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INSUSTENTABILIDADE URBANA

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PROJETO INTEGRADOR – 7º Período 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR 
A INADEQUAÇÃO DE MATERIAIS 
CONSTRUTIVOS NA ARQUITETURA 
Os casos dos edifícios: Bobs Praia, Estacionamento 
do Shopping Manaíra, Mag Shopping e DCT– Duo 
Corporate Towers. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Pessoa – PB, 2018 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA 
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO 
UBTech – CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
Andréa Gilvana 
1510007449 
Bianca Targino Sena 
1510008486 
Fabiane Maria Nunes Noé 
1510007665 
Jorge Agostinho Alves Junior 
1510010091 
Hélio Hélio Câmara Moraes Júnior 
1510007947 
Larissa Iohana Nicolau Morais Leite 
1520011661 
 
PROJETO INTEGRADOR 
A INADEQUAÇÃO DE MATERIAIS 
CONSTRUTIVOS NA ARQUITETURA: 
Os casos dos edifícios Bobs Praia, Estacionamento 
do Shopping Manaíra, Mag Shopping e DCT – Duo 
Corporate Towers. 
 
 
Trabalho apresentado ao curso 
de Arquitetura e Urbanismo, 
no Unipê- Centro Universitário 
de João Pessoa, visto como 
Projeto Integrador no qual está 
sendo ministrado pelo 
Professor Rodrigo 
Nascimento. 
 
 
João Pessoa – PB, 2018 
 
 “O custo do cuidado é sempre 
menor que o custo do reparo”. (Maria Silva) 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho é uma análise sobre à inadequação de materiais construtivos 
na arquitetura da cidade João Pessoa – PB, baseada na pergunta norteadora escolhida 
“Como novas tecnologias de construção influenciam em posturas (in)sustentáveis?” essa 
que se vincula à disciplina Tecnologia da Construção. 
Em face disso, observou-se que alguns edifícios da cidade de João Pessoa contêm 
à aplicação de materiais que são inadequados construtivamente tanto do ponto de vista de 
durabilidade como do ponto de vista de conforto, de manutenção e afins. 
Considerando isso, escolheu-se os exemplos das Torres D.C.T, localizada no 
bairro Oceania III, mais precisamente na Rod. Gov. Antônio Mariz; o estacionamento do 
Shopping Manaíra, que se encontra no bairro de Manaíra, na rua Manoel Arruda 
Cavalcante; o Mag Shopping, na orla de Manaíra, na avenida João Maurício e por fim, o 
Bobs Praia, localizando na orla do Bessa. Tendo como exemplos de estrutura metálica 
em contato com à maresia, dois edifícios na orla (sendo estes, O Bobs e o Mag Shopping) 
e o estacionamento com estrutura metálica no Shopping Manaíra. Outro exemplo 
encontrado, foi o edifício D.C.T. que tem toda uma pele de vidro extensa em sua fachada 
que retém o calor produzido pelos raios solares. 
Dentro deste contexto, o referencial estudo busca apresentar diferenciais de 
responsabilidade social e inovações na área das novas tecnologias de construção que 
acabam evidenciando os tipos de materiais utilizado nos edifícios que, de certa forma, 
compactuam com a insustentabilidade urbana, uma vez que, faz-se necessário identificar 
e abordar às consequências geradas por meio destes materiais para o meio urbano e 
ambiental. 
 
 
1.1 JUSTIFICATIVA 
 Com o crescimento da construção civil e consequentemente o crescimento de 
seu impacto ambiental e social, a adoção de medidas de responsabilidade social tem se 
tornado um fator cada vez mais indispensável dentro das empresas de construção. 
 Desse modo, sabendo que toda nova edificação produz impactos, sejam 
ambientais sociais ou econômicos, levando em consideração que grandes mudanças 
ocasionadas pela construção civil interferem na sociedade em virtude da implantação de 
novas edificações, observa-se que as mesmas estão sempre em busca de obter altas 
tecnologias, ambas com o intuito de promover sustentabilidade, mas que esquecem de 
realizar posturas sustentáveis com medidas que podem ser tomadas de forma a evitar ou 
minimizar esses impactos gerados nas construções. 
Esse parece ser o caso dos edifícios Bobs Praia, Estacionamento do Shopping 
Manaíra, Mag Shopping e DCT – Duo Corporate Towers que em suas composições 
apresentam alguns detalhes construtivos que interferem negativamente em alguns 
aspectos que acarretam em consequências em seu meio ambiental e social. 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. DETALHES CONSTRUTIVOS 
 Nesse sentido, o primeiro caso analisado, foi o Edifício do Bobs Praia, 
encontrado à beira mar, localizando na praia do Bessa, João Pessoa PB. 
• BOBS PRAIA 
 O imóvel é todo em estrutura metálica, que por sua vez, está em contato com à 
maresia o que com o tempo o leva a ter corrosão marítima. 
 
 FIGURA 1: IMÓVEL EM ESTRUTURA METÁLICA EM CONTATO COM À MARESIA 
FONTE: Acervo do Grupo 
 
FIGURA 2: IMÓVEL EM ESTRUTURA METÁLICA EM CONTATO COM À MARESIA 
FONTE: Acervo do Grupo 
 O metal de frente com a maresia, tem uma durabilidade menor e acaba tendo 
que ter manutenções mais frequentes ou até trocas do material. Para evitar essa corrosão 
é necessário fazer um tratamento periódico na sua estrutura. 
 Assim como esse empreendimento, foi analisado outro que se encontra na 
mesma avenida, este por sua vez, bem maior e sucessível à corrosão. 
• O MAG SHOPPING 
 Localizando no bairro de Manaíra, o mesmo está diretamente em contato com à 
maresia, visto que, assim como o Bobs, se encontra na orla marítima. 
 
FIGURA 3: FACHADA DO MAG SHOPPING EVIDENCIANDO A ESTRUTURA METÁLICA 
PRESENTE 
 
 
 FIGURA 4: VISTA DO IMÓVEL EM ESTRUTURA METÁLICA EM CONTATO 
COM À MARESIA. 
FONTE: Acervo do Grupo 
 
 Outro edifício foi encontrado, tendo o mesmo material utilizado como reforço 
na sua estrutura de concreto: 
• ESTACIONAMENTO DO SHOPPING MANAÍRA – Localizado no bairro de 
Manaíra, na rua Manoel Arruda Cavalcante. 
 O cimento, encontrado no concreto, é um material que sofre impactos 
ambientais. É preciso de um alto consumo de energia para preparação. Também no 
processo de fabricação é liberado agentes químicos que podem prejudicar a saúde, não só 
dos trabalhadores, mas da população envolta. 
 
 
 
FIGURA 5: ESTACIONAMENTO COM ESTRUTURA METÁLICA 
FONTE: Acervo do Grupo 
 
FIGURA 6: ESTACIONAMENTO COM ESTRUTURA METÁLICA 
FONTE: Acervo do Grupo 
 Outro edifício foi encontrado, esse por sua vez, utilizando um material muito 
delicado: o vidro. 
• DCT - Duo Corporate Towers - Localizado no bairro Oceania III, mais 
precisamente na Rod. Gov. Antônio Mariz 
 A construção, ainda em andamento, tem toda uma pele de vidro em uma das 
fachadas. 
 O vidro quando é muito translúcido pode causar incômodos para as pessoas e 
para os animais, podendo atrapalhar a visão das pessoas e dos pássaros com o reflexo do 
sol. 
 Quando utilizado em larga escala na face externa dos edifícios torna essas 
construções verdadeiras estufas, onde o calor produzido pelos raios solares fica retido. 
 Para evitar esse desconforto, lança-se mão do sistema de ar-condicionado, que 
equilibra a temperatura interna, mas que provoca outros problemas. 
 
 
FIGURA 7: EDIFÍCIO REVESTIDO COM PELE DE VIDRO 
FONTE: Acervo do Grupo 
 
FIGURA 7: EDIFÍCIO REVESTIDO COM PELE DE VIDRO 
FONTE: Acervo do Grupo 
3.0 CONCLUSÃO 
 
 Diante dos casos exemplificados, fica evidente que a possibilidade de 
utilização de materiais nas edificações atuais é ampla, desde que conhecidas as 
características térmicas desses produtos e sua adequação à região. 
 Um dos momentos mais importantes, se não o mais importante, de um 
processo construtivo, é o planejamento. Nele pode-se pensar previamente a respeito de 
todos os recursos que serão utilizados. Não há uma receita arquitetônica única para um 
clima específico, mas há várias formas de solucionar esses impactos.
O primeiro deles é que seria imprescindível que os órgãos responsáveis 
induzissem à boas práticas por meio da legislação urbana, sejam elas como a implantação 
urbana, evitando o movimento de terra aproveitando ao máximo a topografia do terreno, 
ruas e caminhos com acessibilidade universal, preservando as espécies nativas, os espaços 
de uso comum que tenham integração da população bem como a utilizar novos materiais 
ou simplesmente organizar o canteiro de obras para que os resíduos da construção sejam 
menores e não tenham um grande impacto, já que os materiais da construção civil não 
são renováveis. Mas os impactos provocados por estas novas intervenções podem criar 
alguns inconvenientes para as pessoas que moram ou transitam na região onde foram 
executadas, porém não sendo necessariamente negativos, uma vez que estes podem gerar 
benefícios ao entorno. Por isso, deve-se sempre levar em consideração a opinião da 
sociedade quanto a estas intervenções. Algumas situações impactantes podem ser 
ocasionadas em longo prazo, como o adensamento populacional e, por isso, devemos 
sempre prever equipamentos urbanos e comunitários para atender a população já 
residente e prevendo uma expansão urbana, considerando o uso e ocupação do solo de 
acordo com o plano diretor e as legislações ambientais daquela região. Essas novas 
edificações irão influenciar no valor imobiliário da região onde foram inseridos gerando 
tráfego e demanda de transporte público. Devemos também prever iluminação e 
ventilação natural para tornar todos os ambientes agradáveis, interferindo minimamente 
na paisagem urbana e no patrimônio natural e cultural. 
Ao término da análise, constatamos que foi um trabalho intenso à realização do 
mesmo, de forma que, por ser um estudo tão complexo, foi possível entender e reconhecer 
suas causas e consequências para o seu meio. 
A conclusão dessa proposta é satisfatória e de muitos valores adquiridos. Tal 
forma de avaliação, é adequada e autêntica, tendo em vista que o desenvolvimento 
acadêmico se mostra mais eficiente e produtivo. Agradecemos ao professor Rodrigo 
Nascimento que se empenhou em passar todo o conteúdo de forma clara e objetiva 
resultando no nosso projeto final. 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS 
 
ARAÚJO, A. F. A aplicação da metodologia de produção mais limpa: estudo em uma 
empresa do setor de Construção Civil. 2002. Dissertação (Mestrado em Engenharia de 
Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Disponível em: 
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/84192 acesso em 28/11 /2018 
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Maresia e corrosão dos metais"; Brasil Escola. 
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/maresia-corrosao-dos-
metais.htm>. Acesso em 28 de novembro de 2018.

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