituições democráticas, da Tributação e do Orçamento, da Ordem econômica e financeira, da Ordem social e das Disposições constitucionais gerais. Complementam a Constituição disposições transitórias, com 70 artigos de falar em público.
Nos artigos 1º a 4º estão definidos os Princípios fundamentais da Constituição. São as formas de governo, a indissolubilidade da união de estados, municípios e distrito federal, o estado democrático de direito, os valores fundamentais (soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, trabalho e livre iniciativa, pluralismo político), a soberania popular e os poderes legislativo, executivo e judiciário, “independentes e harmônicos entre si”. Constituem também Princípios fundamentais os “objetivos da República Federativa do Brasil” (artigo 3º), que são: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
As normas que devem reger o comportamento internacional do Brasil também estão aí definidas (artigo 4º): respeito aos princípios de independência, direitos humanos, autodeterminação, não intervenção, igualdade entre estados, defesa da paz, solução pacífica dos conflitos, repúdio ao terrorismo e ao racismo, cooperação entre os povos e concessão de asilo político, causando medo de falar em público.
Na hierarquia das leis federais encontram-se a emenda constitucional, a lei complementar, a lei ordinária, a medida provisória, a lei delegada, o decreto legislativo e a resolução. Deve ser lembrado que, sendo o país uma federação, existem também as constituições dos estados, as leis orgânicas dos municípios e as leis ordinárias estaduais e municipais e medo de falar em publico.
A emenda constitucional é uma modificação na Constituição que deve ser aprovada por 3/5 das duas casas do Congresso, em dois turnos. Não podem ser objeto de emenda constitucional (artigos 60º § 4º, I a IV) as chamadas “cláusulas pétreas”, isto é, as que se referem à federação, ao voto direto, secreto, universal e periódico, à separação de poderes e aos direitos e garantias individuais.
A lei complementar à Constituição é por esta definida quanto às matérias. Requer maioria absoluta de votos nas duas casas do Congresso para aprovação.
A lei ordinária diz respeito à organização do poder judiciário e do ministério público, à nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticose eleitorais, planos plurianuais e orçamentos e a todo o direito material e processual, como os códigos civil, penal, tributário e respectivos processos.
A medida provisória, editada pelo presidente da república, deve ser submetida ao Congresso; não pode ser aprovada por decurso de prazo nem produz efeitos em caso de rejeição.
A lei delegada é elaborada pelo presidente, a partir de delegação específica do Congresso, mas não pode legislar sobre atos de competência do Congresso, de cada casa, individualmente, sobre matéria de lei complementar nem sobre certas matérias de lei ordinária.
O decreto legislativo é de competência exclusiva do Congresso Nacional, sem necessitar de sanção presidencial. A resolução legislativa também é privativa do Congresso ou de cada casa isoladamente, por exemplo, a suspensão de lei declarada inconstitucional (artigo 52º, X).
O conjunto de leis, encimado pela Constituição Federal, deve funcionar harmonicamente. Para isto existe um controle de constitucionalidade, de modo que sejam eliminadas as leis ou atos contrários à Constituição pelo Supremo Tribunal Federal, ou declarado sua inconstitucionalidade pelos juízes e tribunais. Neste último caso, a declaração de inconstitucionalidade tem validade apenas para o caso concreto, permanecendo em vigor até que tenha a sua suspensão decidida pelo Senado, ou até que seja revogada pelo Supremo.
CONCLUSÃO
A Lei em primeiro lugar é por onde se começa tudo, “Onde não a lei não a ordem, onde não a lei não a organização”.
A lei ajuda a organizar a sociedade num todo, como pode haver a organização do pais sem as leis.
As leis são primordiais na cultura de um pais, como pode um país sem regras irrelevante a força que se veja a lei, a lei tem a força de se impor a verdade pois a mesma faz com que o individuo pense duas vezes em fazer coisas para não ser penalizado dentro da lei.
A lei é uma forma de ver a vida mais pratica, sem caos na sociedade, das coisas fluírem mais naturalmente.
Dentre todas as coisas que se emprega uma sociedade esta a lei, perante a lei nenhum individuo esta fora de entra no ordenamento de ser penalizado ou ate mesmo ajudado por ela, sendo homem e sendo natural de um estado a lei é igual para todos.
Vale lembra que a lei serve para que haja harmonia entre as pessoas de bem e entre aqueles que rege uma sociedade.
BIBLIOGRAFIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fontes_do_direito
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7338
http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=17&idmodelo=12412
LIVRO: DIREITO CIVIL BRASILEIRO 
PARTE: GERAL VOL. I
AUTOR: CARLOS ROBERTO GONÇALVES

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