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Orçamento e Contabilidade: Conceitos e História

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1.0. INTRODUÇÃO
O presente trabalha tratara-se sobre o orçamento e contabilidade, de salientar que a contabilidade constitui um dos conhecimentos mais antigos de que se tem notícia. Surgiu da necessidade de controle das posses e riquezas, ou seja, do património. Há a hipótese de que a contabilidade tenha surgido antes da escrita, dado a sua importância para o homem.
A importância deste ramo do conhecimento para o progresso dos negócios é indiscutível. Não se pode imaginar uma entidade, pública ou privada, detentora de património e desprovida de contabilidade. Pois através de aplicação de técnicas próprias da contabilidade, é possível controlar o quanto a entidade tem para receber e a pagar, o valor dos seus bens, enfim todas as variações ocorridas nos elementos componentes do património durante um período determinado. 
A contabilidade apresenta termos técnicos que chamamos de terminologia ou nomenclatura, que são essenciais na linguagem comercial. 
1.1. OBJECTIVOS:
1.1.2. GERAL
O objectivo deste trabalho é de que um futuro técnico em Administração e Gestão de Farmácia, perceba não só a importância da contabilidade para as instituições, como também valorizar a história da contabilidade, seus precursores, usuários, conceitos e tudo que possa esclarecer e minimizar a aversão que aparentemente as pessoas têm da Contabilidade.
1.13. ESPECÍFICOS
Descrever um breve historial do Orçamento/Contabilidade na antiguidade e na actualidade;
Compreender o Orçamento Geral do Estado (OGE);
Identificar o Papel de Calculo de Custos;
Esclarecer o Processo de Contas; e
Compreender do Controlo de Património. 
2.0. ORÇAMENTO E CONTABILIDADE
De acordo com MARION 1995, orçamento é a parte de um plano financeiro estratégico que compreende a previsão de receitas e despesas futuras para a administração de determinado exercício (período de tempo). Aplica-se tanto ao sector governamental quanto ao privado, pessoa jurídica ou física.
Um orçamento, em contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo, organização ou governo relativamente a um período de execução (ou exercício) determinado, geralmente anual, mas que também pode ser mensal, trimestral, plurianual, etc. 
O orçamento deriva do processo de planejamento da gestão. A administração de qualquer entidade pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, deve estabelecer objectivos e metas para um período determinado, materializados em um plano financeiro, isto é, contendo valores em moeda, para o devido acompanhamento e avaliação da gestão.
Os orçamentos estatais ou públicos são representações dos diversos gastos de um governo, que envolvem saúde, educação, transportes, segurança e defesa, essencialmente. Uma das principais funções do poder político é definir o orçamento a partir das receitas geradas pelos impostos e outras formas de arrecadação.
Essa atribuição recai tanto sobre o poder executivo quanto sobre o poder legislativo, nas democracias: o executivo propõe e fiscaliza a execução do orçamento, e o legislativo analisa e aprova-o.
De acordo com MARION 1995, a Contabilidade é uma ciência social que através da execução de serviços técnicos, ou seja, controla, organiza, estuda e avalia o património de uma entidade (física ou jurídica) permanentemente. 
Um dos objectivos da Contabilidade é gerar informações para a tomada de decisões, conhecida como Contabilidade Gerencial. Por isso, é fundamental a existência de ferramentas que possibilitem conhecer a real situação e atender a esta missão. Compete à Contabilidade registar os actos e fatos administrativos e produzir informações que possibilitem ao administrador planejar e controlar suas acções, para traçar os objectivos da entidade.
2.1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS DA CONTABILIDADE OU ORÇAMENTO (HISTORIAL ANTIGA E AGORA)
A contabilidade constitui um dos conhecimentos mais antigos da humanidade, e surgiu em função da necessidade que o ser humano tem de controlar suas posses e riquezas, ou seja, o seu património. É tão antiga quanto à própria humanidade. Há inclusive, hipóteses de que a contabilidade tenha surgido antes mesmo da escrita e até que tenha sido base para o surgimento desta. (Ávila, 2006)
Em termos históricos, registos indicam que a ciência contábil praticamente surgiu com o advento da civilização. Com a sedentarização da humanidade e a descoberta da capacidade do homem de armazenar bens, nasceu a necessidade de controle desses bens. Há evidências históricas de Registro contábeis nas civilizações dos sumérios, babilónios, assírios, egípcios, hebreus, gregos, etc. (Padoveze, 2008)
Contabilidade do mundo antigo - período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da Era Cristã, quando Leonardo Fibonacci publica o Liber Abaci, um compêndio sobre cálculo comercial. Os povos antigos, tais como os antigos egípcios e os babilónicos, registavam suas transacções comerciais (pagamentos de salários, impostos etc.) em cerâmicas com escrita cuneiforme e pinturas com a figura dos itens pagos nas paredes, que valiam como recibos. Entre 8000 e 3000 a.C., no Oriente Médio, eram utilizadas fichas de barro representando cabeças de gado para registar as transferências de animais. (Padoveze, 2008) 
Contabilidade do mundo moderno - período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da obra “La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, de Francesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade. Tal processo de maturação da contabilidade prosseguiu até o século 16, com a Era dos Descobrimentos e o mercantilismo. Em 1494, o frei Luca Pacioli publicou, na Itália, um famoso tratado contábil que deu origem à escola italiana de contabilidade. Enquanto isso, na América do Sul, nos séculos 15 e 16, os incas utilizavam os quipos, cordões com nós para registo contábil. No século 18, a Revolução Industrial levou a uma maior complexidade no cálculo dos custos: isso fez surgir a disciplina da contabilidade de custos. A contabilidade praticada anteriormente, então, passou a ser chamada de "contabilidade financeira" ou "contabilidade geral". (Padoveze, 2008)
2.3. ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO (OGE) E OUTRAS FONTES DE FINANCIAMENTO 
Orçamento Geral do Estado é uma previsão das receitas e despesas anuais do Estado. Engloba o montante e a discriminação das despesas a efectuar, bem como a forma de as cobrir. Inclui ainda a autorização concedida à Administração Financeira para cobrar receitas e realizar despesas.
Qualquer Orçamento de Estado cumpre três conjuntos de funções: 
Económicas (de racionalidade, já que permite uma melhor gestão dos dinheiros públicos, e de eficácia, pois permite ao Governo conhecer a política económica global do Estado);
Políticas (garante os direitos fundamentais dos cidadãos, ao impedir que sejam tributados sem autorização dos seus legítimos representantes, e o equilíbrio de poderes, já que, através do mecanismo de autorização política, a Assembleia da República pode controlar o Governo); e
Jurídicas (através de normas que permitem concretizar as funções de garantia que o Orçamento pretende prosseguir).
Existem cinco regras orçamentais clássicas, embora nem todas sejam actualmente seguidas com frequência:
1. Regra da anualidade: qualquer Orçamento tem um ano de vigência e, como tal, uma execução orçamental anual.
2. Regra da plenitude: um só orçamento e tudo no orçamento. Em cada ano, o Estado deve elaborar apenas um Orçamento (unidade), no qual todas as despesas devem estar inscritas (universalidade).
3. Regra da discriminação orçamental, que comporta três regras relativas à forma de inscrição orçamental das receitas e despesas: a especificação (deve ser especificada cada receita a cada despesa), a não-compensação (os montantes devem constar no Orçamento de uma forma bruta) e a não-consignação (todas as receitas devem servir para cobrir todas as despesas, não se podendo afectar quaisquer receitas à cobertura de determinadas despesas).
4. Regra da publicidade: o OGE tem que ter publicação oficial.5. Regra do equilíbrio orçamental: o OGE deve ser elaborado de forma a que as receitas previstas cubram na realidade as despesas previstas.
O sentido actual de algumas destas regras orçamentais é, no entanto, diferente do conceito clássico. Algumas regras são frequente ou mesmo sistematicamente violadas na esmagadora maioria dos países. 
É o caso das regras da plenitude (existe uma tendência para a desorçamentação, pois montantes cada vez maiores de dinheiros públicos fogem ao controlo do OGE, devido à existência de serviços públicos com autonomia financeira e, como tal, com orçamentos próprios) e do equilíbrio uma vez que em quase todos os países se verificam défices orçamentais, que se acentuam em períodos de dificuldade económica, dado que as receitas públicas têm tendência a diminuir e as despesas a aumentar. (Orçamento Geral do Estado (OGE) in Artigos de apoio Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2019)
2.4. PAPEL DE CÁLCULO DE CUSTOS
Em contabilidade, custos são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo tem de arcar a fim de atingir seus objectivos - a produção de um bem ou serviço mediante a utilização de outros bens ou serviços. (MEGLION, 2001)
A contabilidade de custos é uma estratégia que orienta a gerência na tomada de decisões e controle financeiro corporativo. Além disso, ela determina o caminho mais viável para fazer seu negócio deslanchar.
Ela calcula a lucratividade dos recursos, ao contrário da contabilidade financeira, que analisa somente os dados e transacções sem calcular se a organização está, de fato, ganhando dinheiro.
Aplicar a contabilidade de custos em uma firma é uma decisão crucial para torná-la bem-sucedida. 
Isso porque ela engloba uma administração contábil exacta. O que é imprescindível para optimizar os lucros, reduzir gastos e avaliar as contas com rigor.
Além disso, ao comercializar qualquer produto ou serviço, a contabilidade de custos se torna indispensável para:
Definir o valor de venda;
Analisar despesas de produção;
Calcular todos os pagamentos;
Buscar fundos de investimento ideais para promover mudanças e maior rentabilidade futura, independentemente do tamanho do seu negócio ou segmento. (MEGLION, 2001)
2.4.1. QUANTO AO MÉTODO DE APURAÇÃO DOS CUSTOS
Custos fixos: são os custos cujo valor total não se altera independentemente da quantidade de bens ou serviços produzidos. Porém o custo fixo unitário se altera de forma inversamente proporcional à quantidade produzida. Ex.: custo de aluguel.
Custos variáveis: são os custos que, em bases unitárias possuem um valor que não se altera quando mudam as quantidades produzidas, porém, cujo valor total é directamente proporcional à quantidade produzida. Ex.: custo de matérias-primas.
Custo total (CT): é a soma de custos variáveis (CV) e custos fixos (CF):CT = CF + CV
Custos directos: são os custos susceptíveis de serem identificados com os bens ou serviços produzidos, ou seja, têm parcelas definidas atribuídas a cada unidade de produto (ou lote de produtos) produzido. Exemplo: mão-de-obra directa e matérias-primas.
Custos indirectos: todos os outros custos que dependem da adopção de algum critério de rateio para sua atribuição a cada unidade ou lote produzido. No jargão da contabilidade brasileira eles são chamados de CIF (custos indirectos de fabricação). (MEGLION, 2001)
2.5. PROCESSO DE CONTAS
Conta é o nome técnico utilizado para registar os elementos, levando em consideração os aspectos qualitativos e quantitativos. Simplificando, é como se todos os elementos dentro da contabilidade tivessem um endereço.
Sempre que formos movimentar um elemento faremos registo neste endereço, que recebe o nome de conta, alterando o saldo deste elemento. (RIBEIRO, 2004)
No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do património que registarem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
Activo circulante; e
Activo não circulante, composto por activo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. 
No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
Passivo circulante; 
Passivo não circulante; e 
Património líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, acções em tesouraria e prejuízos acumulados. 
Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.
2.5.1. CONTAS DO ACTIVO (BENS + DIREITOS)
No Activo, as contas que representam os bens e os direitos são organizadas em ordem decrescente do grau de liquidez.
Grau de liquidez: é a possibilidade de componentes se transformarem ou se realizarem em dinheiro. Os estoques de mercadorias, por exemplo, serão transformados em dinheiro quando vendidos à vista; as duplicatas a receber, quando forem recebidas, e assim por diante. As contas do activo são classificadas em dois grandes grupos: Activo Circulante e Activo Não Circulante. (RIBEIRO, 2004)
2.5.2. ACTIVO CIRCULANTE
São classificadas neste grupo as contas que devem circular (girar) no máximo até o próximo exercício social. Ou seja, tem uma rotação rápida e devem se transformar em dinheiro até o final do exercício subsequente.
Recebimento no ano
Recebimento após o próximo ano
Recebimento no próximo ano
Circulante – Curto Prazo
Não Circulante – Longo Prazo
Segundo RIBEIRO, 2004. As principais contas do Activo Circulante são:
Disponibilidades – Neste subgrupo são classificadas as contas que possuem o maior grau de liquidez dentre as demais contas do Activo. Elas representam as disponibilidades imediatas e quase imediatas.
Contas a Receber ou a Recuperar – A expressão “a receber” ou “a recuperar” deixa claro que se trata de um direito, e será classificada no activo circulante se o recebimento ocorrer a curto prazo. As contas a receber representam, normalmente, um dos mais importantes activos das empresas em geral. São valores a receber decorrentes de vendas a prazo de mercadorias e serviços a clientes, ou oriundos de outras transacções. Essas outras transacções não representam o objecto principal da empresa, mas são normais e inerentes às suas actividades.
Estoques – A composição dos estoques será uma consequência do tipo da actividade da empresa. A empresa comercial terá um estoque composto de mercadorias, enquanto a indústria terá estoques de matéria-prima, produtos em elaboração, produto acabado, material de consumo e embalagens.
Despesas do Exercício Seguinte - Alguns autores preferem chamar de Despesas Antecipadas, por se tratar de antecipação de pagamento de despesas, cujos serviços, produtos ou benefícios ocorrerão apenas no próximo exercício. (RIBEIRO, 2004) 
2.5.3. ACTIVO NÃO CIRCULANTE
São classificadas neste grupo as contas que não estão programadas para circular (girar) até o final do próximo exercício. Ou seja, tem uma rotação lenta e não fazem parte da programação financeira de recebimento para o próximo exercício.
Segundo MATARAZZO, 1993. As principais contas do Activo Não Circulante são:
Activo Realizável a Longo Prazo – São classificadas aqui as contas que devem entrar em liquidez somente após o encerramento do próximo exercício. O realizável a longo prazo compreende teoricamente as mesmas contas do Activo Circulante (com excepção das disponibilidades), cujo prazo de realização seja superior a um ano ou ao ciclo operacional se esta for superior a um ano.
Investimentos – Não são destinados à manutenção da actividade operacional da empresa; são activos que a empresa não tem intenção de se desfazer deles. É chamada por alguns profissionais de imobilização financeira. A lei das Sociedades Anónimas (S.A.) estabelece que devam ser classificadas em investimentos as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza que não se destinem à manutenção da actividade da empresa, e não se classifiquem no Activo Circulante ou realizável a longo prazo. 
2.6.0. O CONTROLODE PATRIMÓNIO 
Ter controle patrimonial nada mais é do que estar a par da situação financeira da empresa de uma forma detalhada, através de um balanço patrimonial, que é um documento onde são reunidos vários dados e informações para analisar como anda o posicionamento da empresa em relação aos seus custos e bens, ou seja, seu património.
O balanço patrimonial é feito periodicamente por um profissional contabilista, que reúne vários dados financeiros da empresa, como, por exemplo, empréstimos, valores investidos no estoque, dívidas com fornecedores e pagamento de mão-de-obra, tudo isso de um determinado período, em um único documento para encontrar o valor patrimonial da empresa.
O balanço é composto por uma estrutura bem simples de três categorias de valores, são eles:
Activos: esses são os valores dos bens que a empresa possui, como, por exemplo, produtos em estoque, outras aplicações e investimentos que possam gerar retorno financeiro para a empresa no futuro;
Passivos: são as obrigações financeiras que a empresa possui, como, por exemplo, o salário dos funcionários, o débito com os fornecedores e quaisquer outras dívidas que a empresa tenha a pagar;
Património líquido: é um valor positivo que resulta da diferença entre os valores activos e passivos, é o capital da empresa.
Resumidamente, para se ter um controle patrimonial é bem simples: basta reunir os valores activos da empresa, subtrair pelos valores passivos e se obtém, então, o património líquido da empresa.
2.6.1. O CONTROLO PATRIMONIAL COMPLETO É COMPOSTO POR 5 ETAPAS. SÃO ELAS:
Inventário patrimonial;
Avaliação dos activos;
Revisão das vidas úteis;
Determinação da nova taxa de depreciação dos activos; e
Teste do Impairment.
1. Inventário
A primeira parte do controle de património é realizar uma vistoria dos activos e constatar o estado de conservação dos bens. Neste momento também é feito um questionário sobre regime de manutenção e tempo de uso do equipamento.
2. Avaliação dos activos
Na avaliação dos activos é realizada a avaliação do valor justo dos activos, segundo orientações do CPC 46. A partir do valor justo, é calculado também o valor residual, que é o valor que a empresa espera receber ao final da vida útil económica do activo, e o custo de reposição.
3. Revisão da vida útil do imobilizado
Ela é a vida útil em que a empresa espera receber benefícios económicos do activo. Pode variar dependendo da utilização do mesmo na operação da companhia. É necessário revisar as vidas úteis para contabilizar a:
Depreciação;
Amortização; e
Obsolescência do activo.
4. Determinação das novas taxas de depreciação
A partir do valor residual e do valor justo, é calculado o valor depreciado. Com o resultado encontrado, é feito uma diluição ao longo da vida útil remanescente e é encontrada a depreciação anual do activo.
5. Teste do Impairment
Nessa etapa do controle de património aplica-se o teste de recuperabilidade dos activos. Ele verifica se os activos estão desvalorizados, ou seja, se o valor contábil excede o valor recuperável.
3.0. CONCLUSÃO
Após a elaboração do presente trabalho concluímos que o estudo do orçamento, segundo alguns autores, remonta à década de 1920. Na verdade, a gestão organizacional vem tendo saltos de qualidade desde a Revolução Industrial no Século XIX. Esta evolução na gestão proporcionou diversas técnicas na elaboração dos orçamentos, partindo do orçamento tradicional. Entendem-se por contabilidade é a ciência que estuda e controla o património em suas variações quantitativas e qualitativas. O património é o objecto da contabilidade. É o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica (com ou sem fins lucrativos).
A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registos do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade.
A história da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de protecção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objecto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.
Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A organização económica acerca do direito do uso do solo acarretou em separatividade, rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual.
O Orçamento Geral do Estado é uma previsão das receitas e despesas anuais do Estado. Engloba o montante e a discriminação das despesas a efectuar, bem como a forma de as cobrir. Inclui ainda a autorização concedida à Administração Financeira para cobrar receitas e realizar despesas.
A contabilidade de custos é uma estratégia que orienta a gerência na tomada de decisões e controle financeiro corporativo. Além disso, ela determina o caminho mais viável para fazer seu negócio deslanchar. Ela calcula a lucratividade dos recursos, ao contrário da contabilidade financeira, que analisa somente os dados e transacções sem calcular se a organização está, de fato, ganhando dinheiro.
4.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MARION, J. C. Contabilidade. 5ª edição. São Paulo. Editora Atlas. 1995. p. 23.
Orçamento Geral do Estado (OGE) in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-03-22 18:18:28]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$orcamento-geral-do-estado-(oge)
MEGLIONI, Evandir. Custos. São Paulo: Makron Books, 2001.
ÁVILA, Carlos Alberto de. Gestão contábil para contadores e não contadores. Curitiba: Ibpex, 2006. 
SILVA, Agnaldo. Apostila Introdução à Contabilidade. Disponível em www.facape.br/agnaldo/2602_Introducao_a_Contabilidade.pdf, acesso em 12/01/2010.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993.

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