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Aula 10 Noções de AFO e Orçamento Público

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Aula 10
Noções de AFO e Orç. Público p/ TCE-PE (Todos os Cargos)
Professor: Sérgio Mendes
02266653210 - Osmar Arcelino Duarte Silva
 Noções de Administração Financeira e Orçamentária p/ TCE-PE 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Sérgio Mendes ʹ Aula 10 
 
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AULA 10: PROGRAMAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO 
APRESENTAÇÃO DO TEMA 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO DO TEMA ......................................................................... 1 
1. PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ........................................ 3 
1.1. Competências ................................................................................. 3 
1.2. Cotas Trimestrais na Lei 4320/1964 ....................................................... 4 
1.3. Decreto de Programação Orçamentária e Financeira ................................... 6 
1.4. Necessidades de Financiamento do Setor Público ....................................... 8 
2. DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ................................ 10 
2.1. Descentralização de Créditos ............................................................. 10 
2.2. Movimentação de recursos ................................................................ 13 
 ................................................................................. 16 
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................................ 19 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ............................................ 35 
GABARITO .......................................................................................... 42 
 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
³6y� RV� TXH� GRUPHP� RXVDP� D� ODPHQWDU� RV� VXFHVVRV� GRV� RXWURV´�� 
(Z.A. Mundiara). 
 
³e�PXLWR�PHOKRU�DUULVFDU�FRLVDV�JUDQGLRVDV��DOFDQoDU�WULXQIRV�H�JOyULDV��PHVPR�
expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem 
gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que 
QmR�FRQKHFH�YLWyULD�QHP�GHUURWD´���7KHRGRUH�5RRVHYHOW� 
 
³3URV� HUURV� Ki� SHUGmR�� SURV� IUDFDVVRV�� FKDQFH�� SURV� DPRUHV� LPSRVVtYHLV��
tempo (...). Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que 
planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja 
YLYR��TXHP�TXDVH�YLYH�Mi�PRUUHX´���6DUDK�:HVWSKDO� 
 
02266653210
02266653210 - Osmar Arcelino Duarte Silva
 Noções de Administração Financeira e Orçamentária p/ TCE-PE 
Teoria e Questões Comentadas 
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Após essas frases para uma breve reflexão, nesta aula trataremos de 
programação orçamentária e financeira. Vamos lá! Esta aula é curta, mas 
igualmente importante. 
 
A etapa do planejamento, que antecede a etapa de execução orçamentária, 
abrange, de modo geral, a fixação da despesa orçamentária, a 
descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e 
financeira, e o processo de licitação e contratação. Nesta aula estudaremos a 
programação orçamentária e financeira e a descentralização/movimentação de 
créditos e recursos. 
 
 
02266653210
02266653210 - Osmar Arcelino Duarte Silva
 Noções de Administração Financeira e Orçamentária p/ TCE-PE 
Teoria e Questões Comentadas 
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1. PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 
 
1.1. Competências 
 
A programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo 
dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa 
fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação. 
 
Compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de 
execução do orçamento ao fluxo provável de recursos financeiros, assegurando 
a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do Sistema 
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, com base 
nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente. 
 
As diretrizes gerais da programação financeira da despesa autorizada na LOA 
serão fixadas em Decreto, cabendo à Secretaria do Tesouro Nacional-STN, 
em ato próprio, aprovar o limite global de saques de cada Ministério ou Órgão, 
tendo em vista o montante das dotações e a previsão do fluxo de caixa do 
Tesouro Nacional. Na alteração do limite global de saques, observar-se-ão o 
quantitativo das dotações orçamentárias e o comportamento da execução 
orçamentária. Serão considerados, na execução da programação financeira, os 
créditos adicionais, as restituições de receitas e o ressarcimento em espécie a 
título de incentivo ou benefício fiscal e os restos a pagar, além das despesas 
autorizadas na LOA.1 
 
O SIAFI é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e 
controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo 
Federal. A STN do Ministério da Fazenda é o órgão responsável. 
 
A programação financeira se realiza em três níveis distintos: Secretaria do 
Tesouro Nacional ± STN, o órgão central; Subsecretarias de Planejamento, 
Orçamento e Administração ± SPOAs (ou equivalentes, os chamados órgãos 
setoriais de programação financeira ± OSPF); e as Unidades Gestoras 
Executoras (UGE). 
 
Serão objeto de programação financeira, as fontes cujos recursos transitem 
pelo órgão central de programação financeira. A programação financeira 
correspondente às dotações descentralizadas, quando decorrentes de termo de 
convênio ou similar, será da responsabilidade do órgão descentralizador do 
crédito. 
 
 
 
 
1
 Art. 9º do Dec. 93.872/1986. 
02266653210
02266653210 - Osmar Arcelino Duarte Silva
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1.2. Cotas Trimestrais na Lei 4320/1964 
 
De acordo com a Lei 4.320/1964, imediatamente após a promulgação da Lei 
de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará 
um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica 
autorizada a utilizar2. 
 
 
É o Poder Executivo que 
aprova o quadro de cotas 
trimestrais 
Imediatamente após a promulgação da Lei de 
Orçamento e com base nos limites nela fixados, o 
Poder Executivo aprovará um quadro de cotas 
trimestrais da despesa que cada unidade 
orçamentária fica autorizada a utilizar. 
 
A fixação das cotas tem como objetivo assegurar às unidades orçamentárias, 
em tempo útil, a soma de recursos necessários e suficientes a melhor 
execução do seu programa anual de trabalho; e manter, durante o exercício, 
na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa 
realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria. 
Além dos créditos orçamentários previstos na LOA, a programação da despesa 
orçamentária levará em conta os créditos adicionais e as operações 
extraorçamentárias. As cotas trimestrais poderão ser alteradas durante o 
exercício, observados o limite da dotação e o comportamento da execução 
orçamentária3. 
Esse mecanismo foi aperfeiçoado pela LRF, que determina a elaboração da 
programação financeira e do cronograma mensal de desembolso, no prazo de 
30 dias após a publicação dos orçamentos. É o que veremos no tópico 
seguinte. 
 
(CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa - TRE/PE - 2017) 
Compete ao órgão descentralizador do crédito a programação 
financeira das dotações descentralizadas relativas a termo de 
convênio. 
 
 A programaçãofinanceira correspondente às dotações descentralizadas, 
quando decorrentes de termo de convênio ou similar, será da responsabilidade 
do órgão descentralizador do crédito. 
Resposta: Certa 
(CESPE ± Analista Judiciário ± TRE/PI ± 2016) A programação 
financeira é um instrumento que foi introduzido pela LRF. 
 
 
2
 Art. 47 da Lei 4320/1964. 
3
 Arts. 48 a 50 da Lei 4320/1964. 
02266653210
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A programação financeira é oriunda da Lei 4320/1964 e foi aperfeiçoada pela 
LRF. 
Resposta: Errada 
 
(FGV ± Analista Administrativo ± TJ/SC ± 2015) As operações 
extraorçamentárias não são incluídas na programação financeira. 
 
A programação da despesa orçamentária levará em conta os créditos 
adicionais e as operações extraorçamentárias (art. 49 da Lei 4.320/1964). 
Resposta: Errada 
 
(FCC ± Analista ± CNMP - 2015) Considere as informações sobre o 
orçamento da despesa referente ao exercício financeiro de 2014 de 
uma unidade orçamentária federal: 
Valores em reais 
 
As despesas são ordinárias e as cotas trimestrais foram definidas em 
conformidade com a Lei nº 4.320/64. 
Sendo assim, foi possível empenhar e liquidar despesa com 
Equipamentos e Material Permanente no valor de R$ 150.000,00 no 
primeiro trimestre de 2014. 
 
Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos 
limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas 
trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar 
(art. 47, Lei 4.320/64). O saldo da dotação autorizada para despesas com 
equipamentos e material permanente, no trimestre, é de 180.000, então o 
valor de 150.000 poderá ser empenhado e liquidado (ainda sobraria 30 mil). 
Resposta: Certa 
 
Sendo assim, foi permitido empenhar despesa referente a passagens 
aéreas no valor de R$ 10.000,00 no primeiro trimestre de 2014. 
 
Não há dotação prevista para passagens e despesas com locomoção, para o 
primeiro trimestre. 
Resposta: Errada 
02266653210
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1.3. Decreto de Programação Orçamentária e Financeira 
 
Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso 
Nacional, o Poder Executivo, mediante decreto, estabelece em até 30 dias a 
programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, 
observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
 
De acordo com o art. 8º da LRF: 
³$UW���ž�$Wp�WULQWD�GLDV�DSyV�D�SXEOLFDomR�GRV�RUoDPHQWRV��QRV�WHUPRV�HP�TXH�
dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do 
inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e 
R�FURQRJUDPD�GH�H[HFXomR�PHQVDO�GH�GHVHPEROVR�´ 
 
O mecanismo utilizado para limitação dos gastos do Governo Federal é o 
Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, mais conhecido como 
³'HFUHWR� GH� &RQWLQJHQFLDPHQWR´�� MXQWDPHQWH� FRP� D� 3RUWDULD� ,QWHUPLQLVWHULDO�
que detalha os valores autorizados para movimentação e empenho e para 
pagamentos no decorrer do exercício. 
A base legal do Decreto decorre da Lei 4.320/1964 e da LRF, complementada 
pelas LDOs a cada ano. A Lei 4.320/1964 trata da necessidade de estipular 
cotas trimestrais para a execução da despesa, evidenciando a preocupação 
com oscilações de arrecadação que acontecem no decorrer do exercício 
financeiro. A LRF traz as metas de resultado fiscal, a busca do equilíbrio e a 
necessidade de transparência. Já a LDO completa os dispositivos legais, 
informando, entre outros parâmetros, qual será a base contingenciável, as 
despesas que não são passíveis de contingenciamento, bem como o 
estabelecimento de demonstrativos das metas de resultado primário e sua 
periodicidade. 
 
 Objetivos do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira 
x estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira 
para o exercício; 
x estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação 
(pagamento) dos recursos financeiros para o Governo Federal; 
x cumprir a Legislação Orçamentária (Lei 4.320/1964 e LRF); e 
x assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício 
financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário. 
 
 
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(CESPE ± Auditor - Conselheiro Substituto ± TCE/PR ± 2016) Tanto a 
programação financeira quanto o cronograma de desembolso devem 
estar contidos na LOA. 
 
Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso 
Nacional, o Poder Executivo, mediante decreto, estabelece em até 30 dias 
a programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, 
observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
Resposta: Errada 
 
(CESPE ± Economista e Contador - DPU ± 2016) Após a sanção 
presidencial à LOA aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder 
Executivo, mediante decreto, deve estabelecer, em até sessenta dias, a 
programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por 
órgãos. 
 
Segundo o art. 8° da LRF, até trinta dias após a publicação dos 
orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes 
orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o 
cronograma de execução mensal de desembolso. 
Resposta: Errada 
02266653210
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1.4. Necessidades de Financiamento do Setor Público 
 
O resultado fiscal do Governo, também conhecido como Necessidades de 
Financiamento do Setor Público ± NFSP, avalia o desempenho fiscal da 
Administração Pública em um determinado período de tempo, geralmente 
dentro de um exercício financeiro, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro. 
Este instrumento apura o montante de recursos que o Setor Público não 
financeiro necessita captar junto ao setor financeiro interno e/ou externo, além 
de suas receitas fiscais, para fazer face aos seus gastos. 
 
As Necessidades de Financiamento são apuradas nos três níveis de Governo. 
Em nível federal, as NFSP são apuradas separadamente pelos orçamentos 
fiscal e da seguridade social e pelo orçamento de investimentos. O resultado 
dos orçamentos fiscal e da seguridade social recebe o QRPH�GH�³1HFHVVLGDGHV�
de Financiamento do Governo Central ± 1)*&´�� HQTXDQWR� R� UHVXOWDGR� GR�
RUoDPHQWR� GH� LQYHVWLPHQWRV� UHFHEH� R� QRPH� GH� ³1HFHVVLGDGHV� GH�
)LQDQFLDPHQWR�GDV�(PSUHVDV�(VWDWDLV´� 
 
O monitoramento do cumprimento das metas fiscais é contínuo. Ocorre 
durante todo o processo de elaboração e de execução orçamentária. Nesse 
sentido, o cálculo da NFGC serve como referência para evidenciar a trajetória 
dos principais itens de receita e de despesa primárias. A ocorrência de fatos 
supervenientes, que impliquem a alteração dos valores estimados, tem 
repercussão em todo processoalocativo. Isso demanda, em muitos casos, uma 
revisão dos limites orçamentários da programação da despesa. 
 
É essencial para a elaboração do decreto de programação orçamentária e 
financeira a definição das necessidades de financiamento do Governo central. No 
ciclo orçamentário, o cálculo NFGC serve como guia para acompanhamento dos 
principais agregados de receita e de despesa públicas primárias. Nesse sentido, 
a meta de resultado primário, a previsão das receitas contabilizadas e as 
estimativas das despesas primárias obrigatórias limitarão a fixação do nível das 
demais despesas públicas. 
 
As LDOs a cada ano dispõem que a metodologia de cálculo de todos os itens 
computados na avaliação das necessidades de financiamento estará contida na 
Mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária. 
 
 
É essencial para a elaboração do decreto de programação orçamentária e 
financeira a definição das necessidades de financiamento do governo central. 
 
 
02266653210
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(CESPE ± Auditor Substituto de Conselheiro ± TCE/ES ± 2012) A 
mensagem presidencial por meio da qual seja encaminhado o projeto 
de lei orçamentária anual ao Congresso Nacional deve evidenciar a 
metodologia de cálculo de todos os itens computados na avaliação das 
necessidades de financiamento do governo federal. 
 
As LDOs a cada ano dispõem que a metodologia de cálculo de todos os itens 
computados na avaliação das necessidades de financiamento estará contida na 
Mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária. 
Resposta: Certa 
 
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2. DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 
 
2.1. Descentralização de Créditos 
 
A Lei Orçamentária Anual é organizada na forma de créditos orçamentários, 
aos quais estão consignadas dotações. Relembro que o crédito orçamentário é 
constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que 
especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária, enquanto 
a dotação é o montante de recursos financeiros com que conta o crédito 
orçamentário. Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta 
constitui o limite de recurso financeiro autorizado. 
 
Com a publicação da LOA, o seu consequente lançamento no SIAFI e o 
detalhamento dos créditos autorizados, inicia-se a sua movimentação entre as 
unidades gestoras, para que se viabilize a execução orçamentária 
propriamente dita, já que só após o recebimento do crédito é que as UGs 
estarão em condições de efetuar a realização das despesas públicas. Assim, 
publicada a LOA e observadas as demais normas de execução orçamentária e 
de programação financeira da União decretada para o exercício, as unidades 
orçamentárias podem movimentar os créditos que lhes tenham sido 
consignados, independentemente da existência de saldo bancário ou de 
recursos financeiros. 
 
As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada 
movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, 
funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas 
possam executar a despesa orçamentária. 
 
 
Descentralização de Créditos 
 Créditos Adicionais 
As descentralizações de créditos orçamentários 
não se confundem com transferências e 
transposição, pois não modificam o valor da 
programação ou de suas dotações orçamentárias 
(créditos adicionais); tampouco alteram a unidade 
orçamentária (classificação institucional) detentora 
do crédito orçamentário aprovado na lei 
orçamentária ou em créditos adicionais. 
 
Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão, 
tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, 
porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de 
estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também 
denominada de destaque. 
 
No SIAFI, tanto a descentralização externa quanto a descentralização interna 
são realizadas por meio de nota de movimentação de crédito - NC, utilizando 
eventos da classe 30.0.XXX. Em ambos os casos, caso seja necessária a 
anulação, será efetuada pela unidade concedente, utilizando NC com o 
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evento de anulação 30.0.XXX ou por devolução pela unidade beneficiadora 
utilizando o evento de devolução 30.0.XXX. 
 
Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e 
integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de 
trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a 
estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da 
despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. 
As empresas públicas federais que não integrarem os orçamentos fiscal e da 
seguridade social, mas que executarem as atividades de agente financeiro 
governamental, poderão receber créditos em descentralização, para viabilizar 
a consecução de objetivos previstos na lei orçamentária. 
 
Assim, a movimentação de créditos, a que chamamos habitualmente de 
descentralização de créditos, consiste na transferência, de uma unidade 
gestora para outra, do poder de utilizar créditos orçamentários que lhe tenham 
sido consignados no orçamento ou lhe venham a ser transferidos 
posteriormente. A descentralização pode ser interna, se realizada entre UGs do 
mesmo órgão (provisão); ou externa, se efetuada entre órgãos distintos 
(destaque). 
 
 
Descentralização de Créditos 
Destaque: Descentralização externa de créditos, 
pois é efetuada entre órgãos distintos. 
Provisão: Descentralização interna de créditos, 
pois é realizada entre UGs do mesmo órgão. 
 
 
(CESPE ± Analista Judiciário - TRE/PE - 2017) A execução dos créditos 
orçamentários por unidade gestora pertencente a órgão de estrutura 
diferente da prevista na lei do orçamento constitui-se por meio de 
descentralização interna. 
 
A execução orçamentária poderá processar-se mediante a descentralização de 
créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão/ministério ou 
entidade integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, 
designando-se este procedimento de descentralização interna. 
Resposta: Errada 
 
(CESPE ± Auditor Fiscal de Controle Externo ± TCE/SC ± 2016) 
Denomina-se repasse a transferência de parte do crédito orçamentário 
de uma unidade gestora para entidade integrante da estrutura 
administrativa de órgão público diverso. 
 
Denomina-se destaque a transferência de parte do crédito orçamentário de 
uma unidade gestora para entidade integrante da estrutura administrativa de 
órgão público diverso. 
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Resposta: Errada 
 
(CESPE ± Analista Judiciário ± TRT/8 ± 2016) O destaque consiste na 
descentralização ou na movimentação de créditos realizadas no âmbito 
de um mesmo órgão. 
 
A provisãoconsiste na descentralização ou na movimentação de créditos 
realizadas no âmbito de um mesmo órgão. 
Resposta: Errada 
 
(FGV ± Analista ± Orçamento e Finanças ± IBGE ± 2016) No processo 
de execução orçamentária, nem sempre as despesas autorizadas são 
executadas exatamente pela Unidade Orçamentária à qual foi 
consignada a dotação. Na situação em que o Ministério da Educação 
descentraliza um crédito orçamentário para uma Instituição Federal de 
Ensino Superior tem-se um destaque. 
 
Quando a descentralização de créditos envolver unidades gestoras de um 
mesmo órgão, tem-se a descentralização interna, também chamada de 
provisão. 
Resposta: Errada 
 
(FUNCAB ± Controlador Interno ± IPEM/RO - 2013) As 
descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando são 
efetuadas movimentações de parte do orçamento para outras unidades 
administrativas. As descentralizações de créditos orçamentários 
alteram as classificações institucional, funcional, programática e 
econômica do credito em referência. 
 
Nas descentralizações de créditos orçamentários devem ser mantidas as 
classificações institucional, funcional, programática e econômica. 
Resposta: Errada 
 
(CESGRANRIO ± Analista ± IBGE ± 2013) Considerando-se os conceitos 
relacionados ao mecanismo de descentralização de créditos 
orçamentários, tem-se que o destaque é uma operação 
descentralizadora de crédito orçamentário em que a unidade 
orçamentária de origem torna possível a realização de seus programas 
de trabalho por parte de unidade de administração diretamente 
subordinada. 
 
A provisão é uma operação descentralizadora de crédito orçamentário em que 
a unidade orçamentária de origem torna possível a realização de seus 
programas de trabalho por parte de unidade de administração diretamente 
subordinada. 
Resposta: Errada 
 
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2.2. Movimentação de recursos 
 
A movimentação de recursos financeiros oriundos do orçamento da União, 
entre as UGs que compõem o Sistema de Programação Financeira, se dá sob 
a forma de liberação de cotas, repasses e sub-repasses para o pagamento de 
despesas, bem como por meio de concessão de limite de saque à Conta Única 
do Tesouro. 
Os limites de saque de recursos do Tesouro Nacional restringir-se-ão aos 
cronogramas aprovados pelo órgão central de programação financeira. 
 
A primeira fase da movimentação dos recursos é a liberação de cota e 
também deve ser realizada em consonância com o cronograma de desembolso 
aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Assim, cota é o montante de 
recursos colocados à disposição dos Órgãos Setoriais de Programação 
Financeira ± OSPF pela Coordenação-Geral de Programação Financeira ± 
COFIN/STN mediante movimentação intra-SIAFI dos recursos da Conta Única 
do Tesouro Nacional. 
 
 
Não confunda, durante o curso, 
as atribuições de SOF e STN 
 
A movimentação de recursos financeiros 
deve ser realizada em consonância com o 
cronograma de desembolso aprovado pela 
Secretaria do Tesouro Nacional. 
 
A segunda fase é a liberação de repasse ou sub-repasse. 
Repasse é a movimentação de recursos realizada pelos OSPF para as 
unidades de outros órgãos ou ministérios e entidades da Administração 
indireta, bem como entre estes; e sub-repasse é a liberação de recursos dos 
OSPF para as unidades sob sua jurisdição e entre as unidades de um mesmo 
órgão, ministério ou entidade. 
 
 
 
Movimentação de 
Recursos 
Cota: é o montante de recursos colocados à disposição dos 
OSPF pela COFIN/STN mediante movimentação intra-SIAFI 
dos recursos da Conta Única do Tesouro Nacional. 
Repasse: é a PRYLPHQWDomR� ³externa´� de recursos 
realizada pelos OSPF para as unidades de outros órgãos ou 
ministérios e entidades da Administração Indireta, bem 
como entre estes. 
Sub-repasse: p� D� OLEHUDomR� ³interna´� de recursos dos 
OSPF para as unidades sob sua jurisdição e entre as 
unidades de um mesmo órgão, ministério ou entidade. 
 
A descentralização de recursos é realizada no SIAFI por meio da Nota de 
Programação Financeira (NPF), que é o documento utilizado para registrar e 
contabilizar as etapas da programação financeira. Assim, a NPF é o documento 
que permite registrar os valores constantes da Proposta de Programação 
Financeira (PPF) e da Programação Financeira Aprovada (PFA), envolvendo a 
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COFIN/STN e os OSPF. A partir daí, com recursos em caixa, ou seja, com 
disponibilidades financeiras, as unidades podem dar início à fase de pagamento 
de suas despesas. 
 
Vale ressaltar que a UG que recebe créditos descentralizados por destaque, 
receberá recursos por repasse. A UG que recebe créditos descentralizados 
por provisão, receberá recursos por sub-repasse. 
Assim, a dotação orçamentária está para a cota financeira; o destaque 
orçamentário está para o repasse financeiro; e a provisão orçamentária está 
para o sub-repasse financeiro. 
 
A abertura de créditos adicionais apresenta consequências em duas 
programações: financeira e a orçamentária. No que se refere à primeira, o 
efeito se fará sentir na medida em que a alteração efetuada interfira no 
esquema de desembolso do exercício. Quanto à programação orçamentária, a 
influência dos créditos se faz sentir quando interfere na concretização dos 
objetivos e das metas a serem alcançados pela Administração, e que são 
dispostas na forma dos diferentes programas e ações. Desta forma, ainda que 
em segmentos diferentes da Administração, as duas análises se completam no 
sentido de dimensionar em sua totalidade as implicações de uma abertura de 
crédito adicional. 
 
 
 Fonte: site STN 
 
 
(CESPE ± Auditor ± FUB - 2015) Nos casos em que a descentralização 
dos recursos financeiros aconteça entre órgãos de mesma estrutura 
DGPLQLVWUDWLYD� ȸ� SRU� H[HPSOR�� DPERV� QR� kPELWR� GR� 0LQLVWpULR� GD�
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(GXFDomR� ȸ�� HVVD� PRYLPHQWDomR� LQWHUQD� FRQILJXUD� XP� UHSDVVH� GH�
recursos. 
 
A descentralização dos recursos financeiros entre órgãos de mesma estrutura 
administrativa configura um subrepasse de recursos. 
Resposta: Errada 
 
(CESGRANRIO ± Analista ± IBGE ± 2013) Considerando-se os conceitos 
relacionados ao mecanismo de transferências financeiras, verifica-se 
que a liberação de recursos de órgãos setoriais de programação 
financeira para unidades gestoras de sua jurisdição constitui um 
repasse. 
 
A liberação de recursos de órgãos setoriais de programação financeira para 
unidades gestoras de sua jurisdição constitui um sub-repasse. 
Resposta: Errada 
 
 
 
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PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 
Consiste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos,visando o ajuste da despesa fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação. 
Logo após a sanção presidencial à LOA aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder 
Executivo mediante decreto estabelece em até trinta dias a programação financeira e o 
cronograma de desembolso mensal por órgãos, observadas as metas de resultados fiscais 
dispostas na LDO. 
A Programação Financeira se realiza em três níveis distintos, sendo a STN o órgão central, 
contando ainda com a participação das Subsecretarias de Planejamento, Orçamento e 
Administração (ou equivalentes, os chamados OSPF) e as Unidades Gestoras Executoras 
(UGE). 
Compete ao Tesouro Nacional estabelecer as diretrizes para a elaboração e formulação da 
programação financeira mensal e anual, bem como a adoção dos procedimentos 
necessários a sua execução. Aos órgãos setoriais competem a consolidação das propostas 
de programação financeira dos órgãos vinculados (UGE) e a descentralização dos recursos 
financeiros recebidos do órgão central. Às Unidades Gestoras Executoras cabe a realização 
da despesa pública, ou seja: o empenho, a liquidação e o pagamento. 
São objetivos do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira: 
Estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o exercício; 
Estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação (pagamento) 
dos recursos financeiros para o Governo Federal; 
Cumprir a Legislação Orçamentária (Lei 4.320/1964 e LRF); e 
Assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício financeiro e 
proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário. 
 
DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 
Descentralização de Créditos 
Transferência de uma UG para outra do poder de utilizar créditos orçamentários que lhe 
tenham sido consignados na LOA ou lhe venham a ser transferidos posteriormente. 
As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e 
transposição, pois não modificam o valor da programação ou de suas dotações 
orçamentárias (créditos adicionais); tampouco alteram a unidade orçamentária 
(classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na LOA ou em 
créditos adicionais. 
Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na 
consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas 
fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. 
MEMENTO PROGRAMAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO 
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Destaque: Descentralização externa de créditos, efetuada entre órgãos distintos. 
Provisão: Descentralização interna de créditos, realizada entre UGs do mesmo órgão. 
Movimentação de Recursos 
Cota: é o montante de recursos colocados à disposição dos OSPF pela COFIN/STN 
mediante movimentação intra-SIAFI dos recursos da Conta Única do Tesouro Nacional. 
Repasse: p� D� PRYLPHQWDomR� ³externa´� de recursos realizada pelos OSPF para as 
unidades de outros órgãos ou ministérios e entidades da Administração Indireta, bem 
como entre estes. 
Sub-repasse: p�D�OLEHUDomR�³interna´�de recursos dos OSPF para as unidades sob sua 
jurisdição e entre as unidades de um mesmo órgão, ministério ou entidade. 
 
 
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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE 
 
MOVIMENTAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO 
 
1) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa - TRE/PE - 2017) A 
execução dos créditos orçamentários por unidade gestora pertencente 
a órgão de estrutura diferente da prevista na lei do orçamento 
constitui-se por meio de descentralização interna. 
 
A execução orçamentária poderá processar-se mediante a descentralização de 
créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão/ministério ou 
entidade integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, 
designando-se este procedimento de descentralização interna. 
Resposta: Errada 
 
2) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/8 ± 2016) O 
destaque consiste na descentralização ou na movimentação de 
créditos realizadas no âmbito de um mesmo órgão. 
 
A provisão consiste na descentralização ou na movimentação de créditos 
realizadas no âmbito de um mesmo órgão. 
Resposta: Errada 
 
3) (CESPE ± Auditor Fiscal de Controle Externo ± TCE/SC ± 2016) 
Denomina-se repasse a transferência de parte do crédito orçamentário 
de uma unidade gestora para entidade integrante da estrutura 
administrativa de órgão público diverso. 
 
Denomina-se destaque a transferência de parte do crédito orçamentário de 
uma unidade gestora para entidade integrante da estrutura administrativa de 
órgão público diverso. 
Resposta: Errada 
 
4) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/8 ± 2016) O 
recurso financeiro é a autorização de gasto consignada a determinada 
unidade da estrutura administrativa. 
 
A dotação é a autorização de gasto consignada a determinada unidade da 
estrutura administrativa. 
Resposta: Errada 
 
5) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) Se o Ministério do 
Planejamento decidir transferir ao Ministério da Fazenda a execução 
de determinada ação relacionada com servidores públicos federais 
lotados no exterior, deverá realizar um destaque antes de a despesa 
ser feita. 
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A descentralização externa é aquela efetuada entre órgãos distintos 
(destaque), como é o caso daquela efetuada entre dois Ministérios. 
Resposta: Certa 
 
6) (CESPE ± Auditor ± FUB - 2015) Nos casos em que a 
descentralização dos recursos financeiros aconteça entre órgãos de 
PHVPD�HVWUXWXUD�DGPLQLVWUDWLYD�ȸ�SRU�H[HPSOR��DPERV�QR�kPELWR�GR�
0LQLVWpULR� GD� (GXFDomR� ȸ�� HVVD� PRYLPHQWDomR� LQWHUQD� FRQILJura um 
repasse de recursos. 
 
A descentralização dos recursos financeiros entre órgãos de mesma estrutura 
administrativa configura um subrepasse de recursos. 
Resposta: Errada 
 
7) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativo - TRE/GO ± 2015) O 
destaque consiste na descentralização externa de recursos financeiros 
realizada no nível de órgão setorial entre unidades gestoras de órgãos 
ou entidades de estruturas administrativas diferentes. 
 
O destaque consiste na descentralização externa de créditos orçamentários 
realizada no nível de órgão setorial entre unidades gestoras de órgãos ou 
entidades de estruturas administrativas diferentes. 
Resposta: Errada 
 
8) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± SPU/MPOG - 2015) O 
planejamento é a etapa que precede a execução orçamentária. A 
descentralização de créditos, que compõe o planejamento, distingue-
se da transposição, do remanejamento e da transferência, pois estesdependem de prévia autorização legislativa e se efetuam com 
mudanças nas categorias de programação ou entre diferentes órgãos. 
 
A etapa do planejamento, que antecede a etapa de execução orçamentária, 
abrange, de modo geral, a fixação da despesa orçamentária, a 
descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e 
financeira, e o processo de licitação e contratação. 
As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com 
transferências e transposição, pois não modificam o valor da programação ou 
de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); tampouco alteram a 
unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito 
orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais. 
Resposta: Certa 
 
9) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração e Contábeis ± TJ/CE 
± 2014) A descentralização externa, também chamada de provisão, 
ocorrerá caso a descentralização de créditos envolva unidades 
gestoras de órgãos diferentes. 
 
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A descentralização externa, também chamada de destaque, ocorrerá caso a 
descentralização de créditos envolva unidades gestoras de órgãos diferentes. 
Resposta: Errada 
 
10) (CESPE ± Analista Administrativo - ICMBio ± 2014) A 
descentralização orçamentária que ocorre entre ministérios denomina-
se descentralização executiva. 
 
A descentralização orçamentária que ocorre entre ministérios denomina-se 
descentralização externa ou destaque. 
Resposta: Errada 
 
11) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCDF ± 2014) Constitui 
operação de descentralização interna a transferência de crédito 
referente a dotação global, não consignada especificamente a nenhum 
ministério ou órgão, quando efetuada de uma unidade orçamentária a 
unidade administrativa do mesmo ministério ou órgão. 
 
As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada 
movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações 
institucional, funcional, programática e econômica, para que outras 
unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. Quando a 
descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão, tem-se a 
descentralização interna, também chamada de provisão. 
Não se trata de crédito com dotação global. 
Resposta: Errada 
 
12) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração e Contábeis ± TJ/CE 
± 2014) Um órgão poderá alterar a classificação funcional se receber 
crédito orçamentário de outro, desde que a alteração seja justificada. 
 
As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada 
movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações 
institucional, funcional, programática e econômica, para que outras 
unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. 
Resposta: Errada 
 
13) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) 
Caso pretenda transferir ao Ministério do Exército parte de uma de 
suas ações orçamentárias destinadas ao recadastramento de eleitores, 
a fim de atingir regiões do país de difícil acesso, o Tribunal Superior 
Eleitoral deverá efetuar uma provisão. 
 
Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão, 
tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, 
porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de 
estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também 
denominada de destaque. 
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Assim, caso pretenda transferir a outro Ministério parte de uma de suas ações 
orçamentárias, o Tribunal deverá efetuar um destaque. 
Resposta: Errada 
 
14) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10 ± Prova 
cancelada - 2013) Se determinada unidade gestora realizar duas 
cessões de crédito orçamentário, a primeira, no valor de R$ 300.000, 
para outra unidade gestora do mesmo órgão e a outra, no valor de R$ 
200.000, para unidade orçamentária de outro órgão, deduz-se que o 
destaque foi superior à provisão realizada. 
 
Se determinada unidade gestora realizar duas cessões de crédito 
orçamentário, a primeira, no valor de R$ 300.000, para outra unidade gestora 
do mesmo órgão, tem-se a provisão. A outra, no valor de R$ 200.000, para 
unidade orçamentária de outro órgão, é denominada de destaque. Assim, 
deduz-se que o destaque foi inferior à provisão realizada. 
Resposta: Errada 
 
15) (CESPE ± Analista Judiciário - Administrativa ± STF ± 2013) A 
anulação de uma descentralização interna de créditos inquinada terá 
de ser efetuada pela unidade concedente, mediante a utilização de 
nota de movimentação de crédito com o evento de anulação 30.0.XXX, 
ou por devolução pela unidade beneficiadora, utilizando-se o evento de 
devolução 30.0.XXX. 
 
No SIAFI, tanto a descentralização externa quanto a descentralização interna 
são realizadas por meio de nota de movimentação de crédito - NC, utilizando 
eventos da classe 30.0.XXX. Em ambos os casos, caso seja necessária a 
anulação, será efetuada pela unidade concedente, utilizando NC com o evento 
de anulação 30.0.XXX ou por devolução pela unidade beneficiadora utilizando o 
evento de devolução 30.0.XXX. 
Resposta: Certa 
 
16) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/10 ± Prova 
cancelada - 2013) O mecanismo de descentralização de créditos e 
aplicável às empresas publicas federais que atuaram como agentes 
financeiros de programas do governo, mesmo que essas empresas não 
integrem o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade fiscal, em 
que o recebimento dos créditos em descentralização viabiliza a 
consecução de objetivos governamentais. 
 
As empresas públicas federais que não integrarem os orçamentos fiscal e da 
seguridade social, mas que executarem as atividades de agente financeiro 
governamental, poderão receber créditos em descentralização, para viabilizar 
a consecução de objetivos previstos na lei orçamentária. 
Resposta: Certa 
 
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17) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade - TRE/RJ ± 2012) 
Um exemplo de provisão corresponde à transferência de crédito do 
Tribunal Superior Eleitoral para o Ministério da Defesa, realizada com o 
objetivo de custear a segurança das eleições. 
 
A movimentação de créditos, a que chamamos habitualmente de 
descentralização de créditos, consiste na transferência, de uma unidade 
gestora para outra, do poder de utilizar créditos orçamentários que lhe tenham 
sido consignados no orçamento ou lhe venham a ser transferidos 
posteriormente. A descentralização pode ser interna, se realizada entre UGs do 
mesmo órgão (provisão); ou externa, se efetuada entre órgãos distintos 
(destaque). 
Logo, um exemplo de destaque corresponde à transferência de crédito do 
Tribunal Superior Eleitoral para o Ministério da Defesa, realizada com o 
objetivo de custear a segurança das eleições. 
Resposta: Errada 
 
18) (CESPE ± Administrador - Correios - 2011) O principal agente de 
articulação entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e 
orçamento federal são as unidades orçamentárias. 
 
O principalagente de articulação entre as unidades gestoras e as secretarias 
do tesouro e orçamento federal são os órgãos setoriais. 6mR� RV� ³PHLRV-
FDPSRV´�HQWUH�RV�yUJmRV�FHQWUDLV��62)��QD�SDUWH�RUoDPHQWiULD��671��QD�SDUWH�
financeira) e as unidades. 
Resposta: Errada 
 
19) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) A cota, o destaque 
e o sub-repasse representam a disponibilidade financeira. 
 
O destaque se refere à movimentação de créditos. 
Resposta: Errada 
 
20) (CESPE ± Contador ± DPU ± 2010) O repasse ocorre quando a 
liberação de recursos se efetua entre unidades gestoras de um mesmo 
órgão ou entidade. 
 
Repasse é a movimentação de recursos realizada pelos OSPF para as unidades 
de outros órgãos ou ministérios e entidades da Administração Indireta, bem 
como entre estes; e sub-repasse é a liberação de recursos dos OSPF para 
as unidades sob sua jurisdição e entre as unidades de um mesmo órgão, 
ministério ou entidade. 
Resposta: Errada 
 
21) (CESPE - Contador ± Min Saúde ± 2010) A transferência do limite 
de saque da Secretaria do Tesouro Nacional para os órgãos setoriais 
do sistema de programação financeira (OSPF) ocorre por meio do 
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repasse, enquanto a cota refere-se à liberação dos recursos do OSPF 
para entidades da administração indireta. 
 
A primeira fase da movimentação dos recursos é a liberação de cota e 
também deve ser realizada em consonância com o cronograma de desembolso 
aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Assim, cota é o montante de 
recursos colocados à disposição dos Órgãos Setoriais de Programação 
Financeira ± OSPF pela Coordenação-Geral de Programação Financeira ± 
COFIN/STN mediante movimentação intra-SIAFI dos recursos da Conta Única 
do Tesouro Nacional. 
Resposta: Errada 
 
22) (CESPE - Contador ± Min Saúde ± 2010) Os créditos 
orçamentários podem ser descentralizados. O destaque de crédito é 
uma operação descentralizadora de crédito orçamentário em que um 
ministério ou órgão transfere para outro ministério ou órgão o poder 
de utilização dos recursos que lhe foram dotados. 
 
A movimentação de créditos, a que chamamos habitualmente de 
descentralização de créditos, consiste na transferência, de uma unidade 
gestora para outra, do poder de utilizar créditos orçamentários que lhe tenham 
sido consignados no Orçamento ou lhe venham a ser transferidos 
posteriormente. A descentralização pode ser interna, se realizada entre UGs do 
mesmo órgão (provisão); ou externa, se efetuada entre órgãos distintos 
(destaque). 
Resposta: Certa 
 
23) (CESPE ± Contador ± IPAJM ± 2010) Na descentralização externa, 
haverá necessidade de convênio ou instrumento similar quando o 
objetivo do programa for alterado. 
 
Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e 
integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de 
trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a 
estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da 
despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. O objetivo 
do programa não pode ser alterado. 
Resposta: Errada 
 
24) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) Cota, repasse e 
sub-repasse são figuras de descentralização financeira de natureza 
orçamentária. 
 
Pegadinha! Cota, repasse e sub-repasse são figuras de descentralização 
financeira de natureza orçamentária. Repare que a questão não diz que são 
figuras de descentralização orçamentária, o que estaria errado. São figuras de 
descentralização financeira, de natureza orçamentária, pois se referem a 
recursos que possuem dotação na LOA. 
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Resposta: Certa 
 
25) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) As 
transferências de limite de saque ² cota, repasse, sub-repasse e 
pagamentos diversos ² entre as unidades gestoras integrantes da 
conta única do Tesouro Nacional devem ser efetuadas por meio do 
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal 
(SIAFI), independentemente de qualquer autorização. 
 
Os limites de saque de recursos do Tesouro Nacional restringir-se-ão aos 
cronogramas aprovados pelo órgão central de programação financeira. 
Resposta: Errada 
 
26) (CESPE ± Consultor do Executivo ± SEFAZ/ES ± 2010) As 
empresas públicas federais que não integram os orçamentos fiscal e 
da seguridade social, ainda que executem as atividades de agente 
financeiro governamental, não podem receber créditos em 
descentralização para viabilizar a consecução de objetivos previstos na 
lei orçamentária. 
 
As empresas públicas federais que não integrarem os orçamentos fiscal e da 
seguridade social, mas que executarem as atividades de agente financeiro 
governamental, poderão receber créditos em descentralização, para viabilizar 
a consecução de objetivos previstos na lei orçamentária. 
Resposta: Errada 
 
27) (CESPE - Analista de Contabilidade - MPU - 2010) A 
movimentação dos recursos entre as unidades do sistema de 
programação financeira é executada por meio de cota, repasse e sub-
repasse. A cota é a movimentação intra-SIAFI dos recursos da conta 
única do órgão central para o setorial de programação financeira, 
enquanto o repasse é a liberação de recursos do órgão setorial de 
programação financeira para entidades da administração indireta. 
 
A movimentação de recursos financeiros oriundos do Orçamento da União, 
entre as UGs que compõem o Sistema de Programação Financeira, se dá sob a 
forma de liberação de cotas, repasses e sub-repasses para o pagamento de 
despesas, bem como por meio de concessão de limite de saque à Conta Única 
do Tesouro. A cota é o montante de recursos colocados à disposição dos OSPF 
pela COFIN/STN mediante movimentação intra-SIAFI dos recursos da Conta 
Única do Tesouro Nacional. O repasse é a movimentação de recursos realizada 
pelos OSPF para as unidades de outros órgãos ou ministérios e entidades da 
Administração Indireta, bem como entre estes. 
Resposta: Certa 
 
28) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) A dotação, o 
destaque e a provisão representam disponibilidade financeira. 
 
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A dotação, o destaque e a provisão representam à movimentação de 
créditos. 
Resposta: Errada 
 
29) (CESPE ± Consultor do Executivo ± SEFAZ/ES ± 2010) As 
dotações descentralizadas são empregadas obrigatoriamente e 
integralmente na consecução do objeto previsto pelo programa de 
trabalho pertinente, respeitada fielmente a classificação funcional 
programática. 
 
Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e 
integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho 
pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura 
programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa 
orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. 
Resposta: Certa 
 
30) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) Na execução 
financeira, a liberação de recursos às unidades gestoras é realizada 
por intermédio de cota, repasse e sub-repasse.A movimentação de recursos financeiros oriundos do Orçamento da União, 
entre as UGs que compõem o Sistema de Programação Financeira, se dá sob a 
forma de liberação de cotas, repasses e sub-repasses para o pagamento de 
despesas, bem como por meio de concessão de limite de saque à Conta Única 
do Tesouro. 
Resposta: Certa 
 
31) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) A 
descentralização de créditos caracteriza-se pela cessão de crédito 
orçamentário entre unidades orçamentárias ou unidades gestoras. A 
descentralização interna é denominada destaque e a externa, provisão. 
 
A descentralização de créditos caracteriza-se pela cessão de crédito 
orçamentário entre unidades gestoras. A descentralização interna é 
denominada provisão e a externa, destaque. 
Resposta: Errada 
 
32) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) É correto afirmar 
que dotação orçamentária está para cota financeira e destaque 
orçamentário está para repasse financeiro, assim como provisão 
orçamentária está para subrepasse financeiro. 
 
A dotação orçamentária está para cota financeira; destaque orçamentário está 
para repasse financeiro; provisão orçamentária está para subrepasse 
financeiro. 
Resposta: Certa 
 
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33) (CESPE ± Contador ± UNIPAMPA ± 2009) A disponibilização de 
recursos financeiros para as unidades gestoras é realizada por 
intermédio de três mecanismos: cota, repasse e sub-repasse. O sub-
repasse corresponde à liberação de recursos dos órgãos setoriais de 
programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e 
entre unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade. 
 
A movimentação de recursos financeiros oriundos do orçamento da União, 
entre as UGs que compõem o Sistema de Programação Financeira, se dá sob a 
forma de liberação de cotas, repasses e sub-repasses para o pagamento de 
despesas, bem como por meio de concessão de limite de saque à Conta Única 
do Tesouro. 
O sub-repasse é a liberação de recursos dos OSPF para as unidades sob sua 
jurisdição e entre as unidades de um mesmo órgão, ministério ou entidade. 
Resposta: Certa 
 
34) (CESPE - Analista - ANTAQ - 2009) O destaque, que é a 
descentralização das disponibilidades financeiras vinculadas ao 
orçamento, compete aos órgãos setoriais de programação financeira, 
que transferem tais disponibilidades para outro órgão ou ministério. 
 
O repasse, que é a descentralização das disponibilidades financeiras 
vinculadas ao orçamento, compete aos órgãos setoriais de programação 
financeira, que transferem tais disponibilidades para outro órgão ou ministério. 
Resposta: Errada 
 
35) (CESPE ± Analista Administrativo ± ANTAQ ± 2009) Na 
descentralização de créditos, a execução da despesa orçamentária 
realiza-se por meio de outro órgão ou entidade, não se alterando a 
classificação funcional e a estrutura programática. 
 
Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e 
integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho 
pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura 
programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa 
orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. 
Resposta: Certa 
 
36) (CESPE ± Planejamento e Execução Orçamentária ± Min. da Saúde 
± 2008) No estabelecimento da programação da despesa 
orçamentária, devem-se levar em conta não apenas os recursos 
provenientes dos créditos orçamentários e adicionais, mas também os 
recebidos por conta de operações extraorçamentárias. 
 
Além dos créditos orçamentários, a programação da despesa orçamentária 
levará em conta os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias. 
Resposta: Certa 
 
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(CESPE ± Analista ± SERPRO ± 2008) Com a publicação da LOA, o seu 
consequente lançamento no SIAFI e o detalhamento dos créditos 
autorizados, inicia-se a sua movimentação entre as unidades gestoras. 
Acerca da movimentação de créditos orçamentários e recursos 
financeiros, julgue os seguintes itens. 
37) São operações descentralizadoras de créditos orçamentários a 
cota, o repasse e o sub-repasse. 
 
São operações descentralizadoras de créditos orçamentários: a dotação, a 
provisão e o destaque. 
Resposta: Errada 
 
38) A movimentação de recursos financeiros deve ser realizada em 
consonância com o cronograma de desembolso aprovado pela 
Secretaria de Orçamento Federal. 
 
A movimentação de recursos financeiros deve ser realizada em consonância 
com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria do Tesouro 
Nacional. 
Resposta: Errada 
 
PROGRAMAÇÃO 
 
39) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa - TRE/PE - 2017) 
Compete ao órgão descentralizador do crédito a programação 
financeira das dotações descentralizadas relativas a termo de 
convênio. 
 
 A programação financeira correspondente às dotações descentralizadas, 
quando decorrentes de termo de convênio ou similar, será da responsabilidade 
do órgão descentralizador do crédito. 
Resposta: Certa 
 
40) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa ± TRE/PI ± 2016) A 
programação financeira é um instrumento que foi introduzido pela 
LRF. 
 
A programação financeira é oriunda da Lei 4320/1964 e foi aperfeiçoada pela 
LRF. 
Resposta: Errada 
 
41) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/8 ± 2016) O 
decreto de programação orçamentária e financeira estabelece normas 
específicas de execução para o exercício em curso. 
 
Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso 
Nacional, o Poder Executivo, mediante decreto, estabelece em até 30 dias a 
programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, 
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observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
Resposta: Certa 
 
42) (CESPE ± Auditor - Conselheiro Substituto ± TCE/PR ± 2016) 
Tanto a programação financeira quanto o cronograma de desembolso 
devem estar contidos na LOA. 
 
Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso 
Nacional, o Poder Executivo, mediante decreto, estabelece em até 30 dias 
a programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, 
observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
Resposta: Errada 
 
43) (CESPE ± Economista e Contador - DPU ± 2016) Após a sanção 
presidencial à LOA aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder 
Executivo, mediante decreto, deve estabelecer, em até sessenta dias, a 
programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por 
órgãos. 
 
Segundo o art. 8° da LRF, até trinta dias após a publicação dos 
orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes 
orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o 
cronograma de execução mensal de desembolso. 
Resposta: Errada 
 
44) (CESPE ± Auditor - Conselheiro Substituto ± TCE/PR ± 2016) O 
ajuste entre receitas e despesas só deve ocorrer no caso de aumento 
de despesas obrigatórias. 
 
A programaçãoorçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo 
dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa 
fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação. Não ocorre apenas 
no caso de aumento de despesas obrigatórias. 
Resposta: Errada 
 
45) (CESPE ± Auditor Governamental ± CGE/PI - 2015) Caso seja 
identificada frustração na arrecadação da receita, durante o 
acompanhamento da execução de um orçamento público, mecanismos 
de ajuste entre receita e despesa deverão ser propostos pelo Poder 
Executivo, mediante decreto, e aprovados pelo Poder Legislativo. 
 
Caso seja identificada frustração na arrecadação da receita, durante o 
acompanhamento da execução de um orçamento público, mecanismos de 
ajuste entre receita e despesa deverão ser propostos pelo Poder Executivo, 
mediante decreto, logo não são aprovados pelo Poder Legislativo. 
Resposta: Errada 
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46) (CESPE ± Analista ± Finanças e Controle - MPU ± 2015) A 
programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização 
do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o 
ajuste da despesa fixada às novas projeções de resultados e da 
arrecadação. 
 
A programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo 
dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa 
fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação. 
Compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de 
execução do orçamento ao fluxo provável de recursos financeiros, assegurando 
a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do SIAFI, 
com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente. 
Resposta: Certa 
 
47) (CESPE ± Analista ± Finanças e Controle - MPU ± 2015) A 
programação financeira tem o objetivo de ajustar o ritmo de execução 
do PPA ao fluxo provável de recursos financeiros, de modo a executar 
os programas de trabalho. 
 
A programação orçamentária e financeira consiste na compatibilização do fluxo 
dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa 
fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação. 
Compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de 
execução do orçamento ao fluxo provável de recursos financeiros, 
assegurando a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por 
meio do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - 
SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente. 
Resposta: Errada 
 
48) (CESPE ± Analista Administrativo - ICMBio ± 2014) A 
programação financeira é um instrumento introduzido a partir da 
vigência da LRF. 
 
De acordo com os arts. 47 a 50 da Lei 4.320/1964, imediatamente após a 
promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder 
Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada 
unidade orçamentária fica autorizada a utilizar. 
Esse mecanismo foi aperfeiçoado pela LRF, que determina a elaboração da 
programação financeira e do cronograma mensal de desembolso, no prazo de 
30 dias após a publicação dos orçamentos. 
Resposta: Errada 
 
49) (CESPE ± Técnico da Administração Pública ± TCDF ± 2014) A 
finalidade básica do decreto de programação orçamentária e financeira 
e de limitação de empenho e movimentação financeira é garantir que a 
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parcela do plano plurianual prevista para o exercício em curso seja 
efetivamente realizada. 
 
São objetivos do decreto de programação orçamentária e financeira: 
_ estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o 
exercício; 
_ estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação 
(pagamento) dos recursos financeiros para o Governo Federal; 
_ cumprir a Legislação Orçamentária (Lei 4.320/1964 e LRF); e 
_ assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício 
financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário. 
 
Logo, não é finalidade ou objetivo do referido Decreto garantir que a parcela 
do plano plurianual prevista para o exercício em curso seja efetivamente 
realizada. 
Resposta: Errada 
 
50) (CESPE ±Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) A 
programação financeira e o cronograma de execução mensal de 
desembolso devem ser estabelecidos até trinta dias após a publicação 
dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes 
orçamentárias. 
 
Segundo o art. 8° da LRF, até trinta dias após a publicação dos orçamentos, 
nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, o Poder 
Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução 
mensal de desembolso. 
Resposta: Certa 
 
51) (CESPE ±Administrador - Polícia Federal ± 2014) O objetivo da 
programação orçamentária e financeira da execução das despesas 
públicas é monitorar o cumprimento das metas e objetivos 
estabelecidos no plano plurianual. 
 
São objetivos do decreto de programação orçamentária e financeira: 
_ estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o 
exercício; 
_ estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação 
(pagamento) dos recursos financeiros para o Governo Federal; 
_ cumprir a Legislação Orçamentária (Lei 4.320/1964 e LRF); e 
_ assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício 
financeiro e proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário. 
 
Logo, não é finalidade ou objetivo do referido Decreto monitorar o 
cumprimento das metas e objetivos estabelecidos no plano plurianual. 
Resposta: Errada 
 
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52) (CESPE ± Especialista ± Contabilidade - ANTT ± 2013) A 
programação financeira deve ser realizada em conjunto com a 
elaboração do plano plurianual, quando são realizadas estimativas do 
fluxo de recursos financeiros para os próximos quatro anos. 
 
Segundo o art. 8° da LRF, até trinta dias após a publicação dos 
orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, o 
Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de 
execução mensal de desembolso. 
Logo, a programação financeira não é realizada em conjunto com a elaboração 
do plano plurianual. 
Resposta: Errada 
 
53) (CESPE ± Auditor Substituto de Conselheiro ± TCE/ES ± 2012) A 
mensagem presidencial por meio da qual seja encaminhado o projeto 
de lei orçamentária anual ao Congresso Nacional deve evidenciar a 
metodologia de cálculo de todos os itens computados na avaliação das 
necessidades de financiamento do governo federal. 
 
As LDOs a cada ano dispõem que a metodologia de cálculo de todos os itens 
computados na avaliação das necessidades de financiamento estará contida na 
Mensagem que encaminhar o Projeto de Lei Orçamentária. 
Resposta: Certa 
 
54) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCDF ± 2012) As 
necessidades de financiamento do setor público, apuradas nos três 
níveis de governo ² federal, estadual e municipal ², correspondem à 
avaliaçãodo desempenho fiscal da administração pública, podendo ser 
denominadas necessidades de financiamento das empresas estatais 
caso se refiram ao resultado do orçamento fiscal. 
 
As Necessidades de Financiamento são apuradas nos três níveis de Governo. 
Em nível federal, as NFSP são apuradas separadamente pelos orçamentos 
fiscal e da seguridade social e pelo orçamento de investimentos. O resultado 
dos orçamentos fiscal e da seguridaGH�VRFLDO�UHFHEH�R�QRPH�GH�³1HFHVVLGDGHV�
de Financiamento do Governo Central ± 1)*&´�� HQTXDQWR� R� UHVXOWDGR� GR�
orçamento de investimentos UHFHEH� R� QRPH� GH� ³1HFHVVLGDGHV� GH�
Financiamento das Empresas Estatais´� 
Resposta: Errada 
 
55) (CESPE - Contador ± Min Saúde ± 2010) Após a promulgação da 
LOA 2009 e com base nos limites que foram nela fixados, o Poder 
Executivo aprovou o quadro de cotas trimestrais da despesa que cada 
unidade orçamentária ficou autorizada a utilizar, visando à execução 
do programa anual de trabalho. 
 
Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos 
limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas 
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trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a 
utilizar. A fixação das cotas tem como objetivo assegurar às unidades 
orçamentárias, em tempo útil, a soma de recursos necessários e suficientes a 
melhor execução do seu programa anual de trabalho; e manter, durante o 
exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a 
despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de 
tesouraria. 
Resposta: Certa 
 
56) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) No atual 
ordenamento legal, o decreto de programação orçamentária e 
financeira não pode ser elaborado sem a definição das necessidades de 
financiamento do governo central. 
 
É essencial para a elaboração do decreto de programação orçamentária e 
financeira a definição das necessidades de financiamento do governo central. 
No ciclo orçamentário, o cálculo NFGC serve como guia para acompanhamento 
dos principais agregados de receita e despesa públicas primárias. 
Resposta: Certa 
 
57) (CESPE ± Administrador ± IBRAM/DF - 2009) Antes da aprovação 
do orçamento, o Poder Legislativo deverá também estabelecer, por 
intermédio de um decreto legislativo, a programação financeira e o 
cronograma de execução mensal do desembolso. 
 
Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso 
Nacional, o Poder Executivo mediante decreto estabelece em até trinta dias 
a programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, 
observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
Resposta: Errada 
 
58) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A norma 
brasileira determina que o Poder Executivo deve estabelecer e publicar 
a programação financeira na mesma data da publicação da lei 
orçamentária. 
 
Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso 
Nacional, o Poder Executivo mediante decreto estabelece em até trinta dias a 
programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, 
observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
Resposta: Errada 
 
 
 
 
 
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E aqui terminamos nossa aula! 
 
Até o nosso próximo encontro! 
 
Forte abraço! 
 
Sérgio Mendes 
 
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
MOVIMENTAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO 
 
1) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativa - TRE/PE - 2017) A 
execução dos créditos orçamentários por unidade gestora pertencente a órgão 
de estrutura diferente da prevista na lei do orçamento constitui-se por meio de 
descentralização interna. 
 
2) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/8 ± 2016) O destaque 
consiste na descentralização ou na movimentação de créditos realizadas no 
âmbito de um mesmo órgão. 
 
3) (CESPE ± Auditor Fiscal de Controle Externo ± TCE/SC ± 2016) 
Denomina-se repasse a transferência de parte do crédito orçamentário de uma 
unidade gestora para entidade integrante da estrutura administrativa de órgão 
público diverso. 
 
4) (CESPE ± Analista Judiciário ± Contabilidade ± TRT/8 ± 2016) O recurso 
financeiro é a autorização de gasto consignada a determinada unidade da 
estrutura administrativa. 
 
5) (CESPE ± Administrador ± MPOG - 2015) Se o Ministério do Planejamento 
decidir transferir ao Ministério da Fazenda a execução de determinada ação 
relacionada com servidores públicos federais lotados no exterior, deverá 
realizar um destaque antes de a despesa ser feita. 
 
6) (CESPE ± Auditor ± FUB - 2015) Nos casos em que a descentralização 
dos recursos financeiros aconteça entre órgãos de mesma estrutura 
DGPLQLVWUDWLYD�ȸ�SRU�H[HPSOR��DPERV�QR�kPELWR�GR�0LQLVWpULR�GD�(GXFDomR�ȸ��
essa movimentação interna configura um repasse de recursos. 
 
7) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administrativo - TRE/GO ± 2015) O 
destaque consiste na descentralização externa de recursos financeiros 
realizada no nível de órgão setorial entre unidades gestoras de órgãos ou 
entidades de estruturas administrativas diferentes. 
 
8) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo ± SPU/MPOG - 2015) O 
planejamento é a etapa que precede a execução orçamentária. A 
descentralização de créditos, que compõe o planejamento, distingue-se da 
transposição, do remanejamento e da transferência, pois estes dependem de 
prévia autorização legislativa e se efetuam com mudanças nas categorias de 
programação ou entre diferentes órgãos. 
 
9) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração e Contábeis ± TJ/CE ± 
2014) A descentralização externa, também chamada de provisão, ocorrerá 
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caso a descentralização de créditos envolva unidades gestoras de órgãos 
diferentes. 
 
10) (CESPE ± Analista Administrativo - ICMBio ± 2014) A descentralização 
orçamentária que ocorre entre ministérios denomina-se descentralização 
executiva. 
 
11) (CESPE ± Auditor de Controle Externo ± TCDF ± 2014) Constitui 
operação de descentralização interna a transferência de crédito referente a 
dotação global, não consignada especificamente a nenhum ministério ou 
órgão, quando efetuada de uma unidade orçamentária a unidade 
administrativa do mesmo ministério ou órgão. 
 
12) (CESPE ± Analista Judiciário ± Administração e Contábeis ± TJ/CE ± 
2014) Um órgão poderá alterar a classificação funcional se receber crédito 
orçamentário de outro, desde que a alteração seja justificada. 
 
13) (CESPE ± Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA ± 2014) Caso 
pretenda transferir ao Ministério do Exército parte de uma de suas ações 
orçamentárias destinadas ao recadastramento

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