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Netter FLASH CARDS DE ANATOMIA John T. Hansen 3a EÓÍÇÕO Sumário Netter Flash cards de Anatomia, 3' edição Página deixada intencionalmenteem branco crânio: Vista Anterior cabeça e Pescoço 1 -1 Crânio: Vista Anterior 1 . Osso frontal 2. Incisura (forame) supraorbital 3. Osso nasal 4. Osso lacrimal 5. Osso zigomático 6. Forame infraorbital 7. Maxila 8. Forame mentual 9. Mandíbula 1 O. Osso temporal Comentário: Os ossos do crânio estão fundidos entre si formando articulações tibrosas imóveis, como, por exemplo, as suturas. O crânio é composto por 2 categorias gerais de ossos: os ossos do crânio (8 ossos), que contêm o encéfalo, e os ossos da face (14 ossos). Os 8 ossos do crânio são os ossos frontal, occipital, etmoide e esfenoide, 1 par de ossos temporais e 1 par de ossos parietais. Os ossos associados do crânio incluem os ossiculos da audição (3 na cavidade da orelha média de cada lado) e o osso hioide, único. O crânio e os ossos associados constituem 29 ossos diferentes (os 32 dentes do adulto são parte da maxila e da mandíbula e não são contados separadamente). Correlação clínica: Fraturas da porção média da face segundo a classificação de Le Fort: o Le Fort l: fratura horizontal que separa a maxila ao longo do assoalho da cavidade nasal o Le Fort II: fratura piramidal que engloba as maxilas,os ossos nasais, as margens infraorbitaise os assoalhos da órbita de ambos os lados o Le Fort III: engloba a fratura Le Fort Il e os ossos zigomáticos de ambos os lados cabeça e PESCOÇO Prancha 4 do Atlas cabeça e Pescoço 1 -2 Crânio: Vista Lateral 1. Osso parietal 2. Sutura coronal 3. Osso esfenoide 4. Osso Iacrimal 5. Maxila (Processo frontal; Processo alveolar) 6. Osso zigomático 7. Osso occipital (Protuberância occipital externa) 8. Sutura Iambdóidea 9. Osso temporal (Parte escamosa; Processo zigomático; Meato Acústico Externo; Processo Mastoide) Comentário: Esta vista lateral mostra muitos ossos do crânio e algumas suturas. A sutura coronal está entre o osso frontal e os ossos parietais. A sutura Iambdóidea está entre os ossos parietais e o osso occipital. Ptério é o local onde os ossos frontal, parietal, esfenoide e temporal se unem. É perigoso levar um golpe ou mesmo sofrer uma fratura de crânio nessa região porque o osso dessa área é fino, e a artéria meníngea média, que supre a dura-máter que reveste o encéfalo, está exatamente embaixo desse local. correlação clínica:As fraturas de crânio podem ser classificadasem: o Linear: apresenta uma linha de fratura nítida o Cominutiva: há vários fragmentos ósseos (é chamada de deprimida quando está voltada para dentro, o que pode romper a dura-máter) o Diástase: fratura que ocorre ao longo de uma linha de sutura o Basilar: fratura da base do crânio cabeça e PESCOÇO Prancha 6 do Atlas cabeça e Pescoço 1 -3 Crânio: Corte Sagital Mediana 1. Osso esfenoide (Asa maior; Asa Menor; Sela turca; Seio esfenoidal) 2. Osso frontal (Seio frontal) 3. Osso etmoide (Lâmina perpendicular) 4. Maxila (Canal incisivo; Processo palatino) 5. Vômer 6. Osso palatino 7. Osso occipital 8. Osso temporal (Parte escamosa; Parte petrosa) 9. Osso parietal Comentário: Observe o interior do crânio e o septo nasal. Os 8 ossos do crânio que contêm o encéfalo incluem os ossos frontal, occipital, etmoide e esfenoide, o par de ossos temporais e o par de ossos parietais. Os 14 ossos da face compreendem os ossos Iacrimal, nasal, palatino, concha nasal inferior (não mostrada), maxilare zigomático (não mostrado) de ambos os lados, além do võmer e da mandíbula (não mostrada). O septo nasal é formado pela lâmina perpendicular do osso etmoide, pelo võmer, pelos ossos palatinos e pelas cartilagens do septo. A parte petrosa do osso temporal contém as cavidades da orelha média e interna e o sistema vestibular. Correlação clínica: Uma fratura causada por um golpe no crânio pode romper a camada periosteal subjacente da dura-máter, o que pode provocar um hematoma epidural (extradural) e/ou o vazamento de líquido cerebrospinal. É comum haver um leve desvio do septo nasal. Contudo, se o desvio for grande ou resultar de traumatismo,poderá ser corrigido cirurgicamente para que não interfira na respiração. cabeça e PESCOÇO Prancha 8 do Atlas cabeça e Pescoço Parede Lateral da cavidade Nasal 1 . Osso frontal (seio) 2. Osso nasal 3. Cartilagem alar maior 4. Maxila (Processo frontal; Canal incisivo; Processo palatino; Processo alveolar) 5. Concha nasal inferior 6. Osso palatino (Lâmina perpendicular; Lâmina horizontal) 7. Osso esfenoide (Seio esfenoidal; Lâminas medial e lateral do processo pterigoide; Hâmulo pterigóideo) 8. Osso etmoide (Concha nasal média; Lâmina cribriforme; Concha nasal superior) 9. Osso Iacrimal Comentário:A parede lateral da cavidade nasal exibe de modo mais evidente as conchas superior e média do osso etmoide e também a concha inferior. Partes de outros ossos, que incluem os ossos nasal, Iacrimal, palatino e esfenoide, além da maxila, contribuem para formar a parede lateral. Os processos palatinos das maxilase as lâminas horizontais dos ossos palatinos compõem o palato duro. correlação clínica:A hipótise está na fossa hipofisial, uma depressão vista logo acima do seio esfenoidal do osso esfenoide. Essa glândula pode ser abordada cirurgicamente pela cavidade nasal, passando-se através do seio esfenoidal e seguindo diretamente até a fossa hipotisial (ressecção transesfenoidal). cabeça e PESCOÇO Prancha 37 do Atlas Ver também Prancha 8 Base do crânio: Vista Inferior cabeça e Pescoço 1 -5 Base do crânio: Vista Inferior 7. 8. Maxila (Fossa incisiva; Processo palatino; Processo zigomàtico) Osso zigomático Osso esfenoide (Lâmina medial; Lâmina lateral; Asa maior) Osso temporal (Processo zigomático; Fossa mandibular; Processo estiloide; Meato acústico externo; Processo mastoide) Osso parietal Osso occipital (CôndiIo occipital; Parte basilar; Forame magno; Protuberância occipital externa) Vômer Osso palatino (Lâmina horizontal) Comentário: Os ossos do crânio e da face contribuem para a formação da base do crânio. Os principais processos e forames associados a esses ossos podem ser ob O servados nesta vista inferior. maior forame do crânio é o forame magno, o local onde o tronco encefálicoforma uma continuidade com a medula espinal. cabeça e Pescoço Correlação clínica:As fraturas basilares (fraturas da base do crânio) podem danificar estruturas neurovasculares importantes que entram no crânio ou saem dele através dos forames (aberturas).A artéria carótida interna pode ser rompida, os nervos cranianos podem ser lesados e a dura-máter pode ser rasgada, o que provoca vazamento de liquido cerebrospinal. Prancha 10 do Atlas cabeça e Pescoço Forames da Base do Crânio: Vista Superior 1. 10. 11. 12. Forames da lâmina cribriforme (Feixes do nervo olfatório) Canal óptico (Nervo óptico [NC II]; Artéria oftálmica) Fissura orbital superior (Nervo oculomotor [NC III]; Nervo troclear [NC IV]; Nervos Iacrimal, frontal e nasociliardo nervo oftálmico [NC V1]; Nervo abducente [NC Vl]; Veia oftálmica superior) Forame redondo (Nervo maxilar [NC V2]) Forame oval (Nervo mandibular [NC V3]; Artéria meníngea acessória; Nervo petroso menor [ocasionalmente]) Forame espinhoso (Artéria e veia meníngeas médias; Ramo meníngeo do nervo mandibular) Forame Iacerado Canal carótico (Artéria carótida interna; Plexo do nervo carótico interno) Meato acústico interno (Nervo facial [NC VII]; Nervo vestibulococlear [NC VIII]; Artéria do labirinto) Forame jugular (Seio petroso inferior; Nervo glossofaringeo [NC lX]; Nervo vago [NC X]; Nervo acessório [NC XI]; Seio sigmóideo; Artéria meníngea posterior) Canal do nervo hipoglosso (Nervo hipoglosso [NC XII]) Forame magno (Bulbo; Meninges; Artérias vertebrais; Ramos meningeosdas artérias vertebrais; Raizes espinais dos nervos acessórios) Comentário: As principais estruturas que passam através de cada forame estão indicadas entre parênteses. Correlação clínica: Fraturas ou traumatismosque envolvem qualquer um desses forames podem provocar sinais e sintomas clínicos associados aos elementos neurovasculares que passam pelo forame. Por essa razão, é importante conhecer essas estruturas e suas relações com a base do crânio. cabeça e Pescoço Prancha 13 do Arias cabeça e Pescoço 1 -7 mandíbula: Vista Superolateral 1 . Processo condilar (cabeçae pescoço) 2. Processo coronoide 3. Fóvea submandibular 4. Linha miIo-hióidea 5. Forame mentual 6. Protuberância mentual 7. Corpo 8. Ramo Comentário:A mandíbula contém os dentes mandibulares e o forame da mandíbula. O feixe neurovascular alveolar inferior passa através do forame da mandíbula; ele inerva os dentes inferiores e os supre com sangue. O nervo termina como um ramo cutâneo que sai pelo forame mentual (nervo mentual). O processo condilarda mandíbula articula-se com o osso temporal, formando assim a articulação temporomandibular. Por causa de sua localização vulnerável, a mandíbula é o segundo osso da face mais fraturado (o primeiro é o osso nasal). Os locais de fratura mais comuns são a área do dente canino e a do terceiro molar. correlação clínica:As fraturas da mandíbula são bastante comuns. A forma em U desse osso torna-o suscetível a fraturas múltiplas, o que ocorre em mais de 50% dos casos. Os locais mais comuns de fratura são a área da cúspide (dente canino) e a área imediatamente anterior ao dente molar (dente do siso). Quando fraturada, o sangue que vaza da mandíbula pode se acumular nos tecidos frouxos do assoalho da cavidade oral, sobre o músculo miIo-hióideo. cabeça e PESCOÇO Prancha 17 do Atlas cabeça e Pescoço 1 -8 mandíbula: Vista Posterior Esquerda 1 . Processo condilar 2. Língula 3. Forame da mandíbula 4. Sulco milo-hióideo 5. Fóvea submandibular 6. Fóvea sublingual 7. Espinhas genianas Comentário: O feixe neurovascular alveolar inferior entra pelo forame da mandíbula e passa através do osso para suprir os dentes e a gengiva inferiores. As depressões, ou fóveas, situadas na região medial da mandíbula marcam os locais das glândulas salivares submandibulares e sublinguais. Correlação clínica: Dos ossos da face, a mandíbula é o maior e o mais forte, e seus pontos de referência são utilizadosna aplicação de injeções intraorais de anestésicos odontológicos. Quando realizada corretamente, a infiltração de um agente anestésico no espaço pterigomandibular, próximo do forame da mandíbula, anestesia o nervo alveolar inferior e o nervo Iingual ipsilateralmente (do mesmo lado da injeção). O procedimento anestesiará os dentes mandibulares (nervo alveolar inferior), o epitélio dos dois terços anteriores da língua (nervo Iingual), a mucosa e a gengiva linguais (nervo lingual), a mucosa e a gengiva bucais desde os pré-molares até a linha média (nervo mentuaI/ramo terminal do nervo alveolar inferior) e a pele do lábio inferior (também via nervo mentual) ipsilateralmente. cabeça e PESCOÇO Prancha 17 do Atlas Vista lateral Maxila e mandíbula em contato .Maxnla e mandíbula bem afastadas E(movimento em dobradíça ;ç e movimento dedeslizamentocombinados) cabeça e Pescoço 1 -9 Articulação Temporomandibular 1 . Cápsula articular 2. Ligamento lateral 3. Ligamento esfenomandibular(por transparência) 4. Ligamento estilomandibular 5. Fossa mandibular 6. Disco articular 7. Tubérculo articular 8. Cápsula articular Comentário:A articulação temporomandibularé a articulação sinovial entre a fossa mandibular e o tubérculo articular do osso temporal e a cabeça da mandíbula. As 2 cavidades sinoviais da articulação estão separadas por um disco articular. Esta articulação singular combina uma articulação superior, do tipo uniaxial e deslizante, que permite movimentos de deslizamento para a frente (protrusão) e para trás (retração) e ligeiro movimento Iaterolateral com uma articulação em dobradiça, inferior, do tipo uniaxial, situada embaixo do disco articular, que permite o fechamento (elevação) e a abertura (depressão) da mandíbula. A articulação temporomandibularcontém uma cápsula articular e é reforçada pelos ligamentos lateral e esfenomandibular. Correlação clínica:A articulação temporomandibular(ATM) tem dupla ação: de dobradiça e deslizamento. Os distúrbios da ATM afetam cerca de 25% da população e podem resultar de traumatismo,artrite, infecção, apartamento dentário (bruxismo), ou de deslocamento do disco articular. Os distúrbios da ATM são mais comuns em mulheres que em homens. cabeça e PESCOÇO Prancha 18 do Atlas Atlas (C1): Áxis (C2): vista superior vista anterior Áxis (C2): vista posterossuperior zw** cabeça e Pescoço 1 -12 Atlas (C1): vista inferior Vértebras cervicais: Atlas e Áxis 1 . Tubérculo anterior 2. Processo transverso 3. Face articular superior da massa lateral para o côndilo occipital 4. Sulco da artéria vertebral 5. Forame transversário 6. Arco anterior 7. Processo espinhoso 8. Dente do áxis 9. Face articular superior para o atlas 1 O. Pedículo Comentário: O atlas é a 19 vértebra cervical. Seu nome é uma homenagem ao deus grego Atlas, que é representado com frequência com o globo terrestre sobre os ombros. O atlas não tem corpo nem processo espinhoso; é constituído dos arcos anterior e posterior. Os processos transversos têm um forame que conduz os vasos vertebrais. O áxis é a 2a vértebra cervical. Sua principal característica é o dente do áxis, que se articula com o arco anterior do atlas e age como um pivô sobre o qual o atlas e a cabeça podem girar. Correlação clínica: Um golpe no alto da cabeça pode provocar uma fratura no atlas. Na maioria das vezes, essa fratura atravessa os arcos anterior e posterior da vértebra e, quando isso ocorre, é denominada fratura de Jefferson. As fraturas do áxis envolvem com frequência o dente ou atravessam o arco neural situado entre as faces articulares superior e inferior. Esta última fratura é chamada de fratura do “enforcado”. cabeça e PESCOÇO Prancha 19 do Atlas Ver também Pranchas 15, 150 Vista posterior cabeça e Pescoço 1 -13 Ligamentos Craniocervicais Externos 1 . Membrana atlantoccipital posterior 2. Cápsula da articulação atlantoccipital 3. Processo transverso do atlas (C1) 4. Cápsula da articulação atlantoaxial lateral 5. Ligamentos amarelos 6. Cápsula da articulação atlantoccipital 7. Membrana atlantoccipital posterior 8. Ligamentos amarelos 9. Ligamento nucal 1 O. Ligamento longitudinal anterior 1 1 . Artéria vertebral Comentário:A articulação atlantoccipital, de cada lado, está coberta com urna cápsula articular e é reforçada posteriormente pela membrana atlantoccipital posterior. O ligamento nucal consiste em um forte septo tibroso mediano. É um prolongamento dos ligamentos supraespinais espessados que têm origem no processo espinhoso de C7 e se estendem até a protuberãncia occipital externa. cabeça e PBSCOÇO Prancha 22 do Arias Llgamontos cranlocervlcals Internos Parte superior do canal vertebral. Os processos espínhosos e parte dos arcos vertebrais foram removidos para expor os ligamentos que estão sobre a região posterior dos corpos vertebrais posteriores: A parte principal da membrana Vista Postem” tectória foi removida para expor E os ligamentos mais profundos: vista posterior ,L1 xi** cabeça e Pescoço 1 -14 Ligamentos Craniocervicais Internos 1 . Cápsula da articulação atlantoccipital 2. Cápsula da articulação atlantoaxial lateral 3. Cápsula da articulação dos processos articulares (C2-C3) 4. Ligamento do atlas (Fascículo longitudinal superior; Ligamento transverso do atlas; Fascículo longitudinal inferior) 5. Ligamentos alares 6. Ligamentolongitudinal posterior 7. Membrana tectória Comentário:A articulação atlantoccipital é uma articulação sinovial condilarbiaxial entre o atlas e os côndilos occipitais. Ela permite a flexão e a extensão, como ocorre quando se faz um sinal afirmativo com a cabeça, e alguma inclinação lateral. As articulações atlantoaxiais são articulações sinoviais uniaxiais. Consistem em articulações planas associadas às faces articulares e a uma articulação do tipo pivõ mediana entre o dente do áxis e o arco anterior do atlas. A articulação atlantoaxial permite que o atlas e a cabeça sejam girados como uma só unidade, como ocorre quando a cabeça é virada de um lado para o outro. Essas articulações são reforçadaspor ligamentos, principalmente pelos ligamentos alares e do atlas. Os ligamentos alares limitam a rotação. Correlação clínica:A osteoartrite é a forma mais comum de artrite e implica com frequência na erosão da cartilagem articular das articulações que suportam maior peso, entre elas as articulações da região cervical da coluna vertebral. O adelgaçamento extenso dos discos intervertebrais e da cartilagem que reveste as articulações facetáriaspode causar hiperextensão da região cervical, estreitamento do forame intervertebral e possivelmente comprometer os nervos espinais que saem pelo forame intervertebral. cabeça e PESCOÇO Prancha 23 do Atlas Vista lateral esquerda Vista posterior Dorsa e Medula Espinal 2-1 Coluna Vertebral 1. Atlas (C1) 2. T1 3. L1 4. Cóccix 5. Sacro (Sl-SS) 6. vértebras Iombares 7. vértebras torácicas 8. vértebras cervicais 9. Áxis (C2) Comentário: Normalmente, a coluna vertebral é composta por 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras Iombares, 5 vértebras sacrais (fundidas) e 4 vértebras coccígeas (as 3 últimas estão fundidas). As curvaturas torácica e sacral correspondem às curvaturas primárias da coluna vertebral, e as curvaturas cervical e lombar constituem as curvaturas secundárias. Estas últimas desenvolvem-se durante a infância à medida que as criançascomeçam a suportar o peso da cabeça, sentar, levantar e suportar o próprio peso. As regiões cervical e lombar permitem uma movimentação maior que as outras regiões da coluna vertebral. Note a partir da ilustração que os discos intervertebrais separam os corpos de vértebras adjacentes(exceto entre as 2 primeiras vértebras cervicais, atlas e áxis, e também no sacro e no cóccix fundidos). Correlação clínica:A curvatura lateral ou rotacional acentuada da região torácica ou lombar da coluna é denominada escoliose. A flexão acentuada da região torácica da coluna é chamada de cifose (corcova), e a extensão acentuada da região lombar da coluna é conhecida como lordose. DOÍSO e Medula Espinal Prancha 150 do Arias Ver também Pranchas 15, 19, 20, 151, 152, 154, 179, 241 Vista superior H l. › :C \ . _ q_ ' . .-0 g'. ñ 1' = f; 1'- . *- n __.' - _ _._|. _l¡ . r!'_'l , I Dorsa e Medula Espinal 2-2 vértebras cervicais 1. Corpo 2. Processo transverso 3. Forame transversário 4. Pediculo 5. Lâmina 6. Dente 7. Processos espinhosos 8. Articulações dos processos articulares comentário:As 2 primeiras vértebras cervicais são o atlas e o áxis (consultar a Seção 1, Cabeça e Pescoço para ver a descrição). A região cervical da coluna vertebral permite uma movimentação considerável. Uma vértebra cervical típica possui corpo, pedículo, lâmina e processo espinhoso. No processo transverso das vértebras cervicais, está o forame transversário, que permite a passagem dos vasos vertebrais. A ilustração inferior mostra as vértebras cervicais articuladas desde C2 até C7 e a 1g vértebra torácica. A 79 vértebra cervical é denominada vértebra proeminente por causa de seu processo espinhoso longo. Os discos intervertebrais situados entre vértebras adjacentesforam removidos. Correlação clínica:A herniação dos discos cervicais (a herniação do núcleo pulposo) geralmente ocorre na ausênciade traumatismoe está frequentemente relacionada à desidratação do núcleo pulposo. Poderá ocorrer perda motora e sensitiva se a herniação comprimir uma raiz nervosa ou o nervo espinal. Os locais mais comuns de herniação incluem os discos intervertebrais localizados entre C5-C6 e entre C6-C7. DOÍSO e Medula Espinal Pranchas 15 e 20 do Atlas Vista superior Vista lateral vértebras Torácicas 1 . Forame vertebral 2. Lâmina 3. Pedículo 4. Corpo 5. Processo e face articulares inferiores 6. Processo espinhoso 7. lncisura vertebral inferior 8. Fóvea costal inferior 9. Fóvea costal do processo transverso 10. Fóvea costal superior comentário:As vértebras torácicas típicas têm fóveas costais. A fóvea costal superior articula-se com a cabeça da costela correspondente, a fóvea costal inferior articula-se com a costela abaixo e a fóvea costal do processo transverso articula-se com o tubérculo da costela correspondente. O corpo, o pedículo e a lâmina cercam o forame vertebral, que abriga a medula espinal e suas coberturas meningeas. Os processos espinhosos das vértebras torácicas são longos e têm orientação posterior. A região torácica da coluna vertebral permite certo movimento, mas a movimentação é limitada pela articulação das costelas com as vértebras posteriormente e com o esterno anteriormente. correlação clínica:As vértebras torácicas articulam-se com as costelas e formam uma “gaiola torácica" sólida que protege as vísceras torácicas. O movimento da região torácica é limitado quando comparado com o movimento das regiões cervical e lombar. DOÍSO e Medula Espinal Prancha 151 do Atlas Ver também Prancha 181 2-4 vértebra Lombar 1 . Corpo vertebral 2. Forame vertebral 3. Pedículo 4. Processo transverso 5. Lâmina 6. Processo espinhoso Comentário:As vértebras Iombares típicas têm corpos grandes e processos transversos maciços. Elas suportam o peso do tronco e fornecem locais para a fixação de músculos do tronco e dorso. A região lombar da coluna vertebral permite movimentos consideráveis (flexão, extensão, inclinação lateral e rotação). Embora as vértebras Iombares tenham processos transversos longos para a fixação de músculos, elas não se articulam com as costelas. Correlação clínica:A região lombar da coluna vertebral está projetada para atuar como suporte e também para realizar movimentos. A dor lombar é comum e com frequência tem origem muscular (músculos extensores), Iigamentar ou discal e muitas vezes afeta um nervo espinal. DOÍSO e Medula Espinal Prancha 152 do Arias vértebras Lombares vértebras lombares, juntas: vista lateral esquerda Dorso e Medula Espinal 2-5 Vértebras Lombares 1 . Anel ñbroso 2. Núcleo pulposo 3. Disco intervertebral 4. Processo articular inferior 5. Incisura vertebral inferior 6. Forame intervertebral 7. Incisura vertebral superior Comentário: Os discos intervertebrais formam articulações cartilagíneassecundárias (sínfises) entre os corpos de 2 vértebras adjacentes. Eles estão presentes desde o áxis até o sacro, mas não há discos entre o atlas e o áxis (C1 e C2). Atuam como amortecedores de choques. Um disco é constituído de um núcleo pulposo central circundado por um anel tibrocartilagíneofibroso. As incisuras vertebrais inferiores e superiores adjacentesformam um forame intervertebral que permite a saida de um nervo espinal. As articulações dos arcos vertebrais consistem em articulações sinoviais planas localizadas entre os processos articulares (face articular) superiores e inferiores; elas permitem certo movimento de deslizamento ou escorregamento. Correlação clínica:A Iordose lombar acentuada é uma extensão anormal da coluna lombar e é comum em mulheres durante o terceiro trimestre da gravidez, quando o peso do feto exerce tensão sobre a região lombar inferior. A hemiação discal também é comum na região lombar, sobretudo nosdiscos intervertebrais localizados entre L4-L5 e L5-S1. DOÍSO e Medula Espinal Prancha 152 do Arias Ligamentos Vertebrais: Região Lombar Vista lateral esquerda (parcialmente seccionada no plano mediano) Segmentos vertebrais posteriores: vista anterior A Dorso e Medula Espinal 2-6 Ligamentos Vertebrais: Região Lombar 1. Ligamento longitudinal anterior 2. Disco intervertebral 3. Ligamento longitudinal posterior 4. Pedículo (superfície de corte) 5. Ligamento amarelo 6. Ligamento supraespinal 7. Ligamento interespinal 8. Ligamento amarelo 9. Cápsula da articulação dos processos articulares (parcialmente aberta) comentário: Os discos intervertebrais formam articulações cartilagineassecundárias (sintises) entre os corpos de vértebras adjacentes. Eles são sustentados pelos ligamentos longitudinais anterior e posterior. Não há disco intervertebral entre o atlas e o áxis. Os ligamentos da coluna vertebral incluem os ligamentos longitudinais anterior e posterior. O primeiro segue ao longo da superfície anterior dos corpos vertebrais. O último segue ao longo da superfície posterior. O ligamento amarelo conecta lâminas adjacentese limita a flexão. Os ligamentos supraespinais (limitam a flexão) e interespinais (ligamentos fracos) seguem entre processos espinhosos adjacentes. Os ligamentos longitudinais anteriores limitam a extensão da coluna vertebral, enquanto os ligamentos longitudinais posteriores limitam a flexão. O ligamento longitudinal anterior é mais forte que o posterior. Os ligamentos amarelos ajudam a manter a postura ereta. DOFSO e Medula Espinal Prancha 156 do Atfas Sacra e Cóccix Vista anterior Face pélvica ;É Face dorsal Vista posterior Dorsa e Medula Espinal 2-7 Sacra e cóccix 1 . Base (face articular Iombossacral) 2. Asa (parte lateral) 3. Cóccix 4. Processo articular superior 5. Promontório 6. Forames sacrais anteriores 7. Face auricular 8. Crista sacral mediana 9. Hiato sacral 1 O. Como sacral 1 1 . Forames sacrais posteriores Comentário: O sacro, que tem a forma de uma cunha, corresponde às cinco vértebras sacrais fundidas. Pelo fato de formar a parte posterior da pelve, o sacro dá estabilidadee solidez à arquitetura pélvica. Os quatro pares de forames sacrais anteriores e posteriores fornecem uma saída para os ramos anteriores e posteriores dos nervos espinais. 0 cóccix também é um osso com forma de cunha; o 19 segmento coccígeo não está fundido, mas as três vértebras restantes estão. Correlação clínica:Cair sobre o cóccix pode de fato provocar sua fratura. O cóccix é um remanescente de nossa cauda embrionária, que está presente na fase inicial do desenvolvimento, mas é em grande parte absorvido sem deixar indícios de sua existência, exceto o pequeno cóccix subcutãneo. Se o remanescente embrionário persistir, poderá ser corrigido esteticamente. DOÍSO e Medula Espinal Prancha 154 do Arias Ver também Pranchas 150, 155, 241, 334-336 Ossos e Articulações 3-1 Esqueleto do Tórax 3-2 Articulações Costovertebrais Músculos 3-3 Parede Anterior do Tórax 3-4 Parede Anterior do Tórax: Vista Interna 3-5 Parede Anterior do Tórax: Vista Interna 3-6 Vistas Posterior e Lateral do Tórax 3-7 Músculos da Respiração 3-8 Musculatura do Esõfago Nervos 3-9 Nervo Espinal Torácico Típico 3-10 Nervos do Coração 3-1 1 Nervos do Esõfago e da Parede Torácica Posterior Vasos 3-12 Artérias lntercostais 3-13 Coração: Vista Anterior 3-14 Artérias Coronárias e Veias Cardíacas 3-15 Artérias da Parte Torácica da Aorta 3-16 Veias do Sistema Ázigo Netter - Flash cards Anatomia Tórax 3-17 3-18 3-19 3-20 3-21 3-22 3-23 3-24 3-25 3-26 3-27 Tórax Fichas 3-1 a 3-27 Órgãos Glândula Mamária Pulmões In Situ: Vista Anterior Pulmões: Face Mediastinal Coração In Situ Pericárdio Átrio Direito Ventrículo Direito Átrio e ventrículo Esquerdos: Retalho Aberto na Parede Posterolateral do ventrículo Esquerdo Átrio e Ventrículo Esquerdos: Corte com a Valva AtrioventricularEsquerda Removida Valvas e Esqueleto Fibroso do Coração Mediastino: Corte Transversal no Nível da vértebra T8 Sumário Esqueleto do 'tórax Vista anterior Tórax 3-1 Esqueleto do Tórax 1 . Escápula (Acrômio; Processo coracoide; Cavidade glenoidal) 2. Clavicula 3. Costelas verdadeiras (1-7) 4. Cartilagens costais 5. Costelas falsas (8-12) 6. Costelas flutuantes (11-12) 7. Estemo (lncisura jugular; Manúbrio; Ângulo; Corpo; Processo xifoide) Comentário: A caixa torácica é parte do esqueleto axial, que também inclui o crânio e a coluna vertebral. Os ossos do tórax incluem o esterno, os 12 pares de costelas e suas respectivas articulações. A clavicula e a escápula são parte do cingulo do membro superior, que está associado aos membros superiores. Estas articulações do tórax incluem a articulação esternoclavicular (uma articulação sinovial do tipo selar, com um disco articular), as articulações costesternais (que são sincondroses) e as articulações costocondrais (principalmente cartilagineas). A abertura na extremidade da caixa torácica é a abertura torácica superior e a abertura na base da caixa torácica é a abertura torácica inferior, que é fechada pelo diafragma abdominal. Correlação clínica: As lesões da caixa torácica ocorrem por trauma e frequentemente envolvem fraturas nas costelas. As costelas 1, 11 e 12 são as costelas menos fraturadas. As fraturas de costela podem ocorrer em plano transversal ou em plano oblíquo, ou podem ocorrer em múltiplos locais na mesma costela, resultando em um fragmento livre (lesão de tórax em mangual). A dor é intensa devido às contínuas expansão e retração da caixa torácica, que são necessárias durante a respiração. Tórax Prancha 179 do Arias Ver também Prancha 241 Articulações costovertebrals Vista lateral esquerda Tórax 3-2 Articulações Costovertebrais 1. Ligamento longitudinal anterior 2. Fóvea costal inferior (para a cabeça da costela 1 número acima da vértebra) 3. Ligamento intrarticular da cabeça da costela 4. Fóvea costal superior (para a cabeça da costela de mesmo número) 5. Ligamento radiado da cabeça da costela 6. Ligamento oostotransversário superior 7. Ligamento intertransversário 8. Ligamento costotransversário lateral 9. Fóvea costal do processo transverso (para o tubérculo da costela de mesmo número que a vértebra) Comentário:As fóveas costais superior e inferior formam articulações sinoviais planas (articulações da cabeça da costela e costotransversãrias). Cada articulação é envolvida por uma tina cápsula. Os ligamentos acessórios unem as lâminas, os processos transversos e os processos espinhosos. Estas articulações permitem alguns movimentos de deslizamento entre as vértebras adjacentesdurante flexão, extensão e inclinação lateral limitada. As articulações da cabeça da costela são articulações sinoviais planas entre a cabeça da costela e as fóveas costais da vértebra. As articulações costotransversárias são sinoviais planas (costelas 1-10) e ocorrem entre o tubérculo da costela e o processo transverso da vértebra. Os movimentos de deslizamento ocorrem entre estas articulações. Correlação clínica: A osteoartrite é o tipo mais comum de artrite e frequentemente envolve o desgaste da cartilagem articular de articulações de suporte de peso, inclusive as articulações da cabeça da costela e costotransversãrias. Tórax Prancha 181 do Atlas Ver também Prancha 151 Ossos e Articulações 4-1 Arcabouço Ósseo do Abdome Músculos 4-2 Parede Anterior do Abdome: Dissecação Superficial 4-3 Parede Anterior do Abdome 4-4 Parede Anterior do Abdome 4-5 Parede Anterior do Abdome 4-6 Parede Anterior do Abdome: Dissecação Profunda 4-7 Parede Posterior do Abdome: Vista Interna 4-8 Parede Posterior do Abdome: Vista Interna Nervos 4-9 Nervos e Gãnglios Autônomos do Abdome4-1 0 Vias ReflexasAutónomas: Esquema 4-1 1 Nervos do Rim, dos Ureteres e da Bexiga Urinária Vasos 4-1 2 Dor visceral Referida 4-1 3 Veias da Parede Anterior do Abdome 4-14 Canal Inguinal e Funículo Espermático 4-15 Artérias do Estômago, do Fígado e do Baço 4-1 6 Artérias do Intestino Grosso 4-1 7 Artérias da Parede Posterior do Abdome Netter - Flash cards Anatomia Abdome 4-'I 8 4-1 9 4-20 4-2'l 4-22 4-23 4-24 4-25 4-26 4-27 4-28 4-29 4-30 4-31 Abdome Fichas 4-1 a 4-31 Artéria e Veia Renais In Situ Veias da Parede Posterior do Abdome Veias Tributáriasda Veia Porta do Fígado: Anastomoses Portacavas vísceras Omento Maior e Vísceras Abdominais Bolsa Omental: Estômago Rebatido Bolsa Omental: Corte Transversal Vesícula Biliar e Ductos Bilíferos Extra-Hepáticos Faces e Leito do Fígado Túnica Mucosa e Musculatura do Intestino Delgado Túnica Mucosa e Musculatura do Intestino Grosso Estrutura Macroscópica do Rim Parede do Abdome e vísceras: Corte Sagital Paramediano Corte Transversal do Abdome no Nível de TXII Corte Transversal do Abdome no Nível de LII e LIIl Sumário Arcabouço ósseo do Abdome Abdome 4-1 Arcabouço ósseo do Abdome 1 . Cartilagens costais 2. Crista ilíaca 3. Espinha ilíacaanterossuperior 4. Espinha ilíacaanteroinferior 5. Ramo superior do púbis 6. Arco púbico 7. Linha pectínea do púbis 8. Trocânter maior do fêmur 9. Espinha isquiática 1 0. Crista ilíaca 1 1 . Processo xifoide 12. Corpo do esterno Correlação clínica: Linhas imaginárias desenhadas mentalmente na superfície da parede abdominal ajudam os médicos a localizar a dor e suas estruturas anatômicas associadas. O plano subcostal é uma linha horizontal imaginária ao longo da margem inferior das cartilagens costais; ela cruza a parte descendente do duodeno. O plano transumbilicale uma linha horizontal que passa através do umbigo e do disco intervertebral de LllI-LlV. O plano transtubercular passa através dos tubérculos ilíacos,correspondendo ao corpo da Sê vértebra lombar. Outra forma clinicamente útil de se localizar a dor visceral é dividir o abdome em quadrantes. Isso pode ser feito visualizando-se um plano vertical imaginário (mediano), que se estende do processo xifoide até a sínñse púbica, e um plano horizontal (transumbilical).Os 4 quadrantes são: quadrante superior direito, quadrante superior esquerdo, quadrante inferior direito e quadrante inferior esquerdo. Abdome Prancha 241 do Atfas Ossos e Ligamentos da Pelve Vista posterior n Vista anterior293” Pelve e Períneo 5-1 Ossos e Ligamentos da Pelve 1 . Ligamento iliolombar 2. Ligamento supraespinal 3. Ligamentos sacroiliacosposteriores 4. Forame isquiático maior 5. Ligamento sacrotuberal 6. Ligamento longitudinal anterior 7. Ligamentos sacrococcígeos posteriores 8. Fossa ilíaca 9. Crista ilíaca 10. Ligamento sacroiliacoanterior 1 1 . Espinha ilíacaanterossuperior 12. Ligamento sacroespinal 13. Forame isquiático menor 14. Linha pectinea do púbis 15. Tubérculo púbico 1 6. Sínfise púbica Comentário: A articulação sacroiliacaé urna articulação sinovial plana entre o sacro e o íIio. Ela permite pequenos movimentos e transmite o peso do corpo para o osso do quadril quando o individuo está de pe. A articulação sacroilíacaé reforçada pelos ligamentos sacroiliacosanterior, posterior e interósseo. A articulação sacrococcígea é uma articulação cartilaginosa entre o sacro e o cóccix. Ela permite alguns movimentos e contém um disco intervertebral entre SV e Col. A sinñse púbica é uma articulação cartilaginosa (ñbrocartilagem) entre os 2 ossos do púbis. 0 ligamento sacroespinal separa o forame isquiático maior do forame isquiático menor. Pelve e Períneo Prancha 335 do Atlas Ver também Prancha 154 Membro Superior 6-1 Úmero e Escápula: Vista Anterior 1 . Acrômio 2. Tubérculo maior 3. Tubérculo menor 4. Sulco intertubercular 5. Côndilo do úmero (Partes: Medial; Lateral) 6. Capítulo do úmero 7. Fossa coronóidea 8. Cavidade glenoidal da escápula 9. Ângulo inferior 10. Fossa subescapular 1 1 . Processo coracoide Comentário: A clavícula e a escápula formam o cíngulo do membro superior ou o ombro, que conecta a extremidade superior ao tronco. A clavícula serve como um suporte, mantendo o membro superior longe do tronco e livre para o movimento. Ela é vulnerável à fratura. A escápula se articula corn a clavícula e a cabeça do úmero (articulação do ombro ou glenoumeral). Dezessete músculos diferentes se ñxam à escápula. As fraturas da escápula são incomuns. O úmero é um osso longo. Sua extremidade proximal forma parte da articulação do ombro e sua extremidade distal contribui para a articulação do cotovelo. O colo cirúrgico do úmero (a região logo abaixo do tubérculo menor) é um local frequente de fratura. As fraturas neste local podem Iesar o nervo axilardo plexo braquial. Correlação clínica: As fraturas da clavícula são frequentes, sobretudo em crianças.A fratura geralmente resulta de queda sobre uma mão estendida ou de trauma direto e frequentemente ocorre no terço médio da clavícula. Membro SIIPGPÍOI' Prancha 407 do Arias Ver também Prancha 1 79 Membro Superior 6-2 Úmero e Escápula: Vista Posterior 1. Clavicula (cortada) 2. Incisura da escápula 3. Ângulo superior 4. Fossa supraespinal 5. Espinha da escápula 6. Fossa infraespinal 7. Epicôndilo medial 8. Tróclea do úmero 9. Fossa do olécrano 10. Tuberosidadepara o músculo deltoide 1 1 . Cabeça do úmero Comentário: Posteriormente, a escápula apresenta uma espinha proeminente que separa as fossas supraespinal e infraespinal. A clavícula é o primeiro osso a sofrer ossificação, mas o último osso a se fundir e é formada por ossificação intramembranosa. E um dos ossos mais frequentemente fraturados. A parte média da diáfise do úmero é a tuberosidade para o músculo deltoide, o ponto de inserção para o músculo deltoide. Distalmente, a depressão acima da tróclea do úmero é chamada de fossa do olécrano, a qual acomoda o olécrano da ulna quando o cotovelo está totalmente estendido. Correlação clínica: As fraturas da escápula são relativamente incomuns. As fraturas do colo cirúrgico do úmero são frequentes e podem lesar o nervo axilardo plexo braquial. Uma fratura no eixo médio do úmero pode lesar o nervo radial. Membro SIIPGPÍOI' Prancha 408 do Arias Ver também Prancha 1 79 Vista anterior Membro Superior 6-3 Articulação do Ombro (Articulação Glenoumeral):Vista Anterior 1 . Cápsula articular acromioclavicular(incorporando o ligamento acromioclavicular) 2. Ligamento coracoacromial 3. Tendão do músculo supraespinal (cortado) 4. Tendão do músculo subescapular (cortado) 5. Tendão do músculo bíceps braquial (cabeça longa) 6. Ligamentos capsulares 7. Ligamento transverso superior da escápula e incisura da escápula 8. Ligamento coracoclavicular(ligamento trapezoide; ligamento conoide) Comentário: O ombro é uma articulação sinovial multiaxial tipo boIa-e-soquete (articulação esferóidea). Os movimentos incluem abdução e adução, flexão e extensão, e rotação (medial e lateral) e circundução. A rasa cavidade glenoidal da escápula permite extenso movimento do ombro, mas também torna esta articulação vulnerável a luxação. Os 4 tendões dos músculos do manguito rotador ajudam a estabilizara articulação. Também é mostrada a articulação acromioclavicular,uma articulação sinovial plana entre o acrômio e a clavícula. Esta articulação permite o movimento de deslizamento conforme o braço é levantado e a escápula gira. correlação clínica: Devido à ampla variedade de movimentos do ombro e de sua rasa cavidade glenoidal, esta articulação é a articulação mais deslocada no corpo. Esta articulação glenoumeral geralmente se desloca na direção anterior (luxação subcoracoide)e pode colocar os nervos axilare musculocutâneodoplexo braquial em risco de lesão. Membro Superior Prancha 410 do Atlas Articulação aberta: vista lateral Membro Superior 6-4 Articulação do Ombro (Articulação Glenoumeral):Vista Lateral 1. Bolsa subdeltóidea 2. Cavidade glenoidal (cartilagem articular) 3. Ligamento glenoumeral inferior 4. Ligamento glenoumeral médio 5. Tendão do músculo bíceps braquial (cabeça longa) 6. Ligamento ooraooumeral 7. Ligamento coraooacromial Comentário:A cavidade glenoidal é aprofundada pela presença do lábio glenoidal. A articulação é estabilizadapor uma cápsula, ligamentos e os 4 tendões dos músculos do manguito rotador. Os 4 tendões dos músculos do manguito rotador reforçam a articulação posteriormente, superionnente e medioanteriormente (tendão do músculo subescapular). A maioria das Iuxações do ombro ocorre anteriormente, onde há menos sustentação. O sangue é fornecido para o ombro pelos ramos das artérias supraescapular, circunllexas do úmero e circunflexa da escápula. Correlação clínica: As bolsas são almofadas fechadas preenchidas com líquido e revestidas pela membrana sinovial que protegem os tendões e os ligamentos de lesões relacionadasa movimentos de fricção sobre saliências ósseas adjacentesou outras superfícies ásperas. Membro Superior Prancha 410 do Arias Cotovelo direito ÚITIETO ÚIÍIETO Em extensão: vista anterior a ;tú-WF Em extensão: vista posterior Membro Superior 6-5 Ossos do Cotovelo: Em Extensão 1 . Capítulo do úmero 2. Cabeça do rádio 3. Tuberosidadedo rádio 4. Tuberosidadeda ulna 5. Colo do rádio 6. Cabeça do rádio 7. Olécrano 8. Epicôndilo lateral 9. Fossa do olécrano comentário: Os ossos do cotovelo incluem o úmero e os 2 ossos do antebraço: o rádio e a ulna. A ulna encontra-se mais medialmente no antebraço e é o maior dos 2 ossos. O ponto do cotovelo que pode ser facilmentesentido é o olécrano, localizado posteriormente e proximalmente na ulna. Correlação clínica: As Iuxações da articulação do cotovelo são as 33 em frequência após as Iuxações do ombro e do dedo e geralmente resultam de queda sobre uma mão estendida. As Iuxações posteriores são o tipo mais frequente. Membro Superior Prancha 424 do Atlas Em 90° de flexão: vista lateral ai???É É” Em 90° de flexão: vista medial Membro Superior 6-6 Ossos do Cotovelo: Em 90° de Flexão 1. Ulna (Incisura radial; Processo coronoide; Incisura troclear, Olécrano) 2. Rádio 3. Incisura troclear 4. Tuberosidadedo rádio 5. Úmero Comentário: Os ossos do cotovelo incluem o úmero e os 2 ossos do antebraço: o rádio e a ulna. A ulna encontra-se mais medialmente no antebraço e é o maior dos 2 ossos. O ponto do cotovelo que pode ser facilmentesentido é o olécrano, localizado posteriormente e proximalmente na ulna. Correlação clínica: As Iuxações do cotovelo podem ser acompanhadaspor fraturas dos epicôndilosdo úmero, do olécrano (ulna), da cabeça do rádio ou do processo coronoide da ulna. Os nervos mediano ou ulnar do plexo braquial, ou ambos, podem ser lesados nas luxações ou fraturas do cotovelo. As fraturas proximais do rádio geralmente envolvem a cabeça ou o colo do rádio. As fraturas da ulna frequentemente ocorrem a partir de pancada direta ou de pronação forçada do antebraço e envolvem a diáfise. Membro Superior Prancha 424 do Arias Úmero Em 90° de flexão: Em 90° de flexão: vista lateral vista medial Rádio Articulação aberta: Articulação aberta: vista anterior gp”, vista posterior.Vaf. z* Membro Superior 6-7 Ligamentos do Cotovelo 1 . Cápsula articular 2. Ligamento colateral radial 3. Membrana sinovial 4. Cartilagem articular 5. Tendão do músculo bíceps braquial 6. Ligamento anular do rádio 7. Ligamento colateral ulnar 8. Tendão do músculo tríceps braquial Comentário:A articulação do cotovelo forma uma articulação sinovial em dobradiça uniaxial (ginglimo) que inclui a articulação umerorradial (entre o capitulo do úmero e a cabeça do rádio) e a articulação umeroulnar (entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna). A articulação também inclui uma articulação sinovial radiulnar proximal uniaxial (pivô) que participa na supinação e na pronação (rotação). Os movimentos do cotovelo incluem flexão e extensão. A articulação é estabilizadapelo ligamento colateral radial localizado lateralmente e pelo ligamento colateral ulnar triangular localizado medialmente. O ligamento anular do rádio mantém a cabeça do rádio no lugar. O sangue é fornecido para o cotovelo pelos ramos da artéria braquial e pelos ramos colaterais recorrentes das artérias radial e ulnar. Correlação clínica: Um forte puxão no antebraço, especialmente em crianças, pode puxar a cabeçado rádio para fora do ligamento anular do rádio, resultando em luxação da articulação radiulnar proximal. Membro SIIPGPÍOI' Prancha 426 do Atlas Rádio e ulna direitos em Rádio e ulna direitos em supinação: vista anterior pronação: vista anterior Membro Superior 6-8 Ossos do Antebraço 1 . Cabeça do rádio 2. Colo do rádio 3. Tuberosidadedo rádio 4. Membrana interóssea 5. Processo estiloide da uIna 6. Tuberosidadeda uIna 7. Incisura troclear 8. Olécrano 9. Tubérculo dorsal 10. Processo estiloide Comentário: Os ossos do antebraço incluem a uIna, localizada medialmente, o osso maior e o radio, localizado lateralmente. Ao longo do comprimento do antebraço, o rádio e a uIna estão conectados pela membrana interóssea, que contribui para a articulação radioulnar, urna articulação fibrosa (sindesmose).A membrana interóssea divide o antebraço nos compartimentos (musculares) anterior e posterior do antebraço. Distalmente, o rádio e a uIna apresentam processos estiloides. Correlação clínica: A fratura de Colles é uma fratura da parte distal do rádio, geralmente ocorre de queda sobre uma mão estendida. Em tal fratura, o fragmento distal do rádio é forçado proximalmente e dorsalmente, resultando em defonnidade "em garfo". Membro SIIPGPÍOI' Prancha 427 do Atlas m Mão direita: vista anteriorm (palmar) Mão direita: vista posterior (dorsal) Membro Superior 6-9 Ossos do Punho e da Mão 1 . Escafoide e Tubérculo 2. Trapézio e Tubérculo 3. Trapezoide 4. Ossos metacarpais 5. Falanges proximais 6. Falanges médias 7. Falanges distais 8. Capitato 9. Semilunar 10. Hamato e Hâmulo 1 1 . Pisiforme 12. Piramidal Comentário: Os ossos do punho e da mão incluem os 8 ossos carpais; os 5 ossos metacarpais (1 para cada dedo); e para os dedos 2 a 5, as falanges proximais, médias e distais. 0 19 dedo, ou polegar, possui somente uma falange proximal e urna falange distal. O escafoide, o semilunare o piramidal articulam com a parte distal do rádio para formar a articulação radiocarpal do punho. Correlação clínica: O escafoide é o osso carpal mais frequentemente fraturado. O escafoide fica logo abaixo da "tabaqueira anatômica" (região dorsal na base do polegar), por isso a dor e o edema estão geralmente sobre esta área. O 59 metacarpal é o osso metacarpal mais frequentemente fraturado, e a falange distal do dedo médio é o dedo da mão mais frequentemente fraturado. Membro Superior Prancha 444 do Arias 6-10Membro Superior Ligamentos do Punho: Vista Anterior (Palmar) 1. Ligamento radiossemilunarlongo 2. Ligamento radioescafocapitato 3. Ligamento radiossemilunarcurto 4. Semilunar 5. Ligamento escafocapitato 6. Trapézio 7. Ligamento ulnossemilunar 8. Ligamento ulnocapitato 9. Ligamento ulnopiramidal 10. Pisiforme 1 1 . Ligamento piramidal-capitato 12. Capitato Comentário: O punho, ou articulação radiocarpal, é uma articulação sinovial elipsóidea biaxial formada pela extremidade distal do rádio (um disco articular) e os ossos carpais escafoide, semilunare piramidal. Esta articulação é reforçada pelos ligamentos colaterais radial e ulnar e pelos ligamentos radiocarpais dorsal e palmar.A articulação permite flexão, extensão, abdução, adução e circundução. Os anatomistas muitas vezes simplesmente aglomeram estes ligamentos em um ligamento radiocarpal palmar (ligamentos radiossemilunarlongo e curto e radioescafocapitato: 1-3 na lista acima), um ligamento ulnocarpal palmar (ligamentos ulnossemilunar, ulnocapitato e ulnopiramidal), e em vários ligamentos intercarpais e metacarpais. Entretanto, os cirurgiões de mão classificam estes ligamentos mais precisamente com base em suas ligações. A articulação carpometacarpal do polegar é uma articulação selar (em sela) biaxial (com o trapézio). Ela proporciona flexão e extensão, abdução e adução, e circundução. As outras 4 articulações carpometacarpais são articulações sinoviais planas que permitem os movimentos de deslizamento. Membro Superior Prancha 442 do Atlas 4777494 TMB. Membro Superior 6-1 1 Ligamentos do Punho: Vista Posterior (Dorsal) 1. Ulna 2. Ligamento radioulnar dorsal 3. Piramidal 4. Hamato 5. Capitato 6. Trapezoide 7. Ligamento trapézio-trapezoidal 8. Trapézio 9. Escafoide 10. Ligamento escafossemilunar 1 1 . Ligamento radiocarpal dorsal 12. Rádio Comentário: Proximal ao punho encontra-se a articulação radiulnar distal, que é urna articulação sinovial trocóidea (em pivô uniaxial) entre a ulna e a incisura ulnar do rádio. Ela pennite a pronação e a supinação (rotação). 0 punho, ou articulação radiocarpal, é uma articulação sinovial elipsóidea biaxial formada pela extremidade distal do rádio (um disco articular) e os ossos carpais escafoide, semilunare piramidal. Os movimentos do punho incluem flexão, extensão, abdução, adução e circundução. Os anatomistas muitas vezes simplificam esses ligamentos em um ligamento radiocarpal dorsal, ligamentos carpometacarpais dorsais e ligamentos intercarpais. Entretanto, os cirurgiões de mão os classificam mais precisamente com base em suas ligações. Entre as fileiras proximal e distal dos ossos carpais encontram-se as articulações intercapais (mediocarpais), articulações sinoviais planas. Estas articulações permitem algum deslizamento e movimentos de deslizamento. Membro Superior Prancha 443 do Atfas Em extensão: vista medial Em flexão: vista medial Membro Superior 6-12 Ligamentos Metacarpofalângicose lnterfalângicos: Vistas Mediais 1 . Ligamento palmar (lâmina) 2. Ligamento colateral 3. Articulação interfalãngica distal 4. Articulação interfalãngica proximal 5. Articulação metacarpofalãngica 6. Cápsula articular Comentário:As articulações metacarpofalângicassão articulações sinoviais condilares biaxiais que participam na flexão e extensão, abdução e adução, e circundução. A cápsula é suportada pelos ligamentos colateral e palmar. Os ligamentos colaterais são esticados na flexão e relaxados na extensão. As articulações interfalãngicas (interfalãngica proximal e interfalãngica distal) são articulações sinoviais em dobradiça uniaxiais que participam na flexão e extensão. Ligamentos semelhantes aos das articulações metacarpofalângicasreforçam estas articulações. Os ligamentos palmares impedem a hiperextensão. Correlação clínica: A luxação dorsal da articulação interfalãngica proximal é bastante comum. As luxações palmares e rotacionais são incomuns, mas podem ocorrer. As luxações ou as fraturas distais da articulação interfalãngica distal podem ocorrer a partir de um golpe direto na ponta do dedo (dedo martelo), como de uma bola de beisebol ou voleibol, resultando frequentemente em danos nos tendões extensores. Membro Superior Prancha 446 do Arias 6-13Membro Superior Ligamentos Metacarpofalângicose lnterfalângicos: Vista Anterior 1 . Cápsula articular 2. Tendões do músculo flexor superficial dos dedos (cortados) 3. Tendões do músculo flexor profundo dos dedos 4. Ligamentos palmares (lâminas) 5. Ligamentos metacarpais transversos profundos 6. Ligamentos metacarpais palmares 7. Ligamentos carpometacarpais palmares Comentário: As articulações metacarpofalângicassão articulações sinoviais condilares biaxiais que participam na flexão e extensão, abdução e adução, e circundução. Essas articulações são reforçadaspelos ligamentos palmares e pelos 2 ligamentos colaterais em ambos os lados. As articulações interfalângicas dos 29 ao 59 dedos (Il a V) incluem uma articulação interfalângica proximal e uma articulação interfalângica distal. Essas articulações são articulações sinoviais em dobradiça uniaxiais que são reforçadaspelos ligamentos palmares e pelos 2 ligamentos colaterais. Elas pennitem flexão e extensão. Os ligamentos palmares impedem a hiperextensão. Correlação clínica:As fraturas dos metacarpais podem ocorrer de golpes diretos (fraturas de boxe) e podem não somente romper os ossos e os ligamentos, mas também afetar a força dos tendões dos músculos que se ligam aos metacarpais. Essas fraturas precisam ser cuidadosamente definidas de modo que a função ideal do dedo possa ser obtida após o tratamento da lesão e da ñsioterapia. Membro Superior Prancha 446 do Atlas Membro Inferior 7-1 Osso do Quadril:Vista Lateral 1. Espinha ilíacaposterossuperior 2. Espinha ilíacaposteroinferior 3. Incisura isquiática maior 4. Corpo do ílio 5. Corpo do ísquio 6. Túberisquiático 7. Tubérculo púbico 8. Acetábulo 9. Crista ilíaca comentário: O osso do quadril consiste de 3 ossos: o ílio, o ísquio e o púbis. Antes da puberdade, esses ossos são unidos pela cartilagem, mas eles começam a se fundir até meados da adolescência e estão completamente fundidos na maioridade. Todos os 3 ossos fundidos contribuem para o acetábulo, a cavidade em fonna de taça para a articulação da cabeça do fêmur. Os ossos do quadril fundidos articulam-se com o fêmur (osso da coxa) e com a coluna vertebral. Especificamente, o ílio articula-se com o sacro em um plano da articulação sinovial que permite pouco movimento, ao contrário da articulação do ombro, e promove grande estabilidade. Esta estabilidadeé importante para que se possa ficar de pé, andar e correr ern 2 pernas (bipedalismo). Correlação clínica: As contusões ao longo da crista ilíaca,frequentemente devido a uma lesão atlética ou trauma direto, são geralmente referidas como ponteiro do quadril. Membro Inferior Prancha 474 do Atlas Ver também Pranchas 241, 335, 336 Osso do Ouadrll: Vista Medial Ílío - Ísquio ' Públs Membro Inferior Osso do Quadril:Vista Medial 1 . Asa do íIio (fossa ilíaca) 2. Linha pectínea do púbis 3. Ramo do ísquio 4. Incisura isquiática menor 5. Espinha isquiática 6. Face auricular (para o sacro) 7. Tuberosidadeilíaca Comentário: O osso do quadril consiste de 3 ossos: o íIio, o ísquio e o púbis. Antes da puberdade, esses ossos são unidos pela cartilagem, mas eles começam a se fundir até meados da adolescência e estão completamente fundidos na maioridade. Na região anterior, os 2 ossos púbicos articulam-se um corn o outro na sínñse púbica. Um disco fibrocartilagineosepara os 2 ossos e essa articulação permite algum movimento. correlação clínica: Os cientistas forenses podem diferenciaros ossos pélvicos femininos dos ossos pélvicos masculinos, por meio de adaptações estruturais observadas na pelve para o parto. A pelve feminina é geralmente menor, mais leve e mais fina do que a masculina. Nas mulheres, a entrada da pelve é oval e a saída é maior, a cavidade pélvica é mais ampla e rasa, e o arco púbico é maior. O forame obturado é geralmente oval ou triangular nas mulheres e arredondado nos homens. Membro Inferior Prancha 474 do Atlas Ver também Pranchas 241, 335, 336 Articulação aberta: vista lateral Membro Inferior 7-3 Articulação do Quadril:Vista Lateral 1 . Face semilunar(articular) do acetábulo 2. Cartilagem articular 3. Cabeça do fêmur 4. Ligamento da cabeça do fêmur (cortado) 5. Membrana obturadora 6. Lábio do acetábulo (fibrocartilagíneo) Comentário:A articulaçãodo quadril é uma articulação sinovial triaxial tipo boIa-e-soquete entre o acetábulo e a cabeça do fêmur. O lábio do acetábulo aprofunda a cavidade acetabular ainda mais e a cápsula articular fibrosa é reforçada por 3 ligamentos. Dentro do acetábulo, o ligamento da cabeça do fêmur tixa a cabeça do fêmur e provê uma via de passagem para uma pequena artéria derivada da artéria obturatória. O quadril participa na abdução e adução, flexão e extensão, e rotação e circundução. O ligamento da cabeça do fêmur contém o ramo acetabular que se origina a partir da artéria obturatória. O sangue é fornecido para o quadril através dos ramos das artérias circunflexas medial e lateral, das artérias glúteas e da artéria obturatória. Correlação clínica: Aproximadamente 1,5 em 1.000 criançasnascem com uma luxação congênita do quadril, que afeta mais meninas do que meninos. Membro Inferior Prancha 475 do Arias Vista anterior Membro Inferior 7-4 Articulação do Quadril: Vistas Anterior e Posterior 1 . Ligamento iliofemoral (ligamento em Y de Bigelow) 2. Ligamento pubofemoral 3. Ligamento iliofemoral 4. Ligamento isquiofemoral comentário:A articulação do quadril é uma articulação sinovial triaxial tipo boIa-e-soquete entre o acetábulo e a cabeça do fêmur. O lábio do acetábulo aprofunda a cavidade acetabular ainda mais e a cápsula articular fibrosa é reforçada por 3 ligamentos. O ligamento iliofemoral é o ligamento mais importante que reforça a articulação do quadril. Esse ligamento forma um ligamento em Y invertido (de Bigelow) que limita a extensão excessiva e a rotação lateral. 0 ligamento pubofemoral limita a extensão e a abdução, enquanto o ligamento isquiofemoral limita a extensão e a rotação medial. Se você percebe onde esses ligamentos se fixam, você pode entender como eles limitam o movimento em uma determinada direção. O quadril participa na abdução e adução, flexão e extensão, e na rotação e circundução. Correlação clínica: O ligamento iliofemoral é o mais forte dos ligamentos do quadril, e o ligamento isquiofemoral é o mais fraco dos 3 ligamentos. Membro Inferior Prancha 475 do Atlas Vista posteriorVista anterior Linha de fixação da margemda membranasinovial """" Linha de reflexão da membrana si_n vial _ __ p _ í Lm a de fnxaçao da capsula frbrosa ------' Linha de reflexão da cápsulafibrosa (não fixada) Membro Inferior 7-5 Fêmur 1 . Trocanter maior 2. Diãfise do fêmur 3. Epicôndilo lateral 4. Côndilo lateral 5. Côndilo medial 6. Epicôndilo medial 7. Tubérculo do adutor 8. Linha áspera (Lábio medial; Lábio lateral) 9. Trocanter menor 10. Crista intertrocantérica 1 1 . Colo do fêmur 12. Cabeça do fêmur Comentário: O fêmur, ou osso da coxa, é o maior osso do corpo. Quando uma pessoa está de pé, o fêmur transmite o peso do corpo do quadril para a tíbia. A cabeça do fêmur articula-se com o osso do quadril no acetábulo. O colo do fêmur é um local comum de fratura. O trocanter maior é o ponto do quadril e um local de fixação para vários dos músculos glúteos (abdutores da coxa no quadril). O trocanter menor é um local de fixação para o tendão do músculo iliopsoas, um forte flexor da coxa no quadril. Correlação clínica: As fraturas do colo do fêmur são comuns e frequentemente ocorrem em jovens devido a traumas,e em idosos devido à osteoporose e a uma queda associada. As complicações estão relacionadasà falha de consolidação do osso e à necrose avascular da cabeça do fêmur. Membro Inferior Prancha 477 do Atlas Vista anterior Vista posterior Membro Inferior 7-a Tibia e Fíbula 1 . Côndilo lateral 2. Ápice da cabeça, Cabeça e Colo da fibula 3. Fíbula 4. Maléolo lateral 5. Maléolo medial 6. Tibia 7. Tuberosidadeda tibia 8. Côndilo medial 9. Face articular superior (facetas medial e lateral) 10. Fossa do maléolo lateral Comentário:A tibia articula-se com os côndilos do fêmur e é o osso que suporta o peso da perna. A fíbula, um osso menor, encontra-se posterolateral à tibia. Ela existe em grande parte para a fixação dos músculos. A tuberosidade da tibia é o local de inserção para o ligamento da patela (tendão de fixação para o músculo quadriceps femoral, na região anterior da coxa que estende a perna na articulação do joelho). A articulação tibiofibularproximal é uma articulação sinovial plana que pennite o movimento de deslizamento limitado. A articulação tibioñbulardistal é uma articulação fibrosa (sindesmose),que quase não permite movimento. Correlação clínica: As fraturas da diáñse da tibia são as fraturas mais frequentes de um osso longo. Como a tibia encontra-se logo abaixo da pele ao longo da margem medial da perna, essas fraturas frequentemente são lesões abertas (pele perfurada). Membro Inferior Prancha 501 do Atlas Joelho direito em flexão: vista anterior n a a n E M” Joelho direito em extensão: vista posterior Membro Inferior 7-7 Joelho: Ligamentos Cruzados e colaterais 1 . Ligamento cruzado anterior 2. Tendão do músculo poplíteo 3. Ligamento colateral ñbular 4. Menisco lateral 5. Ligamento transverso do joelho 6. Ligamento colateral tibial 7. Menisco lateral 8. Ligamento cruzado anterior 9. Ligamento cruzado posterior 10. Ligamento cruzado posterior Comentário: O joelho é a maior e mais complexa articulação no corpo. Ele é uma articulação sinovial condilarbiaxial entre os cõndilos do fêmur e da tíbia. Ele também inclui uma articulação em sela entre o fêmur e a patela. 0 joelho participa na flexão e extensão. Quando flexionado,ele também participa em algum movimento de deslizamento e rotação. Quando o joelho está totalmente estendido, o fêmur gira ligeiramente e medialmente na tíbia, puxando cada um dos ligamentos tensionados e estabilizandoo joelho. Os meniscos, os ligamentos cruzados e o ligamento transverso são ligamentos intracapsulares. O ligamento transverso prende e estabilizaos meniscos. A maior parte do suprimento sanguíneo para o joelho é derivada dos ramos da artéria poplitea. Correlação clínica:O ligamento cruzado posterior é mais curto e mais forte do que o ligamento cruzado anterior; consequentemente, ele quase não é rompido tão frequentemente quanto o ligamento cruzado anterior. Membro Inferior Prancha 497 do Atlas Face anterior Membro Inferior 7-8 Joelho: Vista Interna (Vista Superior) 1 . Menisco lateral 2. Trato iliotibialaderido à cápsula articular 3. Ligamento da patela 4. Ligamento cruzado anterior 5. Membrana sinovial 6. Menisco medial 7. Ligamento poplíteo oblíquo Comentário: O joelho é cercado por uma tina cápsula tibrosa que é estabilizada pelos músculos fixados na região circunjacente e pelos ligamentos intracapsulares e extracapsulares. Os ligamentos intracapsulares incluem os ligamentos cruzados anterior e posterior, os meniscos tibial e fibular, e o ligamento transverso do joelho. Os ligamentos extracapsulares incluem os ligamentos colaterais medial e lateral, o ligamento da patela, e os ligamentos poplíteos arqueado e oblíquo. Dos 2 ligamentos cruzados, o anterior é mais fraco e é tensionado quando o joelho é totalmente estendido, prevenindo a extensão excessiva. O ligamento cruzado posterior comprime-se durante a flexão do joelho, prevenindo o deslocamento anterior excessivo do fêmur na tibia ou o deslocamento posterior excessivo da tíbia no fêmur. O ligamento colateral tibial limita a extensão e a abdução da perna e está fixado ao menisco medial. O ligamento colateral fibular limita a extensão e a adução da perna. Correlação clínica:O rompimento do ligamento colateral tibial, que é ñxado ao menisco medial, também pode romper o menisco medial. O menisco medial também é maior do que o menisco lateral. Membro Inferior Prancha 496 do Atlas Membro Inferior 7-9 Joelho: Vista Interna (Vista Inferior) 1 . Tendão do músculo poplíteo 2.Ligamento colateral tibular 3. Ligamento cruzado anterior 4. Ligamento poplíteo arqueado 5. Ligamento colateral tibial (partes superficial e profunda) 6. Bolsa sinovial suprapatelar 7. Ligamento da patela Comentário: O joelho é cercado por uma tina cápsula fibrosa que é estabilizada pelos músculos fixados na região circunjacente e pelos ligamentos intracapsulares e extracapsulares. Os ligamentos intracapsulares incluem os ligamentos cruzados anterior e posterior, os meniscos medial e lateral, e o ligamento transverso do joelho. Os ligamentos extracapsulares incluem os ligamentos colaterais tibial e fibular, o ligamento da patela, e os ligamentos poplíteos arqueado e obliquo. Dos 2 ligamentos cruzados, o anterior é mais fraco e é tensionado quando o joelho é totalmente estendido, prevenindo a extensão excessiva. O ligamento cruzado posterior comprime-se durante a flexão do joelho, prevenindo o deslocamento anterior excessivo do fêmur na tibia ou o deslocamento posterior excessivo da tibia no fêmur. Correlação clínica:O rompimento do ligamento cruzado anterior é uma lesão atlética frequente, em geral associada a um giro forte, quando o joelho é torcido enquanto o pé está tinnado no chão. O teste da gaveta anterior avalia essa lesão. Corn uma lesão no ligamento cruzado anterior, a tibia se movimenta anteriormente mais do que 5 mm, indicando um resultado positivo. O ligamento cruzado anterior nonnalmente limita a extensão excessiva do joelho. Membro Inferior Prancha 496 do Atlas Vista lateral Vista medial 7-10Membro Inferior Ossos do Pé 1. Tálus (Cabeça;Tróclea) 2. Calcâneo (Corpo; Tuberosidade) 3. Cuboide 4. Navicular 5. Ossos cuneiformes 6. Osso sesamoide 7. Calcâneo (Tuberosidade;Sustentáculo do tálus) 8. Falanges 9. Ossos metatarsais 10. Navicular Comentário: Os ossos do pé incluem os 7 ossos do tarso, dos quais somente o tálus articula-se com os ossos da perna. Os 5 ossos metatarsais articulam-se proximalmente com os ossos do tarso e distalmente com as falanges. Semelhante ao dedo polegar, o 19 dedo do pé (hálux) tem somente 2 falanges. Os dedos de 2 ao 5 possuem uma falange proximal, média e distal. A tróclea do tálus (osso do tornozelo) articula-se com a tíbia e a fibula, e a cabeça do tálus articula-se com o osso navicular. O calcâneo (osso do calcanhar) articula-se com o tálus superionnente e com o osso cuboide anteriormente. Correlação clínica: O calcâneo é o osso do tarso mais frequentemente fraturado. A maioria das fraturas do calcâneo ocorre a partir de uma aterrissagem forçada sobre o calcanhar, na qual o tálus é conduzido para dentro do calcâneo. A densidade óssea do calcâneo é menor do que a do tálus, o que também contribui para que ele seja fraturado. Membro Inferior Prancha 512 do Arias Pé direito: vista lateral Membro Inferior 7-1 1 Ligamentos e Tendões do Tornozelo: Vista Lateral 1 . Ligamentos tibiofibularesanterior e posterior 2. Retináculo superior dos músculos fibulares 3. Retináculo inferior dos músculos tibulares 4. Tendão do músculo tibular curto 5. Ligamento bifurcado (Ligamento calcaneonavicular; Ligamento calcaneocubóideo) 6. Componentes do ligamento colateral lateral do tornozelo (Ligamento talotibular posterior; Ligamento calcaneotibular; Ligamento talotibular anterior) Comentário:A articulação do tornozelo (talocrural) é urna articulação sinovial uniaxial tipo gínglimc entre a tíbia/fibulae a tróclea do tálus. Essa articulação permite dorsiflexão (extensão) e plantiflexão. Sua cápsula tina e fibrosa é reforçada pelo ligamento colateral medial (deltóideo), que possui 4 partes, e pelo ligamento colateral lateral, que possui 3 partes. Das articulações do tarso, a articulação talocalcânea (subtalar) é uma articulação sinovial plana entre o tálus e o calcâneo. Ela permite inversão e eversão do pé. A articulação talocalcaneonavicularé uma articulação sinovial tipo esferóidea parcial entre a cabeça do tálus e os ossos calcãneo e navicular (juntamente com a articulação calcaneocubóidea, ela forma a articulação transversa do tarso). Ela é sustentada pelo ligamento mola (ligamento calcaneonavicularplantar) e é importante nos movimentos de deslizamento e rotatórios do pé. Correlação clínica:O ligamento colateral lateral é fraco e frequentemente é torcido. Ele resiste à inversão do pé. Uma ou mais de suas partes podem se romper na frequente lesão do tornozelo por inversão; quando isso acontece, o ligamento geralmente se rompe da região anterior para a posterior com o ligamento talotibular anterior sendo rompido primeiro. Membro Inferior Prancha 515 do Atlas Pé direito: vista medial Membro Inferior 7-12 Ligamentos e Tendões do Tornozelo: Vista Medial 1. Ligamento colateral medial (deltóideo) (Parte tibiotalarposterior; Parte tibiocalcânea; Parte tibionavicular;Parte tibiotalaranterior) 2. Ligamento calcaneonavicularplantar (mola) 3. Ligamento plantar longo 4. Tendão do calcâneo (cortado) Comentário:A articulação do tornozelo (talocrural) é uma articulação sinovial uniaxial tipo gínglimo entre a tíbia/fíbulae a tróclea do tálus. Essa articulação permite flexão dorsal (dorsiflexão) e flexão plantar. Sua cápsula fina e fibrosa é reforçada pelo ligamento colateral medial (deltóideo), que possui 4 partes, e pelo ligamento colateral lateral, que possui 3 partes. O ligamento colateral medial (deltóideo) possui 4 partes e limita a eversão do pe. Esse ligamento ajuda a manter a parte medial do arco longitudinal do pé, enquanto o ligamento calcaneonavicularplantar (mola) fornece um forte suporte plantar para a cabeça do tálus (que mantém o arco do pé). Correlação clínica:A maioria das lesões do tornozelo é causada por torção, de modo que o tálus gira em um plano frontal e colide com o maléolo lateral ou medial. Esse movimento provoca fratura no maléolo e coloca tensão sobre os ligamentos de sustentação do lado oposto. Membro Inferior Prancha 515 do Arias Membro Inferior 7-13 Ligamentos e Tendões do Pé: Vista Inferior (Plantar) 1. Ligamentos metatarsais transversos profundos 2. Ligamentos plantares (lâminas) 3. Ligamentos metatarsais plantares 4. Tendão do músculo fibular longo 5. Ligamento plantar longo 6. Ligamento calcaneonavicularplantar (mola) 7. Ossos sesamoides 8. Articulação interfalângica Comentário:As articulações tarsometatarsais são articulações sinoviais planas. Elas consistem de cápsulas articulares e são reforçadaspelos ligamentos plantar, dorsal e interósseo. Elas pennitem os movimentos de deslizamento. As articulações metatarsofalãngicassão articulações sinoviais elipsóideas multiaxiais revestidas por cápsulas articulares e reforçadaspelos ligamentos plantar e colateral. Elas permitem flexão e extensão, alguma abdução e adução, e circundução. Os ligamentos plantares (lâminas) fazem parte da superficie que suporta o peso do pé. As articulações interfalãngicas são articulações sinoviais uniaxiais tipo ginglimo que também são delimitadas por cápsulas e reforçadaspelos ligamentos plantar e colateral. Elas pennitem flexão e extensão. Correlação clínica:O trauma direto do pé pode resultar em fratura dos ossos metatarsais e falanges. Elas são geralmente tratadas por meio de imobilização, porque os ligamentos não são frequentemente deslocados devido às fixações do ligamento extensivo que estabilizaessas articulações. Membro Inferior Prancha 516 do Arias
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