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Filosofia da Mente

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – 
Campus Campina Grande
Disciplina: Filosofia
Docente: Allan Patrick Lucena Costa
Discente: Kim de Sousa Santos
FILOSOFIA DA MENTE
Campina Grande
2014
Introdução
A filosofia da mente trata da natureza e estado da mente, bem como o que a 
mente é, além de também abranger estudos acerca da consciência. Entre outras 
coisas, a filosofia da mente envolve estudos sobre autoconhecimento, percepção, 
cognitivismo, memória, introspecção e testemunho, além de estudar questões como a 
da liberdade.
 
Desenvolvimento
Um dos problemas mais abordados pela filosofia da mente é a relação entre o 
corpo e a mente. Existem duas posições que tentam explicar essa relação: o dualismo 
e o monismo.
Dualismo
René Descartes propõe que se ponha tudo o que se crê em dúvida, levando em 
conta uma hipótese em que nossas percepções e experiências são falsas. Embora 
essa dúvida abranja qualquer experiência ou conhecimento, ela não abrange a 
existência enquanto entidade pensante, pois a própria dúvida é um tipo de 
pensamento. Daí surgiu o argumento “penso, logo existo”, que não garante a existência 
de um corpo, mas garante a existência de uma mente, por isso Descartes tratava a 
mente e o corpo como propriedades diferentes.
O problema que surge nessa posição é a relação entre o corpo e a mente, pois 
se a mente é uma substância imaterial, então como esta poderia influenciar no mundo 
físico? Descartes afirma que a mente interage com o corpo por meio de uma região 
central do cérebro denominada glândula pineal, localizada entre os hemisférios 
cerebrais, pois a experiência que temos do que chamamos de mental aparenta ser 
unificada.
Fisicalismo
O fisicalismo parte do pressuposto de que existem apenas entidades físicas. A 
ideia de que as ciências naturais conseguem explicar tudo, aparece muitas vezes no 
fisicalismo, assim como no materialismo, e por isso o fisicalismo também é conhecido 
como materialismo acerca da mente.
Segundo o fisicalismo reducionista as leis fundamentais são a forma reduzida 
de todas as leis da ciência. Nesse caso, as leis que regem o comportamento das 
entidades mentais, bem como as próprias entidades, podem ser descritas por meio de 
leis fundamentais, depois de reduzidas. Caso a redução seja impossível, os conceitos 
e as entidades irredutíveis são eliminados sob a justificativa de inutilidade.
Behaviorismo
O behaviorismo considera todos todos os atos de qualquer organismo um 
comportamento e os estuda. Se baseia nas ideias de que a psicologia estuda o 
comportamento ao invés da mente, e de que não é necessário referenciar nenhum 
estado interno para conseguir explicar o comportamento. O behaviorismo ainda se 
divide em três tipos: o metodológico, o psicológico e o lógico.
Behaviorismo metodológico
Qualquer entidade mental que não se limite ao comportamento expresso pelas 
pessoas ou animais é eliminado, evitando a recorrência à explicações de entidades 
mentais como desejos ou crença, e estudando unicamente os comportamentos.
Behaviorismo psicológico
A relação entre estímulos e respostas é o meio pelo qual o behaviorismo 
psicológico tenta explicar tanto o comportamento humano quanto o animal.
Behaviorismo lógico
Atribuição de entidades mentais como desejos ou crenças não significa dizer 
que necessariamente haverá determinado comportamento, mas sim que, em ocasiões 
específicas, a pessoa a qual foram atribuídas as entidades tenderá a expressar 
determinados comportamentos.
Funcionalismo
O funcionalismo adota o modelo de um sistema computacional, e afirma que os 
estados mentais são redutíveis a estados funcionais. Em um sistema computacional, 
ocorre a entrada das informações, que são manipuladas por um conjunto de instruções 
específicas, e logo depois ocorre a saída dos resultados. Esse conjunto de instruções, 
ou programa, pode ser implementado em sistemas operacionais ou hardwares 
diferentes. Para o funcionalismo, assim como no modelo computacional, o estado 
mental independe do suporte em que se implementa, pois, sendo um estado mental 
pode ser visto como manipulação de informação.
Uma das mais conhecidas objeções ao funcionalismo computacionalista é o 
argumento do quarto chinês. Imaginemos um indivíduo que fala apenas inglês dentro 
de um quarto fechado com uma espécie de manual que mostra relações entre uns e 
outros caracteres chineses. O sujeito pratíca essas relações conforme regras descritas 
no manual. Passado o tempo, o indivíduo consegue responder com perfeição às 
mensagens que lhe são passadas pelos guardas que vigiam o quarto. Os guardas não 
conseguem sequer saber se ele é chinês ou não. Mas o indivíduo não sabe falar chinês 
e nem compreende a língua chinesa, apenas segue as instruções de um manual sem 
entender o que significam os caracteres chineses.
Epifenomenalismo
Para o epifenomenalismo os estados mentais não tem qualquer influência sobre 
o mundo físico, tudo o que acontece em nível físico no nosso cérebro ocorre sem 
nenhuma intervenção de nossos estados mentais. No epifenomenalismo, a sensação 
de que nossos estados mentais são responsáveis por nossas ações e movimentos é 
uma sensação puramente ilusória.
O fato do estudo da neurociência não fazer qualquer referência a conceitos como 
mente ou estados mentais é uma das motivações do epifenomenalismo. Para explicar 
melhor o funcionamento do epifenomenalismo, um de seus maiores defensores, 
Thomas Henry Huxley, compara a consciência com o apito de um trem. O apito 
acompanha o funcionamento da locomotiva, mas não surte qualquer efeito sobre o seu 
mecanismo.
O epifenomenalismo defende que os estados mentais não precisam ser 
eliminados como no fisicalismo reducionista eliminativista, mas eles só precisam ser 
considerados como reles adventos dos estados físicos do cérebro, sem nenhum poder 
de intervenção sobre este.
Considerações finais
A filosofia da mente é um campo da filosofia que estuda o pensamento de forma 
muito abrangente, discutindo desde os mais primordiais conceitos do que realmente é 
a mente, passando também pela discussão sobre se a mente é independente do 
corpo, se realmente existe uma entidade imaterial chamada mente ou se existe uma 
entidade material chamada corpo, e chegando até o estudo do que é o comportamento 
em si. Mas essa área da filosofia ainda adentra muitos outros pontos que não foram 
bem abordados, ou não foram abordados aqui, como consciência ou intencionalidade.
 
Referências
BIZARRO, Sara. Filosofia da Mente. 2012. Disponível em 
http://www.academia.edu/2438099/Filosofia_da_Mente_Filosofia_Uma_Introducao_Po
r_Disciplinas_Edicoes_70_2012. Acessado em: 24 de Março de 2014.
SEARLE, John R. Minds, brains, and programs. 1980. Disponível em: 
http://cogprints.org/7150/1/10.1.1.83.5248.pdf. Acessado em 26 de Março de 2014.

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