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Cabeça óssea e cavidades do crânio e da face - morfologia oral anato- aula 1

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Cabeça óssea e cavidades do crânio e da face 
Morfologia oral – ANATOMIA- Aula 1 
17/09/2021
· Cabeça óssea 
· O crânio consiste em uma serie de ossos articulados entre si por junturas imóveis, com exceção apenas da mandíbula, que se articula com o osso temporal por uma articulação móvel-sinovial. 
· Obs: a maioria dos ossos do crânio apresenta uma camada de osso esponjoso, a díploe, localizada entre as duas camadas de osso compacto, uma lamina óssea interna e uma lamina óssea externa. A díploe apresenta uma serie de canais ósseos, denominados canais diploicos, que são ocupados em geral por veias díploicas. Esses canais podem perfurar as laminas internas e externas e assim estabelecer anastomoses entre veias internas e externas do crânio. A parte superior do crânio, denominada calota do crânio, apresenta lamina óssea externa mais espessa, convexa e de maior raio do que a interna. Golpes nessa região tendem a afundar a lamina externa e fragmentar a interna, logo a díploe funciona como um amortecedor de forças. 
· Obs: acidentes ósseos: são todas as saliências, fendas, depressões, bordas e reentrâncias que se observam nos ossos. Geralmente os acidentes estão associados às partes moles, como músculos, artérias, veias e nervos. As saliências geralmente permitem a fixação de músculos, fáscias e ligamentos e recebem nomes diversos como: processos, bordas, cristas, linhas, côndilos. As reentrâncias geralmente alojam órgãos ou mesmo músculos, vasos, nervos e denominam-se sulcos, fossas, fóveas, fovéolas, incisuras. As aberturas geralmente permitem a passagem de nervos, ou mesmo parte de órgãos e são denominados forames (buracos), foraminas, fissuras, canais ou meatos.
· O crânio tem função de abrigar e proteger o encéfalo, porções inicias das vias aéreas e digestivas, além dos órgãos de sensibilidade. 
· Dividido em duas porções: 
· Crânio ou neurocrânio: frontal, occipital, esfenóide, etmóide, parietais, temporais, ossículos auditivos (estribos, bigornas e martelos).
· Ossos do crânio que contêm o cérebro e que, assim, se distinguem dos ossos da face.
· Face ou viscerocrânio: nasais, maxila, lacrimais, zigomáticos, conchas nasais inferiores, palatinos, mandíbula e vômer. 
Obs: crânio de feto. Ossos muito finos e possui essas membranas unindo os ossos, chamados de fontículos ou fontanelas. União do frontal com parietais é a fontanela anterior ou bregmática. Na parte posterior fontículo ou fontanela posterior ou lambdóide. No adulto se torna ponto bregma e ponto lambda (próxima imagem).
Obs: sutura frontoparietal ou coronal, sutura interparietal ou sagital, sutura lambdóide ou parieto-occipital. Túber – eminencia. 
Obs: calota craniana, abóboda craniana ou calvaria. Existe uma serie de sulcos deixada pela artéria meníngea media e algumas depressões chamadas de fovéolas granulares (fossas encontradas na superfície interna do crânio ao longo do comprimento do seio sagital, e marca a região onde as granulações aracnoides se abrigam).
· OBS da imagem: 
· A- ossos nasais.
· B- osso frontal.
· C- sutura coronal.
· D- ponto bregma. 
· E- osso parietal.
· F- sutura sagital.
· G- forame parietal.
· H- ponto lambda.
· I- osso occipital
· Vista superior do crânio 
· O crânio é, geralmente, ovóide quando visto de cima, sendo mais largo atrás do que na frente. Podem ser identificados 4 ossos: o frontal na frente, o occipital atrás e os parietais lateralmente.
· A sutura entre os parietais é chamada de interparietal ou sagital. Entre os parietais e o frontal é frontoparietal ou coronal. Entre os parietais e o occipital é occipitoparietal ou lambdóide. 
· A interseção das suturas coronal e sagital é chamada de bregma e a entre as suturas sagital e lambdóide é chamada de lambda. Estes dois pontos, no feto e nos primeiros meses de vida são membranáceos e são chamados de fontículos bregmático e lambdóide respectivamente. 
· A eminencia parietal é a porção mais convexa de cada osso parietal.
· Poucos centímetros à frente do lambda pode ser encontrado, às vezes, um pequeno orifício vascular, o forame parietal, de um ou ambos os lados da sutura sagital. Ele da passagem a uma veia emissária que une as veias extracranianas ao seio sagital superior. 
Obs: visão anterior do crânio do feto. É subdividido, mas depois solda e vira um osso único. 
Obs: forames supra-orbital, infra-orbital e mentual. 
Obs : O processo mastoide é uma divisão do osso temporal que forma parte da lateral e base do crânio que se conecta com o ouvido médio pelo chamado aditus ad antrum, que é uma conexão estreita entre essas duas estruturas.
· OBS da imagem: vista anterior do crânio.
· A- ponto glabela.
· B- margem supra-orbital. 
· C- ponto frontotemporal.
· D- fissura orbital superior. 
· E- fissura orbital inferior. 
· F- forame infra-orbital.
· G- pilar zigomático. 
· H- pilar canino.
· I- ponto gônio.
· J- forame mentual.
· K- ponto gnátio.
· L- ponto zígio.
· M- incisura supra-orbital. 
· Vista anterior do crânio
· A vista anterior do crânio apresenta, as órbitas, as proeminências da face, o nariz ósseo externo, as maxilas e a mandíbula. 
· A fronte
· O osso frontal forma o esqueleto da fronte. Embaixo, de cada lado do plano mediano, ele se articula com os ossos nasais.
· Esta vista é bem mais complexa e irregular que as anteriores, pois apresenta uma série de cavidades nas quais se alojam estruturas que nos permitem relacionar com o meio externo, como olhos, boca e nariz. Ela é formada em sua maior parte pelo viscerocrânio. A vista anterior será estudada subdividindo-a nas seguintes regiões:
· Cavidade orbital (que aloja os globos oculares), Proeminência da face, Nariz ósseo externo e cavidade nasal (parte inicial do sistema respiratório), Cavidade oral (parte inicial do sistema digestório), maxilas e mandíbula.
· Na fronte encontra-se o osso frontal, um osso largo, laminar e que apresenta também uma cavidade pneumática, o seio frontal. O osso frontal articula-se anterior e inferiormente no plano mediano com os ossos nasais, por meio da sutura frontonasal. A intersecção entre o osso frontal e os nasais na linha mediana é o ponto násio (N). Uma elevação que se estende lateralmente de cada lado, contornando a margem superior da órbita, é o arco superciliar. O ponto cefalométrico glabela (G), espaço entre os arcos superciliares, localiza-se nessa região, na linha média um pouco acima do násio. O osso frontal desenvolve-se como osso par e unido por uma sutura frontal, que normalmente desaparece no segundo ano de vida, podendo persistir com o nome de sutura metópica.
· Obs: O seio frontal entre as lâminas do osso frontal funciona como uma espécie de airbag do crânio e protege o encéfalo, na medida em que traumatismos nessa área levam à fratura da lâmina externa do seio para dentro deste, evitando fraturas da lâmina interna do seio frontal que poderiam lesar essa parte do encéfalo.
· A interseção do osso frontal com os ossos nasais é chamada de násio. 
· A região acima do násio, entre os arcos supra-orbitais é chamada glabela. 
· O arco supra-orbital é uma elevação que se estende lateralmente, de cada lado da glabela. 
· As duas metades dos ossos são separadas ate os seis anos de idade, aproximadamente, pela sutura frontal. Em alguns casos, a linha de separação persiste no adulto e é conhecida como sutura metópica. 
· Órbitas
· São duas cavidades ósseas nas quais estão situados os olhos e seus anexos. 
· Cada orbita apresenta margem superior, inferior, medial e lateral. A margem superior ou supra-orbital é constituída pelo osso frontal. Sua porção intermédia é caracterizada pela incisura ou forame supra-orbital, por onde passam vasos e nervos supra-orbitais. 
· Medialmente, à incisura, a margem é cruzada pelos vasos e nervos supratrocleares. Lateralmente, a margem supra-orbital termina no processo zigomático do frontal que pode ser, facilmente palpado no vivente. 
· Observa-se que, em cada margem supra-orbital, o osso frontal dirige-se em ângulo agudo para trás dando origem à parte orbital que forma a maior parte do teto da órbitacorrespondente.
· A margem lateral é constituída pelos ossos zigomático e frontal. A margem inferior é constituída pela maxila e pelo zigomático. A margem medial, que não é tão nítida como as outras, é constituída pela maxila, lacrimal e frontal. Abaixo da margem inferior da órbita, a maxila apresenta uma abertura, o forame infra--orbital que dá passagem ao nervo e vasos infra-orbitais.
· Proeminências da face 
· São formadas pelos ossos zigomáticos. O osso zigomático está situado na parte inferior e lateral da órbita.
· O corpo do zigomático volta-se para a face, para a fossa temporal e para a cavidade orbital. O osso zigomático está unido ao esfenoide, ao frontal, ao temporal e à maxila pelas suturas esfenozigomática, frontozigomática, temporozigomática e zigomaticomaxilar, respectivamente.
· O zigomático apresenta três processos. O processo maxilar do zigomático, o mais robusto deles, se dirige inferomedialmente à maxila, estendendo-se da margem infraorbital até a crista infrazigomática. Já o processo frontal do zigomático estende-se superiormente, auxiliando na formação da margem lateral da órbita. Por sua vez, o processo temporal do zigomático estende-se posteriormente, entrando na formação do arco zigomático, uma barra óssea fina na face lateral do crânio.
Obs: Crista etmoidal – Processo triangular localizado na linha mediana, posterior e inferior à crista frontal, anterior à lâmina cribiforme, inferior ao forame cego, na fossa anterior do crânio. Processo alveolar é o termo em odontologia que designa o osso que circunda os dentes.
Obs: processo pterigóide. 
· Nariz ósseo externo
· É formado pelos ossos nasais e pelas maxilas e termina na frente, como abertura piriforme ou abertura anterior do nariz. Através da abertura, a cavidade nasal pode ser vista, dividida pelo septo nasal em porções direita e esquerda, cada uma delas é denominada, frequentemente, cavidade nasal. 
· No plano mediano, a margem inferior da abertura piriforme apresenta a espinha nasal anterior, um esporão ósseo aguçado formado pela junção das maxilas.
· Maxilas e mandíbula
· O crescimento das maxilas e da mandíbula é responsável pelo alongamento vertical da face entre os seis e doze anos de idade.
· A parte óssea da cavidade oral é delimitada em grande parte pelas maxilas e pelos ossos palatinos, superiormente, e pela mandíbula, inferiormente.
· Maxilas
· Consiste de corpo, que contém o seio maxilar (oco); processo zigomático; processo frontal (se articula com o frontal); processo palatino, que se estende horizontalmente para encontrar seu homônimo do lado oposto, formando a maior parte do esqueleto do palato duro e os processos alveolares, que contem os dentes superiores.
· O corpo da maxila é piramidal e apresenta uma face nasal ou base, que contribui para a demarcação da parede lateral da cavidade nasal; uma face orbital, que forma a maior parte do soalho da órbita; uma face infratemporal ou posterior, uma face anterior, que é coberta pelos músculos faciais e uma extremidade lateral ou ápice da pirâmide que se articula com o osso zigomático.
· Os dentes superiores estão situados nos processos alveolares das maxilas. Cristas verticais, correspondentes às raízes dos dentes podem ser vistas, frequentemente, na parte anterior do osso.
· As duas maxilas acham-se unidas no plano mediano pela sutura intermaxilar.
· Mandíbula
· Os dentes inferiores estão situados na parte alveolar da mandíbula.
· No nível do ápice do segundo pré-molar ou entre os ápices dos pré-molares acha-se o forame mentual, que dá passagem ao nervo e vasos mentuais.
Obs: vista lateral do crânio do feto, tem uma fontanela chamada de lateral anterior ou fontanela ptérica e a astérica é lateral posterior. 
· OBS da imagem: vista lateral do crânio
· A- ponto bregma.
· B- linha curva temporal superior.
· C- linha curva temporal inferior.
· D- ponto ptério. 
· E- ponto frontotemporal.
· F- ponto glabela.
· G- ponto násio.
· H- plano orbitomeático (horizontal de Frankfurt). (passa pela borda superior do meato acústico externo e pela borda inferior da orbita esquerda). 
· I- ponto orbital.
· J- pilar canino.
· K- ponto nasoespinhal.
· L- ponto interdental superior.
· M- ponto interdental inferior.
· N- ponto gnátio.
· O- forame mentual.
· P- ponto gônio.
· Q- ponto zigomaxilar.
· R- pilar zigomático.
· S- pilar pterigóideo.
· T- ponto condílio lateral.
· U- ponto Ínio.
· V- ponto pório.
· W- ponto astério.
· X- ponto lambda.
· Vista lateral do crânio
· A face lateral do crânio apresenta certas porções do osso temporal e as fossas temporal e infratemporal.
· Na vista lateral do crânio são identificados os ossos frontal, parietal, temporal, parte do occipital, nasal, lacrimal, zigomático, maxila e mandíbula, bem como parte da asa maior do esfenoide.
· Nesta vista serão descritas as fossas temporal, infratemporal e pterigopalatina, que têm grande importância, pois nelas está a maior parte dos músculos da mastigação, vasos e nervos envolvidos com a irrigação e inervação das estruturas profundas da face.
· Obs: Para descrevermos as fossas, faz-se necessária uma descrição mais detalhada do osso temporal.
· É um osso irregular, produto da fusão de três ossos fetais, o osso petroso, a escama e o osso timpânico. No adulto, seus limites precisos desaparecem, mas costuma-se dividi-lo em partes: escamosa, timpânica, estiloide, mastóidea e petrosa.
· Parte escamosa- É a parte mais visível e mais fina na vista lateral do crânio. Articula-se com o parietal através da sutura escamosa (temporoparietal). Da parte escamosa, projeta-se anteriormente o processo zigomático do temporal, que contribui para a formação do arco zigomático.A partir da margem superior do arco zigomático em direção posterior observam-se duas saliências contínuas: a crista suprameática e a crista supramastóidea. Partindo desta última, uma linha suave segue em curva para cima e em arco para anterior, de maneira a formar a linha temporal superior que termina anteriormente no processo zigomático do frontal. As cristas e a linha temporal superior delimitam a fossa temporal.O meato acústico externo é uma abertura da orelha que se localiza posteriormente à fossa mandibular e é formado pelas partes escamosa e timpânica do temporal. O pório (Pr) é o ponto cefalométrico localizado na parte mais superior do meato acústico externo.
· Parte timpânica- A parte timpânica do temporal também é denominada placa timpânica e forma o assoalho e a parede anterior do meato acústico externo. Na fossa mandibular, a placa timpânica separa-se da parte escamosa do temporal pela fissura timpanoescamosa. A partir desta, origina-se a fissura petrotimpânica, por onde passa o nervo corda do tímpano (VII).
· Parte estiloide- Consiste em uma projeção pontiaguda que se estende inferiormente desde a placa timpânica, o processo estiloide. Nele se fixam os ligamentos estilo-hióideo e estilomandibular e os músculos estiloglosso, estilofaríngeo e estilo-hióideo.
· Parte mastóidea- constituída por um processo ósseo robusto e posterior ao meato acústico externo designado processo mastoide. Este processo contém pequenas cavidades aéreas em seu interior, as células mastóideas. No processo mastoide, fixam-se os músculos esternocleidomastóideo e esplênios da cabeça e longo da cabeça.
· Fossa temporal
· A linha curva temporal superior, na qual se insere a fáscia temporal, inicia-se no processo zigomático do frontal. Ela se arqueia para trás através dos ossos frontal e parietal, a uma distância variável da sutura sagital.
· A parte posterior da linha temporal superior, que é indistinta, une-se a uma crista do osso temporal, denominada crista supramastóidea. A porção média da linha temporal é usualmente, dupla, sendo que a linha inferior indica o limite do músculo temporal. A fossa temporal, na qual está localizado o músculo temporal é delimitada pela linha temporal superior, em cima, e pelo arco zigomático embaixo. Sua parede medial, que dá origem ao músculo temporal, é constituída de porções do parietal, do frontal, da asa maior do esfenóidee da parte escamosa do osso temporal. A área em que estes quatro ossos se aproximam é conhecida como ptério.
· A linha temporal superior delimita superiormente a fossa temporal. A fáscia do músculo temporal se fixa nesta linha. O arco zigomático limita inferiormente a fossa temporal
· Pela abertura entre o arco zigomático e o crânio, a fossa temporal comunica-se com a fossa infratemporal, abaixo. Essa abertura do arco zigomático é atravessada por parte do processo coronoide da mandíbula, pelo tendão do músculo temporal e pelos vasos e nervos temporais profundos (V3).
· Fossa infratemporal
· É um espaço de configuração irregular, situado atrás da maxila. Medialmente à sua comunicação com a fossa temporal, o teto da fossa infratemporal é constituído pela superfície infratemporal da grande asa do esfenóide e uma pequena parte do temporal. Medialmente, a fossa infratemporal é delimitada pela lâmina lateral do processo pterigóide do esfenóide e processo piramidal do palatino; lateralmente pelo ramo da mandíbula e face medial do arco zigomático e anteriormente pelo túber da maxila.
· A fossa infratemporal comunica-se com a fossa pterigopalatina medialmente por meio da fissura pterigopalatina, que dá passagem à artéria maxilar.
· A fossa infratemporal é uma região anatomicamente importante para o cirurgião-dentista, pois nela se localizam os principais vasos e nervos que nutrem a maxila, a mandíbula e os dentes, além de conter parte dos músculos da mastigação.
· A fossa infratemporal é o espaço localizado abaixo do arco zigomático, atrás do corpo da maxila e medial ao ramo da mandíbula. Ela é preenchida pela parte inferior e pelo tendão do músculo temporal, pelos músculos pterigóideos lateral e medial, pela artéria maxilar e seus ramos, pelo plexo venoso pterigóideo e pelos nervos mandibular (V3), por parte do nervo maxilar (V2) e pelo nervo corda do tímpano (VII).
· Fossa pterigopalatina
· É assim denominada porque está situada entre as lâminas do processo pterigóide do esfenóide e o osso palatino.
· Ela está localizada sob o ápice da órbita.
· Abaixo da fissura pterigopalatina, a lâmina lateral do processo pterigóide parece encontrar-se com o túber da maxila, mas na realidade está separada pelo processo piramidal do palatino.
· É um espaço em fenda, afunilado, situado abaixo da base do crânio, entre a maxila, o processo pterigoide do esfenoide e a lâmina perpendicular do palatino .
Obs: vista posterior do crânio do feto, onde se vê as fontanelas astéricas. 
· OBS da imagem: vista posterior do crânio
· A- sutura sagital.
· B- ponto lambda.
· C- sutura lambdóide.
· D- protuberância occipital externa.
· E- processo mastoide.
· F- processo estilóide.
· G- osso parietal.
· H- osso occipital.
· Vista posterior do crânio
· A parte posterior do crânio é composta de porções dos ossos parietais, do osso occipital e as partes mastóideas dos ossos temporais.
· As suturas sagital e lambdóide encontram-se no lambda que pode, às vezes, no vivente, ser sentido como uma depressão.
· As extremidades inferiores da sutura lambdóide encontram-se com as suturas parietomastóidea e occipitomastóidea, de cada lado, num ponto conhecido como astério.
· Uma abertura vascular, o forame mastóideo, é frequentemente encontrado na mastóide, próximo à sutura occipitomastóidea e dá passagem a uma veia emissária do seio sigmoide.
· A protuberância occipital externa é uma projeção mediana mais ou menos entre o lambda e o forame occipital. É palpável no vivente e está, geralmente, localizada um pouco abaixo da parte mais proeminente da região posterior da cabeça; por isso, ela não pode ser observada quando o crânio é visto de cima. Seu centro é chamado ínio. Em cada lado da protuberância arqueia-se lateralmente uma crista curva, a linha nucal superior. Ela marca o limite superior do pescoço. As linhas supremas da nuca, quando presentes, estão situadas um centímetro acima das linhas nucais superiores e são mais arqueadas.
Obs: vista inferior. Vemos as maxilas, os palatinos, processo zigomáticos, ossos zigomáticos, arco zigomático, uma parte dos parietais, conchas nasais inferiores, osso vômer, esfenoide, temporais e o occipital. 
· OBS da imagem: vista inferior do crânio.
· A- ponto bucal.
· B- forame incisivo.
· C- Sutura intermaxilar.
· D- ponto zigomaxilar.
· E- forame palatino maior.
· F- ponto zígio.
· G- ponto estafílio.
· H- ponto básio.
· I- côndilo occipital.
· J- ponto opístio.
· K- ponto ínio. 
· Vista inferior do crânio
· A face inferior do crânio apresenta certas porções do osso occipital, esfenóide, temporais, zigomáticos, palatinos e maxilas.
· O forame magno estabelece a comunicação da cavidade do crânio com o pescoço e com o canal vertebral. O forame magno dá passagem à medula espinal e suas meninges, a parte do nervo acessório (XI) e às artérias vertebrais.
· Um ponto craniométrico mediano, na margem anterior do forame, denomina-se básio.
· A protuberância occipital externa e as linhas superiores da nuca delimitam superiormente o pescoço. Uma saliência na linha média, a crista occipital externa, une a protuberância occipital externa à margem posterior do forame magno. Essas saliências servem para fixação dos músculos do dorso e do couro cabeludo.
· A parte lateral do occipital se caracteriza principalmente por apresentar duas grandes massas ósseas, os côndilos occipitais, que se articulam com o atlas (primeira vértebra cervical). Acima de cada côndilo, observando-se pelo forame magno, nota-se o canal do nervo hipoglosso (XII).
· Os cóanos são as aberturas posteriores da cavidade nasal que comunicam a cavidade nasal com a nasofaringe. Nota-se que os cóanos são separados entre si pelo septo nasal, que nessa região é formado pelo vômer. Mais anteriormente o septo também é formado pela lâmina perpendicular do palatino.
· Os cóanos são delimitados lateralmente pela lâmina medial do processo pterigoide, superiormente pelo vômer e corpo do esfenoide, e inferiormente pelo osso palatino.
· A sutura mediana que une tais processos é a sutura palatina mediana, e a que une os palatinos com as maxilas é a sutura palatina transversa.
· Na região anterior do palato, atrás dos dentes incisivos, nota-se uma depressão, a fossa incisiva, que marca o local de abertura dos canais incisivos que comunicam a cavidade nasal com a cavidade oral. A abertura do canal é o forame incisivo, por onde passam vasos e nervos nasopalatinos (V2).
· No plano mediano o osso etmoide apresenta uma projeção óssea, a crista etmoidal (anteriormente denominada crista galli). Lateralmente à crista etmoidal, localiza-se a lâmina cribriforme do etmoide, uma lâmina óssea perfurada, que é atravessada por filetes do nervo olfatório (I).
Obs: corte sagital. Vemos parte do frontal, parietal, occipital, temporal, esfenoide e etmoide, nasal, maxila, palatino e o vômer. 
Obs: o frontal se articula posteriomedioinferiormente (ou posterior, medial e inferiormente) com o etmoide e o etmoide anteriolaterosuperiomente (ou anterior, lateral e superiormente )com frontal. Occipital se articula anteriormente com o esfenoide. Occipital se articula anteriormente e lateralmente com os parietais. 
· Ossículos do ouvido
Obs: estribo, bigorna e martelo. 
· Cavidades do crânio e da face (suas comunicações)
Obs: FAC- fossa anterior do crânio, M- fossa media, FPC- fossa posterior do crânio. F- forames, C-canais.
Obs: F- frontal, E- etmoide, esfenoide, T- temporal, O- occipital. 
Obs: fossa anterior do crânio, se comunica por meio das perfurações/ lâmina cribriforme (crivada de pequenos orifícios)., comunica essa fossa com a fossa nasal. FOS- fissura orbital superior ou esfenopalatina (passam veias, nervos, que vão comunicar a fossa media com a anterior). CO- canal óptico também vai comunicar fossa media do crânio com a anterior. FR- forame redondo, passa o nervo maxilar, conduz o ramo maxilar ate a orbita por meio da fissura orbital inferior. FO- forame oval, comunica a fossa media com a infratemporal, passa o nervo mandibular. FE- forame espinhoso, comunicaa infratemporal com a media por meio da artéria meníngea media. Forame occipital ou magno, comunica com o canal vertebral . Os orifícios da lâmina crivosa ou cribriforme do etmóide transmitem os pequenos ramos do nervo olfatório no seu trajeto entre a mucosa nasal e o bulbo olfatório.
· OBS da imagem: base do crânio (vista superior).
· A- forame cego.
· B- crista etmoidal.
· C- lamina cribriforme.
· D- teto da orbita.
· E- asa menor do esfenóide. 
· F- asa maior do esfenóide.
· G- forame redondo.
· H- forame oval.
· I- forame espinhoso.
· J- forame lácero.
· K- margem superior do rochedo.
· L- forame magno.
· M- canal óptico.
· N- processo clinóide anterior. 
· O- processo clinóide posterior.
· P- sulco do seio sigmoide.
· Q- porção basilar do occipital. 
Obs: melhor visualização dos processos clinóides. 
· Fossa anterior do crânio ou frontoestmoidoesfenoidal
· Está limitado anteriormente pela porção vertical do frontal; por trás, pelo tubérculo da sela, processos clinóides anteriores e a margem posterior das asas menores do esfenóide. Apresenta na sua parte média: a crista etmoidal e o forame cego, situado na frente da crista.
· Aos lados; os canais olfatórios, atravessados pelos forames da lâmina cribriforme do etmóide e mais lateralmente as superfícies orbitais do frontal.
· O assoalho da fossa craniana anterior tem contribuições  dos ossos frontal (porção orbitária), etmóide (apófise crista galli e lâmina crivosa ou cribriforme), e esfenóide (parte do corpo do esfenóide ou plano esfenoidal, na porção medial, e as duas  pequenas asas, que terminam posterior- e medialmente nas apófises clinóides anteriores). 
· No plano mediano o osso etmoide apresenta uma projeção óssea, a crista etmoidal (anteriormente denominada crista galli). Lateralmente à crista etmoidal, localiza-se a lâmina cribriforme do etmoide, uma lâmina óssea perfurada, que é atravessada por filetes do nervo olfatório (I).
· O corpo do osso esfenoide é mediano e localiza-se posteriormente ao etmoide, e as asas menores e maiores do esfenoide são expansões laterais que fazem parte das fossas anterior e média do crânio. A asa menor localiza-se posteriormente ao frontal e separa as fossas anterior e média do crânio. Próximo ao corpo do esfenoide, as asas menores apresentam uma projeção denominada processo clinoide anterior.
Obs: imagem melhor do tubérculo da sela. 
· Fossa media do crânio ou esfenotemporal
· Está compreendida entre o limite posterior do andar anterior e a lâmina quadrilátera do esfenóide e as margens superiores dos rochedos dos temporais. Encontra-se neste andar: em sua parte média a fossa hipofisal, aos lados os sulcos cavernosos e as fossas esfenotemporais.
· As comunicações mais importantes desta fossa com as cavidades e espaços vizinhos são: o canal óptico que se dirige para adiante em direção à órbita permitindo a passagem do nervo óptico e da artéria oftálmica; abaixo da margem livre da pequena asa do esfenóide, encontra-se a fissura orbital superior que comunica a fossa média do crânio, com a órbita permitindo a passagem dos nervos oculomotor, troclear, abducente e oftálmico, e das veias oftálmicas; atrás da parte média da fissura orbital superior encontra-se o forame redondo que dá passagem ao nervo maxilar que se dirige à fossa pterigopalatina; atrás do forame redondo encontra-se o forame oval que dá passagem ao nervo mandibular que se dirige à fossa infratemporal; logo atrás e lateralmente encontra-se o forame espinhoso através do qual passa a artéria meníngea média. Entre o ápice do rochedo e o esfenóide existe no crânio seco o forame lácero, que é fechado no vivo por uma lâmina fibrocartilagínea.
· Fossa posterior do crânio ou occipitotemporal
· Está circunscrita pela lâmina quadrilátera do esfenóide e a margem superior dos rochedos; e os sulcos dos seios laterais. Esta fossa comunica-se com o canal vertebral através do forame magno ou occipital, situado no plano mediano.
· A medula espinhal continua-se com o bulbo, que atravessa este forame, acompanhado das artérias vertebrais e dos nervos acessórios. O canal do hipoglosso perfura a parede lateral do forame occipital logo acima do côndilo occipital e dá passagem ao nervo hipoglosso.
· Na fenda existente entre o osso occipital e porção petrosa do temporal, há duas incisuras que formam o forame jugular. Ele é parcialmente ou totalmente dividido em partes anteromedial e póstero-lateral pelo pequeno processo jugular. A primeira é pequena e dá passagem ao nervo glossofaríngeo, vago e acessório; a segunda é larga e é onde se origina a veia jugular interna.
· Na face póstero-superior do rochedo, abre-se o conduto auditivo interno por onde penetram os nervos intermediofacial e vestibulococlear. Aos lados do forame magno encontram-se as fossas cerebelares.
Obs: formado por parte dos ossos frontal, parietal, grande parte do temporal, asa maior do esfenoide. Limites: crista lateral do frontal, linha temporal superior, crista supramastóidea, margem superior do arco zigomático, e a margem posterior do osso zigomático.
· Fossa temporal 
· É uma depressão rasa situada na face lateral do crânio e limitada pela linha curva temporal superior.
· Sua parte ântero-inferior é mais profunda e tem margem cortante, formada pela face temporal côncava do processo frontal do osso zigomático. A parede medial da fossa temporal é formada pelo osso parietal, pela escama do temporal, pela face temporal da grande asa do esfenóide e pela face temporal do osso frontal.
· A fossa atinge, inferiormente, o nível da margem superior arco zigomático, situado lateralmente, e a crista infratemporal da grande asa do esfenóide, medialmente.
· A fossa temporal continua-se para baixo com a fossa infratemporal.
Obs: FT- fossa temporal, FIT- fossa infratemporal, FPP – fossa pterigopalatina. 
· Fossa infratemporal
· Está localizada abaixo da base do crânio e atrás da maxila, tem limites ósseos incompletos.
· Parede anterior
· Está formada pela porção lateral do túber da maxila.
· Parede superior
· Está constituída pela porção inferior, horizontal, da asa maior do esfenóide (medialmente) e uma pequena porção do temporal (lateralmente).
· Parede medial
· Está formada pela face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide e na porção mais inferior, pelo processo piramidal do palatino.
· Parede lateral
· É formada pela face medial do arco zigomático e face medial do ramo da mandíbula.
· Não existe limite posterior da fossa infratemporal, imagina-se um plano frontal, tangente à margem posterior do ramo da mandíbula. E também não existe limite inferior, imagina-se um plano horizontal, tangente à margem inferior do ramo mandibular.
· Fossa pterigopalatina
· Está localizada medialmente à fossa infratemporal e apresenta as seguintes paredes.
· Parede anterior
· Está formada pela porção medial do túber da maxila.
· Parede posterior
· E constituída pela face anterior do processo pterigóide.
· Parede medial
· Está fechada pela lâmina vertical do osso palatino.
· Parede superior
· Corresponde à raiz da asa maior do esfenóide.
· Extremidade inferior
· Compreende as articulações entre os ossos: maxila, palatino e esfenóide.
· Lateralmente, não existe limite ósseo, a fossa pterigopalatina comunica-se com a fossa infratemporal.
· OBS da imagem: parede lateral da órbita direita (vista medial)
· A- osso frontal.
· B- osso zigomático.
· C- canal infra-orbital.
· D- seio maxilar.
· E- processo piramidal do osso palatino direito.
· F- processo pterigóide do esfenóide.
· G- asa maior do esfenóide. 
Obs: FEP- forame etmoidal posterior, FEA – forame etmoidal anterior, FOS- fissura orbital superior, FOI- fossa orbital inferior, CLN- canal lacrimo nasal. 
· Cavidades orbitais
· São duas cavidades ósseas, que contêm os olhos e seus anexos. Cada órbita está relacionada: superiormente, com a fossa anterior do crânio e, geralmente com o seio frontal, lateralmente, com a fossa temporal, na frente, e com a fossa média do crânio, atrás; inferiormente, com o seio maxilar e medialmente com as células etmoidais e geralmente,com o seio esfenoidal. A órbita comunica-se com a cavidade craniana por diversas aberturas.
· Margens
· São formadas por quatro ossos: frontal, lacrimal, maxila e zigomático. Estas margens podem ser divididas em supra-orbital, medial, infra-orbital e lateral.
· Paredes
· A órbita possui quatro paredes que são as seguintes: superior ou teto, inferior ou soalho, medial e lateral.
· Parede superior ou teto
· É formada pela lâmina orbital do osso frontal em quase toda sua extensão e pela asa menor do esfenóide na sua porção mais posterior.
· Parede inferior ou soalho
· É formada pelos ossos zigomático (ântero-lateralmente), maxila (ântero-medialmente) e palatino (posteriormente).
· Parede medial
· É formada por uma pequena porção do frontal, pelo osso lacrimal, pela lâmina orbital do etmóide e por uma pequena porção do corpo do esfenóide.
· Parede lateral
· É formada por uma pequena porção do frontal (anterosuperiormente), por parte do zigomático (anteroinferiormente) e pela asa maior do esfenóide (posteriormente).
· OBS da imagem: soalho da orbita esquerda (vista superior)
· A- Processo orbital do osso palatino esquerdo.
· B- esfenóide.
· C- fissura orbital inferior.
· D- face orbital da maxila esquerda.
· E- canal infra-orbital.
· F- face orbital do osso zigomático esquerdo.
· G- forame infra-orbital.
· H- osso lacrimal esquerdo. 
· I- células etmoidais. 
· OBS da imagem: parede medial da orbita esquerda(vista lateral)
· A- osso frontal.
· B- osso nasal esquerdo.
· C- osso lacrimal esquerdo.
· D- processo frontal da maxila esquerda.
· E- seio maxilar esquerdo.
· F- processo piramidal do osso palatino esquerdo.
· G- processo pterigóide do esfenoide.
· H- forame esfenopalatino.
· L- lamina orbital do etmóide.
· J- forame etmoidal posterior. 
· K- forame etmoidal anterior. 
Obs: fossa nasal ou fossas nasais. De amarelo é a lamina cribriforme.
Obs: parede lateral. 
Obs: FAC- fossa anterior do crânio, FN- fossa nasal, LC- lamina cribriforme do etmoide, CI- canal incisivo. CB- cavidade da boca. 
Obs: FEP- fossa esfeno palatina, HSM- hiato do seio maxilar. 
Obs: soalho da fossa nasal, formado pela maxila e palatina.
· Cavidade nasal 
· Estende-se da abertura piriforme anteriormente, aos cóanos, posteriormente. Está relacionada, superiormente, com o seio frontal, com a fossa anterior do crânio, com o seio esfenoidal e com a fossa media do crânio. Inferiormente, está separada da cavidade da boca pelo palato duro. Posteriormente, comunica-se com a parte nasal da faringe. Lateralmente está relacionada com a órbita, com o seio maxilar, com as células etmoidais e com as fossas pterigopalatinas.
· A abertura piriforme ou óssea anterior do nariz é limitada, superiormente, pelos ossos nasais e lateral e inferiormente, pelas maxilas.
· Os cóanos ou aberturas posteriores são, medialmente, limitadas pelo vômer, inferiormente pelas lâminas horizontais dos ossos palatinos, lateralmente pela lâmina medial do processo pterigóide e, superiormente pelo corpo do esfenóide (coberto pelas asas do vômer) e pela lâmina medial do processo pterigóide.
· A expressão cavidade nasal refere-se seja a cavidade inteira, seja a uma de suas metades, dependendo do sentido. Cada metade tem um teto, um soalho, parede medial e parede lateral.
· Parede lateral 
· É formada por partes da maxila, do lacrimal, do etmóide, da concha nasal inferior, do palatino (lâmina vertical) e do esfenóide (lâmina medial do processo pterigóide).
· Parede medial ou septo nasal
· É a divisão entre as metades da cavidade nasal. É formado pela lâmina perpendicular do etmóide, pelo vômer e pela crista etmoidal do esfenóide.
· Teto
· É formado pelos seguintes ossos: nasais, frontal, lâmina cribriforme do etmóide e o corpo do esfenóide coberto por partes do vômer e palatinos.
· Soalho
· É liso e formado pelos processos palatinos das maxilas, anteriormente, e pelas lâminas horizontais dos ossos palatinos, posteriormente.
· OBS da imagem: corte sagital do crânio 
· A- sela turca ou fossa hipofisal.
· B- seio esfenoidal.
· C- processo pterigóide.
· D- vômer.
· E- lâmina perpendicular do etmoide.
· F- osso nasal.
· G- seio frontal.
· H- crista esfenoidal anterior.
· I- crista etmoidal. 
OBS da imagem: parede lateral da fossa nasal:
· A- seio frontal.
· B-Crista etmoidal.
· C- lamina cribriforme.
· D- osso nasal direito.
· E- seio esfenoidal.
· F- maxila direita.
· G- concha nasal superior.
· H- concha nasal media.
· I- lamina vertical do osso palatino direito.
· J- processo pterigóide.
· K- concha nasal inferior direita.
· L- lamina horizontal do osso palatino direito.
Obs: teto da boca é o soalho da fossa nasal. Sutura em forma de cruz se chama sutura cruciforme ou sutura maxilopalatina. 
Obs: comunicações: FI- forame incisivo, FP> - forame palatino maior, FP<- forame palatino menor. 
Obs: processos alveolares = dentes. Cavidades da boca tem teto e não soalho. 
· Cavidade da boca
· Não tem parede óssea inferior e posterior. Está limitada à frente e aos lados, pelos processos alveolares das maxilas e da mandíbula; e arcadas dentárias quando estas estão presentes. Superiormente, está limitada pelas maxilas e palatinos formando o teto no qual se observa: na extremidade anterior da sutura intermaxilar, o forame incisivo; no terço posterior e a cada lado, o canal palatino maior e atrás deste os palatinos menores.
· A união da sutura intermaxilar e interpalatina com a sutura entre palatinos e maxilas (sutura interpalatina transversa) é chamada de cruciforme devido à sua forma.
Obs: FAC- fossa anterior do crânio, FN- fossa nasal, CO- cavidade orbital, SM- seios maxilares, FOS- fossa orbital superior. 
· Seio esfenoidal 
· Tem a forma cúbica irregular que corresponde ao corpo do esfenóide. Os seios esfenoidais direito e esquerdo estão separados por um septo que raramente se encontra no plano mediano, e este desvio ocasiona um desenvolvimento desigual ou assimétrico dos dois seios.
· Seio frontal
· No adulto, os seios frontais são divertículos pares situados por cima da raiz do nariz e do ângulo súpero-medial da órbita separados entre si por um septo mediano.
· O tamanho dos seios frontais é muito variável e geralmente são assimétricos. Pode haver ausência (agenesia) de um ou ambos os seios, mas, nesta eventualidade, existe uma célula escavada no ângulo súpero-medial da órbita, provida de um canal nasofrontal.
· Células etmoidais
· São variáveis em número, forma e tamanho. As células médias comunicam-se diretamente nos meatos médios, as células posteriores abrem-se nos meatos superiores. As células superiores prolongam-se para o osso frontal.
· Seio maxilar
· É a cavidade paranasal mais ampla. Ela ocupa todo o corpo da maxila. O seio maxilar pode ser comparado a uma pirâmide quadrangular cuja base corresponde à parede lateral da fossa nasal e o ápice está voltado para o processo zigomático da maxila.
· Parede anterior
· É convexa e corresponde à fossa canina, aloja em sua espessura, o feixe vásculo-nervoso alveolar ântero-superior. Estende-se da margem infra-orbital ao processo alveolar.
· Parede posterior
· É formada pelo túber da maxila. Nela se observam os canais para os nervos e vasos alveolares póstero-superiores.
· Parede superior
· Forma parte do soalho da órbita apresenta o relevo de um canal anteroposterior (canal infraorbital) que aloja o nervo e os vasos infra-orbitais.
· Parede inferior
· Por suas íntimas relações com os ápices das raízes dos molares e pré-molares é denominada parede alveolar ou soalho do seio.
· Parede nasal ou base
· Está relacionada com a fossa nasal. A articulação da concha nasal inferior divide a base em duas porções: ântero-inferior e póstero-superior. A zona ântero-inferior ou infraconchal é mais ampla, pertence ao meato inferior. A zona póstero-superior corresponde ao meato médio onde se abre o óstio do seio maxilar e onde também desembocam o seio frontal e as células etmoidais.
· Vértice
· Está voltado para o processo zigomático da maxila. Em alguns casos prolonga-se até o osso zigomático.
Site legal: https://www.anatomiaonline.com/cranio/https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-esqueletico/cranio/neurocranio/cranio-como-um-todo/
https://www.purposegames.com/game/ossos-do-cranio-quiz
Obs: A parte superficial do musculo masseter se insere na tuberosidade massetérica, na superfície externa do ângulo da mandíbula, enquanto a parte profunda cursa mais dorsalmente até à superfície externa do ramo da mandíbula. Nesse ponto o músculo pode ser facilmente palpado a partir da cavidade oral, ao longo da bochecha.

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