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RODRIGO ROBSON DORIVAL CORDEIRO VALDECIR AÉCIO GRAEFF JORGE BELINE MATEUS GUSTAVO GUIMARAES GERBER ACADÊMICO DO 5º PERÍODO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CENTRO UNIVERSITÁRIO AVANTIS MATERIAIS ELÉTRICOS ISOLANTES DE USO INDUSTRIAL (ISOLANTES GASOSOS, ÓLEO MINERAL, ÓLEO DE SILICONE) Professor.: LUIZ ANTONIO ALVES Balneário Camboriú 2018 Isolantes Gasosos Os gases dielétricos que oferecem maior interesse na indústria são (em função dos conceitos explanados até agora) são: o Ar Atmosférico, o Nitrogênio, o Dióxido de Carbono, o Hidrogênio, os gases nobres e o Hexafluoreto de Enxofre, mas para uso industrial o mais utilizado e o Hexafluoreto de Enxofre e o Hidrogênio. Alguns gases nobres também são utilizados em processos industriais como nos processos de soldagem divido a sua fraca tensão disruptiva, e outros na própria eletricidade como o neônio e o argônio que são usados para encher bulbos de determinados tipos de lâmpadas e o Hélio em particular que é utilizado como agente de refrigeração para dispositivos que usam o fenômeno da supercondutividade. O ar é o mais importante dos dielétricos gasosos, e é um material isolante confiável, porque rodeia todos os aparelhos elétricos e dependem muito dele para um funcionamento seguro. O Hexafluoreto de Enxofre é usado em equipamento de energia elétrica e foi sintetizado pela primeira vez em 1900, mas sem muito interesse industrial. Na segunda guerra mundial, foi sugerida sua utilização como gás isolante em geradores Van de Graaff. É transparente, inodoro, não inflamável e quimicamente estável. Ou seja, não reage com qualquer outra substância. Com seis átomos de fluoreto em torno do átomo central de enxofre é estável e útil para equipamentos por sua alta rigidez dielétrica, principalmente em disjuntores. Principais características: • Isolador elétrico de alto desempenho, podendo extinguir efetivamente arcos elétricos nos aparelhos de alta e média tensão enchidos com SF6; • Não é perigoso inalar, já que o conteúdo de oxigênio é bastante alto; • Seis vezes mais pesado que o ar; • Não se liquefaz a temperatura ordinária, a não ser que seja submetido a pressões bem elevadas; • Apresenta fraca condutibilidade sônica; • É reciclável quando usado em equipamentos de energia elétrica; • Não agride a camada de ozônio; Suas principais vantagens e desvantagens são; Ele garante uma isolação elétrica extremamente boa com extinção do arco elétrico. Possibilidade de construir aparelhos compactos, e que usam quantidade pequena de material, sendo seguros e durarem mais tempo. OSF6 é um bom isolador porque é fortemente dopado em elétrons negativos. Significa que as moléculas de gás pegam elétrons livres e constroem íons negativos, que não se movem rapidamente. Ou seja, tem dielétrico de capacidade resistiva muito alta e extingue efetivamente arcos elétricos em circuito de média e alta tensão. Devido a sua rigidez dielétrica ser maior do que a dor ar e a do nitrogênio, em condições normais de pressão, para igualar-se com um isolante líquido (mais especifico o óleo), o gás deve ser usado debaixo de pressões elevadas. Implica na utilização de tanques selados, capazes de manter as pressões que serão desenvolvidas pela variação de temperatura, isso para uso comercial. Embora seja um gás caracterizado por sua alta estabilidade química, a presença de enxofre na sua molécula, debaixo de certas condições produz uma corrosividade que é de importância significativa. Fórmula química: SF6 Peso molecular: 146,05 g/mol Peso específico: 5,11 Constante Dielétrica: 1.0021 a 20°C e 1 bar; (apenas 6% maior a 20bar) Rigidez Dielétrica a 3 bar: equivalente à do óleo mineral Temperatura de sublimação: -63,9ºC Temperatura crítica: 45,5º C Pressão de vapor (20ºC): 22,77 atm. Pressão crítica: 37,1 atm. Densidade em estado de gás (20ºC, 1 atm.): 6,16 g/l Densidade em estado líquido (ponto de saturação à -50ºC): 1,91 kg/l Densidade em estado líquido (21ºC): 1,371 g/ml Grau de estabilidade térmica: até 800ºC Solubilidade em água (10 °C, 1 atm.): 0,0076 m/ml H2O Calor latente de vaporização: 38,6 cal/g Óleo Mineral ISOLANTE Óleos minerais isolantes são derivados do petróleo, destinados à utilização em transformadores, chaves elétricas, reatores, disjuntores, religadores, etc. Funções básicas: * Isolante; e * Refrigeração. Para isolar deve estar livre de umidade e de contaminantes; Para resfriar deve possuir baixa viscosidade e baixo ponto de fluidez para facilitar sua circulação. Condições Ideais: * Baixa viscosidade; * Alto poder dielétrico; e * Alto ponto de fulgor; * Estar livre de ácidos, álcalis e enxofre corrosivo; * Resiste à oxidação e à formação de borras; * Ter baixo ponto de fluidez e não atacar os materiais usados na construção de transformadores; * Ter baixa perda dielétrica e não conter produtos que possam agredir o homem ou o meio ambiente. Propriedades físicas * Viscosidade: deve ser baixa para circular com facilidade e dissipar adequadamente o calor. * Ponto de Fulgor: para a segurança dos equipamentos com relação à possibilidade de incêndios, deve-se assegurar um ponto de fulgor mínimo adequado. * Ponto de Anilina: indica o poder de solvência do óleo por matérias com as quais entrará em contato. Um baixo ponto de anilina indica maior solvência do produto, o que não é desejável. * Tensão Interfacial: indica a existência de substâncias polares dissolvidas no óleo. Estas substâncias prejudicam as propriedades dielétricas do óleo, além de contribuírem para o seu envelhecimento. Um alto valor é desejável. * Cor: o óleo isolante novo costuma ser claro. O escurecimento em serviço indica sua deterioração. * Ponto de Fluidez: sendo a temperatura abaixo da qual o óleo deixa de escoar, esta característica deve ser compatível com a mínima temperatura em que o óleo vai ser utilizado. * Densidade: influi na capacidade de transmissão de calor do óleo. Nos óleos isolantes encontra-se entre 0,850 e 0,900, estando mais próxima de um dos dois valores segundo sua predominante composição em hidrocarbonetos (parafínicos ou naftênicos). * Propriedades químicas Estabilidade à oxidação: é importante para o bom desempenho do óleo e durabilidade do sistema isolante. A oxidação é decorrente da estocagem do óleo e das próprias condições de operação dos equipamentos elétricos e se manifesta através de borra e de acidez do óleo. Estes efeitos indesejáveis podem ser atenuados através da utilização de aditivos antioxidantes. * Acidez e água: devem ser extremamente baixos para evitar a passagem de corrente elétrica, reduzir a corrosão e aumentar a vida de todo o sistema. * Compostos de enxofre (sulfatos): devem estar ausentes para evitar que o óleo cause corrosão ao cobre e à prata existentes nos equipamentos. * Tendência à evolução de gases: esta característica mede a tendência de um óleo desprender ou absorver gases (normalmente o hidrogênio), sob determinadas condições. Um valor positivo indica desprendimento de gases, enquanto que, um valor negativo significa absorção de gases, importante para a operação segura do equipamento. Propriedades elétricas * Rigidez dielétrica: é a capacidade do óleo de resistir à passagem da corrente elétrica. Quanto mais puro estiver o óleo, maior a rigidez dielétrica. Umidade, partículas sólidas e gases dissolvidos prejudicam a capacidade isolante do óleo. A rigidez dielétricaé fortemente afetada quando o óleo possui íons e partículas sólidas higroscópicas. Neste caso é preciso tratar o óleo com aquecimento e filtragem. * Fator de potência: é uma indicação das perdas dielétricas no óleo. O óleo será melhor, quanto menores forem estas perdas. A condução de corrente nos óleos pode ser causada por elétrons livres resultantes da ação do campo eletromagnético sobre as moléculas ou por partículas carregadas. O fator de potência mede a contaminação do óleo por água e contaminantes sólidos ou solúveis. ÓLEOS ISOLANTES TRANSFORMADORES DE TODAS AS CLASSES DE TENSÃO Nossos produtos são desenvolvidos com a mais alta tecnologia, passando por diversos testes antes de chegar ao mercado. Os Óleos Isolantes que oferecemos atendem plenamente às especificações da Resolução ANP nº 36/2008. LUBRAX AV 66 IN Óleo mineral naftênicos inibido com 0,3%m de antioxidante (BHT), recomendado para uso como fluido isolante em transformadores, disjuntores e equipamentos de manobra operando sob qualquer classe de tensão. Lubrax AV 66 IN atende às exigências da norma americana ASTM D3487. LUBRAX AV 70 IN Óleo isolante mineral naftênico, inibido com 0,3%m de antioxidante (BHT), recomendado para uso como fluido isolante em transformadores, disjuntores e equipamentos de manobra operando sob qualquer classe de tensão. Lubrax AV 70 IN atende às exigências da resolução ANP 36/2008 e da norma europeia IEC 60296. Óleo Silicone Compostos conhecidos desde o início do século, mas a partir dos anos 1970 quando problemas ecológicos associados aos PCB (Bifenilas Poli cloradas), potencialmente carcinogênicas, começam a preocupar estudiosos do mundo todo principalmente quando falamos no óleo conhecido como Askarel. Em 1981 ele é proibido no Brasil por uma Portaria Ministerial, sendo importado até o ano de 1989 por aqui. Dentre as principais características, destaca-se: boa estabilidade térmica e à oxidação, a inércia química dos elevados pontos de fulgor e ignição e a sua relativamente boa inocuidade fisiológica, toxicológica e ambiental. A sua degradação no ambiente é assegurada quer por catalisadores do solo quer por ação da luz. A rigidez dielétrica do silicone é, como em outros líquidos, afetada pela umidade e por impurezas sólidas e apresenta um aspecto particular: após uma disrupção há formação de um depósito, constituído por sílica, carbeto de silício e polímero reticulado, que origina uma ponte entre o s eletrodos, causando grande dificuldade, na prática, se conseguir um dimensionamento seguro para tensões mais elevadas. As características de transmissão térmica sã mais desfavoráveis e a simples substituição do ascarel por silicone num transformador obriga normalmente a uma sub graduação. O coeficiente de dilatação térmica mais elevado tem de ser considerado nas novas concepções. Além disso os silicones exibem uma certa tendência à formação de siloxanos reticulados, de consistência gelatinosa, sob influência de descargas parciais. Na concepção de transformadores que venham a usar esse dielétrico, há de s e prever um desenho que evite as descargas parciais. Referências: BARROSO, Thamiris. Dielétricos Gasosos. 1. 2009. Disponível em: <https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAiU8AK/dieletricos-gasosos>. Acesso em: 01 dez. 2018. ELIAS, Samuel. Dielétricos Gasosos: Função Regeneração (Ar ATM, SF6, Ar2, N2,H2,CO2).1.2016.Disponívelem:<https://www.passeidireto.com/arquivo/30846628/d ieletricos-gasosos---funcao-regeneracao-ar-atm-sf6-ar2-n2-h2-co2>. Acesso em: 01 dez. 2018. HOSTIN, Valdir. Um guia básico de isolantes em transformadores a óleo. 1. 2015. Disponível em: <http://iltech.com.br/blog/?p=1169
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