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TRABALHO 1 PRIMEIRO SEMESTRE

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
matemÁtica 
leidi flavia de vargas berlezi
 1° SEMESTRE
a transição de paradigmas.
CORONEL BICACO
2015
 LEIDI FLAVIA DE VARAGAS BERLEZI
DA EDUCAÇÃO SEGREGADA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A FUNÇAO DA ESCOLA NESSE PROCESSO
Trabalho apresentado ao Curso Licenciatura em Matemática da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina . Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância.
Orientadores Prof. Wilson Sanches, Regina Celia Adamuz, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Marlizete Cristina Bonafini Steinle, Flavia Vertuam.
 
CORONEL BICACO
2015
 INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido com base no artigo de Rosana Glat e Edicléa Mascarenhas Fernandes, partindo da situação da Educação Especial no Brasil, e sua trajetória nos aspectos históricos, destacando os seus principais paradigmas. Dando ênfase na importância da Educação Inclusiva, com a participação do aluno portador de deficiência na classe normal, e o papel da escola na inclusão desses alunos.
Tem como objetivo um estudo sobre a função da escola na inclusão, e o que é preciso para que isso seja possível. Destacando a falta de recursos nas instituições para viabilizar essa pratica.
 
DESENVOLVIMENTO
 Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira
No artigo em questão, as autoras fazem uma breve reflexão sobre os caminhos da Educação Especial no contexto histórico, considerando os paradigmas teóricos vigentes e políticas educacionais em vigor. Mostram a passagem de um modelo segregado para uma Educação Inclusiva, destacando que nenhuma proposta se esgota com a introdução de outra na pratica todas coexistem.
A Educação Especial se constituiu como um sistema segregado com a proposta de um modelo medico, sendo este substituído pelo modelo educacional, nos anos 70(marcado pela institucionalização da Educação Especial no Brasil), baseado nos princípios de modificação de comportamento e controle de estímulos, que permitiu o desenvolvimento acadêmico desses sujeitos. Surgindo em meados dos anos 90 a Educação Inclusiva por meio de reivindicações populares e com a difusão da declaração de Salamanca, que propõe que jovens portadores de deficiência devem ter acesso a escolas regulares, e estas devem se adequar a eles, já que a escola é capaz de combater atitudes discriminatórias.
Escola inclusiva de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial implica em uma nova postura da escola, que utilize ações que favoreçam a inclusão social, e praticas educativas que favoreçam a todos os alunos, pois uma escola inclusiva valoriza a diversidade. Porém para uma educação de qualidade é preciso adaptação da escola; qualificando seus professores e com infraestrutura adequada. 
GLAT e FERNANDES ainda ressaltam que surge um novo campo de atuação da Educação Especial, não visando importar métodos e técnicas especializadas para a classe regular, mas sim, tornar-se um sistema de suporte permanente e efetivo para os alunos incluídos. O Brasil possui um significativo acervo de pesquisas sobre o processo de inclusão, mas faltam estudos que configurem praticas para o modelo de Educação Inclusiva que mostrem como fazer para incluir no cotidiano alunos com necessidades especiais. Mesmo que a Educação Inclusiva no Brasil seja prioridade a esses alunos, a maioria do sistema público de educação carece de condições institucionais para a sua viabilização.
Entendendo O Texto.
As autoras GLAT e FERNANDES, fazem uma breve reflexão sobre os caminhos da Educação Especial no contexto histórico, considerando os paradigmas teóricos vigentes e políticas educacionais em vigor. Mostram a passagem de um modelo segregado partindo de um modelo medico, para o modelo de Educação Inclusiva. Destacam que o mesmo passa a ser um conjunto de fatores que a escola deverá dispor para a inclusão desses alunos como; preparação dos professores e condições estruturais para recebê-los. 
 A Inclusão tornou possível que esses alunos tenham seus direitos assegurados para usufruírem de espaços sociais inclusive a escola. Com tudo acredito que a Educação Especial no Brasil, baseada no modelo de Inclusão ainda tem um longo caminho a percorrer, pois faltam recursos para que de fato esse modelo esteja totalmente inserido, e um monitoramento dos modelos implantados para concretizar os resultados. 
 A Função Social Da Escola E O Seu Papel Na Inclusão. 
 A função social da escola é formar cidadãos críticos, que desenvolvam habilidades e valores necessários para viverem em sociedade. A escola é responsável pela inclusão de todos, e cabe ao diretor, se esforçar para transformar alguns valores existentes na realidade onde estão inseridos, vale lembrar que; os mesmos conflitos fora dos muros da escola estão presentes em seu cotidiano. Sendo assim em uma escola bem administrada, não existe espaço para exclusão e qualquer forma de preconceito. 
 Segundo Rosana Glat e Julio Ferreiro: “A Inclusão do aluno na escola se dá essencialmente, pela mudança de atitudes e não apenas pela disponibilidade de recursos tecnológicos ou de condições especiais. Isso porque a maioria das escolas supera as dificuldades por meio da criatividade, improvisação e compromisso dos profissionais que nela atuam”(Rosana Glat e Julio Ferreira, 2003 p.33). A escola precisa oferecer as condições adequadas para a inclusão desses alunos, não apenas estruturais, mas também por mudanças nas atitudes, e nas práticas de exercícios que possam proporcionar a participação
de todos. Cabendo a escola ser o veículo para a inclusão. 	
 Da Educação Segregada A Inclusão
A educação de pessoas portadoras de necessidades especiais nunca teve importância pois sempre foram consideradas incapazes de aprender, só no sec. XIX surgem instituições voltadas ao atendimento dessas pessoas, marcando a segregação, sendo utilizado um modelo medico com ações voltadas apenas a métodos clínicos. Nas primeiras décadas de XX o modelo clínico, sendo os médicos os primeiros a chamarem a atenção para algum tipo de educação a esses alunos, o modelo clinico passa a dar lugar a integração com a preocupação na aprendizagem. Esse modelo visava integrar o deficiente na sociedade. Os anos 70, foram marcados pela institucionalização da Educação Especial no Brasil. 
 Com a preocupação em melhores condições de ensino a esses alunos, e reivindicações populares, surge na década de 90 a Declaração de Salamanca(1994), documento que assegura que portadores de necessidades especiais tivessem os mesmos direitos a educação e convivência em sociedade igual a todos, favorecendo a conscientização dos cidadãos quanto a responsabilidade num processo de uma sociedade inclusiva. Surgindo assim a Educação Inclusiva, amparada pelas leis em vigor como a Lei De Diretrizes E Bases. 
 A Escola E A Homogeneidade
 Alunos portadores de necessidades especiais não tinham lugar nas escolas, pois eram considerados incapazes de aprender. Apenas com o surgimento da Integração é que se passou a dar importância na participação desses alunos em classes de escolas normais.
Foram muitos estudos ate o surgimento da Inclusão, onde esses alunos passam a fazer parte de classes comuns, com alunos não portadores de deficiência. Essa mistura exige um amplo aprimoramento, cabendo a escola se adequar para receber esses alunos.
Diferença não é sinônimo de diversidade e também o sujeito não é diferente porque tem uma deficiência. Se assim for tomada, será reduzida, inferiorizada e comotal, deverá ser corrigida, normalizada. A inclusão é um dever de todos.
CONCLUSÃO
 Ao concluir essa pesquisa posso afirmar que a inclusão, foi possibilitada graças a uma nova visão, quanto a pessoa portadora de deficiência, que possui a capacidade de desenvolver habilidades educacionais, se colocada em um ambiente escolar e com a utilização de técnicas especificas. 
 A educação especial já passou por grandes avanços, até o surgimento da inclusão, a qual hoje é amparada por leis, e possui um riquíssimo acervo de pesquisas. A inclusão depende muito de cada um, sendo necessário mudar o pensamento da sociedade para tornar a inclusão possível. Há um grande caminho ainda a ser percorrido, mas se cada um fizer a sua parte a inclusão será o melhor caminho para a construção de um sociedade menos desigual.
REFERÊNCIAS
Artigo; A Educação Inclusiva No Brasil, disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/56318. Acesso em: 20/04/2015
GLAT, Rosane, FERREIRA, Julio Romera, Titulo: Panorama Nacional da Educação Inclusiva no Brasil. Disponível em; http://www.cnotinfor.pt/inclusiva/pdf/Educacao_inclusiva_Br_pt.pdf. Acesso em:14/05/2015
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, Disponível em: http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=109. Acesso em:14/05/2015
 
BATTINI, Okçana, ALBIAZZETTI, Giane, SILVA, Fábio Luiz, Livro: Sociedade Educação e Cultura-São Paulo : Pearson Educaion do Brasil, 2013(Unidade 2).
VAGULA, Edilaine, VEDOATO, Sandra Cristina Malzinoti ,Livro: Educação Inclusiva E Língua Brasileira De Sinais- Londrina: UNOPAR, 2014(Unidade 1). 
Artigo: A Educação Inclusiva No Brasil; Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/56318; Acesso em: 15/05/2015
Democracia Na Escola; Disponível em: http://democracianaescola.blogspot.com.br/2011/10/cabe-escola-formar-cidadaos-criticos.html; Acesso em: 16/05/2015

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