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PROJECTO EFRAIM, NEUSA, TOMAS

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Introdução
Este projecto surge na concretização do trabalho do fim do curso medio e técnico de farmácia. De forma a compreender de que modo os gestores procuram alcançar o equilíbrio económico-financeiro a partir da recuperação dos custos e da maximização dos resultados bem como o papel dos instrumentos de gestão de stock de medicamentos no centro de saúde da Mitcha do Lubango. Por um lado os médicos, analistas, enfermeiros, farmacêuticos, e outros buscam prover a melhor assistência possível, independentemente do custo a ele relacionado, por outro, os pacientes buscam atendimento com qualidade eficiência e eficácia e a cura das suas enfermidades; os fornecedores buscam obter o máximo de rendimentos a partir do maior preço possível dos medicamentos materiais de serviço e equipamento; o governo para evitar custos com acompanhamento e fiscalização define o sistema de reembolso dos custos hospitalares por pacotes pré-determinados, independentemente da intensidade dos serviços prestados pelos hospitais. 
Sendo, assim nos centramos nos instrumentos usados na gestão de stock de medicamentos no centro de saúde da Mitcha do Lubango, para desenvolver esta pesquisa.
Gestão de stock de medicamentos compete assegurar que as operações realizadas com os medicamentos e produtos de saúde, desde a sua entrada ate a sua saída, sejam executadas com rigor e eficiência. 
Formulação do problema de investigação
A presente pesquisa tem como problemática:
Quais são os instrumentos usados para a gestão de stock de medicamentos e que dificuldades as técnicas encontram na utilização destes instrumentos? 
Justificativa do problema de investigação
Verifica-se habitualmente a não utilização das fichas de controlo de stock de medicamentos por parte de alguns farmacêuticos, deixando total responsabilidade a chefe de secção. Uma vez, que o devido preenchimento das fichas é necessário que se Faça por todos os funcionários, abordar questões relacionadas ao seu preenchimento, torna-se imprescindível. É fundamental que se faça a correcta gestão para que não aconteçam casos de se ter medicamentos expirados, mal conservados por falta de condições nas unidades sanitárias, mal utilização pior falta de pessoal qualificado ou ter excesso de medicamentos e correr riscos de caducidade 
Deste modo, como estudantes finalistas do curso de farmácia, isto, motivou a realização deste trabalho.
Objectivos da pesquisa
Os objetivos definem que meta será atingida com a presente pesquisa delimitando a área de investigação ou pesquisa, servindo de referência para o desenvolvimento na indagação levantada e na Problematização do referido tema. Assim, dividem-se em objetivos, gerais e específicos.
Objectivo geral
Descrever os instrumentos usados para a gestão de stock de medicamentos no centro de saúde da Mitcha do Lubango
Objectivos específicos
Alistar os instrumentos usados para a gestão do stock de medicamentos.
Descrever as finalidades e normas de utilização recomendadas para cada instrumento.
Identificar as dificuldades através do inquérito por questionário, que os técnicos encontram no registo e interpretação dos instrumentos de gestão de medicamentos.
1.1. Gestão de stock de medicamentos
É o conjunto de actividades que devem ser realizadas de forma continua e interligada para garantir a existência e o uso correcto dos medicamentos nos diversos sistemas de saúde, permitindo:
Conhecer os movimentos e fluxos dos medicamentos.
Conservar os medicamentos apropriadamente e evitar as ropturas de stock.
As actividades relacionadas com a correcta gestão de medicamentos dependem em parte, do devido preenchimento dos modelos de suporte que são:
Ficha de stock;
Balanco semanal de consumo;
Relatório mensal de actividades;
Requisição mensal;
Guia de remessa;
Relatório de ocorrência;
Inventário de medicamentos;
Receitas médicas;
Além da utilização dos formulários supracitados, o gestor também deve acompanhar a aplicação correcta dos preenchimentos estabelecidos na sessão de’’ regras gerais ‘’ do manual de procedimentos para gestão e controlo de medicamentos do PNME (2 Ed-2005.).
A gestão de medicamentos nas unidades sanitárias é uma das mais importantes tarefas nas atividades hospitalares, os fármacos tem que ser tratados com habilidades, conhecimento e autoridade, porque são caros, vigorosos e indispensáveis.
Nossa meta como uma boa gestão de medicamentos é que haja sempre medicamentos em stock para o Tratamento dos doentes. Salientar que sem medicamentos não há cuidados e nem existência. 
1.2. Boa gestão e medicamentos significa:
Ter conhecimento do número de doentes por mês ou ano;
Ter bons planos de abastecimento;
Bom armazenamento;
Boa segurança;
Boa organização dos produtos e preços no arquivo;
Bom controlo de stock;
Boa dispensa e aviamento;
Informações apropriadas sobre o uso dos medicamentos para os utentes;
1.3. Ficha de stock
De acordo com Programa Nacional de Medicamentos Essenciais (PNME 2 Ed-2005.) ficha de stock é um instrumento para o controlo do stock e dos movimentos realizados localmente no centro de saúde hospitalar ou na unidade sanitária.
Uma vez aberto um kit de medicamentos, todos os itens devem nele contido devem ser devidamente arrumados em prateleiras ou estrados, identificados por nome e classificados por ordem alfabética.
Imediatamente apos a arrumação as quantidades recebidas devem ser registadas na ficha de stock correspondentes. Deve-se ter uma ficha de stock para cada produto e os medicamentos devem ser registados considerando-se sempre a “ Unidade de embalagem de cada um.
Por exemplo, quando receber um frasco de metformina com 1000 comprimidos, a quantidade a registar na coluna de “Entrada da ficha de stock será de 1 (e não de 1000), caso a unidade considerada seja o frasco. Para o paracetamol por exemplo fornecido sobre a forma de blister de 1O comprimidos uma caixa de 100 blisters, na ficha de stock a quantidade lançada deve ser de 100 (e não de 1000), vito que a unidade considerada é o blister.
Toda s ficha de stock devem ser colocadas nas prateleiras ou estados, junto aos produtos correspondentes.
De um modo geral a ficha de stock é um instrumento onde se regista qualquer movimento de stock, tendo visualmente e sempre atualizada a posição do “stock existente”.
Assim, as informações, para cada produto presente e gerido no depósito, incluindo os equipamentos e material de gestão, devem ser registadas nas respetiva fichas sempre que haja um movimento de saída, inventario ou de entrada.
Com a ficha de stock poder-se-á:
Controlar a quantidade de medicamentos existentes;
Controlar o prazo de validade dos medicamentos;
Controlar o stock de segurança;
Calcular a quantidade necessária de medicamentos;
Controlar os movimentos de medicamentos 
Aumentar a transparência na gestão de medicamentos.
Medicamentos que apresentam a mesma formulação (composto químico igual, na mesma dosagem e apresentação), porem com nomes comerciais diferentes, devem ser dirigidos como se fossem produtos diferentes, ou seja, devem ser registrados em fichas de stock separadas. Isto se aplica também para o preenchimento dos demais modelos de suporte.
1.4. Balanço semanal de consumo
De acordo com o PNME O balanço semanal é um documento criado para permitir o registo e a contabilização da quantidade de medicamentos dispensados diariamente pela Farmácia de atendimento ao público. Este instrumento facilita o seguimento e o controlo da dispensa de medicamentos em conformidade como as receitas médicas.
O conhecimento de consumo real de medicamentos ao nível dos centros e das unidades sanitárias é importante para permitir aos gestores avaliar as suas actividades e quantificar as necessidades em medicamentos e também, ao nível de nacional para conhecer o consumo qualitativo e quantitativo de medicamentos no País.
Para conseguir o registo de consumo de medicamentos é preciso desenvolver ferramentas tais como fichas ou modelos que irão permitir a compilação e o resumo dos dados.
No final de cada dia de trabalho, todos os medicamentos dispensados aos pacientes devemder ser registados no balanço semanal utilizando as informações das receitas medicas. Uma vez completos o balanço semanal para determinado dia da semana, o total dispensado no dia para cada item de medicamento deve ser registado na ficha de stock correspondente.
1.5. Relatório mensal de actividades
De acordo com o PNME, relatório mensal de actividades é um modelo único composto de frente e verso com a designação dos produtos distribuídos nos kits previamente impresso na forma de lista. Deve ser preenchido por todos os centros e unidades sanitárias, impendentemente do tipo de kit utilizado (posto de saúde, centro de saúde ou complementar).
Os centros médicos e unidades sanitárias abastecidos com kits de medicamentos essenciais, devem preencher ao fim de cada mês um relatório mensal de atividades. Estes relatórios servem de suporte para a gestão de stock de medicamentos nas unidades sanitárias apresentados mensalmente de forma consolidada as seguintes informações.
Números de kits abertos;
Tipo e número de consultas externas realizadas;
Movimento de stock;
Stock existentes no final do período;
Este documento deve ser preenchido em três vias sendo o original enviado ao depósito provincial, uma cópia enviada ao município e a outra arquivada no próprio centro ou unidade sanitária. Os atrasos podem ter como consequência a não recepção de quantidades de kits correspondentes ao nível de actividades do centro de saúde, podendo resultar em roptura de stock. A distribuição de kits esta condicionada a entrega periódica do retro informação.
1.6. Requisição mensal
De acordo com o PNME (MINSA, 2005) Requisição mensal é um instrumento utilizado para a gestão de medicamentos e outros produtos distribuídos fora dos kits de medicamentos essenciais.
As unidades sanitárias tem que ser abastecida com a quantidade de produtos ou medicamentos que foram consumidos durante o período anterior. A adequada gestão de stock de medicamentos e outros produtos de farmácia dependem, em parte, do correto preenchimento dos modelos descritos no tópico precedente e também, do devido preenchimento da requisição mensal.
1.6.1. Requisição mensal de uma unidade sanitária
Quando se chega ao fim de cada mês deve-se relatar o movimento de cada item de medicamentos ocorridos durante o mês e calcular a quantidade a pedir para o mês seguinte. A requisição deve ser preenchida sob supervisão do responsável pela unidade sanitária.
Utilizando as informações da ficha de stock deve-se preencher a requisição da unidade sanitária com as quantidades de medicamentos movimentadas durante o mês.
Existe um cálculo para obter as quantidades de medicamentos que se devem pedir para o próximo mês. Ele esta baseado no facto do nível máximo de stock de medicamento para cada unidade sanitária ser de três meses.
Este documento será elaborado em duas vias, assinadas por quem o preencheu e pelo responsável pela unidade sanitária. O supervisor provincial do PNME levara o original da requisição para o município, onde as requisições de todas as unidades sanitárias serão reunidas e enviada ao depósito provincial, a cópia da requisição fica arquivada na própria unidade sanitária. O depósito provincial então organiza o envio das quantidades solicitadas diretamente a unidade sanitária ou pelo município na ocasião da próxima visita do supervisor.
1.7. Guia de remessa e relatório de ocorrência
O processo de devolução é realizado com o preenchimento de uma de remessa marcada como “ Devolução” e acompanha de um relatório de ocorrências detalhando as razoes da devolução para cada um dos produtos. A unidade sanitária que devolve o produto deve preencher a guia de remessa em 3 vias (uma original e duas copias). A original e uma cópia devem ser enviadas junto com o produto devolvido ao depósito provincial e a outra cópia deve ser armazenada na própria unidade sanitária, para o controlo e comprovação do envio efetuado. Apos a recepção do produto no depósito provincial e conferência da mercadoria a via original deve ser arquivada no depósito provincial e a cópia completada com as informações da devolução deve retornar para a unidade sanitária que devolveu o produto para também ser arquivada.
A unidade sanitária que devolve o produto deve preencher o relatório de ocorrência em duas vias (original e copia). A cópia deve ser enviada junto com o produto devolvido e a guia de remessa de devolução para o depósito provincial e a cópia deve ficar arquivada na própria unidade sanitária que devolveu o produto.
1.8. Inventário de medicamentos
De acordo com Carine e Indianara (2013) O inventário é a contagem física dos estoques para verificar se a quantidade de medicamentos estocada coincide com a quantidade registada na ficha de controlo de stock ou no sistema informatizado. 
O processo de inventário, deve ser realizado ao final de cada trimestre pela unidade sanitária e comporta várias etapas desde a contagem do stock até a elaboração do balancete passando pelo preenchimento do relatório de inventario ate as eventuais correções na s fichas de stock.
O processo descrito abaixo representa de uma maneira geral, a condução do inventário num armazém, de medicamentos. Este processo pode parecer complicado, embora seja simples e de fácil realização dependendo da organização, do tamanho e do número de itens gerenciados.
Preparação do inventário:
· Selecionar um horário para realizar o inventário, que devera ser fora do período de atendimento ao público;
· Limpar e arrumar devidamente o armazém, agrupando a medida do possível os mesmos produtos num único sitio com a despectiva ficha de stock. Um armazém organizado é mais fácil de inventariar.
· Actualizar as fichas de stock, registando todos os movimentos de entrada e saída de produtos referentes a remessas pendentes ou não registadas que possam existir.
· Criar uma “comissão de inventário”, formada para esse fim, que inclua o responsável pelo armazém e uma pessoa externa ao sector.
· Dividir o trabalho e definir as tarefas par cada membro da equipe. 
1.9. Receitas médicas
De acordo com Jarbas e Luciene (2002) receitas médicas ou prescrição médica é o acto de definir o medicamento a ser consumido pelo paciente, com respectiva dosagem e duração do tratamento; esse acto é expresso mediante a elaboração de uma receita medica. A prescrição é o instrumento no qual se apoia a dispensação.
Os objectivos das receitas são:
· Garantir a entrega dos medicamentos e em quantidades certas ao doente certo contribuir e facilitar a explicação ao paciente de com o deve tomar os medicamentos.
· Servir como documento de base para o registo dos medicamentos dispensados.
1.9.1. Interpretação da receita medica
O paciente deve apresentar-se a farmácia com dois exemplares da receita medica (original e copia) devidamente preenchidos pelo clinico. 
O pessoal da farmácia deve verificar se a receita esta legível, devidamente preenchida e assinada por um clinico que faca parte do corpo clinico da unidade sanitária autorizado a prescrever. 
Cada receita medica somente poderá ser aviada na unidade sanitária onde for prescrita.
Se a receita médica não estiver correctamente preenchida ou apresentar dados duvidosos o pessoal da farmácia deve consultar o clinico que a elaborou ou o responsável clinico da unidade sanitária para os devidos esclarecimentos.
A cópia da receita médica deve ficar arquivada na farmácia, enquanto o original deve ser entregue ao doente juntamente com os medicamentos prescritos.
1.9.2. Atendimento da receita medica
No processo de aviamento compete ao pessoal da farmácia completar os dois exemplares (original e copia) da receita medica, usando uma folha de papel químico, que consiste em:
Verificar e se necessário calcular a quantidade total de medicamentos para entregar ao paciente.
Verificar no stock a disponibilidade dos medicamentos prescritos e, se existir, marcar o produto como “aviado”
Assinar aparte reservada para a farmácia.
2. Metodologia
De acordo com Prodanov e Freitas (2013) “etimologicamente a palavra metodologia vem do grego “meta” =ao largo; “odos” = caminho; “logos” = discurso, estudo. A metodologia é compreendida como uma disciplina que consiste em estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa académica”. A metodologia examina, descreve e avalia os métodos e as técnicas de pesquisa que possibilitam a colheita e o processamento de informações, visando o encaminhamento e a resolução de problemas e/ou questões de investigação.
2.1. Tipo de pesquisa
A presente pesquisa apresenta um caracter descritivo simples de abordagem quanti-qualitativo.
Pesquisas descritivas tem como objectivo a descrição das características de determinada população. Podem ser laboradas também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis. São em grande numerosas pesquisas que podem ser classificadas como descritivas e a maioria das que são realizadas com objectivos profissionais provavelmente se enquadra nesta categoria (Gil, 2010).
Pesquisa quantitativa como, o próprio nome indica, caracteriza se pelo emprego da quantificação quanto nas modalidades de colecta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual, media, desvio padrão, as mais complexas, como coeficiente de correlação, e analise de regressão. (RICHARDSON, 2012).
2.2. Caracterização do local de pesquisa
O presente trabalho foi desenvolvido no centro da Mitcha, localizado no município do Lubango. O referido centro de saúde foi construído de raiz e possui as seguintes áreas de serviço.
· Banco de urgência;
· Laboratório;
· Dois wc (um masculino e outro feminino);
· RX;
· Consultório pediátrico de enfermagem;
· Farmácia;
· Estomatologia;
· P.A.V;
· Consultório pediátrico medico;
· I.T.S;
· Obstetrícia;
· Planeamento familiar;
· Consultório médico para adultos;
· Consultório de enfermagem para adultos;
· Wc para a administração do centro;
· Reservatório;
· Gabinete da administradora;
· Sala dos trabalhadores da limpeza;
· Gabinete da chefe da enfermagem;
· Sala de observação do banco de urgência;
· Secretária-geral;
· Refeitório dos técnicos;
· Despesas;
Maternidade
· Dois Wc (um para os técnicos e outro para os pacientes);
· Arrecadação;
· Sala de reuniões;
· Pós parto;
· Consultório;
· Dormitório;
· Sala de pré parto;
· Sala de parto 1 e 2 sala para lavagem de material;
· Sala de observação;
· Sala dos médicos;
· CATV;
· Duas varandas;
· Um salão para os pacientes;
2.3. População e amostra
2.3.1. População
De acordo com MARCONI (2010) Define o universo ou população é o conjunto de seres humanos ou inanimados que apresenta pelo menos uma característica em comum. Sendo Nº total elementos do universo.
2.3.2. Amostra ou participantes
De acordo com Fernandes (2010), defende que a amostra consiste em escolher as pessoas a interrogar de forma a assegurar que sejam tanto quanto possível representativas do conjunto de população a estudar. Para este trabalho a amostra corresponde a 3 farmacêuticos do mesmo centro.
2.4. Procedimentos éticos
A pesquisa foi realizada após a autorização do local onde iremos realizar o trabalho, isto é, quando a instituição passar devido requerimento de autorização, durante a nossa pesquisa nos propomos a manter a sigilo profissional de tudo que assim exigir.
2.5. Material para a recolha de dados
Para a recolha de dados foi aplicado um inquérito aos farmacêuticos contendo sete perguntas (uma fechada e seis abertas)
3. Apresentação e discursão dos resultados obtidos
3.1.Introdução
Os dados recolhidos do inquérito foram tratados, analisados, interpretados, e apresentados em gráficos e por análise de conteúdo, conforme abaixo ilustrados.
Gráfico 1. Dados referentes a idade e sexo dos participantes
 
Gráfico 2. Caracterização dos participantes quanto ao grau académico e categoria profissional 
Gráfico 3. Caracterização dos participantes quanto a categoria profissional 
Gráfico.4 lista de instrumentos de gestão usados na farmácia
 Análise: Conforme pode-se verificar no 4º gráfico, os farmacêuticos do centro de saúde da Mitcha fazem uso dos instrumentos corretos para gestão de stock de medicamentos. 
Gráfico 5. Opinião dos participantes relativamente a facilidade de trabalhar com os instrumentos de gestão.
 Analise: de acordo com os dados modelados no 5º gráfico, pode-se constatar que os participantes consideram que os instrumentos usados para a gestão de stock de medicamentos, facilitam e auxiliam no trabalho diário.
 
 Gráfico 6. Opinião dos participantes relativamente a necessidade de alterar ou melhorar certas ferramentas de gestão.
Analise: No gráfico acima, ilustra que os farmacêuticos do Centro de Saúde da Mitcha, consideram que não há necessidade de se melhorar certos instrumentos de gestão, mas que é necessário que se tenha computadores, a fim de facilitar o trabalho de gestão
Gráfico 7. Opinião dos participantes se é aconselhável fazer a gestão de stock de medicamentosAnalise: de acordo com o gráfico acima representado, pode-se verificar que os técnicos consideram importante, aconselhável e indispensável fazer a gestão de stock de medicamentos. Gráfico 8.Opinião dos participantes sobre quem é autorizado a fazer a gestão de medicamentos do Centro de Saúde da Mitcha
 Analise: como pode se verificar no gráfico acima representado, os participantes afirma que somente a chefe de secção e o administrador do centro tem a responsabilidade de fazer a gestão de medicamentos. Cabe-nos salientar que todos os farmacêuticos tem o direito e a obrigatoriedade de fazer gestão.
Gráfico 9. Opinião dos participantes sobre as dificuldades que tem encontrado no preenchimento dos instrumentos usados para a gestão de stock. Analise: de acordo com o gráfico, acima ilustrado pode se verificar que os técnicos participantes têm dificuldades ao preencher usar os materiais de gestão, porque não a medicamentos e outros materiais hospitalares.
 Gráfico 10. Vantagens e desvantagens dos instrumentos usados para a gestão de stock de medicamentos no centro de Saúde da Mitcha.
 Analise: dizer que os instrumentos de gestão proporcionam mais vantagens do que desvantagens no que diz respeito ao trabalho diário dos farmacêuticos do Centro de saúde da Mitcha.
Conclusão
 Após ter sido feito o tratamento dos dados obtidos por meio de inquérito dirigido aos farmacêuticos, passamos então algumas considerações:
 Relativamente ao primeiro objectivo específico: alistar os instrumentos usados para a gestão de stock de medicamentos. Notamos que os participantes têm utilizado todos os instrumentos de gestão de stock, que para nós constitui um ponto a favor da nossa pesquisa.
 Sobre o segundo objectivo específico: descrever as finalidades e normas de utilização recomendadas par cada instrumento. Os participantes foram esclarecedores ao afirmarem que a utilização de cada instrumento, incita a uma facilidade e transparência no trabalho.
 Quanto ao terceiro objectivo específico: identificar as dificuldades que os técnicos encontram no registo e interpretação dos instrumentos. Os participantes foram claros e afirmaram que a encontram dificuldades no registo e interpretação dos instrumentos por falta de medicamentos e materiais necessários para a gestão.
 Estes todos pressupostos concorrem para alcançar o grande objectivo geral que nos propusemos. Uma vez que a partir daquilo que acima foi descrito, pode-se verificar a descrição dos instrumentos usados na gestão de stock, assim como as dificuldades enfrentadas pelos farmacêuticos no uso adequado dos mesmos
SUGESTÕES
Com tudo, depois da realização das nossas pesquisas no campo de acção sugerimos;
1. Que a direção do centro hospitalar Ana Paula brinde aos profissionais seminários de capacitação para ajudar na melhoria da prestação dos serviços.
2. Que o Programa Nacional de Medicamentos Essenciais forneça ao centro hospitalar medicamentos, materiais gastáveis e instrumentos de gestão, pois a sua falta causa ropturas no stock, o que condiciona a qualidade da concretizaçãodos serviços. 
Bibliografia
1. MINSA-Programa Nacional de Medicamentos Essenciais 2ª Edição 2005
2. Carine & Indianara (2013) Programa de Medicamentos
3. Gil, A. C (2010,p.27) Como Elaborar Projectos de pesquisa, 5ª Edição. Atlas, São Paulo Brasil. 
4. Gonzalo V. N. & Wilson R. F. Gestão de Recursos Materiais e Medicamentos
5. Carine, R.B. at al (2013) Gestão da Assistência Farmacêutica 2ª Edição. 
6. Jarbas T.N. & Luciane A. S. Assistência Farmacêutica Na Atenção Básica-Instruções Técnicas Para a Sua Organização.
7. Fialho, J.T & Neubauer F. A. O estudo de caso dirigido como metodologia de pesquisa para a educação a distância.
8. Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho académico. Novo Hamburgo: Feevale - 2ª edição
9. Fernandes. (2010). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo Brasil
10. . Marconi, M. A. (2010). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo.
Anexos 
Anexo 1: Ficha de stock
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE Nº 1831
#
ITS- LUBANGO 
	
Ficha de inquérito
Caro inquerido, o documento em sua posse não é uma forma de correção ou de avaliação sistemática, mas é um documento com finalidade a preparação do nosso trabalho de fim de curso, em que a sua participação e de extrema importância para a realização do mesmo.
Informação pessoal
Idade:__________; Sexo:__________; Grau Académico:___________; Categoria profissional:__________________________.
Questionário
I. De acordo com as questões que lhe são colocadas responda, em alguns casos assinale com X, a opção que achares correta.
Quais são os instrumentos de gestão usados na farmácia?
Ficha de stock 
Balanço semana 
Relatório mensal de actividades 
Requisição mensal 
Guia de remessa 
Relatório de ocorrência 
Receitas médicas 
I. Os instrumentos de gestão facilitam o trabalho?
Sim______ Não______
Se não, porquê?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
II. Na sua opinião há necessidade de alterar ou melhorar alguns materiais de gestão?
Sim______ Não______
Se sim porquê?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________. 
III. Na sua opinião, será que é aconselhável fazer a gestão de medicamentos? Porquê?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
IV. Quem é autorizado a fazer a gestão de medicamentos no centro de saúde da Mitcha? Porquê?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
V. Na sua opinião quais são as dificuldades que os técnicos tem encontrado no devido preenchimento dos instrumentos de gestão?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
VI. Na sua opinião quais são as vantagens e desvantagens dos instrumentos usados para a gestão de stock de medicamentos?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
Obrigado pela atenção dispensada!
Categoria profissional	Chefe de secção 	Tecnico de farmacia	1	2	
Instrumentos de gestão	ficha de stock	Balanço Semanal	Rélatorio mensal de activiidades 	Requisição mensal	Guia de remessa	Rélatorio de ocorrencia 	Inventario de medicamentos 	Receitas médicas 	1.5	2.5	3.5	4.5	5.5	6.5	7.5	8.5	
Os instrumentos facilitam o trabalho 
Sim2	Sim	Não	2	0	Não 	Sim	Não	0	0	
Na sua opnião acha que há necessidade de alterar ou melhorar certas ferramentas de gestão.
Sim	Sim	Não	0	Não	Sim	Não	0	2	
Na sua opinião, será que é aconselhável fazer a gestão de medicamentos? porquê? 
Necessidade de alterar ou melhorar os intrumentos de gestão	Para melhorar a organização do trabalho na farmácia	0	2	
Na sua opnião quem é autorizado a fazer a gestão de medicamentos no centro de saúde da Mitcha?
Série 1	Chefe de secção 	Todos 	admini	strador do centro	2	2	
Dificuldades que os tecnicos encontram no preenchimento dos intrumentos de gestão 
Grafico 9	A maior dificuldade que encontramos é por falta de medicamentos e outros materiais 	A maior dificuldade que encontramos é por falta de medicamentos e outros materiais 	1	0	Coluna2	A maior dificuldade que encontramos é por falta de medicamentos e outros materiais 	A maior dificuldade que encontramos é por falta de medicamentos e outros materiais 	1	Coluna1	A maior dificuldade que encontramos é por falta de medicamentos e outros materiais 	A maior dificuldade que encontramos é por falta de medicamentos e outros materiais 	
Vantagens e Desvantagens dos instrumentos
Vantagens 	Ajuda a reduzir o disperdicio	Ajuda a manter a boa forma e funcionamento	Interfere na aquisição de medicamentos	1	1	0	Desvantagens 	Ajuda a reduzir o disperdicio	Ajuda a manter a boa forma e funcionamento	Interfere na aquisição de medicamentos	0	0	1	
Idade e Sexo dos participantes
masculino	36-40	41-46	47-52	53-58	0	0	0	0	feminino	
36-40	41-46	47-52	53-58	0	1	0	1	
Grau academico e categoria profissional
Grau academico	Básico	Médio	Superior	Não preencheram 	0	1	0	1	
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