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Abordagem Imperio Romano

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Abordagem
Antes de começar a detalhar sobre os temas mais cobrados no exame, é bom que se saiba que os conteúdos não são explorados de forma exaustiva, exigindo do aluno amplo conhecimento em datas e detalhes minuciosos. As questões se baseiam em textos de historiadores e demais fontes históricas, como fotografias, literatura e pinturas.
Cultura
Conhecido como Pax Romana, ou “Paz Romana”, o período foi compreendido pelo grande florescimento artístico e cultural do Império. Foi nesse tempo que algumas figuram importantes começaram a surgir. O poeta Virgílio, autor de Eneida, foi uma dessas figuras. Ele foi responsável por discorrer sobre a forma de organização política e administrativa do Império.
Também foi um período que predominaram os estilos arquitetônicos próprios, os deuses romanos e a hierarquias do exército.
Crise do Império
O aparecimento de uma grande crise, em meados do século III, foi a grande responsável pela desintegração do Império Romano. A amplitude do Império, dada pelo grande número de terras conquistadas, desencadeou um problema administrativo, onde a hegemonia político-administrativa não era seguida. O sistema escravista foi a fagulha que faltava para o agravamento da crise. Pela abrangência do império, encontrar territórios para serem conquistados acabou ficando mais complicado. Isso acabou enfraquecendo a força de trabalho responsável pelo sustento do império.
Invasões bárbaras
As invasões bárbaras marcaram um período compreendido pelo intenso intercâmbio cultural. Isso acabou trazendo uma modificação intensa para o Império. Entre as áreas que foram afetadas, destaque para a política, econômica, linguística e religiosa do mundo ocidental. A inserção dos invasores na sociedade começaram de forma tímida e gradativa. Tudo começou no século XII a.C., com a tentativa de expansão dos territórios romanos. Para isso foram enviadas tropas para as imediações do rio Elba. A convivência que até então era dada como pacífica começou a se estremecer, já que os povos dessa região acabaram impondo aos romanos uma fronteira que ficava para trás do rio Reno. Fugindo dos hunos, os visigodos romperam a fronteira do Império e pediram ajuda das autoridades romanas. Com as invasões que foi sofrendo ao longo dos anos, o Império Romano foi ficando desconfigurado, o que possibilitou a formação de novos reinos, se espalhando por toda Europa Ocidental.
Legado romano para o Ocidente
O Império Romano dominou grande parte do mundo durante o final do século II. Ele possuía grande extensão, o que fazia com que a administração dos domínios, politicamente falando, fosse instável. Com a dinastia dos severos, ouve um considerável aumento nos conflitos com os bárbaros, o que veio a causar problemas com a sucessão dos imperadores.
Com a chegada do século III, o Império está mergulhado em várias guerras civis, travadas entre os pretendentes ao trono romano. Como a maioria dos comandantes desses conflitos eram generais dos exércitos, o domínio ficou com governantes de uma anarquia militar.
Outro fato importante que se deu na política da época foi à adoção do cristianismo, dada pela força que a religião cristã alcançou dentro do império. Com a separação do império em ocidental e oriental houve o estabelecimento de uma crescente desigualdade. Um dos estopins foi a concentração das maiores cidades e riqueza no lado oriental.
No lado ocidental, o problema eram os bárbaros e as modificações políticas impostas desde Diocleciano. Um dos fatos que marcaram as reformas estabelecidas pelo império foi à dura imposição na criação de impostos e as medidas atreladas ao aparelho estatal para garantir seu recebimento.

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