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ConCurso PúbliCo 14. Prova objetiva Professor de eduCação básiCa ii – ensino de Jovens e adultos (eJa) MateMátiCa voCê reCebeu sua folha de resPostas e este Caderno Con- tendo 50 questões obJetivas. Confira seu noMe e núMero de insCrição iMPressos na CaPa deste Caderno. leia CuidadosaMente as questões e esColha a resPosta que voCê Considera Correta. resPonda a todas as questões. Marque, na folha interMediária de resPostas, loCalizada no verso desta Página, a letra CorresPondente à alternativa que voCê esColheu. transCreva Para a folha de resPostas, CoM Caneta de tinta azul ou Preta, todas as resPostas anotadas na folha interMediária de resPostas. a duração da Prova é de 3 horas. a saída do Candidato da sala será PerMitida aPós trans- Corrida a Metade do teMPo de duração da Prova. ao sair, voCê entregará ao fisCal a folha de resPostas e este Caderno, Podendo destaCar esta CaPa Para futura ConferênCia CoM o gabarito a ser divulgado. aguarde a ordeM do fisCal Para abrir este Caderno de questões. 24.10.2010 www.pciconcursos.com.br 2PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática Folha intermediária de resPostas QUE STÃ O RESPOSTA 01 02 03 04 05 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 06 07 08 09 10 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 11 12 13 14 15 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 16 17 18 19 20 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUE STÃ O RESPOSTA 26 27 28 29 30 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 31 32 33 34 35 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 36 37 38 39 40 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 41 42 43 44 45 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 21 22 23 24 25 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 46 47 48 49 50 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUE STÃ O RESPOSTA www.pciconcursos.com.br 3 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática CONHECIMENTOS BÁSICOS 01. Leia as afirmações sobre o ensino de Matemática na Educação de Jovens e Adultos. I. O ensino de matemática deve permitir que o aluno perce- ba o caráter prático da Matemática, pois esta permite às pessoas resolverem problemas do cotidiano, ajudando-as a não serem enganadas e a exercerem sua cidadania. II. Nas aulas de Matemática, o professor deve ensinar aos alunos os algoritmos das operações e estimulá-los a que usem esses algoritmos na vida prática, substituindo seus conhecimentos anteriores, pois estes não são escolariza- dos. III. O ensino de Matemática deve contribuir para o desen- volvimento do raciocínio, da lógica, da coerência que transcende os aspectos práticos. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 02. Um dos objetivos do ensino de Matemática para Educação de Jovens e Adultos é “estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e co- nhecimentos de outras áreas curriculares”. Leia as afirmações a seguir e identifique a(s) que contempla(m) a consecução desse objetivo. I. O conhecimento matemático relaciona-se aos contextos que lhe deram origem ou que demandam sua aplicação, e estas relações devem ser apresentadas aos alunos. II. Há interrelações entre os diferentes campos da matemática que podem e devem ser desenvolvidas, ressaltando-se suas conexões com aritmética, álgebra, geometria, etc. que devem ser referenciadas aos alunos. III. Há saberes historicamente construídos por comunidades, em estreita conexão com suas realidades que o produ- ziram e com outras ciências que utilizam instrumentos da matemática para resolução de seus problemas e estas conexões precisam ser ressaltadas para os alunos. Contemplam a consecução do objetivo proposto na questão o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. 03. Numa discussão entre professores, surgiram alguns comentá- rios diferentes sobre o trabalho que realizam com os cálculos na EJA. I. A professora Diva afirma que não deixa seus alunos da EJA usarem calculadora na aula de Matemática, pois isso impede o desenvolvimento do raciocínio. II. A professora Jane comenta que o uso da calculadora e de procedimentos de estimativa é de grande importância porque oferece aos alunos da EJA informações sobre a utilização correta da calculadora e sobre a validade do resultado obtido. III. A professora Liliane afirma que o cálculo escrito é o único que deve ser desenvolvido com os alunos da EJA, porque os outros tipos de cálculo eles já conhecem de sua vida prática. Analise os comentários dos professores e, com base nas leituras da bibliografia deste concurso, assinale a alternativa que apresenta apenas afirmação(ões) correta(s). (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. 04. Um professor de Matemática da EJA apresentou um exemplo de dois números irracionais que, multiplicados, dão como resultado um número racional. Qual dos exemplos a seguir ele usou? (A) 3036x125 53 � . (B) 832–x64– 53 � . (C) 21–x8– 53 � . (D) 4263x28 � . (E) 2436x16 � . 05. O professor Jonas explicou a seus alunos da EJA: • Se um quadrilátero é um quadrado, então ele também é um retângulo. • As diagonais de qualquer retângulo são congruentes. A partir dessas informações, solicitou que seus alunos indicassem a alternativa correta. Os que acertaram indicaram a alternativa: (A) Se um quadrilátero tem as diagonais congruentes, então ele pode ser um quadrado. (B) Todo quadrilátero que é um retângulo é também um quadrado. (C) Um quadrilátero que não é um quadrado não tem diagonais. (D) Um quadrilátero com diagonais de tamanhos diferentes pode ser um quadrado. (E) Um quadrilátero com diagonais de tamanhos diferentes pode ser um retângulo. www.pciconcursos.com.br 4PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 06. Leia o texto e assinale a afirmação correta. A professora Janaína fez a seguinte pergunta para seus alunos da EJA: Qual é a diferença entre um triângulo e uma pirâmide? Claudia respondeu e acertou. Ela disse: (A) toda e qualquer face de uma pirâmide, incluindo a base, é triangular. (B) o triângulo é um poliedro, e a pirâmide é uma figura plana. (C) tanto o triângulo como a pirâmide são formas tridimen- sionais. (D) as pirâmides são poliedros, e os triângulos são figuras planas. (E) toda pirâmide é um triângulo. 07. Uma busca não refinada na Internet com as palavras “gráfico de setores” mostra o total de 151 000 sites. Esse número dá uma ideia da importância de se trabalhar gráficos com os alunos da EJA. Com relação aos gráficos de setores, é possível afirmar que eles I. representam uma relação entre as partes de um todo e o todo; II. só podem ser utilizados em situações que apresentam uma só variável, cujos valores percentuais adicionados são equivalentes a 100%; III. cada um dos setores circulares pode ser identificado com uma fração de 360o. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 08. A professora Sílvia perguntou a seus alunos da EJA: Qual é o maior valor possível do quociente entre dois nú- meros inteiros x e y, quando os números x e y pertencem aos intervalos: 5 ≤ x ≤ 10 e 20 ≤ y ≤ 30? Os alunos que acertaram a resposta assinalaram a alternativa (A) 1/6. (B) 1/4. (C) 1/3. (D)1/2. (E) 1. 09. Um aluno da EJA, usando calculadora, multiplicou 8,4 por 6,5 e obteve como resultado 546. Para estimar o resultado, fez mentalmente 8 x 6 = 48, percebeu seu erro e consertou o resultado para 54,6. Analise os três comentários feitos por professores sobre esse fato. I. Os alunos devem possuir cálculo mental suficiente para que sejam capazes de detectar respostas não razoáveis quando usarem calculadoras. II. Se o aluno tivesse usado o algoritmo não erraria o cálculo. III. O uso da tabuada e de técnicas de estimação e arredon- damento permitem avaliar os resultados de um cálculo. São comentários adequados ao processo de cálculo usado por esse aluno da EJA apenas (A) I. (B) III. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. 10. Um professor perguntou a seus alunos da EJA: Qual é a medida do lado de um jardim em forma de quadrado, cuja área é de 0,4 km2? Marcos acertou o problema. Ele respondeu que a medida dos lados desse quadrado, em metros, está entre (A) 802 e 803. (B) 632 e 633. (C) 401 e 402. (D) 220 e 221. (E) 200 e 201. 11. Depois de corrigir as provas de seus alunos da EJA, a pro- fessora Marina observou uma grande quantidade de erros na última questão. Se a professora Marina tivesse levado em conta as orientações para avaliação contidas na bibliografia deste concurso, ela afirmaria: (A) Para recuperá-los vou fazer um encaminhamento à orien- tação escolar. (B) Farei uma lista de exercícios sobre o tema para que eles aprendam, pois esse assunto é muito importante. (C) Preciso retomar esse conteúdo e utilizar outras estraté- gias, procurando envolver os alunos numa aprendizagem significativa. (D) O conteúdo relativo a essa questão não é adequado para os alunos da EJA. (E) Acho que vou passar na lousa a resolução correta e dar um trabalho com exercícios parecidos, valendo nota. www.pciconcursos.com.br 5 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 12. Leia as afirmações sobre resolução de problemas. I. No processo de ensino e aprendizagem, conceitos, ideias e métodos matemáticos devem ser abordados mediante a exploração de problemas, ou seja, de situações em que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-las. II. Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enun- ciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada. III. A resolução de problemas permite ao aluno apreender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas. Está correto o que se afirma em (A) III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 13. Numa conversa entre professores da EJA, o assunto era a abordagem das relações entre a Matemática e temas do coti- diano. Analise o que disse cada um dos professores. Professor I: o trabalho com temas do cotidiano nas aulas de Matemática permite a formação do aluno para o exercício da cidadania. Professor II: o trabalho com questões e situações da vida prática possibilita explorar de modo significativo conceitos e procedimentos matemáticos. Professor III: só trabalho conteúdos que permitem resolver questões da vida prática, pois os alunos da EJA só precisam aprender o que é do seu cotidiano. Apresenta(m) argumento(s) coerentes com a bibliografia indicada para este concurso apenas o(s) professor(es): (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. 14. Um professor da EJA propôs a seguinte atividade: “O ponto mais alto do Brasil é o pico da Neblina, localizado na serra Imeri, no Estado do Amazonas, fronteira com a Venezuela, e tem 3 014 metros de altitude. E o ponto mais baixo do Brasil é a fossa do Ramanche, no litoral do Nordeste. Fica a 7 370 metros abaixo do nível do mar. Quantos metros a fossa do Ramanche é mais baixa que o pico da Neblina?” Para essa atividade, pode-se afirmar que o objetivo é verificar se o aluno é capaz de (A) reconhecer números negativos num texto. (B) simplificar números negativos do texto e transformá-los em positivos. (C) associar os números negativos com situações reais e usar o sinal de menos. (D) associar os números negativos e positivos com situações reais e subtraí-los. (E) localizar os números do texto na reta numérica. 15. Para o trabalho com os números racionais, é importante que o aluno compreenda I. os números racionais como uma ampliação do conjunto dos números naturais quando não é possível fazer uma divisão entre números naturais; II. a ideia de parte-todo do número racional e perceba que qualquer número natural pode ser escrito como um nú- mero racional; III. que os números racionais, em sua representação decimal, são finitos. É verdadeiro o que se afirma em (A) III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 16. Muitos documentos falam sobre a importância de se trabalhar com jogos nas aulas de Matemática. Pode-se dizer que, ao se trabalhar com jogos, (A) o aluno compreende melhor a situação e, consequente- mente, atribui significado a qualquer conteúdo matemá- tico. (B) o aluno se envolve com os jogos e é capaz de realizar qualquer atividade matemática proposta pelo professor. (C) sempre é possível explorar atividades de álgebra em qualquer tipo de jogo. (D) o professor pode explorar situações reais em que os conteúdos matemáticos aparecem. (E) cria-se uma situação que favorece qualquer tipo de explo- ração matemática, já que os jogos são bastante variados e os alunos demonstram interesse por eles. 17. Numa discussão entre professores da EJA, alguns se posi- cionaram a respeito do ensino de problemas que envolvem adição e subtração para seus alunos. I. O professor Tomas afirmou que não trabalha com proble- mas envolvendo adição e subtração, pois estes são para serem ensinados apenas nos quatro primeiros anos do ensino fundamental. II. O professor Sérgio afirmou que é importante trabalhar com problemas de adição e subtração envolvendo núme- ros de qualquer ordem de grandeza. III. O professor Tadeu afirmou que é importante trabalhar problemas de adição e subtração envolvendo números racionais e também números inteiros. Sobre as afirmações, é correto afirmar que é verdadeiro apenas o contido em (A) I. (B) III. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. www.pciconcursos.com.br 6PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 18. Um professor de matemática da EJA propôs a resolução de um problema. Nele era procurado um número par, e o professor chamou esse número de x. Trabalhando com uma condição fornecida pelo problema, um aluno chegou à conclusão de que deveria ocorrer a inequação │3x –2│<10. Trabalhando com outra condição fornecida pelo problema, outro aluno apresentou a inequação │5 –2x│<5. O professor disse que os dois alunos haviam acertado o problema. Que valor tinha x nesse problema? (A) –4. (B) –2. (C) 0. (D) 2. (E) 4. 19. Um professor da EJA apresentou o problema a seguir para seus alunos: Um funcionário de uma indústria ganha R$ 12,50 por hora de trabalho, até o limite de 44 horas semanais, sendo acrescido de 40% no valor/hora a cada hora extra. Qual é o salário bruto semanal desse trabalhador quando trabalha mais de 44 horas semanais? Daniel acertou o problema. Ele apresentou uma expressão que permite calcular o salário bruto semanal desse trabalhador em função do número x de horas trabalhadas quando esse funcionário extrapola as 44 horas semanais. Essa expressão corresponde a (A) – 12,5 x –220. (B) 12,5 x +550. (C) 12,50 x – 220. (D) – 17,5 x +550. (E) 17,5 x + 550 20. Um aluno da EJA colocou na lousa três afirmações sobre números: I. todo número natural é racional; II. todo número inteiro é racional; III. as dízimasperiódicas são números irracionais. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 21. O professor Paulo propôs à sua turma da EJA o seguinte problema: Um turista pagou R$35,00 por um par de sandálias de praia e uma camiseta. À tarde voltou à mesma loja e constatou que o preço do par da sandália de praia foi reajustado em 50% e o preço da camiseta foi reduzido em 20%. Comprou, então, dois pares de sandálias de praia e 5 camisetas, pagando R$120,00. Nessas con- dições, se o turista, na segunda visita, tivesse comprado apenas um par de sandálias de praia e uma camiseta, quanto pagaria? Sua aluna Cintia acertou a questão e disse que o turista pagaria (A) R$ 42,00. (B) R$ 45,00. (C) R$ 48,00. (D) R$ 54,00. (E) R$ 70,00. 22. A professora Miriam desafiou seus alunos a encontrar quantos vértices, quantas arestas e quantas faces um icosaedro regular possui. Fabiana acertou. Ela disse: O icosaedro regular possui (A) 30 arestas, 20 vértices e 12 faces. (B) 12 faces, 30 vértices e 20 arestas. (C) 12 vértices, 30 arestas e 20 faces. (D) 20 arestas, 20 vértices e 30 faces. (E) 20 arestas, 30 vértices e 32 faces. 23. Andrea é aluna da EJA. Ela comentou com seu professor que precisava de serviço de eletricista e consultou dois profis- sionais igualmente eficientes: Luiz, que cobra R$ 50,00 pela visita e mais R$ 4,00 por hora de trabalho, e Toninho, que cobra R$ 75,00 pela visita e mais R$ 1,50 por hora trabalhada. Os dois eletricistas fizeram orçamento do serviço pelo mesmo valor. Ela não entendeu por que isso acontecia. Seu professor disse que para que isso aconteça, o número de horas para fazer esse serviço, nas condições propostas pelos dois eletricistas, deve ser de (A) 10 horas. (B) 12 horas. (C) 15 horas. (D) 22 horas. (E) 25 horas. 24. Marcelo, aluno da EJA, disse a seu professor que seu avô tinha R$ 2.000,00 guardados num banco e, depois de dois anos sem mexer nesse dinheiro, seu capital passou para R$ 2.320,00, no regime de juro simples. Marcelo queria saber como isso acontecia. Seu professor disse que num regime de juro simples, o di- nheiro cresce a uma taxa percentual de crescimento anual e, nesse caso, essa taxa anual é de (A) 8%. (B) 10,5%. (C) 12%. (D) 14%. (E) 16%. www.pciconcursos.com.br 7 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 25. Laura apresentou a seus alunos da EJA cinco alternativas que representam planificações de um cubo. Comentou ainda que num dado oficial, a soma dos pontos marcados nas faces opostas é 7. Em seguida, perguntou aos alunos: qual é a única alternativa que representa a planificação do dado? Os alunos que acertaram indicaram a alternativa (A) 2 1 3 2 6 4 (B) 5 1 2 3 4 6 (C) 3 1 2 6 5 4 (D) 1 2 3 4 5 6 (E) 1 6 4 3 5 2 26. Numa discussão entre professores da EJA, surgiram comen- tários diferentes sobre o ensino de Geometria. Analise esses comentários. I. A professora Vânia argumenta que estudos referentes a definições, desenhos e exercícios que envolvem figuras geométricas justificam a presença da geometria no cur- rículo de Matemática da EJA. II. A professora Graça argumenta que a observação das formas geométricas presentes em elementos da natureza e nos objetos criados pelo homem justifica a presença da geometria no currículo de Matemática da EJA. III. A professora Tânia argumenta que o estudo de geome- tria permite ao aluno desenvolver um tipo especial de pensamento que lhe permite descrever, compreender, representar, de forma organizada, o mundo em que vive, e isso justifica a presença da geometria no currículo de Matemática da EJA. Indique a alternativa que contempla a(s) afirmação(ões) que pode(m) ser defendida(s) favoravelmente ao ensino de geometria. (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 27. Um professor de Matemática apresentou o seguinte problema para seus alunos da EJA: Para manter funcionando um chuveiro elétrico durante um banho de 15 minutos, a quantidade de água que precisa passar pelas turbinas de certa usina hidrelétrica é 4 000 litros. Suponha que a redução do consumo será proporcional à redução da quantidade de água que passa pelas turbinas. Com base nisso, qual é a quantidade total de água utilizada para movimentar as turbinas durante o banho se este for reduzido para 9 minutos? Na correção, encontrou três tipos de procedimentos: Procedimento i Procedimento ii Procedimento iii 15 minutos – 4 000 litros 9 minutos – x litros x = 9 x 4 000 15 x = 2 400 litros 15 minutos – 4 000 litros 1 minuto – 266,666...litros 9 minutos – 2399,994 litros 15 minutos – 4 000 litros 3/5 x 4 000 = 2 400 litros Acertaram a questão os alunos que usaram o(s) procedimento(s) (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 28. Um aluno da EJA partiu da seguinte hipótese: sejam a e b dois números reais e iguais; usou alguns procedimentos e encontrou um resultado falso. Analise os procedimentos do aluno: a = b Etapa I – Multiplico os dois membros da igualdade por a e obtenho a2 = ab Etapa II – Subtraio b2 nos dois membros da igualdade a2 – b2 = ab – b2 Etapa III – Fatoro (a–b) (a+b) = b (a–b) Etapa IV – Divido os dois membros por (a-b) (a+b) = b Etapa V – Como a = b, tenho 2b = b, então, divido por b, obtendo 2 = 1 Esse aluno cometeu um erro na etapa (A) I. (B) II. (C) III. (D) IV. (E) V. www.pciconcursos.com.br 8PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 29. Leia o relatório de uma professora da EJA sobre uma aula de geometria. Meu objetivo nesta atividade era levar os alunos a reproduzir diferentes polígonos, a utilizar régua como instrumento de medição e a perceber as mesmas figuras em papel quadricu- lado. Inicialmente, foram distribuídas folhas mimeografadas aos alunos contendo diferentes figuras e, junto destas, uma folha sulfite onde os alunos deveriam reproduzi-las. Depois de um tempo, analisei as respostas e tabulei os resultados. Eles encontram-se na tabela seguinte. dodecágono traPézio Paralelogramo Pentágono Utilizam a malha 96% 93% 59% 84% Preservam o tamanho 96% 90% 53% 84% Preservam a forma de modo geral 96% 90% 53% 84% Esse relatório revela que seus alunos têm mais dificuldades em reproduzir (A) um trapézio do que um paralelogramo. (B) um dodecágono do que um trapézio. (C) um trapézio do que um pentágono. (D) um dodecágono do que um pentágono. (E) um paralelogramo do que um pentágono. 30. O professor Antônio, analisando os dados de uma avaliação do SAEB, verificou que apenas cerca de 31% dos alunos brasileiros de 8.ª série acertaram uma questão que envolvia porcentagem. Resolveu, então, propor um teste a seus alunos da EJA para verificar qual era o percentual de acertos. Analise o teste e o percentual de respostas em cada alternativa. Ao pagar uma prestação de R$ 140,00 (cento e quarenta reais), Maria foi contemplada com um desconto de 5%. O valor pago foi 1. R$ 135,00. 2. R$ 133,00. 3. R$ 145,00. 4. R$ 147,00. Percentual de Respostas assinaladas 1 2 3 4 55% 31% 8% 3% Qual sua hipótese com relação ao erro cometido por mais da metade dos alunos do professor Antônio? (A) O aluno subtraiu R$ 5,00 ao invés de calcular 5%. (B) O aluno calculou 10% como dez reais e depois calculou a metade. (C) O aluno calculou 5% de R$140,00. (D) O aluno adicionou 5% de R$140,00 ao valor dado. (E) O aluno adicionou R$ 5,00 ao invés de calcular 5%. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31. Leia as proposições a seguir. I. A escola para todos pretende que as crianças possam for- mar valores, normas e atitudesfavoráveis à sua cidadania e dominar competências e habilidades para o mundo do trabalho e da vida social. II. A escola de excelência seleciona, orienta, ensina e certifica as pessoas que conseguem realizar tarefas e que apresen- tam uma conduta condizente com o alto nível exigido por elas. III. As qualidades selecionadas e valorizadas na escola da excelência definem o ponto de partida e a realização do percurso de todos os alunos. De acordo com Lino de Macedo, no texto “Competências e habilidades: elementos para uma reflexão pedagógica”, a escola nem sempre foi aberta para todos. O que se espera da escola para todos é o contido, apenas, em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 32. De acordo com Lino de Macedo (MEC/INEP, 2005), o construtivismo não se reduz a um método pedagógico em particular, na perspectiva de Piaget, mas caracteriza-se por princípios ou propriedades que diferentes métodos podem ter. Diz o autor que, segundo Piaget, o método pedagógico que promove a (A) competição é mais eficaz para a aprendizagem do que qualquer outro. (B) solidariedade eleva a autoestima e melhora o nível do ensino. (C) aprendizagem, por meio de exercícios, é mais eficaz no processo de ensino. (D) cooperação é mais construtivo do que o método que não a promove. (E) independência é mais construtivo do que o método que não a promove. 33. Identifique, das afirmações a seguir, aquela que se inclui nos princípios metodológicos construtivistas, de acordo com Lino de Macedo. (A) Autonomia é sinônimo de independência: deixar a criança livre para pensar e construir seu conhecimento. (B) Autonomia refere-se a permitir, despertar, favorecer, promover, valorizar e exercitar o poder de pensar da criança. (C) Competência relacional diz respeito ao método de rela- cionar fatos para auxiliar a memorização do aluno. (D) Na competência relacional, o que interessa é a marca das diferenças existentes na sala de aula, não o que as coordena. (E) A autonomia é uma questão moral e ética que não se confunde com qualquer princípio didático. www.pciconcursos.com.br 9 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 34. De acordo com as Propostas Curriculares Nacionais para o 3.º e 4.º Ciclos do Ensino Fundamental, a relação entre os Temas Transversais e as áreas do conhecimento deve se dar de forma que (A) as diferentes áreas contemplem os objetivos e os con- teúdos – fatos, conceitos e princípios; procedimentos e valores; normas e atitudes que os temas da convivência social propõem. (B) as questões relativas aos temas sejam trabalhadas impli- citamente e conteúdos de campos e origens diferentes não sejam colocados numa mesma perspectiva, para não confundir o aluno. (C) as questões sociais sejam trabalhadas em disciplinas específicas pelos professores habilitados para ensiná-las. (D) os educadores incluam no seu planejamento de aulas ocorrências inesperadas do cotidiano escolar, para ga- rantir a coerência dessas questões pontuais ao conteúdo sistematicamente desenvolvido na classe. (E) os temas propostos se constituam em novas áreas do conhecimento, para ampliar os aspectos culturais do ensino fundamental. 35. A respeito dos Temas Transversais, de acordo com os PCNs, pode-se afirmar que I. permeiam necessariamente toda a prática educativa que abarca relações entre os alunos, entre professores e alunos e entre diferentes membros da comunidade escolar; II. implicam a necessidade de um trabalho sistemático e contínuo no decorrer de toda a escolaridade, o que pos- sibilitará um tratamento cada vez mais aprofundado das questões eleitas; III. podem ser trabalhados com o objetivo de desenvolver nos alunos uma postura de respeito às diferenças, desde o início da escolaridade, e que continuem sendo tratados cada vez com maiores possibilidades de reflexão, com- preensão e autonomia. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 36. Os professores de determinada escola quiseram compreender por que é oferecida gratuitamente merenda aos alunos, uma vez que o objetivo da escola deve ser exclusivamente volta- do à educação. Parte das explicações dadas aos professores corresponde ao que está definido na Constituição Federal de 1988, a respeito de merenda escolar: (A) um meio de garantir que o aluno consuma um mínimo de caloria diária. (B) dever do Estado, como um meio de atender a todos os alunos da educação básica. (C) um programa suplementar de atendimento ao educando, no ensino fundamental. (D) um programa suplementar de atendimento aos alunos da educação infantil. (E) dever do Estado para atendimento às crianças oriundas de famílias de baixa renda. 37. O movimento de educadores a respeito da municipalização do ensino obrigou que as autoridades explicassem aos pro- fessores as responsabilidades e prioridades com a Educação, distribuídas aos diferentes níveis de governo, nos termos em que a Constituição Federal de 1988 estabelece: (A) Cabe aos municípios atender o ensino fundamental, enquanto a educação infantil deve ser atendida pelas instituições sem fins lucrativos ou por meio de programas alternativos, a critério local. (B) Os Municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, enquanto os Estados e o Distrito Federal devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e médio. (C) Cabe ao Estado atender prioritariamente o Ensino Médio, enquanto o Município deve se dedicar exclusivamente ao ensino fundamental. (D) Ao Estado cabe atender o ensino fundamental e médio e ao Município fica a responsabilidade de atender as crianças na faixa etária de creches e pré-escolas. (E) Estado e Município devem estabelecer regime de coo- peração para dividir a responsabilidade do atendimento a toda a educação básica. 38. Dos princípios de ensino estabelecidos na Lei Federal n.º 9.394/96, relacionados a seguir, identifique aquele que se concretiza mais diretamente nas atividades do professor, na sala de aula. (A) Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. (B) Gratuidade do ensino público em estabelecimentos ofi- ciais. (C) Valorização do profissional da educação escolar. (D) Gestão democrática do ensino público, na forma dessa Lei. (E) Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino. 39. A Lei n.º 9.394/96 (LDBEN) estabelece a jornada escolar de, no mínimo, quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência do aluno na escola, para (A) a educação básica. (B) a etapa inicial do ensino fundamental. (C) as creches. (D) as creches e pré-escolas. (E) o ensino fundamental. 40. A Lei n.º 11.274/2006, ao alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.o 9.394/96), estabeleceu nova organização do ensino no país, impondo (A) ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos de duração. (B) a matrícula dos alunos do ensino médio, obrigatoriamen- te, a partir dos quinze anos. (C) a oferta de disciplinas profissionalizantes nos cursos de ensino médio. (D) a matrícula obrigatória de crianças a partir de cinco anos de idade no ensino fundamental. (E) a gratuidade do ensino fundamental, obrigatório, em todas as escolas públicas e privadas do país. www.pciconcursos.com.br 10PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 41. Uma criança da pré-escola completa seis anos no mês de novembro. No mês de outubro, período de inscrição para ma- trícula do ano seguinte, os pais foram comunicados pela escola que a filha deveria ser inscrita para o ensino fundamental. Os pais insistiram que a criança continuasse na educação infan- til, pois completaria sete anos apenas no mêsde novembro, ao final do ano seguinte. A diretora não concordou e fez o encaminhamento da matrícula para o ensino fundamental. Nesse caso, observa-se que (A) a escola deixou de cumprir o princípio da gestão demo- crática previsto na legislação vigente ao deixar de atender o requerido pelos pais, encaminhando a criança de seis anos para matrícula no ensino fundamental. (B) os pais desconhecem que a Lei n.º 9.394/96 – Lei de Di- retrizes e Bases da Educação Nacional, alterada pela Lei n.º 11.274/06, tornou o ensino fundamental obrigatório a partir dos seis anos. (C) a escola deveria ter encaminhado o caso ao Conselho de Escola, órgão responsável por definir se o aluno, aos seis anos de idade, deve ser mantido na educação infantil, de acordo com a Lei n.º 11.274/06, que alterou a Lei n.º 9.394/96. (D) a escola observou a Lei n.º 9.394/96 (LDB) que, alterada pela Lei n.º 11.274/06, tornou o ensino fundamental de caráter obrigatório como direito subjetivo, cujo início é definido exclusivamente pelo sistema de ensino. (E) os pais, nesse caso, exerceram o direito de requerer à escola a etapa de ensino que desejam para seu filho, nos termos em que foi estabelecido pela Lei n.º 11.274/06, ao alterar a Lei n.º 9.394/96. 42. Um pai requereu à coordenação da escola que determinado livro didático e material escolar fossem adotados para a classe do seu filho. A escola negou o pedido e a coordenadora infor- mou que a escolha do material escolar e do livro didático é de responsabilidade dos professores, que se pautam na proposta pedagógica da escola. Analisando essa situação à luz do que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, (Lei n.o 8.069/90), pode-se afirmar que (A) a escola errou ao não atender a solicitação do pai, pois este tem amparo na legislação para escolher o material escolar e o livro didático que deverá ser adotado pela escola. (B) a diretora errou, em parte, ao não atender o requerido, pois o direito do pai de escolher o livro didático não se estende à escolha do material escolar a ser utilizado na sala de aula. (C) a escola agiu acertadamente, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente não atribui aos pais o direito de escolher o livro didático e o material escolar a ser adotado pela escola. (D) cabe aos pais escolher o material e o livro didático a ser utilizado pelo professor, desde que o façam antes do iní- cio do ano letivo. A escola deveria dar essa informação. (E) aos pais é facultada a participação na escolha do livro didático e do material escolar, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e cabe à escola atendê-los, quando manifestam interesse. 43. Ao tomar conhecimento do fato de que um dos seus alunos é vítima de maus tratos na família, o professor do 2.º ano do ensino fundamental informou ao diretor da escola que ime- diatamente oficiou ao Conselho Tutelar, para as providências cabíveis. À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, a iniciativa da escola está, nesse caso, (A) errada, pois o caso de maus tratos envolvendo alunos não está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. (B) errada, pois cabe ao professor comunicar diretamente o Conselho Tutelar. (C) errada, pois o professor deveria ter comunicado direta- mente o Promotor da Criança e do Adolescente. (D) correta, pois cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos envolvendo seus alunos. (E) eticamente correta, mas o Estatuto da Criança e do Ado- lescente não prevê essa situação. 44. Uma escola municipal de São Bernardo do Campo reuniu o Conselho de Escola para discutir e estabelecer a sua nova com- posição. A direção do estabelecimento, reclamando da pouca participação dos membros do Conselho, resolveu constituí-lo com professores e funcionários, esperando resolver mais rapidamente as questões da escola. Essa atitude, analisada sob o princípio da gestão democrática, estabelecido na Lei Orgânica do Município, está (A) correta, pois o importante é contar com pessoas que efetivamente participem das reuniões do Conselho de Escola, e a forma proposta, constituir o Conselho com professores e funcionários, torna possível essa partici- pação. (B) correta, pois a participação de professores e funcionários na definição dos assuntos administrativos e pedagógicos da escola garante o cumprimento do princípio de gestão definido na Lei. (C) correta, pois atende ao previsto na Lei para ser aplicado quando os participantes não frequentam as reuniões e não apresentam sugestões para serem discutidas, com vistas a aprimorar o trabalho da escola. (D) incorreta, porque na composição do Conselho de Escola não está prevista a participação de funcionários, uma vez que exercem funções administrativas e o objetivo do Conselho é melhorar a qualidade do ensino. (E) incorreta, pois a Lei Orgânica prevê a participação, tanto em nível administrativo quanto no pedagógico, de edu- candos, funcionários, pais de alunos e representantes de entidades da comunidade. www.pciconcursos.com.br 11 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 45. No que se refere à Educação em São Bernardo do Campo, a Lei Orgânica do município estabelece: A educação I. é um direito fundamental, universal e inalienável de todo o ser humano, constitui-se dever do Poder Público e deve respaldar-se nos princípios de democracia e liberdade de expressão, solidariedade e participação; II. é direito subjetivo de todo o cidadão e deve pautar-se no princípio de liberdade, ordem e respeito às instituições públicas e privadas; III. será promovida e incentivada com a colaboração da so- ciedade; IV. visa ao pleno desenvolvimento da pessoa, incluindo o seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Está correto o contido, apenas, em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. 46. Os Estados Partes da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facul- tativo (Nova York, 30.03.2007), relembrando os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas assinada, em que reconhecem a dignidade e o valor inerentes e os direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana como fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, preocuparam-se em assinar o acordo, entre outras razões, porque (A) ainda que o país tenha assinado compromissos com vários países para garantir os direitos das pessoas com deficiência, essas pessoas continuam a enfrentar discrimi- nações e barreiras para efetiva participação na sociedade brasileira. (B) não obstante diversos compromissos assumidos pelos países, as pessoas com deficiência continuam a enfrentar barreiras contra sua participação como membros iguais da sociedade e violações de seus direitos humanos em todos os países da América Latina. (C) não obstante diversos compromissos assumidos pelos países, as pessoas com deficiência continuam a enfrentar barreiras contra sua participação como membros iguais da sociedade e violações de seus direitos humanos em todas as partes do mundo. (D) os avanços da tecnologia exigem a definição de novos direitos às pessoas com deficiência, no sentido de que sejam incluídos os seus direitos de usufruir dos benefícios que a nova tecnologia proporciona. (E) objetivavam novas formas de atendimento e novo finan- ciamento para a atenção às pessoas com deficiência, de modo a lhes garantir atenção especial por meio de insti- tuições especializadas, que recorrerão ao poder público quando necessário. 47. A mãe de uma criança portadora de transtorno global de de- senvolvimento, ao procurar uma escola para matricular o filho, foi informada de que a escola era exclusiva de ensino regular e não poderiaaceitar a matrícula da criança, uma vez que esta precisava de um Atendimento Educacional Especializado. A atitude da escola, frente ao que estabelece a Resolução n.º 4, de 2 de outubro de 2009, foi (A) correta, pois a orientação legal é de que alunos portado- res de necessidades especiais devem ser regularmente matriculados e frequentar, exclusivamente no início da escolaridade, as classes de Atendimento Educacional Especializado. (B) errada, porque a orientação legal é de que alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação devem ser matriculados em classe comum do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado. (C) correta, porque a orientação legal é de que crianças portadoras de transtornos globais do desenvolvimento precisam exclusivamente de Atendimento Educacional Especializado, com equipe multidisciplinar. (D) incorreta, porque a legislação indica que inicialmente o professor da classe de ensino regular avalie o aluno para identificar suas reais possibilidades e, somente depois, se constatada a necessidade, poderá ser encaminhado para atendimento especial. (E) incorreta, porque a orientação legal é de que cabe à família escolher o tipo de escola que deseja para seu filho, portanto, os pais podem matricular o aluno exclu- sivamente no ensino regular, se assim o desejarem. 48. De acordo com a Resolução n.º 4, de 2 de outubro de 2009, para atuar no Atendimento Educacional Especializado, o professor deve ter (A) formação inicial exclusiva em Educação Especial. (B) formação inicial voltada à área da especialidade em que vai atuar. (C) formação inicial que o habilite para a docência e formação específica para a Educação Especial. (D) certificado de pós-graduação na área de Educação Espe- cial na qual pretende atuar. (E) cursos de formação em libras, Braille, fisioterapia e psicopedagogia, imprescindíveis para atender com com- petência os alunos. www.pciconcursos.com.br 12PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 49. Ao manifestar-se sobre a inclusão obrigatória no currículo oficial da Rede de Ensino da temática História e Cultura Afro-Brasileira, o Conselho Nacional de Educação procura oferecer, na área da educação, uma resposta à demanda da população afrodescendente, no sentido de estabelecer ações de política I. afirmativa, isto é, de reparações e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura e identidade; II. curricular, fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas, oriundas da realidade brasileira; III. de combate ao racismo e das discriminações que, no Brasil, atingem particularmente os pobres; IV. de divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – des- cendentes de africanos, povos indígenas, de europeus, asiáticos, para interagirem na construção de uma nação democrática. Está de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana o contido, apenas, em (A) I e II. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. 50. A demanda da Comunidade afro-brasileira por reconhe- cimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei n.º 10.639/2003, que alterou a Lei n.º 9.394/96, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. Para atendê-los, o Conselho Nacional discorre sobre a necessidade de políticas de reparações e de reconhecimento, que incluem programas de ações afirmativas, isto é, conjuntos de ações políticas dirigidas à (A) correção das desigualdades econômicas. (B) proteção da população de baixa renda. (C) correção de desigualdades raciais e sociais. (D) população de favelas e grupos minoritários. (E) proteção de crianças e adolescentes. www.pciconcursos.com.br
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