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DP - APS EPA Finalizada

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
 CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 DP– EPA – EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO 
 BANCO BRADESCO S.A. 
 
 
 
 
 
 Guilherme Batista Carlos 
 N21497-0 
 
 
 
 
 
 São Paulo 
 2018 
 
 
 
 
 
 GUILHERME BATISTA CARLOS – N21497-0 
 
 
 
 
 
 
 DP– EPA – EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO 
 BANCO BRADESCO S.A. 
 
 
 
 
 
DP - Atividades Práticas Supervisionadas – 
trabalho apresentado como exigência para a 
avaliação do curso de Ciências Contábeis da 
Universidade Paulista, sob orientação do Professor, 
Mestre e Coordenador Maurício Narciso 
 
 
 
 
 
 São Paulo 
 2018 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução 03 
I. Apresentação da Empresa 04 
1.1. Perfil da Organização 04 
1.1.1. Força de Trabalho 05 
1.1.2. Produtos e Serviços 05 
1.1.3. Clientes-Alvo 06 
1.1.4. Principais Insumos 07 
II. Revisão Conceitual 08 
2.1. Pensamento Administrativo 08 
2.2. Os Primórdios da Administração 09 
2.3. Abordagem Neoclássica da Administração 12 
2.4. Novas Abordagens da Administração 16 
2.5. Atendimento ao Cliente 14 
IV. Identificação das Práticas 16 
4.1. Modelo de Negócios do Bradesco 18 
4.2. Indicadores Ethos – 4 á 10 – Negócios Sustentáveis 18 
4.3. Diretrizes Organizacionais 26 
4.4. Impacto do Macro Ambiente Bradesco 26 
4.4.1. Radar Ambiental Bradesco - Macrotendências 27 
4.4.2. Preparo para enfrentar Macrotendências 29 
4.5. Tipologia Cultural Predominante no Bradesco 31 
Considerações Finais 34 
Referências 36 
 
 
3 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho foi desenvolvido através do questionário do Instituto 
Ethos e apresentado a equipe administrativa do Bradesco 
O Bradesco é líder mundial como instituição financeira e busca 
continuamente em busca de novos métodos e tecnologias, sempre se superando 
para entregar serviços inovadores e soluções que auxiliam os clientes a 
progredirem em seus negócios. 
O modelo adotado para gerenciar a empresa emprega diversos conceitos 
de administração. Os resultados obtidos comprovam a evolução do pensamento 
administrativo, as estratégias de governança e o foco almejado com o controle 
da gestão. É possível descrever alguns dos conceitos colocados em prática, tais 
como: qualidade, produtividade, agilidade de comercialização no mercado, risco 
reduzido, sustentabilidade e segurança. A empresa é liderada por pessoas com 
muitos anos de experiências em suas áreas de atuação. 
O objetivo específico desse trabalho, é analisar as informações colhidas 
e propor melhorias, apresentando sugestões que visam contribuir para o 
crescimento da empresa, indo ao encontro da evolução administrativa e 
governamental da mesma, se for o caso. 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 
Empresa: Banco Bradesco Bradescard S.A. Nome Fantasia: Bradesco 
Fundado em: 1943 CNPJ: 10.278.888/0001-82 
Endereço: Alameda Rio Negro, 585. Bairro: Alphaville 
CEP: 06454-000 Cidade/Estado: Barueri – SP. 
� Fundado em Marília em 10 de março de 1943. 
� Primeiro banco a colocar seus gerentes na área de atendimento ao público. 
� Lança a primeira Conta Corrente Popular e Juvenil. 
� Inicia a expansão para o sul do Brasil com 7 agências no Paraná; 
Cenário Atual: Com mais de 44 mil pontos de atendimento, 55 milhões de 
clientes, sendo 24 milhões de correntistas, o Banco Bradesco é uma das maiores 
instituições financeiras do Brasil, considerando o total de ativos, número de agências 
e clientes. 
 
 Interior da Agência de Marilia, Fundada em 1943, por Amador Aguiar. 
 Fonte: https://banco.bradesco/html/classic/sobre/nossa-historia.shtm 
1.1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 
S.A. - Sociedade Anônima, companhia de Capital Aberto conforme Art. 4º da 
Lei 6404/76das Sociedades Anônimas de 1976. O Banco Bradesco, segundo os 
critérios do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) a empresa se enquadra 
na classificação S/A, optante pelo Lucro Real – Arrecadando uma receita bruta 
operacional superior a R$ 3,6 milhões anuais. 
5 
 
 
 
 
1.1.1. FORÇA DE TRABALHO 
 O Banco Bradesco possui 92.861 funcionários, empregados seguindo o 
regime jurídico de vínculo CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) de acordo com 
o DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943. 
 
1.1.2. PRINCIPAIS PRODUTOS E SERVIÇOS 
O banco oferece serviços e produtos que incluem operações de crédito e 
captação de depósitos, emissão de cartões de crédito, consórcio, seguros, 
arrendamento mercantil, cobrança e processamento de pagamentos, planos de 
previdência complementar, gestão de ativos e serviços de intermediação e 
corretagem de valores mobiliários. 
 
 Produtos e Serviços Oferecidos pelo Bradesco Fonte: https://www.bradescori.com.br/ 
6 
 
 
 
 
1.1.3. CLIENTES-ALVO 
Fundado por Amador Aguiar, na Marília, com uma visão inovadora de ser um 
banco democrático, presente em todo o País, a serviço de seu desenvolvimento 
econômico e social, o atende no Brasil e no exterior a diversos perfis de públicos, 
pessoa física, empresas de todos os portes e importantes sociedades e instituições 
nacionais e internacionais, imigrantes, lavradores e pequenos comerciantes, além do 
público tradicional das casas bancárias, formado por empresários e grandes 
proprietários de terras. 
 
 Segmentação por público-alvo. Fonte: https://www.bradescori.com.br/ 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
1.1.4. PRINCIPAIS INSUMOS 
Com o apoio das grandes marcas do mercado que fornecem os produtos, a 
empresa proporciona a melhor experiência de compra e consumo em tecnologia. 
 
 
 
 
 
 Insumos - Fonte: https://www.bradescori.com.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
2. REVISÃO CONCEITUAL 
2.1. PENSAMENTO ADMINISTRATIVO 
É sabido que o pensamento administrativo existe desde os primeiros anos de 
vida na humana na terra, onde os homens das cavernas administravam suas tarefas 
de caçar, comer, e se proteger dos perigos para manter sua sobrevivência. Porém, 
eles não atribuíram nomes científicos a essa tarefa, até mesmo porque não sabia 
que isso fazia parte do trabalho de organizar. 
 O pensamento administrativo obteve força e estruturação com a revolução 
Industrial, onde houve a necessidade de formular novos métodos de trabalho e de 
Gestão. Com o surgimento de casos adversos, vários pensadores começaram a 
estudar a forma de administrar criando diversas teorias, algumas que são utilizadas 
até hoje, outras que acabaram sendo formuladas para acompanhar a globalização e 
as mudanças constantes do cenário mercadológico e suas adversidades. 
Segundo Chiavenato (2004) a palavra administração vem do latim, no qual, 
ad se refere à direção, tendência para e minister se refere à subordinação ou 
obediência, significa aquele que realiza uma função sob comando de outro. 
 Maximiano (2006) informa que o pensamento administrativo pode ser 
conceituado como um enfoque específico a um aspecto particular da organização, 
ou uma forma peculiar de estudá-la, e a organização desses pensamentos são 
formadoresde teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração. 
Segundo Garcia e Bronzo (2000) as teorias são propostas de acordo com os 
contextos históricos em que estão inseridas, enfatizando os problemas mais 
importantes enfrentados na época em quem foram fundamentadas. A primeira 
Escola foi a Clássica, responsável pela ênfase nas tarefas por Frederick Taylor e 
Henry Ford e fonte de embasamento de todas as outras teorias posteriores, seja 
como critica aos pontos falhos dessa ou apropriando-se das vantagens oferecidas 
pela mesma. A Escola de Relações Humanas logo após a consolidação do 
pensamento clássico como uma espécie de crítica ao dito pelas teorias anteriores, 
que tinham o funcionário como recurso produtivo. Ainda depois das teorias 
Comportamentais, a Teoria Neoclássica surgiu unindo os pensamentos de quase 
todas as outras teorias prévias. 
9 
 
 
 
 
Segundo Chiavenato (2004), tudo em Administração depende da situação e 
das circunstâncias, além de ser relativo a complexidade das organizações. Por esta 
razão foram desenvolvidas diversas Teorias Administrativas, apresentadas nos 
tópicos seguintes. Em seguida entender o contexto de Gestão Industrial, com 
ferramentas e funções que servem de base das técnicas para o melhoramento de 
processos. Ele apresenta uma linha cronológica das abordagens administrativas: 
 
 Cronologia das Abordagens administrativas. Fonte: Introdução à Teoria Geral de ADM. 2011. 
2.2. OS PRIMORDIOS DA ADMINISTRAÇÃO 
Chiavenato, em seu livro de Introdução á Teoria Geral da Administração 
(2004), narra que a história da Administração é recente. Ela é um produto típico do 
século XX. Na verdade, a Administração tem pouco mais de cem anos e constitui o 
resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa de vários precursores, 
filósofos, físicos, economistas, estadistas e empresários que, no decorrer dos 
tempos, foram, cada qual em seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando 
suas obras e teorias. Por isso, a moderna Administração utiliza conceitos e 
princípios empregados nas Ciências Matemáticas (inclusive a Estatística), nas 
Ciências Humanas (como Psicologia, Sociologia, Biologia, Educação etc.), nas 
Ciências Físicas (como Física, Química etc.), como também no Direito, na 
Engenharia, na Tecnologia da Informação etc. Referências pré-históricas acerca das 
magníficas construções erigidas durante a Antiguidade no Egito, na Mesopotâmia, 
10 
 
 
 
 
na Assíria testemunharam a existência em épocas remotas de dirigentes capazes de 
planejar e guiar os esforços de milhares de trabalhadores em monumentais obras 
que perduram até nossos dias, como as pirâmides do Egito. Os papiros egípcios 
atribuídos à época de 1300 a.c. já indicam a importância da organização e da 
administração da burocracia pública no Antigo Egito. Na China, as parábolas de 
Confúcio sugerem práticas para a boa administração pública. Apesar dos progressos 
no conhecimento humano, a chamada Ciência da Administração somente surgiu no 
despontar do início do século XX. 
A TGA é uma área nova e recente do conhecimento humano. Para que ela 
surgisse foram necessários séculos de preparação e antecedentes históricos 
capazes de permitir e viabilizar as condições indispensáveis ao seu aparecimento. 
Através dos séculos, as normas administrativas e os princípios de 
organização pública foram se transferindo das instituições dos Estados (como era o 
caso de Atenas, Roma etc.) para as instituições da Igreja Católica e da organização 
militar. Essa transferência se fez lentamente porque a unidade de propósitos e 
objetivos - princípios fundamentais na organização eclesiástica e militar - nem 
sempre é encontrada na ação política que se desenvolvia nos Estados, movida por 
objetivos contraditórios de cada partido, dirigente ou classe social. 
A organização militar influenciou o aparecimento das teorias da 
Administração. Há 2.500 anos, Sun Tzu,5 um general filósofo chinês - ainda 
reverenciado nos dias de hoje - escreveu um livro sobre a arte da guerra no qual 
trata da preparação dos planos, da guerra efetiva, da espada embainhada, das 
manobras, da variação de táticas, do exército em marcha, do terreno, dos pontos 
fortes e fracos do inimigo e da organização do exército. As lições de Sun Tzu 
ganharam versões contemporâneas de muitos autores e consultores. A organização 
linear tem suas origens na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da 
época medieval. O princípio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado só 
pode ter um superior) é o núcleo das organizações militares. A esca hierárquica - ou 
seja, os escalões hierárquicos de comando com graus de autoridade e 
responsabilidade - é um aspecto típico da organização militar utilizado em outras 
organizações. Com o passar dos tempos, na medida em que o volume de operações 
militares aumenta, cresce também a necessidade de se delegar autoridade para os 
11 
 
 
 
 
níveis mais baixos da organização militar. Ainda na época de Napoleão (1769-1821), 
cada general, ao chefiar seu exército, cuidava da totalidade do campo de batalha. 
Com as guerras de maior alcance e de âmbito continental, o comando das 
operações exigiu novos princípios de organização e planejamento e controle 
centralizados em paralelo com operações descentralizadas, ou seja, passou-se à 
centralização do comando e à descentralização da execução. 
Com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e sua 
posterior aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que 
modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando 
profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que, em um 
lapso de um século, foram maiores do que todas as mudanças ocorridas no milênio 
anterior. O rápido e intenso fenômeno da maquinização das oficinas provocou 
fusões de pequenas oficinas que passaram a integrar outras maiores e que, aos 
poucos, foram crescendo e se transformando em fábricas. 
O início da história da administração foi predominantemente uma história de 
cidades, de países, governantes, exércitos e da Igreja. 
A Revolução Industrial provocou o surgimento das fábricas e o aparecimento 
da empresa industrial e, com isso, provocou as seguintes mudanças na época: 
� Aparecimento das fábricas e das empresas industriais; 
� Substituição do artesão pelo operário especializado; 
� Crescimento das cidades e aumento da necessidade de administração 
pública; 
� Surgimento dos sindicatos como organização proletária a partir do 
início do século XIX. Somente a partir de 1890 alguns deles foram 
legalizados; 
� Início do marxismo em função da exploração capitalista; 
� Doutrina social da Igreja para contrabalançar o conflito entre capital e 
trabalho; 
� Primeiras experiências sobre administração de empresas; 
� Consolidação da administração como área de conhecimento. 
� Início da Era Industrial que se prolongou até a última década do século 
XX. 
 
12 
 
 
 
 
1.1. ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
Chiavenato (2004) discorre que a Abordagem Neoclássica teve início na 
década de 1950, após o fim da Segunda Guerra Mundial, momento em que o mundo 
passou um surto de desenvolvimento industrial e econômico. Em outras palavras, 
ele descreve que o mundo das organizações ingressou em uma etapa de grandes 
mudanças e transformações. Com o surgimento da televisão, do motor a jato e o 
esboço das telecomunicações, o mundo organizacional já não seria mais o mesmo. 
As repercussões sobre a teoria administrativa não tardaram a acontecer. 
Apesar da influência das ciências do comportamento sobre a teoria 
administrativa, os pontos de vista dos autores clássicos nunca deixaram de subsistir. 
Todas as críticas aos postulados clássicos e aos enfoques tradicionais da 
organização,os princípios de Administração, a departamentalização, a 
racionalização do trabalho, a estrutura linear ou funcional, enfim, a abordagem 
clássica nunca foi totalmente substituída por outra abordagem. Todas as teorias 
administrativas posteriores se assentaram na Teoria Clássica, seja como ponto de 
partida seja como crítica para tentar uma posição diferente. A abordagem 
neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica devidamente 
atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho 
das organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica representa a 
Teoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que 
aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. 
A abordagem clássica baseia-se nos seguintes fundamentos: 
� A Administração é um processo operacional composto por funções, como: 
planejamento, organização, direção e controle. 
� Como a Administração envolve uma variedade de situações organizacionais, 
ela precisa fundamentar-se em princípios básicos que tenham valor preditivo. 
� A Administração é uma arte que, como a Medicina ou a Engenharia, deve se 
apoiar em princípios universais. 
� Os princípios de administração, a exemplo dos princípios das ciências lógicas 
e físicas, são verdadeiros. 
13 
 
 
 
 
� A cultura e o universo físico e biológico afetam o meio ambiente do 
administrador. Como ciência ou arte, a teoria da Administração não precisa 
abarcar todo o conhecimento para poder servir de fundamentação científica 
aos princípios de Administração. 
 
O autor elenca as principais características da Teoria Neoclássica: 
� Ênfase na prática da administração: A Teoria Neoclássica caracteriza-se 
por uma forte ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo 
pragmatismo e pela busca de resultados concretos e palpáveis, muito embora 
não se tenha descurado dos conceitos teóricos da Administração. Os autores 
neoclássicos desenvolvem seus conceitos de forma prática e utilizável, 
visando principalmente à ação administrativa. A teoria somente tem valor 
quando operacionalizada na prática. Quase todos os neoclássicos referem-se 
a essa prática da Administração ou a essa ação administrativa, enfatizando 
aspectos instrumentais da Administração. A Teoria Neoclássica representa a 
contribuição do espírito pragmático americano. 
� Reafirmação dos postulados clássicos: A Teoria Neoclássica é quase 
como uma reação à enorme influência das ciências do comportamento no 
campo da Administração em detrimento dos aspectos econômicos e 
concretos que envolvem o comportamento das organizações. Os 
neoclássicos pretendem colocar as coisas em seus devidos lugares. E, para 
tanto, retomam grande parte do material desenvolvido pela Teoria Clássica, 
redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as contingências da 
época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível. 
A estrutura de organização do tipo linear, funcional e linha-staff, as relações 
de linha e assessoria, o problema da autoridade e responsabilidade, a 
departamentalização e toda uma avalanche de conceitos clássicos são 
realinhados dentro da nova abordagem neoclássica. 
� Ênfase nos princípios gerais de administração: Os neoclássicos 
estabelecem normas de comportamento administrativo. Os princípios de 
Administração que os clássicos utilizavam como "leis" científicas são 
retomados pelos neoclássicos como critérios elásticos para a busca de 
14 
 
 
 
 
soluções administrativas práticas. O estudo da Administração para alguns 
autores, como Koontz e O'Donnell,l The Haiman e outros, baseia-se na 
apresentação e discussão de princípios gerais de como planejar, organizar, 
dirigir, controlar etc. Os administradores são essenciais a toda organização 
dinâmica e bem-sucedida, pois devem planejar, organizar, dirigir e controlar 
as operações do negócio. Qualquer que seja a organização - indústria, 
governo, Igreja, exército, supermercado, banco ou universidade - apesar das 
diferentes atividades, os problemas de selecionar gerentes e pessoas, de 
estabelecer planas e diretrizes, avaliarem resultados de desempenho e 
coordenar e controlar operações para alcançar objetivos desejados é comum 
a todas as organizações. Os autores neoclássicos se preocupam em 
estabelecer os princípios gerais da Administração capazes de orientar o 
administrador no desenvolvimento de suas funções. Esses princípios gerais, 
apresentados sob forma e conteúdo variados por parte de cada autor, 
procuram definir o processo pelo qual o administrador deve planejar, 
organizar, dirigir e controlar o trabalho dos seus subordinados. Alvin Brown 
chegou a coletar 96 princípios gerais de Administração. 
� Ênfase nos objetivos e nos resultados: Toda organização existe, não para 
si mesma, mas para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função 
dos objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, 
estruturada e orientada. Daí a ênfase colocada nos objetivos organizacionais 
e nos resultados pretendidos, como meio de avaliar o desempenho das 
organizações. Os objetivos são valores visados ou resultados desejados pela 
organização. A organização espera alcançá-los por meio de sua operação 
eficiente. Se essa operação falha, os objetivos ou resultados são alcançados 
parcialmente ou simplesmente frustrados. São os objetivos que justificam a 
existência e a operação de uma organização. Um dos melhores produtos da 
Teoria Neoclássica é a chamada Administração por Objetivos (APO), de que 
trataremos mais adiante. 
� Ecletismo nos conceitos: Embora se baseiem na Teoria Clássica, os 
autores neoclássicos são ecléticos, absorvendo o conteúdo de outras teorias 
administrativas mais recentes. Devido a esse ecletismo, a Teoria Neoclássica 
15 
 
 
 
 
se afigura como uma Teoria Clássica atualizada e dentro do figurino eclético 
que define a formação do administrador na metade final do século XX. 
Sobre os tipos de Estruturas Chiavenato (2004) relata que uma das 
características da Teoria Clássica foi a demasiada ênfase dada à estrutura, ou seja, 
à organização formal. Os autores clássicos restringiram-se aos aspectos formais da 
organização, como divisão do trabalho, especialização, hierarquia, autoridade, 
responsabilidade, coordenação etc. Todos esses aspectos formais foram abordados 
pelos autores clássicos em termos normativos e prescritivos, em função dos 
interesses da organização e no sentido de alcançar a máxima eficiência. A 
organização formal com põe-se de camadas hierárquicas ou níveis funcionais 
estabelecidos pelo organograma e com ênfase nas funções e nas tarefas. Esses 
níveis são definidos e diferenciam o grau de autoridade delegada e o 
endereçamento das ordens, instruções e recompensas salariais. A organização 
formal compreende estrutura organizacional, diretrizes, normas e regulamentos da 
organização, rotinas e procedimentos, enfim, todos os aspectos que exprimem como 
a organização pretende que sejam as relações entre os órgãos, cargos e ocupantes, 
a fim de que seus objetivos sejam atingidos e seu equilíbrio interno seja mantido. Em 
síntese, a organização formal é a determinação dos padrões de inter-relações entre 
os órgãos ou cargos, definidos logicamente por meio das normas, diretrizes e 
regulamentos da organização, para o alcance dos seus objetivos. Assim, a estrutura 
organizacional é um meio de que se serve a organização para atingir eficientemente 
seus objetivos. 
O autor menciona que Para a abordagem clássica, a base fundamental da 
organização é a divisão do trabalho. À medida que uma organização cresce, ela 
tende a se diferenciar e a especializar cada vez mais as unidades que compõem sua 
estrutura organizacional. Enquanto os engenheiros da Administração Científica 
preocupavam-se com a especialização do trabalho ao nível do operário,com os 
métodos e processos de trabalho (ênfase nas tarefas), os autores clássicos 
voltavam-se para a estruturação dos órgãos (ênfase na estrutura organizacional). A 
Teoria Neoclássica complementa essas duas contribuições anteriores com novas 
abordagens sobre a departamentalização. 
16 
 
 
 
 
Ele discorre sobre o assunto informando que para os autores clássicos, a 
especialização na organização pode dar-se em dois sentidos: vertical e horizontal. A 
especialização vertical ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a 
qualidade da supervisão ou chefia acrescentando mais níveis hierárquicos na 
estrutura. A especialização vertical se faz à custa de um aumento de níveis 
hierárquicos. É um desdobramento da autoridade e por isso denominada processo 
escalar, pois se refere ao crescimento da cadeia de comando. A especialização 
vertical caracteriza-se sempre pelo crescimento vertical do organograma, isto é, pelo 
aumento do número de níveis hierárquicos. Por outro lado, a especialização 
horizontal ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a perícia, a 
eficiência e a melhor qualidade do trabalho em si. Corresponde a uma 
especialização de atividade e de conhecimentos. A especialização horizontal se faz 
à custa de um maior número de órgãos especializados, no mesmo nível hierárquico, 
cada qual em sua tarefa. A especialização horizontal é também denominada 
processo funcional e caracteriza-se sempre pelo crescimento horizontal do 
organograma. É mais conhecida pelo nome de departamentalização, pela sua 
tendência incrível de criar departamentos. 
1.2. NOVAS ABORDAGENS DA ADMINISTRAÇÃO 
Chiavenato 2004 discursa que a Teoria Administrativa está atravessando um 
período de intensa e profunda revisão e crítica. Desde os tempos da teoria 
estruturalista não se via tamanha onda de revisionismo. O mundo mudou e também 
a teoria administrativa está mudando. 
Mas, para onde? Quais os caminhos? Algumas dicas podem ser oferecidas 
pelo que está acontecendo com a ciência moderna que também está passando por 
uma forte revisão em seus conceitos. Afinal, a teoria administrativa não fica incólume 
ou distante desse movimento de crítica e renovação. Na verdade, a teoria 
administrativa passou por três períodos em sua trajetória: 
� O período cartesiano e newtoniano da Administração. Foi à criação das 
bases teóricas da Administração iniciada por Taylor e Fayol envolvendo 
principalmente a Administração Científica, a Teoria Clássica e a Neoclássica. 
A influência predominante foi a física tradicional de Isaac Newton e a 
17 
 
 
 
 
metodologia científica de René Descartes. Foi um período que se iniciou no 
começo do século XX até a década de 1960, aproximadamente, e no qual o 
pensamento linear e lógico predominou na teoria administrativa. Foi um 
período de calmaria e de relativa permanência no mundo das organizações. 
� O período sistêmico da Administração. Aconteceu com a influência da Teoria 
de Sistemas que substituiu o reducionismo, o pensamento analítico e o 
mecanicismo pelo expansionismo, pensamento sintético e teleologia, 
respectivamente a partir da década de 1960. A abordagem sistêmica trouxe 
uma nova concepção da Administração e a busca do equilíbrio na dinâmica 
organizacional em sua interação com o ambiente externo. Teve sua maior 
influência no movimento DO e na Teoria da Contingência. Foi um período de 
mudanças e de busca da adaptabilidade no mundo das organizações. 
� O período atual da Administração. Está acontecendo graças à profunda 
influência das teorias do caos e da complexidade na teoria administrativa. A 
mudança chegou para valer no mundo organizacional. 
 
De acordo com Daft (1990), Basicamente, o DO - Desenvolvimento 
Organizacional lida com mudanças organizacionais, efetuando a relação entre o 
indivíduo, a organização e o ambiente em que estão inseridos – e que logicamente 
passa pela transformação. É impossível tratar das questões inerentes ao DO sem 
que três conceitos básicos sejam analisados, são eles: Mudança, Cultura e 
Comunicação Organizacional. 
Motta e Vasconcelos (2006) relacionam o conceito de Desenvolvimento 
Organizacional a três itens distintos, porém complementares: 
� Estratégia Educacional; 
� Mudança Planejada 
� Comportamento. 
 
Foguel e Souza (1985) apontam que o DO é entendido como uma abordagem 
educacional, cujo objetivo é o de aumentar a capacidade dos membros das 
organizações de lidar com desafios e problemas. 
 
 
18 
 
 
 
 
3. 
4. IDENTIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS 
4.1. MODELO DE NEGOCIOS DO BRADESCO 
 A estratégia do Bradesco está baseada em um modelo de negócios 
equilibrado, que combina as atividades bancárias e de seguros, e no fato de estar 
presente em todos os municípios brasileiros, atendendo todas as classes sociais por 
intermédio de sua estrutura segmentada e pelas várias opções de acesso presencial 
e digital. Podem ser verificados no infográfico a seguir os insumos e elementos-
chave da estratégia que geram valor ao Bradesco. 
Com ações direcionadas ao relacionamento com clientes, o processo de 
segmentação no Bradesco alinha-se à tendência de mercado que consiste em reunir 
grupos de clientes de um mesmo perfil, permitindo, assim, atendimento diferenciado 
e crescentes ganhos de produtividade e rapidez. Esse processo proporciona maior 
flexibilidade e competitividade na execução de sua estratégia de negócios, dando 
dimensão às operações, tanto para pessoas físicas e jurídicas, em termos de 
qualidade e especialização, quanto nas demandas específicas das mais diversas 
faixas de clientes. 
A visão relativa à segmentação está estabelecida em quatro pontos básicos: a 
renda dos clientes, seus volumes de aplicação, a relação comportamental das 
pessoas com a Organização e o perfil delas. Com base nessas premissas, são 
definidas ações de expansão da rede de atendimento e promoção de novas 
oportunidades de inclusão financeira. 
Um dos exemplos foi à constatação de que 2,4 milhões de correntistas não 
vão a uma agência bancária há mais de três meses, priorizando o relacionamento 
exclusivamente por meios eletrônicos, como a internet, o celular ou os terminais de 
autoatendimento. Esse universo de clientes realiza 92% de suas transações pelos 
canais digitais. 
4.2. INDICADORES ETHOS - 4 Á 10 – NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS 
Através do cruzamento das informações obtidas na pesquisa exploratória, 
agregada ao Questionário do Instituto Ethos, será explicito se de fato ou não, a 
organização é voltada para um negócio responsável e sustentável. 
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 https://www3.ethos.org.br/cedoc/indicadores-ethos-para-negocios-sustentaveis-eresponsaveis/#. 
 
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 https://www3.ethos.org.br/cedoc/indicadores-ethos-para-negocios-sustentaveis-eresponsaveis/#. 
 
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 https://www3.ethos.org.br/cedoc/indicadores-ethos-para-negocios-sustentaveis-eresponsaveis/#. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 https://www3.ethos.org.br/cedoc/indicadores-ethos-para-negocios-sustentaveis-eresponsaveis/#. 
 
 
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 https://www3.ethos.org.br/cedoc/indicadores-ethos-para-negocios-sustentaveis-eresponsaveis/#. 
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 https://www3.ethos.org.br/cedoc/indicadores-ethos-para-negocios-sustentaveis-eresponsaveis/#. 
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https://www3.ethos.org.br/cedoc/indicadores-ethos-para-negocios-sustentaveis-eresponsaveis/#. 
 
 
 
 
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4.3. DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS 
� MISSÃO: 
Contribuir para a realização das pessoas e para o desenvolvimento 
sustentável, mediante a oferta de soluções, produtos e serviços financeiros e de 
seguros,amplamente diversificados e acessíveis. 
� VISÃO: 
Ser a opção preferencial do cliente, tanto no mundo físico quanto no digital, 
diferenciando-se por uma atuação eficiente e para todos os segmentos de mercado. 
� VALORES: 
� Cliente como razão de ser da Organização; 
� Transparência em todos os relacionamentos; 
� Respeito à concorrência; 
� Compromisso com a melhoria contínua de qualidade; 
� Respeito à dignidade e diversidade do ser humano; 
� Crença no valor e na capacidade de desenvolvimento das pessoas 
 
4.4. IMPACTO DO MACRO AMBIENTE DO BRADESCO 
Todas as organizações precisam lidar com os fatores do macro ambiente, ou 
seja, fatores os quais fogem do domínio da empresa, mas afetam seu 
desenvolvimento e influenciam nas suas estratégias. Embora estes fatores sejam 
incontroláveis, é de total necessidade que sejam monitorados e que haja reação 
frente a eles. O processo de gerenciamento do risco de mercado é realizado de 
maneira corporativa, abrangendo desde as áreas de negócios até o Conselho de 
Administração. Este processo envolve diversas áreas, com atribuições específicas, 
garantindo uma estrutura eficiente, sendo que a mensuração e controle do risco de 
mercado são realizados de maneira centralizada e independente. Este processo 
permitiu a Organização ser a primeira instituição financeira no país autorizada pelo 
Banco Central do Brasil a utilizar, desde Janeiro de 2013, seus modelos internos de 
27 
 
 
 
 
risco de mercado para a apuração da necessidade do capital regulamentar. O 
processo de gerenciamento é também revisado, no mínimo, anualmente pelos 
Comitês e aprovado pelo próprio Conselho de Administração. 
 
 Mapa dos Riscos. - Fonte: https://www.bradescori.com.br/ 
4.4.1. RADAR AMBIENTAL BRADESCO - MACROTENDÊNCIAS 
Segundo Massonier (2008), macrotendências são fenômenos que designam 
determinadas trajetórias de transformação dentro das sociedades. 
As macrotendências que norteiam o Bradesco são: 
� Ambiente Geofísico: 
• Frustação de crescimento global; 
• Mudanças climáticas; 
• Mudanças demográficas globais; 
� Ambiente do Cliente/Consumidor: 
• O pluralismo, como nova realidade do cliente; 
• O aumento da complexidade do cliente; 
• O cliente cada vez mais exigente; 
• O foco do cliente; 
 
28 
 
 
 
 
� Ambiente Jurídico: 
• Risco de Conformidade: Representado pela possibilidade de a instituição 
sofrer sanções legais ou administrativas, perdas financeiras, danos de 
reputação e outros danos, decorrentes de descumprimento ou falhas na 
observância do arcabouço legal, da regulamentação infra legal, das 
recomendações dos órgãos reguladores e dos códigos de autor regulação 
aplicáveis. 
• Risco Legal: Representado pela possibilidade da Organização não 
conduzir seus negócios em conformidade com leis, normas, regulamentos 
e códigos de conduta aplicáveis às suas atividades, podendo, 
consequentemente, causar danos à sua imagem e prejuízos de ordem 
financeira decorrentes de demandas judiciais e de sanções legais. 
� Ambiente Competitivo: 
• Importância de atrair, desenvolver e reter talentos; 
• Questionar-se tudo, sempre; 
� Ambiente Econômico: 
• Elevação da inflação e juros nos Estados Unidos; 
• Perda financeira por oscilação de preços e taxas de juros de mercado dos 
instrumentos financeiros detidos pela Organização, uma vez que suas 
operações ativas e passivas podem apresentar descasamentos de 
montantes, prazos, moedas e indexadores. 
• Deterioração da situação econômica e fiscal brasileira; 
• Volatilidade dos mercados de capitais; 
• Excessiva dependência dos EUA; 
• Volatilidade cambial; 
� Ambiente Politico: 
• Imprevisibilidade da política norte-americana e Brasileira; 
• Questões geopolíticas; 
• Impactos do Brexit e eleições na Europa; 
� Ambiente Social: 
• O risco socioambiental é representado por potenciais danos que uma 
atividade econômica pode causar à sociedade e ao meio ambiente. Os 
29 
 
 
 
 
riscos socioambientais associados às instituições financeiras são, em sua 
maioria, indiretos e advém das relações de negócios, incluindo aquelas 
com a cadeia de fornecimento e com os clientes, por meio de atividades 
de financiamento e investimento. 
• Risco de Conduta Corporativa; 
� Ambiente Tecnológico: 
• Ataques Cibernéticos; 
• Inovação Tecnológica em Serviços Financeiros (FinTech); 
 
4.4.2. PREPARO PARA ENFRENTAR AS MACROTENDÊNCIAS 
Tabela para avaliar o modo do preparo da empresa para enfrentar as 
Macrotendências: 
 
 Preparo para Macrotendências. - Fonte: Autor do Trabalho. 
A Organização acredita que o gerenciamento de riscos e das 
macrotendências é imprescindível para possibilitar a estabilidade das instituições 
financeiras em longo prazo e que a postura de transparência na divulgação de 
informações referentes a esta atividade fortalece a Organização, contribuindo para a 
30 
 
 
 
 
solidez do sistema financeiro nacional e a sociedade em geral. Como consequência 
do processo de aperfeiçoamento contínuo e melhores práticas no gerenciamento de 
riscos e macrotendências, a Organização foi a primeira instituição financeira no país 
autorizada pelo Banco Central do Brasil a utilizar, desde Janeiro de 2013, seus 
modelos internos de risco de mercado, que já eram utilizados na sua gestão, para 
apuração do capital regulamentar. 
O escopo do gerenciamento de riscos da Organização alcança a mais ampla 
visão, permitindo que os riscos inerentes ao Consolidado Econômico-Financeiro 
(inclui o escopo regulamentar do Conglomerado Prudencial e demais empresas do 
Consolidado) sejam devidamente identificados, mensurados, mitigados, 
acompanhados e reportados, visando suportar o desenvolvimento de suas 
atividades. Para tanto, a atuação da Organização é realizada por meio de três linhas 
de defesa em que todos contribuem para proporcionar segurança razoável de que 
os objetivos especificados sejam alcançados: 
� Primeira linha de defesa, representada pelas áreas de negócio e áreas 
corporativas de suporte, responsável por identificar, avaliar e reportar os 
riscos inerentes como parte das atividades do dia a dia e por implementar 
ações corretivas com o intuito de manter a efetividade dos controles; 
� Segunda linha de defesa, representada por áreas de apoio centralizadas, 
responsáveis por estabelecer políticas e procedimentos de gerenciamento de 
riscos e conformidade para o desenvolvimento e/ou monitoramento dos 
controles da primeira linha de defesa. Nesta linha, destacam-se as áreas de 
Riscos, Controles Internos, Compliance e Conduta Ética, Jurídico, Segurança 
Corporativa, entre outras; 
� Terceira linha de defesa, representada pelo Departamento de Inspetoria 
Geral (Auditoria Interna), responsável por avaliar e reportar a eficácia da 
governança, do gerenciamento de riscos e dos controles internos, incluindo a 
forma como a primeira e a segunda linha de defesa alcançam seus objetivos. 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
4.5. TIPOLOGIA CULTURAL PREDOMINANTE NO BRADESCO 
 
� Cultura da Qualidade (Aceita Mudanças): 
• Planejamento Estratégico totalmente Mapeado e eficaz; 
• Áreas e departamentos focados para solução Efetiva dos Problemas; 
• Mapeamento dos Riscos e Macrotendências; 
� Cultura Criativa (Inicia Mudanças): 
• Inovação; 
• Investimento em tecnologia; 
• Preparação para absorção dos Riscos; 
• Criação de Novos produtos e Serviços; 
� Cultura da Produtividade (Resiste a Mudanças): 
• Eficiência; 
• Eficácia; 
• Agilidade; 
• Códigos de Conduta; 
• Governança Corporativa; 
• Comodidade ao cliente; 
• Segmentação; 
� Cultura Cooperativa (Responde as Mudanças): 
• Crescimento; 
• Meritocracia; 
• Trabalho em Equipe; 
• Reputação; 
 
 Preparopara Macrotendências. - Fonte: Autor do Trabalho. 
32 
 
 
 
 
� A Cultura pode Ser Assim Descrita: 
Como uma Cultura Forte, que tem por grande influência as crenças e 
ideologias de seu fundador Amador Aguiar, que trouxe sua visão do mundo, seus 
valores, sua visão do negócio etc. Ele acreditava na existência de uma sociedade 
móvel e aberta, com grande predominância do indivíduo como construtor da sua 
própria vida e também da sociedade em que está inserido, e que tudo isso poderia 
ser viabilizado pela energia suprida por uma moral do trabalho, além de uma 
realidade meritocrática em que em que os componentes, dedicados e trabalhadores 
ascenderão e os menos empenhados não terão os benefícios. Ele realmente se 
apoiava nos ensinamentos da Administração Clássica, com ênfase em 
impessoalidade; profissionalismo, fim ao nepotismo; aderência a procedimentos; 
promoção por mérito, responsabilidades por cargos definidas; cadeias de comando; 
regras fixas; descrições claras (Adaptado através do Livro de Liliana Segnini, 1989). 
� O que é positivo mudar: 
Já se sabe que o trabalho supracitado é sobre uma das melhores instituições 
financeiras e quando o assunto é sugestão de melhoria, ele encolhe. O Bradesco 
tem em seu Relatório Integrado, bem como em suas reuniões treinamentos e 
encontro dos funcionários, todo o seu planejamento estratégico mapeado, buscando 
sempre sinergia em todos os aspectos para que sua evolução seja sempre 
constante. A sugestão de melhoria, será referente a mão de obra. Claro que a 
questão da idade é algo implícito, porém, deve ser avaliado, para que pessoas mais 
velhas, com bons desempenhos tenham a oportunidade de ingressar na empresa. 
Uma das grandes reclamações é o atendimento pessoa física nas agências 
bancárias. Apesar de o Bradesco possuir uma plataforma digital totalmente 
avançada, o atendimento in loco é demorado e deixa a desejar. A sugestão é que 
dentro da agência eles facilitem a resolução dos problemas, onde é necessário que 
o dono do produto ou serviço compareça, tornando a vida dele mais prática, assim 
como é nas plataformas digitais do banco. 
 
 
33 
 
 
 
 
� O que é positivo mudar: 
O desejo de sempre inovar, trazendo novas tecnologias e projetos voluntários, 
voltados para sociedade e sustentabilidade. Pois, o Bradesco se destaca quando o 
assunto é pensar na sociedade como um todo e no futuro do país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Após as pesquisas supracitadas dos autores competentes, foi possível 
compreender que a Teoria Geral da Administração, apesar de somente ter sido 
organizada no século XX, vem sendo praticada, há muitos anos atrás. Porém, ao 
longo dos anos, com a globalização e adventos tecnológicos, ela vem tomando 
novos moldes e se adequando aos novos cenários de mercado. 
Administrar nada mais é que organizar os trabalhos ou processos para o 
melhor desempenho das organizações. Para que a organização pudesse ser 
otimizada, vários autores destacados ao longo do trabalho estudaram a 
administração criando teorias que não só melhoraram a forma de organização, como 
também se eternizaram, sendo utilizadas nos dias de hoje. 
A abordagem neoclássica é uma reformulação da Teoria Clássica, repaginada 
para poder continuar sendo utilizada nos cenários modernos, com uma flexibilidade 
que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. 
Já nas novas abordagens da administração, apoiados em novas teorias que 
surgiram nos anos 90, e que são responsáveis por evidenciar a volatilidade do 
mercado, os estudos são em torno de como criar uma organização que se adeque a 
toda e qualquer mudança no cenário mercadológico, sem que essas mudanças 
gerem impactos negativos na gestão de pessoas, pois, hoje algumas questões são 
totalmente geradas por conflitos comportamentais, produção e atividades de 
financiamento. Essas novas teorias trazem ao administrador uma visão futurística do 
que os gestores enfrentarão e as variáveis que devem ser consideradas para que as 
decisões sejam sempre assertivas, maximizando lucros, se solidificando no 
mercado, minimizando prejuízos e desperdícios. 
O propósito específico deste trabalho foi o de apresentar a Instituição 
Bradesco e evidenciar as práticas e evoluções administrativas. 
É possível afirmar que a empresa desempenha um ótimo trabalho com 
informações fidedignas e que trazem ampla segurança aos clientes. Realmente é 
possível compreender porque é uma das maiores e mais elogiadas instituições 
financeiras do mundo, dominando o mercado em massa. 
35 
 
 
 
 
 O cuidado que a empresa tem em alcançar os objetivos mencionados em 
suas diretrizes organizacionais, fazendo valer as premissas implantadas pelo seu 
fundador Amador Bueno são admiráveis, além de ser possível enxergar dentro da 
organização vestígios das teorias administrativas mencionadas no referencial 
teórico. O mercado exterior, bem como as variáveis econômicas tem bastante 
impacto sobre a organização, por conta das variações cambiais e até mesmo 
variações politicas. Além de um macro ambiente bem competitivo, uma vez que no 
Brasil há diversas instituições financeiras, porém, o banco se mostra totalmente 
preparado para enfrentar qualquer adversidade que surgir, pois, tem uma estrutura 
organizacional sólida e projetada para o crescimento. 
A marca Bradesco é reconhecida como uma das mais valiosas do setor 
financeiro. Ela tem posicionamento de destaque em mercados estratégicos e 
importantes, como em gestão de recursos, que a BRAM (Bradesco Asset 
Management) lidera em gestão de ativos privados. Em cash management, ela é líder 
de mercado de cobrança. Destaca-se ainda a atividade de cartões, por meio da qual 
disponibiliza plataformas inovadoras, como o programa de fidelidade Livelo, o cartão 
Elo e toda a base dos cartões Bradesco. Em seguros é líder em ativos na América 
Latina. Com toda certeza a empresa está totalmente voltada para o futuro, mantendo 
a força dos valores e crenças que a fizeram emergir no mercado, mapeando a 
volatilidade do mercado e assumindo cada vez mais a posição de melhor empresa 
no segmento financeiro. Pode-se de verdade elogiar as grandes iniciativas da 
instituição em todos os setores, pois, ela realmente faz jus ao seu slogan que é 
“Bradesco. Para frente”, pois a mesma possui um dos melhores Relatórios 
Integrados, sendo possível adentrar minuciosamente sobre a Instituição, 
conhecendo e admirando cada vez mais suas práticas de governança e gestão. 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BRADESCO. Relatório Integrado. Disponível em:https://www.bradescori.com.br/site 
BradescoRI/Uploads/Arquivos/Relatorios/501/501_1_Bradesco%20Relat%C3%B3rio
%20Integrado%202017_Portugu%C3%AAs.pdf 
Acesso em: 20/09/2018; 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração: uma visão 
abrangente da moderna administração das organizações: edição compacta. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2004. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria da Administração: uma visão 
abrangente da moderna administração das organizações. 8. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2011. 
DAFT, Richard L. Administração. 1.ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e 
Científicos S.A., 1990. 
FOGUEL, Sérgio; SOUZA, Carlos C. - Desenvolvimento Organizacional. 2.ed. São 
Paulo: Atlas, 1985. 
GARCIA, Fernando Coutinho; BRONZO, Marcelo. As bases epistemológicas do 
pensamento administrativo convencional e a crítica à teoria das organizações. 
Disponível em: <http://www.abrad.org.br/eneo/2000/dwn/Êneo20 
00-02.pdf>. Acesso em: 09/09/2018; 
INSTITUTO ETHOS. Indicadores para Negócios Sustentáveis e responsáveis. 
Disponível em: https://www3.ethos.org.br/conteudo/indicadores-ethos-publicacoes/#.W7J9UXtKjcu. Acesso em 25/09/2018. 
MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2006. 
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia de. Teoria 
Geral da Administração. 3.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2006.

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