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Apostilas Aprendizado Urbano – Todos os direitos reservados 1 
GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
 Tema principal: Características Gerais do Estado do Rio de Janeiro
- reconhecer as relações entre sociedade e o ambiente natural no Estado do Rio de Janeiro, destacando os
impactos ambientais produzidos e as influências dos elementos naturais na
sociedade fluminense.
- identificar as principais regiões do Estado e suas características gerais.
- apresentar noções básicas sobre a geografia do Município do Rio de Janeiro.
- reconhecer aspectos gerais do processo de favelização e suas características atuais.
- identificar em textos e gráficos situações problema típicas da sociedade fluminense e
reconhecer formas de reduzir os problemas gerados em tais situações.
- apresentar noções de localização espacial dentro do Estado do Rio de Janeiro a partir da utilização de
mapas.
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1. Características Gerais do Estado do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na porção leste da região Sudeste,
tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo (nordeste) e São Paulo
(sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43.696,054 km², sendo pouco
maior que a Dinamarca. Sua capital é a cidade do Rio de Janeiro. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são
chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente "rio").
Os municípios mais populosos são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford
Roxo, Niterói, São João de Meriti, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Magé, Volta Redonda, Itaboraí,
Macaé, Mesquita, Cabo Frio e Nova Friburgo.
Muitas cidades destacam-se devido à forte vocação turística: Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Arraial
do Cabo, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Nova Friburgo, Penedo (distrito de Itatiaia), Paraty, Petrópolis,
Rio das Ostras, Saquarema, Teresópolis, entre outras.
O estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se estendem,
como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí, Muriaé e Carangola
são os principais rios. O clima é tropical.
É representado na bandeira da Federação brasileira pela estrela Beta do Cruzeiro do Sul (β = Mimosa).
1.1 Aspectos físicos
O estado do Rio faz parte do bioma da Mata Atlântica brasileira, tendo em seu relevo montanhas e baixadas
localizadas entre a Serra da Mantiqueira e Oceano Atlântico, destacando-se pelas paisagens diversificadas,
com escarpas elevadas à beira-mar, restingas, baías, lagunas e florestas tropicais. Fazendo divisa com os
estados de Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro é um dos menores estados do país e o
menor da região Sudeste. O município mais setentrional do estado é Varre-Sai e o mais meridional é a
cidade de Paraty.
Possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano Atlântico, sendo superada em
tamanho apenas pelas costas da Bahia e Maranhão.
1.2 Vegetação
Devido à ocupação agropastoril, o desmatamento modificou sensivelmente a vegetação original do Estado.
Atualmente, as florestas ocupam um décimo do território fluminense, concentrando-se principalmente nas
partes mais altas das serras. Há grandes extensões de campos produzidos pela destruição, próprios para a
pecuária, e, no litoral e no fundo das baías, registra-se a presença de manguezais (conjunto de árvores
chamadas mangues, que crescem em terrenos lamacentos).
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1.3 Hidrografia
O rio Paraíba do Sul é o principal rio do Estado. Nasce em São Paulo e desemboca no oceano
Atlântico — como a maior parte dos rios fluminenses —, na altura de São João da Barra. Seus principais
afluentes, no Estado, são o Pomba e o Muriaé, pela margem esquerda, o Piabinha, o Piraí e o Paraibunae o
rio Grande pela margem direita. Além do Paraíba do Sul, destacam-se. de norte para sul, os rios Itabapoana,
que marca fronteira com o Espírito Santo, o Macabu, que deságua na lagoa Feia, o Macaé, o São João, o Majé
e o Guandu.
O litoral fluminense é pontilhado por numerosas lagoas, antigas baías fechadas por cordões de areia. As
mais importantes são as lagoas Feia, a maior do estado, Araruama, Saquarema, Maricá, Marapendi,
Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas, as três últimas no município do Rio de Janeiro.
1.4 Clima
O Estado possui um clima muito variado e com verões quentes. Na Baixada Fluminense, domina o
clima tropical semi-úmido, com chuvas abundantes no verão e invernos secos. A temperatura média anual é
de 24°C e o índice de chuva chega a 1.250 milímetros anuais. Nos pontos mais elevados da região serrana,
limite entre a Baixada Fluminense e a Serra Fluminense, observa-se o clima tropical de altitude, mas com
verões mais brandos e chuvosos e invernos moderadamente frios e secos, com temperatura média anual de
20°C. Na maior parte da Serra Fluminense, o clima é tropical de altitude (Cfa), com verões chuvosos, e mais
brandos que as áreas mais baixas, e invernos mais frios e secos. A temperatura média anual é de 18°C e as
chuvas atingem de 1.500 a 2.000 mm anuais.
Em julho de 2006, o estado teve mais de 25 dias sem chuvas, temperaturas acima dos 30 graus e umidade
relativa do ar abaixo de 20%. Devido às altas temperaturas e baixa umidade, houve um período com
milhares de focos de incêndios nas matas no estado. No Pico das Agulhas Negras, pode haver precipitações
de neve, sendo que em 1985 ocorreu uma nevada mais abundante nas proximidades do pico, de proporções
incomuns para o local.
1.5 Relevo
Existem no Estado duas unidades de relevo: a Baixada Fluminense, que corresponde às terras
situadas em geral abaixo de 200m de altitude, e o Planalto ou Serra Fluminense, acima de 200 metros.
A Baixada Fluminense acompanha todo o litoral e ocupa cerca de metade da superfície do Estado. 
Apresenta largura variável, bastante estreita entre as baías da Ilha Grande e de Sepetiba, alargando-
se progressivamente no sentido leste, até o rio Macacu. Nesse trecho, no município da capital, erguem-se os
maciços da Tijuca e da Pedra Branca, que atingem altitudes um pouco superiores a 1.000 metros. Da baía da
Guanabara até Cabo Frio, a baixada volta a estreitar-se uma sucessão de pequenas elevações, de 200 a 500
metros de altura, os chamados maciços litorâneos fluminenses. A partir de Cabo Frio, alarga-se novamente,
alcançando suas extensões máximas no delta do rio Paraíba do Sul.
O Planalto ou Serra Fluminense ocupa o interior do estado, por isso está localizado entre a Baixada
Fluminense, ao sul e o vale do rio Paraíba do Sul. A elevação da Serra do Mar, ao norte da baixada, forma o
seu rebordo.
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1.6 Exercícios
Sobre as caracteristicas gerais do estado do Rio de Janeiro é possível afirmar:
1- O Estado possui um clima muito variado e com verões quentes. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
2- Atualmente, as florestas ocupam um décimo do território fluminense, concentrando-se principalmente
naspartes mais altas das serras. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
3- Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de cariocas. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
4- A vegetação no no litoral e no fundo das baías, registra-se a presença de florestas.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
5- O estado do Rio de Janeiro possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano
Atlântico, sendo superada em tamanho apenas pelas costas da Bahia e Maranhão. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
6- O Planalto ou Serra Fluminense ocupa o litoral do estado. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
7- A Baixada Fluminense acompanha todo o interior do estado e ocupa cerca de metade da sua superfície.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
8- O rio Paraíba do Sul é o principal rio do Estado. Nasce em São Paulo e desemboca no oceano Atlântico
— como a maior parte dos rios fluminenses —, na altura de São João da Barra. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
RESPOSTAS
1- Verdadeiro
2- Verdadeiro
3- Falso
4- Falso
5- Verdadeiro
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6- Falso
7- Falso
8- Verdadeiro
2. Economia do Rio de Janeiro
Grande parte da economia do estado do Rio de Janeiro se baseia na prestação de serviços, tendo
ainda uma parte significativa de indústria e pouca influência no setor de agropecuária. Abaixo segue a
descrição da economia atual no Estado.
2.1 Economia atual
62,1% em representação do seu PIB representam a prestação de serviços em áreas como
telecomunicações, audiovisual, tecnologia da informação - TI, turismo, turismo de negócios, ecoturismo,
seguros e comércio. A cidade do Rio de Janeiro é sede da maior parte das operadoras de telefonia do país,
como TIM, Oi, Telemar (Oi e Telemar são do mesmo grupo), Embratel,Vésper (a Embratel e Vésper
também são do mesmo grupo) e Intelig (recentemente adquirida pelo grupo TIM). No setor de vendas em
varejo o estado também ocupa posição de destaque. No Rio de Janeiro estão as sedes de grandes cadeias
como Lojas Americanas - e, por conseguinte, de empresas por ela controladas como Blockbuster,
Americanas.com e Submarino.com -, Ponto Frio e Casa & Vídeo.
Em seguida, com 37,5% do PIB vem a indústria - metalúrgica, siderúrgica, gás-química,
petroquímica, naval, automobilistica, audiovisual, cimenteira, alimentícia, mecânica, editorial, têxtil,
gráfica, de papel e celulose, de extração mineral, extração e refino de petróleo. A indústria química e
farmacêutica também ocupa papel de destaque na economia fluminense. Segundo dados da Associação
Comercial do Rio de Janeiro, dos 250 laboratórios existentes no país, 80 operam no estado, com destaque
para Merck, Glaxo, Roche, Arrow, Barrenne, Casa Granado, Darrow Laboratórios, Gross, Baxter, Schering-
Plough, Musa, Daudt, Lundbeck, Mayne e Mappel. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no bairro de
Manguinhos, é o maior laboratório público da América Latina e um dos maiores do mundo e ocupa posição
de destaque na pesquisa de remédios para diversas moléstias. A Ceras Johnson, fabricante de inúmeros
produtos de limpeza e desinfetantes também tem sede no Rio de Janeiro.
No setor de petróleo, estão sediadas no Rio de Janeiro as maiores empresas do país, incluindo a maior
companhia brasileira, a Petrobras. Além dela, Shell, Esso, Ipiranga e El Paso mantêm suas sedes e centros de
pesquisa no estado. Juntas, todas estas empresas produzem mais de quatro quintos dos combustíveis
distribuídos nos postos de serviço do País. O Governo do estado monitora a produção de petróleo e gás
através do CIPEG.
Finalmente, respondendo por apenas 0,4% do PIB fluminense, a agropecuária é apoiada quase
integralmente na produção de hortaliças da Região Serrana e do Norte Fluminense. No passado, cana-de-
açúcar e depois, o café, já tiveram considerável impacto na economia fluminense.
O estado do Rio de Janeiro é a segunda maior economia do Brasil, perdendo apenas para São Paulo, e a
quarta da América do Sul, tendo um Produto Interno Bruto superior ao do Chile, com uma participação no
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PIB nacional de 15,8% (2005 – Fundação CIDE e IBGE).
Sua capital é freqüentemente associada à produção audio-visual. Segundo dados do Ministério da
Cultura, cerca de 80% das produtoras cinematográficas do país têm sede no Rio de Janeiro, e é da mesma
proporção a produção de filmes do estado em relação ao total nacional. O Rio é sede da Herbert Richers,
maior empresa de tradução e dublagem do Brasil, e berço e quartel-general das Organizações Globo, maior
conglomerado de empresas de comunicações e produção cultural da América Latina. Nominalmente, estão
na cidade as sedes da Rede Globo de Televisão, da Globosat, maior empresa de televisão geradora de
conteúdo por assinatura do país, da Rádio Globo e do jornal O Globo, primeira empresa da holding.
Recentemente, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a cidade do Rio foi escolhida
como cabeça de rede da TV Brasil, emissora estatal resultante da fusão da Radiobrás, de Brasília, com a Rede
Brasil (TVE Brasil), já sediada na capital fluminense.
2.2 Exercícios
Sobre a economia do estado do Rio de Janeiro é possível afirmar:
1- Grande parte da economia do estado do Rio de Janeiro se baseia na prestação de serviços.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
2- A cidade do Rio de Janeiro é sede da maior parte das operadoras de telefonia do país, como TIM e Oi.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
3- No setor de petróleo, estão sediadas no Rio de Janeiro as maiores empresas do país, incluindo a maior
companhia brasileira, a Petrobras. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
4- Respondendo por apenas 0,4% do PIB fluminense, a agropecuária é apoiada quase integralmente na
produção de carnes da Região Serrana e do Norte Fluminense. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
5- A Ceras Johnson, fabricante de inúmeros produtos de beleza também tem sede no Rio de Janeiro.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
6- O Governo do estado monitora a produção de petróleo e gás através do CIPEG. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
7- Com 57,5% do PIB fluminense se encontra a indústria - metalúrgica, siderúrgica, gás-química,
petroquímica, naval, automobilistica, audiovisual, cimenteira, alimentícia, mecânica, editorial, têxtil,
gráfica, de papel e celulose, de extração mineral, extração e refino de petróleo.( ) Verdadeiro ( ) Falso
8- O Rio é sede da Herbert Richers, maior empresa de filmagens do Brasil. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
RESPOSTAS
1- Verdadeiro
2- Verdadeiro
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3- Verdadeiro
4- Falso
5- Falso
6- Verdadeiro
7- Falso
8- Falso
3. População do Rio de Janeiro
A população estimada para o Rio de Janeiro pelo IBGE foi de 6.186.710 habitantes na cidade e
11.812.482 na região metropolitana (2009), o que o torna a segunda maior aglomeração urbana do Brasil,
terceira da América do Sul e 24ª do mundo.
As taxas de incremento médio anual da população foram de 0,8% (2000-2006) e 0,75% (1991-2000)
na cidade, e 1,43% (2000-2006) e 1,18% (1991-2000) na região metropolitana – o que indica, de modo geral,
uma aceleração na taxa de crescimento dos demais municípios do Grande Rio, e um pequeno aumento na
taxa da capital.
3.1 Grupos étnicos
O estado do Rio de Janeiro é formado por enorme gama de etnias e povos,principalmente pelo fato
de sua capital ter sido capital do estado brasileiro.
Inicialmente a população do estado do Rio de Janeiro foi marcada pela presença de povos indígenas,
assim como toda a costa brasileira.
No início do século XVI, habitavam o Rio de Janeiro quatro grandes grupos indígenas, classificados
de acordo com seu grupo lingüístico:
Tupis-guaranis: habitavam o litoral e constituíam diversas tribos, como os Tupinambás ou tamoios e
os Tupiniquins.
Puri-coroado, maxakali e botocudo, da língua macro-jê. Habitavam o interior, sobretudo a bacia
hidrográfica do rio Paraíba do Sul.
Os goitacases, que habitavam a foz do rio Paraíba do Sul.
As tribos guaianás ou Goianás que viviam no litoral sul, entre Angra dos Reis e Paraty, e na Ilha
Grande. Seu tronco lingüístico não foi classificado.
Com a colonização, as tribos indígenas foram extintas. Em 30 de maio de 1902, na paróquia de Santo
Antônio de Pádua, no município de mesmo nome, foi registrado o último óbito de índio natural do estado
do Rio de Janeiro: Joaquina Maria Pury.
Em fins da década de 1940, guaranis migraram para a região de Angra e Paraty. Eles só vieram a ser
descobertos pelo governo federal em 1974 com a construção da Rodovia Rio-Santos. Atualmente, os 500
guaranis do estado vivem em três aldeias: Sapukaí, Itatiim e Araponga.
No século XVI, desembarcam na região os franceses, que na Baía da Guanabara instalam uma colônia
de refugiados religiosos. Logo em seguida os portugueses invadem a região, e na guerra com os franceses,
saem vitoriosos, sendo fundada a Cidade do Rio de Janeiro pelo português Estácio de Sá.
Atualmente é possível notar um respeitável contingente de pessoas de outros estados, sobretudo
nordestinos. Paraibanos e pernambucanos fazem-se bastante presentes. No auge da industrialização, entre
as décadas de 1960 e 1980, passaram a migrar para a região Sudeste em busca de melhores condições de vida
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e trabalho. Com a melhoria estrutural de outras regiões do país, e os problemas resultantes da
superpopulação nas grandes cidades, a migração nordestina diminuiu consideravelmente. Embora Rio de
Janeiro e São Paulo continuem sendo importantes polos de atração, a migração "polinucleada" ganhou
contornos mais acentuados.
3.2 Cultura popular
A pujança cultural do estado está espelhada principalmente na capital, a cidade do Rio de Janeiro. O
município de Niterói, nos últimos anos começou uma grande revolução nesse setor quando houve a
inauguração do Museu de Arte Contemporânea da Cidade (Obra de Oscar Niemeyer) e em breve a
inauguração do Caminho Niemeyer, projeto do mesmo arquiteto do MAC, que contará com teatro, cinemas,
museu, igrejas e um centro de memória.
Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada por produtoras sediadas na capital
fluminense,que possui, também, cerca de 180 salas de cinema, maior proporção do país entre as capitais, e a
maior proporção também de museus, (80 no total e 43 teatros).
Entre os principais museus do estado estão o Museu Imperial de Petrópolis, Museu Nacional de Belas
Artes (MNBA), o Museu Histórico Nacional, o Museu Histórico da República, o Museu Chácara do Céu, o
Museu de Arte Moderna (MAM), o Museu da Quinta da Boa Vista, o Museu da Vida da Fundação Oswaldo
Cruz, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e o do Forte de Copacabana - Museu Histórico do Exército.
Também está em construção na capital fluminense, na Barra da Tijuca, a Cidade da Música Roberto
Marinho, um complexo que abrigará a maior sala de concertos da América Latina.
No dia 2 de outubro de 2009, a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida pelos membros do COI, reunidos em
Copenhague, para ser a anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016, derrotando as cidade de Madri, Tóquio e
Chicago.
3.3 Exercícios
Sobre a população do estado do Rio de Janeiro é possível afirmar:
1- No início do século XVI, habitavam o Rio de Janeiro quatro grandes grupos indígenas, classificados de
acordo com seu grupo lingüístico ( ) Verdadeiro ( ) Falso
2- No século XVI, desembarcam na região os ingleses, que na Baía da Guanabara instalam uma colônia de
refugiados religiosos. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
3- Em fins da década de 1940, tupinambás migraram para a região de Angra e Paraty. Eles só vieram a ser
descobertos pelo governo federal em 1974 com a construção da Rodovia Rio-Guarujá. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso
4- No dia 2 de outubro de 2009, a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para ser a anfitriã dos Jogos
Olímpicos de 2016. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
5- A população estimada para o Rio de Janeiro pelo IBGE foi de 6.186.710 habitantes na cidade e 11.812.482
na região metropolitana (2009), o que o torna a primeira maior aglomeração urbana do Brasil. ( )
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Verdadeiro ( ) Falso
6- Com a melhoria estrutural de outras regiões do país, e os problemas resultantes da superpopulação nas
grandes cidades, a migração nordestina diminuiu consideravelmente. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
7- O município de Niterói, nos últimos anos começou uma grande revolução nesse setor quando houve a
inauguração do Museu de Arte Contemporânea da Cidade. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
8- O estado do Rio de Janeiro é formado por pequena gama de etnias e povos, principalmente pelo fato de
sua capital não ter sido capital do estado brasileiro. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
RESPOSTAS
1- Verdadeiro
2- Falso
3- Falso
4- Verdadeiro
5- Falso
6- Verdadeiro
7- Verdadeiro
8- Falso
4. Características Gerais do Município do Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, é a segunda maior metrópole do Brasil, situada no
Sudeste do país. Cidade brasileira mais conhecida no exterior, maior rota do turismo internacional no Brasil
e principal destino turístico na América Latina e em todo Hemisfério Sul, a capital fluminense funciona
como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente.
É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo internacionalmente
conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, como o Pão de Açúcar, a estátua do Cristo Redentor
(uma das sete maravilhas do mundo moderno), as praias dos bairros de Copacabana, Ipanema e Barra da
Tijuca (entre outros), o Estádio do Maracanã, o Estádio Olímpico João Havelange, a floresta da Tijuca, a
Quinta da Boa Vista, a ilha de Paquetá, o Réveillon de Copacabana e o Carnaval.
Representa o segundo maior PIB do país (e o 30º maior do mundo), estimado em cerca de 140
bilhões de reais (IBGE/2007),e é sede das duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale, e das
principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia
e comunicações da América Latina, as Organizações Globo.Contemplado por grande número de
universidades e institutos, é o segundo maior pólo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por
17% da produção científica nacional – segundo dados de 2005.Rio de Janeiro é considerada uma cidade
global beta pelo inventário de 2008 da Universidade de Loughborough (GaWC).
Foi capital do Brasil Colônia a partir de 1763, capital do Império Português na época das invasões de
Napoleão, capital do Império do Brasil, e capital da República até a inauguração de Brasília, na década de
1960. É também conhecida por Cidade Maravilhosa, e aquele que nela nasce é chamado de carioca.
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4.1 Localização
A cidade do Rio de Janeiro está situada a 22º 54´ 23" de latitude sul e 43º 10´ 21" de longitude oeste.
morros.A serra do Mar, rebordo do planalto Atlântico, ergue-se a noroeste, distando cerca de 40
quilômetros do litoral, e divisa a metrópole do interior.
O Rio de Janeiro está assentado sobre três grandes maciços: o da Pedra Branca, que atravessa a cidade
no sentido leste-oeste (onde se encontra o ponto culminante do município, o pico da Pedra Branca, de
1.024 metros); o de Gericinó, ao norte (com o pico do Guandu, de 900 metros); e o da Tijuca ou da Carioca,
sobre o qual irrompem morros e picos, alguns cobertos por exuberante vegetação, de grande interesse
turístico: o pico da Tijuca (1.022 m), o Bico do Papagaio (975 m), o Andaraí (900 m), a Pedra da Gávea (842
m),o Corcovado (704 m), o Dois Irmãos (533 m) e o Pão de Açúcar (395 m), que se encontra à entrada da
baía.
Seu litoral tem 197 quilômetros de extensão, inclui mais de 100 ilhas que ocupam 37 km², e
desdobra-se em três partes, voltadas à baía de Sepetiba, ao oceano Atlântico e à baía de Guanabara. O litoral
da baía de Sepetiba tem como único acidente geográfico de expressão a Restinga da Marambaia e é arenoso,
baixo e pouco recortado.O litoral da baía de Guanabara é recortado, baixo, abarca muitas ilhas (como a do
Governador, de 29 km², local do Aeroporto Internacional do Galeão) e, em suas margens, situam-se o
centro comercial e os subúrbios industriais. O litoral Atlântico expressa alternâncias consideráveis,
apresentando-se ora alto, quando em contato com as ramificações costeiras dos maciços da Pedra Branca e
da Tijuca, ora baixo, trecho pelo qual se estendem as praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, Barra da
Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, todas integradas à paisagem urbana.
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Diversas lagoas, como as da Tijuca, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas formaram-se nas
baixadas, muitas de terreno pantanoso a ainda não completamente drenado.
4.3 Clima
O clima é classificado como tropical atlântico (Aw), segundo o modelo de Köppen, e a média anual das
temperaturas é de 23,1 °C.
Por se tratar de uma cidade litorânea, o efeito da maritimidade é bastante perceptível, traduzindo-se em
amplitudes térmicas relativamente baixas. A média anual das temperaturas médias máximas mensais é 26,1
°C, e das médias mínimas mensais, 20 °C. Já as médias anuais das temperaturas máximas e mínimas absolutas
aferidas em cada mês ficam, respectivamente, em 36,2 °C e 13,8 °C. Julho é o mês mais frio, com médias
máxima e mínima de 24 °C e 17 °C, e janeiro, o mais quente (29 °C e 23 °C).
Os verões são marcados por dias quentes e úmidos, eventualmente suplantando a barreira dos 40 °C em
pontos isolados, enquanto os invernos apresentam-se amenos e com regime de chuvas mais restrito, com
mínimas raramente inferiores a 10 °C. De modo geral, o ano pode ser dividido em duas estações: uma,
relativamente quente e chuvosa, e outra, de temperaturas amenas; desta forma, primavera e outono
agregam-se às características das demais, tratando-se mais de intervalos de transição do que estações
propriamente definidas. Até hoje, o recorde oficial de menor temperatura já registrada deu-se no Campo
dos Afonsos (4,8 °C), em julho de 1928, e o de maior, em Bangu (43,2 °C), em janeiro de 1984.
Devido à altíssima concentração de edifícios nas regiões urbanas centrais, mais afastadas do litoral, é comum
o surgimento de ilhas de calor, com termômetros superando a marca dos 40 °C nos meses mais quentes do
ano. Nessas áreas e em outras, é possível verificar disparidades de alguns graus centígrados com relação às
zonas costeiras, em razão das brisas marítimas.
4.4 Impactos Ambientais
Em razão da alta concentração de indústrias na região metropolitana, o Rio de Janeiro, como a maioria das
grandes metrópoles brasileiras, tem enfrentado sérios problemas de poluição ambiental. A baía de
Guanabara, vitimizada pela perda secular das áreas de mangue, agoniza com resíduos provenientes de
esgotos domiciliares e industriais, além dos derrames de óleo e da crescente presença de metais pesados.
Não obstante suas águas se renovem ao confluírem para o mar, a baía é receptora final de todos os afluentes
gerados nas suas margens e nas bacias dos muitos rios e riachos que nela deságuam. Mais de 14 mil
estabelecimentos industriais e quatorze terminais marítimos de carga e descarga de produtos oleosos estão
entre os principais causadores da poluição. Os níveis de material particulado no ar também se encontram
duas vezes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, em parte devido à numerosa frota
de veículos em circulação. Em uma pesquisa divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, o Rio de Janeiro foi
apontado como a quinta capital mais poluída do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Porto Alegre, Belo
Horizonte e Curitiba.
As águas da baía de Sepetiba seguem lentamente o caminho traçado pela baía de Guanabara, embora com
características de degradação distintas. Esgotos domiciliares produzidos por uma população da ordem de
1,29 milhão de habitantes degradam diretamente a qualidade sanitária das águas quando lançados sem
tratamento em valões, córregos ou rios. Com relação à poluição industrial, rejeitos de grande toxicidade,
dotados de altas concentrações de metais pesados – principalmente zinco e cádmio –, já foram despejados ao
longo dos anos por fábricas dos distritos industriais de Santa Cruz, Itaguaí e Nova Iguaçu, implantados sob
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orientação de políticas estaduais voltadas, sobretudo, à polarização da expansão fabril em áreas menos
congestionadas.
A lagoa de Marapendi e a lagoa Rodrigo de Freitas têm sofrido com a leniência das autoridades e o avanço
dos condomínios no local. O despejo de esgoto por ligações clandestinas e a consequente proliferação de
algas diminuem a oxigenação das águas, ocasionando a mortandade de peixes. Estima-se que, a contar do
início do século passado até os dias atuais, o espelho d'água da lagoa tenha perdido 40% de sua cobertura
original.
Algumas praias da orla carioca, na maior parte do ano, encontram-se impróprias para o banho. É comum
após um grande temporal a formação de "línguas negras" nas areias das praias, originadas de detritos
trazidos dos morros pelas chuvas.
Segundo boletim da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, parte de Ipanema, Arpoador e Praia
Vermelha, além de Bica, Guanabara e Central (Urca), são consideradas impróprias para o banho, haja vista
que suas areias têm alta concentração de coliformes e da bactéria Escherichia coli, que indica a presença de
lixo e fezes.
Há, por outro lado, sinais de despoluição na lagoa Rodrigo de Freitas, um dos principais cartões-postais do
Rio de Janeiro. Uma parceria público-privada estabelecida em 2008 visa garantir que, até 2011, as águas da
lagoa estejam próprias para o banho. As ações de despoluição envolvem a planificação do leito, com
transferência de lodo para grandes crateras presentes na própria lagoa, e a criação de uma nova ligação
direta e subterrânea com o mar, que contribuirá no sentido de aumentar a troca diária de água entre os dois
ambientes.
4.7 Aspectos Sociais – processo de favelização 
Desde meados dos anos 1990, em decorrência da violência urbana,o Rio vem conquistando espaço na
imprensa nacional e (nos últimos anos) internacional. A cidade apresenta índices elevados de criminalidade,
em especial, o homicídio. Até o ano de 2007, na região metropolitana contabilizavam-se quase 80 mortos
por semana – a maioria vítimas de assaltos, balas perdidas e do narcotráfico. Entre 1978 e 2000, 49.900
pessoas foram mortas no Rio, mais do que em toda a Colômbia no mesmo período.
A polícia do Rio de Janeiro também é demasiadamente violenta; em 2003 executou 1.195 pessoas no estado
e 1.063 em 2006. Até abril de 2007, a média era de 3,7 por dia. A título de comparação, a polícia dos Estados
Unidos matou apenas 347 pessoas em todo o território estadunidense ao longo de 2006. Os policiais
recebem em média R$ 874 por mês, ou o equivalente R$ 10.488 em um ano. Baixos salários e equipamentos
insuficientes fazem com que a polícia carioca consiga resolver apenas 3% de todos os assassinatos ocorridos
na cidade.
Entretanto, pesquisas recentes demonstram que a violência vem caindo na cidade, sobretudo nos últimos
anos. O "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", estudo realizado conjuntamente pela Rede de
Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA) e pelo Instituto Sangari, com o aval dos Ministérios da
Saúde e da Justiça, divulgado em janeiro deste ano, revela que no Rio de Janeiro a taxa geral de homicídios
por 100 mil habitantes retrocedeu 40% entre 2002 e 2006, levando-o da 4ª para a 14ª posição no ranking das
capitais mais violentas do país. Em 2002, a capital fluminense registrava 62,8 casos de homicídio para cada
100 mil pessoas. Em 2006, após quedas anuais sucessivas, esta taxa chegou a 37,7 – abaixo da aferida para
cidades menores como Recife (90,9), Vitória (88,6), Curitiba (49,3), Belo Horizonte (49,2), Salvador (41,8) e
Florianópolis (40,7). No entanto, apesar da salutar redução dos índices de criminalidade, o Rio ainda ocupa
o segundo lugar com relação ao total de homicídios ocorridos em 2006, atrás apenas de São Paulo. Um
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relatório anterior, divulgado em outubro de 2007, também com a chancela dos Ministérios da Saúde e da
Justiça, apontava uma redução inferior (17,5%) nos índices de homicídio entre 2003 e 2006, período no qual
a capital respectivamente teria oscilado da 3ª a 5ª colocação entre as mais violentas do Brasil.
Segundo o Mapa da Violência de 2008, a taxa de óbitos por armas de fogo também apresentou retração
considerável (da ordem de 30%) no período analisado. Em 2002, foram computadas 52,7 mortes para cada
grupo de 100 mil, ao passo que, em 2006, o número caiu para 37,1. Em decorrência, o Rio deixou de
ostentar a terceira colocação na lista das capitais com maior número de mortes desta categoria, caindo para
o 8º lugar.
Levando-se em consideração, para as todas as capitais, somente a média das taxas entre 2002 e 2006, a
cidade fica na 9ª posição (44,8) quanto aos homicídios da população em geral, e na 7ª (42) com relação aos
óbitos por armas de fogo. Dentro do universo dos 5.564 municípios pesquisados, operou-se uma queda do
124º (2002) para o 445º lugar (2006) quanto à taxa de homicídios, e do 105º (2002) para o 243º (2006) no
índice de mortes por armas de fogo.
Porém, em um relatório recente sobre o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado em 2009, o
Rio de Janeiro ocupou a 21ª posição entre 267 municípios com mais de cem mil habitantes, registrando um
índice duas vezes superior à média dos municípios pesquisados. O tráfico de drogas e a violência policial
estão entre os fatores preponderantes à concentração dos homicídios nessa faixa etária.
O Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades
entre ricos e pobres. Enquanto muitos bairros ostentam um Índice de Desenvolvimento Humano
correspondente ao de países nórdicos (Gávea: 0.970; Leblon: 0.967; Jardim Guanabara: 0.963; Ipanema:
0.962; Barra da Tijuca: 0.959), em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o
caso do Complexo do Alemão (0.711) ou da Rocinha (0.732).
Embora classificada como uma das principais metrópoles do mundo, uma porção significativa dos 6,1
milhões de habitantes da cidade vive em condições de pobreza. A maioria de seus numerosos subúrbios é
composta por favelas, aglomerados urbanos normalmente construídos sobre morros, onde as condições de
moradia, saúde, educação e segurança são extremamente precárias.
Um aspecto original das favelas do Rio é a proximidade aos distritos mais valorizados da cidade,
simbolizando a forte desigualdade social, característica do Brasil. Alguns bairros de luxo, como São
Conrado, onde se localiza a favela da Rocinha, encontram-se "espremidos" entre a praia e os morros. Nas
favelas, ensino público e sistema de saúde deficitários ou inexistentes, aliados à saturação do sistema
prisional, contribuem com a intensificação da injustiça social e da pobreza.
4.8 Exercícios
Sobre o municipio do Rio de Janeiro é possível afirmar:
1- O Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando pequenas
disparidades entre ricos e pobres.. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
2- Em razão da alta concentração de indústrias na região metropolitana, o Rio de Janeiro, como a maioria
das grandes metrópoles brasileiras, tem enfrentado sérios problemas de poluição ambiental. 
( ) Verdadeiro ( ) Falso
3- Devido à altíssima concentração de edifícios nas regiões urbanas centrais, mais afastadas do litoral, não é
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comum o surgimento de ilhas de calor, com termômetros nunca superando a marca dos 12 °C nos meses
mais quentes do ano. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
4- Foi capital do Brasil Colônia a partir de 1763, capital do Império Português na época das invasões de
Napoleão, capital do Império do Brasil, e capital da República até a inauguração de Brasília, na década de
1960.( ) Verdadeiro ( ) Falso
5- A cidade apresenta índices elevados de criminalidade, em especial, o suicídio. ( ) Verdadeiro ( )Falso
6- É comum após um grande temporal a formação de "línguas negras" nas areias das praias, originadas de
detritos trazidos dos morros pelas chuvas. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
7- Por se tratar de uma cidade interiorana, o efeito da maritimidade é bastante perceptível, traduzindo-se
em amplitudes térmicas relativamente baixas. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
8- A polícia do Rio de Janeiro também é demasiadamente não violenta; em 2003 executou 5 pessoas no
estado e 3 em 2006. ( ) Verdadeiro ( ) Falso
RESPOSTAS
1- Verdadeiro
2- Verdadeiro
3- Falso
4- Verdadeiro
5- Falso
6- Verdadeiro
7- Falso
8- Falso
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