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GUIA PRÁTICO DE TERAPIA MANUAL: 
AVALIAÇÃO DE MOBILIDADE E TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO 
 
 
AUTORAS: 
 
Juliana M. Ocarino, ScD 
Professora Departamento de Fisioterapia, UFMG 
 
Cintia Freire 
Mestre em Ciências da Reabilitação, UFMG 
 
Shirlene Humphreis 
Bacharel em Fisioterapia, UFMG 
 
Thayná Rezende 
Aluna Curso de Graduação em Fisioterapia, UFMG 
 
 
 
 
EDIÇÃO: 
 
Juliana M. Ocarino, ScD 
Professora Departamento de Fisioterapia, UFMG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
G943 
2015 
 
 
Guia prático de terapia manual : avalição de mobilidade e técnicas de 
 mobilização / Juliana M. Ocarino...[et al.] -- Belo Horizonte : 
 Autoras, 2015. 
 94p. : il. 
 
 
 
 
 1.Fisioterapia. 2.Avaliação. 3. Movimento articular. I. Ocarino, 
 Juliana de Melo. 
 
 
 
 
 
CDU:615.8 
Ficha catalográfica elaborada pela equipe de bibliotecários da Biblioteca da Escola de Educação Física, 
Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prefácio 
 
O objetivo deste guia é funcionar como um material didático de suporte para aulas 
práticas de terapia manual, bem como atender àqueles interessados em aplicar 
essas técnicas na prática clínica. O guia está organizado por capítulos que se 
referem às diferentes articulações/segmentos. Cada capítulo apresenta uma breve 
revisão de dados cinesiológicos dos movimentos de cada segmento, seguida de 
testes e técnicas destinados a avaliar e tratar as disfunções de mobilidade articular 
ou tecidual. Este guia não visou esgotar todo amplo espectro de técnicas de 
avaliação e tratamento da mobilidade articular ou tecidual disponíveis. Buscamos 
apresentar as técnicas mais conhecidas e mais facilmente usadas na prática clínica 
no que se refere a terapia manual. Além disso, a organização separada por 
articulações foi escolhida no sentido de simplificar a forma como o conteúdo seria 
apresentado, mas ressalta-se que no processo de avaliação de um paciente este 
conteúdo não pode ser analisado de forma isolada e descontextualizado do quadro 
de disfunções apresentadas pelo paciente. Em outras palavras, deve-se 
considerar a forma como as disfunções de mobilidade interagem com outras 
disfunções do sistema musculoesquelético, contribuindo para o quadro clínico e 
funcional apresentado pelo paciente. Agradeço aos colegas de profissão Cláudia 
Venturini, Ronner Fabiano, Fabiano Siqueira, Arno Ribeiro, Ana Cristina Sakamoto 
e Carlos Ladeira pela troca de conhecimento a respeito do tema. 
 
 
Profa Juliana M. Ocarino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
! 3!
 
 
SUMÁRIO 
 Página 
1 COMPLEXO DO OMBRO 8 
 8 
1.1 ESTERNOCLAVICULAR 8 
1.1.1 Deslize superior 8 
1.1.2 Deslize inferior 8 
1.1.3 Deslize Posterior 9 
 
1.2 ACROMIOCLAVICULAR 9 
1.2.1 Deslize Posterior 10 
1.2.2 Deslizes Anterior e Posterior 10 
 
1.3 GLENOUMERAL 11 
1.3.1 Deslize lateral(distração) 11 
1.3.2 Distração no eixo longitudinal 12 
1.3.3 Deslize Inferior 12 
1.3.4 Deslize Posterior 13 
1.3.5 Deslize Anterior 14 
1.3.6 Alongamento de cápsula inferior 14 
1.3.7 Alongamento de cápsula posterior 15 
 
1.4 ESCAPULOTORACICA 15 
1.4.1 Rotação, elevação, depressão, retração e protração 16 
 
2 COTOVELO 18 
2.1 Distração Úmero-Ulnar 18 
2.2 Distração Úmero-radial 19 
2.3 Deslize anterior e posterior da cabeça do rádio 20 
 
3 ANTEBRAÇO PUNHO E MÃO 21 
 
3.1 Deslize anterior e posterior radio ulnar distal 22 
3.2 Deslize anterior, posterior, medial e lateral da radiocárpica 23 
3.3 Deslize anterior, posterior, medial e lateral da mediocárpica 23 
3.4 Deslizes dos ossos do carpo 24 
3.5 Deslizes anterior, medial e lateral da Carpometacárpica do 
polegar 
26 
3.6 Deslizes anterior, medial e lateral das articulações 
metacarpofalangeanas 
26 
3.7 Deslizes anterior e posterior das interfalangeanas 27 
 
 
 
4 QUADRIL 28 
 
4.1 Tração longitudinal 28 
4.2 Deslize (distração) lateral 29 
4.3 Deslize (distração) lateral:Cinto 29 
4.4 Deslize inferior 30 
4.5 Deslize anterior 30 
! 4!
4.6 Deslize anterior: Cinto 31 
4.7 Deslize posterior 32 
4.8 Deslize posterior: Cinto 32 
 
5 JOELHO 34 
 
5.1 Tibiofemoral 34 
5.1.1Tração longitudinal 34 
5.1.2 Deslize anterior da tíbia 35 
5.1.3 Deslize anterior da tíbia: Cinto 36 
5.1.4 Deslize posterior da tíbia 36 
5.1.5 Deslize posterior da tíbia: Cinto 38 
5.1.6 Rotação medial e lateral 38 
5.2 Patelo femoral 39 
5.2.1 Avaliação do movimento da patela 39 
5.2.2 Avaliação do alinhamento da patela 39 
5.2.3 Avaliação da tensão do retináculo 42 
5.2.4 Alongamento do retináculo lateral 42 
5.2.5 Avaliação de mobilidade da patela 43 
 
6 TIBIOFIBULAR 45 
 
6.1.1 Deslize anterior e posterior 45 
6.1.2 Deslize posterior e anterior da fíbula 45 
 
7 TORNOZELO- PÉ 47 
 
7.1 Talocrural 48 
7.1.1 Distração 48 
7.1.2 Deslize anterior e posterior tíbia/fíbula 49 
7.1.3 Deslize anterior e posterior tíbia/fíbula: Cinto 50 
7.1.4 Deslize posterior do tálus 50 
7.1.5 Deslize anterior do tálus 52 
7.2 Subtalar 52 
7.2.1 Distração do calcâneo 52 
7.2.2 Deslize medial e lateral do calcâneo 53 
7.3 Transversas do tarso 54 
7.3.1 Deslize da talonavicular 54 
7.3.2 Deslize da calcaneocubóidea 54 
7.4 Mobilidade de primeiro raio 55 
7.5 Metatarsofalangeanas (MTF) 56 
7.5.1 Distração e deslize anterior e posterior da MTF 56 
7.5.2 Distração e deslize anterior e posterior da IF 57 
 
8 COLUNA CERVICAL 58 
 
8.1 Palpação das vértebras cervicais 58 
8.2 Teste da artéria vertebral 58 
8.3 Movimentos passivos intervertebrais: Diferenciação dos 
movimentos da cervical alta e baixa 
59 
8.4 Teste de mobilidade (mobilização) em flexão lateral 59 
8.5 Teste de mobilidade (mobilização) em rotação 59 
! 5!
8.6 PACVP – postero-anterior central vertebral pressure 60 
8.7 PAUVP – postero-anterior unilateral vertebral pressure 61 
8.8 TVP – Transverse vertebral pressure 61 
8.9 Tração cervical 62 
8.10 Técnica para liberação de cápsula ou menisco da articulação 
facetaria 
63 
8.11 Avaliação de mobilidade da 1a costela 64 
8.12 Técnica de Músculo Energia para mobilização da 1a costela 65 
 
9 COLUNA TORÁCICA 66 
 
9.1 Palpação das vértebras torácicas (Referências anatômicas) 66 
9.2 Movimentos Intervertebrais passivos: Mobilidade das vértebras 
torácicas durante a flexão, extensão, flexão lateral e rotação 
66 
9.3 PACVP – Posteroanterior central vertebral pressure 68 
9.4 PAUVP - Posteroanterior unilateral vertebral pressure 69 
9.5 TVP – Transverse vertebral pressure 70 
9.6 Mobilização em extensão torácica 71 
 
10 COLUNA LOMBAR 72 
 
10.1 Palpação das vértebras lombares 72 
10.2 Avaliação do movimento fisiológico de flexão, extensão, flexão 
lateral e rotação 
72 
10.3 Avaliação dos movimentos Intervertebrais passivos durante a 
rotação da coluna lombar 
72 
10.4 Avaliação dos movimentos Intervertebrais passivos durante a 
flexão lateral da coluna lombar 
73 
10.5 Avaliação dos movimentos Intervertebrais passivos durante a 
flexão da coluna lombar 
73 
10.6 Avaliação dos movimentos Intervertebrais passivos durante a 
extensão da coluna lombar 
74 
10.7 PACVP – Posteroanterior central vertebral pressure 75 
10.8 PAUVP - Posteroanterior unilateral vertebral pressure 76 
10.9 TVP – Transverse vertebral pressure 76 
10.10 Mobilização para extensão lombar 77 
10.11 Mobilização para flexão lombar 78 
10.12 Mobilização para rotação lombar 78 
 
11 SACROILÍACA 80 
 
11.1 Avaliação do alinhamento pélvico 80 
11.2 Avaliação da discrepância de comprimento de MMII 82 
11.3 Avaliação do movimento de rotação anterior / posterior iliosacral 83 
11.4 Deslizes na articulação sacroilíaca 8311.5 Pressão sacral na direção de nutação e contranutação 84 
11.6 Músculo energia para rodar ilíaco anteriormente 85 
11.7 Músculo energia para rodar ilíaco posteriormente 86 
 
12 Testes Neurodinâmicos 88 
 
12.1 Upper Limb Tension tests (ULTT) para nervo Mediano 88 
! 6!
12.2 ULTT para nervo Ulnar 88 
12.3 ULTT para nervo Radial 89 
12.4 Slump 89 
12.5 Nervo isquiático: Lasegue, Teste de elevação da perna reta 90 
12.6 Nervo Tibial 91 
12.7 Nervo sural 92 
12.8 Nervo fibular comum 92 
12.9 Nervo Femoral 92 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
! 7!
ABREVIATURAS: 
 
 
• DD: Decúbito Dorsal 
 
• DV: Decúbito Ventral 
 
• DL: Decúbito Lateral 
 
• ADM: Amplitude de Movimento 
 
• ULTT: Upper Limb Tension Tests 
 
• EIAS: Espinha Ilíaca Ântero Superior 
 
• EIPS: Espinha Ilíaca Póstero Superior 
 
• MI: Membro Inferior 
 
• MS: Membro Superior 
 
• MMII: Membros Inferiores 
 
• MMSS: Membros Superiores 
 
• PACVP: Postero-anterior Central Vertebral Pressure 
 
• PAUVP: Postero-anterior Unilateral Vertebral Pressure 
 
• TVP: Transverse Vertebral Pressure 
 
 
! 8!
 
 
1 COMPLEXO DO OMBRO 
 
1.1 ESTERNOCLAVICULAR 
 
• Classificação: Articulação selar. Clavícula convexa no diâmetro longitudinal 
e côncava no diâmetro transverso. Face articular da clavícula convexa no 
diâmetro longitudinal e côncava no diâmetro transverso. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Elevação/Depressão,Retração/Protração, 
rotação Axial. 
• Posição de repouso: Membro superior ao lado do corpo. 
• Posição de ajuste máximo: Máximo de rotação da clavícula que ocorre 
com o membro superior em elevação completa. 
• Padrão capsular: Dor nos extremos da amplitude do movimento, 
especialmente adução horizontal e elevação completa. 
 
1.1.1 Deslize Superior 
 
Posicionamento: Paciente em DD, com o membro superior na posição de repouso 
ao lado do corpo. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Polegares na face inferior da extremidade medial da clavícula 
(entre a clavícula e a primeira costela). 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido superior. 
 
 
 
 
1.1.2 Deslize Inferior 
 
Posicionamento: Paciente em DD com o membro superior na posição de repouso 
ao lado do corpo. Fisioterapeuta posicionado superiormente ao paciente. 
Posição das mãos: Polegares posicionados na face superior da extremidade 
medial da clavícula. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido inferior. 
 
! 9!
 
 
1.1.3 Deslize Posterior 
 
Posicionamento: Paciente em DD com o membro superior na posição de repouso 
ao lado do corpo. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Polegares posicionados na face anterior da extremidade 
medial da clavícula. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido posterior. 
 
 
 
1.2 ACROMIOCLAVICULAR 
 
• Classificação: Articulação plana. As superfícies articulares variam de plana 
a levemente convexas ou côncavas. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Rotação Superior/Inferior, Alamento, 
Inclinação da escápula. 
• Posição de repouso: Membro superior ao lado do corpo. 
• Posição de ajuste máximo: 90º de abdução. 
• Padrão capsular: Dor nos extremos da amplitude de movimento, 
especialmente adução horizontal e elevação completa. 
 
 
 
 
! 10!
1.2.1 Deslize Posterior 
 
Posicionamento: Paciente em DD com o membro superior na posição de repouso 
ao lado do corpo. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Polegares (ou a base da mão) devem ser posicionados na 
face anterior da extremidade lateral da clavícula. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido posterior. 
 
 
 
1.2.2 Deslizes Anterior e Posterior 
 
Posicionamento: Paciente sentado com o membro superior na posição de 
repouso ao lado do corpo. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Base de uma mão posicionada sobre a face anterior da 
extremidade lateral da clavícula e base da outra mão posicionada sobre a face 
posterior do acrômio. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize posterior sobre a clavícula e uma 
força de deslize anterior sobre o acrômio. 
 
 
 
 
 
 
 
! 11!
 
1.3 GLENOUMERAL 
 
• Classificação: Articulação sinovial tipo bola+soquete. Superfície convexa da 
cabeça umeral e superfície côncava da fossa glenóide. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Flexão/Extensão, Abdução/Adução, 
Rotação Medial/Lateral. 
• Flexão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 160º a 180°. 
• Extensão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 45° a 55º / 50° a 60°. 
• Abdução: plano frontal, eixo ântero-posterior, ADM 180° / 170°a 180°. 
• Adução: plano frontal, eixo ântero-posterior, 50° a 75°. 
• Rotação medial: Plano transverso, eixo vertical, ADM ≅ 75° a 85º / 60° a 
100°. 
• Rotação lateral: Plano transverso, eixo vertical, ADM ≅ 60º a 70° / 80° a 90°. 
• Posição de repouso: 40º a 55° de abdução e 30° de adução horizontal 
(plano escapular). 
• Posição de ajuste máximo: Abdução completa com rotação lateral. 
• Padrão capsular: Rotação lateral, abdução, rotação medial. 
 
1.3.1 Deslize Lateral (distração) 
 
Posicionamento: Paciente em DD, ombro fletido à 90º e flexão de cotovelo. 
Fisioterapeuta posicionado ao lado paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos envolvem a porção proximal do úmero. Se 
necessário, cotovelo do paciente estabilizado no ombro do fisioterapeuta. 
Procedimento: Realizar uma força de distração lateral. 
 
 
 
Posição alternativa: 
Posicionamento: Paciente em DD, com leve abdução de glenoumeral. 
Fisioterapeuta ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza o úmero na região distal e a outra mão 
posicionada na face medial e proximal do braço próxima à interlinha articular. 
Procedimento: Realizar uma força de distração lateral. 
 
! 12!
 
 
1.3.2 Distração no eixo longitudinal 
 
Posicionamento: Paciente em DD, ombro levemente abduzido. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza a clavícula e acrômio e a outra segura a 
porção distal do úmero ou distal do antebraço do paciente. 
Procedimento: Realizar uma força de distração no sentido do eixo longitudinal do 
úmero. 
 
 
 
1.3.3 Deslize Inferior 
 
Deslize inferior com abdução: 
Posição do paciente: Paciente em DD, ombro abduzido. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. Posição alternativa: Paciente sentado. 
Posição das mãos: Uma mão sustenta o peso do braço do paciente próximo à 
articulação do cotovelo e mantém a abdução de ombro. Posicionar o espaço 
interdigital entre polegar e indicador da outra mão na face superior da região 
proximal da cabeça do úmero 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido inferior ou caudal. 
 
! 13!
 
 
Deslize inferior com flexão: 
Posicionamento: Paciente em DD, flexão de ombro à aproximadamente 90º e 
flexão de cotovelo. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos devem envolver a porção proximal do úmero. 
Se necessário, cotovelo do paciente estabilizado no ombro do fisioterapeuta. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido inferior ou caudal. 
 
 
 
1.3.4 Deslize Posterior 
 
Posicionamento: Paciente em DD e leve abdução de ombro. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
! 14!
Posição das mãos: Uma mão estabiliza o úmero na região distal e a outra mão 
posicionada na face anterior proximal do úmero. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido posterior. 
 
 
 
1.3.5 Deslize Anterior 
 
Posicionamento: Paciente em DV e leve abdução de ombro. Pode-se utilizar uma 
almofada (toalha) anterior ao ombro paraconforto do paciente e melhor 
posicionamento da articulação para a mobilização. Fisioterapeuta posicionado ao 
lado do paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza o úmero na região distal e a outra mão é 
posicionada na face posterior proximal do úmero. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido anterior. 
Observação: Atenção aos falso positivos nos casos de anteriorização da cabeça 
do úmero. É necessário testar a mobilidade anterior com a cabeça do úmero 
realinhada (neutro). 
 
 
 
1.3.6 Alongamento de cápsula inferior 
 
Posicionamento: Paciente em DD. Fisioterapeuta posicionado superiormente ao 
paciente. 
! 15!
Posição das mãos: A base de uma mão deve estabilizar a borda lateral da 
escápula. A outra mão deve segurar a região distal do úmero. 
Procedimento: Realizar o movimento de abdução ou flexão passiva do ombro 
enquanto impede o movimento da escápula. 
 
 
 
1.3.7 Alongamento de cápsula posterior 
 
Posicionamento: Paciente em DD. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: A base de uma mão deve estabilizar a borda lateral da 
escápula. A outra mão deve ser posicionada na face posterior distal do úmero. 
Procedimento: Realizar uma retração da escápula e mantê-la nessa posição, 
realizar o movimento passivo de adução horizontal passiva do ombro enquanto 
impede o movimento de protração da escápula. 
 
 
 
1.4 ESCAPULOTORÁCICA 
 
• Classificação: Articulação funcional. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Elevação/Depressão, Protração/Retração, 
Rotação Superior/ Inferior. 
 
 
! 16!
1.4.1 Mobilização: rotação, elevação, depressão, retração e protração 
 
Posicionamento: Paciente em DL. Fisioterapeuta posicionado anteriormente ao 
paciente. 
Posição das mãos: Borda da mão entre polegar e indicador posicionada na borda 
inferior e medial da escápula e a da outra mão posicionada na borda superior da 
escápula. 
Procedimento: Realizar movimentos de rotação superior, rotação inferior, 
elevação, depressão, retração e protração da escápula. 
 
 
! 17!
 
 
 
 
 
! 18!
 
2 COTOVELO 
 
ARTICULAÇÃO UMEROULNAR 
 
• Classificação: Articulação em gínglimo ou dobradiça modificada. Ulna 
côncava e tróclea do úmero convexa. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Flexão e extensão. 
Flexão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 140° a 150°. 
Extensão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 0° a 10°. 
• Posição de repouso: 70° de flexão de cotovelo e 10° de supinação. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão com supinação 
• Padrão capsular: Flexão, extensão. 
 
ARTICULAÇÃO UMERORADIAL 
 
• Classificação: Articulação sinovial trocóide. Úmero convexo e radio 
côncavo. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Flexão e extensão. 
• Posição de repouso: Extensão e supinação completas. 
• Posição de ajuste máximo: 90° de flexão do cotovelo e 5° de supinação do 
antebraço. 
• Padrão capsular: Flexão, extensão. 
 
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR PROXIMAL 
 
• Movimentos Osteocinemáticos: Pronação e supincação. Os movimentos 
do antebraço compreendem os movimentos da radioulnar distal e proximal. 
• Pronação: plano transverso, eixo longitudinal, ADM ≅ 85° a 90°. 
• Supinação: plano transverso, eixo longitudinal, ADM ≅ 85° a 90°. 
• Posição de repouso: 70° de flexão de cotovelo e 35° de supinação de 
antebraço 
• Posição de ajuste máximo: 5° de supinação de antebraço 
• Padrão capsular: pronação e supinação igualmente limitados. 
 
2.1 Distração Úmero-ulnar 
 
Posicionamento: Paciente em DD, cotovelo fletido a 90° ou na ADM disponível. 
Posição das mãos: As duas mãos devem envolver a região proximal do 
antebraço. Se necessário, antebraço do paciente estabilizado no ombro do 
fisioterapeuta. Forma alternativa: com uma mão estabilizar a região distal do úmero 
e com a outra segurar a região proximal do antebraço. 
Procedimento: Realizar o movimento de distração do antebraço em relação ao 
úmero. 
 
! 19!
 
 
2.2 Distração Úmero-radial 
 
Posicionamento:Paciente em DD, cotovelo fletido a 70°. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza a região distal do úmero e a outra mão 
posicionada sobre o radio na região distal do antebraço. 
Procedimento: Realizar o movimento de distração no eixo longitudinal do rádio. 
 
 
 
 
 
 
! 20!
2.3 Deslizes Anterior e Posterior da cabeça do rádio 
 
Posicionamento:Paciente em DD ou sentado, com cotovelo levemente fletido e 
antebraço levemente supinado (≅10º). Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza a região medial do cotovelo (ulna). 
Polegar e indicador da outra mão posicionados sobre a cabeça do rádio 
Procedimento: Realizar a força de deslize nos sentidos anterior e posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
! 21!
 
 
 
3 ANTEBRAÇO, PUNHO E MÃO 
 
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR DISTAL 
 
• Movimentos Osteocinemáticos: Pronação e supinação. Os movimentos 
do antebraço compreendem os movimentos da radioulnar distal e proximal 
• Pronação: plano transverso, eixo longitudinal, ADM ≅ 85° a 90°. 
• Supinação: plano transverso, eixo longitudinal, ADM ≅ 85° a 90°. 
• Posição de repouso: 10° de supinação de antebraço 
• Posição de ajuste máximo: 5° de supinação de antebraço 
• Padrão capsular: dor ao extremo de rotação. 
 
ARTICULAÇÃO RADIOCÁRPICA 
 
• Classificação: Sinovial condilar ou elipsoide. Face côncava do rádio e do 
disco articular adjacente e as faces proximais convexas do escafoide e 
semilunar. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Flexão/extensão, desvio ulnar / radial. 
• Posição de repouso: posição neutra com leve desvio ulnar. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão. 
• Padrão capsular: flexão e extensão igualmente limitados. 
 
ARTICULAÇÃO MEDIOCÁRPICA 
 
• Classificação: Funcional em gínglimo. Fileira proximal dos ossos do carpo 
côncava e fileira distal dos ossos do carpo convexa. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Flexão e extensão. 
• Posição de repouso: posição neutra ou discreta flexão com desvio ulnar. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão com desvio ulnar. 
• Padrão capsular: flexão e extensão igualmente limitados. 
 
• OBS: Os movimentos do punho compreendem os movimentos que ocorrem 
na radiocárpica e mediocárpica: 
 
o Flexão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 80° a 90°. 
o Extensão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 70° a 90°. 
o Desvio ulnar: plano frontal, eixo anterior-posterior, ADM ≅ 30° a 45°. 
o Desvio radial: plano frontal, eixo anterior-posterior, ADM ≅ 15°. 
 !
ARTICULAÇÕES INTERCÁRPICAS 
 
• Classificação: Sinoviais planas deslizantes. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Discretos movimentos de deslizamento. 
• Posição de repouso: Neutra ou discreta flexão. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão. 
• Padrão capsular: Nenhum. 
 
! 22!
 
ARTICULAÇÕES CARPOMETACÁRPICAS 
 
• Classificação: Sinoviais planas. 
• Movimentos Osteocinemáticos: movimentos de deslizamento. Segunda e 
terceira articulações relativamente imóveis. Quarta carpometacárpica flete 
aproximadamente 10º e a primeira flete aproximadamente 20 a 25º. 
• Posição de repouso: Posição intermediária entre flexão e extensão. 
• Posição de ajuste máximo: Flexão completa 
• Padrão capsular: Igualmente limitado para todos os movimentos. 
 
 
ARTICULAÇÃO CARPOMETACÁRPICA DO POLEGAR 
• Classificação: Sinovial selar. 1º metacarpo côncavo no diâmetro transverso 
e convexo no diâmetro longitudinal. Trapézio côncavo no diâmetro 
longitudinal e convexo no diâmetro transverso. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Flexão/extensão (diâmetro transverso), 
abdução/adução (diâmetro longitudinal) e oponência/reposição. 
• Posição de repouso: Entre a abdução e a adução, e a meio caminho entre a 
flexão e a extensão. 
• Posição de ajuste máximo: Oposiçãocompleta. 
• Padrão capsular: Abdução, extensão. 
 
 
ARTICULAÇÃO METACARPOFALANGEANA 
 
• Classificação: Sinovial condilar. Base da falange côncava e cabeça do 
metacarpo convexo. 
• Movimentos Osteocinemáticos: 2º ao 5º dedo: Flexão/extensão, 
abdução/adução, circundução. Polegar: flexão/extensão e abdução/adução. 
• Posição de repouso: Discreta flexão. 
• Posição de ajuste máximo: 2º ao 5º dedo: Flexão completa. Polegar: 
oposição completa. 
• Padrão capsular: Flexão, extensão. 
 
ARTICULAÇÃO INTERFALANGEANA 
 
• Classificação: Sinovial em dobradiça. Base côncava da falange média/distal 
e a cabeça convexa da falange proximal/média. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Flexão e extensão. 
• Posição de repouso: Discreta flexão. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão completa. 
• Padrão capsular: Flexão, extensão. 
 
 
3.1 Deslizes Anterior e Posterior Rádio-Ulnar distal 
 
Posicionamento: Paciente sentado com cotovelo fletido. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado ou anteriormente ao paciente. 
Posição das mãos: Posicionar a região tênar de uma mão sobre a região distal da 
ulna para estabilizá-la e a outra mão posicionada sobre a porção distal do radio. 
! 23!
Procedimento: Aplicar uma força de deslize no sentido anterior. Realizar o mesmo 
procedimento aplicando uma força de deslize no sentido posterior. 
 
 
 
 
 
3.2 Deslizes Anterior, Posterior, Medial e Lateral da Radiocárpica 
 
Posicionamento: Paciente sentado com cotovelo fletido. Fisioterapeuta 
posicionado à frente ou ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Uma mão posicionada nos processos estiloides do rádio e da 
ulna e a outra mão sobre a fileira proximal dos ossos do carpo próximo a interlinha 
articular. 
Procedimento: Realizar uma leve tração antes de aplicar a força de deslize. Esta 
pode ser realizada nos sentidos anterior (palmar), posterior (dorsal), lateral (radial) 
e/ou medial (ulnar). 
 
 
 
3.3 Deslizes Anterior, Posterior, Medial e Lateral da mediocárpica 
 
Posicionamento: Paciente sentado com cotovelo fletido. Fisioterapeuta 
posicionado à frente ou ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza a primeira fileira dos ossos do carpo e a 
outradeve ser posicionada sobre a segunda fileira dos ossos do carpo. 
! 24!
Procedimento: Realizar uma leve tração antes de aplicar a força de deslize. Esta 
pode ser realizada nos sentidos anterior (palmar), posterior (dorsal), lateral (radial) 
e/ou medial (ulnar). 
 
 
 
3.4 Deslizes dos ossos do carpo 
 
Posicionamento: Paciente sentado com o cotovelo fletido. Fisioterapeuta 
posicionado à frente do paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os dedos indicador e polegar de uma mão no osso 
a ser estabilizado e o indicador e polegar da outra mão no osso a ser mobilizado. 
Procedimento: Realizar a força de deslize nos sentidos anterior e posterior de um 
osso em relação ao osso estabilizado. Fazer o mesmo procedimento para todos os 
ossos do carpo. 
 
! 25!
 
 
 
 
! 26!
3.5 Deslizes Anterior, Posterior, Medial e Lateral da Carpometacárpica do 
polegar 
 
Posicionamento: Paciente sentado com o cotovelo fletido. Fisioterapeuta ao lado 
do paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os dedos indicador e polegar de uma mão no osso 
trapézio a ser estabilizado e o indicador e polegar da outra mão na região proximal 
do metacarpo do polegar. 
Procedimento: Realizar a força de deslize nos sentidos anterior (palmar), posterior 
(dorsal), medial (ulnar) e lateral (radial). 
 
 
 
3.6 Deslizes Anterior, Posterior, Medial e Lateral das articulações 
Metacarpofalangeanas. 
 
Posicionamento: Paciente sentado com o cotovelo fletido. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Posicionar o dedo indicador e o dedo polegar de uma mão 
sobre a cabeça do osso metacarpo a ser estabilizado e o indicador e polegar da 
outra mão na região proximal da falange proximal. 
Procedimento: Realizar a força de deslize nos sentidos anterior (palmar), posterior 
(dorsal), medial (ulnar) e lateral (radial). 
 
! 27!
 
 
 
 
 
3.7 Deslizes Anterior e Posterior das interfalangeanas 
 
Posicionamento: Paciente sentado com o cotovelo fletido. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Posicionar o dedo indicador e o dedo polegar de uma mão na 
região distal da falange a ser estabilizada e o indicador e polegar da outra mão na 
região proximal da falange a ser mobilizada. 
Procedimento: Realizar a força de deslize nos sentidos anterior e posterior. 
 
 
 
 
 
 
! 28!
 
4 QUADRIL 
 
• Classificação: Esferóide ou bola e soquete. Fêmur convexo, acetábulo 
côncavo. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Flexão, extensão, abdução, adução, 
rotação medial e rotação lateral. 
• Flexão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 120° / 110° a 120°. 
• Extensão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 20° / 10° a 15°. 
• Abdução: plano frontal, eixo ântero-posterior, ADM ≅ 40° / 30° a 50°. 
• Adução: plano frontal, eixo ântero-posterior, ADM ≅ 25° / 30°. 
• Rotação medial: Plano transverso, eixo vertical, ADM ≅ 35° / 30° a 40°. 
• Rotação lateral: Plano transverso, eixo crânio caudal, ADM ≅ 45°/ 40° a 60°. 
• Posição de repouso: 30° de flexão, 30° de abdução e ligeira rotação lateral. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão, rotação medial e abdução. 
• Padrão capsular: Flexão, abdução, rotação medial (a ordem pode variar). 
 
4.1 Tração Longitudinal 
 
Posicionamento: Paciente em DD, 30º de flexão de quadril, 30° de abdução, leve 
rotação lateral e joelho estendido. Fisioterapeuta posicionado inferiormente ao 
paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos envolvem a tíbia e fíbula distalmente. 
Procedimento: Realizar uma força de tração ao longo do eixo longitudinal do 
fêmur. 
 
 
 
Posição Alternativa 
 
Posicionamento: Paciente em DD, 30º de flexão de quadril, 30° de abdução, leve 
rotação lateral e flexão de joelho. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos envolvem o fêmur distalmente. 
Procedimento: Realizar uma força de tração ao longo do eixo longitudinal do 
fêmur. 
 
! 29!
 
 
4.2 Deslize (Distração) Lateral 
 
Posicionamento: Paciente em DD, flexão de quadril e de joelho. O fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente estabilizando as pernas do paciente com o seu 
ombro. 
Posição das mãos: As duas mãos devem ser posicionadas na região medial do 
quadril, próximo à interlinha articular. 
Procedimento: Realizar uma força de distração no sentido lateral. 
 
 
 
4.3 Deslize (Distração) Lateral - CINTO 
 
Posicionamento: Paciente em DD, flexão de quadril e joelho, pés apoiados na 
maca. O fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente, passa o cinto ao redor dos 
seus quadris e na região medial da coxa do paciente (próximo à interlinha articular). 
Variação: paciente em DD com membro inferior estendido (apoiado na maca). 
Posição das mãos: Uma mão deve estabilizar a região distal do fêmur e a outra 
estabilizar a região da pelve. 
Procedimento: O fisioterapeuta inclina o corpo para trás, gerando uma força de 
distração lateral na articulação do quadril do paciente. 
 
! 30!
 
 
4.4 Deslize Inferior 
 
Posicionamento: Paciente em DD, flexão de quadril e joelho a 90°. O 
fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente e apoia a perna do paciente sobre 
seu ombro. 
Posição das mãos: As duas mãos envolvem a face anterior da região proximal do 
fêmur, próximo à interlinha articular do quadril. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido inferior. 
 
 
 
4.5 Deslize Anterior 
 
Posicionamento: Paciente em pé, com tronco apoiado sobre a maca. Uma perna 
permanece apoiada no chão enquanto a outra é apoiada sobre uma cadeira com 
leve flexão quadril e flexão de joelho. Fisioterapeuta posicionado posteriormente aopaciente. 
Posição das mãos: Posicionar as duas mãos na face posterior da região proximal 
do fêmur, imediatamente abaixo da tuberosidade isquiática. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido anterior. 
 
! 31!
 
 
Posição alternativa 
 
Posicionamento: Paciente em DV com um rolo posicionado sob a região distal do 
fêmur. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Posicionar as duas mãos na face posterior da região proximal 
do fêmur, imediatamente abaixo da tuberosidade isquiática 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido anterior. 
 
 
 
4.6 Deslize Anterior: CINTO 
 
Posicionamento: Paciente em DL com perna a ser mobilizada para cima e 
apoiada em um travesseiro. Fisioterapeuta posicionado anteriormente ao paciente, 
deve passar o cinto ao redor dos seus quadris e na região posterior do fêmur do 
paciente, próximo à interlinha articular do quadril. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza a pelve a outra, a região distal do fêmur. 
Procedimento: O fisioterapeuta inclina o corpo para trás, gerando uma força de 
deslize no sentido anterior. 
 
! 32!
 
 
4.7 Deslize Posterior 
 
Posicionamento: Paciente em DD com leve flexão de quadril. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Uma mão segura a região distal do fêmur para manter a flexão 
de quadril (posição pode ser mantida por um travesseiro). A outra mão posicionada 
sobre a face anterior proximal do fêmur. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido posterior. 
 
 
 
4.8 Deslize Posterior: CINTO 
 
Posicionamento: Paciente em DL com perna a ser mobilizada para cima e 
apoiada em um travesseiro. Fisioterapeuta posicionado posteriormente ao 
paciente, deve passar o cinto ao redor dos seus quadris e na região anterior do 
fêmur do paciente, próximo à interlinha articular do quadril. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza a pelve a outra a região distal do fêmur. 
Procedimento: o fisioterapeuta inclina o corpo para trás, gerando uma força de 
deslize no sentido posterior. 
 
! 33!
 
 
 
 
 
 
 
! 34!
5 JOELHO 
 
 
5.1 TIBIOFEMORAL 
 
• Classificação: Sinovial condilar ou dobradiça modificada. Côndilos femorais 
convexos e platôs tibiais côncavos. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Flexão, extensão, rotação medial e 
rotação lateral. 
• Flexão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 0° a 135°. 
• Extensão: plano sagital, eixo médio-lateral, ADM ≅ 0° a 15°. 
• Rotação medial: Plano transverso, eixo crânio-caudal, ADM ≅ 35° / 20° a 
30°. 
• Rotação lateral: Plano transverso, eixo crânio-caudal, ADM ≅ 45° / 30° a 
40°. 
• Posição de repouso: 25° de flexão. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão completa e rotação externa da tíbia. 
• Padrão capsular: Flexão, extensão. 
 
5.1.1 Tração Longitudinal 
 
Posicionamento: Paciente em DD, leve flexão de joelho. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Uma mão posicionada na região distal do fêmur para 
estabilizá-lo, mantendo a flexão de joelho. A outra mão posicionada sobre a região 
distal da perna. 
Procedimento: Realizar uma força tração ao longo do eixo longitudinal da perna. 
 
 
 
Posição alternativa 
 
Posicionamento: Paciente sentado, pernas pendentes. Fisioterapeuta posicionado 
à frente do paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos envolvem a tíbia e fíbula na região distal. 
Procedimento: Realizar uma força tração ao longo do eixo longitudinal da perna. 
 
! 35!
 
 
5.1.2 Deslize Anterior da tíbia 
 
Posicionamento: Paciente em DV com um rolo posicionado sob a face anterior 
distal da tíbia, para manter o joelho em leve flexão. O fisioterapeuta posicionado ao 
lado do paciente. 
Posição das mãos: Mãos posicionadas sobre a face posterior da região proximal 
da tíbia. Variação: uma mão é usada para estabilizar o fêmur. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido anterior. 
 
 
 
Posição alternativa: 
 
Posicionamento: Paciente em DD, joelho fletido com o pé apoiado sobre a maca. 
Fisioterapeuta posicionado inferior ao paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos posicionadas na região posterior proximal da 
tíbia próximas à interlinha articular. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido anterior. 
 
! 36!
 
 
 
5.1.3 Deslize Anterior da tíbia: CINTO 
 
Posicionamento: Paciente em DV, flexão de joelho (≅ 90°). O fisioterapeuta, 
posicionado inferiormente ao paciente, passa o cinto ao redor dos seus quadris e 
na face posterior da região proximal da tíbia do paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos estabilizam a tíbia na região distal. 
Procedimento: O fisioterapeuta inclina o corpo para trás, gerando uma força de 
deslize no sentido anterior. 
 
 
 
5.1.4 Deslize Posterior da tíbia 
 
Posicionamento: Paciente sentado, pernas pendentes. Fisioterapeuta posicionado 
anteriormente ao paciente e estabiliza a perna do paciente a ser mobilizada entre 
as suas pernas ou com uma das mãos. 
Posição das mãos: Mão (s) posicionada (s) sobre a face anterior da região 
proximal da tíbia. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido posterior. 
 
! 37!
 
 
Posição alternativa: 
 
Posicionamento: Paciente em DD, joelho fletido com o pé apoiado sobre a maca. 
Fisioterapeuta posicionado inferior ao paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos posicionadas na região anterior proximal da 
tíbia próximas à interlinha articular. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido posterior. 
 
 
 
Posição alternativa: 
 
! 38!
Posicionamento: Paciente em DD, com um rolo sob a região distal do fêmur para 
manter o joelho semifletido. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos posicionadas na região anterior proximal da 
tíbia próximas à interlinha articular. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido posterior. 
 
 
 
5.1.5 Deslize Posterior da tíbia: CINTO 
 
Posicionamento: Paciente em DV, flexão de joelho. O cinto é posicionado na face 
anterior da região distal da perna (próximo aos maléolos), e solicita-se ao paciente 
que segure o cinto. Fisioterapeuta posicionado inferiormente ao paciente. 
Posição das mãos: Mãos posicionadas na face anterior proximal da tíbia, 
próximas à interlinha articular. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido posterior enquanto 
solicita-se ao paciente que puxe o cinto ao mesmo tempo realizando uma flexão de 
joelho. 
 
 
 
5.1.6 Rotação Medial e Lateral 
 
Posicionamento: Paciente sentado na maca com as pernas pendentes. 
Fisioterapeuta posicionado sentado à frente do paciente 
Posição das mãos: As duas mãos envolvem a tíbia na região proximal. 
! 39!
Procedimento: Realizar rotação medial ou rotação lateral. 
 
 
 
 
 
5.2 PATELOFEMORAL 
 
• Classificação: Facetas patelares e fossa intercondilar do fêmur. Faceta 
lateral da patela levemente côncava, faceta medial apresenta grande 
variação anatômica. 
• Movimentos: translação 
• Posição de congruência máxima: 90º de flexão da tibiofemoral 
 
5.2.1 Avaliação do movimento da patela 
 
Posicionamento: Paciente em DD 
Procedimento: O fisioterapeuta deve realizar o movimento de flexão e extensão de 
joelho e observar o movimento da patela. A patela deve realizar um movimento 
suave com trajeto curvo. 
 
5.2.2 Avaliação do alinhamento da patela: 
 
Posicionamento: Paciente em DD. Joelhos com leve flexão. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
 
Desvios Medial / Lateral: 
 
! 40!
Posição das mãos: Polegares posicionados no centro da patela e indicadores nos 
côndilos femorais. 
Procedimento: Avaliar a distância entre centro da patela e côndilos femorais. 
Distâncias similares indicam ausência de desvio. O lado em que a distância for 
menor indica a direção do desvio.Inclinação (Tilt) Medial / Lateral: 
 
Posição das mãos: Posicionar um polegar na borda medial e outro polegar na 
borda lateral da patela. 
Procedimento: Observar o alinhamento dos polegares, o lado em que o polegar 
estiver mais baixo indicará a direção do tilt. 
 
! 41!
 
 
Inclinação (Tilt) Inferior: 
 
Posição das mãos: Posicionar um polegar no polo superior e o outro polegar no 
polo inferior da patela. 
Procedimento: Palpar o polo inferior. A presença de tilt inferior é evidenciada 
quando o polo superior tem que ser pressionado para possibilitar a palpação do 
polo inferior. 
 
 
 
Rotação Medial / Lateral: 
 
Posição das mãos: Posicionar polegares e indicadores nos polos superior e 
inferior da patela. 
Procedimento: Fazer uma bissecção patela e observar o alinhamento. Polo 
inferior da patela medializado em relação à tuberosidade da tíbia: rotação medial. 
Polo inferior da patela lateralizado em relação a tuberosidade da tíbia: rotação 
lateral. 
Variação de nomenclatura: polo superior rodado para lateral: rotação superior. Polo 
inferior rodado para lateral: rotação inferior da patela. 
 
! 42!
 
 
5.2.3 Avaliação da tensão do retináculo Lateral 
 
Posicionamento: Paciente em DD. Joelhos com leve flexão. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Posicionar a base da mão sobre a porção medial ou lateral da 
patela. 
Procedimento: Aplicar uma força ântero posterior gerando um tilt da patela e 
observar a tensão do retináculo contralateral (lado oposto ao da forca aplicada) 
evidenciada pela resistência apresentada ao movimento de inclinação da patela. 
Pode-se fazer também a palpação do retináculo nesse momento. 
 
 
 
5.2.4 Alongamento de Retináculo Lateral 
 
Posicionamento: Paciente em DD. Joelhos estendidos. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente e contralateral a perna cujo retináculo será 
alongado. 
Posição das mãos: Posicionar o polegar da mão esquerda na borda medial da 
patela. A base da mão direita deve ser posicionada sobre esse polegar e os dedos 
de I a IV devem ser posicionados imediatamente abaixo da borda lateral da patela. 
. 
Procedimento: realizar uma força de deslize com a mão direita empurrando a 
patela para lateral e em seguida realizar o alongamento do retináculo com os 
! 43!
dedos, puxando a borda lateral da patela para cima, ou seja, corrigindo o tilt lateral. 
Esse procedimento alonga preferencialmente as fibras profundas do retináculo 
lateral. Para alongar prioritariamente as fibras superficiais do retináculo lateral 
pode-se fazer o deslize medial da patela e sustentar. Ao se realizar um movimento 
de inverter uma rotação patelar pode-se alongar porções específicas do retináculo 
lateral. Por fim, no caso de tilt inferior de patela, faz-se um tilt superior e com a 
outra mão alonga-se a porção encurtada do retináculo. 
 
 
 
5.2.5 Teste de mobilidade da patela 
 
Posicionamento: Paciente em DD. Joelhos estendidos. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos e Procedimento: Posicionar os polegares e indicadores nas 
bordas medial e lateral da patela e realizar os movimentos de deslize lateral e 
medial da patela. Posicionar polegares e indicadores nas bordas superior e inferior 
da patela e realizar os movimentos de deslize inferior e superior da patela. 
 
! 44!
 
 
 
 
! 45!
 
 
6 TIBIOFIBULAR 
 
TIBIOFIBULAR PROXIMAL 
 
• Classificação: sinovial plana (ou levemente ovais). Cabeça da fíbula e face 
póstero-lateral do côndilo lateral da tíbia. 
• Movimentos: superiorização e inferiorização da fíbula associados aos 
movimentos de dorsoflexão e flexão plantar. 
 
TIBIOFIBULAR DISTAL 
 
• Classificação: Sindesmose (união fibrosa). Face medial da parte distal da 
fíbula convexa e incisura fibular da tíbia côncava. 
• Movimentos: superiorização e inferiorização da fíbula associados aos 
movimentos de dorsoflexão e flexão plantar. 
• Posição de repouso: Flexão plantar 
• Posição de ajuste máximo: Máxima dorsiflexão 
• Padrão capsular: Dor ao estresse 
 
6.1.1 Deslize Anterior e Posterior 
 
Posicionamento: Paciente em DD, joelho fletido com o pé apoiado sobre a maca. 
O fisioterapeuta posicionado anterior ao paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza medialmente a tíbia na região proximal e 
os dedos da outra mão posicionados na cabeça da fíbula. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize na fíbula nos sentidos anterior e 
posterior. 
 
 
 
 
 
6.1.2 Deslize Posterior e Anterior da fíbula 
 
Posicionamento: Paciente em DV ou DD, pés para fora da maca. Fisioterapeuta 
posicionado inferiormente ao paciente. 
! 46!
Posição das mãos: A base de uma mão estabiliza a porção distal da tíbia e a 
outra é posicionada no maléolo lateral da fíbula. 
Procedimento: Realizar a força de deslize sobre a fíbula no sentido anterior e 
posterior. 
 
 
 
 
 
! 47!
 
 
 
7 TORNOZELO - PÉ 
 
Articulação Talocrural: 
 
• Classificação: Sinovial em dobradiça. Tálus convexo, pinça maleolar 
côncava. 
• Movimentos osteocinemáticos: Eixo inclinado levemente superior e 
anteriormente (10º de desvio no plano frontal e 6ºde desvio no plano 
horizontal): Dorsoflexão (associado a leve abdução e eversão), flexão 
plantar (associado a leve adução e inversão). ADM dorsoflexão ≅ 26º, ADM 
Flexão plantar ≅ 48º. 
• Posição de repouso: 10º de flexão plantar a meio caminho entre a inversão 
e a eversão. 
• Posição de ajuste máximo: Dorsiflexão máxima 
• Padrão capsular: Flexão plantar, dorsiflexão. 
 
Articulação Subtalar: 
 
• Classificação: Sinovial plana. Articulação formada pelas facetas posterior, 
média e anterior do tálus e calcâneo. Faceta posterior do calcâneo convexa 
e a a faceta posterior do talus côncava. 
• Movimentos osteocinemáticos: Eixo desviado 42º do plano horizontal e 
16º do plano sagital. Supinação (inversão, adução e leve flexão plantar) e 
pronação (eversão, abdução e leve dorsoflexão). Supinação: ADM ≅ 45 a 
60°. Pronação ≅ 15 a 30°. 
• Posição de repouso: Meio caminho entre os extremos da amplitude de 
movimento. 
• Posição de ajuste máximo: Supinação 
 
Articulação Transversa do Tarso: 
 
• Classificação: Talonavicular: Sinovial condilar. Cabeça convexa do tálus e 
faceta côncava do navicular. Calcaneocubóidea: Sinovial selar. Face anterior 
do calcâneo e face proximal do cubóide (cada faceta articular possui uma 
leve curvatura côncava e convexa). 
• Movimentos osteocinemáticos: 2 eixos de rotação. Eixo longitudinal 15º 
de desvio em relação ao plano horizontal e 9º em relação ao plano sagital. 
Eixo oblíquo 52º de desvio em relação ao plano horizontal e 57º em relação 
ao plano sagital. Supinação: inversão (eixo longitudinal) e adução e flexão 
plantar (eixo obliquo). Pronação: eversão (eixo longitudinal) e abdução e 
dorsoflexão (eixo obliquo). 
• Posição de repouso: Meio caminho entre os extremos da amplitude de 
movimento. 
• Posição de ajuste máximo: Supinação 
• Padrão capsular: Dorsiflexão, flexão plantar, adução, rotação medial. 
 
Articulações Tarsometatarsais: 
 
! 48!
• Classificação: articulações sinoviais planas formadas pelas bases dos 
metatarsos e a superfície distal dos três cuneiformes e cuboide: primeiro 
metatarso e cuneiforme medial (cápsula única); segundo metatarso e 
cuneiforme intermédio (os lados dos cuneiformes mediais e laterais também 
fazem parte); terceiro metatarso e cuneiforme lateral (cápsula comum com a 
segunda articulação); base do quarto metatarso e cuboide; base do quinto 
metatarso e cubóide (cápsula comum com a quarta articulação). 
• Movimentos ostecinemáticos: Giro supinador e giro pronador 
• Posição de repouso: Meio caminho entre os extremos da amplitude de 
movimento. 
• Posição de ajuste máximo: Supinação 
• Padrão capsular:Nenhum. 
 
Articulações Metatarsofalângicas: 
• Classificação: Sinoviais condilares. Cabeças convexas dos metatarsos e 
bases côncavas das falanges proximais. 
• Movimentos osteocinemáticos: Flexão/extensão e adução/abdução (em 
relação ao segundo dedo). 
• Posição de repouso: Meio caminho entre os extremos da amplitude de 
movimento (10° de extensão). 
• Posição de ajuste máximo: Extensão completa. 
• Padrão capsular: Hálux: extensão, flexão. Do 2ª ao 5ª dedos: variáveis. 
 
Articulações Interfalângicas: 
• Classificação: sinoviais em dobradiça. 
• 2° ao 5° dedo – Interfalângicas Proximais: Cabeças convexas das 
falanges proximais e bases côncavas das falanges médias. Interfalângicas 
distais: Cabeças convexas das falanges médias e bases côncavas das 
falanges proximais. 
• Hálux: Apenas uma articulação interfalângica entre a cabeça convexa 
da falange proximal e base côncava da falange distal. 
• Movimentos osteocinemáticos: Flexão/extensão. 
• Posição de repouso: Ligeira flexão. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão completa. 
• Padrão capsular: Flexão, extensão. 
 
7.1 TALOCRURAL 
 
7.1.1 Distração 
Posicionamento: Paciente em DD. Fisioterapeuta posicionado inferiormente ao 
paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos devem envolver o dorso do pé próximo à 
interlinha articular. 
Procedimento: Realizar uma força de distração no sentido inferior. 
 
! 49!
 
 
 
7.1.2 Deslize Anterior e Posterior da tíbia/fíbula 
 
Posicionamento: Paciente em DD, flexão de quadril e joelho, pé em leve flexão 
plantar (≅ 10°, esta posição pode ser mantida com um apoio para o pé). 
Fisioterapeuta posicionado inferiormente ao paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza o tálus e a outra posicionada sobre as 
faces anterior e posterior da região distal da perna (tíbia e fíbula). 
Procedimento: Realizar uma força de deslize nos sentidos posterior e anterior. 
 
 
 
 
! 50!
7.1.3 Deslize Anterior da tíbia/fíbula: CINTO 
 
Posicionamento: Paciente de pé, apoiar um MI cujo tornozelo será mobilizado em 
uma cadeira. Fisioterapeuta posicionado anteriormente ao paciente, passa o cinto 
ao redor dos seus quadris e na face posterior distal da perna do paciente. 
Posição das mãos: O espaço interdigital entre polegar e indicador de uma ou das 
duas mãos do fisioterapeuta deve ser usado para estabilizar o tálus. 
Procedimento: Solicitar ao paciente que leve o corpo à frente, realizando uma 
flexão dorsal ativa de tornozelo. O fisioterapeuta, enquanto estabiliza o tálus, 
inclina seu corpo para trás, gerando uma força de deslize anterior sobre tíbia e 
fíbula. 
 
 
 
7.1.4 Deslize Posterior do tálus 
 
Posicionamento: Paciente em DD, quadril e joelho fletidos, tornozelo em leve 
flexão plantar (≅ 10°, esta posição pode ser mantida com um apoio para o pé). 
Fisioterapeuta posicionado inferiormente ao paciente. 
Posição das mãos: Uma mão posicionada sobre a face anterior distal da perna 
para estabilizar tíbia e fíbula e a outra mão posicionada sobre o tálus. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize sobre o tálus no sentido posterior. 
 
! 51!
 
 
Posição Alternativa 
 
Posicionamento: Paciente em DD, quadril e joelho estendidos, pé para fora da 
maca. Fisioterapeuta posicionado ao lado do tornozelo a ser mobilizado. 
Posição das mãos: Uma mão posicionada sobre a face anterior distal da perna 
para estabilizar tíbia e fíbula e a outra mão posicionada sobre o tálus. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no sentido posterior sobre o tálus. 
 
 
 
7.1.5 Deslize Anterior do Tálus 
 
! 52!
Posicionamento: Paciente em DV ou DD, pés para fora da maca. Fisioterapeuta 
posicionado se ao lado do tornozelo a ser mobilizado. 
Posição das mãos: Uma mão posicionada sobre a face posterior distal da perna 
para estabilizar tíbia e fíbula e a outra mão posicionada sobre o calcâneo. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize nos sentido anterior sobre o 
calcâneo e consequentemente, sobre o tálus. 
 
 
 
7.2 SUBTALAR 
 
7.2.1 Distração do calcâneo 
 
Posicionamento: Paciente em DV ou DD, pés para fora da maca. Fisioterapeuta 
posicionado inferiormente ao paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza o tálus e a outra mão posiciona-se na 
região posterior do calcâneo. 
Procedimento: Realizar uma força tração sobre o calcâneo no sentido inferior. 
 
! 53!
 
 
7.2.2 Deslize Medial e Lateral do calcâneo 
 
Posicionamento: Paciente em DV, pés para fora da maca. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado da articulação a ser mobilizada. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza o tálus e a outra mão posiciona-se sobre 
o calcâneo 
Procedimento: Realizar uma força de deslize sobre o calcâneo nos sentidos 
lateral e medial. 
 
 
 
 
7.3 TRANSVERSA DO TARSO 
 
! 54!
7.3.1 Deslize da Talonavicular 
 
Posicionamento: Paciente em DD, pés para fora da maca. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado da articulação a ser mobilizada. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza o tálus e a outra mão é posicionada sobre 
o navicular. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no navicular nos sentidos plantar e 
dorsal. 
 
 
 
7.3.2 Deslize da Calcaneocubóidea 
 
Posicionamento: Paciente em DD, pés para fora da maca. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado da articulação a ser mobilizada. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza o calcâneo e a outra mão é posicionada 
sobre o osso cubóide. 
Procedimento: Realizar uma força de deslize no cubóide nos sentidos plantar e 
dorsal. 
 
! 55!
 
 
7.4 Mobilidade de 1° raio 
 
Posicionamento: Paciente em DV ou DD, pés para fora da maca. Fisioterapeuta 
posicionado inferior ao paciente. 
Posição das mãos: Uma mão estabiliza os outros metatarsos e polegar e 
indicador da outra mão posicionados sobre a cabeça do primeiro metatarso. 
Procedimento: Realizar uma força nos sentidos dorsal e plantar. 
 
Observação: Os outros raios também podem ser avaliados: estabilizar os raios não 
testados e com a outra mão realizar a força de deslize sobre o raio a ser testado, 
segurando ao longo do metatarso ou na cabeça. 
 
! 56!
 
 
 
7.5 METATARSOFALANGEANAS 
 
7.5.1 Distração e deslizes anterior e posterior da MTF 
 
Posicionamento: Paciente em DD, pés para fora da maca. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado da articulação a ser mobilizada. 
Posição das mãos: Polegar e indicador de uma mão estabilizam a cabeça do 
metatarso. Polegar e indicador da outra mão devem ser posicionados na região 
proximal da falange proximal. 
Procedimento: Realizar a força de tração e deslize sobre a falange nos sentidos 
plantar e dorsal. 
 
! 57!
 
 
7.5.2 Distração e Deslizes Anterior e Posterior da IF 
 
Posicionamento: Paciente em DD, pés para fora da maca. Fisioterapeuta 
posicionado ao lado da articulação a ser mobilizada. 
Posição das mãos: Polegar e indicador de uma mão estabilizam a falange 
proximal. Polegar e indicador da outra mão devem ser posicionados na região 
proximal da falange distal. 
Procedimento: Realizar a força de tração e deslize sobre a falange nos sentidos 
plantar e dorsal. 
 
 
 
 
 
! 58!
8 COLUNA CERVICAL 
 
• Articulações: Zigopoafisárias (apofizárias ou facetárias): faceta articular 
inferior da vértebra superior com a faceta articular superior da vértebra 
inferior. 
• Classificação: Sinovial plana. 
• Movimentos osteocinemáticos: Flexão, extensão, flexão lateral, rotação. 
• Posição de repouso: Extensão leve. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão completa. 
• Padrão capsular: Flexão lateral e rotação igualmente limitadas, extensão. 
 
 
8.1 Palpação das vértebras cervicais 
 
• Occiptal. 
• C1: processo transverso localizado entre processo mastóideo e ângulo da 
mandíbula. 
• C2: Processo espinhoso é 1a proeminência óssea abaixo da protuberância 
occipital. 
• C2, C6e C7: Processos espinhosos mais evidentes. Diferenciação de C7 e T1 
realizada pela hiperextensão de coluna cervical, durante a qual T1 permanece 
relativamente imóvel. 
• C3, C4 e C5: Palpação dos processos espinhosos é facilitada com uma leve 
flexão de coluna. 
• Referências anatômicas para facilitar a palpação: 
• C3: Alinhado ao osso Hioide 
• C4/C5: Cartilagem tireóide 
• C6: Cartilagem cricoide 
• Articulações facetárias: Podem ser palpadas 1 a 2 cm lateralmente ao processo 
espinhoso. Percebidas como uma massa óssea sob os dedos. 
 
 
8.2 Teste da Artéria Vertebral 
 
Posicionamento: Paciente em DD, cabeça pode ou não estar para fora da maca. 
Fisioterapeuta posicionado superiormente ao paciente. 
Posição das mãos: As duas mãos devem sustentar a cabeça do paciente. 
Procedimento: Realizar a extensão da cervical, flexão lateral e em seguida 
rotação. Manter 30 segundos. Observar a ocorrência de nistagmo ocular, tontura, 
sensação de desmaio ou perturbações visuais. 
 
! 59!
 
 
8.3 Movimentos passivos intervertebrais: Diferenciação dos movimentos da 
cervical alta e baixa 
 
Realizar movimentos de flexão, extensão, flexão lateral e rotação isoladamente em 
cervical alta e depois em cervical baixa. Avaliar a quantidade de movimento e a 
sensação de parada articular. Em caso de restrição pode-se usar técnica de 
músculo energia. 
 
 
8.4 Teste de mobilidade (mobilização) em flexão lateral 
 
Posicionamento: Paciente em DD. Fisioterapeuta posicionado superiormente ao 
paciente. 
Posição das mãos: Uma mão sustenta o peso da cabeça. Posicionar a 2ª 
metacarpofalangeana sobre a região da faceta para testar a mobilidade (mobilizar). 
Procedimento: Realizar a flexão lateral para um lado e aplica-se uma força no 
sentido lateral (oposto) e inferior sobre a faceta. 
 
 
 
8.5 Teste de mobilidade (mobilização) em rotação 
 
Posicionamento: Paciente em DD. Fisioterapeuta posicionado superiormente ao 
paciente. 
Posição das mãos: Uma mão sustenta o peso da cabeça. Posicionar a 2ª 
metacarpofalangeana sobre a região da faceta para testar a mobilidade (mobilizar). 
! 60!
Procedimento: Realizar a rotação da cervical para um lado e aplica-se uma força 
sobre a faceta na direção da rotação. 
 
 
 
8.6 PACVP – posteroanterior central vertebral pressure 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado superiormente ao 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os polegares sobre o processo espinhoso da 
vértebra a ser testada ou mobilizada. 
Procedimento: Realizar uma força no sentido anterior sobre o processo 
espinhoso. 
 
! 61!
 
 
8.7 PAUVP - posteroanterior unilateral vertebral pressure 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado superiormente ao 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os polegares sobre o processo transverso da 
vértebra a ser testada ou mobilizada. 
Procedimento: Realizar uma força no sentido anterior sobre o processo transverso 
que irá gerar uma leve rotação na vértebra. 
 
 
 
8.8 TVP – Transverse vertebral pressure 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os polegares ao lado do processo espinhoso da 
vértebra a ser testada ou mobilizada. 
Procedimento: Aplicar uma força lateral sobre o processo espinhoso gerando 
rotação na vértebra. 
 
! 62!
 
 
8.9 Tração cervical 
 
Posicionamento: Paciente em DD, fisioterapeuta posicionado superiormente ao 
paciente. 
Posição das mãos: Uma mão sustenta a base do occipital e a outra mão é 
posicionada na testa do paciente. 
Procedimento: Realizar uma força de tração longitudinal no sentido superior. 
Observação: A tração da cervical baixa é feita com uma leve flexão anterior da 
mesma. 
 
! 63!
 
 
8.10 Técnica para liberação de cápsula ou menisco da articulação facetária 
 
Posicionamento: Paciente em DD, fisioterapeuta posicionado superior ao 
paciente. 
Posição das mãos: Uma mão sustenta a base do occipital e a outra mão usada 
para resistir o movimento do paciente. 
Procedimento: O fisioterapeuta realiza uma flexão lateral de cervical para o lado 
contralateral ao da dor, em seguida realiza uma tração longitudinal sustentada, 
aplica uma força para rodar a cervical para o lado da dor e solicita ao paciente que 
resista a essa força durante 6 segundos (músculo energia de multífido). Repetir a 
técnica com menores ADMs de flexão lateral da cervical até em neutro. 
 
! 64!
 
 
8.11 Avaliação de mobilidade da 1a costela 
 
Posicionamento: Paciente em DD com o membro superior na posição de repouso 
ao lado do corpo. Fisioterapeuta posicionado superiormente ao paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os polegares um em cada primeira costela 
(localizada posterior à clavícula e anterior ao músculo trapézio superior). Solicitar 
que o paciente inspire e expire para certificar que está palpando a costela. 
Procedimento: Perceber se o movimento está simétrico entre lados durante o ciclo 
respiratório e pressionar no sentido inferior para testar a mobilidade. 
 
 
 
 
! 65!
 
8.12 Técnica de Músculo Energia para mobilização da 1a costela 
 
Posicionamento: Paciente em DD com o membro superior na posição de repouso 
ao lado do corpo. Posicionar a cervical em leve flexão lateral para o lado contrário 
ao que será mobilizado. Fisioterapeuta posicionado superiormente ao paciente. 
Posição das mãos: Posicionar uma mão sobre o ombro do paciente com o 
polegar na primeira costela (entre a parte posterior da clavícula e anterior ao 
músculo trapézio superior). A outra mão é posicionada na região lateral da cabeça 
do lado que será mobilizado. 
Procedimento: Realizar uma depressão do ombro enquanto mantém o polegar 
sobre a primeira costela, com a outra mão aplica uma força para fletir a cervical 
para o lado contralateral e solicitar ao paciente que resista ao movimento (músculo 
energia de escalenos). 
 
 
 
 
 
! 66!
9 COLUNA TORÁCICA 
 
 
• Articulações: Zigopoafisárias (apofizárias ou facetárias): faceta articular 
inferior da vértebra superior com a faceta articular superior da vértebra 
inferior. 
• Classificação: Sinovial plana 
• Movimentos osteocinemáticos: Flexão, extensão, flexão lateral, rotação. 
• Posição de ajuste frouxo: A meio caminho entre flexão e extensão. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão completa. 
• Padrão capsular: Flexão lateral e rotação igualmente limitados, extensão. 
 
9.1 Palpação das vértebras torácicas (Referências anatômicas) 
 
• T2: Incisura jugular 
• T3: Espinha da escápula 
• T4: Ângulo esternal 
• T8: Ângulo inferior da escápula 
• T9: Processo xifóide 
• Processos transversos: 
• T1-T3 e T12: Processo espinhoso alinhado aos processos transversos da 
mesma vértebra 
• T4-T6 e T11: Processo espinhoso entre o processo transverso da mesma 
vértebra e processo transverso da vértebra abaixo 
• T7-T9 e T10: Processo espinhoso alinhado aos processos transversos da 
vértebra de baixo. 
 
 
9.2 Movimentos Intervertebrais passivos: Mobilidade das vértebras torácicas 
durante a flexão, extensão, flexão lateral e rotação 
 
Posicionamento: Paciente sentado com as mãos apoiadas atrás do pescoço ou 
cruzadas sobre os ombros. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Palpar processo espinhoso e espaços interespinhal acima e 
abaixo da vértebra a ser avaliada. Sugestão: dedo médio sobre o processo 
espinhoso, dedo indicador no espaço superior e dedo anular no espaço inferior. 
Procedimento: Realizar os movimentos de flexão, extensão, flexão lateral e 
rotação da coluna enquanto avalia o movimento da vértebra e o comportamento 
dos espaços intervertebrais (afastamento na flexão, aproximação na extensão, 
afastamento em um lado e aproximação do outro na flexão lateral). 
 
! 67!! 68!
Posição alternativa para rotação de torácica alta e média 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Palpar processo espinhoso 
Procedimento: Fisioterapeuta realiza o movimento de rotação da torácica através 
do ombro enquanto avalia a mobilidade articular das vértebras. 
 
 
 
9.3 PACVP – Posteroanterior central vertebral pressure 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os polegares sobre o processo espinhoso da 
vértebra a ser testada. Opção de posicionar a região do pisiforme sobre o processo 
espinhoso para as mobilizações. 
Procedimento: Realizar uma força no sentido anterior sobre o processo 
espinhoso. 
 
! 69!
 
 
9.4 PAUVP - Posteroanterior unilateral vertebral pressure 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os polegares sobre o processo transverso da 
vértebra a ser testada. Opção de posicionar a região do pisiforme sobre o processo 
transverso para as mobilizações. Ver palpação processos transversos. 
Procedimento: Realizar uma força anterior sobre o processo transverso que irá 
gerar uma leve rotação na vértebra. 
 
! 70!
 
 
9.5 TVP – Transverse vertebral pressure 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar ospolegares ao lado do processo espinhoso da 
vértebra a ser testada ou mobilizada 
Procedimento: Aplicar uma força lateral sobre o processo espinhoso gerando 
rotação na vértebra. 
 
 
 
 
 
! 71!
9.6 Mobilização em extensão torácica 
 
Posicionamento: Paciente sentado com os braços cruzados e apoiados sobre os 
ombros. Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Posicionar um braço abaixo dos braços do paciente com a 
mão apoiada no ombro do paciente. A base da outra mão sobre o segmento 
vertebral a ser mobilizado. 
Procedimento: Guiar o movimento de extensão da coluna torácica e no final 
aplicar uma força no sentido anterior sobre segmento vertebral a ser mobilizado. 
 
 
 
Posição alternativa 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar a base da mão sobre o processo espinhoso abaixo 
da vértebra a ser mobilizada. 
Procedimento: O fisioterapeuta estabiliza a vértebra enquanto solicita uma 
extensão ativa de torácica. 
 
 
 
 
! 72!
 
10 COLUNA LOMBAR 
 
• Articulações: Zigopoafisárias (apofizárias ou facetárias): faceta articular 
inferior da vértebra superior com a faceta articular superior da vértebra 
inferior. 
• Classificação: Sinovial plana. 
• Movimentos osteocinemáticos: Flexão, extensão, flexão lateral, rotação. 
• Posição de ajuste frouxo: A meio caminho entre flexão e extensão. 
• Posição de ajuste máximo: Extensão. 
• Padrão capsular: Flexão lateral e rotação igualmente limitadas, extensão. 
 
10.1 Palpação das vértebras lombares 
 
• L2: Borda inferior das costelas; 
• L4-L5: Cristas ilíacas. 
• Processos transversos alinhados com processos espinhosos e 
aproximadamente 2,5 a 4,0 cm destes. 
 
10.2 Avaliação do movimento fisiológico de flexão, extensão, flexão lateral e 
rotação 
 
Posicionamento: Paciente de pé. Fisioterapeuta posicionado posteriormente ao 
paciente. 
Procedimento: Solicitar ao paciente que realize os movimentos da coluna (flexão, 
extensão, flexão lateral e rotação). Observar como o movimento está distribuído 
entre os segmentos vertebrais (qualidade da curva). Procurar áreas de retificação 
que são sugestivas de hipomobilidade e pontos pivô, sugestivos de 
hipermobilidade. 
Observação: Durante a flexo-extensão da coluna, também deve-se avaliar o ritmo 
lombopélvico. Fisioterapeuta ao lado do paciente observa o movimento da coluna 
lombar e do segmento pelve/quadril. Durante a flexão, o movimento é iniciado com 
a coluna e depois coluna e pelve/quadril movimentam simultaneamente. O retorno 
do movimento é iniciado pela extensão de quadril seguido pela extensão da coluna 
lombar. 
 
10.3 Avaliação dos movimentos Intervertebrais passivos durante a rotação da 
coluna lombar 
 
Posicionamento: Paciente em DV com um travesseiro sob a coluna lombar. 
Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Uma mão palpa o processo espinhoso da vértebra a ser 
avaliada. A outra mão deve ser posicionada sob a pelve do paciente na altura da 
espinha ilíaca ântero-superior. 
Procedimento: Realizar um movimento levantando a pelve da maca para gerar 
uma rotação na coluna lombar. Comparar o movimento entre as vértebras 
lombares e entre lados. 
 
! 73!
 
 
10.4 Avaliação dos movimentos Intervertebrais passivos durante a flexão 
lateral da coluna lombar 
 
Posicionamento: Paciente em DV com um travesseiro sob a coluna lombar. 
Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Palpar o processo espinhoso bem como os espaços 
intervertebrais. A outra mão deve ser posicionada sob a região distal do fêmur do 
paciente e o braço deve ser usado para manter a perna em flexão. 
Procedimento: Realizar um movimento de abdução de quadril em amplitude 
suficiente para gerar flexão lateral na coluna lombar. Comparar o movimento entre 
as vértebras lombares e entre lados. 
 
 
 
10.5 Avaliação dos movimentos Intervertebrais passivos durante a flexão da 
coluna lombar 
 
Posicionamento: Paciente em DL com quadris e joelho fletidos e apoiados sobre o 
braço ou coxa do fisioterapeuta. Fisioterapeuta posicionado anteriormente ao 
paciente. 
Posição das mãos: Palpar processo espinhoso bem como os espaços 
interespinhais. 
! 74!
Procedimento: O fisioterapeuta realiza o movimento de flexão da coluna lombar 
enquanto avalia o movimento da vértebra e o comportamento dos espaços 
intervertebrais. 
 
 
 
10.6 Avaliação dos movimentos Intervertebrais passivos durante a extensão 
da coluna lombar 
 
Posicionamento: Paciente em DV com um travesseiro sob a coluna lombar. 
Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: Palpar o processo espinhoso bem como os espaços 
intervertebrais. A outra mão deve ser posicionada sob a região distal do fêmur do 
paciente e o braço deve ser usado para manter a perna em flexão. 
Procedimento: Realizar um movimento de extensão de quadril em amplitude 
suficiente para gerar extensão na coluna lombar. Comparar o movimento entre as 
vértebras lombares e entre lados. 
Observação: o movimento intervertebral passivo durante a extensão da coluna 
lombar também pode ser avaliado com o paciente em DL conforme descrito no item 
9.5. 
 
! 75!
 
 
10.7 PACVP – Posteroanterior central vertebral pressure 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os polegares sobre o processo espinhoso da 
vértebra a ser testada. Opção de posicionar a região do pisiforme sobre o processo 
espinhoso para as mobilizações. 
Procedimento: Realizar uma força anterior sobre o processo espinhoso. 
 
 
 
 
 
! 76!
10.8 PAUVP - Posteroanterior unilateral vertebral pressure 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar os polegares sobre o processo transverso da 
vértebra a ser testada. Opção de posicionar a região do pisiforme sobre o processo 
transverso para as mobilizações. 
Procedimento: Realizar uma força anterior sobre o processo transverso que irá 
gerar uma leve rotação na vértebra. 
 
 
 
10.9 TVP – Transverse vertebral pressure 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Posicionar ospolegares ao lado do processo espinhoso da 
vértebra a ser testada ou mobilizadaProcedimento: Aplicar uma força lateral sobre o processo espinhoso gerando 
rotação na vértebra. 
 
! 77!
 
 
10.10 Mobilização para extensão lombar 
 
Posicionamento: Paciente em DV com travesseiro sob a coluna lombar. 
Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: A base de uma das mãos deve ser usada para estabilizar o 
segmento imediatamente acima ou abaixo ao que se quer ganhar a extensão. 
Procedimento: Para ganhar extensão de lombar alta, estabiliza-se os segmentos 
inferiores e solicita ao paciente que realize uma extensão ativa de coluna. Para 
ganhar extensão em lombar baixa, estabiliza-se o segmento superior e o 
fisioterapeuta realiza uma extensão de quadril em amplitude suficiente para gerar 
extensão no segmento lombar a ser mobilizado. 
 
 
! 78!
 
10.11 Mobilização para flexão lombar 
 
Posicionamento: Paciente em DV com tronco e EIAS apoiados na beira da maca 
Fisioterapeuta posicionado ao lado do paciente. 
Posição das mãos: A base de uma das mãos deve ser usada para estabilizar o 
segmento imediatamente acima ao que se quer ganhar a flexão. 
Procedimento: Enquanto se estabiliza o segmento com uma mão, com a outra 
aplica-se uma força em sentido inferior forçando a flexão. Técnica melhor 
empregada em mobilizações de lombar baixa. 
 
 
Posição Alternativa: 
 
Posicionamento: paciente em DD com flexão de quadris e joelhos. 
Procedimento: Fisioterapeuta realiza o movimento de flexão de coluna lombar 
 
 
 
10.12 Mobilização para rotação lombar 
 
Posicionamento: Paciente em DL, semiflexão de quadril e joelho, leve rotação de 
tronco (membro superior de baixo a frente do membro superior de cima). 
Posicionamento das mãos e procedimento: 
Grau 1) Alívio da dor: O fisioterapeuta, posicionado posterior ao paciente, coloca 
ambas as mãos na altura da pelve e realiza pequenas e rápidas oscilações. 
! 79!
Grau 2) Alívio da dor: O fisioterapeuta , posicionado posterior ao paciente, coloca 
ambas as mãos na altura da pelve e realiza oscilações em menor velocidade e com 
maior amplitude. 
Grau 3) Para ganho de ADM: O paciente posiciona o MI de cima a frente do MI de 
baixo. O fisioterapeuta, posicionado anterior ou posterior ao paciente, com uma 
mão palpa os segmentos vertebrais apenas para acompanhar o movimento e com 
ajuda da outra mão e o antebraço realiza o movimento da pelve, gerando rotação 
na lombar. 
Grau 4) Para ganho de ADM: O paciente mantêm a perna de cima para fora da 
maca aumentando a posição de rotação. O fisioterapeuta, posicionado anterior ou 
posterior ao paciente, com uma mão palpa os segmentos vertebrais e com ajuda 
da outra mão e o antebraço realiza o movimento da pelve, gerando rotação na 
lombar. 
 
 
 
 
 
 
! 80!
 
 
11 SACROILÍACA 
 
• Classificação: Sinovial plana. 
• Movimentos Osteocinemáticos: Articulação inerentemente com pouca 
mobilidade, aproximadamente 0,2 a 2 ° de rotação e 1 a 2mm de translação. 
• Nutação e Contranutação: Plano Sagital, eixo médio lateral (eixo transverso 
médio). 
• Posição de ajuste frouxo: Neutra 
• Posição de congruência máxima: Nutação 
• Posição de congruência mínima: Contranutação 
• Padrão capsular: Dor quando as articulações são estressadas. 
 
11.1 Avaliação do alinhamento pélvico 
 
Posicionamento: Paciente em ortostatismo, relaxado, com pés alinhados no plano 
frontal. 
Posição das mãos e Procedimento: 
• Palpar as EIAS direita e esquerda e avaliar o alinhamento no plano frontal. 
• Palpar as EIPS direita e esquerda e avaliar o alinhamento no plano frontal e 
transverso. 
• Palpar EIAS e EIPS para avaliar o alinhamento no plano sagital à procura de 
anterversão, antepulsão ou retroversão pélvica. Além da palpação, observar 
o alinhamento dos segmentos de joelho, quadril e coluna. 
 
 
 
! 81!
Observação: Avaliar a influência do pé e da função de músculos do quadril no 
alinhamento pélvico: 
• Para avaliar a influência do pé no alinhamento pélvico, deve-se colocar a 
subtalar em neutro e observar se houve mudança no alinhamento das EIAS 
no plano frontal. 
• Para avaliar a influência de uma assimetria de rigidez e comprimento do 
músculo tensor da fáscia lata, solicitar ao paciente que realize uma abdução 
de quadril e observar se houve mudança no alinhamento das EIAS no plano 
frontal. 
• Para avaliar a influência de uma assimetria de rigidez do glúteo máximo, 
solicitar ao paciente uma contração do glúteo máximo e observar se houve 
mudança no alinhamento das EIPS no plano frontal. 
 
 
 
 
 
 
! 82!
11.2 Avaliação da discrepância de comprimento de MMII 
 
• Medida clássica (cadeia cinemática aberta): Paciente em DD com membros 
inferiores estendidos. Fisioterapeuta usa uma fita métrica para medir a 
distância entre EIAS e maléolo lateral ou medial (usar a mesma referência 
nas duas pernas). 
• Medida funcional (cadeia cinemática fechada): paciente em ortostatismo 
mantendo os pés alinhados no plano frontal. Adicionar elevações sob o pé 
do lado em que a EIAS for mais baixa até promover o realinhamento de 
ambas EIAS. Quantificar a elevação necessária para o realinhamento das 
espinhas. Atenção à influência da subtalar. 
 
 
 
 
 
 
11.3 Avaliação do movimento de rotação anterior / posterior iliosacral 
 
Posicionamento: Paciente em DL com flexão de quadris e joelhos. Fisioterapeuta 
posicionado anteriormente ao paciente. 
Posição das mãos: Uma mão sobre a crista ilíaca na altura da EIAS e outra 
posteriormente sobre a EIPS. 
Procedimento: Aplicar uma força para rodar o ilíaco anteriormente/posteriormente. 
Comparar com lado contralateral. 
 
 
! 83!
 
 
11.4 Deslizes na articulação sacroilíaca 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos e procedimento: Base de uma mão sobre a crista ilíaca e 
base da outra mão sobre o ápice do sacro. Aplicar uma força de deslize no sentido 
inferior no ílio e uma força de deslize no sentido superior no sacro. Comparar com 
lado contralateral. Movimento deve ser mínimo e indolor. 
Posição das mãos e procedimento: Base de uma mão sobre a tuberosidade 
isquiática e base da outra mão sobre a base do sacro. Aplicar uma força de deslize 
no sentido superior sobre o ílio e uma força no sentido inferior sobre sacro. 
Comparar com lado contralateral. 
Posição das mãos e procedimento: Uma mão posicionada sob a pelve na altura 
da EIAS e a base da outra mão sobre o sacro. Aplicar uma força de deslize no 
sentido anterior sobre o sacro e uma força de deslize no sentido posterior no ilíaco. 
Comparar com lado contralateral. 
! 84!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11.5 Pressão sacral na direção de nutação e contranutação 
 
Posicionamento: Paciente em DV. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos e procedimento: Posicionar a base de uma mão sobre a base 
do sacro e aplicar uma força no sentido anterior. Posicionar a base da mão sobre o 
ápice do sacro e aplicar uma força no sentido anterior. 
 
! 85!
 
 
 
11.6 Músculo energia para rodar ilíaco anteriormente* 
 
Posicionamento: Paciente em DD com flexão de quadril e joelho de um membro 
inferior (abraçar a perna próxima ao tronco) e com o outro membro inferior do lado 
a ser mobilizado para fora da maca. Fisioterapeuta posicionado ao lado do 
paciente. 
Posição das mãos: Uma mão posicionada sobre a perna que esta fletida e a outra 
mão posicionada na região distal do fêmur do membro inferior pendente. 
Procedimento: O fisioterapeuta aplica uma força na tentativa de estender o quadril 
do lado a ser mobilizado e solicita ao paciente que resista com contração de 
flexores de quadril. Manter a contração isométrica por 6 a 8 segundos, relaxar e o 
fisioterapeuta aplica novamente força para estender o quadril. Realizar o

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