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Professor: CARLOS ALFREDO ALVES JUNIOR. Curso: ENGENHARIA QUÍMICA. Acadêmicos: BRUNO GUILHERME PETZOLD. GABRIELA ROSSETTO. REBECA VITÓRIA RAMTHUM. Turma: 1º ANO-A. Atividade do Módulo 1 - Aula 3 Resumo Lei 2800-56 e Lei 5147-66 O CRQ (Conselho Regional de Química) engloba as áreas da química como técnicos químicos, bacharéis/licenciados em química, químicos industriais ou tecnólogos e engenheiros químicos e suas especializações. Os conselhos são autarquias públicas federal com autonomia patrimonial, administrativa e financeira que tem como finalidade fiscalizar a atividade e o profissional, garantindo assim o direito do profissional e o trabalho de qualidade para atender a sociedade. Um profissional que não possui o cadastro no CRQ, pode apresentar alguma irregularidade, comprometendo assim a sociedade e a atuação de outro profissional. O conselho tem também como função definir as atribuições profissionais com base na grade curricular sendo a do engenheiro químico a mais ampla dentre as áreas da química, e portanto, com mais áreas possíveis de atuação. O CRQ é subordinado ao CFQ (Conselho Federal de Química) enquanto esse possui a finalidade legislar, aquele possui a finalidade de fiscalizar através de resoluções normativas e resoluções ordinárias propostas pelo CFQ. O engenheiro químico tem o direito de se escrever tanto no CREA quanto no CRQ, no entanto, o CREA é responsável pelas engenharias físicas, como engenharia mecânica, civil, elétrica, metalúrgica, entre outras, ou seja, o CREA não é responsável pelo engenheiro químico. Para que o engenheiro químico trabalhe dentro da lei, ele deve se registrar no CRQ, portanto uma vez inscrito no CREA o profissional também deverá ter seu registro no CRQ. A Lei que rege a engenharia química no Brasil é a 2800/56, que em seu artigo 22, nos diz que: “Os engenheiros químicos registrados no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, nos termos do decreto-lei n.°8.620, d 10 de janeiro de 1946, deverão ser registrados no Conselho Regional de Química, quando suas funções, como químico, assim o exigirem.” Por isso, registrar-se no CRQ é dever de todo engenheiro químico, fato que tende a beneficiar a todos profissionais e a sociedade. • LEI 2800-56: A) São atribuições do Conselho Federal de Química: a) Organizar o seu regimento interno; Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções b) Aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais, modificando o que se tornar necessário, a fim de manter a unidade de ação; c) Tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais de Química e dirimi-las; d) Julgar em última instância os recursos das deliberações dos Conselhos Regionais de Química; e) Publicar o relatório anual dos seus trabalhos e, periodicamente, a relação de todos os profissionais registrados; f) Expedir as resoluções que se tornem necessárias para a fiel interpretação e execução da presente Lei; g) Propor ao Governo Federal as modificações que se tornarem convenientes para melhorar a regulamentação do exercício da profissão de químico; h) Deliberar sobre questões oriundas de exercícios de atividades afins às do químico; i) Deliberar sobre as questões do exercício, por profissionais liberais, de atividades correlacionadas com a química que à data desta lei, vinham exercendo; j) Deliberar sobre as questões oriundas do exercício das atividades de técnicos do laboratório; i) Convocar e realizar, periodicamente, congressos de conselheiros federais e regionais para estudar, debater e orientar assuntos referentes a profissão. As atribuições dos Conselhos Regionais de Química são as seguintes: a) registrar os profissionais de acordo com a presente Lei e expedir a carteira profissional; b) examinar reclamações e representações acerca dos serviços de registro e das infrações desta lei e decidir, com recurso, para o Conselho Federal de Química; Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções c) fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e punindo as infrações à lei, bem como enviando às autoridades competentes relatórios documentados sobre fatos que apuraram e cuja solução não seja de sua alçada. d) publicar relatórios anuais dos seus trabalhos e, periodicamente, a relação dos profissionais registrados; e) organizar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal de Química; f) sugerir ao Conselho Federal de Química as medidas necessárias a regularidade dos serviços e a fiscalização do exercício profissional; g) admitir a colaboração dos sindicatos e associações profissionais nos casos das matérias das letras anteriores; h) eleger um delegado-eleitor para a assembléia referida na letra "b" do art. 4º. B) Profissionais que devem se vincular ao conselho regional de química são: Profissionais da química, os bacharéis em química e os técnicos químicos. Eng. Químicos e Industriais só devem se vincular se a suas funções como químico exigirem o registro no conselho. C) Aos técnicos químicos, diplomados pelos Cursos Técnicos de Química Industrial, oficiais ou oficializados, após registro de seus diplomas nos Conselhos Regionais de Química fica assegurada a competência para: a) análises químicas aplicadas à indústria; b) aplicação de processo de tecnologia química na fabricação de produtos, subprodutos e derivados, observada a especialização do respectivo diploma; c) responsabilidade técnica, em virtude de necessidades locais e a critério do Conselho Regional de Química da jurisdição, de fábrica de pequena capacidade que se enquadre dentro da respectiva competência e especialização. O Conselho Federal de Química poderá ampliar o limite de competência conferida nos parágrafos precedentes, conforme o currículo escolar ou mediante prova de conhecimento complementar de tecnologia ou especialização prestado em escola oficial. • LEI 5147-66: A) São atribuições do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia: a) organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos dos Conselhos Regionais; b) homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais; c) examinar e decidir em última instância os assuntos relativos ao exercício das profissões de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, podendo anular qualquer ato que não estiver de acordo com a presente Lei; d) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais; e) julgar em última instância os recursos sobre registros, decisões e penalidades impostas pelos Conselhos Regionais; f) baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da presente Lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos; g) relacionar os cargos e funções dos serviços estatais, paraestatais, autárquicos e de economia mista, para cujo exercício seja necessário o título de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo; h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais; i) enviar aos Conselhos Regionais cópia do expediente encaminhado ao Tribunal de Contas, até 30 (trinta) dias após a remessa; j) publicar anualmente a relação de títulos, cursos e escolas de ensino superior, assim como, periodicamente, relação de profissionais habilitados; k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condições para queas entidades de classe da região tenham nele direito à representação; l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniões de representantes dos Conselhos Federal e Regionais previstas no Art. 53 desta Lei; m) examinar e aprovar a proporção das representações dos grupos profissionais nos Conselhos Regionais; n) julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de Ética Profissional do engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo, elaborados pelas entidades de classe; o) aprovar ou não as propostas de criação de novos Conselhos Regionais; p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas jurídicas referidos no Art. 63. q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis. Art. 34 - São atribuições dos Conselhos Regionais: a) elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o à homologação do Conselho Federal; b) criar as Câmaras especializadas atendendo às condições de maior eficiência da fiscalização estabelecida na presente Lei; c) examinar reclamações e representações acerca de registros; d) julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infração da presente Lei e do Código de Ética, enviados pelas Câmaras Especializadas; e) julgar, em grau de recurso, os processos de imposição de penalidades e multas; f) organizar o sistema de fiscalização do exercício das profissões reguladas pela presente Lei; g) publicar relatórios de seus trabalhos e relações dos profissionais e firmas registrados; h) examinar os requerimentos e processos de registro em geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de registro; i) sugerir ao Conselho Federal medidas necessárias à regularidade dos serviços e à fiscalização do exercício das profissões reguladas nesta Lei; j) agir, com a colaboração das sociedades de classe e das escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia, nos assuntos relacionados com a presente Lei; k) cumprir e fazer cumprir a presente Lei, as resoluções baixadas pelo Conselho Federal, bem como expedir atos que para isso julguem necessários; B) São reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta Lei as denominações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo, acrescidas, obrigatoriamente, das características de sua formação básica. C) Após o registro de seus diplomas no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia fica assegurada a competência para: a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada; b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios; e) fiscalização de obras e serviços técnicos; f) direção de obras e serviços técnicos; g) execução de obras e serviços técnicos; h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária. REFERÊNCIAS: http://cfq.org.br/ https://www.crq4.org.br/historico_da_legislacao http://www.crea-sc.org.br https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/126777/lei-5194-66 https://www.ebah.com.br
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