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relatorio 6, nucleo celular 1

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
	Nome do Aluno: Viviane Aparecida Ferreira 
	Disciplina: Ciências Moleculares e Celulares
	Título do Roteiro de Aula Prática: Núcleo Celular I
	Polo: Anhanguera Telêmaco Borba 
	Turma: A 
	Curso: Enfermagem 
	Semestre: 2º
	Data da aula prática: 19/09/2018
	Aula Prática: 6
OBJETIVOS: Descrever os objetivos da aula prática.
	Reconhecer ausência de núcleo nas hemácias.
Identificar os diferentes núcleos dos leucócitos e observar as plaquetas.
Diferenciar eucromatina e heterocromatina.
Reconhecer a cromatina x(sexual)
Identificar células em interfase e em diferentes fases da mitose pelo núcleo.
Identificar células em meiose.
MATERIAL E MÉTODOS: Descrever de forma sucinta quais foram os materiais e equipamentos utilizados.
	Estante para tubo de ensaio;
Pipeta;
Corantes hematológicos;
Metanol;
Óleo de imersão;
Luvas;
Amostra de sangue 
Azul de Metileno
Eosina
Lâmina;
Lamínula;
Microscópio óptico;
Tubo de ensaio;
Pinça;
Placa de Petri;
Banho Maria;
Papel absorvente
Água (H2O);
Álcool (70%);
Raiz da cebola;
Ácido clorídrico (HCl);
Fucsina (corante).
Nitrato de Prato.
Lâmina definitiva com células do Epidídimo de testículo
Óleo de imersão
Hematoxilina (reagente utilizado na preparação definitiva)
Método
1. Misturar o sangue invertendo o tubo suavemente para homogeneizá-lo. Retirar a tampa.
2. Retirar um pouco de sangue do tubo com a pipeta e colocar uma pequena gota de sangue sobre uma lâmina.
3. Com uma mão, segurar a lâmina nos cantos opostos à extremidade que contém o sangue.
Com a outra mão segurar outra lâmina ou lamela, que irá servir para espalhar o sangue, e colocar sobre a primeira de modo a fazerem um ângulo de cerca de 45º. Este ângulo é mantido durante a execução do esfregaço.
4. Puxar a lâmina/lamela superior para trás até contatar com a gota de sangue. O sangue vai-se distribuir ao longo do bordo desta lâmina.
5. Executar o esfregaço deslocando a lâmina/lamela superior suave, porém rapidamente ao longo de cerca de 4 cm da lâmina inferior.
6. Secar o esfregaço ao ar.
7. Identificar.
8. Corar.
9. Observar ao microscópio utilizando óleo de imersão.
A mistura usada para corar é a mistura de romanosky são dois corantes principais que é azul de metileno e eosina.
Azul de metileno é uma base, que vai corar compostos ácidos e tem uma carga mais positiva.
 Eosina é um corante ácido, ela vai se ligar em substancias acidas, vai corar componentes bases. A sua coloração poder ser avermelhada ou rósea e tem uma carga negativa.
introduziu-se a lâmina em recipientes com as soluções de corantes hematológicos (eosina e azul-de-metileno), deixou-se corar por alguns segundos observando-se a olho nu. Lavou-se a lâmina em água corrente para retirar o excesso de corante. Secou-se ao ar em repouso. Na observação ao microscópio do esfregaço corado pesquisam-se alterações qualitativas ou quantitativas dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos ou plaquetas e demais aspectos que se julgarem pertinentes do ponto de vista clínico.
O esfregaço satisfatório deve ser fino e regular, de margens livres para se ter boa distribuição das células, dessa forma apresentará cabeça, corpo e cauda.
O ângulo da lâmina extensora em relação a que foi pipetada o sangue deve ser de 45° para que haja uma melhor distribuição sanguínea.
Os segundos que foram citados para mergulhar a lâmina no fixador e nos corantes devem ser rigorosamente seguidos para que não estrague os componentes do sangue.
A maior dificuldade com o experimento proposto foi a falta de prática, o que pode ter influenciado nos resultados obtidos. Para realizar um esfregaço satisfatório é preciso de precisão em todas as etapas do experimento e a falta de experiência no manuseio dos utensílios prejudicou a visualização de algumas lâminas. O auxílio do professor foi de fundamental importância para a realização do esfregaço sanguíneo, pois ele guiou todos os passos do experimento.
Corta-se a parte radicular da cebola para a indução da mitose, durante aproximadamente quatro dias, deixar a parte onde crescerá a nova raiz mergulhada em água, somente esta parte da cebola deve ficar mergulhada, portanto fincam-se quatro palitos no corpo da cebola para que haja sustentação.
Após o crescimento da raiz, cortar aproximadamente dois centímetros (da parta onde se encontra a coifa) no horário entre 8h e 10h, pois é o horário mais propício à mitose e mergulhá-la em álcool 70% (30 minutos – 3 horas).
Retirar do álcool 70%, colocá-la em um tubo de ensaio juntamente ao ácido clorídrico, levar ao banho maria durante 20 minutos à 60ºC, para que a parede celular amoleça.
Após os 20 minutos, pegar o material que está dentro do tubo de ensaio com a pinça, pôr na placa de Petri e retirar o excesso de ácido clorídrico com o papel absorvente.
Colocar o material, já sem o excesso de HCl na lâmina e, em seguida aplicar o corante Fucsina sobre o material, após três minutos pôr a lamínula sobre a lâmina e em seguida fazer o Squash.
Squash: Dobrar em quatro uma folha de papel absorvente, colocar a lâmina preparada sobre o papel, dobrar o papel sobre a lâmina e pressionar o polegar na parte da lamínula.
Pôr a lâmina preparada sobre a Platina do microscópio, achar o foco através dos parafusos micrométrico e macrométrico, escolher o zoom através das lentes objetivas.
Observação: Para a utilização da lente objetiva de 100x é necessário o uso de óleo mineral que é posto sobre a lâmina.
Liga-se o microscópio e higieniza-se com papel toalha as lentes e objetivas.
Pega-se uma lâmina com preparação definitiva.
Higieniza-se a lâmina com papel toalha.
Observa-se a lâmina definitiva ao microscópio óptico. Utilizando-se a objetiva de imersão.
Coloca-se uma gota de óleo de imersão.
Observa-se a anotasse os resultados.
 
DESENVOLVIMENTO DA AULA: Descrever os resultados obtidos durante a aula prática.
	Procedimento 1- Esfregaço Sanguíneo
A confecção do esfregaço sanguíneo é, sem dúvida alguma, o ponto crucial para a realização de um hemograma confiável e por isso, a sua padronização deve ser uma das principais exigências de um bom laboratório de hematologia. Os esfregaços podem ser realizados na mão (método de predileção, caso seja necessário confeccionar um esfregaço a campo), o apoio em mesa ou algo do gênero ainda assim pode ser utilizado, e são utilizadas uma lâmina (limpa, sem resquícios de gordura ou outros materiais) e uma distensora de vidro transparente (pode-se montar uma extensora com uma lamínula grudada a uma lâmina com esparadrapo). O esfregaço ideal deve ser livre de falhas e paradas, não muito espesso, nem fino demais, e sem falhas na cauda. Na observação ao microscópio as duas bordas onde são realizadas as contagens devem apresentar os eritrócitos mais separados e os leucócitos bem distribuídos.
Por meio dessa técnica é possível fazer uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, e chegar a uma porcentagem de cada célula encontrada.
Os linfócitos são células pequenas e esféricas. Eles têm como funções secretar anticorpos, destruir células e às vezes diminuir a resposta imunológica. Quando os valores de linfócitos estão elevados, pode ser sinal de que este paciente esteja com hepatite viral, toxoplasmose, rubéola, infecção aguda por HIV, etc. A falta de linfócitos também pode identificar problemas como doença de Hodgkin, lúpus, insuficiência renal, Aids e estado terminal de câncer. Os valores também ficam alterados quando o paciente está desnutrido.
Os monócitos são um dos tipos principais de leucócitos do sangue, eles têm grande tamanho e seu núcleo não é segmentado. Fazem parte de um grupo de células que tem a função de defender o organismo de corpos estranhos. Os valores de monócitos ficam acima do ideal, na presença de tuberculose, colite ulcerativa, lúpus, doença de Hodgkin, etc. E valores de monócitos abaixo do normal, acontece na presença de anemia aplástica.
Os eosinófilos são leucócitos granulares com um núcleo que usualmente apresenta dois lobos conectados por um filamento delgado de cromatina. Essas células fagocitam e eliminam complexos de antígenos com anticorpo que aparecem em casos de alergia, como a asma brônquica. Os valores de eosinófilos abaixo no normal podem ocorrer quando o paciente está em eclampsia, após grandes cirurgias ou está em choque.
Basófilos são leucócitos granulares caracterizados por uma coloração relativamente pálida. Os basófilos podem participar de processos alérgicos, e seu número pode aumentar quando o paciente apresentar colite ulcerativa, sinusite crônica, nefrose, anemia hemolítica, doença de Hodgkin.
Neutrófilos são células sanguíneas leucocitárias responsáveis pela defesa do organismo, sendo sempre as primeiras a chegarem nas áreas de inflamação. Possuem um núcleo formado por dois a cinco lóbulos, sendo mais comuns três.
Os valores de neutrófilos estarão acima do desejado quando houver infecções, desordens inflamatórias, diabetes, uremia, anemia hemolítica, hemorragia, queimaduras, gestação, choque elétrico ou câncer maligno. A baixa de neutrófilos ocorre quando existem infecções, anemia aplástica, leucemias agudas, hipotireoidismo ou cirrose.
Procedimento 2- Mitose
As células passam por diversas etapas cíclicas durante seu desenvolvimento. O ciclo celular é divido em duas fases: Intérfase e divisão celular: mitose (divisão das células somáticas onde as células-filhas recebem o conjunto de informações genéticas idênticas ao da célula parental) ou meiose (divisão das células gaméticas onde tem início com uma célula diplóide e término com quatro células haplóides geneticamente diferentes entre si). No caso para a análise do ápice radicular da cebola só será estudada a mitose que, por sua vez, também é dividida em etapas.
A intérfase é a fase mais demorada, embora não seja o momento em que a célula está em divisão, muitos eventos importantes estão acontecendo em seu interior. As sub-etapas da intérfase são: G1, fase do crescimento. É quando ocorre a síntese de proteínas (enzimas). S, o principal evento é a duplicação do material genético. G2, conhecida como fase de preparação, pois ocorre a síntese de moléculas e organelas relacionadas ao processo de divisão celular.
O núcleo interfásico (Figura 1) recebe esse nome pois só pode ser observado durante a intérfase e seus componentes são: Membrana nuclear ou Carioteca possui uma membrana dupla, porosa e apresenta ribossomos aderidos; Carioplasma, gel protetor encontrado dentro do núcleo com componentes nucleares imersos; Nucléolo é um enovelado de RNA que é o principal componente químico dos ribossomos; Cromatina é o conjunto de moléculas de DNA que encontram-se na forma desespiralizada.
 Após a última etapa da intérfase ocorre a primeira etapa da mitose, conhecida por prófase, que é a etapa mais longa da mitose, pois ocorre a condensação do DNA, os centríolos migram para os pólos da célula e há o desaparecimento da carioteca e do nucléolo. A etapa seguinte à prófase é a metáfase, nela o fuso acromático liga-se aos centrômeros dos cromossomos, que já estão em seu encurtamento máximo e, por isso, forma-se a placa equatorial, onde os cromossomos ficarão dispostos voltados para o centro do plano com os braços voltados para fora. Na anáfase, fase seguinte, ocorre a fragmentação dos centrômeros, com isso, há a separação das cromátides, cada uma delas passando a formar um cromossomo, neste momento ocorre o encurtamento das fibras do fuso acromático, havendo, então, a ascensão polar (os cromossomos vão para os pólos). Em seguida, com a telófase, a cromatina vai descondensar e alongar os cromossomos, o fuso acromático irá se dissolver e a membrana nuclear reaparecerá dispondo-se em volta dos cromossomos.Para ter-se a separação total da célula-mãe com a célula-filha é necessário que ocorra a citocinese (divisão do citoplasma). Para que isso aconteça são necessárias duas proteínas: a actina e a miosina II, elas acumulam-se na linha equatorial da célula que está em divisão, formando um anel contrátil que com o decorrer do tempo tem seu diâmetro reduzido, circundando a célula.Todas as fases mitóticas puderam ser observadas com os procedimentos que foram feitos.
Células da coifa da cebola coradas com Fucsina (algumas em Intérfase)
Célula em Prófase Célula em Metáfase
  
Célula em Anáfase Célula em Telófase
 
Procedimento 3- Meiose
É o nome dado ao processo de divisão celular caracterizado por dois períodos distintos, envolvendo transformações e rearranjos estruturais dos cromossomos (molécula de DNA): um momento reducional (separação dos cromossomos homólogos) e outro equacional (separação das cromátides irmãs).As etapas deste processo (prófase, metáfase, anáfase, telófase, interfase) ocorrem da mesma forma que na mitose; só que, neste caso, em dobro, pois aqui teremos duas células passando pelo mesmo processo simultaneamente. Nesse processo, a quantificação cromossômica é reduzida à metade, ou seja, a célula mãe diplóide (2n), após a divisão, origina quatro células haplóides (n). Nas células humanas diplóides existem 46 cromossomos. Através da meiose, elas passam a ter 23 cromossomos. No processo de fecundação humana, ocorre a união de dois gametas dos pais, resultando em um ovo com 46 cromossomos. A meiose é responsável peladiversificação do material genético nas espécies, isto é recombinação gênica. A reprodução sexuada permite a mistura de genes de dois indivíduos diferentes da mesma espécie para produzir descendentes que diferem entre si e de seus pais em uma série de características. O que é extremamente importante para a sobrevivência das espécies (por exemplo devido a mudanças ambientais). Ao invés de criar duas novas células com números idênticos de cromossomos (como na mitose), na meiose as células fazem uma segunda divisão (meiose II) logo após a primeira (meiose I). Nesta segunda divisão o número de cromossomos é divido ao meio. Com apenas a metade do número de cromossomos, as células são chamadas de haplóides. As células diplóides são exatamente o oposto das haplóides. As células em seu estágio normal são consideradas diplóides. A meiose conduz à redução do número dos cromossomos a metade. A primeira divisão é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que ocorre a redução à metade do número de cromossomos. Na primeira fase, os cromossomos emparelham e trocam material genético (entre cruzamento ou crossing-over), antes de separar-se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número original de cromossomos. Os dois núcleos resultantes dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), formando quatro.
Divisão I ou Divisão Reducional
 
Prófase I
Fase de grande duração devido aos fenómenos que nela ocorrem. Os cromossomas já com os dois cromatídeos tornam-se mais condensados, vai ocorrer o emparelhamento dos cromossomas homólogo se também ocorre a permuta de material genético (crossing-over), a troca de genes entre as células. Nesta troca, os genes são misturados e o resultado desta troca não é uma duplicação perfeita como ocorre na mitose. Aqui as células se dividem originando duas novas células com apenas um par de cromossomos cada uma.
Metáfase I
Os cromossomos homólogos se deslocam para a região equatorial da célula, formando a placa equatorial. Os centrômeros são ligados às fibras do fuso e os cromossomos atingem o nível máximo de condensação.
Anáfase I
Ocorre o deslocamento dos cromossomos para os pólos (encurtamento das fibras do fuso). Um par de cromossomos homólogos separa-se, indo um cromossomo duplicado de cada par para um pólo na célula. Obs.: Não ocorre divisão do centrômero; encontra-se n cromossomos duplicados e não 2n como acontece na Mitose.
Telófase I
Com a chegada dos cromossomos duplos (díades) aos pólos, inicia-se a Telófase I. A carioteca e o nucléolo (não representado) reorganizam-se e ocorre a Citocinese.
Divisão
II ou Divisão Equacional
A meiose II tem início nas células resultantes da telófase I, sem que ocorra a Interfase. Ocorre a separação dos cromatídeos. A meiose II também é constituída por quatro fases:
Meiose II:
A Meiose II é exatamente semelhante à Mitose. A formação de células haplóides só é possível porque ocorre durante a Meiose II, a separação das cromátides que formam as díades.
Prófase II:
Cromossomos condensam-se, o centríolo divide-se e a carioteca e o nucléolo (não representado), desaparecem. Os cromossomos se encontram espalhados pela célula.
Metáfase II:
Cromossomos no equador da célula ligados às fibras polares pelas fibras cinetócóricas. Duas fibras polares, uma de cada lado, ligam-se a cada cromátide-irmã e irradiam-se para pólos opostos.
Anáfase II:
Os centrômeros se dividem e cada cromátide de um cromossomo dirige-se para um pólo da célula.
Telófase II:
Os cromossomos já divididos (n) estão nos pólos de cada célula. As fibras do fuso desaparecem e a carioteca e o nucléolo (não representado), reorganizam-se. Então ocorre a citocinese resultando em quatro células n.
Erros na meiose (não-disjunção):
Neste caso, algumas células haplóides produzidas não contêm um determinado cromossomo, enquanto outras possuem mais de uma cópia. Tais gametas geram embriões anormais, que morrem na sua maioria.
Citocinese
Por fim forma quatro células filhas haplóides contendo cada uma apenas um cromossomo de cada par de homólogos(ou dos hemiomólogos).
GAMETOGÊNESE
Gametogênese é o processo pelo quais os gametas são produzidos nos organismos dotados de reprodução sexuada. Nos animais, a gametogênese acontece nas gônadas, órgãos que também produzem os hormônios sexuais, que determinam as características que diferenciam os machos das fêmeas.
O evento fundamental da gametogênese é a meiose, que reduz à metade a quantidade de cromossomos das células, originando células haplóides. Na fecundação, a fusão de dois gametas haplóides reconstitui o número diplóide característico de cada espécie
 
ESPERMATOGÊNESE
Processo que ocorre nos testículos, às gônadas masculinas. Secreta a testosterona, hormônio sexual responsável pelo aparecimento das características sexuais masculinas: aparecimento da barba e dos pêlos corporais em maior quantidade, massa muscular mais desenvolvida. As células dos testículos estão organizadas ao redor dos túbulos seminíferos, nos quais os espermatozóides são produzidos. A testosterona é secretada pelas células intersticiais. Ao redor dos túbulos seminíferos, estão às células de Sertoli, responsáveis pela nutrição e pela sustentação das células da linhagem germinativa, ou seja, as que irão gerar os espermatozóides.
Nos mamíferos, geralmente os testículos ficam fora da cavidade abdominal,
uma bolsa de pele chamada bolsa escrotal. Dessa forma, a temperatura dos testículos permanece aproximadamente 1° C inferior à temperatura corporal, o que é ideal para a espermatogênese.
Fase de proliferação ou de multiplicação: Tem início durante a vida intra-uterina. As células primordiais dos testículos, diplóides, aumentam em quantidade por mitoses consecutivas e formam as espermatogônias.
Fase de crescimento: Um pequeno aumento no volume do citoplasma das espermatogônias as converte em espermatócitos primários.
Fase de maturação: Também é rápida, nos machos, e corresponde ao período de ocorrência da meiose. Depois da primeira divisão meiótica, cada espermatócitos de primeira ordem origina dois espermatócitos de segunda ordem (espermatócitossecundários). Com a ocorrência da segunda divisão meiótica, os dois espermatócitos de segunda ordem originam quatro espermátides haplóides.
Espermatogênese: É o processo que converte as espermátides em espermatozóides, perdendo quase todo o citoplasma. As vesículas do complexo de Golgi fundem-se, formando o acrossomo, localizado na extremidade anterior dos espermatozóides. O acrossomo contém enzimas que perfuram as membranas do óvulo, na fecundação.
Os centríolos migram para a região imediatamente posterior ao núcleo da espermátides e participa da formação do flagelo, estrutura responsável pela movimentação dos espermatozóides. 
Grande quantidade de mitocôndrias, responsáveis pela respiração celular e pela produção de ATP, concentram-se na região entre a cabeça e o flagelo, conhecida como peça intermediária.
OVOGÊNESE
Nos ovários, encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos deGraff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas, e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos. Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em maturação a cada ciclo menstrual, período compreendido entre duas menstruações consecutivas e que dura, em média, 28 dias. Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor da mulher.
Os ovários alternam-se na maturação dos seus folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um dos dois ovários.
É dividida em três etapas:
Fase de multiplicação ou de proliferação: É uma fase de mitoses consecutivas, quando as células germinativas aumentam em quantidade e originam ovogônias.
Fase de crescimento: Logo que são formadas, as ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose. Passam, então, por um notável crescimento, com aumento do citoplasma e grande acumulação de substâncias nutritivas. Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, e é responsável pela nutrição do embrião durante seu desenvolvimento.
Fase de maturação: A fase de maturação inicia se quando a menina alcança a maturidade sexual. Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose, origina duas células. Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir; A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário; ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Descrever quais são as conclusões da aula, segundo os objetivos descritos no primeiro item e sua aplicabilidade na vida profissional.
	Com a aula prática baseada na observação microscópica de células do tecido sanguíneo humano, foi possível concluir que é preciso um pouco de técnica e prática para que o esfregaço sanguíneo seja satisfatório, e que os corantes são de fundamental importância para a visualização dos leucócitos.
Observando a lâmina, pode-se perceber que as hemácias se apresentam em maior número que as restantes células. Os leucócitos são as células constituintes do tecido sanguíneo que apresentam maiores dimensões, apesar de serem relativamente pouco numerosos. Estes podem ser classificados em diferentes tipos, de acordo com a forma e dimensões do núcleo, várias lâminas foi observado que a quantidade de linfócitos e neutrófilos presentes no sangue é bem maior que a de monócitos e eosinófilos, e que os basófilos são os mais difíceis de ser encontrados devido à sua pequena porcentagem e sua ligação com os processos alérgicos.
Através desse experimento aprendemos a manusear o microscópio óptico de maneira adequada, assim como se tornou de nosso conhecimento a preparação da raiz da cebola para a análise da mitose, e nos tornou mais fácil a visualização das suas fases e como a preparação foi bem-sucedida, foi possível observar claramente as diferentes fases da mitose.
Foram feitas as seguintes observações:
Quando a célula se encontrava em prófase somente foi possível observar os cromossomos enrolados entre si.
Já em metáfase conseguimos analisar a placa equatorial formada pelos cromossomos ligados ao fuso acromático.
Em anáfase é possível ver os cromossomos ligados ao fuso acromático na sua ascensão aos pólos da célula.
Na telófase é possível observar a formação de dois núcleos, com a cromatina dispersa e os cromossomos não podem ser vistos. Nesta fase a célula já
está sofrendo a citocinese, podemos observar o estrangulamento.
Após análise é sabido que sem a mitose não seria possível que houvesse novos seres vegetais, afinal, é a partir dela que temos o crescimento e o desenvolvimento de qualquer planta.
Observou-se as distinções entre os dois ciclos, na qual a mitose é uma divisão equacional, em que as células-filhas possuem o mesmo número cromossômico. E a meiose é um processo reducional (as células-filhas têm metade do número de cromossomos da célula-mãe). Verificou-se também que o emparelhamento dos cromossomos só ocorre na meiose, assim como a união das cromátides irmãs permanece intacta; o processo de recombinação e crossing-over; as células haplóides do final da meiose contêm informação genética amplamente reorganizada e ausência da duplicação de DNA entre a primeira e segunda divisões. Percebeu-se ainda que ocasionalmente, o processo meiótico ocorre anormalmente e os homólogos não se separam – um fenômeno conhecido como não-disjunção.
A espermatogênese é um processo importante, que é caracterizado por vários períodos, onde células vão sofrendo diferenciações; células estas que irão se transformar em gametas, contendo dentro delas uma variabilidade genética enorme, isto é,
um importante papel para que haja continuação da espécie humana.
_____________________	 _____________________
ALUNO: Viviane Apº Ferreira 	 TUTOR: Érica Fabiana Gazola
MATR. 2795593661

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