Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
25/02/2019 1 Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia ICET LUBRIFICANTES Profa. Dra. Silvia Carla Haither Goós Necessidade de descobrir um meio de MINIMIZAR o ATRITO F Estático Móvel Carga Aplicada Película Lubrificant e Superfícies de Contacto Móvel Estático Carga Aplicada POR QUE LUBRIFICAR ? 25/02/2019 2 LUBRIFICAÇÃO • É um dos mais importantes processos de conservação de energia utilizados no mundo atual. • É a aplicação de uma substância (lubrificante) entre duas superfícies em movimento relativo para evitar o contato direto. • Evita-se as perdas de energia pela diminuição: - do atrito - do desgaste - da geração de calor 3 ATRITO Atrito sólido: quando há o contato de duas superfícies sólidas entre si. - Rolamento - Deslizamento Atrito fluído: Quando existir, separando as superfícies em movimento, uma camada fluida (líquida ou gasosa). O fluido que forma esta camada, chama-se lubrificante. Quando um corpo qualquer, sólido, líquido ou gasoso, move-se sobre a superfície de um outro corpo origina-se uma resistência a este movimento. 25/02/2019 3 5 A película fluida lubrificante colocada entre duas superfícies em movimento relativo se movimenta. Se o módulo da velocidade relativa é pequeno, o movimento é dito laminar (sem turbulência). O movimento relativo entre camadas vizinhas com velocidades diferentes faz surgir uma força de cisalhamento entre as mesmas. Essa força tenta frear a camada mais rápida e acelerar a camada mais lenta e é chamada de resistência de cisalhamento. A soma de tais resistências constitui o atrito fluido. ATRITO FLUIDO ➢ CONTROLE DO ATRITO - transformando o atrito sólido em atrito fluido, evitando assim a perda de energia. ➢ CONTROLE DO DESGASTE - reduzindo ao mínimo o contato entre as superfícies, origem do desgaste. ➢ CONTROLE DA TEMPERATURA - absorvendo o calor gerado pelo contato das superfícies (motores, operações de corte etc.). ➢ CONTROLE DA CORROSÃO - evitando que ação de ácidos destrua os metais. ➢ AMORTECIMENTO DE CHOQUES - funcionando como meio hidráulico, transferindo energia mecânica para energia fluida (como nos amortecedores dos automóveis) e amortecendo o choque dos dentes de engrenagens. ➢ REDUÇÃO DE RUÍDO. ➢ VEDAÇÃO - impedindo a saída de lubrificantes e a entrada de partículas estranhas. ➢ REMOÇÃO DE CONTAMINANTES - evitando a formação de borras, lacas e vernizes. FUNÇÕES dos LUBRIFICANTES 25/02/2019 4 7 LUBRIFICAÇÃO TOTAL ou PLENA A espessura da película é superior à soma das espessuras das camadas de rugosidade de cada superfície , separando-as totalmente. A película contínua de lubrificante apresenta espessura variável entre 0,025 mm e 0,25 mm. É o caso mais comum e encontra aplicação em quase todas as situações em que há ação contínua de deslizamento. 8 A espessura da película é mínima, podendo ser “monomolecular” (~10 µm) Muitas vezes requer o uso de aditivos específicos como agentes de oleosidade, antidesgaste e de extrema pressão. É aplicada quando a velocidade relativa entre as superfícies é muito baixa, ou a pressão entre as superfícies é muito alta ou ainda se o óleo não tem viscosidade suficiente para evitar o atrito sólido. Esse tipo de lubrificação ocorre devido à dificuldade em se manter uma película contínua de espessura adequada entre as superfícies por diversos motivos, tais como: baixa velocidade de uma superfície em relação a outra e alta pressão entre as superfícies. LUBRIFICAÇÃO LIMITE 25/02/2019 5 Descreve uma combinação de filme lubrificante parcial com algumas asperezas de contato entre as superfícies. Quando as pressões entre as duas superfícies moveis são muito elevadas, há ruptura da película em alguns pontos. Há nestas condições uma combinação de atritos sólidos e fluidos. LUBRIFICAÇÃO MISTA Basicamente, todos os fluidos são lubrificantes, alguns melhores que os outros. Até a água é um lubrificante, mas a sua oleosidade é baixa 10 PRINCÍPIOS da LUBRIFICAÇÃO Eficiência do lubrificante = f (adesividade, coesividade) OLEOSIDADE = adesividade + coesividade 25/02/2019 6 LUBRIFICANTES GASOSOS • São usados em casos especiais, onde não é possível o emprego dos lubrificantes convencionais. Exemplos: Ar, nitrogênio, etc. 25/02/2019 7 LUBRIFICANTES SÓLIDOS • Formam uma película sólida entre os elementos em atrito. Além de lubrificar resistem a elevadas temperatura e altas pressões. Exemplos: grafite, o talco, o dissulfeto de molibdênio e a mica. GRAFITE • Vantagem – formação de filmes, proporcionando assim baixos coeficientes de atrito. • Baixas temperaturas→ não é atacado por ácidos, álcalis e halogênios. • Baixa reatividade com o oxigênio até temperaturas de ordem de 593ºC • É usado em pó ou misturado com graxas ou óleos ou como dispersão em água. • Resiste a pressões extremas: assegura a lubrificação em pressões superiores a 28.000 kg/cm² (acima do limite elástico de qualquer metal). • Baixo coeficientes de atrito: menor do que o grafite, a temperaturas abaixo de 900ºC. • Baixo coeficiente de atrito. • Resiste a vários agentes químicos e a oxidação. • Vantagens: aumento a vida útil das peças, diminuição do custo de manutenção, facilidade de limpeza, lubrificação mais eficiente (mais duradoura e de melhor qualidade). 14 BISSULFETO DE MOLIBDÊNIO TEFLON 25/02/2019 8 LUBRIFICANTES PASTOSOS • São considerados lubrificantes pastosos as graxas e seus derivados, bem como as composições Betuminosas. LUBRIFICANTES PASTOSOS G R A X A S Define-se graxa como sendo um produto lubrificante obtido pela dispersão de um agente engrossador em um fluido lubrificante. Sua consistência pode variar desde o estado semi fluido ao sólido. 25/02/2019 9 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS GRAXAS ✓ Consistência (mole/dura) → padronizada pela NLGI (National Lubricating Grease Institute). ✓ Bombeabilidade → facilidade ou dificuldade em fluir quando bombeada. ✓ Ponto de gota → temperatura em que começa a haver separação entre o sabão e o óleo. Tipo de Resistência à Resistência à Bombeabilidade Custo Espessante ação da água ação do calor Cálcio Alta Baixa Média Baixo Sódio Baixa Alta Ruim Baixo Lítio Alta Alta Ótima Médio Bentonita Média Alta Média Alto Complexos Alta Alta Ótimo Alto 25/02/2019 10 ADITIVOS da GRAXA – INIBIDOR DE OXIDAÇÃO: É um produto químico da classe das aminas e dos fenóis. Sua presença é indispensável em graxas para rolamentos e em outras graxas onde o período de serviço é longo. – INIBIDOR DE CORROSÃO: São compostos químicos denominados cromato, dicromato, sulfonato orgânicos ou sabão de chumbo. A água praticamente não consegue remover esses compostos das superfícies metálicas. – AGENTE DE UNTOSIDADE: São gorduras e óleos vegetais com a função de melhorar o poder lubrificante das graxas. O agente de untuosidade é necessário em um pequeno número de graxas. – AGENTE ADESIVIDADE: Quando a necessidade requer uma graxa mais pegajosa são adicionados polímeros orgânicos viscosos ou látex em solução aquosa. 25/02/2019 11 LUBRIFICANTES LÍQUIDOS Os líquidos são em geral preferidos como lubrificantes. Eles possuem excelente penetração entre as partes móveis e atuam, também, como removedores de calor. Os lubrificantes líquidos classificam-se em: . Óleos não minerais • Óleos graxos • Compostos; • Sintéticos. Óleos minerais • Derivados do petróleo Vegetais Animais TIPOS de ÓLEO CRU 25/02/2019 12 PROPRIEDADES dos ÓLEOS LUBRIFICANTES LÍQUIDOS 25/02/2019 13• OXIDAÇÃO: A quantidade e a natureza dos depósitos formados nos motores e em outros mecanismos submetidos a condições de trabalho em alta temperatura se relacionam com a estabilidade ou resistência à oxidação do óleo lubrificante. • EXTREMA PRESSÃO: Dá-se esse nome à propriedade que alguns lubrificantes possuem de proteger as superfícies em contato sob pressões tão elevadas que provocam o rompimento mais ou menos completo da película normal de óleo. • NÚMERO DE EMULSÃO: Indica o grau de facilidade da água em separar-se do óleo. CARACTERÍSTICAS dos ÓLEOS LUBRIFICANTES FUNÇÕES dos ADITIVOS em alguns COMPONENTES Componentes Problemas Típicos Funções Aditivos Sistema Hidráulico Temperatura Contaminação Ar Condensação Água Resistência à Oxidação Anti-Espuma Demulsibilidade Engrenagens Cargas Elevadas Temperatura Contaminação por Água Anti-Desgaste & Prop. E.P. Resistência à Oxidação Anti-Ferrugem Motores Cargas Elevadas Formação de Depósitos Arranque a Frio Viscosidade a Alta Tempª Anti-Desgaste & Prop. E.P. Prop. Dispersantes/Detergentes Abaixadores Ponto Fluxão Melhoradores Ind.Viscosidade 25/02/2019 14 25/02/2019 15 AUMENTADORES do ÍNDICE deVISCOSIDADE Baixa Temperatura Alta Temperatura Consistência: Forma uma camada protetora sobre a peça lubrificada, podendo ser usada em locais onde o óleo escorre. Maior adesividade em peças deslizantes ou oscilantes. Operação de rolamentos em várias posições. Lubrificação instantânea na partida Melhor vedação contra água e impurezas. GRAXAS Maior dissipação de calor Maior resistência à oxidação. Menor atrito fluido em altas rotações Facilidade de aplicação ÓLEOS Quais as vantagens das graxas e quais as vantagens dos óleos lubrificantes? 25/02/2019 16 • Adequado ao equipamento • Aplicado no local correto • Usado em quantidade exata • Usado em intervalos corretos Cabe ao responsável pelo setor de manutenção assegurar-se de que o lubrificador aplique o lubrificante adequado no local correto. APLICAÇÃO dos LUBRIFICANTES Para que se tenha uma lubrificação correta é necessário que simultaneamente o lubrificante seja: Por fim, uma lubrificação organizada apresenta as seguintes vantagens: • aumenta a vida útil dos equipamentos em até dez vezes ou mais; • reduz o consumo de energia em até 20%; • reduz custos de manutenção em até 35%; • reduz o consumo de lubrificantes em até 50%. 25/02/2019 17 ENSAIOS em GRAXAS e ÓLEOS • Consistência • Cor • Ponto de Gota • Teor de óleo mineral (lubrificante líquido) • Teor de sabão (espessante) • Teor de água ENSAIOS em GRAXAS 25/02/2019 18 ENSAIOS em ÓLEOS A maior parte dos produtos líquidos do petróleo são manipulados e vendidos na base de volume; porém, em alguns casos, é necessário conhecer o peso do produto. O petróleo e seus derivados expandem-se quando aquecidos, isto é, o volume aumenta e o peso não se modifica. Por esta razão, a densidade é medida a uma temperatura padrão ou, então, convertida para esta temperatura por meio de tabelas. DENSIDADE 25/02/2019 19 Os óleos lubrificantes variam de cor, desde transparentes (incolores) até pretos (opacos). A cor pode ser observada por transparência, isto é, contra luz, ou por luz refletida. A amostra é comparada com várias cores padronizadas e numeradas de 0,5 a 8. A cor padronizada que mais se assemelhar a cor da amostra indicará o número de cor ASTM (D 1500). Os óleos parafinicos apresentam, por luz refletida, uma fluorescência verde, enquanto os naftênicos dão reflexos azulados. Entretanto, a cor é facilmente mudada pela adição de corantes. Colorímetro ASTM D1500 COR Ponto de fulgor é a temperatura mínima à qual um líquido é suficientemente vaporizado para criar uma mistura vapor-ar que se inflamará se houver ignição. Ponto de inflamação é a mínima temperatura em que o vapor é gerado em quantidade suficiente para sustentar a combustão. →Uma mistura de vapor e ar demasiadamente pobre ou demasiadamente rica não queimará. →Para os produtos comerciais comuns, o ponto de inflamação encontra-se 50ºF (28ºC) acima do ponto de fulgor. →Os pontos de inflamação e de fulgor não devem ser confundidos com a temperatura de combustão espontânea. PONTO de FULGOR e de INFLAMAÇÃO 25/02/2019 20 Aplicação Ponto de Fulgor Motor diesel marítimo 240ºC Engrenagens 220ºC Motor a gasolina 205ºC Sistemas hidráulicos 200ºC Compressores de refrigeração 218ºC Usinagem de metais 165ºC TESTE (vaso de CLEVELAND) Consiste em mergulhar uma lâmina de cobre bem polida numa certa quantidade de amostra e aquecê-la a uma temperatura durante um certo tempo. No fim deste período, a lâmina é removida, lavada e comparada com os padrões estabelecidos pela norma. O resultado é expresso pelos números de classificação de 1 a 4 . A menor corrosão é expressa pela classificação 1 e a maior pela 4. Classificação de lâmina de cobre Classificação Designação 1 Levemente corroída 2 Moderadamente corroída 3 Escurecida 4 Corroída CORROSÃO em LÂMINA de COBRE 25/02/2019 21 Diz-se que um lubrificante apresenta características de extrema pressão, quando ele possui a propriedade de evitar que as superfícies em movimento entrem em contato, mesmo quando as pressões são de tal maneira elevadas, que provocam o rompimento da película de óleo. EXTREMA PRESSÃO É a principal propriedade física dos óleos lubrificantes. A viscosidade está relacionada com o atrito entre as moléculas do fluido, podendo ser definida como a resistência ao escoamento que os fluidos apresentam. VISCOSIDADE 25/02/2019 22 Viscosidade superior à adequada Dificulta o arranque a frio Aumenta a temperatura do motor Reduz a potência disponível Aumenta o desgaste interno do motor Aumenta o consumo de combustível Viscosidade inferior à adequada Aumenta o desgaste interno do motor Aumenta o consumo de lubrificante Aumenta as fugas pelos vedantes Aumenta o ruído de funcionamento ESCOLHA ERRADA do LUBRIFICANTE PRESSÃO → quanto maior for a carga, maior deverá ser a viscosidade para suportá-la e evitar o rompimento da película. TEMPERATURA → como a viscosidade diminui com o aumento da temperatura, para manter uma película lubrificante, quanto maior for a temperatura, maior deverá ser a viscosidade. FOLGAS → quanto menores forem as folgas, menor deverá ser a viscosidade para que o óleo possa penetrar nelas. ACABAMENTO → quanto melhor o grau de acabamento das peças, menor poderá ser a viscosidade. VELOCIDADE → maior a velocidade, menor deve ser a viscosidade, pois a formação da película lubrificante é mais fácil. Os óleos de maior viscosidade possuem maiores coeficientes de atrito interno, aumentando a perda de potência. FATORES que INFLUENCIAM A VISCOSIDADE 25/02/2019 23 EnglerSaubol t CinemáticoRedwood VISCOSÍMETROS No método Saybolt, a passagem de óleo de um recipiente no aparelho é feita através de um orifício calibrado, para um frasco de 60 ml, verificando-se o tempo decorrido para seu enchimento até o traço de referência. VISCOSÍMETRO de SAYBOLT 25/02/2019 24 Como a viscosidade varia com a temperatura, isto é, quanto mais aquecido estiver o óleo, menor será a sua viscosidade, seu valor deve vir acompanhado da temperatura em que foi determinada. Assim sendo, este método utiliza as temperaturas padrões de 100 oF (37,8 oC) e 210 oF (98,9 oC). VISCOSÍMETRO de SAYBOLT CLASSIFICAÇÃO dos ÓLEOS 25/02/2019 25 CLASSIFICAÇÃO SAE ÓLEOS LUBRIFICANTESDE MOTOR Viscosidade SAE Viscosidade SSU a 0ºF ( 40oC ) SSU a 210ºF ( 100oC ) Mínimo Máximo Mínimo Máximo 5W - 4.000 - - 10W 6.000 < 12.000 - - 20W 12.000 48.000 - - 20 - - 45 < 58 30 - - 58 < 70 40 - - 70 < 85 50 - - 85 < 110 60 110 < 125 70 125 < 150 CLASSIFICAÇÃO SAE 25/02/2019 26 Existem óleos que, ao mesmo tempo, atendem a estas duas exigências, é o caso dos Óleos Multiviscosos, cuja classificação reúne graus de óleos de inverno e de verão. Por exemplo: Um óleo SAE 20W/50 mantém a viscosidade adequada, tanto em baixas temperaturas (se comportando como um óleo SAE 20W), facilitando a partida a frio, quanto em altas temperaturas (se comportando como um óleo SAE 50), garantindo uma perfeita lubrificação. ÓLEOS MULTIVISCOSOS CLASSIFICAÇÃO SAE A Internacional Standardisation Organization (ISO) estabeleceu um sistema de classificação aplicável aos óleos industriais. Nesse Sistema, a única característica considerada é a VISCOSIDADE. A classificação ISO de viscosidade expressa seus valores em graus de viscosidade cinemática a 40ºC dos óleos. A nomenclatura usada nas especificações por esse sistema é: ISO VG 15 Viscosidade cinemática Grau de Viscosidade CLASSIFICAÇÃO ISO 25/02/2019 27 CONVERSÃO de VISCOSIDADE 25/02/2019 28 Índice de viscosidade é um valor numérico que indica a variação da viscosidade em relação à variação da temperatura. MAIOR O ÍNDICE DE VISCOSIDADE MENOR SERÁ A VARIAÇÃO DA VISCOSIDADE COM A TEMPERATURA. Por exemplo, se dois óleos, a uma determinada temperatura, possuírem a mesma viscosidade, quando resfriados ficará mais espesso aquele que possuir menor índice de viscosidade. ÍNDICE de VISCOSIDADE (IV) O mais sensível recebeu o índice O (IV = 0) O menos sensível recebeu índice 100 (IV = 100) • Com o desenvolvimento técnico dos óleos lubrificantes: produção de óleos com índice de viscosidade maior do que 100. Foi criado o Índice de Viscosidade Estendido expresso como IV E . • Atualmente óleos lubrificantes podem atingir valores próximos de IVE 400. ÍNDICE de VISCOSIDADE (IV) 25/02/2019 29 Temperatura (0C) 50 60 80 100 Tempo 7min 7s 6 min 18s 2 min 53 s 2 min 22 s 18 . Considere que os dados abaixo foram obtidos na aula prática da medida de viscosidade de um óleo no aparelho de Saybolt Dados Experimentais Calcule o IV deste óleo, dê sua classificação ISO e SAE. SIMULADO da AULA PRÁTICA 1. Com estes dados podemos transformar o valor de tempo em segundos e, consequentemente, teremos a viscosidade em unidades de SSU: Temperatura ( 0 C) 50 60 80 100 Tempo 7min 7s 6 min 18s 2 min 53 s 2 min 22 s Tempo (s) 427 378 173 142 Viscosidade (SSU) 427 378 173 142 CONVERSÃO dos DADOS para SSU 25/02/2019 30 2. Usando os dados de viscosidade em SSU e as fórmulas abaixo, podemos obter os dados de viscosidade cinemática em cS. CONVERSÃO dos DADOS para VCC (Cs) 25/02/2019 31 Viscosidade X Temperatura y = -1,2183x + 150,27 R2 = 0,8622 0 20 40 60 80 100 120 0 20 40 60 80 100 120 140 Temperatura ( oC ) VCC (cS) VCC 40 = (-1,3471 x 40) + 157, 88 VCC 100 = (-1,3471 x 100) + 157,88 VCC 40 = 103,996 cS VCC 100 = 23,17 cS VCC = -1,3471xT + 157,88 GRÁFICO VCC (Cs) versus TEMPERATURA VCC = - mT + L EQUAÇÃO da RETA 25/02/2019 32 Viscosidade X Temperatura y = -1,2183x + 150,27 R2 = 0,8622 0 20 40 60 80 100 120 0 20 40 60 80 100 120 140 Temperatura ( oC ) VCC (cS) VCC 40 = (-1,3471 x 40) + 157, 88 VCC 100 = (-1,3471 x 100) + 157,88 VCC 40 = 103,996 cS VCC 100 = 23,17 cS VCC = -1,3471xT + 157,88 GRÁFICO VCC (Cs) versus TEMPERATURA Usando agora o valor de VCC 100 = 23,17 cS e a tabela abaixo, temos os valores de L e H. Usando agora o valor de VCC 100 = 23,17 cS temos que: L = 641,93 e H = 286,62 286,8 25/02/2019 33 Atualmente possibilidade de produzir óleos com índice de viscosidade maior do que 100. A escala original de 0 a 100 não permite acomodar satisfatoriamente estas extensões. Foi criado o Índice de Viscosidade Estendido expresso como IV E . Atualmente óleos lubrificantes podem atingir valores próximos de IVE 400. Sabendo que: IV = L – U x 100 L – H IV = 641,93 – 103,996 x 100 641,93 – 286,62 IV = 151,40 CÁLCULO do IV VCC 40 = 103,996 cS. Logo, pela tabela acima temos: ISO VG 100. 25/02/2019 34
Compartilhar