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Anatomia 2 - Viscerocrânio Frontal e Cavidade Orbital

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Anatomia 2 – Viscerocrânio 
Fronte O osso frontal articula-se anterior e inferiormente no plano mediano com os ossos nasais através da sutura frontonasal. A intersecção entre o osso frontal e os nasais na linha mediana é o ponto násio. Uma elevação que se estende lateralmente de cada lado, margeando a borda superior da órbita, é o arco superciliar; o ponto acima do násio e entre esses arcos é a glabela.
Cavidade orbital Apresenta quatro bordas: supra-orbital, infra-orbital, lateral e medial. Apresenta ainda quatro paredes: teto ou superior, soalho ou inferior, parede lateral e parede medial; A borda supra­orbital é formada pelo osso frontal e é marcada por duas reentrâncias: uma mais medial e mais rasa, a incisura frontal, e outra mais lateral e mais evidente, a incisura supra­orbital. Esta última pode fechar-se, formando um forame supra­orbital, e deixa passar os vasos e nervos supra- orbitais. A borda infra­orbital é formada pelo osso zigomático e pela maxila. A borda lateral é formada pelos processos zigomático do frontal e frontal do zigomático. A borda medial é formada pelo frontal, lacrimal e maxila. Nesta borda, notam-se duas saliências, uma mais anterior, no processo frontal da maxila, a crista lacrimal anterior, onde se fixa o ligamento palpebral medial, e outra mais posterior, já no osso lacrimal, a crista lacrimal posterior, onde se fixa parte do m. orbicular do olho. Entre as duas cristas nota-se uma depressão, a fossa lacrimal, que se continua para baixo e para a cavidade nasal como canal nasolacrimal. A fossa e o canal contêm o saco e o ducto nasolacrimal, respectivamente. Este último drena a lágrima para a cavidade nasal. A parede inferior, ou soalho da órbita, é formada pela maxila, zigomático e processo orbital do palatino. Este último localiza-se próximo à fissura orbital inferior. Na parte posterior do soalho da órbita tem início um sulco infra­orbital que se continua como canal infra­orbital e termina como forame infra­orbital na face, de onde emergem o nervo e vasos de mesmo nome. A fissura orbital superior comunica a órbita com a fossa média do crânio e fica entre as asas maior e menor do esfenóide, sendo fechada lateralmente pelo osso frontal. Deixa passar os nervos cranianos III, IV e VI, os ramos do n. oftálmico (V/1 par) e as veias oftálmicas. A fissura orbital inferior comunica a órbita com as fossas infratemporal e pterigopalatina. Fica entre a asa maior do esfenóide, acima, e a maxila e o palatino, abaixo. Deixa passar o n. infra-orbital, o n. zigomático e a artéria infra-orbital. Um forame zigomático­orbital para o nervo zigomático está presente na parede lateral da órbita.
Zigomático O corpo do zigomático volta-se para a fossa temporal e para a cavidade orbital. Apresenta um processo para cima, o processo frontal do zigomático, e outro em direção posterior, o processo temporal do zigomático. O corpo do zigomático, na face é perfurado por um pequeno forame zigomaticofacial e, na sua superfície temporal, pelo forame zigomaticotemporal, os quais deixam passar vasos e nervos de mesmo nome (V/2 par).
Nariz ósseo e cavidade nasal A abertura óssea do nariz está delimitada pelos processos frontais da maxila e pelos ossos nasais e pelas suturas frontonasal, internasal, frontomaxilar e nasomaxilar. No plano mediano, a borda inferior apresenta um processo ósseo que marca a junção das duas maxilas, a espinha nasal anterior, e aí se fixa a cartilagem do septo nasal. As aberturas posteriores da cavidade nasal são as coanas e são delimitadas pelo vômer, lâmina pterigóidea medial, lâminas horizontais do osso palatino e pelo corpo do esfenóide. A face do etmóide voltada para a cavidade nasal emite duas projeções ósseas para dentro da cavidade nasal, designadas conchas nasais superior e média. Elas são projeções do osso etmóide, ao passo que a concha nasal inferior é um osso isolado que se articula com os ossos maxilar, lacrimal, etmóide e palatino. O meato nasal superior, sob a concha superior, apresenta posteriormente o forame esfenopalatino, que comunica a fossa pterigopalatina com a cavidade nasal. A parede medial da cavidade nasal é o septo ósseo que divide a cavidade nasal em duas metades. A porção superior do septo é formada pela lâmina perpendicular do etmóide e a porção inferior e posterior é formada pelo osso vômer. A parte do etmóide que contribui para a formação do teto é a lâmina crivosa do etmóide, a qual comunica a cavidade nasal com a fossa anterior do crânio. Nesta lâmina passam os filetes nervosos do nervo olfatório (I par).
*Fossa temporal* - corresponde à região acima do arco zigomático, onde fica o m. temporal. Os ossos frontal, parietal, asa maior do esfenóide e parte escamosa do temporal fazem parte e esses ossos se encontram é uma área craniométrica denominada ptério. A linha temporal superior delimita superiormente a fossa temporal.
*Fossa infratemporal* - nela se localizam os principais vasos e nervos que vão nutrir a maxila, a mandíbula e os dentes. Ela é um espaço existente abaixo do arco zigomático, atrás do corpo da maxila, e medial ao ramo da mandíbula. Comunica-se com a fossa temporal, através da abertura entre o arco zigomático e o resto do crânio.Com a órbita, através da fissura orbital inferior.Com a fossa pterigopalatina, através da fissura pterigomaxilar.Com a fossa média do crânio, através dos forames oval e espinhoso.
*Fossa pterigopalatina* - É um espaço em fenda, afunilado, situado abaixo da base do crânio, entre a maxila, o processo pterigóideo e a lâmina perpendicular do palatino. Os limites da fossa pterigopalatina são: parede anterior — é formada pela superfície posterior do corpo da maxila.E parede posterior — lâmina lateral do processo pterigóideo e asa maior do esfenóide. Parede medial — é mais profunda e formada pela lâmina perpendicular do palatino. Parede lateral — é aberta para a fossa infratemporal através da fissura pterigomaxilar. Parede superior — é formada pelo esfenóide e pelo processo orbital do palatino. Parede inferior — é formada pelo encontro das paredes anterior e posterior.
Palato ósseo é formado pela junção dos processos palatinos da maxila, anteriormente, com as lâminas horizontais do osso palatino, posteriormente; sutura palatina mediana une os dois ossos palatinos. A sutura que une o palatino e a maxila entre si é a sutura palatina transversa. A união dos quatro processos, portanto, forma a chamada sutura cruciforme. Atrás dos incisivos, nota-se o forame incisivo, que se comunica com a cavidade nasal através dos canais incisivos, atravessados pelos vasos e nervos nasopalatinos (V/2 par). Mais lateralmente, entre a lâmina horizontal do palatino e a maxila, o canal palatino maior abre-se no palato através do forame palatino maior atravessados pelos vasos e nervos palatinos maiores (V/2 par). Atrás do forame palatino maior, pode haver um ou mais forames palatinos menores para vasos e nervos de mesmo nome (V/2 par). A borda posterior do palato apresenta no plano mediano uma espinha nasal posterior, e, ao longo de toda essa borda, fixa-se o palato mole. Ele apresenta uma lâmina perpendicular, que contribui para formar a parede lateral da cavidade nasal e a fossa pterigopalatina e uma lâmina horizontal, que contribui na formação do palato ósseo. Na junção das duas lâminas, o processo piramidal projeta-se entre o túber da maxila e o processo pterigóideo do esfenóide.
Maxilas Cada maxila consiste em um corpo que apresenta uma cavidade pneumática, o seio maxilar, e quatro processos: zigomático, frontal, alveolar e palatino. Face anterior da maxila- apresenta uma série de elevações causadas pelas raízes dos dentes superiores, denominadas eminências alveolares. Destas, a mais evidente é a eminência canina. Lateralmente à eminência canina, existe outra depressão, a fossa canina, localizada acima dos ápices dos pré-molares.Acima da fossa está o forame infra-orbital, que deixa passar os vasos e os nervos infra-orbitais (V/2 par), freqüente-mente anestesiados nesse forame.
Face infratemporal (posterior) - A convexidade desta face também é denominada tuberosidade da maxila. Esta face está separada da face anterior pelo processo zigomático da maxila. Próximo ao centro dessa face, notam-se as foraminas alveolares, que contêm os vasos e os ramos alveolares superiores posteriores (V/2 par).
Face orbital (superior) - A fossa lacrimal é limitada anteriormente pela crista lacrimal anterior. O canal nasolacrimal continua-se inferiormente, entre a maxila e o osso lacrimal. Posteriormente nesta face, observa-se o sulco infra-orbital, que marca o início do canal infra-orbital, que percorre o soalho da órbita de trás para diante, e termina na face anterior da maxila através do forame infra-orbital. Estas estruturas dão passagem aos vasos e aos nervos infra-orbitais (V/2 par). Processos da maxila – frontal, zigomático, alveolares e palatino.
A porção inferior do processo zigomático entra na formação da crista infrazigomática. Esta é uma borda óssea originada desse processo, que desce até a região do primeiro ou do segundo molares superiores e separa a face anterior da face infratemporal da maxila.
Mandíbula O ponto cefalométrico que marca a região mais anterior do mento é o pogônio. À igual distância da borda superior e inferior da mandíbula, entre os pré-molares inferiores (às vezes abaixo do segundo), observa-se o forame mentual, pelo qual emergem os vasos e os nervos mentuais (V/3 par). No corpo da mandíbula a partir do primeiro molar nota-se uma elevação que se continua com a borda anterior do ramo da mandíbula, denominada linha oblíqua. A face interna do corpo da mandíbula na região da sínfise mentual é marcada por uma elevação irregular, a espinha mentual. Esta pode apresentar um tubérculo superior e um tubérculo inferior. A face interna da mandíbula é cruzada diagonalmente por uma linha semelhante à linha oblíqua, a chamada linha milo-hióidea. Ela inicia-se abaixo da espinha mentual e se estende até a região do terceiro molar inferior. A borda superior do corpo da mandíbula é constituída pelo processo alveolar da mandíbula, que contém as cavidades que alojam os dentes inferiores, os alvéolos dentais.
Posteriormente ao terceiro molar, o processo alveolar apresenta a formação do trígono retromolar, pequena área triangular que representa a união das duas corticais do alvéolo desse dente. O trígono apresenta um lábio lateral, a crista bucinatória, e um lábio medial. No trígono retromolar, insere-se a rafe pterigomandibular. A face externa do ramo da mandíbula apresenta poucos acidentes anatômicos, sendo quase inteiramente lisa. Inferiormente, sua superfície é irregular, surgindo pequenas saliências, as tuberosidades massetéricas, causadas pela inserção do músculo masseter. A face interna do ramo da mandíbula é mais acidentada do que a face externa. A principal estrutura desta face é o forame mandibular, localizado aproximadamente no centro desta face. Ele representa a abertura do canal mandibular, que percorre a mandíbula internamente até a região do forame mentual. O forame e o canal mandibulares são percorridos pelos vasos e nervos alveolares inferiores (V/3). 
A borda superior do ramo da mandíbula apresenta dois processos, um anterior, o processo coronóide, e outro posterior, o processo condilar, separados por uma borda côncava, a incisura da mandíbula. *canal mandibular*- canal ósseo que percorre parte do corpo e do ramo da mandíbula, alojando os vasos e os nervos alveolares inferiores (V/3 par).Se origina no forame mandibular e termina na região dos ápices dos pré-molares. Nesta região, o canal se bifurca num canal mentual e num canal incisivo.

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