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Função de linguagem

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Funções de linguagem
1. Canal: meio pelo qual circula a mensagem.
2. Emissor: indivíduo ou grupo que codifica (emite) a mensagem.
3. Receptor: indivíduo ou grupo que decodifica (recebe) a mensagem.
4. Mensagem: o próprio texto transmitido.
5. Referente: conteúdo da mensagem, objeto ou situação a que a mensagem se refere, contexto relacionado a emissor e receptor.
6. Código: conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem, normalmente uma língua natural.
Obs: as atitudes e reações dos comunicantes são também referentes e exercem influência sobre a comunicação.
O que é função de linguagem?
O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: informar algo, ou demonstrar seus sentimentos, ou convencer alguém a fazer algo, entre outros; conseqüentemente, a linguagem passa a ter uma função, que são as seguintes: 
Função emotiva ou expressiva 
Função referencial ou denotativa 
Função apelativa ou conativa 
Função fática
Função poética
Função metalingüística 
Função emotiva ou expressiva
Esta função ocorre quando se destaca o locutor (ou emissor). A mensagem centra-se nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, sendo um texto completamente subjetivo e pessoal. A idéia de destaque do locutor dá-se pelo emprego da 1ª pessoa do singular, tanto das formas verbais, quanto dos pronomes. A presença de interjeições, pontuação com reticências e pontos de exclamação também evidenciam a função emotiva ou expressiva da linguagem. Os textos que expressam o estado de alma do locutor, ou seja, que exemplificam melhor essa função, são os textos líricos, as autobiografias, as memórias, a poesia lírica e as cartas de amor.
Por exemplo: É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
“Poema do amigo aprendiz, Fernando Pessoa”
Função referencial ou denotativa
A mensagem é centrada no referente, no assunto (contexto relacionado a emissor e receptor). O emissor procura fornecer informações da realidade, sem a opinião pessoal, de forma objetiva, direta, denotativa. A ênfase é dada ao conteúdo, ou seja, às informações. Geralmente, usa-se a 3ª pessoa do singular. Os textos que servem como exemplo dessa função da linguagem são os jornalísticos, os científicos e outros de cunho apenas informativo. A função referencial também é conhecida como cognitiva ou denotativa.
Características
neutralidade do emissor;
objetividade e precisão;
conteúdo informacional;
uso da 3ª pessoa do singular (ele/ela).
Função apelativa ou conativa
A mensagem é centrada no receptor e organiza-se de forma a influenciá-lo, ou chamar sua atenção. Geralmente, usa-se a 2ª pessoa do discurso (tu/você; vós/vocês), vocativos e formas verbais ou expressões no imperativo. Como essa função é a mais persuasiva de todas, aparece comumente nos textos publicitários, nos discursos políticos, horóscopos e textos de auto-ajuda. Como a mensagem centra-se no outro, ou seja, no interlocutor, há um uso explícito de argumentos que fazem parte do universo do mesmo. Exemplo:”Fique antenado com seu tempo...”; “Compre já, e ganhe descontos surpreendentes!”
Função fática
O canal é posto em destaque, ou seja, o canal que dá suporte à mensagem. O interesse do emissor é emitir e simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal, isto é, verificar a “ponte” de comunicação e certificar-se sobre o contato estabelecido, de forma a prolongá-lo. Os cacoetes de linguagem como alô, né?, certo?, ahã, dentre outros, são um exemplo bem comum para se evidenciar
“Contato entre emissor e receptor”
Função poética
É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em “como dizer” do que com “o que dizer”. O foco recai sobre o trabalho e a construção da mensagem. A mensagem é posta em destaque, chamando a atenção para o modo como foi organizada. Há um interesse pela mensagem através do arranjo e da estética, valorizando as palavras e suas combinações. Essa função aparece comumente em textos publicitários, provérbios, músicas, ditos populares e linguagem cotidiana. Nessa função pode-se observar o intensivo uso de figuras de linguagem, como o Neologismo , quando se faz necessária a criação de uma nova palavra para exprimir o sentido e alcançar o efeito desejado. Quando a mensagem é elaborada de forma inovadora e imprevista, utilizando combinações sonoras e rítmicas, jogos de imagem ou de idéias, temos a manifestação da função poética da linguagem. Essa função é capaz de despertar no leitor prazer estético e surpresa. É explorada na poesia e em textos publicitários.
Função Metalinguística
Caracterizada pela preocupação com o código. Pode ser definida como a liguagem que fala da própria linguagem, ou seja, descreve o ato de falar ou escrever. A linguagem (o código) torna-se objeto de análise do próprio texto. Os dicionários e as gramáticas são repositórios de metalinguagem
Exemplos: “Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali. Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. Mas lúcido e frio, apareço e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida. Deixam-se enlaçar, tontas à carícia e súbito fogem e não há ameaça e nem há sevícia que as traga de novo ao centro da praça.” Carlos Drummond de Andrade
Nesse poema, Drummond escreve um poema sobre como escrever poemas. Ou seja, a criação literária fala sobre si mesma.Também pode ser por exemplo quando um cartunista descreve o modo que ele faz os seus desenhos em um próprio cartum, ou seja, ele está demonstrando o ato de fazer cartuns e como ele é feito.
Níveis de linguagem
O uso que cada falante faz da língua varia segundo o seu grau de instrução, a idade, a região em que vive e a situação em que ocorre o ato da fala. Por exemplo, uma mesma pessoa, dependendo do meio em que se encontra, das pessoas com quem se comunica, usará diferentes níveis de linguagem. Daí existirem dois tipos de língua: falada e escrita.
A LÍNGUA FALADA 
Pode ser: culta, coloquial, vulgar, regional e grupal ( técnica e gíria)
Língua culta – é a língua falada pelas pessoas de instrução, niveladas pela escola. Obedece a gramática da língua-padrão. É mais restrita, pois representa privilégio e conquista cultural de um número reduzido de falantes.
Língua coloquial – é a língua espontânea, representada pelas formas de linguagem usadas na conversação diária, em situação de informalidade e descontração.
Língua vulgar – é própria das pessoas sem instrução. Infringe totalmente as convenções gramaticais.
Língua regional – está diretamente ligada às regiões geográficas. Tem um patrimônio vocabular próprio, típico de cada região.
Língua grupal – é aquela própria de grupos fechados, pode ser de natureza social, ou etária, etc. Classifica-se em técnica e gíria.
Técnica – própria das ciências e das profissões.
Gíria – própria de grupos fechados.
Obs. Quando a gíria é grosseira recebe o nome de calão.
Obs. Algumas gírias se incorporam ao léxico, dando origem a palavras derivadas, é o caso de ‘dedo- duro’ que deu origem a ‘dedurar’.
Língua-padrão – é aquela que obedece a todos os parâmetros gramaticais, é usada mais na escrita.
Língua literária – é o instrumento usado pelos escritores. Cometem infrações gramaticais diferentes de erros cometidos por leigos. 
Obs.: É importante saber que o fato de existirem vários níveis de linguagem não significa que um é melhor que outro. O que importa considerar é a adequação do nível à situação em que se produz o ato da fala. O conhecimento desses vários níveis favorece uma pessoa, pois a torna capaz de se comunicar bem com diferentes interlocutores e em situações mais diversas.
De acordo com Vanoy (1993), a língua falada e a língua escrita não marcam, do mesmo modo, certos traços. A língua falada
- recorre mais às onomatopéias, às exclamações;
- há abundante repetição de palavras
- apresenta grande ocorrência de anacolutos ou rupturas de construção: a frase desvia-se desua trajetória; o complemento esperado não aparece, a frase parte em outra direção,
- apresenta frase inacabadas
- emprega formas contraídas
- emprega pouco – ou não emprega – certos tempos verbais
- suprime certas construções -> relativas com cujo, por exemplo,
- emprega os dêiticos de forma pragmática
A LÍNGUA ESCRITA:
- é menos econômica
- o emissor faz referências mais precisas à situação
-comunicação unilateral. Ganha em permanência
-é mais precisa e elaborada. Ausência de cacoetes lingüísticos e vulgarismos
-mais correção na elaboração das frases. Evita a improvisação
-é mais objetiva. É possível esquecer o interlocutor
Recursos de expressividade na escrita:
- representação aproximada da forma como algo é pronunciado
- emprego do estilo direto
- uso de indicações suplementares, para marcar os interlocutores, por exemplo: disse ele, disse ela, respondeu ele, exclamou ela...
- explicitação (ou descrição) dos acentos de intensidade, das pausas, das mímicas, dos gestos:
> função lógica: recortando o discurso e evitando erros de interpretação; indicando as pausas, a melodia da frase,
> função expressiva: indicar interrogações, exclamações, reticências,...
Referências dos textos: http://wappyblog.blogspot.com/2008/06/nveis-de-linguagem.html
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%B5es_da_linguagem
 http://www.klickeducacao.com.br/2006/materia/21/display/0,5912,POR-21-98-852-5175,00.html
FUNÇÕES E NIVEIS DE LINGUADEM
ALUNOS:
PROFESSOR ROGER
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1º PERIODO

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