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0 Química (Completo) CBM

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Aula 00
Química p/ Bombeiros-DF - Soldado (com videoaulas)
Professor: Wagner Bertolini
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Química BOMBEIROS DF 
Teoria e exercícios 
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SUMÁRIO PÁGINA 
1. Saudação e Apresentação do professor 01 
2. Apresentação do curso 03 
3. Cronograma das Aulas 05 
4. Algumas questões comentadas 06 
5. Modelos Atômicos 09 
6. Atomística 18 
7. Elementos Químicos 31 
 
 
1. Saudação e apresentação do professor 
 
Olá meus novos amigos, 
É com grande satisfação que apresento a vocês este curso de QUÍMICA, projetado 
especialmente para ajuda-los a serem aprovados neste concurso. 
Ser um BOMBEIRO é realmente fantástico. Uma das profissões mais respeitadas e 
valorizadas pela sociedade brasileira. 
E muitos buscam este sonho. Nem vou usar este espaço para descrever esta 
fascinante profissão. 
Sabendo disto, é óbvio que MUITOS candidatos buscarão esta vaga. Muitos já 
estavam estudando para este concurso há meses. Mesmo sem sair o edital. Portanto, 
você deve antecipar seus estudos, pois, quando sai o edital o intervalo de tempo entre 
a publicação deste e a prova costuma ser de 40 dias. Pouco tempo para muita 
matéria. Por isto, antecipar os estudos é a melhor estratégia. 
Para tranquilizá-lo: se houver alguma modificação ou divergência de conteúdos entre 
este curso e alterações que possam ocorrer no conteúdo previsto no edital farei as 
devidas adequações. 
AULA 00: APRESENTAÇÃO DO CURSO 
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As datas previstas para as aulas poderão ser modificadas. Mas, coloquei algumas 
datas em que são datas máximas das postagens, podendo aulas serem antecipadas. 
Quero tranquilizá-los quanto a isto: tenho 100% do curso feito. 
Se você conhece algum dos meus cursos sabe que tenho centenas e centenas de 
questões das bancas mais importantes do país e, principalmente, dos concursos mais 
recentes. 
Já tenho todas as aulas gravadas em vídeo (que serão colocadas de acordo com o 
conteúdo). 
 
 
Permitam-me fazer uma breve apresentação de minha trajetória acadêmica e 
profissional: 
- Aprovado no concurso de Perito Criminal PCSP 2013. 
- Professor de editoras voltadas a concursos públicos, ministrando diversos cursos e, 
em especial, na área de Segurança Pública. 
-Graduado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas pela USP-RP, em 1990; 
- Mestre em síntese de complexos bioinorgânicos de Rutênio, com liberação de óxido 
nítrico, pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas USP-RP; 
- Doutor em farmacotécnica, estudando o efeito de promotores de absorção cutânea 
visando à terapia fotodinâmica para o câncer de pele, Faculdade de Ciências 
Farmacêuticas pela USP-RP; 
- Especialista em espectrometria de massas, pela Faculdade de Química, USP-RP; 
- Professor de Química em ensino Médio e pré-vestibular (Anglo, Objetivo, COC) desde 
1992. 
- Professor de Química (Orgânica, Geral, Analítica, Físico-Química e Inorgânica) em 
cursos de graduação; 
- Professor de Química Farmacêutica, em curso de graduação em Farmácia; 
- Professor de Pós-Graduação em Biotecnologia (controle de produtos e processos 
biotecnológicos); 
- Analista Químico em indústria farmacêutica, AKZO do Brasil, em São Paulo - SP. 
- Consultor de pesquisa entre empresa-Universidade, em Ribeirão Preto, onde resido 
atualmente. 
Espero poder contribuir com a sua capacitação para este concurso e consiga realizar 
seu sonho, como eu consegui realizar o meu. 
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A felicidade em ver meu aluno ser aprovado é muito grande, pois, indiretamente 
valoriza meu trabalho e nos dá a satisfação de ver que pude ajudar alguém a atingir 
seus sonhos. 
Só para ilustrar: nos últimos concursos diversos alunos que adquiriram meu curso 
foram aprovados em Perito Criminal de SP; Perito Criminal de Goiás (inclusive, o 
primeiro colocado foi meu aluno); Papiloscopistas em Goiás e do Distrito Federal; 
Químicos para o Ministério da Agricultura; Diversos cargos em concursos da 
PETROBRÁS, etc. 
E tenho grande orgulho em dizer que meus cursos sempre são muitíssimo bem 
avaliados pelos meus alunos (geralmente 90 a 95% entre ótimo e excelente). 
 
 
 
2. Apresentação do curso 
 
Seguem abaixo comentários acerca do conteúdo e da metodologia do nosso curso: 
x Os tópicos são de abordagem compatível com o que é cobrado pela banca. 
x Teremos aulas em pdf, com direito a fórum de dúvidas e outros assuntos 
pertinentes, e todo conteúdo do concurso abordado em vídeo-aulas. 
x Meus cursos de Química para diversos concursos foram muito bem avaliados. 
Inclusive com índice de aprovação de quase 70% dos alunos que prestaram para o 
cargo de Perito Criminal da PC-SP e que estudaram por ele. 
x O curso oferece também suporte via fórum para tirar suas dúvidas em relação 
à teoria e resolução de exercícios. 
x As vídeo-aulas serão disponibilizadas, de imediato e gratuitamente dentro 
deste curso, conforme a programação, para melhorar seu aprendizado. São aulas 
muito direcionadas aos principais tópicos e com várias dicas e atalhos para se 
resolver uma questão mais rapidamente (principalmente nas vídeo-aulas). 
x A proposta do curso é facilitar o seu trabalho e reunir toda a teoria e inúmeros 
exercícios, no que tange aos assuntos do edital, em um só material. 
x Nosso curso será completo (teoria detalhada e muitas questões por aula). 
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x Fiz um levantamento dos últimos concursos de diferentes bancas e colocarei 
várias questões para você resolver e várias dezenas destas estarão resolvidas e 
comentadas. 
PRESTE SEMPRE MUITA ATENÇÃO 
QUANDO APARECER A CORUJINHA. 
AO LADO APARECE UMA DELAS. Estas 
corujinhas serão empregadas para 
chamar a sua atenção para vários 
aspectos dentro do nosso curso. 
OLHO NELAS!!!!! 
Esperamos contribuir muito para que 
você consiga alcançar seu objetivo (por 
sinal o objetivo de milhares de brasileiros) 
que á a aprovação em um concurso 
público. 
 
 
Observação importante: Este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a 
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os 
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe 
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
Valorize o professor que se dedica para você conseguir seu objetivo, que é o mais 
importante. 
 
 
 
 
 
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3. PROGRAMAÇÃO DO CURSO 
 
AULA CONTEÚDO DATA 
00 
Apresentação do curso e aspectos iniciais 
sobrea Química 
25 
NOV 
01 
1 Classificação periódica dos elementos químicos. 
1.1 Tabela Periódica: histórico e evolução. 1.2 
Classificação dos elementos em metais, não metais, 
semimetais e gases nobres. 1.3 Configuração 
eletrônica dos elementos ao longo da Tabela. 1.4 
Propriedades periódicas e aperiódicas. 
12 
DEZ 
02 
2 Radioatividade. 2.1 Natureza das emissões 
radioativas. 2.2 Leis da radioatividade. 2.3. cinética 
da desintegração radioativa. 2.4 Fenômenos de 
fissão nuclear e fusão nuclear. 2.5 Riscos e 
aplicações das reações nucleares. 
24 
DEZ 
03 
3 Ligações químicas. 3.1 Ligações iônica, covalente 
e metálica. 3.2 Ligações intra e intermoleculares. 
04 
JAN 
04 
4 Matéria e mudança de estado. 4.1 Sólidos, 
líquidos, gases e outros estados da matéria (ideais 
e reais). 4.2 Mudanças de estado e diagramas de 
fase. 4.3 Características e propriedades de gases, 
líquidos e sólidos. 4.4 Ligações químicas nos 
sólidos, líquidos e gases. 4.5 Métodos de separação 
de misturas 
16 
JAN 
05 
5 Gases. 5.1. Teoria cinética. 5.2 Leis dos gases. 
5.3 Densidade dos gases. 5.4 Difusão e efusão dos 
gases. 5.5 Misturas gasosas. 
30 
JAN 
06 
6 Termoquímica. 6.1 Energia e calor. 6.2 Reações 
exotérmicas e endotérmicas. 6.3 Entalpia, entropia 
e energia livre. 6.4 Espontaneidade de uma reação. 
6.5 Entalpias de formação e de combustão das 
substâncias. 6.6 Calor de reação em pressão 
constante e em volume constante. 
10 
FEV 
07 
7 Eletroquímica. 7.1 Potenciais de oxidação e 
redução. 7.2 Espontaneidade de uma reação de 
oxirredução. 7.3 Pilhas e acumuladores. 7.4 
Eletrólise. 7.5 Corrosão. 
23 
FEV 
08 
8 Tecnologias associadas à química orgânica: 
petroquímica, polímeros sintéticos, aditivos em 
alimentos, agroquímica, drogas, medicamentos e 
biotecnologia. 
03 
MAR 
09 
SIMULADO E OUTROS ASSUNTOS 
COMPLEMENTARES que surgirem 
10 
MAR 
 
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4. Algumas questões comentadas 
Seguem abaixo algumas questões que selecionei e gabaritei para você. 
Abaixo seguem algumas questões. Misturei alguns temas (o que não ocorrerá nas 
aulas) para que você tenha uma ideia das questões e resoluções. 
Questão 01. Considere os compostos: ciclo-hexanotiol, 2-mercapto-etanol e 1,2-
etanoditiol. A característica comum aos três compostos relacionados anteriormente 
é: 
A) Os três são álcoois cíclicos. 
B) Os três são álcoois alicíclicos. 
C) Os três são altamente cancerígenos. 
D) Os três têm átomos de enxofre substituindo o oxigênio em ligações como carbono 
e hidrogênio nos álcoois correspondentes. 
E) Os três têm átomos de enxofre substituindo o carbono em ligações como oxigênio 
e hidrogênio nos compostos correspondentes. 
GAB D 
RESOLUÇÃO: os compostos que possuem o elemento oxigênio em sua 
estrutura podem apresentar substituição deste por átomos de enxofre. Caso 
isto ocorra, o nome do composto apresentará sufixo tiol. 
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 
Por que se faz esta troca? Qual finalidade? 
Bem caro amigo, em Química medicinal farmacêutica esta troca é muito 
relevante, pois, permite modificar (pouco ou muito) várias propriedades físico-
químicas do composto inicial. E isto modifica aspectos tais como: polaridade, 
solubilidade, absorção cutânea (em alguns tipos de fármacos), permeação por 
barreiras celulares, velocidade de metabolismo, potência do fármaco, etc. 
2�QRPH�GHVWD�WURFD�QD�4XtPLFD�IDUPDFrXWLFD�p�³ELRLVRVWHULVPR´��5HSDUH�TXH�R�
oxigênio e o enxofre estão na mesma família da tabela periódica. Portanto, não 
teríamos modificações nos números de elétrons nas camadas eletrônicas 
 
Questão 02) ³$� FDIHtQD� p� XP� GRV� DOFDORLGHV� PDLV� XWLOL]DGRV� SHODV� SHVVRDV�� (VWi�
presente nas sementes do café, nas folhas de alguns tipos de ervas usadas na 
SUHSDUDomR�GH�FKiV��QR�FDFDX�H�QD�IUXWD�GR�JXDUDQi�´��$VVLQDOH�DV�IXQo}es presentes 
na cafeína: 
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A) Cetona e amina. 
B) Cetona e fenol. 
C) Amina e amida. 
D) Cetona e amida. 
E) Amida e fenol. 
GAB C 
RESOLUÇÃO: Basta identificar as funções. Uma dica para diferenciar amida e 
amina que dou é que amiDa (tem D de dupla, no caso dupla com oxigênio no 
carbono imediatamente vizinho do Nitrogênio). A amida aparece duas vezes. 
 
 
Questão 03) Os compostos isobutanol, 3-metilbutanal e propionato de alila são, 
respectivamente: 
A) Um álcool, um aldeído e um éster 
B) Um álcool, um aldeído e um éter. 
C) Uma cetona, um éster e um ácido carboxílico. 
D) Um éster, um éter e uma cetona. 
E) Um aromático, uma cetona e um éster. 
GAB A 
Somente pelos sufixos (terminações dos nomes seria possível de responder). 
Questão muito fácil, de resposta imediata. 
Isobutanol: terminação ol de álcool 
3-metilbutanal: terminação AL, de aldeído 
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propionato de alila: terminação ato pode ser sal (se o nome tiver depois um metal, 
exemplo, propionato de sódio); pode ser um éster (se depois do sufixo oato tiver o 
nome de um radical carbônico), como no caso em questão (metila, etila, butila, alila) 
OBS: a terminação ol também estar presente nas funções fenol e enol, quando se 
emprega os nomes oficiais. Porém, no caso de fenol deve-se observar a necessidade 
de ter uma cadeia aromática (referente ao benzeno). No caso do enol deve-se 
observar que a terminação ol é precedida da indicação de dupla ligação entre 
carbonos (en + ol = enOL). 
 
Questão 04) Sabe-se que a massa molar da água é de 18g/mol, bem mais próxima 
do metano (16g/mol). O metano, no entanto, é um gás à temperatura ambiente, 
enquanto a água é líquida. Sua temperatura de ebulição (± 161ºC) é muito inferior à 
água (100º). Poderíamos argumentar que a água é formada por moléculas polares, 
enquanto o metano, por moléculas apolares. Como se explica esse fato? 
A) Força de Van der Waals 
B) Ligação dipolo-dipolo. 
C) Ligação covalente. 
D) Ligação iônica. 
E) Ponte de hidrogênio. 
GAB E 
RESOLUÇÂO: 
A molécula de água é polar e apresenta H ligado diretamente ao Oxigênio, 
caracterizando um dos tipos de ligação por pontes de Hidrogênio (que ocorre 
quando o H estiver ligado diretamente a F ou O ou N). Devido ao fato destes 
átomos terem alta eletronegatividade e baixo raio atômico isto confere a estas 
ligações uma alta polaridade. E a polaridade reflete, entre outras propriedades, 
no ponto de ebulição. 
No caso dos hidrocarbonetos (no caso o metano) a diferença de 
eletronegatividade entre o carbono e o hidrogênio é muito pequena. Isto 
geralmente acarreta em moléculas com apolaridade molecular. As interações 
entre estas moléculas seriam do tipo Força de Van der Waals. 
Portanto, creio que dependendo da interpretação do candidato ele também 
poderia marcar a alternativa A, se relacionasse ao metano a comparação do 
enunciado. Esta questão, a meu ver, poderia ser anulada. 
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Questão 06. PERITO CRIMINAL FORENSE ± CEARÁ - CESPE 2012. As principais 
forças intermoleculares presentes na forma líquida de metano, fluoreto de 
metila e álcool metílico são, respectivamente: forças de dispersão de London, 
interações dipolo-dipolo e interações íon-dipolo. 
Resolução: 
Os hidrocarbonetos são moléculas apolares e que apresentam forças 
intermoleculares de dipolo induzido (London). No caso do H3C-F o flúor apresenta 
maior eletronegatividade e a ligação e o composto são polares, com interação do tipo 
dipolo permanente. E no álcool metílico H3C-OH são pontes de hidrogênio, pois 
apresenta a ligação O-H. 
Resposta Errado 
 
 
 
5. ESTUDO DOS ÁTOMOS E DOS ELEMENTOS QUÍMICOS 
 
Vou usar a aula 00 para trazer alguns tópicos que não estão presentes no 
edital, mas, que são importantes para o início do nosso curso. Poderia dizer 
que seria um nivelamento para quem vai começar a estudar Química para 
este concurso. 
 
O assunto da aula é sobre a estrutura dos átomos e modelos atômicos. 
Bem como algumas características sobre atomística. 
Este assunto o preparará para estudar classificação periódica e ligações 
químicas. 
Aproveito para dizer o seguinte a vocês: estudem bem os fundamentos dos 
tópicos básicos de cada assunto. Mas estudem pra não margem de erro 
(daí a importância de se fazer muitos exercícios. Fazendo muitos você se 
acostuma com as diversas maneiras de se abordar o mesmo assunto). Em 
um concurso não passa quem acerta as questões fora da normalidade. 
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Entra quem não erra as questões básicas e acerta uma parte das mais 
exigentes. 
 
 
5.1. Modelos Atômicos 
Modelo corpuscular da matéria 
Em 1808, John Dalton a partir da ideia filosófica de átomo estabelecida por 
Leucipo e Demócrito, realizou experimentos fundamentados nas Leis 
Ponderais, propôs uma Teoria Atômica, também conhecida como modelo 
da bola de bilhar, a qual expressa, de um modo geral, o seguinte: 
- O átomo é constituído de partículas esféricas, maciças, indestrutíveis e 
indivisíveis. 
- A combinação de átomos de elementos diferentes, numa proporção de 
números inteiros, origina substâncias químicas diferentes. 
- Numa transformação química, os átomos não são criados nem destruídos: 
são simplesmente rearranjados, originando novas substâncias químicas. 
- Elementos químicos diferentes apresentam átomos com massas, formas 
e tamanhos diferentes. 
- Um conjunto de átomos com as mesmas massas, formas e tamanhos 
apresenta as mesmas propriedades e constitui um elemento químico. 
- Na época de Dalton haviam sido isolados apenas 36 elementos químicos 
e ainda se utilizavam símbolos vindos da alquimia para representar tais 
elementos. O próprio Dalton foi autor de uma destas simbologias. 
 
Modelo atômico de Thomson: natureza elétrica da matéria e 
H[LVWrQFLD�GR�HOpWURQ���³3XGLP�FRP�SDVVDV´� 
Já na Grécia antiga, os humanos já tinham percebido a propriedade de 
certos materiais de atrair outros. Uma explicação razoável para esse 
fenômeno é que toda matéria, no estado normal, contém partículas 
elétricas que se neutralizam mutuamente; quando ocorre atrito, algumas 
dessas partículas tendem a migrar de um corpo para outro, tornando-os 
eletrizados. O estudo de descargas elétricas em gases (raios em uma 
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tempestade, por exemplo) também contribuiu para o melhor entendimento 
da estrutura atômica. 
(VVHV� IDWRV� OHYDUDP� RV� FLHQWLVWDV� D� LPDJLQDU� TXH� HVVHV� ³UDLRV´� VHULDP�
formados por pequenas partículas denominadas elétrons. Por convenção, 
a carga dessas partículas foi definida com negativa. Surgiu assim, pela 
primeira vez, uma ideia que contrariava a hipótese de Dalton. Observando 
o comportamento do gás após perder elétrons, observou-se que este 
apresentava carga positiva. Imaginou-se então a existência de uma 
segunda partícula subatômica, o próton. Com isso, Thomson propôs um 
novo modelo atômico, que explicasse os novos fenômenos observados. Ele 
LPDJLQRX�TXH�R�iWRPR�VHULD�FRPSRVWR�SRU�XPD�³SDVWD´�GH�FDUJD�SRVLWLYD�
³UHFKHDGD´�FRP�HOpWURns de carga. 
 
O modelo atômico de Thomson explicava satisfatoriamente os seguintes 
fenômenos: 
- eletrização por atrito, entendendo-se que o atrito separava cargas 
elétricas; 
- corrente elétrica, vista como um fluxo de elétrons; 
- formação de íons, negativos ou positivos, conforme tivessem excesso ou 
falta de elétrons; 
- descargas elétricas em gases, quando os elétrons são arrancados de seus 
átomos. 
 
 
 
Modelo atômico de Rutherford e núcleo atômico. 
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Rutherford realizou uma experiência que veio alterar e melhorar 
profundamente a compreensão do átomo. Veja abaixo o aparato que ele 
empregou em seu experimento: 
 
 
Os resultados evidenciaram três comportamentos diferentes: 
 
1. A maior parte das partículas alfa consegue atravessar a lâmina de ouro 
sem sofrer nenhum desvio. Esse fato indica que essas partículas não 
encontram nenhum obstáculo pela frente e seguem seu percurso em linha 
reta. 
 
2. Algumas partículas Į�FRQVHJXHP atravessar a lâmina, porém sofrendo 
um desvio muito forte em seu caminho. Esse fato mostra que essas 
partículas encontravam algum obstáculo, porém não muito grande, quando 
atravessavam os átomos da lâmina. 
 
3. Pouquíssimas partículas alfa não conseguem atravessar a lâmina e 
voltam para o mesmo lado de onde são lançadas. Esse fato evidencia que 
essas partículas encontram um obstáculo irremovível ao colidirem em 
algum ponto dos átomos da lâmina. 
 
Rutherford observou que a maior parte das partículas D ultrapassava a 
lâmina de ouro, enquanto apenas uma pequena parte era desviada ou 
rebatida. Como explicar isso? Ele se viu obrigado então, a admitir que 
lâmina de ouro não era constituída de átomos maciços e justapostos 
�³FRODGRV´�XQV�QRV�RXWURV��FRPR�SHQVDUDP�'DOWRQ�H�7KRPVRQ��3RUWDQWR��R�
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átomo deveria ser constituído de núcleos pequenos e positivos, distribuídos 
em grandes espaços vazios: 
 
 
 
Isso explicaria o porquê de a maior parte das partículas ultrapassarem. 
Entretanto, se o núcleo é positivo, como explicar o fato de a lâmina de ouro 
ser eletricamente neutra? 
Para completar seu modelo, Rutherford imaginou que girando ao redor do 
núcleo estariam os elétrons, bem menores do que o núcleo, mas 
contrabalanceado a carga e garantindo a neutralidade elétrica do átomo. O 
espaço ocupado pelos elétrons é chamado de eletrosfera. Repare que o 
átomo teria modelo semelhante ao do sistema solar. O núcleo representaria 
o sol, e os elétrons representariam os planetas girando em órbitas ao redor 
do sol: 
 
 
Conclusões de RUTHERFORD 
- O átomo nãoé maciço, apresentando mais espaço vazio do que 
preenchido; 
- A maior parte da massa do átomo se encontra em uma pequena 
região central (núcleo) dotada de carga positiva, onde estão os prótons; 
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- Os elétrons estão localizados em uma região ao redor do núcleo, 
chamada de eletrosfera. 
- Esse modelo ficou conhecido como ³modelo do sistema solDU´� em que o 
sol seria representado pelo núcleo e os planetas pelos elétrons ao redor 
do núcleo (na eletrosfera) 
 
Problemas com o Modelo 
- De acordo com a teoria de Rutherford, os elétrons podiam orbitar o núcleo 
a qualquer distância. Quando os elétrons circundam em volta do núcleo, 
estariam mudando constantemente sua direção. A eletrodinâmica clássica 
(que trata do movimento dos elétrons) explica que, tais elétrons que 
mudam constantemente sua direção, seu sentido, sua velocidade ou 
ambos, devem continuamente emitir radiação. Ao fazer isto, perdem 
energia e tendem à espiralar para o núcleo. Isto poderia ser o colapso do 
átomo. 
 
- Outra dúvida: se o núcleo é formado por partículas positivas, porque estas 
não se repelem, desmoronando o núcleo? 
Alguns anos depois, foi descoberta a terceira partícula subatômica, o 
nêutron. Este não teria carga elétrica e teria o mesmo peso e tamanho do 
SUyWRQ��'H�FHUWD�PDQHLUD��RV�QrXWURQV�³LVRODP´�RV�SUyWRQV��HYLWDQGR�VXDV�
repulsões e mantendo o núcleo inteiro. 
 
 
Modelo atômico de Bohr: aspectos qualitativos. 
O modelo de Rutherford, apesar de explicar muitos fenômenos e 
proporcionar um entendimento melhor do átomo, possuía deficiências. 
Rutherford se viu obrigado a assumir que os elétrons giram em torno do 
núcleo pois, caso contrário, estes seriam atraídos pelo núcleo, 
desmontando-o. Entretanto, a assumir que os elétrons giravam, ele criou 
outro paradoxo. A Física Clássica diz que toda partícula elétrica em 
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movimento (como o elétron) emite energia. Portanto, o elétron perderia 
energia até se chocar com o núcleo. 
 
 
O cientista dinamarquês Niels Bohr aprimorou o modelo atômico de 
Rutherford utilizando a teoria de energia quantizada de Max Planck. 
Planck havia admitido a hipótese de que a energia não seria emitida de 
forma FRQWtQXD��PDV�HP�³SDFRWHV´��$�FDGD�³SDFRWH´�GH�HQHUJLD�IRL�GDGR�R�
nome de quantum. Assim, surgiram os postulados de Bohr: 
1- Os elétrons giram ao redor do núcleo em órbitas circulares (modelo 
de Rutherford), porém sem emitir energia radiante (estado 
estacionário). 
2- Um átomo emite energia sob a forma de luz somente quando um elétron 
pula de um orbital de maior energia para um orbital de menor energia. ƩE 
= h.f, a energia emitida é igual a diferença de energia dos dois orbitais 
envolvidos no salto. 
3- As órbitas possíveis são aquelas em que o elétron possui um momento 
angular múltiplo inteiro de h/2Ⱥ. 
$R� ³VDOWDU´� GH�XPD�yUELWD� HVWDFLRQiULD� SDUD�RXWUD�� R elétron absorve ou 
emite uma quantidade bem definida de energia, chamada quantum de 
energia. 
 
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Aplicações do modelo de Bohr 
Teste da chama; 
Fogos de artifício; 
Luminosos e lâmpadas (neônio e lâmpadas de vapor de Na ou Hg); 
Fluorescência e Fosforescência; 
Raio Laser; 
Bioluminescência: a luz dos vaga-lumes; 
 
MODELO ATÔMICO DE SOMMERFELD 
Os estudos sobre modelo atômico continuaram e foram obtidas novas 
informações. Sommerfeld solucionou o problema surgido logo após Niels 
Bohr enunciar seu modelo atômico, pois verificou-se que um elétron, numa 
mesma camada, apresentava energias diferentes. 
Tal fato não poderia ser possível se as órbitas fossem circulares. Então, 
Sommerfeld sugeriu que as órbitas fossem elípticas, pois elipses 
apresentam diferentes excentricidades, ou seja, distâncias diferentes do 
centro, gerando energias diferentes para uma mesma camada eletrônica. 
Para isto, Sommerfeld introduziu o número quântico secundário, que 
define o formato da órbita do elétron. 
 
Utilizando a Teoria da Relatividade Restrita, Sommerfeld foi capaz de 
explicar o desdobramento da série clássica de Balmer relativa ao átomo de 
Hidrogênio. 
 
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A série de Balmer corresponde às transições entre o nível 2 e os níveis 
3,4,5... 
 
NOVAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ESTUDO DO ÁTOMO 
Louis Victor De Broglie (1925): propõe que o elétron também 
apresenta, tal como a luz, uma natureza dualística de onda e partícula 
(comportamento duplo), justificado mais tarde, em 1929, pela primeira 
difração de um feixe de elétrons obtida pelos cientistas Davisson e Germer. 
 
Werner Heisenberg (1927): demonstrou, matematicamente, que é 
impossível determinar ao mesmo tempo, a posição, a velocidade e a 
trajetória de uma partícula subatômica, sendo importante caracterizá-la 
pela sua energia, já que não é possível estabelecer órbitas definidas. Este 
enunciado recebeu a denominação de Princípio da Incerteza ou 
Indeterminação de Heisenberg. 
 
Erwin Schrödinger (1933): valendo-se do comportamento ondulatório 
do elétron, estabeleceu complexas equações matemáticas que permitiam 
determinar a energia e as regiões de probabilidade de encontrar os elétrons 
(orbitais, e não órbitas definidas). Schrödinger recebe o Prêmio Nobel por 
seu trabalho sobre Mecânica Quântica Ondulatória e suas aplicações à 
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estrutura atômica. Abandonava-se definitivamente o modelo planetário do 
átomo de Rutherford-Bohr e surgia um novo modelo atômico, o modelo 
mecânico-quântico do átomo. 
 
Assim, segue um resumo das informações mais importantes para 
trabalharmos com o estudo dos átomos: 
- O átomo pode ser dividido; 
- Como o átomo pode ser dividido, ele é, obviamente, composto por 
partículas menores; 
- As partículas básicas que compõem o átomo são os prótons, os neutros 
e os elétrons. (Estas também podem ser divididas, mas isto não é 
abordado neste nível). Estas são as chamadas partículas fundamentais; 
- A maior parte da massa do átomo está no seu núcleo; 
- Os elétrons não estão posicionados a uma distância qualquer do núcleo, 
mas sim em regiões bem determinadas, chamadas de órbitas. 
- Os orbitais também são chamados de camadas, e as camadas são 
denominadas pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q. 
- Quanto mais afastada do núcleo é a órbita (camada) de um elétron, maior 
é a sua energia; 
- Quando um elétron pula de um orbital para outro ele deve emitir ou 
absorver energia na forma de luz (um fóton). 
 
 
 
6. ATOMÍSTICA 
Prótons, nêutrons e elétrons. Número atômicoe número de massa. 
- Partículas fundamentais do átomo 
Vários experimentos levaram os cientistas a suporem que o átomo é divisível, 
sendo constituído de uma parte central, chamada de núcleo, existindo, ao 
redor, os elétrons, que constituem a coroa ou eletrosfera. 
Os elétrons são partículas dotadas de carga elétrica, que convencionamos 
atribuir o valor negativo. No núcleo existem os prótons, que 
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convencionamos atribuir o valor positivo, e os nêutrons, sem carga elétrica. 
Essas três partículas são denominadas de partículas fundamentais, pois 
todas devem estar presentes em um átomo neutro (única exceção é o 
Hidrogênio comum, que não tem nêutron, mas tem um próton e um elétron). 
 
Massas relativas das partículas fundamentais 
As massas do próton e a do nêutron são praticamente iguais. A massa do 
próton (e, consequentemente, a massa do nêutron) é cerca de 1840 vezes 
maior que a massa do elétron. Portanto, podemos generalizar que a massa de 
um átomo é a massa de seu núcleo, porque contém as partículas 
fundamentais que são mais pesadas, pois, consideramos a massa do elétron 
praticamente desprezível quando comparada à das demais partículas. 
Dimensões do átomo e do núcleo 
Através de experimentos realizados admitem-se os seguintes valores para os 
diâmetros do átomo e do núcleo: o diâmetro do átomo é cerca de 10 000 vezes 
maior que o do núcleo. Como comparação, se o diâmetro do núcleo tivesse 
1cm, o diâmetro da eletrosfera teria 100m. 
 
Carga elétrica relativa das partículas fundamentais 
Como as cargas elétricas das partículas fundamentais são muito pequenas, 
criou-se uma escala relativa, tomando a carga do próton como unitária e 
atribuindo-lhe o valor de 1 u.e.c., isto é, uma unidade elementar de carga 
elétrica. Assim, os elétrons possuem carga elétrica negativa, de mesmo valor 
absoluto que a dos prótons, e que se representa por -1 u.e.c. Quando o 
átomo é neutro, concluímos que o número de elétrons é igual ao de prótons. 
Há Z prótons, cuja carga total é +Ze, e Z elétrons, cuja carga total é -Ze. A 
carga total do átomo é nula. 
Os átomos podem se combinar e formar um conjunto denominado 
molécula. Dependendo dos átomos envolvidos nestas combinações estas 
moléculas serão classificadas em dois tipos de substâncias: 
 
Resumindo, temos o seguinte: 
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Carga 
elétrica 
Valor relativo 
das cargas 
Massa 
relativa 
Próton Positiva +1 1 
Nêutron Não existe 0 1 
Elétron Negativa -1 1/1836 
 
- Número atômico (Z) e massa atômica (A) 
O número atômico geralmente é representado pela letra Z. O número atômico 
de um átomo, por definição, é o número de prótons existentes no seu núcleo; 
Z representa, portanto, a carga nuclear relativa e caracteriza cada tipo de 
átomo. 
Atualmente, o número atômico Z é colocado à esquerda (subescrito) do 
símbolo que identifica o átomo de dado elemento químico (convenção 
internacional). 
O átomo de magnésio (Mg) tem número atômico 12 (Z = 12). 
 
Significado: no núcleo do átomo de Mg existem 12 prótons. No átomo neutro 
de Mg existem 12 prótons e 12 elétrons. 
 
 
 
Número de massa (A) 
O número de massa (A) de um átomo é obtido fazendo-se a soma do número 
de prótons e de nêutrons do núcleo desse átomo. 
Representa-se geralmente pela letra A. 
Assim, sendo N o número de nêutrons de um núcleo, é evidente que: 
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Observação: o número de massa somente pode apresentar valores 
inteiros (pois, não temos partículas fracionárias para prótons e 
nêutrons). 
 
Exemplo: 
Um átomo neutro de um certo elemento E tem 19 prótons e 21 nêutrons, 
portanto: 
Z = 19 
N = 21 
A = Z + N = 19 + 21 = 40 
 
 
 
Neste tópico é comum pessoas terem certa dificuldade porque pensam ser 
necessário DECORAR as características das igualdades entre átomos. Mas, se 
lembrar que ISO significa ³LJXDO´� ³PHVPR´ e buscar a letra que indica próton, 
massa e nêutron tudo fica muito mais fácil. 
 
Exemplificando: 
 
ISÓTOPOS ISÓBAROS ISÓTONOS 
Mesmo nº de Prótons mesmo nº de Massa mesmo nº de 
Nêutrons 
 
Além da parte conceitual é comum serem cobradas questões com 
cálculos. Caso sejam exigidos cálculos entre átomos basta igualar o 
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que estes têm numericamente em comum, conforme será verificado 
em questões futuras. 
 
 
ISÓTOPOS 
Os elementos químicos são identificados pelo número de prótons no núcleo. 
Em alguns casos acontece de um mesmo elemento ter átomos com número 
de nêutrons diferentes. Nestes casos são chamados de isótopos. Portanto, 
isótopos são átomos que têm o mesmo número de prótons no núcleo, ou 
seja, possuem o mesmo número atômico (pertencem ao mesmo elemento 
químico) e diferem quanto ao número de nêutrons e de massa. Podemos citar 
como exemplo o Hidrogênio, que possui três isótopos: 
 
 
Hidrogênio Comum ou Prótion ± 1H 
-formado por 1 próton, 1 elétron e 0 nêutron ± É o isótopo mais abundante do 
hidrogênio. 
Deutério ± 2H 
- formado por 1 próton, 1 elétron e 1 nêutron ± É muito utilizado na indústria 
nuclear. 
Trítio ± 3H 
 - formado por 1 próton, 1 elétron e 2 nêutrons ± Utilizado nas reações de 
fusão nuclear. 
Podemos observar que nos três isótopos do hidrogênio o número de prótons 
é igual; diferem quanto ao número de nêutrons. 
 
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OBS: Somente os isótopos do Hidrogênio apresentam nomes ³HVSHFLDLV´� Os 
demais elementos têm seus isótopos diferenciados pelo número de massa 
(EX: Cloro 35 ou Cloro 37). 
Exemplos 
 
 
 
ISÓBAROS 
Chamam-se isóbaros os elementos que têm mesmo número de massa. 
Logo, estes átomos provavelmente não pertencem ao mesmo elemento 
químico. 
Exemplos 
 
Observe que ambos têm o mesmo número de massa (28), porém, são 
representados por símbolos diferentes; apresentam números atômicos 
diferentes (12 e 14) e também números de nêutrons diferentes (16 e 14). 
 
ISÓTONOS 
Chamam-se isótonos os elementos cujos átomos têm mesmo número de 
nêutrons. 
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Observe que ambos têm diferentes números de massa (10 e 11); são 
representados por símbolos diferentes (elementos diferentes), pois, 
apresentam números atômicos diferentes (5 e 4). Entretanto os números denêutrons são iguais (6) (B= 11 ± 5) (Be= 10 ± 4). 
Resumindo: 
 
 
Muitos isótopos não são estáveis, com o tempo o seu núcleo se decompõe. 
Por exemplo, o núcleo do trítio se decompõe com o passar dos anos; nessa 
decomposição ele emite uma radiação, portanto ele é radioativo. Esses 
isótopos com núcleos não estáveis são importantes e têm várias aplicações: 
Na determinação da idade de objetos pré-históricos, utiliza-se o isótopo do 
carbono, o carbono-14. O tipo mais comum do carbono é o carbono-12. Como 
no ar existe gás carbônico que tem o C-14 em quantidades muito pequenas, 
as plantas absorvem esse gás na atmosfera, que é sempre o mesmo e, em 
consequência, a concentração nas plantas também é a mesma. Quando a 
planta morre e para de absorver o gás carbônico e o C-14, esse C-14 sofre 
decomposição; a concentração desse isótopo começa a diminuir 
aproximadamente pela metade a cada 5.500 anos. 
Medindo o quanto de C-14 ainda resta, pode-se determinar a idade de fósseis. 
Esta técnica é aplicável à madeira, carbono, sedimentos orgânicos, ossos, 
conchas marinhas, ou seja, todo material que conteve carbono em alguma de 
suas formas. Como o exame se baseia na determinação de idade através da 
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quantidade de carbono-14 e que esta diminui com o passar do tempo, ele só 
pode ser usado para datar amostras que tenham entre 50 mil e 70 mil anos de 
idade. 
Na Medicina, os isótopos radioativos são muito utilizados. Por exemplo, o 
Cobalto-60, utilizado no tratamento do câncer; como esse isótopo emite 
radiação de muita energia, ele penetra no corpo e mata as células doentes. O 
problema é que, como são muito penetrantes, afetam também outras células 
sadias, ocasionando a queda de cabelo, queimadura na pele e outros. Além 
disso, são utilizados em radiologia diagnóstica, na utilização de feixes de raios 
X que geram imagem numa chapa fotográfica, para que o médico possa ver 
internamente o problema do paciente. 
Em Biologia, é usado nas áreas de Genética ± estudo das mutações 
genéticas em insetos induzidos por radiação, botânica na localização e 
transporte de moléculas nas plantas, entre outros. 
 
ÍONS 
Como vimos anteriormente, um átomo é eletricamente neutro quando o 
número de prótons é igual ao número de elétrons. Porém, um átomo pode 
perder ou ganhar elétrons na eletrosfera, sem sofrer alteração no seu núcleo, 
originando partículas carregadas positiva ou negativamente, denominadas 
íons. 
Se um átomo ganha elétrons, ele se torna um íon negativo, chamado ânion. 
 
 
 
Se um átomo perde elétrons, ele se torna um íon positivo, chamado cátion. 
 
 
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As bancas adoram trabalhar com íons, pois, muitos candidatos erram a 
determinação das partículas elementares. O aluno tem a tendência em 
pensar que quando um íon tem carga positiva significa que ele ganhou 
prótons. E acaba errando questões básicas. Basta você sempre pensar no 
seguinte: NUNCA terá ganhou ou perda de próton na formação de íons. 
Apenas, ganhou ou perda de ELÉTRONS. 
Portantno, passo a você um esqueminha: p = e + c. 
Onde: 
p = quantidade de prótons 
e = quantidade de elétrons 
c = carga do íon. 
 
Há uma outra possibilidade de igualdade que pode aparecer (e acho que é 
bem legal você entender a importância desta igualdade para ligações 
químicas: espécies ISOELETRÔNicas. 
Pelo destaque que dei ao nome da igualdade ficou fácil saber do que se 
trata: são espécies que apresentam o mesmo número de elétrons. 
Se um átomo A tem 9 elétrons e ganha um elétron ela passa a ter 10 
elétrons e passa a ser representada como íon A-, certo? 
Se um átomo B tem 11 elétrons e perde um elétron ele passa a ter 10 
elétrons também e passa a ser representado pelo íon B+. Portanto, A- e B+ 
são espécies isoeletrônicas. 
 
 
QUESTÕES RESOLVIDAS 
01. Os fogos de artifício propiciam espetáculos em diferentes eventos. Para 
que esses dispositivos funcionem, precisam ter em sua composição uma 
fonte de oxigênio, como o clorato de potássio (KClO3), combustíveis, como 
o enxofre (S8) e o carbono (C), além de agentes de cor como o SrCl2 (cor 
vermelha), o CuCl2 (cor verde esmeralda) e outros. Podem conter também 
metais pirofóricos como Mg que, durante a combustão, emite intensa luz 
branca, como a do flash de máquinas fotográficas. 
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a) Escreva as equações químicas, balanceadas, que representam: 
² a decomposição do clorato de potássio, produzindo cloreto de potássio e 
oxigênio diatômico; 
² a combustão do enxofre; 
² a combustão do magnésio. 
b) Considerando o modelo atômico de Rutherford-Bohr, como se explica a 
emissão de luz colorida pela detonação de fogos de artifício? 
Gab: 
a) Decomposição do clorato de potássio, produzindo cloreto de potássio e 
oxigênio diatômico; 
2KClO3(s) o 2KCl(s) + 3O2(g) 
A combustão do enxofre; 
2S(s) + 3O2(g) o 2SO3(g) 
A combustão do magnésio; 
2Mg(s) + O2(g) o 2MgO(s) 
b) Durante o processo de queima, ocorre a excitação dos elétrons para 
níveis mais externos que, de acordo com o modelo de Rutherford-Bohr, 
possuem maior energia. Quando esses elétrons retornarem para níveis 
mais internos, de menor energia, ocorrerá liberação de luz de cores 
diferentes para elementos diferentes. 
 
02. Dalton, na sua teoria atômica, propôs, entre outras hipóteses, que: 
a) ³RV�iWRPRV�VmR�LQGLYLVtYHLV� 
b) ³RV�iWRPRV�GH�XP�GHWHUPLQDGR�HOHPHQWR�VmR�LGrQWLFRV�HP�PDVVD´� 
Á luz dos conhecimentos atuais, quais são as críticas que podem ser 
formuladas a cada uma dessa hipóteses? 
Gab: 
a) não. Os átomos são considerados, atualmente, como partículas 
divisíveis. 
b) não. Os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos em 
número de prótons. 
 
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03. O sucesso do modelo atômico de Niels Bohr estava na explicação da 
emissão de luz pelos átomos. A emissão de luz é provocada por uma 
descarga elétrica através do gás sob investigação. Bohr desenvolveu um 
modelo do átomo de Hidrogênio que lhe permitiu explicar esse fenômeno. 
a) Descreva o modelo de Bohr. 
b) Descreva o que ocorre, segundo o modelo do átomo de Bohr, com o 
elétron do Hidrogênio quando submetido à descarga elétrica. 
Gab: 
a) No modelo atômico de Niels Bohr, existem elétrons circulando em órbitas 
ao redor de um pequeno núcleo positivo de grande massa. É o famoso 
"modelo atômico planetário" análogo ao sistema solar. 
b) Submetido à descarga elétrica, o elétron passa para uma órbita mais 
afastada do núcleo e mais energética. Ao retornar à órbita original, a 
energia absorvida é emitida na forma de radiação eletromagnética. 
 
04. A fabricação de fogos de artifício requer um controle rigoroso das 
variações do processo como, por exemplo, a proporção dos componentes 
químicos utilizadose a temperatura de explosão. A temperatura necessária 
para acionar os fogos de artifício de médio e grande porte é de cerca de 
3600 ºC. É a geração desse calor que é responsável pela produção de ondas 
luminosas, pois provoca a emissão atômica, ou seja, a emissão de luz que 
ocorre quando o elétron sofre uma transição de um nível mais energético 
para outro de menor energia. Considerando este assunto, responda aos 
itens abaixo: 
a) A qual modelo atômico esse fenômeno de emissão de luz está ligado? 
b) Explique esse fenômeno de emissão de luz em termos de elétrons e 
níveis de energia. 
Gab: 
a) Ao modelo de Böhr (Rutherford-Böhr). 
b) Quando um elétron recebe energia sob a forma de quanta, ele salta para 
um nível de maior conteúdo energético. Em seguida, ele retorna ao nível 
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de energia inicial emitindo, sob a forma de fótons, a energia absorvida 
durante o salto quântico 
 
05. Considerando-se um átomo que apresente número de massa igual ao 
dobro do número atômico, é correto afirmar que 
a) possui mais elétrons do que nêutrons. 
b) possui a mesma quantidade de elétrons, nêutrons e prótons. 
c) possui duas vezes mais prótons do que nêutrons. 
d) possui duas vezes mais nêutrons do que prótons. 
e) o número atômico é o dobro do número de nêutrons. 
RESOLUÇÃO: 
A = 2Z = Z + N 
2Z ± Z = N ׵ Z = N 
np = ne 
Resposta: B 
 
06 - (UNIRIO RJ) Um átomo do elemento químico X perde 3 elétrons para 
formar o cátion X3+ com 21 elétrons. O elemento químico X é isótopo do 
elemento químico W que possui 32 nêutrons. Outro átomo do elemento 
químico Y possui número de massa (A) igual a 55, sendo isóbaro do 
elemento químico X. Com base nas informações fornecidas: 
a) determine o número de massa (A) e o número atômico (Z) do 
elemento químico X; 
b) o número de massa (A) do elemento químico W. 
Gab: 
a) A = 55; Z = 24 
b) 56 
 
07 - (UEG GO) Isótopos são átomos do mesmo elemento químico que 
apresentam as mesmas propriedades químicas e diferentes propriedades 
físicas. Para a caracterização de um átomo é necessário conhecer o seu 
número atômico e o seu número de massa. Sobre esse assunto, considere 
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os elementos químicos hipotéticos (a + 7)X(3a) e (2a + 2)Y(3a + 2). Sabendo-se 
que esses elementos são isótopos entre si, responda ao que se pede. 
a) Calcule a massa atômica e o número atômico para cada um dos 
elementos químicos X e Y. 
b) Obtenha, em subníveis de energia, a distribuição eletrônica do íon 
X2+. 
c) O íon X2+ deverá apresentar maior ou menor raio atômico do que o 
elemento X? Explique. 
Gab: 
a) massa atômica e número atômico de X. 
Z = 12 
A = 15 
massa atômica e número atômico de Y. 
Como X e Y são isótopos, então o número atômico de Y é igual a 12. 
A = 17 
b) Distribuição eletrônica do íon X2+ 
1s2 2s2 2p6 
c) O íon apresentará menor raio atômico em relação ao elemento X. Isso 
porque, quando o átomo de determinado elemento perde elétrons, se 
transformando em um íon positivo, a carga nuclear efetiva aumenta, 
resultando na diminuição do raio atômico. Alia-se a isso, o fato do íon X2+ 
apresentar um menor número de camadas eletrônicas que o elemento X. 
 
08- (INATEL SP) São dados três átomos distintos A, B e C. O átomo A 
tem número atômico 35 e número de massa 80. O átomo C tem 47 
nêutrons, sendo isótopo de A. O átomo B é isóbaro de C e isótono de A. 
Determine o número de prótons do átomo B. 
Gab: 37 
 
 
 
 
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7. ELEMENTO QUÍMICO 
Elemento químico é um conjunto de átomos de mesmo número atômico 
(Z). Assim, o conjunto de todos os átomos de número atômico 11 (11 
prótons) é o elemento químico sódio. Os químicos descobriram, até o 
momento, 117 elementos químicos, dos quais 90 são naturais e o restante, 
artificiais. Assim, o número atômico 11 define o elemento químico sódio. 
Quando se fala no sódio, devemos pensar imediatamente no número atômico 
11. Portanto, elemento químico é um conjunto de átomos de mesmo número 
de prótons. 
Simbologia 
Cada elemento químico, natural ou sintetizado, é representado por um 
símbolo que o identifica graficamente. Desde o tempo dos alquimistas os 
elementos químicos conhecidos já eram representados por símbolos. Por 
exemplo: o ouro era identificado pelo símbolo do Sol e a prata pelo símbolo da 
Lua. 
Atualmente adota-se o método de J. J. Berzelius sugerido em 1811. 
Os símbolos são adotados internacionalmente. Qualquer que seja a língua ou 
alfabeto o símbolo é o mesmo. O símbolo é a letra inicial, maiúscula, do seu 
nome latino seguida, quando necessário, de uma segunda letra 
OBRIGATORIAMENTE minúscula. 
Exemplos 
- O átomo de Hidrogênio tem o núcleo constituído por um único próton. E 
tem somente um elétron. Já os átomos do elemento Hélio (gás nobre, He) 
apresentam dois prótons (Z=2) e dois elétrons. Observa-se que o Hélio 
tem 2 nêutrons (e, portanto, neste caso número de massa A=4). 
 
 
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- O átomo de lítio tem o núcleo constituído por três prótons e quatro 
nêutrons. Tem três elétrons. 
 
- O átomo de neônio tem o núcleo constituído por dez prótons e nove 
nêutrons. Tem dez elétrons. 
 
Distribuição Eletrônica no Estado Fundamental 
Camadas eletrônicas ou níveis de energia 
Para os elementos atuais, os elétrons estão distribuídos em sete camadas 
eletrônicas (ou sete níveis de energia). As camadas são representadas 
pelas letras K, L, M, N, O, P e Q ou 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de 
energia. Até o momento, temos o seguinte número máximo de elétrons nas 
camadas. 
 
 
Subníveis de energia 
Em cada camada, os elétrons estão distribuídos em subcamadas ou 
subníveis de energia, representados pelas letras s, p, d e f (subníveis 
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usados até Z =114). O número máximo de elétrons que cabe em cada 
subnível é o seguinte. 
 
O número de subníveis conhecidos em cada camada é dado pela tabela a 
seguir. 
 
 
Os elétrons preenchem sucessivamente os subníveis de energia em ordem 
crescente de energia, com o número máximo de elétrons permitido em 
cada subnível. 
Como consequência da regra do Aufbau, somente o subnível de maior 
energia preenchido poderá ter número de elétrons menor que o permitido, 
ou seja, somente o subnível de maior energia preenchido poderá estar 
incompleto. 
A ordem de preenchimento é 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 
�V��I��G«�$�UHJUD�PQHP{QLFD�D�VHJXLU�DMXGD�EDVWDQWH�QD�FRPSUHHQVão do 
princípio da construção,uma vez que não é muito prático desenhar o 
diagrama acima cada vez que se deseja fazer a distribuição eletrônica de 
um átomo. Veja abaixo o Diagrama de Linus Pauling: 
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Para escrever a configuração eletrônica de um elemento neutro, da forma 
escrita acima, basta seguir o passo-a-passo: 
a) Identificar o número total de elétrons 
b) distribuir os elétrons nos subníveis de menos energia, de acordo com as 
suas respectivas capacidades máximas, até chegar à distribuição de todos 
os elétrons. 
c) SEMPRE seguir a ordem energética, determinada pelas diagonais do 
Diagrama de Linus Pauling. 
d) Lembrar também que os subníveis energéticos comportam um número 
máximo de elétrons (s², p6, d10, f14). 
 
Exemplo: Configuração do 19K 
a) Número total de elétrons: 19 
Como devemos proceder? 
Devemos saber que a ordem de preenchimento deve seguir a ordem 
energética. 
Subníveis em ordem energética: 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 
6p 7s 5f 6d. 
 
Vamos começar? Pense que cada elétron eu representei pelo esquema 
abaixo: 
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Temos dentro deste box 19 bolinhas que representam os 19 elétrons. Cada 
subnível será representado por diferentes cores e tamanhos, em função 
dos diferentes valores de elétrons que cada um comporta. Veja abaixo o 
box com 19 elétrons. 
 
O primeiro subnível a receber elétrons é o s da primeira camada. Logo, o 
1s só pode receber 2 elétrons. Como temos 19 eletrons não cabem todos 
dentro deste subnível. O que farei? Deixo sempre o valor máximo e os 
elétrons que faltarem passo para o subnível seguinte. Ao lado mostrarei o 
box com os eletrons a serem ainda distribuídos. 
 
Veja que temos mais elétrons dentro do box e continuaremos a distribuí-
los. 
Agora, o próximo subnível de energia será o 2s. Sabemos que este 
comporta apenas dois elétrons, no máximo. Portanto, vou deixar 2 elétrons 
neste subnível. 
 
O próximo subnível de energia será o 2p. Sabemos que este comporta 
apenas seis elétrons, no máximo. Portanto, vou deixar 6 elétrons neste 
subnível. 
 
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O próximo subnível de energia será o 3s. Sabemos que este comporta 
apenas dois elétrons, no máximo. Portanto, vou deixar 2 elétrons neste 
subnível. 
 
 
O próximo subnível de energia será o 2p. Sabemos que este comporta 
apenas seis elétrons, no máximo. Portanto, vou deixar 6 elétrons neste 
subnível. 
 
Veja que agora só temos dentro do box um único elétron. Este será 
distribuído no próximo subnível. O próximo subnível de energia será o 4s. 
Sabemos que este comporta apenas dois elétrons, no máximo. Como só 
temos um eletron, deixaremos este cara dentro deste subnível. 
 
Terminamos, assim, a distribuição dos eletrons do potássio, em ordem 
crescente de energia. Vamos usar a representação que usamos na Química 
para representar os subniveis e as quantidades de energia que cada um 
apresenta: 1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 4s1. Os valores que estão acima das letras 
corresponde a quantos eletrons foram colocados dentro de cada subnível. 
Repare que se somarmos o número de elétrons em cada orbital, teremos o 
número total (2+2+6+2+6+1=19). 
Uma observação importante: quando o elemento químico tem até 20 
elétrons não ocorre a mistura de camadas entre os subníveis. Porém, 
elementos acima de 20 elétrons apresentarão esta mistura. Daí, surgirão 
dois termos que você deve saber distinguir bem: subnível mais energético 
e subnível mais externo. 
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O subnível mais energético é o que finaliza a distribuição eletrônica, 
sempre. 
Para os elementos que terminarem a distribuição eletrônica em subnível 
s ou p o subnível mais energético também será o mais externo. 
Porém, cuidado com os elementos que terminarem a distribuição em 
subnível d ou f. Nestes casos, o subnível mais energético NÃO é o 
subnível mais externo. 
Vejamos uma distribuição para o elemento de número atômico 21. 
 
A distribuição fica assim: 
1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 
Veja que a quarta camada foi atingida e aparece internamente na 
distribuição. 
Para átomos eletricamente carregados (íons) basta escrever a configuração 
como se o átomo fosse neutro e ao final, retirar/colocar a quantidade de 
elétrons do subnível mais externo e não no mais energético. 
 
Depois que você fizer a distribuição por subnível em ordem crescente de 
energia pode-VH�³DMXVWDU��RUJDQL]DU´�a distribuição obtida de acordo com 
as camadas eletrônicas, chamada de ordem geométrica. Mas, cuidado: 
não será feita nova distribuição, apenas um ajuste. 
 
Distribuição eletrônica em íons 
Para os íons faça a distribuição eletrônica do átomo neutro e adicione (no 
caso de anions) ou retire os elétrons da camada mais externa (no caso 
dos cátions) 
Vou fazer um exemplo para você observar. Para o caso de cátions a chance 
de erro é maior. Não se deixe levar por ser afoito. Veja, um exemplo para 
o cátion 26Fe2+. 
A distribuição normal ficaria assim, para o átomo de Ferro neutro: 
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1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 
Para o cátion 26Fe2+ teremos que retirar dois elétrons mais externos. 
1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 3d6 
9LUDP�TXH�UHWLUHL�RV�HOHWURQV�PDLV�H[WHUQR��TXDUWD�FDPDGD��H�QmR�RV�³GH�
IRUD´��RX�VHMD��R�TXH�WHUPLQD�D�GLVWULEXLomR��R�VXEQtYHO�PDLV�HQHUJpWLFR" 
Para o cátion 26Fe3+ teremos que retirar três elétrons mais externos. Como 
já havíamos chegadoaoresultado abaixo observe a resultado para o nosso 
caso: 
Fe = 1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 
Fe2+ = 1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 3d6 
Fe2+ = 1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 3d5 
 
 
Exceções ao diagrama de Linus Pauling 
Todos os elementos obedecem ao Diagrama de Linus Pauling? 
Vou dizer que sim. Mas, que existem algumas exceções (que vou chamar 
de ajustes a serem feitos). 
Quando um elemento tiver a sua distribuição eletrônica terminando em d4 
ou d9 precisamos fazer uma simples alteração. 
Observe que nestes casos teremos internamente o subnível da camada 
mais externa, sendo (sempre um subnível s2. Então, ficaremos com as 
seguintes distribuições corrigidas: 
Vamos ver para o caso de elemento que termine em d4 e isto serve para 
qualquer elemento que termine assim. Vou usar o 24X. 
A distribuição normal ficaria assim: 
1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 4s2 3d4 
Após a correção ficaria assim: 
1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 4s1 3d5 
 
Vamos ver para o caso de elemento que termine em d9 e isto serve para 
qualquer elemento que termine assim. Vou usar o 29X. 
A distribuição normal ficaria assim: 
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1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 4s2 3d9 
Após a correção ficaria assim: 
1s² 2s² 2p6 3s2 3p6 4s1 3d10 
 
Atualmente, utiliza-se um código para estas representações eletrônicas, 
principalmente para os elementos com muitos elétrons. Observe o 
exemplo: Configuração do fósforo (P), de Z = 15 
Representação completa = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3 
Representação codificada = [Ne] 3s2 3p3 
 
O Código [Ne] indica uma configuração igual do gás nobre neônio (Z = 
10): 1s2 2s2 2p6. Assim, a representação codificada significa que o fósforo 
tem uma configuração eletrônica semelhante a do neônio, acrescida de 3s2 
3p3 no último nível 
 
Questões 
01. O íon Sc3+ tem l8 elétrons e é isoeletrônico do íon X3-. Qual a estrutura 
eletrônica do átomo de escândio? 
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 
 
02. (PROFESSOR DE QUÍMICA - PM TAIAÇU ± INSITUTO 
SOLER/2013). Na mitologia grega havia um rei, Midas, o qual era 
capaz de transformar tudo em que tocava em ouro (Au). Talvez, 
acreditando nessa lenda, muitos alquimistas tentaram em vão 
transformar metais comuns como ferro (26 Fe) e chumbo (82 Pb) 
em ouro. Assinale a alternativa que representa a distribuição 
eletrônica correta para o átomo de ferro. 
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d8. 
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2. 
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6. 
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d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d8 4s2. 
RESOLUÇÃO: 
A distribuição eletrônica deve seguir a ordem crescente de energia em 
subníveis, de acordo com o diagrama de Linus Pauling. Seria 1s2 2s2 2p6 
3s2 3p6 4s2 3d6 
5HVSRVWD��³&´� 
 
03. (PROFESSOR DE QUÍMICA - PM TAIAÇU ± INSITUTO 
SOLER/2013). Na mitologia grega havia um rei, Midas, o qual era 
capaz de transformar tudo em que tocava em ouro (Au). Talvez, 
acreditando nessa lenda, muitos alquimistas tentaram em vão 
transformar metais comuns como ferro (26 Fe) e chumbo (82 Pb) 
em ouro. Assinale a alternativa que representa a distribuição 
eletrônica correta para o átomo de ferro. 
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d8. 
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2. 
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6. 
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d8 4s2. 
RESOLUÇÃO: 
A distribuição eletrônica deve seguir a ordem crescente de energia em 
subníveis, de acordo com o diagrama de Linus Pauling. Seria 1s2 2s2 2p6 
3s2 3p6 4s2 3d6 
5HVSRVWD��³&´� 
Então meu caro concursando. Esta é uma demonstração do meu curso. 
Espero que você acredite e confie em meu trabalho. Muitas dicas de como fazer 
as questões em menos tempo; o que é mais importante estudar; o que caiu nas 
últimas provas e muitos exercícios para você treinar. 
Nas próximas aulas colocarei muito mais questões POR AULA, comentadas e 
gabaritadas. 
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Em caso de dúvida em algum assunto ou questão, estou sempre à sua 
disposição e respondo sempre rapidamente a elas. Use, para me contactar, o 
email wagner.bertolini@gmail.com 
Aguardo você para as próximas aulas. 
Sempre a seu dispor. 
Prof. Wagner Bertolini 
 
 
 
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