APS - REFUGIADOS - UNIP DIREITO 2° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
DIREITO 
 
 
 
BARBARA TOTTI SILVA N2785E1 
BIANCA ROBERTA DONATO DO NASCIMENTO N2675C3 
KAREN CHRISTINE DE SOUSA DA SILVA N273151 
STELA CÁSSIA MENDES N315HC6 
STEPHANIE FIDELIS SANTOS N281197 
VITÓRIA BEATRIZ DE AMORIM VILHENA COSTA N304553 
 
 
 
 
 
 
 
APS 2º SEMESTRE – REFUGIADOS VENEZUELANOS E MORADORES DO 
ESTADO DE RORAIMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2018 
BARBARA TOTTI SILVA N2785E1 
BIANCA ROBERTA DONATO DO NASCIMENTO N2675C3 
KAREN CHRISTINE DE SOUSA DA SILVA N273151 
STELA CÁSSIA MENDES N315HC6 
STEPHANIE FIDELIS SANTOS N281197 
VITÓRIA BEATRIZ DE AMORIM VILHENA COSTA N304553 
 
 
 
 
 
 
 
APS 2º SEMESTRE – REFUGIADOS VENEZUELANOS E MORADORES DO 
ESTADO DE RORAIMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de APS apresentado ao curso de Direito, 
área de Direitos Humanos, da Universidade 
Paulista - UNIP, com o intuito de analisar e discutir 
a entrada de refugiados vindos da Venezuela para 
o Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Com grandes poderes vem grandes 
responsabilidade..." - Stan Lee 
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SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 
2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 5 
2.1 POSICIONAMENTO DO GRUPO ......................................................................... 5 
3 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 7 
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
De acordo com a estimação recente do Governo Federal, mais de 800 
venezuelanos cruzam a fronteira brasileira todos os dias. A maneira em como a 
situação da Venezuela se encontra em questão socioeconômica e política piora a 
cada dia. Os Venezuelanos chegam ao Brasil precisando urgentemente de abrigo, 
assistência médica e comida, o que é muito impactante pois essas questões 
ameaçam extremamente sua dignidade humana. 
ACNUR- Agência da ONU, que registra a entrada de cada nova pessoa que 
cruza a fronteira brasileira e apresente documentação. Representa uma das maiores 
e mais operacionais agencias da ONU. 
Atualmente no Brasil no caso dos venezuelanos em Roraima, através de uma 
pesquisa realizada pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) revelou que 77% 
dos venezuelanos que vivem atualmente em Roraima, esperam se mudar para 
outras partes do Brasil. Cerca de 600 venezuelanos já foram transferidos para outras 
cidades, onde as autoridades locais e os grupos da sociedade civil estão ajudando- 
os a se integrarem e buscarem sua autossuficiência. 
O governo brasileiro mantém suas fronteiras aberta aos venezuelanos, e 
garante que todos os refugiados e solicitantes de refúgios no Brasil tem acesso a 
direitos e serviços básicos. 
Refugiado - é toda pessoa que, em razão de fundados temores de 
perseguição devido a sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado 
grupo social ou opinião política, encontra-se fora do seu país de origem, e que, pelos 
mesmos motivos não pode ou não quer regressar novamente ao seu país. 
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2 DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
2.1 POSICIONAMENTO DO GRUPO 
 
Diante da situação em que a Venezuela se encontra, o Brasil é um dos 
acolhedores dos refugiados concedendo-lhes os auxílios necessários, como asilo, 
integração, saúde e educação. Temos que continuar acolhendo os refugiados não 
somente da Venezuela, mas também aqueles que se encontram em uma drástica 
situação.Dando apoio e insistindo na tolerância e dando a todos a oportunidade de 
um lugar digno para viver. 
Não é uma questão fácil, mas não devemos colocar em risco a nossa 
humanidade e excluir uma questão moral. O Brasil é um grande apoiador dos 
Venezuelanos mas faltam recursos necessários para recepcionar uma grande 
quantidade de refugiados aqui, mas acreditamos que junto da ACNUR e outros 
órgãos podem haver mudanças positivas nessa questão. 
 
Existem cerca de 4,2 mil venezuelanos vivendo em abrigos do governo de 
Roraima. Mais da metade quer deixar o estado. A Agência trabalha fazendo 
a identificação de quem tem interesse em participar da interiorização, que 
tem como objetivo levar os venezuelanos para outras cidades onde eles 
possam buscar uma melhor qualidade de vida. (SÉRGIO DE ALMEIDA, 
2018, p. 1). 
 
Segundo a governadora de Roraima, Sueli Campos, “ingressou com uma 
ação no STF, pedindo que o governo federal feche a fronteira entre o Brasil e a 
Venezuela". A governadora critica o governo federal pela demora para interceder na 
crise e compara a situação de seu estado com a de um “campo de concentração”. 
Com isso, ela quer dizer que não é xenofóbica, porém solicita ao governo que 
ingresse os refugiados em outros estados para que não só Roraima fique 
concentrada em recebê-los. 
O governo federal já tem como estratégia realocar estrangeiros em situação 
de vulnerabilidade através de interiorização. 
‘’É uma economia pequena. Não há possibilidade de integração localmente’’, 
avalia Paulo Sérgio de Almeida, sobre a situação de Roraima. O Sistema das 
Nações Unidas apoia as autoridades brasileiras no encaminhamento de 
venezuelanos para outras partes do país. 
O deslocamento é coordenado pelo governo federal em parceria com 
agências da ONU e apoio a entidades da sociedade civil e autoridades locais. 
Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, cerca de 150 mil 
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venezuelanos entraram no país, mas a maioria já deixou o Brasil. A maior parte 
remanescente esta abrigada em Roraima. A interiorização dos refugiados pode 
diminuir a pressão sobre o estado de Roraima, acrescentou o ministro. 
‘’A grande preocupação, neste momento, é acolhê-los, abrigá-los e, na 
sequência imediata, é coloca-los no trabalho, para que eles possam definitivamente 
se inserir na sociedade brasileira’’, disse Beltrame a Agência Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 CONCLUSÃO 
 
A proteção dos refugiados é uma questão fundamental dos Direitos Humanos, 
porque trata-se de garantir a cada pessoa os direitos inerentes a própria condição 
humana, quando seus países de origem não quis e/ou não foi capaz de garanti-los. 
Importante reforçar que o Brasil enaltece os valores consagrados na declaração e 
reafirma seu compromisso com a defesa dos D.H. e da dignidade da pessoa 
humana inclusive dos refugiados aqui acolhidos. 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
NAÇÕES UNIDAS. A ONU e os refugiados. Nações Unidas do Brasil. Brasil, 2018. 
1 p. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/acao/refugiados/>. Acesso em: 18 
nov. 2018. 
 
PORTAL DO PLANALTO. Na ONU, Temer faz defesa de direitos de refugiados. 
http://www2.planalto.gov.br. Brasil, 2016. 1 p. Disponível em: 
<http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-planalto/noticias/2016/09/na-onu-temer-faz- 
defesa-de-direitos-de-refugiados>. Acesso em: 18 nov. 2018. 
 
REFUGIADOS. http://www.mdh.gov.br/. Brasil, 2018. 1 p. Disponível em: 
<http://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/refugiados/refugiados>. Acesso em: 18 
nov. 2018.SÉRGIO DE ALMEIDA, Paulo. venezuelanos-deixam-historias-de-fome-e-pobreza- 
para-recomecar-a-vida-no-rio. https://www.acnur.org. Brasil, 2018. Disponível em: 
<https://www.acnur.org/portugues/2018/07/09/venezuelanos-deixam-historias-de- 
fome-e-pobreza-para-recomecar-a-vida-no-rio/>. Acesso em: 18 nov. 2018. 
 
ZYLBERKAN, Mariana. VIDA DE REFUGIADO: Por uma Segunda Chance. 
uol.com. Brasil, 2018. 0 p. Disponível em: <https://tab.uol.com.br/refugiados/>. 
Acesso em: 18 nov. 2018.