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Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes Lipídeos e membranas Parte 1: Definição e classificação Profa. Juliana de Souza Nunes E-mail: julianasnunes@quimica.ufrn.br Universidade Federal do Rio Grande do Norte Instituto de Química Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 1) Introdução • Os lipídeos são um amplo grupo de compostos quimicamente diversos que são solúveis em solventes orgânicos. • Partilham algumas propriedades baseadas em similaridades estruturais, principalmente uma preponderância de grupamentos polares. • Exemplos: Gorduras, óleos, algumas vitaminas e hormônios, componentes não-proteicos das membranas. • É o quarto grupo principal de moléculas da célula. 2 Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes • Possuem grande variedade estrutural. Possuem diferenças no que diz respeito à solubilidade e as suas propriedades funcionais. Lipídeos Apolares: Triglicerídeos, colesterol Polares: Fosfolipídeos Hidrofóbica Hidrofílica Participam em processos de: Adsorção à interfaces; Estabilização de partículas; Interação com biopolímeros; etc. 3 Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes Os lipídeos desempenham algumas funções básicas: 1. Reserva energética; 2. Eventos de sinalização intra e intercelular; 3. Ativadores de enzimas; 4. São componentes essenciais de membranas biológicas. 4 2) Funções dos lipídeos Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 3) Classificação dos lipídeos 3.1 Compostos com cadeia aberta com cabeças polares e longas caudas apolares a. Ácidos graxos b. Triacilgliceróis c. Fosfolipídeos d. Esfingolípideos e. Glicolipídeos 3.2 Compostos de cadeia cíclica: Esteroides (ou esteróis) 3.3 Outros lipídeos 5 EPA (ácido eicosapentanoico) Testosterona Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes a) Ácidos graxos • São ácidos carboxílicos com grupos laterais apolares de longas cadeias de hidrocarbonetos. • São compostos anfipáticos. HidrofílicaHidrofóbica Ionizável, dependendo do pH do meio 𝑅𝐶𝑂𝑂𝐻 ↔ 𝑅𝐶𝑂𝑂− +𝐻+ 𝐾𝑎 = 𝑅𝐶𝑂𝑂− [𝐻+] 𝑅𝐶𝑂𝑂𝐻 𝑝𝐾𝑎 = −𝑙𝑜𝑔𝐾𝑎 𝑝𝐾𝑎 ácidos graxos = 4,76-5,0 6 Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes • Nos organismos vivos, a maioria dos ácidos graxos possui um número par de carbonos em uma cadeia linear, devido ao processo biológico da cadeia; • Contêm de 4 a 30 átomos de carbono; • Os ácidos graxos de 16 e 18C são comuns em plantas e animais superiores. Cadeias menores que 14C não são comuns, embora possam ser encontrados em óleos tropicais e no leite; • São monocarboxílicos; e • Podem ser saturados ou insaturados. 7 Características dos ácidos graxos Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes Saturado Insaturado 8 • Não possuem duplas ligações; • São geralmente sólidos à temperatura ambiente; • Encontrados geralmente em gorduras de origem animal. • Possuem uma ou mais duplas ligações; • São geralmente líquidos à temperatura ambiente; • Quando existem mais de uma dupla ligação, elas são raramente conjugadas. • Encontrados em óleos de origem vegetal. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes Ponto de fusão dos ácidos graxos 9 • Ponto de fusão decresce pela presença de duplas ligações. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 10 Ponto de fusão dos ácidos graxos • Os ácidos graxos saturados organizam-se com facilidade em cristais e como as atrações de Van der Waals são fortes, eles possuem ponto de fusão relativamente elevado. • Os pontos de fusão aumentam com o aumento do peso molecular. • A configuração cis da ligação dupla de um ácido graxo insaturado reduz o ponto fusão pois impõe uma curva rígida à cadeia de carbono que interfere com a organização cristalina, causando a redução da atração de Van der Waals, entre as moléculas. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 11 Ponto de fusão dos ácidos graxos Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes Ácidos graxos insaturados: isomeria geométrica 12 • A maioria dos ácidos graxos insaturados apresenta a configuração cis Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes Reatividade 13 A reatividade reflete a reatividade do ácido carboxílico, de outros grupos funcionais e o grau de instauração da cadeia do ácido graxo. Como aparecem na sua grande maioria na forma de ésteres, as ligações de éster são sensíveis à hidrólise (ácida e básica): Reação de hidrólise (saponificação): Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 14 Reatividade Reações de oxidação: A reação ocorre entre os ácidos graxos insaturados e oxigênio, sendo catalisada pela luz, calor e por metais como Cu e Fe. 2 Formação de radicais livres Formação de hidroperóxidos Formação de produtos estáveis devido à uma alta concentração de R Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes Nomenclatura 15 • Baseada no número de carbonos dos hidrocarbonetos parentais. Exemplo: 10 carbonos: decano + oico ácido decanoico (ácido cáprico) 16 carbonos + 1 dupla ligação no carbono 9: ácido hexenodecenoico (ácido palmitoleico) O sistema numérico também é utilizado: Hexadecanoico=palmítico=16:0 Ácido oleico=cis-9-octadecenoico=18:19=C18:1(9) N° de carbonos N° de ligações duplas Posição da ligação dupla Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 16 Principais ácidos graxos presentes na natureza Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 17 Principais ácidos graxos presentes na natureza Os ácidos graxos -3 (ácido alfa- linolênico, ácido eicosapentaenoico (20C) e o ácido docosahexanoico (22C)) apresentam atividade biológica. Diminuem níveis sanguíneos de triglicerídeos e colesterol ruim (LDL). -3 Posição das ligações duplas a partir do grupo terminal 1 1 1 1 1 a a a a a 3 6 3 3 6 Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes b) Triglicerídeos (triacilglicerois) • São triésteres de glicerol com ácidos graxos; • Presentes nas gorduras e em óleos de plantas; • Ácidos graxos livres não são comuns em tecidos vivos, pois apresentam toxicidade devido a sua capacidade de romper a organização da membrana celular. Por isso, mais de 99% dos ácidos graxos encontrados na natureza estão esterificados com glicerol. Quando esterificados com glicerol, sua atividade e toxicidade diminuem. 18 Resíduos de ácidos graxos Éster Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 19 b) Triglicerídeos (triacilglicerois) • Não são componentes de membranas, sendo acumulados no tecido adiposo, constituindo um meio de armazenamento de ácidos graxos, particularmente em animais. • São a reserva de energia metabólica nos animais. A oxidação completa gera 9 kcal/g, enquanto carboidratos e proteínas geram 4 kcal/g. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 20 Hidrólise de triglicerídeos: Via enzimática é realizada nos organismos vivos No laboratório, através da hidrólise ácida ou básica Sais Glicerol Produção de sabão Produção de cremes e loções Química IndustrialIII: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 21 Nomenclatura dos triglicerídeos Se tem 1 ácido graxo: Triestearina, glicerol triestereato, triestearoil glicerol, StStSt ou 18:0-18:0-18:0 Se possui mais de um ácido graxo (triacilglicerol heterogêneo): Sufixo: -oico +oil 1 2 3 Numeração estereoespecífica (sn) Exemplo: 1-palmitoil-2-oleoil-3-estearoil- sn glicerol Características dos triglicerídeos 22 • Os triglicerídeos podem existir na forma sólida ou líquida, dependendo da natureza dos ácidos graxos constituintes; • A maior parte deles, entretanto, está na forma líquida devido a grande proporção de ácidos graxos insaturados, como o ácido oleico, linoleico ou linolênico; • Nos animais, existe uma proporção maior de ácidos graxos saturados, como os ácidos palmítico e esteárico e, portanto, possuem pontos de fusão mais elevados. Peixes marinhos < peru < frango < porco < boi < ovelha < leite Conteúdo de ácidos graxos saturados Características dos triglicerídeos 23 A maioria das gorduras naturais, como as dos óleos vegetais, dos laticínios e da gordura animal, são misturas complexas de triacilglicerois simples e mistos, que contêm uma variedade de ácidos graxos que diferem no comprimento da cadeia e no grau de saturação. Características dos triglicerídeos 24 A composição dos ácidos graxos constituintes depende do sistema digestivo de cada animal: Gordura de frango, porco e peixe: depende da dieta. Ex.: presunto ibérico, rico em ácido oleico. Ruminantes (ovelhas e vacas): os ácidos graxos sofrem biohidrogenação no rúmen, sendo o produto final o ácido esteárico, pois a maioria dos ácidos graxos da dieta tem 18 carbonos. Glândulas mamárias: as bactérias do rúmen fermentam carboidratos a acetato e - hidroxibutirato, que são convertidos a ácidos graxos de cadeia curta. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes c) Fosfolipídeos (fosfoacilgliceróis) • Fosfolipídeos são obtidos pela esterificação dos grupamentos álcool do glicerol com o ácido fosfórico. Podem ser hidrolisados pelas fosfolipases (enzimas). 25 Ácido triprótico Pode formar uma ligação éster a mais com outros álcoois Fosfatidiléster*R1 e R2 são bastante variáveis, como nos triglicerídeos. Nome de X-OH Fórmula de -X Nome do fosfolipídeo Etanolamina Fosfatidiletanolamina (cefalina) Colina Fosfatidilcolina (lecitina) Serina Fosfatidilserina Inositol Fosfatidilinositol Glicerol Fosfatidilglicerol Fosfatidilglicerol Difosfatidilglicerol (cardiolipina) Classificação dos fosfolipídeos 26 A classificação depende da natureza do segundo álcool esterificado ao ácido fosfórico: 27 Posição C1 – ácido graxo saturado de 16 a 18 carbonos Posição C2 – ácido graxo insaturado de 16 a 20 carbonos 1 2 3 Cauda Apolar Cauda Apolar Cabeça polar Moléculas anfipáticas Características dos fosfolipídeos OBS: Estas moléculas atuam como surfactantes e permitem a organização em bicamadas, que são determinantes para as propriedades das membranas biológicas. Como as membranas celulares necessitam manter a sua fluidez, os fosfolipídeos são insaturados a fim de que se previna a cristalização à temperatura ambiente. Zona polar Zona apolar Zona polar Exemplo: Lecitina de soja (fosfatidilcolina) sn-1-estearoil-2-oleoil-3-fosfatidilcolina 28 Nomenclatura dos fosfolipídeos • Similar à dos triglicerídeos colina fosfato glicerol Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 29 Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes d) Esfingolipídeos • O esfingolípideos não contêm glicerol, mas um aminoálcool de cadeia longa, a esfingosina. 30 Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 31 Ceramidas • Os derivados de ácidos graxos da esfingosina são conhecidos como ceramidas. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 32 Esfingomielinas São o produto da esterificação do grupamento álcool primário da esfingosina com o ácido fosfórico, que, por sua vez, está esterificado com a colina. São componentes importantes de membranas celulares do sistema nervoso. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 33 Esfingomielina Resíduo de palmitato Colina Encontra-se principalmente na bainha de mielina. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes e) Glicolipídeos São formados pela ligação de um carboidrato a um grupamento álcool de um lipídeo por uma ligação glicosídica. A ligação glicosídica é estabelecida entre o álcool da ceramida e o açúcar. 34 Encontrados em células nervosas e no cérebro. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 35 O carboidrato normalmente é glicose ou galactose e complexas, como nos gangliosídeos. ácido siálico Resíduo de ácido graxo Caudas apolares Porção carboidrato Presentes no sistema nervoso central, especialmente nas terminações nervosas. Constituem até 6% dos lipídeos de membrana da substância cinzenta do cérebro humano. Posicionam-se zona externa da membrana e servem para o reconhecimento entre as células. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes Esterois São compostos cíclicos formados por 4 anéis (3 de 6 átomos – A, B e C- e 1 de 5 átomos-D. São derivados de ciclopentanoperidrofenatreno (a). 36 Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 37 Esterois vegetais (fitoesterois) Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 38 Colesterol • É uma molécula altamente hidrofóbica; • Permite orientação em membranas celulares (contribui para a estabilização da estrutura); • É precursor de outros esteroides, de vitamina D3 e de sais biliares; • Em excesso, provoca doenças cardiovasculares. Permite esterificação com cadeias longas de ácidos graxos (ésteres de colesterol). Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes Outros lipídeos 39 • Óleos essenciais: Cinamaldeído (canela)Eugenol (cravo) Limoneno (casca de frutas cítricas) Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 40 • Vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) Vitamina A Vitamina D Vitamina E Vitamina K Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 41 • Vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 42 • Carotenoides -caroteno: pigmento alaranjado encontrado em alguns vegetais. Ex.: cenoura, laranja, mamão, damasco, etc. Licopeno: pigmento avermelhado encontrado em alguns vegetais. Ex.: tomate, melancia, goiaba, etc. • São antioxidantes. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes • Ceras 43 São ésteres de um ácido de cadeia longa com um álcool de cadeia longa. As ceras industriais são uma combinação de classes químicas, incluindo ceras, ésteres de esteróis, cetonas, aldeídos, hidrocarbonetos e esteróis. Podem ser: Ceras Vegetal Animal Mineral A função é repelir a água ou inibir a perda de água. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 44 Exemplos Cera de abelha É provavelmente a mais conhecida. É obtida a partir dos favos de mel por extração a solvente, prensagem ou água fervente. É composta principalmente de ácido hexacosanoico e ácido palmítico. Tem usos na produção de medicamentos, cosméticos, entre outros.Óleo de espermacete (cera) Obtido da cavidade cranial e de certas partes da gordura da baleia cachalote. Composta de palmitato de cetila. Usos: lubrificantes, unguentos. Pouco aplicada hoje em dia, sendo substituída pelo óleo de jojoba. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 45 Ozocerita: Cera mineral de ocorrência natural, composta por uma mistura de hidrocarbonetos saturados e insaturados de alto peso molecular, hidrocarbonetos líquidos e compostos oxigenados não identificados. Encontrada na Europa Oriental e nos EUA (Utah). Empregada em isolamentos elétricos, impermeabilizações e impregnações. Cera de parafina: Cera mineral derivada do petróleo, separada através da destilação, resfriamento e filtração em filtro-prensa. Usos: velas, embalagens para indústria alimentícia, cosméticos, giz de cera, papel carbono. Exemplos Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 46 Cera montana Extraída a solvente do lignito betuminoso. A composição exata é desconhecida. Usos: isolamentos elétricos, ceras de polir, pinturas, lubrificante para papel e plásticos. Cera candelila Extraída de uma planta comum no México e EUA (Euphorbia antisyphilitica) com água acidulada e recolhendo-se a cera que sobrenada. O constituinte principal é o hentracontano (C31H64). Usos: cosméticos, revestimentos, entre outros. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 47 Cera de carnaúba Obtida da palmeira carnaúba, nativa do Brasil. Composta de cerotato de micirila. As folhas são secas por 3 dias e depois batidas. A secagem liberta a cera, que cai ao solo com a batida das folhas, de donde é recolhida e fundida. Usos: ceras de assoalho, de automóveis e móveis, em papéis carbono, velas, produtos moldados, medicamentos, revestimentos e alimentos. Não apresenta toxicidade, é facilmente solúvel em água e pode ser aplicada em frutos cuja casca também é consumida. Disponível em: http://www.cultivando.com.br/ha-cera-na- casca-da-maca/ Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 48 Pode ser usada pura ou incorporada em filme plástico. As vantagens conferidas pela aplicação da cera da carnaúba são: • Brilho; • Redução da perda de água; • Prolongamento da vida pós-colheita; • Melhora da aparência; • Manutenção da coloração; • Redução da suscetibilidade à abrasão; • Retardo do amadurecimento e da deterioração desses produtos, por limitar as trocas gasosas. Cera de carnaúba Acta Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 1, p. 99-105, 2007. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 49 A parafina também possui esses atributos, sendo sua aplicação permitida pela ANVISA. Exemplo: mandioca parafinada Disponível:<http://photos1.blogger.com/blogger/2150/963/ 1600/P1010011.jpg>. Acesso em 28 set 2017. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 50 Disponível em: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/noticia/2014/10/cera-nas- frutas-como-maca-serve-para-protecao-e-nao-faz-mal-saude.html. Acesso em 28 set 2017. Química Industrial III: Processos Bioquímicos Profa. Juliana de Souza Nunes 51 Leitura recomendada CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 751 p. NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1298 p. GAUTO, Marcelo Antunes; ROSA, Gilber. Química industrial. Porto Alegre: Bookman, 2013. 283 p. SHREVE, Randolph Norris; BRINK, Joseph A; MACEDO, Horacio. Indústrias de processos químicos. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 717 p. MALGARIM, Marcelo B.; CANTILLANO, Rufino F. F.; TREPTOW, Rosa de O. Armazenamento refrigerado de laranjas cv. Navelina em diferentes concentrações de cera à base de carnaúba. Acta Sci. Agron. Maringá, v. 29, n. 1, p. 99-105, 2007. Disponível em: < http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciAgron/article/view/72>. Acesso em 28 set. 2017. PINHO, D. M. M.; P. A. Z. Suarez. A hidrogenação de óleos e gorduras e suas aplicações industriais. Ver. Virtual Quim. V. 5, n. 1., p. 47-62.
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