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Resumo Introdução História da Arte Ernst Gombrich

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Carlos Eduardo Fernandes Machado RA: 101190559
A arte não existe em si, o que existe são artistas. Aos poucos foram se tornando o que são hoje, antes esculpindo em paredes de cavernas com sangue e ossos, hoje com pinceis e tinta numa tela de tecido (mas não apenas assim). Nada do que criam hoje em dia, nem que se criou pode chamar-se Arte com A maiúsculo, muitas vezes os artistas podem ter criado de forma bem recebida, obras que penduram ate os dias de hoje, mas jamais criaram Arte com A maiúsculo.
Quando olhamos a um quadro ou uma escultura e achamos bonitos, é porque recorda-nos de coisas dos passados, cenas... Dá-nos razões para acharmos bonitas ou feias, dependendo na nossa própria percepção. Há modos de ver uma obra como menos bela ou mais bela dependendo da vivência de cada um. 
Na maioria dos casos, as pessoas acham belas os quadros que mais lhe agradam na realidade, ou seja, gostam de ver em um quadro, cenas e objetos reais dispostos em harmonia. Rubens, o artista que desenhou o retrato do seu filho, agrada muito mais, na concepção do texto, do que Dürer, que desenhou sua mãe. Isso ocorre, pois, a velhice acarreta preocupação e outros adjetivos que não agradam, diferentemente da infância que nos traz boas lembranças na maioria dos casos.
Porém, isso não pode ser levado como um dado estático, pois beleza e estética varia de forma que não podemos nos basear. E essa estética é levada em consideração quando avaliamos o quanto gostamos de uma obra, ou seja, expressões facilmente reconhecíveis como tristeza, felicidade, angustia... são facilmente detectadas por suas faces em obras, o que leva o observador a gostar mais facilmente. Já em obras que as expressões escondem segredos e que necessitam de uma maior atenção e tempo para reconhecimento, são facilmente mais detestadas.
Pintores diferentes que pintavam na mesa epoca, com mesma realidade e apenas expressavam de forma diferente a mesma “cena”, eram diferentemente julgados. Como Melozzo Da Forli e Memling que retrataram anjos tocando estrumentos, um expressando os sentimentos que queria transmitir e outro deixando a merce de quem observava, a advinhacao e o misterio de descobrir o que o artista estava pensando quando deu cada pincelada. Nesse caso, quando são julgados por coisas que são irreais ou metaforicas, o publico prefere as pinturas que mais se parecem com a realidade, e de fato é ponto avaliativo em quesito de “achar uma obra de arte bonita”.
O publico que julga erroneamente, que obras são feias ou menos merecedoras, levam tambem em consideracao que a obra muitas vezes, esta sendo incorretamente desenhada, ou seja, uma cor esta diferente ou o animal desenhado esta diferente do comum ou usual. De forma alguma isso deve ser julgado, o artista que produziu teve alguma razao para fazer do jeito que fez. Um belo exemplo disso foi que: até alguns anos atras, cavalos de corrida eram desenhados com as duas pernas pro ar, simetricamente, até o dia em que a fotografia conseguiu capturar o momento exato de quando o cavalo estava em alta velocidade durante uma corrida. Ao contrario do que a maioria da populacao e dos artistas pensavam, o cavalo não ficava simetricamente parado no ar. A realidade na verdade não era real. O que todos acreditavam que era o normal e que podia-se muito bem ser reproduzido em quadros, estava errado. 
Quando artistas comtemporaneos desenham, cavalos com pes na cabeca ou objetos e cenas diferentes do usual, pessoas de diversas areas, inclusive da artistica, criticam. Mas até qual ponto isso sera aceito? O texto dá o exemplo do desenho do Mickey Mouse da Disney, um roedor jamais seria parecido com o Mickey. Assim como fazem com o Mickey, apreciando-o e o assistindo desde crianca, deveriam pelo menos ter o mesmo respeito com arte moderna, onde varias cenas mostram-se diferentes aos olhos. O ceu não precisa ser necessariamente ser azul e a agua não precisa ser necessariamente cristalina.
Picasso conseguiu mostrar como um artista consegue ser flexivel, de forma que, mostrou sua “sanidade” pintando uma galinha em que todos os tracos estavam coerentes a realidade, mostrando aos espectadores a galinha que todos estavam acostumados a ver, e que, anteriormente mostrou sua “raiva e insanidade” desenhando um frango com riscos raivosos e rispidos num papel. 
As pessoas que julgam artistas na atualidade e na antiguidade, na maioria das vezes, não tinham tanto conhecimento quanto a pessoa que pintou o quadro. Seria esse um requisito para julgar. Devem-se perguntar duas coisas quando preparados para julgar uma obra: há razao para que a estetica ter sido modificada? E, por mais que estiver diferente do que é belo para nós, jamais deveremos julgar alguma obra por estar mal desenhada. A obra não deve representar realidade para ser considerada bonita. 
A mentalidade dos artistas que criam outra perspectiva em cima de algo que já vimos e estamos acostumados a ver, é de mostrar a nós que podemos ver alem de nossos proprios olhos. Quando Picasso desenhou o “Galo Novo”, mostrou a raiva, o desespero no olhar de um frango, que pode ser interpretado de qualquer maneira e de maneiras completamente diferentes dependendo da pessoa. Há realidades que não devem ser apenas a que estamos acostumados, quando algo esta diferente do usual, é porque o artista teve uma razao pra fazer isso. É dependencia do observador entender ou não o conceito, e a partir de muito estudo e da compreensao, o julgamento pode vir. Alem do que, o preconceito de que macas são vermelhas, o céu é azul, entre outros, pode cegar-nos de ver a realidade de outra forma.
Como na biblia jamais foi dito como Jesus era parecido, sempre foi imaginado um Deus e idolatrado como tal, a figura de Jesus hoje mostra um homem branco de cabelos escuros e longos, com uma roupa branca e olhos verdes em que a maioria de seguidores acredita nessa forma. Porem, por mais cientifica que foi a jornada até o descobrimento da aparencia de Jesus, nada foi confirmado sobre a caracterizacao atual dele, ou seja, acreditamos em uma figura imaginada e que não pode ser julgada. Isso não diz que que a obra está certa ou errada.
Um artista faz um trabalho grandioso em mistrurar e combinar cores de azul celeste ate rosa pink, em uma escala jamais vista. Tem casos de verde se assemelhear com amarelo por estar perto demais de um azul. Uma questao minima que pode arruinar uma grande obra, de forma que, não apenas como combina infinitas cores e formas como gestos e expressoes quando há. E não há regras para que essa combinacao dê certo ou errado, é variavel. Não há como julgar algo que não há certo ou errado.

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