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Resumo Direito Civil I - Fontes e Personalidade - PD

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Direito Civil 
M1 
FONTES DO DIREITO: de onde surge as leis. 
Fontes formais: - Lei 
 - Analogia 
 - Costumes 
 - Princípios gerais do direito 
Fontes não formais: - Doutrina 
 - Jurisprudência 
 
 
Fontes Formais: 
 
LEI: é considerada a fonte principal, é um preceito jurídico escrito emanado pelo legislador que estabelece 
normas gerais de conduta social, disciplinando as relações de direito. Características: Generalidade (geral 
para todos) Pensar em 2 princípios da constituição “tratar iguais como iguais e o diferente como diferente”; 
Imperatividade / Impositividade (Imperara / Impor) a lei tem que ser cumprida; Permanência (permanece 
para sempre) não interessa se a lei é antiga ou em desuso, só poderá ser substituída se for revogada. 
 
ANALOGIA: é uma fonte secundária e consiste em aplicar ao caso concreto não previsto em lei hipótese 
análoga (semelhante) prevista. A analogia pressupõe dois requisitos: 1 – a inexistência de lei disciplinando o 
caso concreto; e a semelhança entre os casos concretos e disciplinando em lei; 2 – a identidade de 
fundamentos lógicos e jurídicos. Ex: Caso de guarda de animais; guarda compartilhada é a responsabilidade 
para ambos – nova lei para pessoas e animais. 
 
COSTUMES: também é considerado uma fonte secundária e só pode ser utilizado depois de esgotadas todas 
as possibilidades de uso da lei e da analogia. O costume tem origem incerta e imprevista, enquanto que a lei 
decorre do processo legislativo. O costume é o direito não escrito, enquanto que a lei é a norma positivada. O 
costume é composto por dois elementos: 1 – o uso ou a prática reiterada de um comportamento; 2 – a 
convicção de sua obrigatoriedade gerando sanções: crime (penal) e sanção / indenização (civil). Quando não 
há analogia utiliza o costume, sendo que hábitos do cotidiano não são utilizados como parâmetro 
juridicamente. 
Classificação dos costumes: 
 - Secundum Legem: secundo a lei. Ex: art.1297 parágrafo 1º (... os proprietários confinantes, sendo 
obrigados, de conformidade com os costumes da localidade, a concorrer, em partes iguais, ...). Quando a lei 
refere o costume, ao aplicar a lei será observado o costume. Ex: art. 596 (Não se tendo estipulado, nem 
chegado a um acordo as partes, fixar-se-á por arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o 
tempo de serviço e sua qualidade). Ex: art. 615 (Concluída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume do 
lugar, o dono é obrigado a recebe-la. Poderá, porém, rejeitá-la, se o empreiteiro se afastou das instruções 
recebidas e dos planos dados, ou das regras técnicas em trabalhos de tal natureza). Ex: art. 569, inciso II (O 
locatário é obrigado: ... II – a pagar pontualmente o aluguel nos prazos ajustados, e, e em falta de ajuste, 
segundo o costume do lugar). Quando o costume se encontra referido na própria lei a sua eficácia é 
reconhecida pela própria lei. 
 - Praeter Legem: Fora da lei. Quando se destina a suprir a lei quando é omissa, tem caráter supletivo. 
Ex: Cheque pré-datado (construção do costume / fora ou omissa na lei / não constar). 
 - Contra Legem: contra a lei, e não respeita as normas constantes do ordenamento jurídico. Ex: 
passar de carro quando o sinal estiver vermelho (existe normas, porém se faz contrário / fora da lei). 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: constituem-se em postulados implícitos e explícitos formando um 
conjunto de regras do sistema jurídico. São formas de interpretação que constitui a base do direito a qual 
serão aplicados. Princípio: Binômio (Possibilidade / Necessidade) 
 
Fontes Não Formais: 
 
DOUTRINA (fundamentar a lei): é o chamado direito científico, é o conjunto de indagações, pesquisas, 
estudos e pareceres de cientistas do direito (aqueles que escrevem o direito). Ex: Fatos acontecidos com 
frequência. 
 
JURISPRUDÊNCIA (respostas já fundamentadas): são as decisões reiteradas, constantes e pacíficas do 
poder judiciário sobre determinada matéria. 
Autor (propõe a ação) X Réu (contra quem a ação é proposta) 
 
Justiça Estadual: São os entes pessoas físicas. 
1º grau (sentença) → Recurso → 2º grau (acórdão) TJSC. 
 
Justiça Federal: Quando um dos entes é federal. 
1º grau (sentença) → Recurso → 2º grau (acórdão) TRF formado por desembargadores (em nosso caso 4ª 
região, localizado em Porto Alegre, que abrange SC, PR e RS) → Recurso → 3º ou última instância 
(acórdão) Tribunais Superiores formado por ministros STJ ou STF. STJ – em processo não constitucional. 
STF – em processo constitucional. 
 
VIGÊNCIA DA LEI 
 
- Ciclo vital da lei (nasce, desenvolve, e por vezes ela 
morre). 
- Ao permanecer a lei, muita das vezes não alcança as mudanças da sociedade. 
- Nascimento da lei: só depois das 3 etapas. 
 - ELABORAÇÃO: Poder legislativo (Municipal – Câmara dos vereadores; Estadual – Assembleia 
legislativa; Federal – Câmara dos deputados + senado). 
 - PROMULGAÇÃO: Sanção da lei, Poder executivo (Municipal – Prefeito; Estadual – Governador; 
Federal – Presidente). 
 - PUBLICAÇÃO: Diário oficial, para conhecimento geral e não escusar desconhecimento. 
 
Vacatio Legis: período compreendido entre a data da publicação e da efetiva entrada em vigor da norma 
(regra geral de 45 dias, no estrangeiro 3 meses). Período de adequação. 
 Espécies de Vacatio Legis: 
 - V.L. Tácita: Não indica, fica subtendido que é 45 dias (regra geral). 
 - V.L. Expressa: Vem expresso o prazo que entra em vigor, será diferente de 45 dias 
podendo ser mais ou menos. 
 - Lei sem V.L.: A lei que entra em vigor na data da publicação, e precisa estar indicando. 
- No Brasil é adotado o prazo sincrônico, ou seja, a lei entra em vigor a zero hora do mesmo dia em todos os 
Estados da Federação. 
Exemplos de Vacatio Legis: 
1 - Se uma Lei X for publicada no dia 10 de março de 2018 (quinta-feira) e indicando um prazo para entrar 
em vigor de 3 dias. 
 - A Lei X entrará em vigor no dia 13 de março de 2018, mesmo sendo um domingo. 
OBS de prazo – exclui o dia da publicação e conta o dia que entrará em vigor, como no exemplo acima não 
conta o dia 10, mas 11, 12 e 13 são três dias de prazo e assim entra em vigor dia 13. 
 
2 – Se uma Lei X com 10 artigos for publicada no dia 01 de março de 2018 com a indicação de que entrará 
em vigor 10 dias depois, sendo que no dia 03 de março observaram uma inconstitucionalidade no art. 3º da 
Lei e alteraram a redação do artigo e indicaram um prazo de 10 dias para entrar em vigor. 
 - A Lei X entrará em vigor dia 11 de março de 2018 com exceção do art. 3º que entrará em vigor 
somente no dia 13 de março de 2018, ou seja, a Lei X só estará em vigor por completa no dia 13 de março de 
2018. 
 
3 – Se uma Lei X com 10 artigos for publicada no dia 01 de março de 2018 com a indicação de que entrará 
em vigor 10 dias depois, sendo que no dia 13 de março observaram uma inconstitucionalidade no art. 3º da 
Lei e alteraram a redação do artigo (essa alteração agora será uma nova lei) e indicaram um prazo de 10 
dias para entrar em vigor. 
 - A Lei X entrará em vigor dia 11 de março de 2018, porém o art. 3º entrará em vigor dia 23 de 
março de 2018. 
 
Ao entrar em vigor a Lei permanece para sempre, ou até ser revogada. 
REVOGAÇÃO: é a supressão do poder da força da Lei, ou seja, quando ela deixa de ter vigência pois outra 
vem em seu lugar para substituí-la. Tem duas espécies: 
 - Ab-rogação: Revogação total, a lei em sua totalidade é revogada. 
 - Derrogação: Revogação parcial, quando partes da lei deixam de ser vigente. 
Exemplos: 
Lei X com 100 artigos é revogada por Lei Y com 100 artigos – Revogação total – AB-ROGAÇÃO. 
Lei X com 100 artigos é revogada por Lei Y com 1 ou 99 artigos – Revogação parcial – DERROGAÇÃO. 
Exemplo na prática: 
Art. 2045 do C.C. – Revogam-se a Lei n. 3.071, de 1.º de janeiro de 1916 – Código Civil e a Primeira Parte 
do Código Comercial, Lei n. 556, de 25 de junho de 1850. 
 - Ab-rogação da Lei 3.071/1916do C.C. 
 - Derrogação da Primeira Parte do Código Comercial n.556/1850. 
 
CÓDIGO CIVIL 
1. Livro I – Das Pessoas. 
1.1 Título I – Das Pessoas Naturais. 
1.1.1 Capítulo I – Da Personalidade e Da Capacidade. 
 Art. 1º - Pessoa (era homem em 1916) / Capaz / Direitos / Deveres / Ordem Civil 
 Art. 2º Personalidade Civil (começa com nascimento com vida): é a aptidão atribuída ao ser 
humano em adquirir direitos e contrair obrigações dentro da ordem civil, é pressuposto para se inserir e atuar 
dentro da ordem civil. Nascituro: é o embrião em desenvolvimento no ventre da mãe, ainda não é pessoa 
por ainda não ter nascido, mas tem direitos. Natimorto: Nasce morto. 
 
M2 
Personalidade Civil: é a medida de personalidade civil, ou seja, é o quanto de direito e deveres possui. 
Capacidade de direito: ou de gozo, consiste na capacidade de aquisição de direitos, não há idade nem outro 
fator, basta ter personalidade. 
Capacidade de fato: ou de exercício ou de ação, que consiste na capacidade de exercer os atos da vida civil. 
Implica a necessidade de discernimento para a prática de tais atos. 
Formas: 
• Absolutamente Incapaz: Tem capacidade de direito, mas não tem 
capacidade de fato. Menores de 16 anos – São representados (art. 3º). 
• Relativamente Incapaz: Capacidade de direito, e apresenta parte da 
capacidade de fato. Maiores de 16 anos e menores de 18 anos. São 
também os INTERDITADOS (viciados em tóxicos, ébrios, pródigos, 
não podem exprimir sua vontade, ...) – São Assistidos (art. 4º). 
• Plenamente capazes: tem capacidade de direito e de fato. Atingiram a 
maioridade civil (18 anos). Art. 5º, caput/CC. 
OBS: O Rol do Código Civil é taxativo (só o que a Lei diz). 
Representantes / Assistentes: Quem detém o poder familiar. 
Exemplo: Ação de alimentos: 
 
Autora é Dolores (absolutamente Incapaz), representada por Maria (Relativamente Incapaz) que está 
assistida por Joaquim e Marilza (Plenamente Capazes), em face de José (Relativamente Capaz) assistido por 
Josefina (Plenamente Capaz). 
 
Interdição: é a limitação da capacidade civil para aqueles que em função de alguma debilidade não 
conseguem mais ter discernimento para o exercício dos atos da vida civil e, portanto, precisam ser limitados. 
Autor (qualquer pessoa próximo ao interditando) X Réu Interditando 
OBS: audiência para ouvir interditado → procedência → Relativamente Incapaz (Interditado ou Curatelado) 
→ Curador. 
Emancipação: é a aquisição da maioridade civil antes da idade legal, mínimo de 16 anos. 3 espécies: 
• Voluntária: ou seja, por vontade. Concedida pelos pais (genitores), ou por um pela falta do outro. 
Escritura Pública em cartório. 
• Judicial: ou seja, por processo. É aquela concedida por sentença do juiz, sentença judicial. Na falta 
dos genitores é nomeado um tutor (detém o poder familiar por situação adversa), porém a 
emancipação do tutelado será judicial nesta forma. 
• Legal: situações na lei: casamento; pelo exercício de emprego público efetivo; pela colação de grau 
em curso de ensino superior; economia própria (art. 5º). 
 
INDÍGENAS - Art. 4º § único: - A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 
 - Não tem capacidade civil, tem legislação civil – 6001/73 Estatuto do Índio. 
 - Tutelados pela FUNAI – Não são civis. 
Requisitos para obter a capacidade civil – Justiça Federal – Por meio da FUNAI: 
• Idade mínima de 21 anos. 
• Conhecer a língua Portuguesa. 
• Habilitação para um trabalho / ofício. 
• Conhecer dos usos e dos costumes brasileiros. 
 
MORTE: - É a perda da personalidade civil, ou seja, quando o sujeito deixa de ter direitos e deveres dentro 
da ordem civil (art. 6º a 8º). 
 - Código Civil divide as possibilidades de morte em 4 espécies: 
• Morte Real: Morte biológica – Atestado de Óbito. 
Joaquim 
 (40 anos) 
Maria MÃE 
(16 anos) 
Dolores 
FILHA 
 (3 meses) 
Marilza 
 (34 anos) 
José PAI 
 (17 anos) 
Josefina 
 (40 anos) 
• Morte Simultânea / Comoriência (ato): Quando duas ou mais pessoas falecem ao mesmo tempo sem 
precisar quem faleceu antes de quem. Por serem herdeiros entre si. Na mesma ocasião – não 
necessariamente no mesmo lugar. 
• Morte Civil: - Indignos / Deserdados: está elencada no art. 1814 e considera-se como sendo o 
herdeiro que é afastado da herança, ele possui personalidade civil, mas por determinadas razões é 
considerado como morto para efeitos de herança. CASO: Suzane Von Richthofen (condenada por 
homicídio doloso – no direito civil ficou considerada morta; se tivesse herdeira ficaria com esta a 
parte da mãe). 
 - Condenados: perdem os direitos Civil temporários. 
• Morte Presumida: → Ausência (estado da pessoa que desapareceu do seu domicílio, sem deixar 
notícias e sem deixar representantes para administrar seus bens) → Processo → Morte Presumida. 
Etapas (se tiver bens): 
1. Curadoria dos bens do ausente: Primeiro momento será de cuidado – curador (pessoa 
encarregada, por lei, da administração dos bens de um menor emancipado, de um ausente ou 
de um alienado internado, ou então pela gestão e liquidação de uma sucessão vacante) – 
Prestar contas. Ordem na escolha do curador: 1º - mandatário; 2º - cônjuge; 3º - Pais; 4º - 
filhos; 5º - escolha do juiz. Tem por finalidades: 
• Declaração de ausência. 
• Arrecadação de bens. 
• Nomeação de curador. 
2. Sucessão Provisória: Nesse momento pede certidão de testamento. Transitar e julgado 
(decisão da qual não caiba mais recuso – 180 dias depois da sentença). Tem por finalidades: 
• Declaração de ausência. 
• Inventário e partilha dos bens. 
• Transferência dos bens à pose dos herdeiros. 
3. Sucessão Definitiva: Tem por finalidades: 
• Declaração da morte Presumida. 
• Transferência da propriedade aos herdeiros. 
Acontece em 3 hipóteses: 
▪ Quando houver certeza da morte: Caso do goleiro Bruno (no caso da Elisa a área 
civil e penal prosseguia juntos) – Certeza da morte pela condenação penal. 
▪ Quando passados 10 anos do trânsito em julgado da sentença da sucessão provisória: 
(Depois de todos os recursos, conta-se 10 anos) 
▪ Quando da época do desaparecimento o ausente já contava com 80 anos E datam de 
5 anos as últimas notícias do ausente. 
 
 
 
Etapas da morte presumida: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retorno do Ausente: Determinações em cada etapa: 
• Na Curadoria dos bens do ausente: Destitui-se o curador e o ausente da continuação na 
administração dos bens, porém as penalidades civis ele deverá responder. 
• Na Sucessão Provisória: 
o Com justificação aceita, ele recebe o patrimônio que deixou. Ex: se deixou R$200 e 
tinha R$100, recebe R$100; se deixou R$200 e tinha R$500, recebe R$200 e os R$300 
divide-se entre os herdeiros. 
o Sem justificação aceita, não terá direito mais aos bens deixados, os bens serão divididos 
para os herdeiros. 
• Na Sucessão Definitiva: Não recebe mais nada dos bens, independente de justificativa. 
 
OBS: O ausente só é presumido morto com a abertura da sucessão definitiva. Enquanto isso, seus direitos, 
obrigações e sua capacidade permanecem como se vivo estivesse, inclusive o ausente herda como qualquer 
outra pessoa, e a herança adquirida ingressa em seu patrimônio. 
 
M3 
DIREITOS DA PRESONALIDADE 
Art. 14 e 15 
1 – São irrenunciáveis e intransmissíveis: não pode renunciar ou transmitir; direitos que dizem respeito a 
pessoa, inerentes ao nosso corpo; o nome é integrante da personalidade. 
2 – Havendo ameaça aos direitos da personalidade: é possível reclamar perdão e danos; ameaça – que cause 
constrangimento; perdão e danos – indenização por danos morais (honra, nome, imagem,...). 
3 – É proibido ato de disposição do próprio corpo (afetar a integridade física ou aos bons costumes): 
integridade física (mutilar, dilacerar); bons costumes (se modificam com o tempo; relativos). 
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4 – É permitido ato de disposição do próprio corpo no caso de transplantes (de forma gratuita; após a morte; 
com objetivo científico e altruístico): em vida para dispor órgãos somente órgãos em duplicidade (rins); pós 
morte – doação gratuita, para objetivo científico (universidades) ou altruístico (boa ação), ambos com 
autorização da família. 
 
NOME 
• É a individualização da pessoa natural, tanto durante a sua vida, como também após a morte. É o que 
dá procedência familiar. 
• O nome pode ser a designação ou o sinal exterior pelo qual a pessoa identifica-se no seio da família e 
da sociedade. 
• Subtende-se nome como sendo o nome completo. 
• O nome possui dois aspectos: 
o Público: é o que decorre do Estado; é o interesse do Estado que todas as pessoas sejam 
perfeitamente identificadas através do nome, sendo inclusive, regulamentado por lei (Lei 
6015/73 – Lei de Registros Públicos). De forma genérica – É obrigatório ter Registro Civil. 
o Individual: é o que diz respeito ao direito que todas as pessoas têm de possuírem um nome 
para serem plenamente identificadas umas das outras. Para individualizar o cidadão. 
• Todo mundo tem um nome: sinal característico que dá procedência. 
• Nome é um dos direitos da personalidade mais importantes: maneira como se apresenta a sociedade e 
consegue se identificar. 
• Elementos do nome: PRENOME (nome) + APELIDOS DE FAMÍLIA (sobrenome). 
EX: Aline De Camargo Martins Maia Liberato 
Aline: Prenome Simples / De Camargo: Matromínico / Martins: Patronímico 
• Prenome: é o que individualiza a pessoa natural e anteveem ao sobrenome: 
o Simples: quando for constituído por um único nome. 
o Composto: quando for constituído por dois ou mais nomes. 
• Apelidos de Família: é os sobrenomes – não a lei que diz se precisa ser o do pai, ou da mãe, ou 
ambos, e em determinada ordem, é uma questão cultural. 
o Matronímico: o sobrenome advindo da família da mãe. 
o Patronímico: o sobrenome advindo da família do pai. 
• Para ter um nome, precisa prenome e apelidos de família – ASSENTO CIVIL. 
POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO DO NOME 
• Pela lei de Registro Público o nome é imutável; 
• Pode ser alterado por processo judicial; 
• Regra Geral: toda vez que quiser alterar o nome, tem que entrar com uma Ação de Retificação de 
Registro Civil. 
o Ação voluntária no poder judicial, parte da vontade. 
o Não há uma parte contrária na ação. 
o Fatos, indireta (na lei) e os pedidos (retificação). 
• 1 – Substituição por apelidos Públicos e notórios: Notoriedade – quando a pessoa é muito mis 
conhecida por um apelido. EX: Lula, Guga, Pitanta. 
• 2 – Erro evidente de grafia: Retificação, correção do nome. 
• 3 – Exposição de seu portador ao ridículo: nome que a pessoa não se sinta bem (constrangedores). 
• 4 – Nos casos de adoção plena no ECA: Na adoção o processo é diferente (processo judicial que as 
pessoas se habilitam a adotar). Podem ser adotados até os maiores de 18 anos. É consequência da 
adoção a alteração da filiação, e pode alterar o prenome e os apelidos de família. Alteração de 
registro é dentro do processo de adoção. Não é uma ação: é um pedido dos novos pais; dependendo 
da idade, a assistência social, diz que não é saudável trocar o prenome, pois a criança já se conhece 
por ele. O sobrenome é uma consequência da adoção. Se já tiver um filho como o mesmo nome do 
adotado – adiciona um nome (nome composto). 
• 5 – Nos casos de casamento, divórcio, união estável, dissolução de união estável: até anos 70, era 
normal as mulheres retiravam um sobrenome quando casavam. Hoje quando casa não se retira 
nenhum apelido de família – só acrescenta se quiser. Também na união estável a alteração se dá nos 
próprios proclames no cartório (é um procedimento dentro dos proclamas). Se não colocar na hora 
do casamento pode ser feito posteriormente através de ação de retificação. Quando se separa não é 
obrigatório a modificar o nome, mas no pedido de divórcio pode ser pedido para modificar ou não 
(Luiza Brunet manteve; já Carla Scarpa casada com Chiquinho teve que retirar). Até 2010 para 
dissolver o casamento precisava fazer a separação judicial para depois de 2 anos fazer o divórcio. 
• 6 – Nos casos de transgêneros: ação de retificação (já está no STF que não precisa de cirurgia de 
resignação). Falta conhecimento sobre o assunto ainda. Lei 04/18 – diz que é desnecessário a ação de 
retificação, basta ir ao cartório e “comprovar” – não há segurança jurídica. Intersexo (hermafrodita é 
termo pejorativo): nada na lei, somente na medicina. Os bebês já devem sair da maternidade com a 
certidão. 
AGNOME: Prenome + Apelidos de Família + AGNOME 
• EX: Junior, Neto, Filho, II,... 
• Os títulos colocam-se no final do nome para diferenciar pessoas com nome idêntico. 
• Não é tão comum, mas é cabível também no feminino. 
 
DOMICÍLIO 
Art. 70 a 78 
• O domicílio é importante para entrar com a ação (ex: de alimentos). 
• Na procuração não é dever do advogado procurar o domicílio. 
• O domicílio é a sede jurídica da pessoa. 
• É o local onde a pessoa é encontrada com frequência. 
• Não precisa ser a residência, pode ser o local de trabalho. 
• Não fala de endereço, mas da área, região. 
• Para o processo é importante colocar até ponto de referência no endereço. 
• O domicílio possui dois (2) aspectos: 
o Objetivo: casa, residência (todos tem uma) 
o Subjetivo: ânimo definitivo; algo maior – ideia de ser encontrado; local em que quer ficar em 
definitivo. Ex: trabalho. 
• Mesmo caso se residir no exterior. 
• Para ocorrer a citação da pessoa: 
o Carta Precatória: para citar e intimar alguém que está em outra cidade. 
o Carta Rogatória: para citar e intimar alguém de outro país – Manda para o STF que solicita a 
citação por meio de outro órgão semelhante ao STF de determinado país. 
• Se a pessoa viaja periodicamente pela profissão (art. 72, parágrafo único): 
o Se for em local fixo pode ser considerado como domicílio; 
o Moradores de rua (citar abrigos); Artistas de circo (empresas tem sede física); 
Caminhoneiros (citados onde está registrado o cavalinho do caminhão). 
• Espécies de domicílio: 
o 1º domicílio: é o denominado domicílio de nascimento, e corresponde ao domicílio dos pais. 
É denominado pela doutrina de domicílio de origem. 
o Domicílio voluntário comum ou geral: é aquele escolhido pela pessoa e ela pode ser alterado 
(art.74/CC). 
o Domicílio voluntário especial: é aquele estabelecido para o cumprimento das obrigações 
(contrato), é o chamado foro (lugar) de eleição (escolha), ou seja, onde as partes elegem um 
local para dirimir quaisquer controvérsias ocorridas (art. 78/CC). 
o Domicílio necessário: é aquele determinado por lei (art.76/CC). Possuem domicílio 
necessário: o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. 
 
PESSOA JURÍDICA 
São um conjunto ou unidade de pessoas naturais ou do patrimônio visando a consecução de 
determinados fins. Tem como característica: Personalidade própria distinta de cada um de seus membros. 
(Art. 20/CC/1916). 
NATUREZA JURÍDICA: passam a existir com a inscrição do ato constitutivo do respectivo registro. 
REQUISITOS DA CONSTITUIÇÃO: 
1. Vontade humana criadora 
2. Licitude de seus objetivos 
3. Observância das condições legais (elaboração e registro do ato constitutivo e autorização – 
concessão – do governo em determinados casos). 
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA (art. 50/CC/2002). 
Art. 53 ao 61 – Das Associações. 
Art. 62 ao 69 – Das Fundações.

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