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EXERCICIO FILOSOFIA DO DIREITO

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EXERCICIO FILOSOFIA DO DIREITO
	FILOSOFIA DO DIREITO
CCJ0161_A1_201807169383_V1 
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Aluno: ANA MARIA RODRIGUES SEIXAS
	Matrícula: 201807169383
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2019.1 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O Filósofo da Antiguidade Greco-Romana, em cuja obra, intitulada A República, há uma importante e bela reflexão filosófica sobre o que seria uma sociedade justa, sobre o sentido de justiça retributiva no transcendente e sobre a perspectiva ética da experiência jurídica e do sentido de bem comum é:
	
	
	
	Sócrates.
	
	
	Platão.
	
	
	Sêneca.
	
	
	Eratóstenes.
	
	
	Aristóteles.
	
Explicação:
Objetivamente, a resposta só pode ser a alternativa que traz o nome de  Platão.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo Del Vecchio (1979), a filosofia voltada para a realidade jurídica pode ser muito útil para os homens, uma vez que nos permite:
I- concentrar nossos estudos no passado unicamente;
II- desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica;
III-  garantir uma visão empobrecida, imediatista e meramente utilitária da experiência jurídica;
IV- permite aprofundar estudos de temas como Justiça, Liberdade, Igualdade, entre outros.
Estão corretos os enunciados:
	
	
	
	II, III e IV
	
	
	II e IV
	
	
	 I e III
	
	
	I e IV
	
	
	I, II e III
	
Explicação:
Segundo Del Vecchio (1979), a filosofia voltada para a realidade jurídica pode ser muito útil para os homens, uma vez que nos permite:
II- desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica;
IV- permite aprofundar estudos de temas como Justiça, Liberdade, Igualdade, entre outros.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A ontognoseologia é a parte geral da Filosofia Jurídica que:
I-estuda a experiência jurídica na relação entre sujeito e objeto.
II-procura responder qual a estrutura da realidade jurídica e sua situação no mundo da cultura.
III-investiga a sistematização e integração dos institutos jurídicos, ou seja, a dogmática.
IV-busca o entendimento da legitimidade da obediência às leis, dos fundamentos éticos do Direito e do Estado.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	II e IV, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão corretas.
A afirmativa III se relaciona ao campo da Epistemologia Jurídica (parte específica da Filosofia do Direito).
A afirmativa IV se relaciona ao campo da Deontologia Jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Para Del Vecchio, filósofo italiano voltado ao universo do direito, há um tipo de saber fundamental que investiga o fenômeno jurídico a partir de dois elementos importantes, a saber: primeiro, olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica; segundo, conhecimento de nossa história para compreender o presente na sua relação com o passado. Nesse sentido, é correto dizer que tal saber que Del Vecchio está assinado é:
	
	
	
	Filosofia do Conhecimento
	
	
	Filosofia da História
	
	
	Filosofia do Direito
	
	
	Filosofia Política
	
	
	Filosofia da Ciência
	
Explicação: Segundo Del Vecchio (1979), a filosofia do direito é fundamental porque investiga a realidade jurídica a partir de dois elementos importantes, a saber: conhecer a nossa história para compreender o presente na sua relação com o passado; desenvolver um olhar crítico-reflexivo sobre as teorias e institutos presentes na esfera jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"A _________________ reflete o amor pela verdade que se quer conhecida sempre com maior perfeição , tendo-se em mira os últimos pressupostos. Começa  com um estado de inquietação e perplexidade, para culminar numa atitude crítica diante do real e da vida" . No trecho acima, Reale (2002, p. 5-6) refere-se a que tipo de conhecimento?  
	
	
	
	filosofia
	
	
	Educação jurídica 
	
	
	ciência  
	
	
	escolarização
	
	
	mitologia
	
Explicação:
"A filosofia reflete o amor pela verdade que se quer conhecida sempre com maior perfeição , tendo-se em mira os últimos pressupostos. Começa  com um estado de inquietação e perplexidade, para culminar numa atitude crítica diante do real e da vida"(REALE, 2002, p. 5-6).
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Na busca por uma diferenciação entre Filosofia do Direito e Ciência do Direito, podemos afirmar:
I-A Filosofia do Direito considera o Direito em seus aspectos particulares, ao passo que a Ciência do Direito em seus aspectos universais.
II- A Filosofia do Direito considera o Direito em seus aspectos universais, ao passo que a Ciência do Direito em seus aspectos particulares.
III- A Filosofia do Direito tem seu marco inicial na norma jurídica em direção à sua aplicação no mundo da sociabilidade, enquanto que a Ciência do Direito visa a compreender para além da norma jurídica.
IV-A Filosofia do Direito visa a compreender para além da norma jurídica, sendo que a Ciência do Direito tem seu marco inicial na norma jurídica em direção à sua aplicação no mundo da sociabilidade.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	II e IV, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas II e IV estão corretas.
A afirmativa I estaria correta, se tivesse a seguinte redação:
A Ciência do Direito considera o Direito em seus aspectos particulares, ao passo que a Filosofia do Direito em seus aspectos universais.
A afirmativa III estaria correta com a seguinte redação:
A Ciência do Direito tem seu marco inicial na norma jurídica em direção à sua aplicação no mundo da sociabilidade, enquanto que a Filosofia do Direito visa a compreender para além da norma jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Uma das escolas que compõem a Filosofia do Direito é reconhecida como Histórica, tendo sido o seu fundador o primeiro a usar a expressão ¿Filosofia do Direito¿, em 1797, na obra Tratado do Direito Natural ou Filosofia do Direito Positivo. O fundador da Escola Histórica, a propósito, foi:
	
	
	
	Thomas Hobbes.
	
	
	Charles de Montesquieu.
	
	
	Hugo Grotius.
	
	
	Gustav Von Hugo.
	
	
	Immanuel Kant.
	
Explicação:
Objetivamente, o fundador da Escola Histórica na Filosofia do Direito foi Gustav Von Hugo.
Hugo Grotius (1583-1645) é considerado um dos fundadores do Direito Internacional, sendo uma de suas obras mais importantes ¿O Direito de Guerra e Paz¿. Escrveu ainda sobre o Direito do Mar.
Immanuel Kant (1724-1804) fundou a Escola de Filosofia Crítica, sendo sua obra importantíssima para a formação em Ciências Sociais com destaque para a ¿Crítica da Razão Pura¿.
Charles de Montesquieu (1689-1755) foi um dos mais destacados filósofos iluministas,  em cuja obra defendeu o princípio da separação dos poderes em oposição ao absolutismo no livro ¿O Espírito das Leis.¿
Thomas Hobbes (1588-1679) filósofo político que é considerado como um dos pilares principais do Contratualismo. Foi autor de ¿O Leviatã¿.8.
		Segundo Miguel Reale, a Filosofia do Direito divide-se em parte geral e parte especial. Nesse sentido, assinale a opção que apresenta as áreas que integram a parte especial da Filosofia do Direito.
	
	
	
	Ontognoseologia, Epistemologia e Culturologia.
	
	
	Gnosiologia, Axiologia e Metodologia.
	
	
	Filosofia, Sociologia e Culturologia.
	
	
	Sociologia, Axiologia e Ontognoseologia.
	
	
	Epistemologia, Deontologia e Culturologia.
	
Explicação:
 De acordo com o material didático do Curso:
A Filosofia do Direito é um estudo reflexivo sobre o Direito, ou nos dizeres de Reale (2002, p. 10) “crítica da experiência jurídica” e se divide em:
Parte geral - Ontognoseologia Jurídica;
Parte especial - Epistemologia Jurídica e Deontologia Jurídica.
Para Reale, existe uma terceira área da parte especial que é denominada de Culturologia Jurídica que investiga o Direito como fenômeno da cultura.
 
	FILOSOFIA DO DIREITO
CCJ0161_A2_201807169383_V1 
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Aluno: ANA MARIA RODRIGUES SEIXAS
	Matrícula: 201807169383
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2019.1 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		No material didático do Curso, na Aula 02, pode se ler o seguinte parágrafo:
"Para Filosofia do Direito, a busca de uma conceituação sobre o que é Direito é uma tarefa importante e filosófica. O rigor conceitual é uma das características da Filosofia. Trata-se de um tema típico da Filosofia do Direito e não há conceito mais complexo de se analisar que este. E, neste ponto, podemos destacar que existem dois critérios básicos que nos auxiliam nesta tarefa, a saber: o critério nominal e o critério real ou lógico (HERKENHOFF, 2010)."
Neste contexto, são feitas as afirmativas, abaixo:
I- O critério lógico deriva da necessidade de se investigar a carga valorativa das palavras ao longo do tempo.
II- O critério real tem o sentido de coerência, sendo mais importante que o critério nominal para a compreensão do que o Direito é efetivamente.
III- O critério nominal tem dois tipos de definições: o etimológico, com a origem da palavra; e o semântico, ou seja, sentido alterado da palavra com o passar do tempo.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta. O critério lógico está relacionado com a concepção de realidade, como algo que é e, o termo lógico, no sentido de coerência.
A afirmativa II está incorreta. O critério real tem sim sentido de coerência, mas apresenta a mesma importância que o critério nominal para a compreensão do Direito.
A afirmativa III atende ao que pediu o enunciado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo muitos filósofos do direito, a elaboração de uma conceituação sobre o significado de Direito é uma tarefa fulcral, pois o rigor conceitual marca este ramo da filosofia. Nesse sentido, Herkenhoff destacar que existem dois critérios básicos que nos auxiliam nesta tarefa, a saber: o critério nominal e o critério real ou lógico. Portanto, conforme Herkenhoff, existem dois tipos que definem o Direito nominalmente, estes são:
	
	
	
	Etimológico e semântico
	
	
	Lógico e histórico
	
	
	Gramatical e verbal
	
	
	Filológico e filosófico
	
	
	Predicativo e nominal
	
Explicação: Para abraçarmos a tarefa de uma conceituação do objeto da Filosofia do Direito, precisamos nos socorrer das lições de João Baptista Herkenhoff (2010) que nos oportuniza alguns pontos interessantes para análise. Segundo este Filósofo do Direito, temos dois tipos para definição nominal: semântico e etimológico.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		São características da Filosofia de Direito:
I-  É um saber crítico a respeito das construções jurídicas e práticas do Direito;
II- busca os fundamentos do Direito;
III- consiste em uma reflexão atenta às modificações no mundo jurídico e seus institutos;
IV- Oferece suporte reflexivo ao legislador;
V- Desvela as ideologias que fundam certas práticas jurídicas.
	
	
	
	III e V
	
	
	I, II, III e V
	
	
	III, IV e V
	
	
	II, III e IV
	
	
	I, II, III, IV e V
	
Explicação:
São características da Filosofia de Direito:
I-  É um saber crítico a respeito das construções jurídicas e práticas do Direito;
II- busca os fundamentos do Direito;
III- consiste em uma reflexão atenta às modificações no mundo jurídico e seus institutos;
IV- Oferece suporte reflexivo ao legislador;
V- Desvela as ideologias que fundam certas práticas jurídicas.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Considerando-se diferentes acepções para a palavra Direito, são feitas as seguintes afirmativas:
I- O Direito que deve ser tirado da regra, o que é a mesma coisa que tirar a regra do Direito que existe.
II- O Direito, em seu sentido objetivo, tem a acepção de conjunto de normas jurídicas.
III- O Direito não se reduz à regra jurídica, ao contrário, as regras jurídicas descrevem parcialmente o Direito, o qual lhes é preexistente.
IV- O Direito não é fato social, à medida que surge da força do conhecimento científico em consonância com a vontade estatal.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III e IV, somente.
 
	
	
	I e II, somente.
 
	
	
	I e  III, somente.
	
	
	II e III, somente.
 
	
	
	II e IV, somente.
 
	
Explicação:
A afirmativa I estaria correta, caso indicasse que: não é o direito que deve ser tirado da regra, mas, do direito que existe, deve ser tirada a regra.
A  afirmativa II é correta.
A afirmativa III está correta.
A afirmativa IV tem incorreção logo em seu início: o Direito é  fato social, é cultural, localizado no tempo e no espaço geográfico.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Com referência ao conceito de ordem jurídica, são feitas as seguintes afirmativas:
I-A ordem jurídica é uma qualidade do Direito Positivo, trazendo coerência lógica das normas vigentes.
II-A noção de ordem significa harmonia entre as partes que forma o todo, o que significa a unicidade dos elementos pertencentes a um conjunto, a uma totalidade.
III- A ordem jurídica envolve o direito objetivo que está nas normas jurídicas e também as normas sociais e morais.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas I e III estão corretas, conforme se pode ler pelo material didático do Curso.
A afirmativa II está incorreta, porque a noção de ordem não exclui a possibilidade de busca de pluralidade (e não de unicidade) de elementos que pertencem a uma totalidade.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O direito natural é concebido como um conjunto de princípios que não dependem de acordos ou de uma legislação para existir ou ter importância. Nesse sentido, assinale a opção que apresenta uma característica do direito natural.
	
	
	
	um direito que depende da sua região geográfica
	
	
	um direito que precisa estar expresso na legislação
	
	
	um direito que pode ser obtido por raciocínio indutivo
	
	
	um direito que pode ser obtido por raciocínio dedutivo
	
	
	um direito cuja origem está em fonte políticaExplicação:
	 
	
	 
	
	 
	
	 
	
	 
A alternativa correta é:
um direito que pode ser obtido por raciocínio dedutivo.
E por que raciocínio dedutivo? Por que o Direito Natural teve o seu fundamento na ideia de Deus e, posteriormente, o sentido do direito natural ligou-se à ideia de razão, racionalidade. Ou seja, o seu sentido é do todo, do geral para o particular (o raciocínio indutivo seria do particular para o geral).
De acordo com o material didático do Curso,  as alternativas abaixo não atendem ao enunciado, uma vez que tratam do Direito Positivo:
um direito que depende da sua região geográfica
um direito que pode ser obtido por raciocínio indutivo
um direito que precisa estar expresso na legislação
um direito cuja origem está em fonte política
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Conforme as lições do filósofo do direito, João Baptista Herkenhoff, para conceituarmos o Direito precisamos considerar dois sentidos diferentes, a saber:
	
	
	
	o jurídico e o axiológico
	
	
	o normativo e o subjetivo
	
	
	o ontológico e o deontológico
	
	
	o hermenêutico e o epistemológico
	
	
	o etimológico e o semântico
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Acerca do que se entende como Direito Objetivo, são feitas as afirmativas abaixo:
I-É o conjunto de regras vigentes num determinado momento para reger as relações humanas e que são facultativamente colocadas pelo Estado para a consideração de seus cidadãos.
II-É designado comumente como o Direito, enquanto norma (jus est agendi), o que significa que vai além do significado atribuído pela corrente positivista.
III- Traz a aceitação de outros direitos em adição àqueles impostos pelo Estado, opondo-se diretamente ao entendimento de que há uma única matriz cultural na sociedade.
Sobre as afirmativas I, II e III, podemos dizer que:
	
	
	
	as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	
	a afirmativa III é a unica correta.
	
	
	as afirmativas I, II e III  estão incorretas.
	
	
	a afirmativa I é a unica correta.
 
	
	
	a afirmativa II é a unica correta.
 
	
Explicação:
Na afirmativa I, a incorreção está no fato de que o Direito Objetivo não é facultativo ao cidadão, é imposto pelo Estado, soberanamente.
Na afirmativa II, a incorreção está no fato de que o Direito Objetivo engloba as fontes de Direito estatal, conforme estrutura a corrente positivista.
Na afirmativa III, a incorreção está no fato de que o Direito Objetivo não é, obviamente, subjetivo. Ele se caracteriza pelo Direito produzido no âmbito do Estado.
	
	
	FILOSOFIA DO DIREITO
CCJ0161_A3_201807169383_V1 
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Aluno: ANA MARIA RODRIGUES SEIXAS
	Matrícula: 201807169383
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2019.1 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		A Teoria Pura do Direito de Kelsen observa a ¿pureza metódica que consiste na adstrição da teoria a fatores estritamente jurídicos, sem a ingerência de ideologias e das ciências da natureza¿ (NADER, 2011, p. 238). Este método foi denominado de:
	
	
	
	Princípio da justiça como equidade
	
	
	Princípio do mínimo existencial.
	
	
	Princípio metodológico fundamental
	
	
	Princípio geral do Direito.
	
	
	Princípio do imperativo categórico.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Com relação ao tema das escolas de pensamento jurídico, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Considera-se como escola de pensamento jurídico um grupo de autores que compartem uma visão específica das funções do direito, sem a concepção de regras de interpretação das normas jurídicas.
II- No campo das ideias encontramos teorias com afinidades entre si e outras que se opõem, isso não é congruente com o mundo jurídico que é o mundo da divergência.
III- Os pressupostos teóricos que, na prática forense,  embasam as defesas de ideias, de direcionamentos para se obter um decisão favorável desvelam a nossa visão de mundo.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
Na afirmativa I, há uma mesma concepção de normas jurídicas entre os que se situam em uma determinada corrente ou escola de pensamento jurídico.
Na afirmativa II, a divergência é a marca do mundo jurídico, à medida que se tem como funções do Direito evitar e/ou compor direitos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Os autores em Filosofia do Direito  consideram haver dois grandes grupos ou escolas de pensamento: os jusnaturalistas e os positivistas. Sobre as diferenças teóricas e metodológicas que existem em cada grupo ou escola, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Os positivistas representam a escola de pensamento que defende a tese da existência de um direito natural superior ao direito positivado e que lhe confere validade.
II- Os jusnaturalistas podem ser  vistos também como jusracionalistas, porque acreditavam na existência de valores universais e imutáveis inerentes ao gênero humano.
III- Os positivistas vislumbram o direito como sinônimo de lei, de norma estatal, enquanto que para os jusnaturalistas o direito é sinônimo de justiça;
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
A afirmativa I é a única incorreta, à medida que o positivismo jurídico não defende a tese de um direito natural superior, algo que venha da essência humana, e sim daquilo que é positivado pelo Estado.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O filósofo do direito, Ronald Dworkin, na obra levando os direitos a sério (2002) nos oportuniza sintetizar as ideias centrais do pensamento juspositivistas e uma delas é:
	
	
	
	a validade fundada no conceito de justiça
	
	
	a predominância do direito natural;
	
	
	a legitimidade moral da norma
	
	
	a redução do direito à lei;
	
	
	a fundamentação do direito positivo no direito natural
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A respeito do positivismo jurídico, é correto afirmar:
	
	
	
	É uma corrente de pensamento que defende a ideia segundo a qual só existe um direito - o positivo.
	
	
	Nesta corrente, compreende-se a natureza humana racional como ponto fundamental e, por conseguinte, através da reta razão somos todos capazes de deduzir prescrições morais válidas universalmente. 
	
	
	direito natural que possui anterioridade e superioridade em face do direito positivo e, por conseguinte, se afigura como importante legitimador das normas jurídicas e dos poderes do Estado. 
	
	
	representa uma doutrina que valoriza o direito natural como um sistema de normas aplicáveis à conduta em sociedade. 
	
	
	Representa uma escola de pensamento que defende tese da existência de um direito natural superior ao direito positivo e que lhe confere validade. 
	
Explicação:
Positivismo jurídico é uma corrente de pensamento que defende a ideia segundo a qual só existe um direito -o positivo.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A corrente de pensamento que concebe a natureza humana como fundamentalmente racional e assevera que através da reta razão somos todos capazesde deduzir prescrições morais válidas universalmente é:
	
	
	
	Realismo Jurídico
	
	
	Positivismo jurídico
	
	
	Historicismo jurídico
	
	
	Dogmatismo
	
	
	Jusnaturalismo
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Considerando a importância da obra de Hans Kelsen (1881-1873) para a evolução do pensamento jurídico, são feitas as seguintes afirmativas:
I- O modelo de Kelsen traz a concepção da ciência jurídica como ciência dogmática, circunscrita, deste modo, à norma jurídica, ao direito posto pelo Estado.
II- Na obra "Teoria Pura do Direito", Kelsen sustentou que o Direito não traz um corte axiológico, isto é, se relaciona diretamente com  a perspectiva moral de Justiça.
III- Kelsen não via o Direito como ciência com objeto próprio, apesar de ter um método específico, o princípio da pureza, que não opera um corte epistemológico.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
Na afirmativa II, a incorreção está no fato de que  o Positivismo traz um corte axiológico, o que significa que não se relaciona com o sentido moral de Justiça.
Na afirmativa III, Kelsen via o Direito como ciência com objeto próprio, a norma jurídica, sendo o princípio da pureza produz uma separação em relação às demais ciências.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O modelo de explicação do universo jurídico do jurista Hans Kelsen ainda é predominante no estudo do Direito quando se observa o positivismo jurídico. Este modelo concebe a ciência jurídica como uma ciência dogmática, pois delimita a norma jurídica enquanto objeto do Direito, ou seja, o direito posto pelo Estado. Sua teoria foi apresentada por volta de 1936 por meio do seu livro;
	
	
	
	Fundamentos do direito
	
	
	Fenomenologia do direito.
	
	
	Metafísica do direito
	
	
	Teoria pura do direito
	
	
	Teoria tridimensional do direito
	
Explicação: O livro ¿Teoria pura do direito¿ é um marco importante na ciência do direito porque apresenta a concepção de direito de Kelsen, além de investigar os elementos construtivos do direito.
	
	
	FILOSOFIA DO DIREITO
CCJ0161_A4_201807169383_V1 
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
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		Aluno: ANA MARIA RODRIGUES SEIXAS
	Matrícula: 201807169383
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2019.1 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Atualmente o senso comum acredita que Direito é apenas a lei. Para os antigos a lei era a materialização de um hábito, uma prática social que envolvia hábitos, costumes, crenças religiosas e também o édito dos governantes. No séc. XIX, o positivismo apresentou uma tese sobre a relação entre Direito e Moral. Assinale a opção que apresenta a ideia positivista.
	
	
	
	para o positivismo jurídico o direito é uma parte importante da Moral como norma social.
	
	
	para o positivismo jurídico Direito e Moral são apenas aspectos diferentes de uma mesma legislação.
	
	
	para o positivismo jurídico o direito e moral estão interligados como normas sociais morais.
	
	
	para o positivismo jurídico o Direito não se reduz ao sentido de Lei, mas integra hábitos e costumes.
	
	
	para a corrente do positivismo jurídico direito e moral são esferas autônomas, desconectadas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Immanuel Kant na obra Metafísica dos Costumes analisou as diferenças entre Direito e Moral. A respeito do modo como Kant enfocou esse importante tema, são feitas as afirmativas abaixo:
I-Kant considera que, na esfera da moral, o cumprimento do dever ocorre por simples dever.  A consciência de uma pessoa a levaria a agir, porque reconheceria aquela máxima como correta: agi por moralidade.
II-Quando o cumprimento do dever por uma pessoa é motivado pelo temor de alguma sanção prevista na norma jurídica, isso significaria dizer que não se teria a pureza da moral, no sentido de ser influenciado por elementos externos à minha vontade ¿ mera legalidade.
III-No âmbito da moral, na concepção de Kant, como ser heterônomo, posso experimentar o cumprimento do dever por puro dever. Na esfera do Direito, como ser autônomo, respeito a lei, mesmo quando meus interesses mais íntimos me conduzem para pensamento diverso.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão corretas, conforme se pode verificar na apresentação da Aula 04.
Na afirmativa III, o correto seria:
No âmbito da moral, na concepção de Kant, como ser autônomo, posso experimentar o cumprimento do dever por puro dever. Na esfera do Direito, como ser heterônomo, respeito a lei, mesmo quando meus interesses mais íntimos me conduzem para pensamento diverso.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A palavra "direito" é polissêmica, tendo seus significados evoluído ao longo da história.  Acerca da evolução da palavra ou termo "direito" são feitas as seguintes afirmativas:
I- Pelo senso comum, "direito" tem o sentido daquilo que é o correto. Sob  o ponto de vista filosófico,  é um conceito semanticamente vazio, já que não há um conceito estabelecido como certo.
II- A palavra "direito" apresenta duas formas distintas em grego: jus e directum.  A primeira liga-se à relação entre as pessoas. A segunda conduz à ideia de retidão moral e jurídica.
III- Até o século XIX,  o termo "direito" estava vinculado a um conjunto de aspirações subjetivas de justiça, o que estava ligado diretamente ao advento do direito positivado pelo Estado.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III, apenas.
	
	
	II, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I é correta.
A afirmativa II está incorreta, à medida que as duas formas da palavra "direito", isto é,  "jus" e "directum¿ são de origem latina e não grega.
A afirmativa III tem sua incorreção, ao vincular erradamente aspirações subjetivas de justiça ao advento do direito positivado pelo Estado.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		estudamos que a conceituação do Direito e sempre controvertida. Todavia, podemos partir de uma ideia comumente aceita que o Direito assinale a afirmativa que expressa a ideia mais comum de Direito que temos atualmente.
	
	
	
	um conjunto de princípios éticos norteadores da conduta social;
	
	
	um conjunto de normas sociais como espécie do gênero normas morais.
	
	
	um conjunto de fatos morais que exercem coatividade interna nos sujeitos
	
	
	um conjunto de normas positivadas criadas pelo Estado e que integram um ordenamento jurídico;
	
	
	um conjunto de normas sociais que não possuem coercitividade;
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Estudamos que numa possível diferenciação entre Direito e Moral o dever no âmbito da moral pode ser visto como puro, mas na esfera do direito como impuro, no sentido de ser influenciado por elementos externos à vontade. Esta tese foi formulada por:
	
	
	
	Immanuel Kant
	
	
	Miguel Reale
	
	
	Cícero, Senador Romano.
	
	
	Hans Kelsen
	
	
	André Gualtieri de Oliveira
	
	
	
	 
		
	
		6.Leia:
Direito e moral são independentes e não tem nem sequer uma área de interseção .
Agora, responda: o raciocínio acima poderia ser associado a que filósofo?
	
	
	
	Hans Kelsen.
	
	
	Miguel Reale.
	
	
	Cícero.
	
	
	Tomás de Aquino.
	
	
	Aristóteles.
	
Explicação:
Objetivamente, a resposta é Hans Kelsen. Para este autor juspositivista, o Direito está separado da esfera da moral.
	
	
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	Matrícula: 201807169383
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	2019.1 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Na evolução do sentido de Justiça,  destaca-se a contribuição de Ulpiano, ainda no Império Romano, que considerava a busca por aquilo que é justo como a  ¿vontade constante e perpétua de dar a cada um o seu¿ (suun cuique tribure)¿,  o que, em outros termos, configura designar justiça como conformidade à lei. Essa perspectiva permaneceu entre alguns pensadores mais recentes, conforme o exemplo do contratualista Thomas Hobbes em sua principal obra, a propósito, intitulada:
	
	
	
	Teoria Pura do Direito.    
	
	
	Metafísica dos Costumes.
	
	
	A República.
	
	
	O Leviatã 
	
	
	Ética a Nicômaco. 
	
Explicação:
Livro:                                          Autor:
O Leviatã.                                 Thomas Hobbes.
Metafísica dos Costumes.        Immanuel Kant.
A República.                             Platão.
Ética a Nicômaco.                    Aristóteles.
Teoria Pura do Direito.             Hans Kelsen.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		¿Justiça seja feita! ¿ ¿ Essa é uma ideia corriqueira no mundo da vida. Todavia, estudamos que existem duas acepções importantes que a Filosofia do Direito destaca para o termo justiça, a saber:
	
	
	
	Justiça como conformidade à norma e justiça como virtude.
	
	
	Justiça como polissemia e justiça como julgamento justo.
	
	
	Justiça como conformidade à lei e justiça como instrumento para outros fins.
	
	
	Justiça como instrumento para liberdade e justiça como medida e equilíbrio.
	
	
	Justiça como equidade e como julgamento meditativo pessoal.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		No pensamento do filósofo Immanuel Kant, o sentido de Justiça está presente.  Uma característica da acepção de Justiça para Kant, a propósito, está em que ele:
	
	
	
	considerou a igualdade na reciprocidade entre as pessoas, o que em outras palavras significa a existência de expectativas recíprocas entre os membros de uma mesma comunidade.
	
	
	produziu a uma divisão entre Justiça Universal e Justiça Particular, sendo que está última se subdividiria em Justiça Corretiva e Justiça Distributiva.
	
	
	destacou relações entre a Justiça e a existência de liberdades compatibilizadas em uma dada sociedade.
	
	
	sustentou a tese de que a violência decorre do homem ser mal por natureza e, neste horizonte, somente um ordenamento justo poderia assegurar a paz.
	
	
	fundamentou-se na perspectiva de que a justiça seria um ideal irracional, não realizável, e, somente a norma jurídica seria capaz de assegurar a paz.
	
Explicação:
A opção "produziu a uma divisão entre Justiça Universal e Justiça Particular, sendo que está última se subdividiria em Justiça Corretiva e Justiça Distributiva" se refere a Aristóteles.
A opção ¿fundamentou-se na perspectiva de que a justiça seria um ideal irracional, não realizável, e, somente a norma jurídica seria capaz de assegurar a paz¿ se refere ao pensamento de H. Kelsen.
A opção ¿considerou a igualdade na reciprocidade entre as pessoas, o que em outras palavras significa a existência de expectativas recíprocas entre os membros de uma mesma comunidade¿ se refere ao pensamento de Pitágoras.
A opção "sustentou a tese de que a violência decorre do homem ser mal por natureza e, neste horizonte, somente um ordenamento justo poderia assegurar a paz" se basearia no pensamento de Thomas Hobbes.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Questão 1: Reconhecemos que precisamos de regras para a vida em sociedade. Neste ponto, a justiça é uma condição importante ao pacto. Para alcançarmos a paz e evitarmos uma situação de violência generalizada, precisamos cumprir o acordo. Essa tese sobre a justiça foi elaborada por:
	
	
	
	David Hume;
	
	
	Immanuel Kant;
	
	
	Aristóteles;
	
	
	Thomas Hobbes
	
	
	Hans Kelsen;
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Estudamos que numa possível diferenciação entre Direito e Moral o dever no âmbito da moral pode ser visto como puro, mas na esfera do direito como impuro, no sentido de ser influenciado por elementos externos à vontade. Esta tese foi formulada por:
	
	
	
	Miguel Reale
	
	
	Cícero, Senador Romano.
	
	
	André Gualtieri de Oliveira
	
	
	Hans Kelsen
	
	
	Immanuel Kant
	
	
	 
		
	
		6.
		A evolução do que se entende como Justiça é tema dos mais importantes para a Filosofia do Direito.  Com relação a acepções que a Filosofia oferece para Justiça, são feitas as seguintes afirmativas:
I-A acepção de que a Justiça se origina da aplicação de uma norma moral, de um direito natural ou de uma norma jurídica não confere à Justiça sentido ligado à pessoa e ao seu comportamento.
II-A Justiça, ao estar em conformidade à lei, perde sua dimensão ética, porque a ética é a ciência que estuda a moral, as nossas formas de viver e de agir, bem como o respeito a valores compartilhados.
III- Quando o objeto do juízo é a própria norma, pode-se aceitar  uma acepção do termo Justiça que não se refere mais à pessoa e seu comportamento e sim ao sentido de eficiência para a viabilização das relações humanas.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	II, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
Explicação:
A correção da afirmativa I estaria no fato de que a acepção Justiça se origina da aplicação de uma norma moral, de um direito natural ou de uma norma jurídica. Portanto, conferiria à Justiça sentido ligado à pessoa e ao seu comportamento.
A afirmativa II seria correta, se trabalhasse  a acepção de Justiça como algo em conformidade  à norma, valorizando um sentido que liga a pessoa e o seu comportamento a uma dimensão  ética. A ética, vale lembrar, é a ciência que estuda a moral, as nossas formas de viver e agir, o cumprimento das regras e o respeito aos valores compartilhados.
A afirmativa III está correta.
	
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Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		No final do século XVIII, um dos maisimportantes filósofos políticos, na obra O Contrato Social, conceituou liberdade positiva, num contexto em que as pessoas são legisladoras de suas próprias normas, na qualidade que são de membros de uma comunidade política. Ao obedecerem às leis que elas mesmas criaram para salvaguardar sua existência coletiva, conquistam a liberdade.
 O filósofo em questão é:
	
	
	
	John Locke.
	
	
	Benjamin Constant.
	
	
	Immanuel Kant.
	
	
	Thomas Hobbes.
	
	
	Jean-Jacques Rousseau.
	
Explicação:
Objetivamente, o filósofo em questão é Jean-Jacques Rousseau.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A liberdade positiva tem como características que a definem?
I-a perspectiva política que a aproxima do que Rousseau chamava de vontade geral.
II-a direção da esfera individual, da sujeição moral o que a liga à vida privada.
III-a base fundamentada historicamente na autodeterminação do grupo social.
IV-a relação direta com a conquista das liberdades civis ao longo da história.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	II e IV, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas I e III estão corretas, atendendo ao que se pedia no enunciado da questão.
A afirmativa II e  a afirmativa IV se referem a característica presentes na definição da liberdade negativa.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A distinção entre a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos, ou seja, as duas formas de liberdade, a liberdade positiva como um tipo de liberdade dos antigos e a liberdade negativa como a característica fundamental da liberdade dos modernos, foi construída por.
	
	
	
	Hans Kelsen
	
	
	Benjamin Constant
	
	
	Immanuel Kant
	
	
	Jean Jacques Rousseau
	
	
	Norberto Bobbio.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Nesta segunda forma de liberdade, liberdade positiva, encontramos em Rousseau uma consideração importante, a saber:
	
	
	
	a ideia de liberdades burguesas.
	
	
	a ideia de que somos legisladores de nossas próprias normas.
	
	
	a ideia de normas impostas de forma puramente heterônoma.
	
	
	a ideia de que a liberdade positiva é a liberdade individual.
	
	
	a ideia de que não somos os legisladores de nossas próprias normas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A distinção entre a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos foi apresentada por Benjamin Constant, em 1819.
A respeito dos conceitos de liberdade para Benjamin Constant, são feitas as seguintes afirmativas:
I-A liberdade dos antigos seria positiva, uma vez que existia na Antiguidade a soberania do indivíduo na esfera privada e a sua escravidão na esfera pública.
II-Os modernos conquistaram uma liberdade de característica positiva, em que o indivíduo tem independência na esfera privada, mas convive com restrições no campo público.
III-A liberdade na Antiguidade seria positiva, em razão da soberania do cidadão na esfera pública, apesar das restrições vividas pelo indivíduo em sua esfera privada.
IV- A liberdade dos modernos seria negativa, sendo associada ao caráter burguês da sociedade, sociedade essa em que o cidadão viveria numa democracia representativa.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I e IV, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta, porque a liberdade seria negativa. Não existia a percepção de indivíduo que se passou a ter com o advento da sociedade capitalista ou burguesa. Neste ponto, Benjamin Constant destocou que, no mundo antigo, o indivíduo é soberano na esfera pública, mas escravo na esfera privada.
A afirmativa II está incorreta. Os modernos conquistaram uma liberdade de características negativas, ou seja, o indivíduo é livre e independente na esfera privada, mas sua soberania é restrita aos poderes de representação política.
As afirmativas III e IV estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Com relação aos conceitos de liberdade positiva e liberdade negativa, são feitas as afirmativas:
I-A liberdade positiva pode ser chamada de liberdade burguesa, sendo o burguês a representação do indivíduo na vida privada.
II-A liberdade negativa pode ser designada como liberdade do cidadão, ou seja, o agente reivindicante promotor das deliberações coletivas.
III-A liberdade negativa e a liberdade positiva habitam em cada um de nós como indivíduos como indivíduos particulares e como cidadãos com compromissos coletivos.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I estaria correta, caso sua redação fosse:
A liberdade negativa pode ser chamada de liberdade burguesa, sendo o burguês a representação do indivíduo na vida privada.
 
A afirmativa II estaria correta, caso sua redação fosse:
A liberdade positiva pode ser designada como liberdade do cidadão, ou seja, o agente reivindicante promotor das deliberações coletivas.
 
A afirmativa III está correta.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O filósofo do direito italiano, Norberto Bobbio, na obra Igualdade e Liberdade observa que a liberdade negativa é aquela que denota:
	
	
	
	a ausência de participação política;
	
	
	ausência de liberdades civis.
	
	
	presença da tutela religiosa e política;
	
	
	ausência de impedimento;
	
	
	presença de liberdades coletivas;
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Pelo senso comum, liberdade seria sinônimo de livre-arbítrio.  Contudo, a partir dos pontos de vista de importantes autores da Filosofia, observa-se que há duas formas de liberdade: a liberdade positiva e a liberdade negativa. Com relação a essas duas formas de liberdade são feitas as afirmativas, a seguir:
I-Por liberdade negativa, entende-se aquela que se direciona à esfera individual, à vida privada.
II- Sob o ponto de vista jurídico, a liberdade negativa engloba as liberdades do cidadão como agente promotor das deliberações coletiva.
III-Por liberdade positiva,  entende-se aquela que se volta para o campo particular, numa perspectiva histórica ligada à ascensão burguesa.
IV-A liberdade positiva provém da vontade coletiva, o que, em termos políticos, significa que se dirige à esfera política numa dinâmica de autodeterminação do grupo social.
É o correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e IV, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa II está errada, porque  seriam as liberdades negativas aquelas ligadas à conquista de liberdades civis ao longo da história.
A afirmativa III está errada, porque  liberdade positiva se  relaciona ao campo público e não à esfera privada.
As afirmativa I e IV estão corretas.
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	2019.1 EAD (GT) / EX
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Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Ao longo da história ocidental, podemos perceber a evoluçãodo sentido de igualdade. A esse respeito são feitas as afirmativas abaixo:
I- A tradição romana experimentou uma igualdade entre cidadãos perante a lei com vinculação ao sentido de participação política.
II- Na Idade Média, o cristianismo reafirmou a igualdade de todos enquanto membros de uma comunidade humana sem sentido político.
III- Com o advento dos Estados-nações, a igualdade passa a estar vinculada a contratos, o que se identifica com o individualismo e o racionalismo modernos.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, apenas.
	
	
	III, apenas.
	
	
	II, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas II e III estão corretas.
A afirmativa I  estaria correta, caso tivesse a seguinte redação:
A tradição romana experimentou uma igualdade entre cidadãos perante a lei, sem vinculação ao sentido de participação política.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, julgue os itens a seguir. Após, assinale a opção correta. I- É constitucional a lei que estabeleceu políticas públicas para inserir os portadores de necessidades especiais na sociedade, pois atende ao princípio da dignidade da pessoa humana, definindo meios para que eles sejam alcançados. II- A cláusula da reserva do possível ¿ que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição ¿ encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana. III- Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. IV- O direito ao nome insere-se no conceito de dignidade da pessoa humana, princípio alçado a fundamento da República Federativa do Brasil. Estão corretos apenas:
	
	
	
	os itens I e III.
	
	
	todos os itens estão corretos.
	
	
	os itens I e II.
	
	
	os itens II, III e IV.
	
	
	os itens I, II e III.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A ideia de igualdade aparece no cenário político grego da democracia de Clístenes (508 a.C.) como:
	
	
	
	Liberdade e igualdade.
	
	
	Autonomia e heteronomia.
	
	
	Oligarquia e isegoria.
	
	
	Isonomia e isegoria.
	
	
	igualdade e desigualdade.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Acerca das relações entre justiça e equidade, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Para Aristóteles, a equidade estava acima da mera aplicação da lei e direcionava-se ao bom julgamento em um caso concreto ¿ adaptação do geral ao específico.
II- Entre as funções associadas ao conceito jurídico de equidade está  a  de que ela pode ser elemento de integração da norma na hipótese de lacuna na lei.
III- A visão positivista trouxe novo significado para  o sentido de equidade com a  ênfase à aplicação de princípios e diretrizes, livrando o juiz da condição de  mero aplicador de um direito.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão corretas.
A afirmativa III tem incorreção no  fato de que a visão positivista se baseia no juiz em sua condição de aplicador de um direito reconhecido/produzido pelo Estado.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O filósofo italiano Norberto Bobbio separa ¿igualdade perante a lei de igualdade de direito; de igualdade nos direitos e igualdade jurídica¿.
Acerca dessa separação, fazemos as seguintes afirmativas:
I- A igualdade jurídica decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou os direitos.
II-A igualdade nos ou dos direitos significa algo mais do que simples igualdade perante a lei, enquanto exclusão de qualquer discriminação não justificada.
III- A igualdade de direito é usada em contraposição à igualdade de fato, correspondendo quase sempre à contraposição entre igualdade formal e igualdade material.
IV-Por igualdade perante à lei, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
 
	
	
	I e IV, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas II e III se referem corretamente à conceituação proposta por Norberto Bobbio.
A afirmativa I estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
A igualdade perante a lei decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou  direitos.
A afirmativa IV estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
Por igualdade jurídica, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Existem concepções que partem da tese da igualdade de todos em tudo. Assim, podemos perceber que a ideia do sufrágio universal, por exemplo. Podemos designá-la como:
	
	
	
	Igualitarismo.
	
	
	igualdade entre os iguais.
	
	
	Igualdade de discurso.
	
	
	igualdade de oportunidade.
	
	
	equidade.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A igualdade é um conceito polissêmico, sendo também percebida como um valor, para todos que habitam o gênero humano. A evolução do que se entende por igualdade teve seu início ainda na Antiguidade. Na Grécia, a propósito, a ideia de igualdade aparece como isonomia (igual repartição de poder e riqueza) e como isegoria (igualdade do discurso) no cenário da democracia, em 508 a.C., associada a:
 
	
	
	
	Platão.
	
	
	Pitágoras.
	
	
	Clístenes.
	
	
	Sócrates.
	
	
	Aristóteles.
	
Explicação:
Em termos objetivos, a opção que atende ao enunciado da questão é a que traz o nome de Clístenes, em razão de sua associação à democracia.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A respeito do conceito de equidade, podemos afirmar que;
I-Thomas Hobbes foi o filósofo que introduziu o conceito de equidade, a partir da observação de que a índole do ser humano é ruim, tornando o mundo uma guerra de todos contra todos.
II-A equidade vem do pensamento aristotélico, no qual o equitativo é por natureza uma correção da lei, onde esta é omissa devido à sua generalidade.
III-A perspectiva positivista enfraqueceu a perspectiva da equidade, porque se fundamenta numa ideia de que o juiz é um mero aplicador de um direito, estabelecido, antes, pelo legislador.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	III, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas II e III estão corretas.
A afirmativa I está incorreta, porque não atende ao enunciado da questão. Thomas Hobbes introduziu o tema do igualitarismo no contexto do contratualismo, considerando o Homem como o Lobo do próprio Homem.
A equidade é um conceito que foi introduzido na Antiguidade Grega por Aristóteles.FILOSOFIA DO DIREITO
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		Aluno: ANA MARIA RODRIGUES SEIXAS
	Matrícula: 201807169383
	Disc.: FILOSOFIA DO DIREITO 
	2019.1 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Para os comunitaristas, o sujeito está inserido de tal modo em sua vida social que não será possível tomar distância do lugar que ocupa em sociedade. Para os liberais:
	
	
	
	os indivíduos não são definidos pelas suas relações culturais.
	
	
	os indivíduos não existem independente da sociedade em que se situam.
	
	
	os indivíduos não preexistem ao social.
	
	
	os indivíduos são identificados pelas práticas sociais
	
	
	os indivíduos estão enraizados na cultura.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A corrente de pensamento que desenvolveu uma visão política racional em defesa das liberdades individuais e da limitação do poder do Estado foi:
	
	
	
	Puritanismo
	
	
	Liberalismo
	
	
	Comunitarismo
	
	
	Socialismo
	
	
	Marxismo
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Os teóricos liberais na questão do "justo" em relação às concepções de "bem" sustentam argumentos a exemplo dos que são apresentados abaixo COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	desconfiança pela moral abstrata.
	
	
	neutralidade do Estado.
	
	
	liberdade e igualdade.
	
	
	prioridade do justo sobre o bem.
	
	
	autonomia individual.
	
Explicação:
De acordo com G. Gonçalves em Comunitarismo ou Liberalismo? (citado como referência da Aula 08 no material didático do curso): 
a desconfiança pela moral abstrata, têm simpatia pela ética das virtudes e uma concepção política com muito espaço para a história das tradições.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No debate entre a questão do "justo" e as concepções de "bem", os teóricos liberais, diferentemente dos comunitaristas, aceitaram a ideia de que há uma distinção entre a esfera da moral pessoal e a esfera do político, ou seja, de que as sociedades contemporâneas estariam em constante desacordo sobre concepções de bem e, na impossibilidade de convergência, restaria razoável pensar em termos de princípios de justiça. Essa ideia ou concepção está presente no pensamento de um importante filósofo liberal do século XX, em cuja obra consta a publicação do livro Liberalismo político. O autor e filósofo liberal em questão é:
	
	
	
	Max Weber.
 
	
	
	John Rawls.
 
	
	
	Immanuel Kant.
	
	
	Joseph Schumpeter.
 
	
	
	Hans Kelsen.
 
	
Explicação:
Objetivamente, o filósofo liberal do século XX e autor da obra  Liberalismo Político é John Rawls (1921-2002).
	
	
	
	 
		
	
		5.
		¿Uma sociedade é justa se ela age de acordo com as compreensões partilhadas por seus membros¿ (KYMLICKA, 2013, p. 195). Esta citação expressa a tese da teoria:
	
	
	
	Kantiana
	
	
	Marxista
	
	
	Rawlsiana
	
	
	Liberal
	
	
	Comunitarista
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Nas discussões filosóficas que envolvem a questão do "justo" e as concepções de "bem", temos dois corpos teóricos: um de natureza liberal; outro  na perspectiva do  comunitarismo.
Acerca das teorias liberal e comunitariana, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Na visão liberal, de acordo coma a herança da filosofia política moderna do contratualismo, há a preconização do indivíduo, que desde o estado de natureza já era portador de direitos, e não do grupo social.
II- Os teóricos comunitarianos, diferentemente dos liberais, sustentam que as sociedades contemporâneas estão em constante desacordo sobre as concepções de bem, e na impossibilidade de convergência, resta razoável pensar em termos de princípios de justiça.
III- O pensamento liberal argumenta que há a prioridade do justo sobre o bem, o que quer dizer que as visões subjetivas pessoais ou de grupos particulares podem ser impostas a toda a sociedade.
IV- Os comunitarianos acreditam que tudo o que é social pode estar sob o domínio político, sob o domínio do Estado, desconsiderando a advertência liberal em relação à atividade invasiva e os meios coercitivos  que caracterizam o Estado.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	III e IV, apenas.
	
	
	I e IV, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas I e IV estão corretas.
A afirmativa II estaria correta, se a redação fosse:
Os teóricos liberais, diferentemente dos comunitaristas, sustentam que as sociedades contemporâneas estão em constante desacordo sobre as concepções de bem, e na impossibilidade de convergência, resta razoável pensar em termos de princípios de justiça.
A afirmativa III estaria correta, se a redação fosse:
O pensamento liberal argumenta que há a prioridade do justo sobre o bem, o que quer dizer que as visões subjetivas pessoais ou de grupos particulares NÃO podem ser impostas a toda a sociedade.
	
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Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Com referência a modelos teóricos e ao emprego dos métodos indutivo e dedutivo nos estudos ligados à Hermenêutica, são feitas as afirmativas, a seguir:
Os enfoques dogmático e zetético não se excluem mutuamente, podem ser complementares, mas a utilização de um ou outro poderá ensejar consequências distintas na interpretação da lei.
O modelo zetético se aproxima de fatores metajurídicos, utilizando-se frequentemente do método racional-dedutivo.
A corrente do jusnaturalismo nos ofertou o método dedutivo por influência do modelo do racionalismo matemático que vigorou no séc. XVII e XVIII.
O olhar do método indutivo parte sempre de regras gerais para aspectos particulares.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	II e IV, somente.
	
	
	I e III, somente.
	
	
	I e IV, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
Explicação:
As afirmativas II e IV estão incorretas.
A afirmativa II estaria correta, se o modelo mencionado fosse o modelo dogmático.
A afirmativa IV estaria sem incorreção, se tivesse a redação:
O olhar do método indutivo parte sempre aspectos particulares para a elaboração e proposição de regras gerais.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No estudo da Hermenêutica, podemos identificar e classificar algumas espécies de interpretação, levando-se em consideração os agentes, a natureza e os efeitos. Quanto à natureza, poderíamos identificar como uma dessas espécies a interpretação do tipo:
	
	
	
	Judicial.
	
	
	Administrativa.
	
	
	Gramatical.
	
	
	Casuística.
	
	
	Autêntica.
	
Explicação:
As opções Autêntica, Judicial, Administrativae Casuística se referem ao agente e não à natureza.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Nos estudos de hermenêutica jurídica, encontramos as escolas de interpretação. Assinale a opção que apresenta aquela em que se admite, além da norma jurídica, há a existência de outras formas do Direito e ressalta a autoridade do intérprete da norma, o uso da analogia e a livre adoção de outras fontes para os casos concretos.
	
	
	
	Lógica.
 
	
	
	Histórico-evolutiva.
 
	
	
	Gramatical.
 
	
	
	Dogmática.
 
	
	
	Livre-pesquisa.
	
Explicação:
Objetivamente, a opção que corresponde ao que pede o enunciado é a que traz a livre-pesquisa. Na escola da livre criação do Direito, admite-se a existência de lacunas, da limitação legal, além da norma jurídica existem outras fontes do Direito, ressaltam a autoridade do intérprete da norma, ressaltam o uso da analogia e livre adoção de outras fontes para os casos concretos. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Nos estudos de hermenêutica jurídica encontramos as escolas de interpretação. Assinale a opção que apresenta aquela em que não há lacunas na lei, tudo estaria disciplinado no código:
	
	
	
	Silogística
	
	
	Livre interpretação
	
	
	Dogmática
	
	
	Marxista
	
	
	Histórico-evolutiva
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O pensador que analisou que o intérprete se aproxima dos textos sempre no horizonte de suas pré-suposições, carregadas de expectativas que se configuram em pré-juízos, em pré-compreensões, foi:
	
	
	
	Gadamer
	
	
	Dilthey
	
	
	Marx
	
	
	Heidegger
	
	
	Schleiermacher
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia a afirmativa abaixo:
No campo do Direito, vigora o primado da relatividade.
O que isso quer dizer?
I- Que diferentes épocas produzem teorias e indivíduos iguais, uma vez que as manifestações humanas não estão inseridas em processos históricos.
II-Que o intérprete do texto da lei define os critérios para a definição do que é justo, correto e legítimo.
III-Que no mundo jurídico a relatividade se impõe a partir de verdades absolutas contidas nas leis.
IV- Que diferentes pontos de vista se configuram na esfera jurídica, mesmo com a letra da lei como ponto de partida.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	I e II, somente.
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	II e IV, somente.
	
	
	I e III, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
Explicação:
As afirmativas II e IV estão corretas.
A afirmativa I está incorreta. Sua redação, uma vez corrigida, seria:
Que diferentes épocas produzem teorias e indivíduos diferentes, uma vez que as manifestações humanas estão inseridas em processos históricos.
A afirmativa III estaria correta, caso sua redação fosse:
Que no mundo jurídico a relatividade se coloca, porque não há verdades absolutas no Direito.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Frequentemente, a hermenêutica jurídica é vista como uma ciência de importância significativa para o Direito na contemporaneidade. Como uma ciência, a hermenêutica deve orientar-se com vistas a atingir  seus objetivos. Neste contexto, são exemplos de objetivos da hermenêutica jurídica, COM EXCEÇÃO DE:
	
	
	
	verificar a existência de lacunas nas normas e critérios possíveis para sua superação.
	
	
	garantir a aplicabilidade das normas jurídicas aos casos concretos.
	
	
	resolver o problema das antinomias.
	
	
	invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação cessa, quando  a lei é clara.
	
	
	sistematizar princípios e regras que permitem interpretar a linguagem jurídica.
	
Explicação:
A única opção que não se adequa ao que pede o enunciado da questão é:
invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação cessa, quando  a lei é clara. Todas as demais são objetivos da hermenêutica.
A ideia central da hermenêutica é aquela segundo a qual as normas precisam de interpretação. Por quê? Porque a tese latina in claris cessat interpretativo (a interpretação cessa quando a lei é clara) não deve ser mais invocada, porque sabemos que a lei pode apresentar imprecisões, ou seja, poderá apresentar palavras/termos fora do seu significado usual. E mais. Poderá apresentar um pensamento incompleto ou, até mesmo, confuso. Nesta tarefa, o intérprete busca o sentido e alcance da norma em conformidade com o expresso no art. 5º, da LINDB, que menciona que se deve considerar "fins sociais" e o "bem comum".
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Estudamos que o cotidiano forense é o mundo da relatividade porque as manifestações humanas estão inseridas num processo histórico e, é nesse horizonte, que devem ser explicadas. Essa concepção é atribuída ao:
	
	
	
	pensamento de Schleiermacher;
	
	
	pensamento de Gadamer;
	
	
	pensamento de Heidegger;
	
	
	pensamento de Dworkin.
	
	
	pensamento de Dilthey;
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Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Questão 2:
Considerando a obra de Luís Recaséns Sanchez, saõ feitas a afirmativas abaixo:
I-A lógica do razoável não traz a única regra para que o julgador alcance uma decisão justa, pois toda ponderação parcial.
II-O clássico silogismo  no Direito é próprio à lógica em que a norma jurídica é vista como premissa maior em relação ao caso fático.
III- A tese de Siches sustenta que a produção do Direito não termina com a promulgação da lei, mas com a individualização no mundo real, em que se desvela o real papel do julgador.
É  correto o que se afirma em:
	
	
	
	I, apenas.
 
	
	
	I e II, apenas.
 
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta, à medida que a lógica do razoável seria a única regra, na concepção de Siches, ao alcance de quem julga, permitindo a neutralidade necessária a uma decisão justa.L
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Considerando os estudos da lógica do razoável, assinale a opção que apresenta uma característica desta forma de interpretação:
	
	
	
	Valoriza a rápida aplicação da norma, sem recurso à prudência.
	
	
	Evita amparar-se nos ensinamentos da vida e na experiência histórica.
	
	
	Busca a congruência entre fins e a realidade concreta.
	
	
	Exige obediência única à lei positivada sem recurso à criatividade.
	
	
	Mantém-se nos limites da norma positivada e da subsunção formal.
	
Explicação:
São características vindas da aplicação da lógica do razoável: 
Não se ampara no silogismo;
Não se apoia na subsunção formal;
Fundamenta-se na prudência;
Baseia-se na equidade e no sentido de justo;
Está condicionada pela realidade concreta do mundo;
Está impregnada de critérios estimativos ou axiológicos;
Reporta-se a uma determinada situação real;
É regida por razões de congruência ou adequações entre valores e fins/entre fins e a realidade concreta;
Está orientada pelos ensinamentos de vida e experiência histórica;
Enseja a aplicação das normas jurídicas segundo princípios de razoabilidade.3.
		Em sua obra acerca da lógica do razoável, o jurista Luís Siches sugeriu um esquema com situações que podem se apresentar a um magistrado em seu cotidiano. Entre tais situações, teríamos:
I-Existe, aparentemente, uma norma vigente, aplicável a um caso em julgamento, de modo a  produzir uma solução satisfatória. Nesta situação, o magistrado não realiza quaisquer juízos axiológicos, uma vez que a norma em seu sentido abstrato e geral naturalmente alcança a significação concreta do caso em análise.
II-No caso de dúvida sobre a aplicação de normas de mesma hierarquia, mas de conteúdo diferente, o magistrado deve escolher aquela que conduza a uma solução que, de acordo com sua valoração, melhor alcance o sentido de justiça.
III-O magistrado não deve se colocar nunca em contingência de lacuna, mesmo quando percebe que a aplicação da norma a um caso concreto pode gerar efeitos diversos ao que a mesma norma propõe ou que teria pretendido o legislador no processo de sua elaboração.
Acerca das situações, são feitas as seguintes afirmativas:
	
	
	
	As situações I e II estão de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	A situação II está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	A situação III está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	A situação I está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	
	As situações II e III estão de acordo com o que se considera como razoável.
	
Explicação:
Com relação à situação I, não está de acordo com o que se entende como razoável, porque:
Aparentemente, existe uma norma vigente, aplicável ao caso em julgamento, de modo a lhe produzir uma solução satisfatória. Mas, mesmo nesta situação, o magistrado realiza uma série de juízos axiológicos: para encontrar a norma, para apreciar a prova e qualificar os fatos, e para adequar o sentido abstrato e geral da norma à significação concreta do caso controvertido. 
Com relação à situação II,   há concordância com a lógica do razoável proposta pro Siches.
Acerca da situaçao III, observa-se a questão da contingência de lacuna, conforme se lê abaixo:
À primeira vista, o juiz, por se deixar influenciar por nomenclaturas e conceitos classificatórios contidos em uma norma, pensa estar diante da regra que cobre o caso. Mas, quando ensaia mentalmente, a aplicação da lei à controvérsia sub judice, percebe que sua aplicação levaria a uma consequência diversa do resultado a que a norma propõe, contrária aos efeitos que o legislador pretendeu ou que teria pretendido se tivesse em vista a controvérsia concreta da questão. Em tal circunstância, o juiz deve afastar a norma aparentemente aplicável à espécie e colocar-se em contingência de lacuna.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Considerando os estudos da Lógica do razoável, assinale a opção que não apresenta uma característica desta forma de interpretação:
	
	
	
	Se fundamenta na prudência.
	
	
	Não se ampara no silogismo clássico.
	
	
	Se baseia na equidade e no sentido de justo.
	
	
	Não se apoia na subsunção formal.
	
	
	Se baseia apenas na norma jurídica positivada e no ordenamento jurídico.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Considerando a relevância para a feitura de Justiça do debate sobre a lógica do razoável, são feitas as seguintes afirmativas:
I- A lógica do razoável trabalha o sentido de justo, sem fazer uma crítica elaborada da lógica tradicional aplicada ao Direito.
II- Na perspectiva daquilo que é razoável a norma jurídica é vista num contexto em que o caso fático não é premissa menor e a conclusão uma mera subsunção deste àquela.
III- A aplicação da lógica da razoabilidade está relacionada a situações com especificidades com a  possibilidade de que o juiz ou intérprete recorra nos costumes e na  analogia diante da falta de norma adequada.
	
	
	
	II e III, apenas.
 
	
	
	II, apenas.
 
	
	
	I e III, apenas.
	
	
	III, apenas.
 
	
	
	I, apenas.
 
	
Explicação:
Na afirmativa I, é necessário observar que a lógica do razoável elabora uma interessante crítica à lógica tradicional aplicada ao Direito em que podemos observar o clássico silogismo: a norma jurídica como premissa maior; o caso fático como premissa menor e a conclusão como subsunção do fato na norma jurídica.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Nos estudos de hermenêutica jurídica investigamos a tese da lógica do razoável. Assinale a opção que apresenta a postura do intérprete diante de eventuais lacunas segundo esta teoria da interpretação:
	
	
	
	O intérprete deve buscar apoio nos princípios do direito natural.
	
	
	O intérprete deve ficar nos limites da norma positivada.
	
	
	O intérprete deve buscar a aplicação da teoria pura do Direito.
	
	
	O intérprete deve seguir a lógica do positivismo.
	
	
	O intérprete deve aplicar apenas o silogismo dedutivo.

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