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PLATÃO. “Apologia de Sócrates.”. IN: Diálogos: O Banquete - Apologia de Sócrates. Tradução: Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2001.
18 b “um tal Sócrates, homem sábio que especulava as coisas do céu e investigava as de debaixo da terra e que conhecia o meio de deixar bons os argumentos ruins.” 
18c Sócrates sente-se acusado sem ter tido direito a defesa quando fora acusado
18d “certo fazedor de comédias” referencia às Nuvens. Aristófanes
19b qual é o erro de Sócrates?
19e
receber para ensinar ( sofistas 
Sócrates demonstra sua ironia ao defender-se da acusação de que cobraria para ensinar, relatando uma conversa com Cálias, com quem perguntou, tratando da educação de seus filhos “Quem possui o conhecimento da virtude peculiar ao homem e ao cidadão?” 20b, no que Cálias responde ser Eveno, de Paros. A resposta de Sócrates é marcadamente irônica: “Então comigo considerei Eveno um homem feliz, no caso, bem entendido, de possuir semelhante arte e de ensiná-la por preço tão módico. Eu, também, se a conhecesse, faria alarde disso e me mostraria envaidecido; mas a verdade, atenienses, é que não a conheço”. (20c)
( modéstia socrática: não sei. 
Sócrates fala de possíveis objeções, se não ganha para ensinar, qual seria sua ocupação e por que então é alvo de reclamações? (20d)
sabedoria que lhe é própria 20d
20e – 21a. 
Querofonte: oráculo de Delfos ( ninguém é mais sábio que Sócrates.
Defesa de Sócrates: não achava que eu era sábio, fui, então examinar aqueles que eram considerados sábios para ver se encontrava alguém que o superasse nessa dita sabedoria. (exame socrático!1)
21 b-e
Com o exame, Sócrates levava-nos à conclusão de que se enganavam ao crer que eram sábios pois não o eram. Com isso, ficavam irritados. 21b-e
Argumento socrático: ele não sabe, mas imagina – usa o verbo imaginar – [não pensa saber, imagina saber] saber, diz saber [chega a ser pago por saber] mas eu, Sócrates, não sei, mas pelo menos tenho consciência disso, talvez aí se encontre minha sabedoria. 
22a.
justifica por que foi examinar a sabedoria das pessoas – [vontade divina?]
políticos, 
nos exames quem parecia aos outros como mais sábio de fato tinha menos “entendimento claro” do que alguns que pareciam como inferiores 
22b-c
poetas, 
poetas: escrita: “Dom natural, inspiração” não expressa sabedoria “falam muitas coisas bonitas sem saber o que dizem”.
22d 
artesãos
conheciam mais que Sócrates no que tange à sua profissão, mas expandiam esse conhecimento para outras questões que desconheciam, como os outros examinados acima.
sempre na descrição do exame, Sócrates ressalta que não tinha consciência de sua ignorância.
após o exame, Sócrates questiona quem ele deveria ser (22e) e conclui ser melhor ser ele mesmo.
23a-b
investigação rendeu inimigos a Sócrates (23a), defesa( inimigos pois achavam que aquele que os examinava tinha conhecimento da sabedoria que neles buscava. Mas não, Sócrates não tinha essa sabedoria. Sócrates ressalta sua ignorância, conclusão a que chega: “Mas o que eu penso, senhores, é que em verdade só o deus é sábio, e que com esse oráculo queria ele significar que a sabedoria humana vale muito pouco e nada, parecendo que não se referia particularmente a Sócrates e que se serviu do meu nome apenas como exemplo(...)” (23a-b)
segundo Sócrates ele está “ao serviço do deus” (23c) investigando a sabedoria, nada mais faz além disso, por isso é pobre.
ponto importante: pessoas imaginam saber, mas não sabem.
[será que Platão pinta Sócrates como o único que tem consciência de sua ignorância??]
23c-24b
moços que acompanham Sócrates (de famílias ricas) também exercem o exame, assim como faz Sócrates. “do que resulta descobrirem, segundo creio, um número infinito de gente dessa marca, que imagina saber alguma coisa, quando, de gato, sabe pouco ou mesmo nada.” (23c)
pessoa submetida ao exame zanga-se com Sócrates, acusam-no de corromper jovens.
24a
acusadores de Sócrates representam as classes que ele examinou: poetas- Méleto; artesãos e políticos- Ânito; oradores- Lico.
Sócrates afirma dizer a verdade, mas pensa que por tal motivo ele é odiado, pois a verdade diz que quem diz deter sabedoria na verdade nada sabe. 
24b
acusação de Méleto-( corrompe moços, não crê nos deuses da cidade, cria divindades.
24d-25c
Sócrates vai se defender da primeira acusação de Méleto, de corromper moços, questionando Méleto sobre quem não os corromperia, tal resposta não será dada por Méleto, e, dada a incapacidade de resposta de Méleto, Sócrates chega à afirmação que todos formam bem os jovens exceto ele, o que parece absurdo, e, com isso, Sócrates acusa Méleto de não se preocupar de veras com a formação dos moços.
[[interessante que, na sua defesa Sócrates continua exercendo o exame que ele descreveu que fora causa de suas acusações. -(: se o exame lhe causou acusações, continuar com ele talvez signifique que ele não está tão interessado em sua defesa. Na verdade, ao continuar com o exame, Sócrates posiciona-se coerentemente com seu discurso, afinal, após o oraculo de Delfos, ele busca a verdade, não deixaria, portanto, de fazê-lo antes de sua morte.]]
25c-26a
argumento: malfeitores fazem o mal, bem feitores fazem o bem, melhor viver entre benfeitores, qual seria o interesse de formar, conscientemente pessoas piores, sendo que estas podem fazer mal a quem os formou? desse modo, niguém corrompe voluntariamente. logo, não há por que Sócrates estar ali, sendo julgado: ou não corrompe, ou, se o faz, o faz involuntariamente.
“É incrível, Méleto; nem tu mesmo dás crédito ao que dizes, quero crer. Para mim, atenienses, este homem é por demais imprudente e arrebatado. Foi por orgulho que formulou contra mim sua acusação, apenas para afrontar-me, numa espécie de bravatura juvenil.(...) Vejamos se o sábio Sócrates percebe que eu estou brincando e que me contradigo no que afirmo, ou se conseguirei ludibriá-lo e a todos os que me ouvem.” (26e-27a)
27c-d
Sócrates acha contradições nos argumentos que o acusam
Méleto: acreditas em demonios, mas não em deuses, -( como não, se são da mesma natureza?? contradição.
“quem poderá admitir que existem dilhos de deuses, porém que não há deuses?” 27d
27e-28a
ironia socrática: diz que Méleto o acusou para colocá-lo a prova, [[no entanto, quem coloca os outros à prova é Sócrates.]] “foi só para experimentar-nos que apresentaste tua acusação, ou então por te encontrares em dificuldade para dizer em que eu havia verdadeiramente delinquido” (27e)
28b-d
argumento: moral: comportamento humano: comportar-se bem ou mal, justo ou injustamente, preocupação com a moral mais importante que a preocupação com a vida ou morte. comportamento moralmente correto: justo: honra: importante manter a honra independente da ameaça ou não da morte.
28e-30c
continua argumentação: se tivesse se negado ao exame dos outros e de si próprio estaria desobedecendo às determinações do oráculo
Ânito: absolveriam Sócrates com a condição de que ele não mais se dedicasse à filosofia. (29c-d) argumento socrático: pratica a filosofia em obediência aos deuses. não deixaria de examinar as pessoas e demonstrar como é importante aperfeiçoar a alma. (29d-e).
virtude X dinheiro X riqueza
30c- 
“sabeis perfeitamente que, se me condenardes à morte, sendo eu como vos disse, não me prejudicareis tanto como a vós mesmos”(30c)
busca ser justo ainda que isso possa lhe causar a morte, no entanto, no que tange à morte, não posiciona-se como é usual, temendo-a, pois desconhece o que se passa no Hades, sendo possível que ali seja melhor, como ignora o que se passa, não imaginará o que possa lá ocorrer, por isso, ñ teme a morte.
32e-33b: 
“o fato é que nunca ensinei pessoa alguma”(33a). não ensina ninguém, apenas os questiona, levando-os a pensar, a examinar o que disseram.não cobra para exercer tal ato de parteiro [[como fazem os sofistas]]
[[teeteto: parteiro da alma, não ensina, mas ajuda a examinar o filho que outros geram, se é verdadeiro ou apenas verossímil.]]
33c-
arguemento: se corrompo os moços, por que eles, após adultos, não reclamam isso a Sócrates?
34c
tentativa de salvar-se da acusação através de lágrimas, e levando os filhos, ‘chantagem emocional’: Sócrates diz não fazer isso: honra.
“(...) tenho parentes e filhos, atenienses, em número de três, sendo um mais grandinho e dois ainda crianças. E contudo, não mandarei buscar nenhum para concitar-vos a absolver-me.(...) no que concerne à minha honra, à vossa e à da vidade, não se me afigura decente proceder dessa maneira na idade a que cheguei e com o nome que tenho, seja ou não merecido.”(34d-35a)
Sócrates diz não fazer “dramas lastimosos que expõem a cidade ao ridículo” (35b)
35c
implorar, suplicar X instruir (mostrar a verdade)
conseguir absolver-se por comoção, Sócrates não quer isso 35d
36a
Sócrates diz já esperar a condenação
36c-d
“empenhei-me apenas em proporcionar a cada um de vós o que a meu ver constitui o maior dos benefícios, procurando convencer cada um a não se ocupar com seus negócios sem primeiro ocupar-sede si mesmo para tornar-se cada vez melhor e mais prudente.”(36c-d)
apego à vida: não
37b-e: entre penas, Sócrates não escolhe o exílio, pois, se incomoda homens da sua própria cidade, o mesmo se passaria com homens estranhos, e jovens continuariam querendo ouvi-lo de modo que seria apenas a mudança do “problema de lugar”.
38a: para viver em outra cidade sem incomodar outros cidadãos, seria uma opção manter-se calado, mas, para Sócrates, viver sem falar, desobedecendo a divindade não vale a pena.
38c
“Se tivésseis esperado um pouco mais, sem vossa interferência tudo se resolveria por si mesmo. Vede minha idade: tão avançado em anos e já próximo da morte. “(38c)
foi condenado por que não se dispoz a falar apenas o que fosse do agrado daqueles que o ouviam.(38d-e) ou a suplicar ou lamentar sua morte, na tentativa de convencê-los de não o matá-lo. “Por que tanto no tribunal cmomo na guerra, nem eu nem ninguém tem o direito de lançar mão de todos os recursos para escapar da morte”.(38e-39a)
39a-b
morte X maldade
a maldade é mais rápida.
Sócrates julgado pelo tribunal da cidade
Acusadores julgados pela Verdade
[[não diz, entretanto, o que é a verdade.]]
no momento da morte: profecia: “ para qualquer pessoa, o modo mais nobre e fácil não consiste em incapacitar os outros, mas em esforçar-se para tornar-se homem de bem.”(39d)
40d- 41c
considerações acerca da morte:
“(...) mudança e a passagem da alma deste lugar para outro. Se se tratar, de fato, da privação total de sensação, como no sono, quando quem dorme não é perturbado nem pelos sonhos: terá de ser a morte um ganho maravilhoso.”(40c-d)
chegar ao Hades, encontrar grandes homens, poderia colocá-los também à prova, examinado se são de veras sábios, ou não; ali, não seria acusado e morto por executar tal prática pois já estaria imortal e seria morto.
conclusão; 41d-42a
“(...)para o homem de bem nenhum mal pode acontecer na vida nem na morte, e que os deuses não se descuidam de seu destino.”(41d)
[[Sócrates morre tranquilo, considera que levou uma vida de bem, fez o que deveria fazer, logo, não tem motivos para temer a morte. ]]
último pedido: 41e-42aa
filhos de Sócrates: devem ser punidos se não buscarem a virtude e se fingirem ser o que não são...-( punidos!! [que coisa, Sócrates pede que sejam punidos os filhos caso eles se comportem como os acusadores de Sócrates- segundo sua interpretação e argumentação—se comportaram. logo, poderiamos concluir que os acusadores de Sócrates mereceriam uma punição assim como os seus filhos caso assim agissem??]]

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