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ÁGUA DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA PROFESSORA: MANUELA GONTIJO ÁGUA É VIDA A ÁGUA É PARA O HOMEM, PARA OS ANIMAIS E PARA AS PLANTAS UM ELEMENTO DE PRIMEIRA NECESSIDADE, É ESSENCIAL À VIDA! É INDISPENSÁVEL AO HOMEM, COMO BEBIDA, COMO ALIMENTO, PARA SUA HIGIENE E COMO FONTE DE ENERGIA, MATÉRIA-PRIMA DE PRODUÇÃO, VIA DE TRANSPORTE E SUPORTE DAS ACTIVIDADES RECREATIVAS QUE A VIDA MODERNA EXIGE CADA VEZ MAIS. No nosso planeta PODEMOS encontrar dois tipos de água: a doce e a salgada. A percentagem de água na Terra é de 97%. No entanto, os restantes 3% de água doce (+ de 99%) apresenta-se congelada nas regiões polares dificultando por isso, a sua utilização. Apenas 0,3% da totalidade da água doce está à disposição do Homem, com vista à sua utilização. É da água doce que a vida do Homem e de outros seres vivos depende. ÁGUA É VIDA ÁGUA É VIDA Cerca de 60% do corpo humano é constituído por água. O Homem pode sobreviver sem comer, cerca de 28 dias, mas sem beber água apenas 4 dias. No organismo, a água transporta os alimentos, os resíduos e os sais minerais, lubrifica os tecidos e as articulações, conduz a glicose e o oxigénio para o interior das células e regula a temperatura. ÁGUA A água é um recurso esgotável e imprescindível para a continuação da vida na terra. É urgente combater o desperdício e garantir a preservação da água. DE ONDE VEM A ÁGUA? Na Natureza, a Água encontra-se em 3 estados físicos: líquido _ (mares, rios e lagos) sólido _ (glaciares) gasoso _ (vapor de água existente na atmosfera) A água que existe na superfície da terra é sempre a mesma. Ela circula há milhões de anos no nosso planeta. CONCEITOS BÁSICOS Água Bruta: é a água in natura retirada de rio, lago, lençol subterrâneo ou outro manancial, possuindo, cada uma, determinada qualidade. Água Tratada: é a água que, após a captação, sofre transformações através dos processos de tratamento, vindo a se adequar aos usos a que está prevista. Água Potável: é a água adequada ao consumo humano, e que, portanto, pode ser ingerida com segurança pela população. Para isto, deve apresentar características físicas, químicas, biológicas e organolépticas em conformidade com a legislação específica (Padrões de Potabilidade). Não se deve confundoir água potável com água pura ou mesmo com água limpa. Á gua pura, isto é, sem nenhuma substância dissolvida. Já na água potável são permitidos, sendo até necessária, a presença de algumas substâncias químicas dissolvidas (sais minerais, por exemplo), só que em concentrações limitadas, obedecendo sempre à legislação. Repartida por três grandes reservatórios naturais - os oceanos, os continentes e a atmosfera - que mantêm entre si a circulação permanente da água, permitindo que esta mude de lugar e de estado físico vezes sem conta. A este fenômeno chama-se Ciclo da Água. O Ciclo da Água constitui um gigantesco sistema natural de purificação da água, que a recicla, e purifica continuamente. Contudo, actualmente só o ciclo da água não é suficiente para purificar a água que por acção do Homem está cada vez mais poluída. E para dar uma ajuda são necessárias as Estações de Tratamento de Água. ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUA Chegada da água à E.T.A. ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUA 1. Aplicação de Cal e Coagulante: na chegada à estação de tratamento, a água bruta recebe, quando necessário, a aplicação de cal para a correção do pH. Aplica-se o coagulante (sulfato de alumínio – Al2SO4), ao passar na calha parshall, que provoca a mistura rápida do coagulante à agua, e faz-se a medição da água que está entrando na ETA. Cal hidratada Sulfato de alumínio ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUA 2. Floculação: após a mistura rápida ou a coagulação, a água segue para os tanques de floculação, onde a água vai ser ligeiramente agitada estimulando a produção dos flocos. Floculação ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUA 3. Decantação: logo depois de passar pelos floculantes, a água floculada entra nos tanques decantadores, onde os flocos, por serem mais pesados que a água, depositam-se no fundo e a água é recolhida na superfície. ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUA 4. Filtração: depois da decantação, a água passa pelos filtros. Os filtros são compostos por camadas de carvão mineral e areia de várias espessuras para a retirada das partículas de sujeira ou mesmo microorganismos maiores que se encontram na água. Filtros de areia ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUA 5. Desinfecção: a filtração bem executada elimina as partículas e quase todas as bactérias; entretanto, as bactérias têm que ser totalmente eliminadas. Para isso, recorre-se à desinfecção, que é feita pela adição de produtos químicos, dos quais o mais usado é o cloro. A cloração, como é chamada, é feita através de dosadores que aplicam compostos de cloro à água, desinfectando-a. 6. Fluoretação: adição de compostos de flúor à água em tratamento, como medida de saúde pública, visando a diminuição da incidência de cárie dentária. Dentre os produtos químicos utilizados para este fim, destacam-se o fluorsilicato de sódio e o ácido fluorsilícico. ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUA PADRÕES DE POTABILIDADE PARÂMETROS FÍSICOS: Turbidez: a turbidez da água se deve à existência de partículas em suspensão, de diferentes tamanhos e natureza química. Ex: argila, compostos de origem vegetal, entre outros. Cor: na água bruta, a cor normalmente é causada por compostos orgânicos de origem vegetal.Alguns destes compostos podem originar, quando submetidos à cloraçãao, os chamados trihalometanos, suspeitos de serem agentes cancerígenos. Por isto, a água tratada deve apresentar valores de cor inferiores a 15 unidades. PADRÕES DE POTABILIDADE Sabor e Odor: este parâmetro é de difícil avaliação, visto que a análise de sabor e odor é bastante subjetiva e depende das habilidades e treinamento dos analistas. Na água bruta, a presença de sabor e odor se deve, predominantemente, a compostos orgânicos originados pela atividade metabólica de algumas espécies de algas. O tratamento convencional não remove completamente estas substâncias, sendo necessário, muitas vezes, a utilização de carvão ativado para remoção das mesmas. Temperatura: a temperatura tem influência em todas as etapas do tratamento, e, também, na determinação de alguns parâmetros químicos, tais como pH e solubilidade de gases. Daí a importância do monitoramento da mesma nas águas bruta e tratada. PADRÕES DE POTABILIDADE PARÂMETROS QUÍMICOS: pH: a medida do pH indica a acidez ou basicidade de uma solução. A escala de pH é de 0 a 14. Assim, soluções com pH abaixo de 7 são ditas ácidas e soluções com pH acima de 7 são ditas básicas. Os valores de pH nas águas bruta e tratada sofrem influência da temperatura e da presença de gases e sólidos dissolvidos. O controle do pH nas águas brutas e tratada é importante, pois o mesmo influencia as etapas de coagulação e desinfecção. Alcalinidade: a alcalinidade é definida como a capacidade da água em neutralizar ácidos. Pode ser atribuída à presença de carbonatos e bicarbonatos provenientes da ação erosiva da água sobre os solos e rochas. A alcalinidade influi no processo de coagulação, pois o sulfato de alumínio utilizado como agente coagulante reage com estes compostos originando o hidróxido de alumínio. É medida através de titulação. PADRÕES DE POTABILIDADE Dureza: a dureza normalmente é devida à presença dos cátions Ca+2 e Mg+2, sob a forma de bicarbonatos e carbonatos. Águas com elevada dureza não produzem espuma e incrustam tubulações de água quente e daldeiras. As águas subterrâneas costumam apresentar maior dureza que as águas superficiais. A dureza é determinada através de titulação com EDTA. Cloretos: o íon cloreto presente em águassuperficiais pouco poluídas e distantes do litoral, normalmente é originário da dissolução de minerais. Concentrações elevadas de cloretos interferem na coagulação e donferem sabor salino à água. No caso da água tratada, altas concentrações de cloretos aceleram os processos de corrosão em tubos metálicos. Ferro e Manganês: o ferro e o manganês são encontrados mais comumente em águas subterrâneas. A presença de ferro e manganês na água tratada pode ocasionar o surgimento de manchas em roupas e louças e, em concentrações altas, conferir à água um sabor PADRÕES DE POTABILIDADE Alumínio: o alumínio é um dos elementos mais abundantes na natureza. Além dito, compostos de alumínio também são bastante utilizados na indústria e no tratamento da água (sulfato de alumínio). A análise do alumínio na água tratada tem como objetivos o controle da eficiência do tratamento eo monitoramento dos níveis deste metal na água, pois o alumínio, em concentrações acima do limite estabelecido pode causar danos à saúde (neurotóxico). Fluoretos: águas superficiais dificilmente cotêm flúor. Contudo o mesmo é adicionado à água tratada, em concentrações de 0,6 a 0,9 mg/L, por medida de saúde pública. O excesso de flúor pode causar fluoretase, dentes com manchas brancas. PADRÕES DE POTABILIDADE Oxigênio dissolvido: o oxigênio presente na água provém, principalmente, da atmosfera e fotossíntese. Em amostras provenientes de rios e represas, valores baixos de oxigênio dissolvido podem indicar contaminação por material orgânico, visto que, para decomposição da matéria orgânica, as bactérias aeróbias consomem oxigênio. Níveis baixos de oxigênio dissolvido podem causar a morte de peixes e outros seres aquáticos e o surgimento de odores desagradáveis. PADRÕES DE POTABILIDADE PARÂMETROS BACTERIOLÓGICOS: Conforme já foi dito, a água pode ser o veículo de transmissão de muitas doenças, seja através da ingestão da mesma ou pelo simples contato. As principais doenças associadas à água são causadas por bactérias e vírus. Estes microorganismos não se encontram usualmente no ambiente aquático e sua presença é devida à contaminação do mesmo por fezes de humanos contaminados. Sendo assim, a possibilidade da existência destes microorganismos patogênicos na água é determinada, de forma indireta, pelas análises de coliformes totais e Escherichia Coli. Assim, as bactérias do grupo coliforme são indicadoras da possibilidade de contaminação da água por agentes patogênicos. PADRÕES DE POTABILIDADE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS POLUIÇÃO PELA MATÉRIA ORGÂNICA A poluição dos cursos d’água se agravou com o advento das construções das redes de esgotos sanitários, as quais aportam a matéria orgânica e esta é dissolvida nesses corpos. Isto ocorreu após a “reforma sanitária” iniciada na Inglaterra em 1847, a qual introduziu o uso generalizado da descarga hidráulica nos vasos sanitários, ligando-os aos sistemas de esgotos os quais estavam diretamente ligados aos rios. POLUIÇÃO DAS ÁGUAS Em pequenas quantidades, o esgoto sanitário e alguns poucos dejetos industriais, são integrados por matéria orgânica e alimentam animais como peixes, fungos e bactérias. A sobra deste “alimento” (início da poluição pela matéria orgânica) é consumida por bactérias que se multiplicam com espantosa rapidez. O grande excesso de esgotos produz uma demanda de oxigênio a qual é sempre resultante de uma atividade biológica ou bioquímica (DBO) A DBO é necessária para que possa existir a decomposição da Matéria Orgânica e sua posterior transformação em inorgânica, devendo haver, um controle na quantidade e qualidade do esgoto lançado. POLUIÇÃO DAS ÁGUAS POLUIÇÃO POR RESÍDUOS NÃO BIODEGRADÁVEIS: São, biologicamente resistentes, e não podem servir de alimento a nenhum ser vivo, incluindo até mesmo as bactérias. Se estes microorganismos são os podem digerir, a natureza não os consegue decompor, por exemplo, as substâncias plásticas de grande utilização domética e industrial. As substâncias tensoativas (detergentes sintéticos) são as grandes poluidoras. Suas moléculas se caracterizam por ligações sulfônicas que são extremamente resistentes a ação química ou biológica. POLUIÇÃO DAS ÁGUAS A redução da tensão superficial da água interfere no equilíbrio ecológico, matando insetos e até aves, que utilizam esta propriedade da água para se locomoverem na sua superfície em busca de alimento. Mesmo não sendo providos de ação tóxica, como os defensivos agrícolas, os detergentes sulfônicos causam grandes prejuízos ambientais, pelo poder tensoativo sobre as células microbianas inibindo-as em seu poder antipoluente. CONTROLE DA POLUIÇÃO DAS ÁGUAS * medidas de caráter corretivo ou preventivo PROGRAMA DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DA ÁGUA 1. Diagnóstico da Situação Existente 2. Definição da Situação Desejável 3. Estabelecer e Desenvolver Medidas de Controle 4. Programas de Acompanhamento 5. Suporte Institucional Legal 2. Definição da Situação Desejável Qual é a situação desejável para um corpo d’água? Dependerá dos usos a que o mesmo se destina Portanto, os requisitos de qualidade serão estabelecidos em função dos usos, o que exigirá, de antemão, a definição dos usos e a classificação do corpo d’água. As medidas adotadas visando garantir que sejam observados os limites e condições estabelecidos para uma dada classe, constitui-se no enquadramento. 3. Estabelecer e Desenvolver Medidas de Controle (específicas para os efluentes) d) Modificação no Processo Industrial b) Reuso da Água c) Afastamento das Fontes de Poluição a) Implantação de Sistemas de Coleta e Tratamento de Esgoto 4. Programas de Acompanhamento A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere três tipos para acompanhamento da qualidade das águas A) MONITORAMENTO B) VIGILÂNCIA C) ESTUDO ESPECIAL 5. Suporte Institucional Legal - INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE – IBAMA - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA - POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – LEI FEDERAL Nº 6.938/81 - ÓRGÃOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO E LEGISLAÇÃO ESTADUAIS -Resolução Nº 6 (ANA) - “PROGRAMA NACIONAL DE DESPOLUIÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS” regulamenta: - o pagamento pelo esgoto tratado e estimula a construção de ETEs - Introdução do conceito de “POLUIDOR-PAGADOR” SITUAÇÃO DA ÁGUA NO MUNDO ÁFRICA: SAARA – KALAHARI ÁSIA: ARÁBIA – GOBI CHILE: ATACAMA ONZE PAÍSES DA ÁFRICA E NOVE DO ORIENTE MÉDIO JÁ NÃO TÊM ÁGUA. A SITUAÇÃO TAMBÉM É CRÍTICA NO MÉXICO, HUNGRIA, ÍNDIA, CHINA, TAILÂNDIA E ESTADOS UNIDOS SITUAÇÃO DA ÁGUA NO BRASIL O Brasil detém 11,6% da água doce superficial do mundo Os 70% da água disponíveis para uso estão localizados na Região Amazônica. Os 30% restantes distribuem-se desigualmente pelo país, para atender a 93% da população. Distribuição dos Recursos Hídricos, da Superfície e da População (em % do total do país) Região Recursos Hídricos Superfície População Norte 68,50 45,30 6,98 Centro-oeste 15,70 18,80 6,41 Sul 6,50 6,80 15,05 Sudeste 6,00 10,80 42,65 Nordeste 3,30 18,30 28,91 Soma 100,00 100,00 100,00 INFORMAÇÕES IMPORTANTES •Hoje, metade da população mundial (mais de 3 bilhões de pessoas) enfrenta problemas de abastecimento de água. Muitas fontes de água doce estão poluídas ou, simplesmente, secaram. •Recife, capital de Pernambuco, em vários períodos do ano é submetida a um racionamento rigoroso, em outros, não tem água mesmo. O racionamento também já chegou à São Paulo, podendo atingir 3 milhões dos 10 milhões de habitantes da capital paulista. •Segundo dados do BNDES (2008), 65 % das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos estão associadas à falta de saneamento básico. INFORMAÇÕES IMPORTANTES •Nospaíses em desenvolvimento, onde se enquadra o Brasil, estima-se que 80 % das doenças e mais de um das mortes estão associadas à utilização e consumo de águas contaminadas •Especialistas acreditam que dentro de cerca de 20 anos, no máximo, uma crise semelhante à do petróleo (1973) relacionada com a disponibilidade de água de boa qualidade. •Muitas pessoas atribuem o aumento da expectativa de vida da população mundial à medicina moderna. Na verdade esta melhora é muito mais fruto da prevenção de doenças, que se tornou possível por meio das medidas que são desenvolvidas quando da implantação de um programa de saneamento básico PRINCIPAIS CAUSAS DA ESCASSEZ DE ÁGUA • URBANIZAÇÃO ELEVADA E DESORDENADA • DIVERSIFICAÇÃO E INTENSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES • IMPERMEABILIZAÇÃO E EROSÃO DO SOLO • OCUPAÇÃO DE ÁREAS DE MANANCIAIS • CONFLITOS GERADOS PELA CONCORRÊNCIA ENTRE OS DIVERSOS APROVEITAMENTOS DE ÁGUA • PREPONDERÂNCIA DOS INTERESSES DO SETOR HIDROELÉTRICO NA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS • DEFICIÊNCIAS DO SETOR DE SANEAMENTO E A RELAÇÃO ENTRE ÁGUA E SAÚDE • MIGRAÇÕES POPULACIONAIS • CONFLITOS ENTRE PAÍSES PELA FALTA D’ÁGUA, ASSUMINDO PROPORÇÕES DE GUERRA NECESSIDADE NA BUSCA DA EFICIÊNCIA NO USO DE ÁGUA • NECESSIDADE DE REDUÇÃO DAS VAZÕES DE CAPTAÇÃO. DIVERSAS REGIÕES SE ENCONTRAM SOB STRESS HÍDRICO; • A ÁGUA É IMPORTANTE FATOR DE PRODUÇÃO EM NUMEROSOS SETORES DA ATIVIDADE ECONÔMICA; • ECONOMIA EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO; • CONSERVAÇÃO DE ÁGUA EM ESCALA RESIDENCIAL PODE REPRESENTAR ECONOMIA SENSÍVEL; • CONSCIENTIZAÇÃO DE QUE OS RECURSOS HÍDRICOS SÃO FINITOS AUMENTA AS EXIGÊNCIAS DE CONSERVAÇÃO A ÁGUA ESTÁ PRESENTE NOS SEGUINTES USOS: DOMÉSTICO; COMERCIAL; INDUSTRIAL; PÚBLICO E AGRÍCOLA DEMANDA = CONSUMO + DESPERDÍCIO • AGRICULTURA 70% • DOMÉSTICO 23% • INDÚSTRIA 7% CONSUMO DE ÁGUA PELA SOCIEDADE CONSUMO DE ÁGUA PELA SOCIEDADE NO QUE SE REFERE À ÁREA URBANA O CONSUMO É CLASSIFICADO EM: CONSUMO RESIDENCIAL RESIDÊNCIAS UNIFAMILIARES E EDIFÍCIOS MULTIFAMILIARES CONSUMO COMERCIAL RESTAURANTES, HOSPITAIS, SERVIÇOS DE SAÚDE, HOTÉIS, LAVANDERIAS, AUTO-POSTO, LAVA-RÁPIDOS, CLUBES ESPORTIVOS, LANCHONETES E LOJAS CONSUMO PÚBLICO EDIFÍCIOS PÚBLICOS, ESCOLAS, PARQUE INFANTIL, PRÉDIOS DE UNIDADES DE SAÚDE, CADEIA PÚBLICA E DEMAIS EDIFICAÇÕES MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAIS CONSUMO DE ÁGUA PELA SOCIEDADE O CONSUMO RESIDENCIAL PODE CONSTITUIR MAIS DA METADE DO CONSUMO NAS ÁREAS URBANAS MEDIDO POR “CONSUMO DIÁRIO PER CAPITA” ONU E OMS INDICAM “PER CAPITA” DE 40 L/HAB.DIA ESTUDOS COMPROVAM NO BRASIL “PER CAPITA” DE 141L/HAB.DIA CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA O CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA É INFLUENCIADO POR FATORES TAIS COMO: • CLIMA DA REGIÃO; • RENDA FAMILIAR; • NÚMERO DE HABITANTES NA RESIDÊNCIA; • CARACTERÍSTICAS CULTURAIS DA COMUNIDADE; • DESPERDÍCIO; • VALOR DA TARIFA; • ESTRUTURA E FORMA DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA DE ACORDO COM ESSAS CATEGORIAS DE CONSUMO OS USOS PODEM SER: USOS POTÁVEIS HIGIENE PESSOAL, PARA BEBER E NA PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS USOS NÃO POTÁVEIS LAVAGEM DE ROUPAS, CARROS, CALÇADAS, IRRIGAÇÃO DE JARDINS, DESCARGA DE VASOS SANITÁRIOS, PISCINAS, ETC PROGRAMAS DE CONSERVAÇÃO DA ÁGUA A CONSERVAÇÃO DE ÁGUA PODE SER DEFINIDA COMO QUALQUER AÇÃO QUE: • REDUZA A CAPTAÇÃO DE ÁGUA DOS MANANCIAIS; • REDUZA OS USOS CONSUNTIVOS; • AUMENTE A EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA; • AUMENTE A RECICLAGEM OU O REÚSO; • PREVINA A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS REUSO DA ÁGUA O reaproveitamento ou reuso da água é o processo pelo qual a água, tratada ou não, é reutilizada para o mesmo ou outro fim. Essa reutilização pode ser direta ou indireta, decorrentes de ações planejadas ou não. TIPOS DE REUSO 49 Usos industriais e comerciais - usos não potáveis: climatização resfriamento de maquinários, lavagem industrial de roupas, lavagem de veículos como carros, ônibus e caminhões, limpeza industrial Uso urbano para fins potáveis: atualmente praticamente inviável, mas no futuro (???) Baixo custo da água nas cidades custos e riscos muito elevados. TIPOS DE REUSO Uso urbano para fins não potáveis: – descarga sanitária – reserva de proteção contra incêndios; – lavagem de veículos. – Lavagem de pisos e assoalhos – Irrigação • parques e jardins públicos, • centros esportivos, • campos de futebol, • gramados, • árvores e arbustos decorativos ao longo de ruas e rodovias, • áreas ajardinadas ao redor de edifícios públicos, residenciais e industriais; – sistemas decorativos aquáticos tais como fontes, chafarizes, espelhos e quedas d’água TIPOS DE REUSO Usos agrícolas: – culturas de alimentos não processados comercialmente (irrigação de qualquer cultura alimentícia); – culturas de alimentos processados comercialmente (irrigação de pomares e vinhas); – culturas não alimentícias (pastos, forragens, fibras e grãos); – dessedentação de animais. Devem ser tomados os devidos cuidados neste reuso!!! TIPOS DE REUSO Reuso no Meio Ambiente: – wetlands (pântanos) – habitats naturais – aumento do fluxo de água – estabelecimentos recreacionais – contato integral com a água permitido – represas e lagos, lagoas estéticas em que o contato com o público não é permitido APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA Substituição de fontes: – Reuso de águas servidas – Aproveitamento da água da chuva • áreas de precipitação elevada durante boa parte do ano • áreas com escassez de abastecimento • áreas com alto custo de extração de água subterrânea Obs: Lei Estadual RJ – 4393 – Captação de água de chuva APROVEITAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA Contaminação: – poeira e fuligem (se acumulam em telhados) – Matéria orgânica proveniente de resíduos vegetais e animais – pesticidas, – fertilizantes, – inseticidas – produtos químicos de origem médica ou industrial SISTEMA DE COLETA E UTILIZAÇÃO DA ÁGUA DE CHUVA Coleta: – telhados do edifício: vantagens com relação à qualidade da água, – áreas de trânsito frequente de pessoas, animais e veículos automotores: desaconselhada; Armazenamento: – tanques de armazenagem (reservatórios ou cisternas). – excesso desviado para a rede de águas pluviais. Tratamento - depende da qualidade da água coletada e do seu destino final: – sedimentação natural, – filtração – Desinfecção (cloração ou outro). ÁGUA Água é vida Slide 3 Slide 4 Água é vida água De onde vem a água? Conceitos básicos Slide 9 Slide 10 Etapas do tratamento de água Etapas do tratamento de água Etapas do tratamento de água Etapas do tratamento de água Etapas do tratamento de água Etapas do tratamento de água Etapas do tratamento de água Padrões de potabilidade Padrões de potabilidade Padrões de potabilidade Padrões de potabilidade Padrões de potabilidade Padrões de potabilidade Padrões de potabilidade Padrões de potabilidade Poluição das águas Poluição das águas Poluição das águas Poluição das águas Controle da poluição das águas Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Situação da água no mundo Situação da água no brasil Informações importantes Informações importantes Principais causas da escassez de água Necessidade na busca da eficiência no uso de água Consumo de água pela sociedade Consumo de água pela sociedade Consumo de água pela sociedade Consumo residencial de água Consumo residencial de água Programas de conservação da água Reuso da água Tipos de reuso Tipos de reusoTipos de reuso Tipos de reuso Aproveitamento da água da chuva Aproveitamento da água da chuva Sistema de coleta e utilização da água de chuva
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