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Análise de Sistemas na Prática

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Aula 08 - Pratica de Analise Essencial
A analise de sistemas na pratica
As atividades que vamos explicar agora independem de processo de desenvolvimento, de técnicas de análise (estruturada, essencial ou orientada a objetos) e de metodologias. São atividades essenciais da fase de análise, em qualquer contexto.
Vamos tentar explicar, passo a passo, as atividades que antecedem a modelagem do sistema e das atividades que ocorrem durante a modelagem.
Como a analise começa?
Antes da fase de análise, independente do processo de desenvolvimento, vai existir uma fase, geralmente chamada de concepção onde:
• Será avaliada a viabilidade, tanto técnica, como econômica do sistema.
• São identificados e documentados a empresa e os departamentos envolvidos, os principais objetivos, abrangência e requisitos do sistema.
Todos os dados identificados e as definições da fase de concepção são registrados em um relatório que recebe vários nomes: Documento de Viabilidade, Relatório de Concepção, Mini Mundo, Relatório de Definições do Sistema, Relatório de Requisitos do Sistema, além de outros nomes menos usuais.
A fase de análise recebe então esse documento inicial, que não necessariamente foi desenvolvido pelo(s) mesmo(s) analista(s) de sistema(s) que será(ão) responsável(is) pela fase de análise.
As atividades de análise, passo a passo
O passo a passo que será apresentado e seguido nessa aula não é o único possível e nem o mais eficiente, mas foi a reunião da experiência prática de anos de desenvolvimento de sistemas. Até porque, uma atividade tão complexa e com características tão subjetivas não pode ser resumida a uma passo a passo apenas.
Levantamento de Dados.
Elaboração de Documentos e Requisitos de Analise.
Validação dos Requistos com o Usuário.
Modelagem de sistemas, segundo as técnicas de analise essencial, que compreende:
Modelo Ambiental 
Modelo comportamental
Estudo de caso e aplicação do passo a passo
Para efeitos desse estudo de caso, o documento recebido pela equipe que vai trabalhar na fase de análise será um Mini mundo, que é apresentado a seguir.
A locadora de fitas “Só Filmaço” atua no mercado de aluguel de mídias de DVDs e Bluerays há dois anos e resolveu informatizar a loja. A locadora só aluga mídias  (nome do filme, diretor, categoria, valor do aluguel diário) a clientes cadastrados (nome, rua, número, telefone e bairro) e só possui um exemplar de cada filme. O atendente é responsável pelo atendimento aos clientes para o aluguel e devolução das mídias. Toda as mídias devem ser devolvidas em dois dias partir da data do aluguel e, diariamente ao final do expediente, é emitido para o gerente a lista os clientes em atraso para que seja feito um contato telefônico.
Os clientes podem registrar dependentes (nome, grau de parentesco e idade,) que estão autorizados a retirar mídias em seus nomes, bem como excluir os já registrados. Periodicamente, são feitas promoções para atrair novos clientes e também são adquiridas mídias de novos filmes. Os novos clientes são introduzidos, no sistema, pelo gerente após uma verificação no SPC e as novas mídias são introduzidas, no sistema, pelo comprador da loja.
Por ocasião da devolução é calculada a multa, caso haja, e todos os pagamentos são efetuados à vista ou em cartão (de crédito ou débito). O sistema deve controlar os recebimentos em cartão. Além do controle de locação, a Vídeo Locadora deseja manter um cadastro dos equipamentos de reprodução de mídias (Tipo de equipamento, que pode ser DVD ou Blue Ray, nome do fabricante e data de fabricação) de seus clientes para futura criação de um setor de reparos eletrônicos. Um cliente pode ter vários destes equipamentos sendo que existem clientes que não possuem nenhum, ou não desejam registra-los.
Sempre que precisa, o gerente emite o relatório de Mídias mais alugadas no período e o relatório de Mídias sem locação há mais de 4 meses.
DICA
Como esse é um exemplo acadêmico, muitos dos conceitos, apresentados a seguir, não poderão ser aplicados. Em cada item explicado, teremos o titulo Aplicação do Estudo de Caso, onde serão feitos os comentários pertinentes ao assunto.
 
Levantamento de Dados
O objetivo da atividade de levantamento de dados, aqui na fase de análise é entender e detalhar o  funcionamento da empresa e definir os requisitos de seus usuários.
As técnicas mais usadas, obviamente que dependendo da situação, são: entrevistas, pesquisa de campo, reuniões, questionários e brainstorm.
No início, quando os analistas de sistemas ainda não tem um conhecimento mais aprofundado do sistema e nem muito contato com os funcionários da empresa, as técnicas que tendem a ser mais usadas são: entrevistas, reuniões e pesquisa de campo.
1- Contextualizar a Empresa
Caso o documento inicial ainda não tenha identificado as áreas (departamentos e setores) envolvidas com o sistema, solicite um organograma (apenas médias, grandes ou pequenas empresas bem estruturadas, o terão) e identifique não somente as áreas envolvidas, como também os respectivos usuários pertinentes e ainda os responsáveis pelas áreas envolvidas.
Estudo de caso: Não se aplica, pois não há contextualização.Mas como trata-se de uma pequena e até mesmo micro empresa a estrutura organizacional tende a ser simples e os usuários envolvidos tende a ser o(s) sócio(s), o gerente e o(s) atendente(s). O levantamento de dado deve considerar todos os envolvidos.
2 - Identificar o Objetivo Geral do Sistema
A empresa deve saber com clareza o que pretende alcançar ao desenvolver o sistema (seja ele para substituir um processo manual ou um outro sistema) ou seja qual é para ela  o objetivo do sistema.
Estudo de caso: pelo texto inicial, fica claro que o sistema deve controlar todas as atividades de locação, passando pela gestão do acervo (inclusão e exclusão de exemplares). Está explico que o sistema deve gerenciar as receitas em cartão.Mas não está claro quanto a gestão  fechamento do caixa (recebimentos em dinheiro e cartão no dia a dia), o que deve ser elucidado na fase de levantamento de dados da análise.
3 - Confirmar ou Definir o Escopo do Sistema
O documento inicial, se bem elaborado, já deve definir o escopo do sistema a ser desenvolvido. Todavia se não trouxer, deve ser definido com clareza nesse momento. 
Estudo de caso: observe que o item acima (definição dos objetivos) esta intimamente relacionado com o escopo, logo após identificar com clareza os objetivos, a delimitação do escopo começa a ser definida, também.
4 - Identificar os Eventos que Afetam o Sistema
A base para a modelagem sob a técnica da análise essencial é a elaboração da lista de eventos, que requer a identificação dos eventos que afetam o sistema, dentro do seu escopo.
Estudo de Caso: do texto inicial muitos eventos ficam claros porem a correta definição dos objetivos e do escopo afetam a corretude da lista de eventos. A  seguir, a lista de eventos inicial (antes do levantamento de dados da analise).
Documento de Analise de Requisitos
Após o levantamento de dados da fase de analise deve ser elaborado um documento simples, complementando o documento inicial de requisitos (nesse estudo de caso foi um mini-mundo) que poderá conter:
Retificações de eventuais dados do levantamento inicial.
Definições não constantes do documento inicial.
Complementos de informações 
Um aspecto relevante que deve ser observado nesse documento são os dados que devem ser tratados pelo sistema, já ajudando na definição dos depósitos de dados, fluxos de dados e no Modelo de Entidade e Relacionamento (MER).
Validação dos requisitos com usuário
Antes de iniciar a modelagem de análise é oportuno que façamos uma revisão dos requisitos, junto aos usuários.  Para tal é aconselhável rever com eles, com base no Documento de Requisitos de Análise, cada uma das necessidades que serão traduzidas em funcionalidades no sistema.
Muitas empresas tem por hábito fazer com que a empresa-cliente assine o documento ao final, tomando ciência dos requisitos levantados,com os quais será dada início a modelagem. Tal ação é importante para, futuramente, mostra aos usuários que determinado requisito ou a mudança demandada não estavam no escopo do trabalho. Mas não servirá para muito mais além disso, pois se a mudança for fundamental, não vai importar quem errou, pois o deverá ser incorporada ao projeto.
Mas de toda forma, devemos seguir essa formalização.
Lista de eventos:
Ao invés de desenhar os diagramas, farei uma descrição textual do mesmo deixando a prática do desenho para exercício de vocês. Indicaremos os depósitos de dados, sempre que forem necessários. 
Olhando pela tabela de eventos temos as seguintes relações com relação aos elementos do DFD:
Estímulo = Fluxo de dados de entrada (da entidade externa para o processo)
Função = Processo do sistema
Resposta = Fluxo de dados de saída (do processo para a entidade externa)
Observe que os eventos 4,6,8 e 11 não possuem fluxos de saída pois são atividades custodias, ou sejam alimentam a memória essencial.    
Vamos exemplificar alguns a construir o DFD particionado como base na tabela acima. Peguemos o evento de número 7-Gerente informa novos clientes.
Acompanhe pelos dados constantes da Tabela:
 
O único depósito de dados é o de Clientes (coluna Depósito de dados), onde são inseridos os dados constantes no fluxo Dados Novo Cliente (Coluna Fluxos de Entrada).
A função ou processo Incluir Cliente (Coluna função) vai receber os dados do novo cliente, através do fluxo de dados vindo do Gerente (Coluna Entidade Externa), e antes de inserir os dados, consulta se o cliente já não está cadastrado (por isso a sete duplica, que indica consulta e inserção de dados no depósito Clientes).
Sendo os dados do novo cliente inseridos com sucesso, o sistema emite a Carteira de Sócio (Coluna Fluxos de Saída) para o Cliente (Coluna Entidade Externa).
Os exemplos apresentados mostram como elaborar cada um dos DFDs particionados o evento. Vamos treinar com os demais?
MER
Conforme já vimos na aula de Análise Essencial, o MER pode ser obtido a medida em que e faz o particionamento por evento, analisando as entidades envolvidas e ir acrescentando as entidades, atributos e relacionamentos ao diagrama.
Há um outro método, que pode ser feito analisando os depósitos de dados e identificando o relacionamento entre eles.
Como na respectiva aula de análise essencial usamos o primeiro método, exercitaremos agora o segundo.
Abaixo, uma análise dos depósitos de dados e respectivos conteúdos, que são obtidos dos mini mundo inicial e do Documento De Requisitos de Análise.
Estudo de caso:
A coluna Depósito, mostra os depósitos de dados.
A coluna Se Relaciona com, mostra os depósitos com os quais cada um se relaciona.
A coluna conteúdo mostra os dados que são armazenados.
Na elaboração do MER, cada depósito, vira em princípio uma Entidade ou um relacionamento. Então vejamos o depósito CLIENTES, que se relaciona com Dependentes e Locação. Como ?
Cliente POSSUI Dependentes.
Cliente Faz LOCAÇÃO de Mídias.
Na elaboração do MER pode ser necessário contato com o analista de dados ou analista de banco de dados da empresa, pois podem existir Cadastro de Clientes em outro sistema já desenvolvido na empresa e nesse caso precisamos saber:
Estrutura da tabela já existente, para saber se contempla os dados que são necessários a esse sistema
Como poderá ser incluído, nessa tabela, dados que não conste nelas ainda e que o sistema precise.
DTE
O Diagrama de Transição de Estados (DTE) deve ser feito para cada entidade que possua mais de 1 estado.
1 - Identificamos os estados possíveis
Disponível (inicia nesse estado) e alugada.
2 - Transições
Disponível para Alugar
- Quando "cliente faz locação"
De Alugada para Disponível
Quando "Cliente faz Devolução"
3 - Estado Inicial e Final
Do inicial vai para o Disponível, quando a mídia é cadastrada no sistema.
De disponível, vai para o estado final, quando a mídia é excluída do sistema.
DFD por níveis
Construído da união dos diversos DFDs particionados.
Estudo de caso:
Temos 14 eventos, o DFD preliminar teria os 14 processos em um só desenho, que ficari um emaranhado de fluxos e muito complicado de ser entendido. 
Assim sendo, é preciso  agrupar esses 14 processos, para configurar o nível ZERO (principas funções do sistema).
Dicionário de Dados
O dicionário de dados deve ser elaborado para definir cada elemento constante do conjunto de DFD`s. 
Vamos tentar mostrar como elaborar o DD de cada um dos possíveis elementos do DD.
ATENÇÃO: 
Repare que CPF não estava definido no mini mundo, mas ou pode ter sido definido em documento de requisitos de análise ou pelo analista de sistemas durante a modelagem. Esse campo do depósito, por estar sublinhado é a chave de acesso.
Especificação de Processos 
Para se especificar processos é preciso ter feito o DFD em níveis e devemos especificar a lógica de todos os processos que não foram explodidos no DFD, que são os chamados Processos Primitivos. 
Mesmo sem modelar o DFD em níveis, para o qual convido vocês, posso afirmar que  Incluir Equipamentos será um processo primitivo e assim sendo, vamos especificar a sua lógica e convida-lo a especificar os demais primitivos após seu DFD de níveis estar pronto.
PROCESSO: Incluir Equipamentos
* Cria uma nova ocorrência de Equipamento no depósito Equipamentos *
INICIO
   Obter Dados equipamento 
   Localizar o CPF do cliente em CLIENTES, associado Nome de Dados equipamento
    SE Achou
        Localizar o tipo equipamento, nome fabricante e data do fabricante de Dados   
equipamento em EQUIPAMENTOS
        SE NÃO ACHOU 
             Armazenar Dados equipamento em EQUIPAMENTOS com CPF Cliente
          FIM-SE
      FIM-SE 
   FIM
 Lembrando que os termos sublinhados são aquelas que estão definidos no DD.
Validação dos requisitos e modelagem
A idéia é que DFD é um modelo para que se possa discutir com os usuários os requisitos do sistema. Mas na prática isso nunca foi muito factível, pois:
• É um modelo composto de 3 componentes: DFD em si, DD e especificação de processos, ou seja difícil para usuário entender.
Se já é complicado para os analistas e sistemas modelarem e entenderem, imagina para o usuário.
• Ou seja usuário não tinha segurança de validar pelos modelos e sim por textos ou algo que relacionasse as funcionalidades do sistema.
Acredito que veio desde essa época a ideia de prototipação, ou seja construir a casca de um sistema ( com as opções e navegação, sem implementação de funcionalidade), para usuário ver as funções e entender mais rápido.
Saiba mais:
Sugerimos o acesso aos seguintes sites, referentes aos conceitos e práticas inerentes a técnica de Analise Essencial para desenvolvimento de sistemas.
 
Procure explorar todos os links existentes nas URLs abaixo relacionadas.
 
Todos os sites abaixo foram acessados em 26/01/2012
 
URL: http://javafree.uol.com.br/wiki/Analise%20Essencial
Site Wikipédia sobre Análise Essencial. URL: http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_essencial
Notas de Aula sobre Análise Essencial. URL: http://pt.scribd.com/doc/49617145/8/%E2%80%93-Analise-Essencial-de-Sistemas.
Notas de Aula sobre Análise Essencial. URL: http://sites.seven.com.br/stpd2000/upload/2001/1semestre/aps1/essencial.PDF

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