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Aula 2 História da Enfermagem no Brasil (1)

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18/03/2019
1
HISTÓRIA DA 
ENFERMAGEM
Brasil
Organização da Enfermagem na 
Sociedade Brasileira
Período colonial até o final do século XIX.
População composta basicamente de índios, 
brancos europeus e negros escravos.
Com a chegada dos europeus, doenças infecto-
contagiosas iniciam o quadro das epidemias.
Ensino médico somente com a chegada do 
príncipe regente.
Assistência aos doentes prestada em 
enfermarias próximas dos colégios e conventos.
Organização da Enfermagem na 
Sociedade Brasileira
Criação das Santa Casas em 1543 em 
Santos, posteriormente no Rio de Janeiro, 
Vitória, Olinda e Ilhéus.
Prática de enfermagem mais instintiva do 
que técnica.
Fundação de hospitais militares.
Ana Justina Ferreira Néri
Nasceu na vila de Cachoeira de Paraguaçu-BA, 
em 13 de Dezembro de 1814.
Viúva do capitão-de-fragata Isidoro Antônio 
Néri, viu seus filhos, o cadete Pedro Antônio 
Néri e os médicos Isidoro Antônio Néri Filho e 
Justiniano de Castro Rebelo; seus irmãos 
Manuel Jerônimo Ferreira e Joaquim Maurício 
Ferreira, ambos oficiais do exército, serem 
convocados para a Guerra do Paraguai. 
Ana Justina Ferreira Néri Ana Justina Ferreira Néri
Ana Néri escreveu então ao presidente da 
província uma carta em que oferecia seus 
serviços como enfermeira enquanto durasse o 
conflito.
Partiu da Bahia, de onde nunca saíra, em 1865, 
para auxiliar o corpo de saúde do Exército, que 
era pequeno e contava com pouco material. 
Começou seu trabalho no hospital de 
Corrientes, onde havia nessa época, cerca de 
seis mil soldados internados e algumas poucas 
freiras vicentinas. Mais tarde, assistiu os feridos 
em Salto, Humaitá, Curupaiti e Assunção.
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Ana Justina Ferreira Néri
De volta ao Brasil, em 1870, Ana Néri 
recebeu várias homenagens: foi 
condecorada com as medalhas de prata 
humanitária e da campanha e recebeu do 
imperador uma pensão vitalícia, com a 
qual educou quatro órfãos que recolhera 
no Paraguai. 
Ana Néri morreu no Rio de Janeiro, no dia
20 de Maio de 1880. 
Desenvolvimento da educação em 
Enfermagem
No final do século XIX o Brasil tem cidades crescendo e 
consequentemente aumentam as doenças e epidemias.
Serviço de Inspeção de Saúde Pública do Porto do Rio de 
Janeiro, existente desde 1828, demonstra deficiência no 
controle das doenças.
Em 1904, Oswaldo Cruz implanta a reforma, criando 
serviços públicos, vigilância e controle dos portos com 
quarentenas.
1920, a reforma Carlos Chagas cria o Departamento 
Nacional de Saúde Pública, exercendo ações normativas e 
executivas.
Desenvolvimento da educação em 
Enfermagem
1890 criada no Rio de Janeiro, a Escola de Enfermagem 
Alfredo Pinto, pertencendo hoje a UNIRIO.
Formação baseada nos moldes das Escolas de 
Salpetrière na França, curso de 2 anos e o currículo 
abordava aspectos básicos da assistência hospitalar, 
predominantemente curativa.
Cruz Vermelha Brasileira passa a preparar voluntárias 
para o trabalho de Enfermagem.
Desenvolvimento da educação em 
Enfermagem
Fundação Rockfeller patrocina o projeto de organização 
do serviço de Enfermagem de Saúde Pública, no Brasil, 
sob a orientação de enfermeiras norte-americanas.
1923 cria a Escola de Enfermagem Anna Nery baseada 
na adaptação americana do modelo nightingaleano.
n Exigências culturais do candidato e preparo para funções de 
maior complexidade.
n Princípios de submissão, o espírito de serviço, a obediência e a 
disciplina.
n 1931 decreto determina que todas as escolas de enfermagem 
sigam o modelo.
Desenvolvimento da educação em 
Enfermagem
A Enfermagem profissional, voltada 
prioritariamente para a área de ensino e de 
saúde pública, enquanto nos hospitais 
predomina a prática leiga e subserviente da 
Enfermagem, desenvolvida por religiosas ou 
por profissionais de qualificação menos 
complexa.
Enfermagem no Brasil Moderno
Décadas de 30 a 60 – subnutrição e falta 
de saneamento básico. Privilegia práticas 
curativas e especializadas, instrumentaliza 
o Instituto Nacional da Previdência Social 
(1966).
n Incentivo a práticas privadas.
n Proliferação de cursos para atendentes, 
auxiliares e técnicos de Enfermagem.
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Enfermagem no Brasil Moderno
Décadas de 70 a 80 – a partir de 1975, 
um novo modelo foi definido através da lei 
6229 do Sistema Nacional de Saúde: 
Previdência Social pela assistência 
individual e curativa e o Ministério da 
Saúde pelos cuidados preventivos e 
coletivos.
n Aumento da produção científica em 
Enfermagem.
Enfermagem no Brasil Moderno
Década de 90 – herda o sucateamento do 
serviço de saúde. Implantação do SUS, 
consultas de Enfermagem
n IX Conferência Nacional de Saúde, 1992 –
sociedade, governo e saúde; implantação do 
SUS; participação do controle social no SUS.
n Alteração da carga horária da formação de 
enfermeiros de 2500 para 3000 horas.
ESCOLAS DE 
ENFERMAGEM
BRASIL
Educação em Enfermagem -
Florence
Treinamento de enfermeiras gratuito;
estreita associação com os hospitais;
independência financeira e administrativa;
enfermeiras profissionais responsáveis 
pelo ensino;
estudantes residindo próximo.
Educação em Enfermagem -
Princípios
Direção das Escolas por Enfermeiros;
mais ensino metódico e não ocasional;
seleção de candidatos: físico, moral, 
intelectual e aptidão profissional.
Educação em Enfermagem -
Primeiras Escolas Brasileiras
Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - 1890 -
RJ
Escola de Enfermagem da Cruz Vermelha -
1916 - RJ
Escola Ana Neri - 1923 - RJ
Fundação Rockefeller - 1927 - RJ
Escola Carlos Chagas - 1933 - MG
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Educação em Enfermagem -
Primeiras Escolas
Escola de Enfermagem Luisa de Marillac - RJ
Escola Paulista de Enfermagem - 1939 - SP
Escola de Enfermagem da USP - 1944 - SP
Escola de Enfermagem São José - Santa 
Casa - 1959 - SP
Entidades de Classe
Associação Nacional das Enfermeiras Diplomadas 
Brasileiras - 08/1926
Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn -
08/1964
Conselho Federal de Enfermagem - COFEn -
12/07/73
ABESE - Academia Brasileira de Enfermagem das 
Associações de Especialistas - 2000
Referências Bibliográficas
GEOVANINI, T. História da enfermagem: 
versões e interpretações. 2.ed. Rio de 
Janeiro: Revinter, 2002.
OGUISSO,T. Trajetória histórica e legal 
da enfermagem. 2.ed. São Paulo: Manole, 
2007.

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