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09 Resumo Processo Civil - Aula 09 (29.06.2011) - Leitura

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Processo Civil 
Data: 29/06/2011 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
 Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 1 
Barra: Shopping Downtown – Av. das Américas, 500 - bl. 21, salas 157 e 158 – Tel.: (21)2494-1888 
www.enfasepraetorium.com.br 
 
 
Assuntos tratados: 
1º Horário. 
 Mandado de Segurança / Introdução / Legitimidade Ativa / Substituição 
Processual (Legitimação Extraordinária Concorrente) / Legitimação 
Extraordinária Subordinada / Legitimidade Passiva / Objeto do MS 
2º Horário. 
 Objeto do MS / Procedimento / Introdução / Petição Inicial 
 
1º Horário 
 
Mandado de Segurança 
 
1. Introdução 
Trata-se de matéria de grande incidência em provas federais. 
O MS surgiu em nossa legislação apenas na década de 30. Antes disso, utilizava-
se o HC para tutelar direitos líquidos e certos em geral, que não o de liberdade. Esse 
entendimento, construído após a Constituição de 1891, era denominado de Doutrina 
Brasileira do Habeas Corpus, que findou-se com a Reforma de 1896. 
O MS é um remédio constitucional, o qual é uma garantia fundamental de 
índole processual. 
Na década de 30, o MS surgiu na legislação infraconstitucional, só adquirindo 
status constitucional com a carta de 1946. 
Hoje, os incisos LXIX e LXX do art. 5º tratam da matéria, sendo o MS coletivo 
uma inovação da CRFB/88. 
Art. 5º, LXIX, CRFB - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito 
líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o 
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente 
de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
Art. 5º, LXX, CRFB - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
 a) partido político com representação no Congresso Nacional; 
Particular
Realce
Particular
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Particular
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Particular
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Particular
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Particular
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Particular
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Particular
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 Processo Civil 
Data: 29/06/2011 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
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 b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente 
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses 
de seus membros ou associados; 
A lei 12.016/09 previu apenas dois artigos sobre o MS coletivo. 
 
2. Legitimidade Ativa 
O legitimado ativo é qualquer sujeito de direito ou universalidade de bens, ou 
seja, qualquer um que tenha capacidade de ser parte. O próprio art. 1º da Lei de MS 
salienta que pessoa jurídica tem legitimidade para tal. 
Art. 1º, LMS - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido 
e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, 
ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer 
violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que 
categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 
Ressalte-se que pessoa jurídica de direito público também detém legitimidade 
ativa para impetrar MS. 
Sendo assim, qualquer sujeito de direito pode manejar MS. 
 
2.1. Substituição Processual (Legitimação Extraordinária Concorrente) 
O art. 1º, §3º da Lei do Mandado de Segurança traz um caso de legitimação 
extraordinária ao permitir que, no caso de direito líquido e certo com vários titulares, 
qualquer um deles possa, sozinho, impetrar MS para defendê-lo. É exemplo da 
hipótese o disposto na súmula 628 do STF. 
Art. 1º, §3º, LMS - Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, 
qualquer delas poderá requerer o mandado de segurança. 
Súmula 628 do STF - Integrante da lista de candidatos a determinada vaga na 
composição de tribunal é parte legítima para impugnar a validade da nomeação 
de concorrente. 
 
2.2. Legitimação Extraordinária Subordinada 
O art. 3º da LMS traz um caso de legitimação extraordinária subordinada, ou 
seja, aquela que surge num momento posterior ao da violação do direito em razão da 
inércia do legitimado ordinário, bastando, para tanto, que o titular de direito líquido e 
certo não violado, mas que sofra efeitos reflexos da violação de outro direito líquido e 
certo, notifique judicialmente o titular desse direito violado para que, no prazo de 30 
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 Processo Civil 
Data: 29/06/2011 
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dias, impetre MS, sob pena do surgimento de legitimação extraordinária do notificante 
para tanto. 
Art. 3º, LMS - O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em 
condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor 
do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, 
quando notificado judicialmente. 
Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se 
ao prazo fixado no art. 23 desta Lei, contado da notificação. 
No caso dos chamados tributos indiretos, a jurisprudência do STJ, outrora 
vacilante, passou a entender, em julgamento de Resp. Repetitivo 903.394/AL, que o 
contribuinte de fato não tem legitimação ativa para discutir, em juízo, acerca tributos 
indiretos. O caso abre espaço para que o contribuinte de fato notifique judicialmente o 
contribuinte de direito, dando-lhe prazo de 30 dias para a impetração de MS em se 
tratando de direito líquido e certo. Não o fazendo, surge legitimação extraordinária 
para que o faça o contribuinte de fato. 
Destaque-se que a notificação judicial trata-se de um procedimento cautelar 
regulado pelos arts. 867 e 873 do CC. 
Para a doutrina, essa notificação poderia ser, inclusive, extrajudicial. Contudo, o 
prazo para interposição do MS é de 120 dias a contar da ciência da violação, devendo-
se tomar cuidado para não se impor a decadência. 
 
3. Legitimidade Passiva 
Discute-se sobre a titularidadedo pólo passivo no MS. Prevalecia, de acordo 
com a Teoria do Órgão de Gierke, segundo a qual os agentes públicos são órgãos do 
Estado, pois apenas os corporificam, “presentando-os” (e não os representando) em 
suas relações com os particulares, que era só a pessoa jurídica que ocupava essa 
posição, ainda que, por uma técnica para a maior efetividade do processo, estivesse 
“presentada” pela autoridade coatora, que é aquele agente que, dentro da estrutura 
administrativa, tem competência para desfazer a ilegalidade. 
Ocorre que, o art. 7º da LMS determina ao juiz a intimação da autoridade 
coatora e a cientificação da pessoa jurídica para que, querendo, ingresse no feito, 
indicando, portanto, para a formação de um litisconsórcio, até porque, mais a frente, 
confere, para ambos, legitimidade recursal. 
Art. 7º, LMS - Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: 
Particular
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Particular
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Particular
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Particular
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Particular
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Particular
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 Processo Civil 
Data: 29/06/2011 
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I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a 
segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo 
de 10 (dez) dias, preste as informações; 
II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa 
jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, 
querendo, ingresse no feito; 
A doutrina divide-se. Para Fábio Caldas de Araujo e João Gabriel Garcia Medina, 
nada mudou. Para Cássio Scarpinella Bueno existe, agora, o litisconsórcio. 
A lei auxilia a descoberta de quem é a autoridade coatora no art. 6º, §3º. 
Contudo, questiona-se se quem pratica o ato é sempre a autoridade coatora. Isso 
porque, pode ser que o agente pratique o ato apenas em execução de ordem emanada 
de autoridade superior, sem que tenha tido qualquer poder de decisão. Assim, aquele 
que apenas cumpre uma ordem não poderia ser considerado autoridade coatora. 
Art. 6º, - § 3º, LMS Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o 
ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática. 
Autoridade é o agente público ou servidor dotado de poder de decisão, 
conforme art. 1º, §2º, III da Lei 9.784/99. Assim, a autoridade dita coatora é aquela 
que ordenou ou praticou o ato, mas sempre com poder de decisão, e nunca como 
mero executor, pois, só assim, terá atribuição para desfazer a ilegalidade e, 
consequentemente, cumprir a ordem do juiz. 
Art. 1º, §2º, III, Lei 9.784/99 - Para os fins desta Lei, consideram-se: 
 III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. 
Existem casos em que o ato é praticado por delegação de competência. Daí 
discute-se quem será a autoridade coatora. Sabe-se que, delegar competência é 
delegar poder, logo, quem pratica o ato por delegação, pratica o ato com poder. 
Assim, a autoridade coatora será a entidade delegada. Nesse sentido, a súmula 510 do 
STF. 
Súmula 510 do STF - Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência 
delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. 
A jurisprudência é condescendente com alguns equívocos cometidos pelo 
impetrante na indicação da autoridade coatora. Proíbe, portanto, que o juiz indefira, 
de plano, por esse motivo, a petição inicial, devendo intimar o autor para emendá-la 
no prazo de 10 dias. É famosa a Teoria da Encampação, pela qual a autoridade 
superior à coatora, mas que não tinha relação direta com o ato, torna-se coatora a 
partir da presença de três requisitos (Vide RMS 21.755/RJ): 
 
Particular
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 Processo Civil 
Data: 29/06/2011 
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a. Que intimada para prestar informações, defenda a legalidade do ato; 
b. Que haja vínculo de subordinação direta com a autoridade coatora; 
c. Que a autoridade superior não tenha foro diferenciado em relação à 
verdadeira autoridade. 
Pessoas jurídicas de direito privado podem figurar como autoridade coatora, 
conforme versa o art. 1, §1º da LMS. 
Art. 1º, § 1º, LMS - Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os 
representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades 
autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais 
no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a 
essas atribuições. 
Ex: CEF é empresa pública que se submete a regime jurídico de direito privado. 
Se o consumidor pede empréstimo na CEF e esta o nega, não caberá MS. Contudo, na 
contratação de funcionários, por ser empresa pública, se submeterá a regime jurídico 
de direito público, hipótese em que poderá ser legitimada passiva de MS. 
Logo, quando o ato não for de gestão, mesmo sendo pessoa jurídica de direito 
privado, seu gestor poderá ser considerado autoridade coatora (contratação de 
pessoas; licitação). 
Nesse teor, a súmula 33 do STJ. 
Súmula 333 do STJ - Cabe mandado de segurança contra ato praticado em 
licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública. 
 
4.Objeto do MS 
Diz-se que o objeto do MS é o direito líquido e certo. 
Direito líquido e certo, como sendo aquele cuja demonstração não depende de 
dilação probatória, é expressão equivocada, pois o objeto de prova no processo são os 
fatos, de modo que esse direito é aquele fundado em fatos demonstráveis de plano. 
Daí a súmula 625 do STF que afirma não ser a complexidade e a controvérsia do direito 
impedimento para a impetração da segurança. 
Súmula 625 do STF - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão 
de mandado de segurança. 
Nesse sentido, direito líquido e certo não é mérito no MS, nem tampouco é 
condição da ação específica. É, na verdade,a adequação da via eleita, um dos aspectos 
do interesse de agir no MS. 
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 Processo Civil 
Data: 29/06/2011 
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 MS vs. HD 
O direito líquido e certo tutelável pelo MS é aquele para o qual não cabe HC ou 
HD. 
O HD tutela o direito líquido e certo à informação, mas não a qualquer 
informação, e sim aquela que diga respeito à pessoa do impetrante constante de 
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, 
assegurando-se o conhecimento ou a retificação desses dados na forma do inciso LXXII 
do art. 5º da CRFB. 
Art. 5 º, LXXII, CRFB - Conceder-se-á "habeas-data": 
 a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do 
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades 
governamentais ou de caráter público; 
 b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo 
sigiloso, judicial ou administrativo; 
O direito à obtenção de informação de interesse pessoal que não seja 
personalíssima e o direito de documentação de informação, ainda que personalíssima, 
incluído aí o direito de certidão (informação da qual já se teve conhecimento), é 
tutelável por MS e não por HD. 
 
2º Horário 
 
 Não pode ser objeto de MS 
a. Não se admite MS contra lei em tese. 
Súmula 266 do STF - Não cabe mandado de segurança contra lei em tese. 
Contra lei em tese só cabe as ações diretas de controle concentrado de 
constitucionalidade perante o STF. 
A súmula 266 do STF se refere ao MS especificamente pelos reiterados 
questionamentos práticos relacionados a essa ação. 
Ex: No caso de um imposto, enquanto não se praticar o fato gerador do tributo, 
não haverá relação jurídica entre a pessoa é o Fisco, motivo pelo qual não se poderá 
impetrar MS, pois haverá mera expectativa de direito. Neste caso, se o potencial 
contribuinte impetrar MS, este será considerado um MS impetrado contra lei em tese, 
de modo que a inicial deverá ser rejeitada de plano pelo juiz. Depois de praticado o 
fato gerador, mas antes do lançamento do crédito tributário, já se poderá impetrar 
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 Processo Civil 
Data: 29/06/2011 
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MS, pois, apesar de não se ter pago o tributo, o fato gerador já fora praticado, já 
existindo relação jurídica tributária entre a pessoa e o Fisco. Aqui, trata-se de MS 
preventivo. Já, após o lançamento e a constituição do crédito tributário, eventual MS 
será repressivo. 
 
b. O art. 5º da LMS restringe o cabimento da medida contra atos judiciais 
quando, contra esses atos, houver recurso eficaz. 
Tudo porque não há interesse de agir na instauração de um novo processo se o 
ato pode ser impugnado endoprocessualmente com eficácia. Assim, só caberá medida 
contra atos praticados por juiz que tenham cunho administrativo, como o ato do juiz 
que indefere a distribuição da ação ou o ato praticado pelo presidente do tribunal no 
processamento de precatórios, ou ainda nas raras hipóteses de decisões irrecorríveis 
como, por exemplo, a maioria das decisões interlocutórias no âmbito dos juizados e a 
decisão monocrática do relator que converte o agravo de instrumento em agravo 
retido. Lembre-se que, mesmo para os recursos que não têm efeito suspensivo, esse 
pode ser conferido pelo relator, a pedido da parte. 
Art. 5º, LMS - Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 
 
c. Por não ter efeitos rescisórios, o MS não cabe contra sentença judicial 
transitada em julgado (súmula 268 do STF). 
Art. 5º, LMS - Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
III - de decisão judicial transitada em julgado. 
Súmula 268 do STF - Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com 
trânsito em julgado. 
O STJ, na súmula 202 entendeu que, ainda que caiba recurso, a via do MS fica 
sempre fraqueada aquele terceiro prejudicado por decisão judicial. 
Súmula 202 do STJ - A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, 
não se condiciona à interposição de recurso. 
 
 Compensação de Créditos Tributários 
Versam sobre o tema as súmulas: 212, 213 e 460 do STJ. 
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 Processo Civil 
Data: 29/06/2011 
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O sujeito credor do tributo que tenha um indébito tributário a receber, ao invés 
de buscar em juízo esse indébito, pode, simplesmente, compensá-lo com tributos que 
ele venha a dever, de fato, ao Fisco. 
A súmula 212 diz que não cabe liminar em MS para ver reconhecida a 
compensação tributária. 
Súmula 212 do STJ - A compensação de créditos tributários não pode ser deferida 
por medida liminar. 
Isso porque a compensação é uma forma de extinção das obrigações e, no 
direito tributário, em juízo, só se reconhece a extinção do crédito tributário após o 
transito em julgado de sentença, e a liminar não é dotada de definitividade alguma, 
sendo tutela de urgência precária por natureza. 
Na súmula subseqüente, de n.º 213, o STJ disse que o MS é meio apto da 
declaração do direito de compensar. 
Súmula 213 do STJ - O mandado de segurança constitui ação adequada para a 
declaração do direito à compensaçãotributária. 
A compensação em matéria tributária depende de lei específica do ente 
tributante que fixe regras gerais com critérios para tanto. Feita a lei, a administração 
fiscal não pode criar novos critérios. Apesar disso, muitas vezes, a administração cria 
exigência ilegais. Neste caso, caberá MS para afastar as exigências ilegais e dar-se 
segurança ao direito de compensação na forma legal. 
O que pode trazer mais controvérsia é a sumula 460. 
Súmula 460 do STJ - É incabível o mandado de segurança para convalidar a 
compensação tributária realizada pelo contribuinte. 
Por ela não cabe MS para convalidar a compensação tributária realizada pelo 
contribuinte. 
A compensação é feita pelo contribuinte na forma da lei, e a Fazenda tem o 
prazo de 5 anos para homologá-la. Se ela não homologar, deve-se analisar as suas 
razões. Se ela cometeu alguma ilegalidade nessa negação à homologação, o 
contribuinte não poderá levar esse caso por MS, isso porque, neste caso, será 
necessária a realização de perícia contábil, a qual não pode ser realizada em MS, em 
razão da impossibilidade de dilação probatória. 
 
d. A lei impede que se impetre MS, mais uma vez por falta de interesse de agir, 
quando a parte tiver, voluntariamente, impugnado o ato por recurso administrativo 
ao qual o julgador tiver conferido efeito suspensivo sem qualquer restrição. 
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 Processo Civil 
Data: 29/06/2011 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
 Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21)2223-1327 9 
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É o que ocorre, necessariamente, com a impugnação administrativa do auto de 
infração. A norma não vale para atos omissivos, pois o efeito suspensivo não é capaz 
de ilidir a lesão causada pela omissão. 
Julgado o recurso administrativo, o prazo para a interposição de MS renova-se, 
passando a contar da data de intimação dessa decisão. 
 
As súmulas 269 e 271 do STF, bem como o art. 14, §4º tratam do problema do 
MS para a reimplementação de verbas que eram recebidas periodicamente pelo 
impetrante. 
Art. 14, § 4º, LMS - O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias 
assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público 
da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será 
efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do 
ajuizamento da inicial. 
Súmulas 269 do STJ - O mandado de segurança não é substitutivo de ação de 
cobrança. 
Súmulas 271 do STJ - Concessão de mandado de segurança não produz efeitos 
patrimoniais, em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados 
administrativamente ou pela via judicial própria. 
A concessão da segurança implica a reimplementação da verba como efeito 
imediato de caráter mandamental que impõe o cumprimento de obrigação de fazer. 
Essa mesma sentença já torna certo o direito ao recebimento das verbas 
vencidas a partir da data de impetração do MS. No entanto, a execução dessas verbas 
não compõe o caráter mandamental da sentença, implicando, assim, a necessidade do 
ajuizamento de Ação de Execução contra a Fazenda Pública, na forma dos arts. 730 do 
CPC e 100 da CRFB. 
Art. 730, CPC - Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-se-á 
a devedora para opor embargos em 10 (dez) dias; se esta não os opuser, no prazo 
legal, observar-se-ão as seguintes regras: (Vide Lei nº 9.494, de 10.9.1997) 
 I - o juiz requisitará o pagamento por intermédio do presidente do tribunal 
competente; 
 II - far-se-á o pagamento na ordem de apresentação do precatório e à conta 
do respectivo crédito. 
Art. 100, CRFB - Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, 
Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão 
exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta 
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Súmula 429 do STF. A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade.
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Data: 29/06/2011 
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dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas 
dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). 
 § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de 
salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios 
previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em 
responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e 
serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles 
referidos no § 2º deste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, 
de 2009). 
 § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) 
anos de idade ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores 
de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre 
todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os 
fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa 
finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação 
do precatório. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). 
 § 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios 
não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno 
valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial 
transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 
2009). 
 § 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, 
valores distintos às entidades de direito público, segundo as diferentes 
capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício doregime geral de previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
62, de 2009). 
 § 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de 
verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças 
transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º 
de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão 
seus valores atualizados monetariamente. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 62, de 2009). 
 § 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados 
diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a 
decisão exequenda determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento 
do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu direito de 
precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do 
seu débito, o sequestro da quantia respectiva. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 62, de 2009). 
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60 salários mínimos
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Data: 29/06/2011 
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 § 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, 
retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime 
de responsabilidade e responderá, também, perante o Conselho Nacional de 
Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). 
 § 8º É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de 
valor pago, bem como o fracionamento, repartição ou quebra do valor da 
execução para fins de enquadramento de parcela do total ao que dispõe o § 3º 
deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). 
 § 9º No momento da expedição dos precatórios, independentemente de 
regulamentação, deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor 
correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e 
constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, incluídas 
parcelas vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução esteja 
suspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 62, de 2009). 
 § 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública 
devedora, para resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de 
abatimento, informação sobre os débitos que preencham as condições 
estabelecidas no § 9º, para os fins nele previstos. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 62, de 2009). 
 § 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade 
federativa devedora, a entrega de créditos em precatórios para compra de imóveis 
públicos do respectivo ente federado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, 
de 2009). 
 § 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de 
valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, 
independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração 
básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão 
juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de 
poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 62, de 2009). 
 § 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios 
a terceiros, independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao 
cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, 
de 2009). 
 § 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por 
meio de petição protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). 
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 § 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta 
Constituição Federal poderá estabelecer regime especial para pagamento de 
crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e Municípios, dispondo sobre 
vinculações à receita corrente líquida e forma e prazo de liquidação. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 62, de 2009). 
 § 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assumir débitos, 
oriundos de precatórios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-
os diretamente. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009) 
As verbas vencidas em momento anterior à própria impetração dependem, 
antes de tudo, do ajuizamento de ação de cobrança. Note-se que, nesse processo, o 
fundamento do pedido de condenação da Fazenda é o direito de recebimento dessa 
gratificação, que já foi o mérito do MS transitando em julgado. O chamado efeito 
positivo da coisa julgada garante ao autor que o juiz, na apreciação dessa 
fundamentação, fique obrigado a reconhecer a existência do direito, limitando-se sua 
cognição, bem como a defesa da Fazenda Pública a outras questões como a prescrição, 
o anterior pagamento, o montante da dívida etc. 
 
5. Procedimento 
5.1. Introdução 
O procedimento se inicia com a apresentação de petição inicial. O juiz irá 
intimar a autoridade coatora para prestar informações em 10 dias e irá cientificar 
(notificar) a pessoa jurídica para que, querendo, ingresse no feito, devendo apresentar 
contestação (pois as informações já foram prestadas pela autoridade coatora). O prazo 
para a apresentação da contestação, segundo a doutrina, será de 10 dias. 
Em seguida, poder-se-á intimar o MP, para que ele apresente parecer. 
Com ou sem o parecer do MP, o processo irá para o juiz, para que esse possa 
proferir sentença. 
 
5.2. Petição Inicial 
A petição inicial, no caso de urgência, pode ser apresentada por meio 
eletrônico, mas a lei exige a juntada do original em 5 dias, talvez inspirada na Lei do Fax 
(Lei9.800/99). 
Sendo o processo eletrônico, e os autos virtuais, a regulação tem que ser a das 
Leis 11.280/06 e 11.419/06. 
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Art. 4º, LMS - Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, 
impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio 
eletrônico de autenticidade comprovada. 
§ 1o Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, 
radiograma ou outro meio que assegure a autenticidade do documento e a 
imediata ciência pela autoridade. 
§ 2o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis 
seguintes. 
§ 3o Para os fins deste artigo, em se tratando de documento eletrônico, serão 
observadas as regras da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 
Na interposição, faltando os documentos essenciais que estejam em poder da 
Administração, não é necessário que se tomem qualquer medida prévia como o 
ajuizamento de Ação Cautelar ou interposição de MS com esse objetivo. Basta, para 
tanto, que se relate a situação na petição e se requeira ao juiz que, no próprio MS, 
requisite a apresentação dos documentos. 
 
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