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PROVA DESVENDANDO A BLOCKCHAIN

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PROVA DESVENDANDO A BLOCKCHAIN
150BLO1S19
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150-87241-150BLO1S19
Avaliação
Desafio final
	Iniciado em
	sexta, 29 mar 2019, 12:56
	Estado
	Finalizada
	Concluída em
	sexta, 29 mar 2019, 13:02
	Tempo empregado
	5 minutos 46 segundos
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	90,00 de um máximo de 100,00
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Questão 1
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Examine as afirmativas abaixo considerando os benefícios da tecnologia Blockchain que atraem a atenção de empresas, bancos e governos.
I. Permite que os governos sejam mais transparentes, promovam sua eficiência, eliminem desperdícios e corrupção.
II. Permite às empresas atender seus clientes com mais agilidade, uma vez que torna possível o rastreamento do produto.
III. Garante aos bancos mais segurança nas transações realizadas pelos seus clientes.
Escolha uma:
a. As alternativas I e II estão corretas.
b. As alternativas I e III estão corretas.
c. As alternativas II e III estão corretas.
d. Todas as alternativas estão corretas. 
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Sua resposta está correta.
Questão 2
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Examine a afirmação abaixo sobre o conceito da função de hash na Blockchain e selecione "Verdadeiro" se a questão estiver correta ou "Falso" se a questão estiver incorreta.
 
Cada novo bloco contém 2 hashs: uma referente ao bloco anterior e outra que será utilizada pelo próximo bloco da cadeia.  
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Falso
Questão 3
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Para evitar fraudes, a Blockchain exige um trabalho adicional para inclusão de novos blocos. Trata-se: (Selecione a alternativa que completa a frase corretamente).
Escolha uma:
a. do livro-razão (ledger).
b. da prova de trabalho (proof of work). 
c. da marcação de tempo (timestamp).
d. do nível de dificuldade (difficult target).
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Sua resposta está correta.
Questão 4
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Qual alternativa apresenta característica de um sistema rede peer-to-peer?
Escolha uma:
a. As partes ou computadores dependem de um ponto central para distribuir a informação para os demais computadores, e para controlar as tarefas e os serviços realizados por usuários conectados a ele.
b. Este modelo apresenta lentidão, uma vez que depende de seus nós para verificar as informações e distribuir as tarefas para os demais usuários conectados à rede.
c. Todos os usuários da rede estão interconectados e a comunicação ocorre diretamente entre as partes. Os nós mineradores recebem a transação. O primeiro nó que resolver a equação, a envia para que seja validada. Os demais mineradores verificam a prova de trabalho, validando ou não o bloco. 
d. Alguns nós da rede são independentes e, ao mesmo tempo, clientes e servidores, validando e enviando informações a uma administração central.
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Sua resposta está correta.
Questão 5
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Uma das possibilidades de aplicação da Blockchain é a formalização de contratos que definem regras e obrigações entre as partes interessadas da mesma forma que um documento físico tradicional. Sobre os contratos inteligentes, selecione "Verdadeiro" se a questão estiver correta ou "Falso" se a questão estiver incorreta.
 
É totalmente digital, celebrado entre as partes, por meio de uma linguagem de programação que define as regras e consequências. 
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Falso
Questão 6
Incorreto
Atingiu 0,00 de 10,00
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Texto da questão
Na Blockchain não há uma administração central. As informações seguem um fluxo estruturado para garantir a segurança e a confidencialidade das transações. Assinale a alternativa que apresenta corretamente este fluxo.
Escolha uma:
a. Uma solicitação de transação em códigos é transmitida ao nó central da rede, que tenta decodificar as informações, cria um bloco e o disponibiliza aos demais nós para validação. Após consenso de 51% da rede, a transação é concluída e armazenada no livro-razão (ledger).
b. Uma solicitação de transação em códigos é transmitida a todos os nós (mineradores) da rede. O primeiro que decodificar a informação, cria um bloco e o registra no livro-razão (ledger) para validação do nó central da rede. 
c. Uma solicitação de transação em códigos é transmitida a todos os nós (mineradores) da rede. O primeiro que validar a informação cria um bloco e o disponibiliza aos demais nós para conclusão e armazenamento no livro-razão (ledger).
d. Uma solicitação de transação em códigos é transmitida a todos os nós (mineradores) da rede. O primeiro que decodificar as informações, cria um bloco candidato e o disponibiliza aos demais nós para validação. Após consenso de 51% da rede, a transação é concluída e armazenada no livro-razão (ledger).
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Sua resposta está incorreta.
Questão 7
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Além da comercialização de criptomoedas, a tecnologia da Blockchain pode ser aplicada na indústria. Examine a afirmação seguinte sobre o ciclo da Blockchain na indústria e selecione "Verdadeiro" se a questão estiver correta ou "Falso" se a questão estiver incorreta.
 
O registro de reclamações e o compartilhamento de informações entre consumidor e empresa tornam-se muito mais ágeis.
Escolha uma opção:
Verdadeiro 
Falso
Questão 8
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
O Bitcoin surgiu como uma alternativa econômica de troca completamente inovadora. Seu sucesso se deve às características da tecnologia Blockchain, que proporcionam agilidade, anonimato e autonomia ao processo. Selecione a alternativa que ou exemplifica essas características:
Escolha uma:
a. As transações ocorrem diretamente nos bancos, sem intermediação de instituições governamentais, e são assinadas digitalmente, assegurando a autonomia e o anonimato.
b. As transações ocorrem diretamente nos cartórios, sem intermediação de instituições governamentais, e são assinadas digitalmente, assegurando a autonomia e o anonimato.
c. As transações ocorrem diretamente entre os negociadores, sem intermediação de instituição pública ou privada, e são assinadas digitalmente, por meio de chaves públicas e privadas criptografadas, assegurando a autonomia e o anonimato. 
d. As transações ocorrem diretamente entre as agências bancárias das partes interessadas, sem intermediação de corretoras, e são assinadas manualmente, assegurando a autonomia e o anonimato.
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Sua resposta está correta.
Questão 9
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
Considere a situação seguinte:
Um nó mal intencionado entra na competição para a mineração de um bloco e envia uma prova de trabalho para ser validada pela rede com informações adulteradas. Ao mesmo tempo, outro minerador encontra a solução correta e também transmite sua prova de trabalho, ocasionando um conflito na rede. 
Selecione a alternativa correta que traz a solução para esse tipo de conflito na Blockchain.
Escolha uma:
a. Nesse caso, por questões de latência e conectividade, parte da rede receberá o bloco adulterado e parte, o verdadeiro. A rede irá esperar a criação de um novo bloco. A cadeia mais longa que se formar será válida e a versão adulterada será descartada, uma vez que não se conectará às próximas. 
b. A Blockchain está estruturada para atuar nessas situações por uma regra muito simples: um dos blocos é excluído aleatoriamente e a rede espera um novo bloco de transação para estabelecer o consenso.
c. Ambos os blocos voltam para o estado pendente e passarão por um novo processo de mineração, o que irá dificultar a mudança de todos os nós subsequentes.
d. Nesse caso, por questões de latência e conectividade, o bloco que for enviado primeiro ao administrador da rede será considerado válido.
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Sua resposta está correta.
Questão 10
Correto
Atingiu 10,00 de 10,00
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Texto da questão
A rotina de mineração para validar e incluir uma nova transação na rede Blockchain tem um custo elevado. Isso se deve a quais dos motivos seguintes?
I. Exige tanto o investimento em hardware (computadores com poder de processamento rápido) quanto em software(programas específicos) para a rotina de cálculos complexos.
II. Resulta em alto consumo de energia elétrica para manter computadores e sistemas de refrigeração em atividade para processamento de transações.
III. Necessita de equipe de mineradores para otimizar as diversas placas de vídeo das máquinas e mantê-las em pleno funcionamento.
IV. Exige um sistema de rede descentralizado de softwares de segurança a fim de dificultar a alteração da cadeia por um nó mal intencionado.
Escolha uma:
a. Apenas I e II estão corretas. 
b. Apenas I, II e III estão corretas.
c. Apenas II, III e IV estão corretas.
d. Todas as afirmativas estão corretas.
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Sua resposta está correta.
Parte inferior do formulário
APRESENTAÇÃO
Neste curso, você vai conhecer o que é Blockchain, seu funcionamento e as possibilidades que esta tecnologia traz para o mundo dos negócios.
Você verá:
o que é Blockchain;
o que são criptomoedas;
os componentes e os atores da Blockchain;
o funcionamento da Blockchain;
as aplicações da Blockchain, e
as profissões que têm surgido devido a esta tecnologia.
CONTEXTO DA BLOCKCHAIN
Como você viu, a Blockchain está atraindo a atenção de grandes empresas, bancos e governos. Isso porque essa tecnologia proporciona benefícios como rastreabilidade, transparência e segurança nas negociações, além de redução de custos e prazos.
São justamente esses fatores que as instituições precisam para responder às demandas do mercado, pois o consumidor, cada vez mais consciente de seu papel como agente de mudanças, busca produtos e serviços com valor agregado.
Em outras palavras, além de custos e prazos reduzidos, o consumidor valoriza a ética nas relações. Nesse sentido, a transparência permite rastrear um produto em toda a cadeia de suprimentos, e o consumidor tende a optar por empresas que conciliam desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental e social.
Para os governos, a transparência também é fator primordial, tanto para as relações com fornecedores como com contribuintes, o que implica credibilidade. Esta tecnologia permite que os governos promovam sua eficiência e eliminem desperdícios e corrupção.
E para os bancos, a rapidez, a transparência e a segurança proporcionadas pela Blockchain correspondem à redução de custos nas transações.
VOCÊ NA BLOCKCHAIN
E você? Você compraria um veículo pela internet? E um imóvel?
Imagine adquirir um apartamento, em cerca de 10 minutos, sem a intermediação de imobiliária, banco e cartório.
Considere que por meio da internet, navegando em uma rede de dados, você possa escolher o modelo e o valor de um imóvel, e enviar a solicitação de compra diretamente ao proprietário.
Em seguida, você realiza o pagamento, transferindo o valor diretamente ao vendedor. Pronto! O apartamento passa a ser seu.
Impossível?
Você deve estar pensando que jamais faria uma transação como essa pela internet, principalmente considerando os altos índices de fraudes que ocorrem todos os dias na rede. Isso nos leva a outro ponto: a segurança da informação.
Nessa rede, todas as informações referentes ao imóvel, ao vendedor e a você (se possui saldo, por exemplo) são validadas e confirmadas por vários usuários (também conhecidos por mineradores), de maneira a assegurar a autenticidade das informações.
Um registro digital permanente de compra e venda é gerado, distribuído para toda a rede e a transação é arquivada em todos os computadores da rede.
Saiba mais!
A Ucrânia foi o primeiro país a usar a tecnologia Blockchain na comercialização de imóveis. As negociações são feitas por meio de contratos inteligentes (smart contracts) da rede Ethereum.
Fonte: Medium.com
CRIPTOMOEDAS
Mas, saiba que este tipo de transação é uma tendência não só para registros de imóveis e veículos, mas também para produtos da indústria. Aliás, esse tipo de transação já ocorre há algum tempo com segurança na comercialização de criptomoedas.
É o caso dos Bitcoins. Você sabe o que são?
O Bitcoin é uma moeda digital, ou criptomoeda, que utiliza a criptografia como elemento de segurança.
As transações com criptomoedas têm como características principais o anonimato entre as partes que negociam e a descentralização de registros.
Garante o anonimato pois, apesar de haver histórico de transações, a troca de bitcoins é similar a uma transação com dinheiro em espécie, ou seja, é anônima. O conceito de anonimato se aproxima das transações feitas em uma feira livre, por exemplo. Para que a transação seja feita, o comprador não precisa saber o nome do feirante e vice-versa. O foco recai sobre o produto e o dinheiro.
É processo descentralizado porque não há uma instituição financeira entre os envolvidos, a troca de moedas acontece sem intermediários.
A tecnologia que está por trás das transações de criptomoedas como o Bitcoin é a Blockchain.
O Bitcoin foi a primeira moeda digital, porém não é a única. Assim como existem outras blockchains, há outras moedas como a ETH (Ether) da Ethereum, o LTC do Litecoin, a XRP da Ripple e a Nano.
Saiba mais!
Para acompanhar os impactos que as criptos, blockchain e suas tecnologias causam ao redor do mundo, visite o canal Cripto Nação que apresenta resumos semanais sobre o tema
REDE DISTRIBUÍDA
Embora a tecnologia que suporta a Blockchain seja complexa, o seu conceito é bastante simples. Ela trabalha com o registro de dados criptografados em um sistema distribuído.
Mas, antes de saber como essa tecnologia funciona, é importante que você entenda a diferença entre sistema de rede centralizado e sistema de rede distribuído.
Clique nas imagens para saber mais.
 REGISTRO DA TRANSAÇÃO
A rede distribuída da Blockchain compartilha o ledger, um tipo de livro-razão público, onde são feitos os registros de transações. Esse livro também pode ser chamado de livro contábil imutável (do inglês immutable digital ledger).
Os usuários da rede são responsáveis por manter a base de dados, que tem como características principais a segurança, a distribuição, a integridade dos dados e o histórico das transações registradas no bloco, que permanecem inalteradas após inseridas no ledger (por isso a expressão “livro contábil imutável”).
Cada transação registrada na Blockchain envolve um ou mais endereços (no caso de criptomoeda, a origem e o destino) e o registro de um evento, que é digitalmente assinadopara garantir a autenticidade da transação.
Cada transação, ou conjunto de transações, forma um bloco que é adicionado a outros blocos. Esses blocos formam uma cadeia (por isso o nome Blockchain - chain, em inglês, significa cadeia). O termo cadeia refere-se ao encadeamento existente na Blockchain, uma vez que um bloco aponta para o bloco anterior.
Observe a imagem para entender melhor o conceito de registro de transação, bloco e cadeia.
FLUXO DA INFORMAÇÃO NA BLOCKCHAIN
Para compreender o processo de registro, acompanhe o fluxo da informação na Blockchain:
01 - Solicitação
Você solicita a compra daquele imóvel (ou uma transação com criptomoedas, contratos, bens etc.)
02 - Transmissão Rede Distribuída
A solicitação é transmitida para nós chamados mineradores, os quais irão buscar validá-la e incluí-la na Blockchain.
03 - Mineração de Dados
Os nós “mineram os dados” da transação para verificar se as suas informações, do imóvel e do vendedor estão corretas, a fim de validar a negociação.
Competição
Como essas informações são protegidas por chaves criptográficas, os mineradores competem para decodificá-las e disponibilizá-las na rede primeiro.
Super computadores
Para isso, é necessário investir em computadores com alto poder de processamento de cálculos, com rapidez e eficiência.
Recompensa
O trabalho da mineração é remunerado com criptomoedas.
04 - Solução
O primeiro computador que resolver o cálculo, disponibiliza o bloco de informações com a solução na rede, para os demais nós checarem se a solução é válida.
Alguns nós da rede possuem o histórico ou cópia completa de todas as transações da Blockchain.
Eles são chamados fullnodes (ou nós completos).
Os demais nós se conectam aos fullnodes para obter as informações necessárias para que as transações sejam processadas.
05 - Validação
Após validado pela maioria da rede, o novo bloco de dados é adicionado à cadeia de blocos, de modo permanente e inalterável.
Cada novo bloco contém 2 códigos chamados hash: um que traz informações referentes ao bloco anterior e outro que representa a sua identificação, que será utilizada pelo próximo bloco.
Os hashes trazem segurança às informações, pois sempre que uma solução é encontrada e validada, confirma, ao mesmo tempo, o novo bloco e todos os anteriores.
Quanto mais antigo for o bloco, mais seguro ele será, pois teve mais validações.
É muito difícil fraudar a rede Blockchain e adulterar um bloco de informações. Para isso, seria necessário que um hacker adulterasse as cópias de todos os blocos em toda a rede, para que o bloco falso fosse validado pela maioria dos nós.
06 - Conclusão
A transação é concluída. O imóvel passa a ser seu.
Este bloco de informações fica registrado e armazenado na rede Blockchain, funcionando como um “livro-razão digital”, tornando-se um histórico para a próxima negociação.
FUNCIONAMENTO DA BLOCKCHAIN
Portanto, pode-se definir Blockchain como um registro de informações em um livro-razão público composto por uma rede P2P (peer-to-peer ou ponto a ponto) e um banco de dados distribuído e descentralizado.
Em uma rede P2P, todos compartilham dados e podem assumir funções diferentes. Alguns computadores ou usuários são chamados de nó. Toda informação lançada em um sistema que utiliza a tecnologia Blockchain é difundida entre todos os nós da rede de forma criptografada.
O banco de dados é constituído por blocos que, juntos, formam uma cadeia. Cada bloco possui informações ou transações e cada modificação ou nova informação inserida é registrada em um dos blocos da cadeia. Esse histórico de informação cria o livro-razão.
Os blocos são formados por hashs que são ligados ao bloco anterior, funcionando como links com os blocos anteriores até o bloco inicial, também conhecido como bloco gênesis (o bloco que deu origem à cadeia). A hash é formada como uma chave criptografada, o que confere ao sistema segurança quanto à informação registrada.
Observe a representação do registro da informação nos blocos:
COMPONENTES DA BLOCKCHAIN
Os itens que compõem e permitem o funcionamento da Blockchain são a transação, o bloco, o hash e o livro-razão (ledger). Todos eles estão relacionados.
Clique em cada componente para saber mais:
Transação é um registro digital. Tomando como base as transações com as criptomoedas, podemos dizer que uma transação é a solicitação de transferência de moedas entre partes.
Um bloco pode ser entendido como um conjunto de transações ou informações validadas.
O conjunto de transações dos blocos é registrado no livro-razão (ledger), como um livro contábil.
A função de hash (em português, funções de dispersão) tem como principal objetivo compilar dados de qualquer tamanho para um tamanho fixo.
 CHAVE PÚBLICA E CHAVE PRIVADA
A segurança e o anonimato das transações são garantidos pelas assinaturas digitais dos negociadores. Essas assinaturas são realizadas a partir das chaves pública e privada. Para entender como essas chaves funcionam, você vai conhecer o conceito de criptografia de chaves assimétricas ou criptografia de chave pública.
A criptografia de chave pública faz uso de um par de chaves matematicamente conectadas:
Computacionalmente, a geração dessas chaves é uma tarefa muito simples. A chave pública é gerada a partir da chave privada. Mas, não é possível gerar a chave privada a partir da chave pública.
Dessa forma, podemos publicar a nossa chave pública em uma rede sem temer que a nossa chave privada seja descoberta.
Tudo bem, temos um par de chaves, mas como esse par é utilizado na Blockchain?
Para produzir um endereço válido na rede, inicialmente geramos a chave privada de um usuário. A partir da chave privada, diversos algoritmos podem ser utilizados para derivar a chave pública.
Uma vez que geramos a nossa chave pública, submetemos tal chave ao algoritmo de hash SHA-256, obtendo nosso endereço.
Na rede bitcoin, por exemplo, esse endereço ainda é submetido a um outro algoritmo (RIPEMD-160), que irá produzir o endereço bitcoin.
Todo esse processo de codificação garante o anonimato nas transações em rede.
 COMO GERAR AS CHAVES
A criptografia assimétrica é baseada em duas chaves: a chave privada e a chave pública. Imagine que você deseja transmitir um arquivo em uma rede, e busca garantir que apenas o destinatário possa ler seu conteúdo. Para isso, você pode fazer uso da chave pública desse destinatário para cifrar o documento, criptografando-o. Somente com a chave privada (que fica em posse do destinatário) será possível decifrar o texto. Observe a imagem abaixo:
A geração dessas chaves se dá a partir de números aleatórios, normalmente números primos. Podemos resumir esse processo como segue, simulando o algoritmo RSA, um dos mais aplicados:
Escolha dois números primos distintos, p e q;
Calcule n 𝑛=𝑝∙𝑞
Calcule z 𝑧=(𝑝−1)∙(𝑞−1)
Obtenha um número 𝑒 (𝑒 :𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟, então, escolha um número)
Calcule 𝑒∙𝑑(𝑚𝑜𝑑 𝑧)=1
O par (e,n) é a chave pública, e o par (d,n) é a chave privada.
Acompanhe um exemplo prático:
Suponha dois números primos: p = 29 e q = 37
Resolvendo:
Adotando: 𝑒=71
Então, agora podemos montar o par de chaves:
Chave pública = (e,n) = (71,1073)
Chave privada = (d,n) = (1079,1073)
 BLOCO
Um bloco pode ser entendido como um conjunto de transações ou informações validadas.
Uma vez que a transação é recebida, ela pode ser transmitida aos outros nós, para que possa ser incluída na Blockchain. As transações são incluídas na Blockchain pelos nós mineradores (miners).
Além da lista de transações, um bloco possui as seguintes partes:
Clique na área em destaque na imagem para ver os detalhes.
BLOCO GÊNESIS
Na Blockchain, a hash de cada bloco aponta para o bloco anterior. Todas as transações que um bloco possui são identificadas criptograficamente por uma hash. No cabeçalho do bloco, as transações são identificadas por uma hash única denominada Merkle Root Hash, que representa a raiz de uma árvore de transações conhecida como Markle Tree.
O bloco inicial, conhecido como bloco gênesis, não possui registro de transações de outros blocos; por isso, o campo de hash do bloco anterior normalmente apresenta valor 0 nesse campo.
Outros campos são a marcação de tempo, mais conhecida como timestamp, que proporciona a ordenação temporal contínua dos blocos e eventos na cadeia, e um valor denominado nonce.
Imagine, por exemplo, que para alterar uma informação no Bloco 1, teríamos que alterar o Bloco 2, que teria sua Hash alterada e impactaria o Bloco 3, e assim por diante. Ou seja, algo impraticável.
Você pode estar pensando: mas, com o poder computacional existente, essa tarefa não seria fácil?
Alterar valores e recalcular hashes é fácil computacionalmente; por isso, para evitar fraudes, a Blockchain exige um trabalho adicional para inclusão de novos blocos, denominado PoW-Proof of Work (em português, Prova de Trabalho).
Você conhecerá mais sobre este conceito, as funções do nonce e do difficulty target mais adiante, quando abordaremos o trabalho dos mineradores para incluir um novo bloco na Blockchain.
 HASH
As funções de hash (em português, funções de dispersão) são essenciais na Blockchain, pois têm como principal objetivo compilar dados de qualquer tamanho para um tamanho fixo. Os valores retornados por uma função de hash são chamados de valores ou códigos hash (em inglês,
digest). Qualquer modificação dos dados submetidos a uma função de hash irá modificar a hash gerada.
Dessa forma, na tecnologia da Blockchain, os dados de um bloco são vinculados a uma função de hash, gerando a hash do bloco, que será utilizada pelo bloco seguinte, formando o encadeamento dos blocos. Portanto, qualquer modificação no bloco irá modificar a hash que o representa e resultará numa bifurcação do encadeamento dos blocos, evidenciando uma alteração na cadeia.
Observe a representação do trabalho das funções:
Saiba mais
Quer testar como funciona essa transformação de mensagem em hash?
Acesse o site https://passwordsgenerator.net/sha256-hash-generator/, insira algumas mensagens e verifique as hashesgeradas. Faça modificações no texto e observe que mesmo uma vírgula, um ponto final ou um acento causa modificação na hash.
Os algoritmos de hash são conhecidos por serem unidirecionais (em inglês, one-way). Ou seja, não é possível descobrir os dados originais a partir de uma hash. Por isso, as hashes na Blockchain garantem a confidencialidade dos dados originais, além do fato de o cálculo da hash de um bloco ser uma tarefa computacionalmente barata e rápida.
Um algoritmo de hash muito utilizado nas implementações de Blockchains é o SHA-256 (Secure Hash Algorithm), que produz uma saída de 256 bits para qualquer dado de origem.
A saída desse algoritmo é um conjunto de 32 caracteres, isto é:
Cada caractere possui o tamanho de 8 bits, logo, 8 bits x 32 caracteres = 256 bits
Você pode estar pensando: O que significa a saída do algoritmo de 256 bits?
Isto significa que há 2256 possíveis valores de saída, o que equivale a:
115.792.089.237.316.195.423.570.985.008.687.907.853.269.984.665.640.564.039.457.584.007.913.129.639.936
possíveis valores
Portanto, é muito difícil dois dados de entrada diferentes apresentarem a mesma hash.
Na verdade, mesmo que haja a possibilidade, os algoritmos de hash modernos possuem formas de tratar tais questões e evitar essa coincidência.
LIVRO-RAZÃO (LEDGER)
O conjunto de transações dos blocos é registrado no livro-razão (ledger), como um livro contábil.
Essa, aliás, é uma das grandes inovações da tecnologia Blockchain, muito utilizada nas criptomoedas. O controle das transações não é centralizado, ou seja, não há uma instituição bancária ou qualquer outra instituição que organize o registro de todas as informações de transações.
O uso de um livro-razão distribuído se destaca em relação ao controle centralizado, uma vez que centralização apresenta as seguintes desvantagens (NISTIR, 2018):
REGISTRO NO LIVRO-RAZÃO
Não se pode afirmar que o controle centralizado é ruim ou que sempre tem o objetivo de alterar transações passadas. Atualmente, grande parte do mercado financeiro mundial possui tal controle, cujo interesse é manter as transações íntegras e sob seu monitoramento.
Diferentemente dos sistemas centralizados, na Blockchain cada nó da rede distribuída possui uma cópia do livro-razão. Dessa forma, qualquer modificação do livro-razão seria facilmente reconhecida pelos demais nós, já que que cada nó possui uma cópia local e pode comparar e identificar alterações indevidas.
Por isso, uma das características principais da tecnologia Blockchain é a segurança, o que minimiza o risco de fraudes.
Veja um exemplo de um conjunto de transações registradas em um livro-razão. Para conhecer os detalhes, clique em cada uma das transações.
 CONSENSO
Em um livro-razão distribuído, as atualizações são construídas e registradas por cada nó da rede.
Os nós votam nessas atualizações, garantindo que a maioria concorde com o novo registro. Essa votação, que visa obter um acordo sobre a nova situação do livro-razão, é denominada consenso. Uma vez que o consenso é alcançado, o livro-razão distribuído é atualizado e todos os nós da rede irão armazenar sua última versão.
Para melhor compreender o consenso, imagine que uma transação, que chamaremos de número 4, necessita ser incluída no livro-razão. Cada nó da rede possui uma lista de transações pendentes. Como se trata de uma rede distribuída, uma vez recebida a transação, um nó irá transmiti-la para toda a rede para ser aceita, validada pela maioria dos nós (consenso, que será detalhado posteriormente) e, então, passará a integrar o livro-razão.
Veja um exemplo:
1. Entrada da transação
2. Transmissão nó a nó
3. Registro no livro-razão
 MINERADORES
Os usuários podem submeter transações para inclusão na Blockchain por meio de algum nó da rede. Os nós que realizam essa inclusão são denominados mineradores (miners).
Eles são um grupo de nós da rede Blockchain que mantém a estrutura da cadeia de blocos, adicionando novos blocos com transações que estavam pendentes de validação ou informações recém-validadas.
No próximo módulo, você vai entender o papel dos mineradores.
BLOCKCHAIN NA PRÁTICA
Blockchain humanitária
No campo de refugiados na Jordânia, fronteira com a Síria, o supermercado Tazweed não aceita dinheiro nem cartões de crédito ou débito. Os refugiados pagam suas compras por meio da leitura da íris ocular.
Trata-se do sistema “Eye-Pay” do “World Food Programme Building Blocks“, uma das primeiras iniciativas no uso da Blockchain para ajuda humanitária.
O programa da WFP-World Food Programme, uma adaptação da Blockchain Ethereum com a base da dados da ONU, é usado para distribuir ajuda em dinheiro para alimentos a mais de 100.000 refugiados sírios na Jordânia. Até o final de 2018, o programa cobrirá todos os 500 mil refugiados no país. Se o projeto for bem-sucedido, poderá acelerar a adoção de tecnologias blockchain nas agências da ONU e em outras instituições.
Com o uso da Blockchain, a WFP, que antes via cerca de US$ 1,3 bilhões serem consumidos anualmente por taxas bancárias, conseguiu reduzir esse gasto em aproximadamente 98%, pois agora não utiliza dinheiro em espécie.
Nesta mesma linha, a ONU, com o apoio da Microsoft e da Accenture, planeja usar a Blockchain para fornecer identidade aos 22,5 milhões de refugiados no mundo, a fim de que cada pessoa possa ter acesso ao seu histórico onde e quando quiser. Esse uso da Blockchain também irá auxiliar as instituições de ajuda a compartilhar dados com segurança.
Normalmente, ao chegar a um campo de refugiados, as pessoas não têm como comprovar sua identidade, o que é essencial para acesso aos serviços de saúde, financeiros e educacionais.
Com a identidade digital, ID2020, quando um refugiado chegar a um acampamento, seu rosto, íris e impressões digitais poderão ser escaneados e os seus dados biométricos armazenados, com seu nome, em um dos servidores da instituição de ajuda.
A rede de identificação digital blockchain criará um “selo”, um identificador único entre o refugiado e os dados nos servidores, que prova que eles foram autenticados para cada serviço que recebem, de alimentos a vacinas.
Em outras palavras, para obter acesso à plataforma, o refugiado deve permitir que seus olhos sejam escaneados e que suas impressões digitais sejam colhidas, formando assim sua identificação digital que lhe permite comprar itens em estabelecimentos que possuem equipamentos do EyePay.
As transações realizadas são armazenadas na blockchain, consolidadas em um livro-razão digital. Ao invés das chaves privadas para comprovar a propriedades dos recursos financeiros, os olhos dos refugiados atuam na verificação da autenticidade.
Adaptado de: BBC News e MIT Technology Review, 2018
RECAPITULANDO
Módulo 1
Neste módulo, você conheceu o conceito da tecnologia Blockchain, sua estrutura e funcionamento.
Você viu que cada transação (criptomoedas, contratos, compra e venda) é realizada diretamente entre as partes (peer-to-peer), validada por todos nós (nodes) e incluída na Blockchain pelos mineradores (miners), formando uma cadeia de blocos com informações criptografadas (hash) que ficam registradas e armazenadas em toda a rede, funcionando como uma “livro-caixa digital” (ledger), tornando-se um histórico para a próxima vez que houver negociação.
Essa estrutura de compartilhamento de informações criptografadas por meio de uma rede de dados distribuída permite mais segurança nas transações, uma vez que não há um controle central. Como todos os usuários integram o processo e são responsáveis pela autenticidade das informações, a Blockchain torna-se uma rede protegida contra fraudes que ocorrem em ambientes digitais. Por isso, tem despertado o interesse de governos, bancos e empresas.
No próximo módulo, você vai conhecer mais detalhes sobre o trabalho de mineração para inclusão de novos blocos na cadeia.
Avance para continuar seus estudos.
FUNCIONAMENTO DA BLOCKCHAIN
Conforme você viu no primeiro módulo, uma solicitação de transação é transmitida a todos os nós mineradores da rede para ser processada, validada e armazenada na rede.
Observe o infográfico para compreender melhor o funcionamento da Blockchain:
Transações
Quando uma transação é solicitada, os mineradores a recebem e competem para resolver a equação.
Mineradores
Cada minerador terá um grupo de transações pendentes a serem incluídas. Eles selecionam o bloco e tentam resolver o desafio.
Bloco Candidato
Para resolver o desafio, os mineradores realizam uma prova de trabalho. O desafio consiste em incrementar o valor de NONCE do bloco, até que a hash do bloco apresente um determinado número de zeros iniciais. Conforme a Blockchain aumenta, o número de zeros aumenta, aumentando, assim, a dificuldade.
Mineração
O minerador que consegue resolver o desafio transmite a solução (prova de trabalho) para a rede, a fim de que os demais mineradores a validem.
Prova de trabalho concluída
Validação e Consenso
Os demais mineradores verificam a prova de trabalho, validando ou não o bloco.
O processo se reinicia. As transações remanescentes entram em uma nova rodada de competição pelo novo bloco. Isso se faz dessa maneira porque a prova de trabalho foi criada para que o processo de mineração fique em torno de um bloco a cada 10 minutos.
Os mineradores vão buscar formar um novo bloco sempre que houver transações pendentes. Logo, a busca por um novo bloco se inicia quando transações são submetidas à rede.
O processo da transação, desde a sua solicitação até sua validação (identificação das partes envolvidas, análise das chaves públicas, dentre outros fatores), dura em torno de 10 minutos.
A transação requer que um bloco seja criado e, para isso, o minerador deverá resolver um enigma através da prova de trabalho (proof of work).
Através da prova de trabalho é que se garante a validade da transação.
Uma vez recebidas, tais transações são inseridas através da estrutura de dados da merkle tree e armazenadas no bloco que será minerado para ser inserido na rede Blockchain. Tal bloco é denominado bloco candidato.
Nas próximas telas, você vai conhecer mais detalhes sobre o processo de mineração de dados, prova de trabalho e validação (consenso).
MINERAÇÃO DE DADOS
O termo minerar é uma referência ao processo de mineração de metais. Assim como encontrar uma metal precioso, como ouro, por exemplo, é uma tarefa trabalhosa, o processo de mineração envolve a resolução de cálculos complexos. Por isso, exige computadores com alto poder de processamento.
Para adquirirem capacidade suficiente para realizarem a mineração de blocos, as diversas placas de vídeo dessas máquinas (computadores) são otimizadas a fim de executar as mesmas tarefas repetidas vezes.
Além disso, somado ao hardware
, é necessário ter um software (programa) específico para realizar a mineração.
Os equipamentos destinados às operações de mineração estão se tornando cada vez mais sofisticados, sendo utilizados desde CPUs convencionais a modernos data centers profissionais.
Veja um exemplo:
CUSTO DA MINERAÇÃO DE DADOS
A atividade de mineração consome muita energia elétrica. Consequentemente, a rotina para incluir um novo bloco tem um custo elevado.
Ela é custosa pelos seguintes motivos:
Alto custo das máquinas (hardware).
Necessidade de instalação de sistemas de refrigeração devido o calor gerado pelos processadores e a necessidade de temperatura controlada para otimizar o poder de processamento.
Necessidade de um cluster (grupo) de máquinas para aumentar poder de processamento e velocidade para obtenção da solução do bloco.
Necessidade de um espaço físico exclusivo para as máquinas devido o calor e o barulho gerado pelas várias ventoinhas das máquinas.
Segurança
Como os blocos estão em uma cadeia, alterar um bloco requer alterar todos os demais. Como a mineração é custosa e leva tempo, provavelmente novos blocos serão adicionados antes que um nó mal intencionado consiga alterar toda a cadeia, minimizando, assim, a probabilidade de fraudes.
Mas, então, você pode estar se perguntando: E o que o nó minerador ganha?
Similar à vida real, eles ganham uma parte do tesouro que encontram. No mundo das moedas virtuais, eles ganham uma quantia de criptomoedas em recompensa ao trabalho de mineração. Na prática, é criada uma transação (denominada coinbase) que registra a recompensa a ser paga ao minerador quando ele conseguir incluir um bloco na cadeia.
Mas, de forma geral, incluir a transação em uma rede Blockchain tem um preço, denominado custo da transação, que constitui as taxas pagas pelos usuários que estão solicitando transações.
Controle de emissão de moedas
No Bitcoin, a cada 210.000 blocos, a recompensa em bitcoin é reduzida em 50%. Este processo é chamado Halving ou Halvening e ocorre em cerca de 04 anos. Por exemplo, em 2009, a cada novo bloco adicionado, o minerador recebia recompensa de 50 bitcoins. Em 2016, a recompensa já estava em 12,5 bitcoins a cada novo bloco. O limite de moedas na rede é de 21 milhões, de modo que após atingir esse numero, não haverá recompensa e os mineradores serão remunerados pelas taxas cobradas no processamento das transações.
O gráfico abaixo demonstra esse efeito.
IMPORTANTE!
As taxas e as recompensas em bitcoin (por exemplo) pagam o trabalho do minerador. Mas quando o limite da moeda for atingido, a remuneração se dará pela taxa da transação
PROOF OF WORK (POW)
Proof of work ou prova de trabalho é a rotina computacional que está por trás da mineração. De uma maneira simplificada, a prova de trabalho mais conhecida para um novo minerador consiste em obter, do bloco candidato, uma hash que apresente um certo número de zeros iniciais.
Por exemplo, um novo bloco só pode ser aceito quando sua hash contiver 5 zeros. Este é o requisito mínimo para a hash ser válida. É a dificuldade alvo.
Veja:
00000E6CC2661A6E263A391D88530B72C4491E43A0567BE6C5C5E5E0CF67A10D
O número de zeros, normalmente, está indicado no campo difficult target (ou dificuldade alvo) de um bloco.
Você pode estar se perguntando: como um minerador faz para que a hash do bloco candidato vá sendo modificada, de modo a cumprir o desafio? Bom, é aí que entra o campo Nonce.
Imagine, por exemplo, que desejamos minerar um bloco fictício cujo conteúdo se resume na frase: “BlockChain - SENAI-SP”. Suponha que a dificuldade (target value) seja 2, ou seja, a hash deve apresentar 2 zeros iniciais. Ao aplicarmos a Hash SHA256 à frase, obtemos o seguinte resultado:
2b8b6ecf60104d0f58f9c2e6b38fffaff917880ea5fe9aa256139ee13ad2f391
Observe que essa hash não atende à solicitação (target value 2) porque não se inicia com dois zeros.
Dessa forma, vamos incrementar o Nonce para 1, de modo que a frase será “BlockChain - SENAI-SP1”. Vamos obter:
7e0330e92fab6f01d68db5fd4c6b795af062e5afa638d2548e7305b415b0a3ef.
Como você pode observar, ainda não temos os 2 zeros iniciais.
Em uma simulação computacional, para obter 2 zeros iniciais para a frase de nosso exemplo, o nonce foi de 1398. Ou seja, o computador executou 1398 tentativas para obter uma hash válida para o desafio.
Se o desafio for de 3 zeros, o computador executa 1546 operações. Para 4 zeros, são 42447 operações. Para 5 zeros, são necessárias 752877 tentativas. Ou seja, apenas 1 hash em mais de 750 mil tentativas conseguiu atender ao requisito
de possuir 5 zeros iniciais.
Portanto, quanto maior o valor do desafio, mais tempo o minerador levará para conseguir obter uma hash válida.
IMPORTANTE!
As redes Blockchain aumentam o grau de dificuldade com o objetivo de aumentar a proteção. No caso de comercialização de criptomoedas, como a Bitcoin, por exemplo, aumentar o grau de dificuldade também serve para equilibrar a oferta de moedas.
FUNCIONAMENTO DA POW
Observe o processo para entender o passo a passo:
A imagem abaixo representa um bloco gênesis, que não possui registro de transações anteriores:
Clique na imagem para saber mais:
Dica!
Na verdade, o timestamp não é registrado como “Qua, 8, Ago, 2018” e sim na marcação temporal UNIX, que é um calendário utilizado amplamente por computadores, no qual uma data é representada pela contagem de segundos decorridos desde a meia-noite de 01 de janeiro de 1970, UTC.
Por exemplo, “Qua 8 Ago, 2018, 14:40:00” é representada na marcação UNIX como: 1533750000
Fonte: WebAnalisys,2018.
OMPOSIÇÃO DA HASH
Em síntese, cada hash é composta por: número de bloco, hash anterior, marcação de tempo, dados e nonce, submetidos ao algoritmo de criptografia Hash SHA256, gerando, assim, a hash do bloco.
O grau de dificuldade é definido conforme a blockchain cresce. Por exemplo, na mineração do Bitcoin, a dificuldade é ajustada a cada 2016 blocos. Dessa forma, a dificuldade cresce proporcionalmente ao aumento a cadeia de blocos.
No link http://www.blockchain-basics.com/HashPuzzle.html, você encontra um simulador para compreender o conceito de NONCE.
CONSENSO
Como você viu no primeiro módulo, a Blockchain é um registro distribuído de informações, por isso não existe um controle ou autoridade central que garanta que as operações foram realizadas.
Em decorrência, a fim de garantir a veracidade e segurança de cada transação, o minerador que consegue resolver o desafio insere o bloco na sua cadeia local e o transmite para outros mineradores (que até então estavam competindo na resolução de seus desafios) para que eles validem e aceitem essa solução.
O bloco de informações somente será gravado na rede se houver a aprovação de 51% de mineradores. Este é o mecanismo de prova de trabalho mais comum utilizado em redes Blockchain, o chamado consenso.
Após esse bloco entrar na cadeia, o trabalho é reiniciado. Um novo conjunto de transações é montado e, consequentemente, inicia-se a mineração de um novo bloco candidato.
Importante!
Há tecnologias de Blockchain que remuneram também alguns dos mineradores que se aproximaram da resolução do desafio para criar um novo bloco, a fim de compensar o esforço do minerador.
 CONFLITO
Você pode estar pensando:
O que impede que dois nós (mineradores) consigam resolver o desafio do bloco candidato no mesmo instante de tempo?
A resposta é: nada impede.
Nessa situação, dois blocos válidos são transmitidos à rede e vão atingir nós mais próximos do nó vencedor do desafio.
Imagine a situação em que dois nós A e B resolvem o desafio e divulgam seus blocos na rede.
Por questões de latência
 e conectividade
 da rede, parte dos nós irá receber o bloco do nó A e a outra parte o bloco do nó B.
A Blockchain está estruturada para atuar nessas situações de conflito por uma regra muito simples: a cadeia mais longa vence, ou seja, a rede irá esperar um novo bloco.
Com o principio chamado “a cadeia mais longa vence”, quando há um conflito na rede (duas cadeias possíveis), a versão a ser considerada válida será aquela que tiver o maior numero de blocos.
 RESOLUÇÃO DE CONFLITO
Observe a imagem abaixo. Em algum momento, a Blockchain apresentou dois possíveis caminhos: - o azul ou o vermelho (observe que ambos os caminhos têm os blocos 50, 51 e 52). Quando o caminho azul ganhou o bloco 53, ele ficou maior que o vermelho, de modo que passou a ser a cadeia mais longa e, então, o consenso foi estabelecido na rede, passando a ser essa a cadeia válida.
Eventuais transações que estavam no caminho que deixou de ser válido voltam para o estado pendente e passarão por um novo processo de mineração.
Observe como esse mecanismo é simples e robusto. Em uma eventual alteração de um bloco da cadeia, a prova de trabalho é um elemento que irá dificultar a mudança de todos os nós subsequentes. Mas a regra da cadeia mais longa vence também é um excelente mecanismo de segurança. Uma vez que novos nós estão sendo criados, a cadeia ficará maior e a versão adulterada da cadeia será descartada pelos nós da rede.
Dica!
Este processo de bifurcação também é considerado, na Blockchain, um “fork” (do inglês, garfo). Neste curso, não vamos nos aprofundar neste conceito.
 BLOCKCHAIN NA PRÁTICA
Blockchain no comércio global
Em 2016, a IBM e a Maersk anunciaram a intenção de construir uma plataforma de logística baseada na tecnologia Blockchain para otimizar o comércio global, reduzir o custo das exportações em aproximadamente 10% (dez por cento) e aumentar o volume de negociação em até 15% (quinze por cento). Com a eliminação de documentos físicos, além de garantir acesso à informação em tempo real, a plataforma digital TradeLens imprime transparência e eficiência aos processos.
Com o objetivo de conectar, em uma rede global, toda a cadeia de suprimentos, além das empresas diretamente envolvidas no processo de compra e venda, atores como portos e terminais, alfândegas e transportadoras, desde a sua criação a plataforma tem hospedado mais de 163 milhões de negociações.
O acesso à informação em tempo real beneficia todos os atores do processo. Acompanhe:
Utilize a barra de rolagem horizontal para visualizar a imagem completa e logo em seguida clique nos bullets para avançar ou retornar.
 RECAPITULANDO
Módulo 2
Neste módulo, você conheceu mais detalhes sobre como novos blocos são validados e adicionados na Blockchain.
Você viu que o trabalho de mineração é essencial para esse processo, pois o minerador que primeiro resolver o desafio (encontrar uma hash válida, composta por número de bloco, hash anterior, marcação de tempo, dados e nonce que transcreve os dados da transação), transmite a prova de seu trabalho (proof of work) para os demais nós mineradores validarem a solução encontrada. Somente após o consenso de 51% da rede, a transação é validada e o bloco incluído na cadeia.
Além disso, você viu que o trabalho de mineração requer alto investimento em energia e equipamentos com alto poder de processamento.
Todos esses elementos (desafio, prova de trabalho, consenso, alto custo computacional) visam inviabilizar a alteração indevida de blocos e garantir mais segurança nas transações.
No próximo módulo, você vai conhecer como a tecnologia Blockchain pode ser aplicada em outras situações.
Avance para continuar seus estudos.
CONTRATOS INTELIGENTES
Para aquisição de alguns bens, como um automóvel, por exemplo, normalmente, precisamos da intermediação de um banco para transferência de valores entre as partes, de um cartório e do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN para reconhecer a transação e emitir o documento de transferência.
Por meio da rede Blockchain, esse processo torna-se muito mais fácil, rápido e econômico, uma vez que será realizado diretamente entre as partes interessadas (vendedor e comprador) sem nenhuma intermediação.
Portanto, contrato inteligente (do inglês, smart contract) é qualquer acordo elaborado a fim de ser executado por si só, ou seja, sem a necessidade da intervenção de terceiros, porém com a mesma formalização do negócio entre as partes.
A diferença é que um contrato inteligente é totalmente digital e escrito em linguagem de programação inalterável, mas estabelece as obrigações e consequências da mesma forma que o documento físico usual. Podemos dizer que é um código de programação que define as regras, obrigações, benefícios, penalidades e consequências tal como qualquer documento legal tradicional.
Saiba mais
Conheça a plataforma My Wish (https://mywish.io/), que foi criada com o objetivo de facilitar o acesso aos contratos
inteligentes e resolver problemas na economia digital.
Essa plataforma também desmitifica a ideia de que o uso de contratos inteligentes é complexo e acessível somente àqueles que detêm certo conhecimento em tecnologia da informação.
Fonte: BTCSoul.com
 VANTAGENS DOS CONTRATOS INTELIGENTES
O contrato inteligente é firmado entre as partes interessadas, por exemplo, vendedor e comprador. A partir desse acordo, o contrato recebe e distribui ativos de forma automatizada. Isto é, o contrato verifica se uma situação programada foi atingida na rede e, quando verdadeiro, realiza uma série de ações.
Esses contratos podem ser usados em diversas áreas, com bens e serviços.
Clique nos ícones para ver as principais vantagens de se utilizar os contratos inteligentes :
DESVANTAGENS DOS CONTRATOS INTELIGENTES
Os contratos inteligentes também apresentam algumas desvantagens:
Observe no quadro abaixo um resumo das principais diferenças entre os contratos tradicionais e os contratos inteligentes:
 DOCUMENTOS DE PESSOAS FÍSICAS
Outra possibilidade de aplicação da tecnologia Blockchain está relacionada à identificação e ao registro das pessoas.
Atualmente os dados de identificação de uma pessoa são fragmentados, ou seja, estão organizados em diferentes meios, centralizados em instituições públicas ou privadas.
São exemplos, o CPF (emitido pela Secretaria da Receita Federal), o título de eleitor (emitido pelos Tribunais Regionais Eleitorais de cada estado), o RG (emitido pela Secretaria de Segurança pública de cada Estado), a carteira de motorista (CNH - emitida pelo DETRAN de cada Estado), a certidão de nascimento (emitida pelos cartórios civis de cada munícipio), além de outras informações sobre escolaridade (informações centralizadas nas instituições de ensino) e sobre registro de doenças (centralizado em consultórios médicos, postos de saúde e hospitais.). As informações existem, porém não há sistema único que as gerencie.
Você consegue imaginar como essas informações poderiam ser organizadas na Blockchain?
Com a tecnologia de uma rede distribuída, todas as informações referentes a cada pessoa estariam em um sistema unificado, o que possibilitaria o acesso digital em tempo real.
Observe, no infográfico abaixo, a diferença entre um registro tradicional de informações de uma pessoa da forma tradicional e na Blockchain:
aiba mais!
Você sabia que já há brasileiros com registro de nascimento e de casamento na Blockchain?
Clique aqui  e https://www.criptofacil.com/brasileiro-realiza-primeiro-registro-de-nascimento-na-blockchain-da-decred/ saiba de quem foi o primeiro registro de nascimento.
E para saber de quem foi o primeiro registro de casamento,  https://blog.originalmy.com/clipping-1a-casamento-brasileiro-registrado-em-blockchain-na-campus-party-2017/ clique aqui.
 
 REGISTRO DE IMÓVEIS
A Blockchain também pode ser usada para realizar registro, compra e venda de propriedades.
Com essa tecnologia, a divisão de propriedades, construção em lote desmembrado e a compra e venda de imóveis podem ser realizadas sem erros, evitando, por exemplo, que o mesmo terreno seja vendido mais de uma vez para proprietários diferentes ou que a demarcação incorreta seja realizada na hora da venda.
O uso da Blockchain pode eliminar os problemas de registro e atualização de informações nos órgãos públicos.
O processo de registro de propriedade na Blockchain é similar ao de identidade de pessoas.
Veja o infográfico:
 RASTREABILIDADE NA INDÚSTRIA
Na indústria, o processo de produção envolve o registro ou documentos de vários setores. Por exemplo, o setor de engenharia elabora o projeto de um produto, mas a sua produção só será iniciada após a venda. Quando um pedido de venda é encaminhado ao setor de planejamento e controle de produção, ele é analisado a fim de que os recursos sejam alocados (matéria-prima, equipamentos, recursos humanos). Essa análise envolve outros setores, como estoque, logística e compras. Após a fabricação, o produto é encaminhado para aprovação pelo controle de qualidade e, então, será encaminhado ao cliente. Caso ocorra algum problema ou reclamação que implique a mudança no design do produto, será necessário, primeiramente, a aprovação pelo setor de engenharia para que a alteração seja aplicada no processo de produção.
Observe, na imagem ao lado, o fluxograma de produção no modelo tradicional:
BLOCKCHAIN NA INDÚSTRIA
Com a blockchain, os processos de produção e de vendas são interligados e todas as informações são constantemente validadas por cada setor, possibilitando a precisão da informação.
Além disso, a rede permite rastrear e controlar o percurso dos produtos até consumidor, ou até a assistência técnica, o que torna o processo muito mais ágil. A transmissão dessas informações para a Blockchain ocorre por meio da IoT (internet das coisas).
Para compreender melhor, veja este exemplo:
A engenharia desenvolve o projeto de design de uma bicicleta. A partir dele, faz-se o planejamento dos materiais e processos necessários para iniciar a produção. Após a fabricação e aprovação pelo controle de qualidade, a bicicleta é disponibilizada para venda.
Caso ocorra alguma mudança no decorrer do projeto, como, por exemplo, a alteração de algum material ou peça, ou ainda, a criação de um novo modelo de produto, cria-se rapidamente um novo registro de informações pela Blockchain que será transmitido a todos os setores.
Em relação ao consumidor final, caso a bicicleta apresente algum defeito, assim que o consumidor acionar a assistência técnica, um novo bloco de informações será gerado e transmitido diretamente ao setor de engenharia, que estudará o defeito e fará as alterações necessárias no produto, bem como no processo de produção.
Observe na imagem a seguir a comparação entre um ciclo industrial realizado no modelo tradicional e um realizado por meio da Blockchain:
APLICAÇÕES DA BLOCKCHAIN
Além da identificação de pessoas, do registro de propriedades e das rotinas da indústria, a Blockchain tem sido utilizada por diversas áreas. Conheça alguns exemplos.
Clique nas abas para conhecer como a Blockchain tem sido usada:
Jurídica
Na Consensus 2018 (Summit anual da tecnologia Blockchain), a Deloitte demonstrou a aplicação da Blockchain na área jurídica. Por meio de um software de automação de contratos, carregado em Blockchain, proprietário e inquilino de um imóvel firmaram um contrato de aluguel. O nome do inquilino, endereço atual e datas de entrada e saída foram preenchidas automaticamente pela ferramenta de contratos do software e, a partir daí, tanto o proprietário como o locatário puderam assinar digitalmente o documento. Caso alguma das partes quisesse acessar o documento novamente, poderia fazê-lo por meio de uma senha pessoal única para aquele contrato.
Fonte: Thomson Reuters
Logística
Grandes empresas varejistas, em parceria com a IBM, estão utilizando a Blockchain para rastrear alimentos, do produtor ao consumidor, considerando origem, segurança e autenticidade do alimento. Com o uso da Blockchain, a rede Walmart, por exemplo, conseguiu reduzir o tempo de rastreamento de produtos de seis dias para dois segundos, o que reduz também o tempo de investigação de doenças causadas por alimentos de baixa qualidade.
Fonte: BTCSoul.com
Governos
O governo da Estônia oferece uma gama de serviços por meios eletrônicos, e o mais famoso deles é o Estonian e-Residency: um sistema de residência eletrônica acessível por qualquer pessoa do mundo. Baseado na Blockchain, o sistema permite a criação de uma identidade digital única. Não-residentes do país podem requerer um smart card emitido pelo Estado que lhes dá acesso a diversos serviços públicos Estonianos.
Fonte: Instituto de Referência em Internet e Sociedade
Energia
A Grid Plus, startup da ConsenSys, está desenvolvendo uma aplicação com a infraestrutura da Blockchain, para otimizar o uso e reduzir o custo da eletricidade. Por meio de um dispositivo conectado à internet, o usuário poderá
gerenciar o consumo de energia em sua residência, comprar e vender eletricidade. Todo o faturamento poderá ser acompanhado em tempo real.
Fonte: Geração Smart Grid
Saúde
Os históricos de saúde das pessoas estão descentralizados, arquivados tanto nas instituições de serviços de saúde públicas como nas instituições privadas. A Blockchain permite que os registros sejam centralizados, de maneira segura e acessível. Isto representa redução de tempo no diagnóstico de doenças, no tratamento do paciente e no custo dos processos. Os dados do paciente, combinados aos históricos de tratamentos de doenças podem, inclusive, reduzir erros médicos.
Fonte: Medium
Educação
O Massachusetts Institute of Technology - MIT recentemente concedeu certificados ou diplomas digitais a mais de 100 graduados por meio de um projeto piloto envolvendo a Blockchain. Com o aplicativo Blockcerts Wallet, os alunos podem obter, em tempo real, uma versão digital de seu diploma e compartilhá-lo com empregadores, outras instituições de ensino etc., evidenciando a integridade e autenticidade das informações em seus currículos.
Fonte: MIT
Turismo
O grupo alemão TUI, a maior empresa de turismo do mundo, com 20 milhões de clientes, está desenvolvendo um projeto denominado BedSwap, que usa a tecnologia Blockchain como parte de um sistema para manter registros em tempo real em hotéis, resorts e cruzeiros.
Fonte: Guia do Bitcoin
Segurança Nacional
O Departamento de Segurança Nacional dos EUA anunciou o uso da Blockchain para garantir a segurança dos dados coletados por câmeras de segurança, equipamentos e sensores instalados em aeroportos, portos e nos centros de imigração nas fronteiras com o Canadá e o México. O uso da tecnologia também pretende imprimir mais transparência aos processos de imigração e de visto.
Fonte: CoinTelegraph
Saiba Mais!
Para saber mais sobre essas e outras possibilidades, leia a reportagem da Forbes Brasil sobre 35 exemplos práticos de aplicação da tecnologia Blockchain no site:
https://forbes.uol.com.br/negocios/2018/05/30-exemplos-praticos-da-aplicacao-de-Blockchain/
Para conhecer uma iniciativa brasileira, leia a matéria da InfoMoney em:
https://www.infomoney.com.br/mercados/bitcoin/noticia/7282975/bndes-tera-moeda-virtual-propria-com-Blockchain-diz-jornal
Fonte: CoinTelegraph
PROFISSIONAIS NA BLOCKCHAIN
O desenvolvimento da indústria 4.0 e da tecnologia Blockchain está mudando o mercado de trabalho, o que vem exigindo profissionais com competências diferentes daquelas conhecidas até então.
O estudo realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, publicado em Julho/2018, prevê o surgimento de 30 novas profissões na área da Tecnologia da Informação – TI. O mercado necessitará de profissionais que integrem o mundo físico ao virtual por meio de tecnologias digitais como Internet das Coisas (IoT), Big data e Inteligência Artificial.
Clique nas áreas IoT, IA e Big Data, na imagem abaixo, para saber mais.
PROFISSIONAIS DE TI
Conheça as 10 tendências mais promissoras para a área da Tecnologia da Informação:
Saiba Mais
Para saber mais, leia a pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) na íntegra no site:
https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/educacao/conheca-30-novas-profissoes-que-vao-surgir-com-a-industria-40/
NOTÍCIAS
Educação
05/07/2018
Conheça 30 novas profissões que vão surgir com a Indústria 4.0
Analista de Internet das Coisas, engenheiro de cibersegurança, mecânico de veículos híbridos são algumas das ocupações que devem ser criadas em um prazo de cinco a dez anos, segundo projeção do SENAI
O mercado de trabalho vai se transformar diante da 4ª Revolução Industrial. Novas profissões como engenheiro de cibersegurança, técnico em informação e automação, mecânico de veículos híbridos e projetista para tecnologias 3D devem surgir e se consolidar no mercado nos próximos cinco a dez anos, de acordo com trabalho realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
A previsão é que surjam 30 novas ocupações em oito áreas que devem sofrer o maior impacto da chamada Indústria 4.0, termo utilizado para a integração do mundo físico e virtual por meio de tecnologias digitais, como Internet das Coisas, big data e inteligência artificial.
O levantamento aponta as profissões, de nível médio e superior, que devem ganhar relevância e se transformar nos segmentos automotivo; alimentos e bebidas; máquinas e ferramentas; petróleo e gás; têxtil e vestuário; química e petroquímica; tecnologias da informação e comunicação, e construção civil. Essas áreas estão entre as que mais devem ter seus processos transformados e que apostam na dominância das tecnologias digitais para a competitividade dos seus negócios na próxima década.
O trabalho foi feito a partir do Modelo SENAI de Prospecção, metodologia que permite prever quais serão as tecnologias utilizadas no ambiente de trabalho em um horizonte de cinco a dez anos. A previsão é feita a partir do debate entre cerca de 20 especialistas – representantes de empresas, de sindicatos de trabalhadores, de universidades – por setor estudado. Em seguida, as informações do Modelo SENAI de Prospecção são enviadas para os Comitês Técnicos Setoriais, que apontam quais serão os perfis e as competências exigidas dos profissionais de cada segmento industrial.
O método, utilizado para embasar as decisões do SENAI sobre a oferta de cursos e seus currículos, já foi implementado em instituições de mais de 20 países na América do Sul e no Caribe. A metodologia foi apontada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como exemplo de experiência bem sucedida na identificação da formação profissional alinhada às necessidades futuras das empresas.
De acordo com o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, o material produzido pela instituição também é uma boa referência para os jovens que buscam uma profissão e os profissionais que desejam se atualizar. “As tecnologias digitais vão criar uma miríade de novos negócios e transformar o mercado de trabalho. As pessoas terão um processo contínuo de aprendizado ao longo de vida. Vão precisar se requalificar permanentemente para adquirir novas competências”, explica ele. “As pessoas que compreenderem melhor as tendências e se qualificarem para esse novo mundo profissional vão ser mais bem sucedidas”, complementa.
ROBÓTICA COLABORATIVA – A área automotiva está entre os segmentos líderes da corrida tecnológica no Brasil. Seus representantes estão entre os que mais preveem impactos da 4ª Revolução Industrial em seu mercado de trabalho. O estudo do SENAI prevê que tecnologias como robótica colaborativa e comunicação entre máquinas por meio da Internet das Coisas vão impactar fortemente as etapas de concepção e produção da área.
Nos próximos cinco anos, devem ganhar relevância profissões já existentes como eletromecânico de automóveis e mecânico de manutenção automotiva, que terão de dominar novos conhecimentos e habilidades, entre as quais programação, aplicativos de software e matemática voltada à metrologia.
A previsão é que as profissões do segmento automotivo se transformem e quatro novas ocupações sejam criadas: mecânico de veículos híbridos, mecânico especialista em telemetria, programador de unidades de controles eletrônicos e técnico em informática veicular. A projeção é que, nos próximos dez anos, 31% a 50% das empresas do segmento demandem esses profissionais.
Ocupações que ganham relevância hoje
	Ocupação
	Atividades
	Remuneração média atual 
	Eletromecânico de automóveis
	Realizar manutenção e instalação de sistema multimídia e de conectividade; calibrar sensores do sistema de segurança e mecanismo de mudança e embreagem automatizadas.
	R$ 3.098,53
	Mecânico de automóveis leves
	Inspecionar e reparar veículos híbridos, elétricos e direção elétrica.
R$ 5.183,64
	Mecânico de manutenção automotiva
	Inspecionar e reparar sistemas de reaproveitamento de energia, de telemetria aplicada a mobilidade, utilizar tecnologias da informação mais complexas no diagnóstico e reparação de automóveis.
	R$ 2.996,51
	Técnico em manutenção automotiva
	Programar centrais (chaves, alarme, multimídia de navegação, injeção eletrônica, via scanner e ou computador); leitura, interpretação e comunicação em linguagem internacional.
	R$ 5.049,20
 
Ocupações que devem surgir
	Ocupação
	Atividades
	Mecânico de veículos híbridos
	Realizar diagnósticos de motores a combustão interna e/ou elétricos e todas as atividades de manutenções preditiva e preventiva de veículos híbridos.
	Mecânico especialista em telemetria
	Programar computadores e realizar diagnóstico e reparo em redes eletrônicas
	Programador de unidades de controles eletrônicos
	Acessar e reprogramar unidades de controle eletrônico por meio de protocolos de comunicação via scanner ou interfaces; diagnosticar e analisar dados de testes para sistemas automotivos, subsistemas ou componentes.
	Técnico em informática veicular
	Inspecionar ou testar partes para determinar a natureza ou a causa de defeitos ou avarias; instalar equipamentos para testes, motores ou acessório; customizar funcionalidades do veículo, corrigir problemas.
 
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO – Outro segmento avaliado que está entre os mais otimistas com a inserção do Brasil na 4ª Revolução Industrial é o de tecnologias da informação e comunicação (TIC). Afinal, a Indústria 4.0 dependerá fortemente do desenvolvimento de softwares e hardwares customizados às necessidades de cada empresa. Profissionais com essa formação deverão trabalhar em todos os setores econômicos, independentemente da especialidade.
A previsão do estudo do SENAI é que devem ganhar maior relevância no mercado ocupações que já existem hoje, como técnico programador de games digitais, programador multimídia, o técnico em desenvolvimento de sistemas e o técnico em redes de computadores. Novas profissões também devem aparecer nesse mercado: analista de Internet das Coisas (IoT), engenheiro de software e o especialista em Big Data.
No mundo digital, a segurança das informações – especialmente diante do armazenamento de informações estratégicas em nuvem – é uma das maiores preocupações dos empresários. Por isso, devem nascer também profissões diretamente ligadas a essa temática: engenheiro de cibersegurança e analista de segurança e defesa digital.
A projeção é que, nos próximos dez anos, 11% a 30% das empresas do segmento demandem analista de Internet das Coisas (IoT), engenheiro de cibersegurança, analista de segurança e defesa digital e especialista em Big Data. Já para engenheiro de softwares, a expectativa é de que 31% a 50% das empresas busquem por esse profissional na próxima década.
Ocupações que ganham relevância hoje
	Ocupação
	Atividades
	Remuneração média atual 
	Técnico programador de jogos digitais
	Testar e corrigir erros em programas de jogos de computadores; modificar código de jogos para aprimorar suas funcionalidades; realizar manutenções para corrigir pequenos erros ou habilitá-los para execução em novos hardwares ou sistemas operacionais.
	R$ 4.294,31
	Programador multimídia
	Projetar e implementar medidas para a segurança de websites; sugerir linguagens de programação, ferramentas de projeto ou aplicativos para desenvolvimento de software.
	R$ 4.294,31
	Técnico em desenvolvimento de sistemas
	Avaliar interfaces entre hardware e software, desenvolver especificações e requisitos de desempenho ou resolver os problemas; avaliar e recomendar ferramentas de desenvolvimento de software.
	R$ 4.294,31
	Técnico em
redes de computadores
	Diagnosticar e solucionar problemas de hardware, software, ou outros de rede e de sistema e substituir componentes defeituosos; planejar, coordenar e implementar medidas de segurança de rede para proteger os dados, software e hardware.
	R$ 3.120,25
 
Ocupações que devem surgir
	Ocupação
	Atividades
	Analista de Internet das Coisas (IoT)
	Desenvolver soluções de sistemas embarcados para sensoriamento; integrar hardware e software por meio da internet.
	Engenheiro de cibersegurança
	Realizar testes e outras ferramentas de cibersegurança para manter a empresa segura contra ameaças internas e externas.
	Analista de segurança e defesa digital
	Identificar riscos existentes ou em potencial que impactam a segurança de informações; desenvolver controles ou ações para mitigar riscos de segurança de informações.
	Especialista
em Big Data
	Analisar grande quantidade de dados produzidos por equipamentos como sensores para analisar o processo produtivo e orientar tomadas de decisão estratégicas.
	Engenheiro de softwares
	Profissionais capazes de automatizar, centralizar e otimizar todos os processos de uma fábrica e de sua matriz recorrendo a softwares feitos sob medida (customizados).
 
A incorporação de tecnologias digitais na concepção e fabricação de novas peças também deve transformar a indústria têxtil e de vestuário. O SENAI Cetiqt, centro de referência na área, já possui, por exemplo, uma planta modelo de confecção 4.0, com máquinas inteligentes e robôs colaborativos, que demonstra como serão as fábricas nesse segmento. Outra tendência é o uso de roupas inteligentes, que emitem informações a partir do tecido ou de equipamentos como led e sensores.
A previsão do estudo do SENAI é que ganhem relevância na área têxtil profissões como o desenhista de moda, que utiliza sistemas informatizados para desenhar peças de vestuário e acessórios; o técnico em vestuário, o técnico têxtil e o técnico em produção de moda. Os especialistas preveem também que o técnico de projetos de produtos de moda será uma das novas ocupações do segmento. Esse profissional será responsável por reestruturar as áreas de criação e produção e utilizar tecnologias para desenvolver novos produtos customizados.
COMPETÊNCIAS – A prospectiva do SENAI aponta ainda quais são as competências e habilidades que serão requeridas de cada um dos profissionais listados. Independentemente do segmento, devem ganhar cada vez mais importância competências socioemocionais, ou softskills, como capacidade de trabalhar em equipe, criatividade e empreendedorismo. 
O técnico em química, por exemplo, terá de adquirir conhecimentos básicos em nanotecnologia e em sistemas digitais, assim como ter pensamento crítico, adaptabilidade, flexibilidade e atenção a detalhes. Já o operador de processamento de grãos, na área de alimentos e bebidas, precisará ter noções de automação de controle e processos, de aplicativos de software, ter boa comunicação, gestão de tempo e aprendizagem ativa.
“Essas competências socioemocionais são ainda mais importantes no mercado de trabalho porque existe uma evolução constante da sociedade do conhecimento”, explica Rafael Lucchesi. “As estruturas empresariais hoje são menos verticalizadas, são mais horizontais e flexíveis. Equipes que trabalham de forma colaborativa são essenciais para se obter ganhos de produtividade e eficiência”, complementa.
OLIMPÍADA DO CONHECIMENTO – O impacto das tecnologias da Indústria 4.0 no dia a dia das pessoas será demonstrado na 10ª edição da Olimpíada do Conhecimento. O evento, realizado pelo SENAI e pelo Serviço Social da Indústria (SESI), mostrará, de 5 a 8 julho, em Brasília, inovações que prometem melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos e revolucionar a educação.
A Olimpíada terá dois ambientes: a Cidade Inteligente, que demonstrará tecnologias que promovem o uso eficiente de recursos, a redução dos impactos ambientais e a melhoria da qualidade de vida das pessoas; e a Escola do Futuro, que tem o objetivo de desenvolver nos alunos competências e habilidades para lidar com a Indústria 4.0. No evento, haverá atores fazendo performances em diversos espaços para demonstrar o impacto das novas tecnologias na rotina das
pessoas.
Metodologia
Como funciona o Modelo de Prospecção do SENAI:
1. Prospecções Tecnológica e Organizacional: A prospecção tecnológica identifica as tecnologias emergentes específicas (TEEs) que terão um grau de difusão de até 70% do mercado em um horizonte de cinco a dez anos. A prospecção organizacional, por sua vez, identifica as possíveis mudanças na estrutura organizacional do setor analisado, no mesmo horizonte temporal.
 
2. Análises de Impactos e de Tendências Ocupacionais: A análise de impacto identifica e avalia as mudanças prováveis nos perfis profissionais decorrentes da introdução das tecnologias emergentes. A análise de tendências, por sua vez, busca projetar a demanda por mão de obra, por setor e ocupação.
 
3. Antena Temática: É a etapa final do Modelo SENAI de Prospecção. Nela são discutidos todos os resultados obtidos nas etapas anteriores. A análise desses resultados permite a geração de recomendações para os tomadores de decisão do SENAI, para o desenvolvimento de ações futuras de educação profissional, de serviços técnicos e tecnológicos e atualização de recursos humanos.
 
Editorias:
• Educação • Inovação e tecnologia
Tags:
#educação #inovação #profissão #oc2018
Por: Helayne Boaventura
Da Agência CNI de Notícias
 BLOCKCHAIN NA PRÁTICA
Blockchain na área da Saúde
A Fundação Solve.Care, sediada na Estônia, criou uma plataforma baseada na tecnologia Blockchain com o objetivo de simplificar processos administrativos, facilitar o atendimento ao paciente, e otimizar o investimento público na área da Saúde. Mas, não é só isso. A plataforma conecta todos os atores: pacientes, médicos, hospitais, clínicas, seguradoras, farmácias, laboratórios etc. em uma rede de dados imutável, transparente, segura e acessível em tempo real.
Por exemplo, a seguradora, ou assistência médica, tem segurança no serviço que o hospital prestou ao segurado (paciente), incluindo consultas, internação, medicamentos e intervenções. O acerto será feito por meio de contrato inteligente.
O paciente tem seu histórico médico acessível, com o registro de vacinas, doenças, tratamentos, alergias, enfim, tudo o que diz respeito à sua saúde. Inclusive, tem controle sobre o que deve ser inserido em seu histórico e quem poderá acessá-lo.
O governo, dentre outras coisas, consegue rastrear medicamentos, evitando desvios e fraudes no sistema de saúde.
Baseada na tecnologia Blockchain, a plataforma tem sua própria criptomeda, a Care.Coin, uma carteira, a Care.Wallet, assim como chaves pública e privada.
Nos EUA, onde o sistema começou a ser usado, o custo com serviços administrativos na área da saúde consome cerca de 30% (trinta por cento) de todo o investimento. Com a plataforma, esse custo pode ser reduzido a cerca de 3% (três por cento) do total investido. Além de aumentar a segurança dos dados, o sistema evita desperdícios, fraudes e erros.
Adaptado de: Solve Care Foundation e Medium
 RECAPITULANDO
Módulo 3
Neste módulo, você conheceu como a tecnologia Blockchain pode ser aplicada na formalização de contratos inteligentes para qualquer tipo de transação, na criação de um sistema unificado para identificação de pessoas, nos registros e atualizações de informações sobre qualquer negociação envolvendo imóveis, bem como nos processos da indústria.
Você viu que a rede distribuída de dados, por não haver a intervenção de terceiros (instituições privada e/ou públicas), traz autonomia, facilidade, rapidez, economia e transparência às transações. Por isso, tem atraído o interesse de várias áreas e segmentos, como jurídica, logística, governamental, energia, alimentícia, varejista, saúde, segurança e educação.
Além disso, em decorrência do crescimento e implantação da tecnologia Blockchain em diversos setores e do desenvolvimento da indústria 4.0, novas possibilidades profissionais têm surgido na área da Tecnologia da Informação.
ENCERRAMENTO
O Bitcoin foi criado há 10 anos, como uma moeda alternativa de troca. Acredita-se que o sucesso das criptomoedas se deva à confiança em cada transação realizada, o que também desperta o interesse de setores públicos e privados.
Tal confiança se constrói por meio da autonomia, da autenticidade e da segurançaque a tecnologia descentralizada da Blockchain traz.
A autonomia permite conexão direta entre as pessoas, sem a dependência de intermediários e sem burocracia.
A autenticidade e a segurança são garantidas pelo trabalho de mineração que envolve cálculos complexos, o que faz com que cada bloco seja, ao mesmo tempo, único e sequencial.
Tudo isso se realiza de forma ágil e econômica.
Até o momento, o impacto dessa nova tecnologia é quase imperceptível para a maioria das pessoas, mas, assim como a Revolução Industrial causou profundas mudanças econômicas e sociais e a internet alterou permanentemente o modo como nos relacionamos com o mundo, a Blockchain mudará o mundo dos negócios.
Isso tende a ocorrer porque a ascensão da Blockchain está relacionada, sobretudo, ao fato de oferecer uma solução para problemas como corrupção, fraudes e burocracia, implementando, além de uma alternativa econômica, valores públicos compartilhados, como ética, integridade e cooperação.
 ATÉ BREVE
Neste curso você conheceu:
O conceito da tecnologia Blockchain, sua estrutura e funcionamento.
Como a tecnologia Blockchain pode ser aplicada no dia a dia em diferentes tipos de áreas e negócios, bem como quais profissões surgirão em decorrência de sua utilização.
Além disso, você viu que, por ser ágil, econômica e segura, a tecnologia da Blockchain já está sendo adotada por empresas públicas e privadas, causando mudanças econômicas e sociais. Como já detém esses conhecimentos iniciais, não deixe que o seu aprendizado pare por aqui, adote o hábito de pesquisar e estudar mais sobre essa tecnologia, suas possibilidades e aplicações.
Parabéns! Você chegou ao final do curso Desvendando a Blockchain.
REFERÊNCIAS
CROSBY, Michael et al. Blockchain technology: Beyond bitcoin. Applied Innovation, v. 2, p. 6-10, 2016.
EXAME.ABRIL. Entenda o que é bitcoin. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/mercados/entenda-o-que-e-bitcoin/>. Acesso em: 02 ago. 2018.
FINANCEONE. O que é criptomoeda, para que serve e como investir. Disponível em: <https://financeone.com.br/o-que-e-criptomoeda-e-como-investir/>. Acesso em: 01 ago. 2018.
GLOBO.COM. Entenda o que é blockchain, a tecnologia por trás do bitcoin. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/entenda-o-que-e-blockchain-a-tecnologia-por-tras-do-bitcoin.ghtml>. Acesso em: 01 ago. 2018.
INFOMONEY. que o Bitcoin e o mercado de imóveis têm em comum?. Disponível em: <https://www.infomoney.com.br/blogs/cambio/moeda-na-era-digital/post/4153780/que-bitcoin-mercado-imoveis-tem-comum>. Acesso em: 03 ago. 2018.
INSTITUTO DE REGISTRO IMOBILIáRIO DO BRASIL. Blockchain e o Futuro do Registro de Imóveis Eletrônico – Palestra I. Disponível em: <http://www.irib.org.br/noticias/detalhes/blockchain-e-o-futuro-do-registro-de-imoveis-eletronico-undefined-palestra-i>. Acesso em: 04 ago. 2018.
JUS. Blockchain e os Cartórios. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/58855/blockchain-e-os-cartorios>. Acesso em: 02 ago. 2018.
OFICINA DA NET. O que é P2P e como ela funciona?. Disponível em: <https://www.oficinadanet.com.br/post/14046-o-que-e-p2p-e-como-ela-funciona>. Acesso em: 02 ago. 2018.
SLATER, W. F. Introduction to Blockchain and Blockchain development. Forensecure 2018. Disponível em: < http://billslater.com/forensecure/blockchain_2018_slater.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2018.
TECMUNDO. Tecmundo explica: como funcionam as bitcoins?. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=T38mpPBBqv8>. Acesso em: 02 ago. 2018.
TECHTUDO. O que é blockchain?. Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/noticias/2017/11/o-que-e-blockchain.ghtml>. Acesso em: 03 ago. 2018.
YAGA, Dylan et al. Blockchain technology overview. Draft NISTIR, v. 8202, 2018. Disponível em: http://img1.wsimg.com/blobby/go/60231649-12ce-4835-96f0-945ea7f2116c/downloads/1cb8a20ea_182905.pdf.

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