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prova supervisor prefeitura de são paulo

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2 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
QUESTIONÁRIO
1. Você cursou o ensino superior em universidade ou
faculdade
(A) pública, no estado de São Paulo.
(B) particular, no estado de São Paulo.
(C) pública, em outro estado.
(D) particular, em outro estado.
(E) parte em pública e parte em particular.
________________________________________________________________
2. Além do curso superior de graduação, você
(A) não fez outro curso de nível superior ou pós-graduação.
(B) fez outro curso de nível superior.
(C) fez curso de especialização.
(D) fez pós-graduação, em nível de mestrado.
(E) fez pós-graduação, em nível de doutorado.
________________________________________________________________
3. Você participou de quantos treinamentos, cursos de
capacitação e/ou orientação técnica?
(A) Nenhum.
(B) 1 a 3.
(C) 4 a 6.
(D) 6 a 8.
(E) Mais de 8.
Se respondeu nenhum, passe para a questão de número 5.
________________________________________________________________
4. O último treinamento, curso de capacitação e/ou
orientação técnica, do qual participou, aconteceu
(A) no semestre anterior.
(B) no ano anterior.
(C) há dois anos.
(D) há três anos.
(E) há mais de três anos.
________________________________________________________________
5. Seu tempo de experiência no cargo de Supervisor de
Ensino é
(A) nenhum.
(B) de 1 a 3 anos.
(C) de 3 a 6 anos.
(D) de 6 a 8 anos.
(E) de mais de 8 anos.
________________________________________________________________
6. Além de Professor, você
(A) não exerceu outra função na escola.
(B) exerceu a função de Coordenador Pedagógico.
(C) exerceu a função de Orientador Educacional.
(D) exerceu a função de Diretor de Escola.
(E) exerceu a função de Coordenador Pedagógico e/ou
Orientador Educacional e/ou Diretor de Escola.
________________________________________________________________
7. Qual é a sua situação funcional atual?
(A) Professor da rede pública estadual.
(B) Professor da rede particular ou municipal.
(C) Diretor de Escola da rede estadual.
(D) Diretor de Escola municipal ou estadual.
(E) Não exerço nenhuma função, no momento.
1a Parte
QUESTÕES OBJETIVAS
1. A garantia do direito à educação é certamente um dos
requisitos para a diminuição das disparidades sociais
existentes. De um lado, são inegáveis os avanços no plano
formal; de outro lado, o cotidiano das escolas contradizem o
ideal de uma educação de qualidade para todos. Este é um
problema antigo da educação brasileira. Anísio Teixeira, há
décadas, denunciava a distância entre valores proclamados e
valores reais, indicando que
(A) a má formação dos educadores constitui o principal
entrave à realização da proposta educacional.
(B) a falta de motivação dos alunos, e até uma certa
hostilidade, representa o principal obstáculo à ação dos
educadores.
(C) a escola é, em si, uma instituição artificial e incompleta,
sem recursos para realização de um projeto
educacional.
(D)) a duplicidade de objetivos educacionais decorre de
uma sociedade dividida entre ricos e pobres.
(E) a escola brasileira deveria ser inventada e não recriada,
visto que a escola real é um prolongamento da escola
européia.
________________________________________________________________
2. Ao examinar alguns esforços de democratização do ensino
em São Paulo, direcionados à ampliação das oportunidades
educativas e à prática pedagógica, José Mário Pires Azanha
afirma que:
I. as posições e divergências se revelam nos esforços de
realização histórica do ideal de uma educação
democrática.
II. as propostas e debates sobre educação democrática
revelam que as controvérsias ideológicas se
concentram no significado desse ideal.
III. a extensão das oportunidades educacionais é, sobre-
tudo, uma medida política que toma a educação como
variável social.
IV. a democratização da educação é um processo exterior
à escola, que toma a educação como uma simples
variável pedagógica.
V. a qualidade de ensino é uma questão meramente
pedagógica, podendo ser aferida apenas numa
perspectiva técnica.
As afirmativas coerentes com as idéias do Prof. Azanha são,
APENAS,
(A) I, II e III
(B)) I e III
(C) II, III e IV
(D) III e IV
(E) IV e V
 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 3
3. "Em muitas sociedades é grave a crise da escola pública e a
crescente fragmentação do sistema de ensino – grupos
sociais, em geral os mais pobres, só têm acesso a
determinadas escolas públicas, e outras faixas da população,
de maior poder aquisitivo, freqüentam as melhores escolas
públicas e escolas particulares consideradas de excelência."
Segundo Vera Maria Candau, esta crescente diferenciação do
sistema traduz também uma equação de menor a maior
qualidade e visibiliza a tendência
(A)) à inserção da educação na lógica do mercado, como
um produto que se compra, segundo as
possibilidades econômicas de cada um.
(B) dos profissionais da educação a descomprometerem-se
com uma escola de qualidade na rede pública,
privilegiando seu trabalho na rede privada.
(C) equivocada de procurar responsabilizar a falta da
qualidade do ensino na formação dos educadores.
(D) de responsabilização somente aos órgãos centrais da
oferta de uma educação de qualidade a todos.
(E) à atuação dos órgãos administrativos centrais no
estabelecimento de políticas educacionais que priorizam
o acesso e não a qualidade de ensino.
________________________________________________________________
4. Para Paulo Freire, "Há uma incompatibilidade total entre o
mundo humano da fala, da percepção, da inteligibilidade, da
comunicabilidade, da ação, da observação, da comparação,
da verificação, da busca, da escolha, da divisão, da ruptura,
da ética e da possibilidade de sua transgressão e a
(A) criticidade".
(B) politicidade".
(C)) neutralidade".
(D) afetividade".
(E) cientificidade".
________________________________________________________________
5. O texto "Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro",
interpretado em seu conjunto, mostra-nos a preocupação de
Edgard Morin com
(A) a culturada paz e sua construção por meio da
educação.
(B) a educação dos jovens, diante de um mundo repleto de
incertezas e imprevistos que demandam o "conhecer
como se conhece".
(C) o racismo, a violência, o desprezo e a incompreensão
entre os povos que demandam o "aprender a conviver".
(D) a democracia, conquistada com muitas lutas, ao longo
dos séculos e que se vê ameaçada pela falta de ética.
(E)) a espécie humana, seu autoconhecimento, suas
condi-ções de vida, sua convivência e sobrevivência.
6. Nos tempos modernos se buscou universalizar a Educação
Escolar cuja característica central seria lidar com as questões
do conhecimento e da formação de habilidades. A Educação,
como formação humana, historicamente coube às famílias, às
comunidades e às igrejas e ela foi perdendo a garantia de
efetivação pela desintegração dessas instituições formadoras.
A necessidade da formação humana, do sujeito ético, para o
futuro da humanidade, subsumindo os conhecimentos e
habilidades, leva Neidson Rodrigues a colocar a seguinte
perspectiva:
(A)) cada vez mais a Escola exercerá ou poderá exercer o
papel de formadora dos seres humanos, alargando
suas finalidades tradicionais de lidar com
conhecimentos e habilidades.
(B) novas instituições devem se constituir num futuro
próximo, ocupando esta lacuna deixada pelas famílias,
comunidades e igrejas.
(C) as famílias, as comunidades e as igrejas apresentarão
uma "reação de recuperação" frente às necessidades de
formação humana para a sobrevivência da espécie.
(D) as novas igrejas, de forte apelo comunitário e ritual
populista dividirão a incumbência educacional das novas
gerações com o percentual de famílias que permane-
cerem estruturadas.
(E) a escola assumirá progressivamente a formação
humana, enquanto o desenvolvimento de conheci-
mentos e habilidades consolidará um modelo autodidata,
apoiado na revolução da informática.
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7. Os desafios da virada do século apresentados a partir da
pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD,
mostra-nos que "nos cinco primeiros anos da década de 90
ocorreu uma forte desaceleração da oferta de empregos em
São Paulo (...) e que há três fatores principais que
comprometem a possibilidade de absorção, pelo mercado de
trabalho, da nova geração nos próximos anos: o baixo
dinamismo da oferta de emprego no período recente; o
envelhecimento da estrutura etária dos ocupados e a forte
pressão exercida pela entrada da mulher de todas as idades
no mercado de trabalho".
Como conseqüência principal destes processos, a tendência
mais provável a ser observada é
(A) uma diminuição na geração de jovens desempregados e
um aumento de postos de trabalho.
(B)) a de crescentes níveis de inatividade entre os mais
jovens, acompanhada por crescentes níveis de
desemprego.
(C) a de um mercado de trabalho mais dinâmico, com baixa
oportunidade de emprego.
(D) um aumento no número de mulheres empregadas e o
conseqüente aumento de homens desempregados.
(E) a substituição dos empregados mais experientes pelos
jovens, por se constituírem mão de obra mais barata.
4 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
8. "Durante muito tempo a cultura escolar se configurou a partir
da ênfase na questão da igualdade, o que significou, na
prática, a afirmação da hegemonia da cultura ocidental
européia e a ausência no currículo e em outras práticas
presentes na escola de outras vozes, particularmente
referidas às culturas originárias do continente, à cultura negra
e de outros grupos marginalizados de nossas sociedades."
Um grande desafio que se coloca para a reinvenção da
escola, segundo Vera Maria Candau,
(A) é a confirmação do professor para que ele possa realizar
uma escolha acertada de conteúdos significativos que o
mercado exige.
(B) é o novo papel da supervisão e sua competência de
orientar a escola.
(C) está vinculado ao Conselho de Escola na organização
administrativa da escola.
(D) é a melhoria da qualidade que se dará a partir da
reorganização curricular.
(E)) se relaciona com a articulação entre igualdade e
diferença.
________________________________________________________________
9. Gimeno Sacristán afirma que "a cultura escolar é mais que
conteúdos", distinguindo duas concepções de currículo: a
visão formal concebida como "a mera especificação em um
documento, tão exaustiva de todos objetivos, áreas,
conteúdos ou grandes temas e tópicos concretos que devem
ser tratados na sala de aula" e a visão que denomina de
"currículo real".
Segundo o autor, a análise do cotidiano escolar evidencia que
o currículo real necessita
(A) reconhecer o papel do conhecimento científico produzido
pela sociedade.
(B) trabalhar, sempre, a partir dos conhecimentos dos
alunos e da comunidade escolar.
(C)) ampliar o significado da cultura escolar e perceber o
currículo como o cruzamento de práticas diversas.
(D) possibilitar que o aluno aprenda habilidades e
competências e não conhecimentos.
(E) desenvolver nos alunos as múltiplas aprendizagens
necessárias ao mundo atual.
________________________________________________________________
10. "A gente se sente envergonhado quando vive num país que
trata tão mal aqueles que se encarregam de educar nossos
filhos."
Fernando Hernández, ao citar a frase acima, explicita que não
é possível recriar a escola se não se modificam
(A) as relações de trabalho dos professores que são
obrigados a realizarem reuniões com os pais de seus
alunos para discutir a questão da aprendizagem.
(B) a mentalidade acomodada e a falta de capacidade
propositiva dos professores.
(C) as formas preconceituosas dos professores receberem
as crianças pobres nas escolas.
(D)) o reconhecimento e as condições do trabalho dos
professores.
(E) o descaso do professor em relação à preparação de seu
trabalho pedagógico e a falta de assiduidade.
11. Muitos são os canais que nos permitem entender a escola e
os movimento de renovação pedagógica, mas sob a visão
humanística traçada por Miguel Arroyo, o melhor caminho é
(A) retomar a história da escola, de seus componentes e
problemas.
(B)) dialogar com professores e professoras, entender
seu percurso e práticas.
(C) estudar as políticas educacionais e as condições
institucionais de ensino.
(D) recolocar o que se aprende no centro das questões
pedagógicas.
(E) estudar a profissionalização do ofício de professor, suas
competências e habilidades.
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12. Para abordar o ofício de professor de modo mais concreto,
Philippe Perrenoud faz uso de um inventário de competências
que contribuem para redelinear a atividade docente.
Reconhece que são múltiplos os significados atribuídos à
noção de competência e esclarece que se orienta pelo
significado de competência como
(A) representação da realidade que construímos ao sabor
de nossas experiências.
(B) um conjunto de esquemas lógicos, resultante de um alto
nível de abstração.
(C) capacidade de implementação racional de conheci-
mentos procedimentais.
(D)) capacidade de mobilizar recursos cognitivos para
enfrentar um tipo de situação.
(E) um saber conhecer, saber fazer, saber conviver e um
saber ser.
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13. Maria Teresa Estrela – ao afirmar que, nos últimos trinta anos,
a investigação sobre o ensino mostra que a profissão docente
não pode se confinar a uma "pedagogia do dom natural" e que
esta exige formação – pondera que temos que reconhecer
que a formação dos professores tem subalternizado
(A)) os aspectos relacionais aos conteúdos e à didática.
(B) o papel do professor aos interesses dos alunos.
(C) os conteúdos a uma metodologia libertadora.
(D) a importância da competência técnica do professor a sua
competência para avaliar os alunos.
(E) o papel de instruirdo professor, tornando-o reprodutor
de técnicas motivacionais.
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14. Para a formação profissional do magistério, Muramoto
distingue três níveis de formação:
– o da classe social de origem;
– o acadêmico ou escolar;
– o do exercício da profissão.
Defende que este último pode ser um nível privilegiado de
formação desde que:
(A) haja horários de trabalho pedagógico conjunto, contro-
lado pela direção/coordenação para garantir que os
professores tenham formação continuada.
(B) haja convênios de formação continuada do sistema de
ensino ou da escola, com boas universidades que lhes
ofereçam cursos de atualização, com qualidade.
(C) a formação inicial tenha sido consistente e sejam pagos
salários compensadores aos professores para que os
melhores não se evadam para outros campos de
trabalho.
(D) a cultura da classe social de origem dos professores não
seja muito defasada em relação ao nível cultural,
desejável de um professor.
(E)) haja condições institucionais de diálogo entre pares
e reflexão sobre o trabalho pedagógico em
andamento, visando a reconstruí-lo.
 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 5
15. Buscando soluções para garantir melhoras significativas nas
escolas, Fullan e Hargreaves afirmam que uma "mudança
educacional que não envolva os professores e que não tenha
seu apoio costuma terminar como uma mudança para pior ou
para nada". Há necessidade não só de um envolvimento dos
professores, mas um tipo de envolvimento importante, que
requer
(A) colaboração confortável entre os professores, envol-
vendo oferecimento de conselhos, troca de atividades e
partilha de materiais.
(B) mudança pessoal antes da mudança social, fundada na
capacidade de estar só e na maturidade emocional do
professor.
(C)) maneiras de trabalho cooperativo que mobilizem o
poder do grupo, e, ao mesmo tempo, fortaleçam o
desenvol-vimento individual do professor.
(D) elevadas expectativas, que os professores fixam para si
próprios em um trabalho com limites poucos definidos.
(E) atuação de professores totais, capazes de promoverem
mudanças em qualquer contexto escolar.
________________________________________________________________
16. Leila R. Iannone relata pesquisa realizada com uma
experiência de avaliação institucional de uma escola que, na
década de 60 havia obtido uma educação de qualidade,
alicerçada num ideário compartilhado, mas que no decorrer
das décadas seguintes ampliou muito o espaço físico e a
clientela, e agora, estava enfrentando "perda de qualidade",
"desorientação" e uma "sensação crescente de fracasso". A
pesquisa revelou que isso se deveu a
I. interrupção dos investimentos em formação contínua, a
partir do crescimento vertiginoso da escola, subtraindo
oportunidades de engajamento da equipe docente.
II. falta de reflexão sobre o instituído e o instituinte
(inovações) provocando entraves no processo de
gestão.
III. clareza dos novos objetivos institucionais e do "novo"
discurso, acompanhado de ações pedagógicas corres-
pondentes.
IV. tentativa de homogeneização com vistas à qualidade,
que acabou dividindo corpo docente e técnico.
V. adoção de práticas de introdução de inovações próximas
ao procedimento "tipo industrial", padronizador, e com
gestão "de cima para baixo" e "do centro para a periferia".
VI. intervenções democráticas de partilha de decisões e de
tarefas que deram coesão ao corpo docente.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A)) I, II, IV e V
(B) I, II, III e VI
(C) II, III, IV e V
(D) II, IV e V
(E) I, III e VI
17. Terezinha A. Rios articula o conceito de competência com o
de qualidade e argumenta que "a revolução tecnológica, a
globalização da economia e da política, e os fenômenos
sociais dela decorrentes trouxeram, ao campo da educação,
novas provocações e inquietações" colocando para a Filosofia
e a Didática, a necessidade de superação
I. do atraso tecnológico de nossas práticas pedagógicas
escolares por meio de equipamentos e treinamento dos
docentes em Tecnologia da Informação.
II. da fragmentação por meio de um diálogo dos saberes
presentes na ação docente promovendo revisão
didático-pedagógica fundamentada.
III. da massificação decorrente da globalização por meio
da percepção clara das diferenças e especificidades,
para um trabalho coletivo e interdisciplinar.
IV. da incompetência dos professores para alfabetizar, com
investimentos na capacitação de alfabetizadores.
V. de um embate entre a razão instrumental e o irracio-
nalismo, por meio da descoberta e valorização da
sensibilidade, articulando todas as capacidades dos
indivíduos.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A) I, IV e V
(B) I, III e IV
(C) I, II e III
(D) II, III e IV
(E)) II, III e V
________________________________________________________________
18. Sérgio Haddad e Maria Clara Di Pierro afirmam que "a nova
LDB – Lei no 9.394/96 não tomou por base o projeto que fora
objeto de negociações ao longo dos oito anos de tramitação
da matéria (...). A seção dedicada à educação básica de
jovens e adultos resultou curta e pouco inovadora: seus dois
artigos reafirmam o direito dos jovens e adultos trabalhadores
ao ensino básico e o dever do poder público em oferecê-lo
gratuitamente na forma de cursos e exames supletivos". E, em
1995 iniciou-se uma reforma educacional, "sendo imple-
mentada sob o imperativo de restrição do gasto público, tendo
por objetivo descentralizar os encargos financeiros com a
educação, racionalizando e redistribuindo o gasto público em
favor do ensino fundamental obrigatório. Essas diretrizes de
reforma educacional implicaram que o MEC mantivesse a
educação básica de jovens e adultos na posição marginal que
ela já ocupava nas políticas de âmbito nacional ..."
O principal instrumento da reforma em questão foi
(A) o artigo 60, do Ato das Disposições Transitórias da
Constituição Federal.
(B) a aprovação de gastos públicos com a Educação Infantil.
(C) a Lei no 10.172/2001 que estabelece o Plano Nacional
de Educação – PNE.
(D)) a Emenda Constitucional 14/96.
(E) a elaboração de proposta que incorporou os gastos do
Ensino Médio ao Ensino Fundamental.
6 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
19. Há uma expectativa de que as novas tecnologias trarão
soluções rápidas aos problemas do ensino que as escolas
enfrentam. José Manuel Moran afirma que as tecnologias nos
permitem ampliar o conceito de aula, de espaço e tempo,
estabelecendo novas pontes entre o presencial e o virtual,
entre o estarmos juntos e o estarmos conectados à distância,
mas que o nosso maior desafio para um ensino e uma
educação de qualidade é
(A) dotar as escolas de infra-estrutura adequada, com
tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.
(B)) desenvolver práticas pedagógicas que integrem
todas as dimensões de ser humano.
(C) preparar intelectualmente os docentes para enfrentarem
novas formas de ensinar e de aprender.
(D) selecionar e divulgar informações necessárias à
construção de conhecimentos que a escola considere
significativos.
(E) colocar as novas tecnologias de informação e
comunicação a serviço da racionalização do pedagógico.
________________________________________________________________
20. Mudanças econômicas e tecnológicas provocaram, a partir
dos anos 80, em todo o planeta, um processo de revisão
das funções tradicionalmente duais da educação secundária,
buscando formar o aluno com um perfil mais condizente com
as características da sociedade e da produção pós-industriais.
As reformas decorrentes dessa revisão têm como caracte-
rísticas comuns, nos termos do Parecer CNE/CEB no 15/98,
(A) desespecialização da educação para o trabalho e
padronização das propostas curriculares.
(B) adoção de matrizes curriculares transdisciplinares e
valorização dos temas transversais: trabalho, meioambiente e informática.
(C)) desespecialização das modalidades profissionalizantes
e integração progressiva do currículo e das instituições
que cuidam das várias modalidades de ensino médio.
(D) revalorização das especializações profissionais e reforço
dos programas de formação continuada dos professores.
(E) desespecialização das modalidades profissionalizantes e
especialização dos professores e gestores de currículo.
________________________________________________________________
21. Maria Aparecida Baccega analisa a presença e a força dos
meios de comunicação, sobretudo a televisão que transforma
acontecimentos em espetáculos e atinge muitas vezes em
tempo real, sociedades que vivem tempos históricos e
culturais díspares, divulgando idéias e valores, normas e
regras, sob forma prescritiva, objetivando o apagamento das
diferenças com explicações ideológicas sobre as
desigualdades. E entende que cabe à Escola re-significar seu
papel e
(A) instalar progressivamente um aparelho de TV e vídeo
em cada sala de aula, para incentivar os alunos a
realizarem atividades para depois assistirem seus
programas preferidos como prêmio.
(B) utilizar largamente os programas televisivos na escola,
pois neles as crianças prestam atenção e ao assisti-los
não causam problemas de disciplina.
(C) orientar os alunos, mas sobretudo os pais, indicando um
elenco de programas educativos que eles deverão asisistir,
fazendo cobrança disso com trabalhos escolares.
(D) denunciar o caráter ideológico das mensagens televisivas
aos conselhos de ética e ao Ministério Público, exigindo
providências.
(E)) desvelar como opera a ideologia, ensinando a ler as
formas simbólicas que circulam na mídia, de modo a
perceber como elas conformam a realidade.
22. De acordo com a bibliografia indicada, a análise das origens
da supervisão na educação, desde o início de nossa história
colonial, leva a constatar que a supervisão enquanto avaliação
e controle institucional público, implicando a fiscalização,
(A)) acompanhou o desenvolvimento da educação escolar
e dos sistemas de ensino, nos termos da legislação
maior, tendo recebido diversas nomenclaturas.
(B) foi criada no governo militar de 1964 e funcionou até a
Constituição Cidadã de 1988, quando foi derrubada pela
democratização do ensino.
(C) foi instituída como item da política de avaliação externa
(SAEB, SARESP, ENEM) e tende a desaparecer com
ela.
(D) funcionou como "cabide de empregos" até a Ditadura
Vargas (30-45), quando passou a ser provida por
concursos públicos.
(E) chegou com a instalação, no Brasil, do Reino Unido ao
de Portugal, no século XIX, em moldes pós-jesuíticos.
________________________________________________________________
23. Na história da Supervisão de Ensino em nível de sistema, no
Estado de São Paulo, o movimento sindical dos professores
assumiu em alguns momentos, papel formador e orientador da
categoria, em relação aos projetos educativos em curso e em
relação a sua atuação junto às escolas, o que fortaleceu o
sindicato. Isto revela, dentre outros, que
(A) há uma descaracterização geral das instituições na
sociedade pós-moderna, prenunciando grandes transfor-
mações em todo o universo institucional.
(B) na prática, ocorrem desvios na atuação dos sindicatos,
principalmente quando seus dirigentes têm pretensão
político-eleitorais.
(C)) os aspectos propriamente sindicais estão
organicamente articulados com o cumprimento do
papel profissional, na busca de garantir educação
escolar de qualidade, para todos.
(D) o conjunto dos supervisores deve cumprir suas
obrigações profissionais junto às escolas, deixando as
questões trabalhistas, sindicais e políticas para os
colegas eleitos como dirigentes dos sindicatos.
(E) os aspectos sindicais estão ligados aos do cumprimento
das funções dos supervisores, mas não é função do
sindicato cuidar disso.
________________________________________________________________
24. "O professor passa, sem processo de ruptura, da experiência
passiva como aluno ao comportamento ativo como professor,
sem que lhe seja colocado, em muitos casos, o significado
educativo, social e epistemológico do conhecimento que
transmite ou faz seus alunos aprenderem. Passa de aluno
receptor a consumidor acrítico de materiais didáticos e a
transmissor com seus alunos."
Gimeno Sacristán, em suas análises sobre as concepções
epistemológicas do professor, comprovou que as posições
pedagógicas frente a problemas relacionados com o ensino
em geral e com os conteúdos do currículo, em professores em
formação,
(A)) relacionam-se com posições políticas e com as
especialidades universitárias que cursaram.
(B) são independentes da mentalidade, cultura global e
atitudes dos professores.
(C) não interferem na forma dos alunos interpretarem os
conhecimentos assimilados.
(D) relacionam-se com a capacidade de trabalho e a
competência técnica dos professores.
(E) relacionam-se com o comprometimento e com a
capacidade intelectiva dos professores.
 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 7
25. Paulo Afonso Ronca, no texto do Suplemento APASE,
trabalha com alternância de cenas do descobrimento da
América e dos dias atuais, instigando a reflexão sobre
educação, sociedade e história da humanidade. Uma das
mensagens principais do ensaio é que
(A) caso os espanhóis não tivessem descoberto a América
em 1492, e dizimado os índios, a Existência no Brasil
hoje seria melhor.
(B) a Existência, na América, enfrenta problemas terríveis,
oriundos do tipo de colonização sofrida e agravados pela
injusta distribuição de renda que é mistificada nos
programas de televisão.
(C) a Educação deve orientar a audiência seletiva dos
programas de televisão e promover a crítica à corrupção
política, à violência e à pornografia na internet.
(D)) importa à Educação e sua Supervisão, pensar a
Existência humana para melhorá-la, alargando a
consciência em relação ao contexto histórico-social
e político, e “escrevendo o texto do Novo Mundo”,
com urgência e responsabilidade.
(E) os que têm estudo de nível universitário são
privilegiados e devem se sentir co-responsáveis pelas
injustiças e violências que acontecem, dispondo-se a
trabalhos comunitários para compensar e superar as
desigualdades sociais que hoje atingem metade da
população brasileira.
________________________________________________________________
26. Celestino Alves da Silva Jr. destaca que, na história do
sistema escolar brasileiro, a tríade Supervisão, Currículo e
Avaliação tem sofrido revisões de seu significado, não só em
cada um de seus três termos, mas também na relação entre
eles. Enquanto se consolida ampla política governamental de
avaliação educacional, a atual discussão sobre currículo é
dinamizada por três idéias-força: a da autonomia da escola, a
do projeto pedagógico e a do trabalho coletivo. Para o autor
isto indica
(A) um golpe fatal na supervisão que se desmoralizará por
não estar preparada para a complexa tarefa de
coordenar a elaboração do projeto educativo,
resguardado o direito da autonomia pedagógica de cada
unidade escolar.
(B)) um novo desafio para a legitimidade da função
supervisora, em termos de sua atuação na
coordenação do trabalho coletivo para os processos
de construção da autonomia da escola e de
elaboração de seu projeto pedagógico.
(C) um novo alento para a supervisão, pois ela se tornou
imprescindível para viabilizar os procedimentos básicos
ligados ao programa de avaliação de desempenho do
aluno, tanto no nível nacional quanto no estadual.
(D) um movimento passageiro, mais ao nível do discurso
político, como conseqüência dos acordos internacionais
e elemento necessariamente presente, quando das
prestações de contas dos financiamentos externos.
(E) um equívoco de encaminhamento dos termos da tríade,
pois avaliação centralizadora é incompatível com projeto
pedagógico e autonomia daescola.
27. De acordo com os artigos 210 e 211 da CF/88 e com os
artigos 8o, 9o, 10 e 11 da LDB, a qual nivel das esferas pú-
blicas, considerando-se: I – União; II – Estados; III – Mu-
nicípios, correspondem, respectivamente, às seguintes incum-
bências:
a. "oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e,
com prioridade, o ensino fundamental".
b. "autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar,
respectivamente, os cursos de educação superior e os
estabelecimentos do seu sistema de ensino".
c. "assegurar o ensino fundamental e oferecer, com
prioridade, o ensino médio".
d. "estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a
educação infantil, o ensino fundamental e o ensino
médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos
mínimos, de modo a assegurar formação básica comum".
e. "elaborar e executar políticas e planos educacionais, em
consonância com as diretrizes e planos nacionais de
educação, integrando e coordenando as suas ações e as
dos seus Municípios".
I II III
(A) a; e b c; d
(B)) b; d c; e a
(C) b; e a c; d
(D) d; e a; b c
(E) c; d b; e a
________________________________________________________________
28. "Nas Histórias da Educação Infantil Brasileira, pode-se
constatar que as creches se caracterizaram pelo atendimento
às crianças mais novas e que surgiram como trabalho
beneficente para o atendimento às populações de mais baixa
renda (...) Já os jardins da infância e as pré-escolas voltaram-
se para a faixa dos três ou quatro a seis anos e vincularam-se
aos órgãos ou sistemas educacionais. No entanto, o fato de
uma vincular-se a órgãos assistenciais e as outras duas
vincularem-se à educação não implica afirmar que a primeira
seria 'assistencial/assistencialista' e as demais educacionais."
Moysés Kuhlmann Jr. afirma que todas as instituições de
educação infantil sempre tiveram (e têm) um projeto educa-
cional e que a distinção que se pode fazer é entre
(A) um currículo educacional construído por um projeto
profissional, com professores formados, e um projeto
voluntário, com monitores leigos.
(B) as especificidades exigidas pelas diferentes idades e
seus desenvolvimento físico e mental.
(C)) os programas voltados aos mais pobres e aqueles
destinados às camadas médias ou mais abastadas
da população brasileira.
(D) as propostas de projetos conservadores e projetos
progressistas.
(E) programas elaborados por especialistas e programas
organizados com e pela comunidade.
8 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
29. O Projeto Pedagógico, se incorporado à prática dos
educadores, pode constituir-se em ferramenta a serviço de
uma escola aprendente e comprometida com uma educação
de qualidade para todos. Nesta perspectiva,
I. é um documento que define as intenções da escola,
origem das grandes linhas para o Plano Escolar.
II. é um ordenamento pedagógico, lógico e minucioso,
elaborado para assegurar a continuidade do efetivo
trabalho escolar.
III. sua construção requer a organização da
intencionalidade coletiva dos participantes sobre o que
a escola vai fazer e como vai fazer.
IV. é resultante de um conhecimento mínimo das
condições existentes e um esforço de previsão das
alterações possíveis.
V. é um documento que diz respeito à execução das
ações, e que vai se transformando no processo de
implementação, após sistemáticas avaliações.
As afirmativas coerentes com as idéias de Albuquerque,
Fonseca e do Jornal da UDEMO/2002, são APENAS
(A) III, IV e V
(B) II, III e IV
(C) II, III e V
(D) I, II e III
(E)) I, III e IV
________________________________________________________________
30. O Plano Escolar orientado pela intenção de assegurar o
acesso e a permanência com aprendizagens significativas
para todos os alunos, deve privilegiar ações educativas que
propiciem possibilidades e oportunidades de
I. classificação dos alunos de acordo com seu
desempenho, o que assegura a qualidade do processo
e êxito dos resultados.
II. uso das horas de trabalho pedagógico coletivo como
recurso que permite o acompanhamento das ações
propostas.
III. interação entre as vivências dos alunos fora da escola
e os conteúdos curriculares desenvolvidos em sala de
aula e outros espaços da escola.
IV. inserção das novas tecnologias nas práticas cotidianas
de sala de aula, para assegurar a transmissão dos
conteúdos mínimos.
V. desenvolvimento de procedimentos pedagógicos e uso
de recursos didáticos coerentes com objetivos pre-
tendidos.
As afirmativas coerentes com a proposta de Plano Escolar do
enunciado são, APENAS,
(A) I, II e III
(B)) II, III e V
(C) I, III e IV
(D) II, IV e V
(E) III, IV e V
31. Ao visitar uma escola, na semana do planejamento, você
constata a continuidade da campanha de arrecadação de
fundos para a Associação de Pais e Mestres, por meio dos
vários e novos cartazes afixados nos murais. Analisa o
balancete correspondente ao período da campanha e verifica
um aumento significativo de contribuições nos últimos quatro
meses. Procura o Diretor da Escola, destacando que essa
campanha contraria o Decreto Estadual 12.938/78, visto que
(A) as campanhas de arrecadação são proibidas em razão
do caráter facultativo das contribuições dos sócios natos.
(B) apela ao dever moral do sócio para, dentro de suas
possibilidades, cooperar para a constituição do fundo
financeiro da Associação.
(C) os depósitos foram efetuados em conta vinculada à
Associação, na mesma agência que a Prefeitura local
mantém transações bancárias.
(D)) coincide com o período regular de matrícula inicial e de
rematrícula dos alunos já cadastrados no sistema.
(E) o montante arrecadado indica a contribuição de alunos
menores de 18 anos, e eles estão dispensados desse
ônus.
________________________________________________________________
32. A implantação da organização em ciclos exige segundo
Sandra Zákia debates em torno das concepções e práticas de
avaliação nas instituições escolares. No entanto, "é neces-
sário observar que o horizonte da transformação da proposta
é a construção de uma concepção do processo de
(A)) aquisição e produção do conhecimento, que envolva a
discussão sobre as finalidades da educação escolar."
(B) planejamento de aulas com atividades mais significativas
para os aluno."
(C) disciplinamento escolar, que não obrigue o uso de
avaliações classificatórias sistemáticas para se manter o
controle dos alunos."
(D) formação do professor, tornando-o apto a realizar a sua
prática educativa, a partir de sólida formação teórico-
prática."
(E) organização administrativa da escola e, respectivamente
de novo conceito de supervisão escolar."
________________________________________________________________
33. O Conselho Estadual aprovou por unanimidade, a Indicação
no 08/97, que dispõe sobre o regime de progressão
continuada no sistema de ensino do Estado de São Paulo.
Esta aprovação unânime aconteceu porque entenderam os
conselheiros que esta Indicação
I. atende às preocupações da nova LDB e reconhecem a
complexidade e a amplitude das alterações propostas.
II. permite às escolas a adoção de formas de progressão
parcial ao longo dos ciclos, independente da seqüência
do currículo.
III. recomenda o amplo debate na rede e com a
comunidade antes de sua efetiva implantação.
IV. reconhece que a implantação da proposta depende,
fundamentalmente, da competência pedagógica das
escolas.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A) III e IV
(B) II, III e IV
(C) II e IV
(D)) I e III
(E) I, II, e III
 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 9
34. Mere Abramowicz analisa a avaliação requerida pelo regime
de progressão continuada e aponta aspectos que ela deve
contemplar:
I. análise do desempenho do aluno: abrangente,
processual, dinâmica, crítica,criativa, cooperativa.
II. ênfase no aspecto diagnóstico, informando aos pais os
veredictos e encaminhando os alunos para processos
de recuperação psicopedagógica externos.
III. lugar de destaque para a escola no processo avaliativo:
avaliação contextualizada num projeto de educação e
sociedade.
IV. opção por uma avaliação mais formativa com sentido
mais interativo, qualitativo, compartilhado e dialógico.
V. priorização da abordagem disciplinar, apoiando a
avaliação na estrutura lógica dos campos conceituais
dos componentes curriculares.
VI. suporte institucional, clima aberto da instituição e
presença de agentes de inovação.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A)) I, III, IV e VI
(B) I, III, V e VI
(C) II, III, IV e V
(D) I, II, IV e V
(E) III, IV, V e VI
________________________________________________________________
35. A avaliação da aprendizagem na escola traduz um referencial
teórico que envolve uma concepção de educação e
sociedade. A teoria é importante, sobretudo, porque
(A) assegura o rigor científico às práticas de avaliação
desenvolvidas no âmbito da escola.
(B) constitui preceitos objetivos e indicador dos caracteres
da aprendizagem do aluno.
(C)) ajuda o professor a compreender o significado da
avaliação e da realidade da sala de aula.
(D) assegura qualidade à prática de avaliação, a despeito
das condições de ensino.
(E) representa um material a ser aplicado pelo professor no
cotidiano da sala de aula.
________________________________________________________________
36. Ao afirmar que a avaliação "deverá ser assumida como
instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em
que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que se possa avançar no
processo de aprendizagem", Cipriano Luckesi explicita o
entendimento de avaliação
(A) como julgamento de valor referenciado em dados, o que
permite ao professor classificar o aluno conforme seu
desempenho escolar.
(B) como julgamento referenciado em normas estabelecidas
no regimento escolar, que permitirão ao professor
identificar os avanços da aprendizagem do aluno.
(C) com caráter formativo, centrado no ajuste contínuo da
aprendizagem do aluno às práticas pedagógicas
desenvolvidas em aula.
(D) com função diagnóstica a serviço da aferição de notas
durante o processo, o que subsidiará o professor na
aferição da média final.
(E)) com função diagnóstica, a serviço de uma pedagogia
preocupada com a educação como mecanismo de
transformação social.
37. Respondendo algumas perguntas, Charles Hadji nas suas
conclusões provisórias, destaca que avaliação
I. é uma operação de leitura orientada da realidade, é
tomar partido.
II. é pronunciar, incisivamente, julgamentos de valor sobre
uma situação observada.
III. é elemento chave da negociação didática e momento
forte em um processo de regulação.
IV. formativa é um combate diário, exige coragem para
ousar falar e "julgar".
V. busca a objetividade, mais do que a pertinência, dos
julgamentos sobre aprendizagem.
São idéias do autor APENAS as afirmativas
(A) I, II e III
(B)) I, III e IV
(C) I, IV e V
(D) II, III e V
(E) II, IV e V
________________________________________________________________
38. Ana Maria Saul analisa a questão da avaliação educacional,
apontando seus diversos objetos e níveis de abrangência, as
influências internacionais de doutrina pedagógica e de técnica
e questiona a relação linear de que mudanças na avaliação
levam à melhoria do processo ensino-aprendizagem,
fetichizando a avaliação, tornando-a o centro da aula.
Baseada nestas e em outras ponderações, a autora
(A)) propõe que a avaliação pode ser uma "grande janela"
pela qual podemos entrar e alterar as práticas cotidia-
nas, o projeto pedagógico e a escola como um todo.
(B) propõe a "pedagogia do exame" para incentivar a alunos
e professores a melhorarem suas notas no SAEB, no
SARESP e no ENEM.
(C) conclui que a avaliação não é a questão mais importante
do processo pedagógico e que só virou "fetiche" pela
ação da mídia que espetaculiza a divulgação de
avaliações em nível nacional.
(D) propõe a avaliação como "centro da aula" para pressio-
nar os alunos a se responsabilizarem, individualmente,
por seus bons/maus resultados, prestando atenção,
estudando, fazendo as tarefas solicitadas.
(E) constata em pesquisas, dentro da escola atual, uma
lógica avaliativa que se contrapõe à da ideologia
individualista e conservadora que avalia o sucesso
social, fora da escola.
10 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
39. Para orientar a discussão e elaboração do calendário escolar
de 2003, o Diretor da Escola e o Coordenador Pedagógico
selecionam e organizam algumas informações sobre o ensino
fundamental e médio, constantes da LDB, (Lei no 9.394/96),
indicação CEE no 9/97 e Parecer CEE no 67/98, destacando
que é necessário atender, dentre outras, as seguintes determi-
nações:
I. atividades de reforço e recuperação realizadas ao
longo do ano letivo, de forma contínua e paralela, e,
nos recessos ou férias escolares, de forma intensiva.
II. carga horária diária, mínima, de quatro horas, excluindo
o tempo de recreio e dos intervalos entre as aulas.
III. considerar "hora", "hora-aula", "hora de efetivo trabalho
escolar" com o mesmo significado, para viabilizar o
curso noturno.
IV. horas de planejamento, replanejamento e de avaliação
final do trabalho escolar computadas na carga horária
anual, mínima, de oitocentas horas.
São determinações coerentes com os atos legais indicados,
APENAS,
(A) II, III e IV
(B) II e IV
(C) I, II e III
(D)) I e III
(E) I e IV
________________________________________________________________
40. O Diretor de uma escola constata que, apesar de garantido o
desenvolvimento das atividades de compensação de ausência
a partir do segundo bimestre, vários alunos do ensino
fundamental, de 11 a 15 anos, não atingiram freqüência
mínima determinada pela legislação vigente. Faz uma reunião
com os pais desses alunos e providencia a realização de
novas atividades de compensação durante as férias de
janeiro, mas verifica que a freqüência continua baixa,
configurando-se casos de abandono. Imediatamente, o Diretor
(A) considera que os pais são os responsáveis pela situação
desses alunos.
(B) aguarda o comparecimento desses alunos para que
justifiquem suas faltas.
(C)) encaminha ao Conselho Tutelar a relação dos alunos
faltosos.
(D) considera que já tomou as providências pedagógicas e
legais cabíveis.
(E) exime-se de outras iniciativas em razão do insignificante
número de alunos faltosos.
41. Uma Diretora solicita a você orientações sobre matrícula no
ensino fundamental, de um adolescente de 13 anos, sem
escolaridade anterior. De imediato, você recomenda a leitura
dos artigos 23 e 24 da LDB, mas antecipa, resumidamente,
que ela deve
(A) efetivar a matrícula inicial na 1a série, já que o
adolescente nunca freqüentou regularmente uma escola.
(B) comunicar ao responsável que o pedido de matrícula foi
indeferido com base na idade do adolescente.
(C) encaminhar o adolescente para um curso supletivo,
oferecido em escola pública.
(D) convocar o Conselho de Escola para deliberar sobre o
"caso", assunto já previsto no seu Projeto Político
Pedagógico.
(E)) efetivar a matrícula na 1a, 2a ou na 5a série, após a
avaliação do seu desenvolvimento e experiência.
________________________________________________________________
42. O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos Municípios, é um
órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado
pela sociedade de
(A) promover o desenvolvimento físico e emocional da
criança e adolescente.
(B) julgar os casos de discriminação e maus tratos à criança
e adolescente.
(C)) zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente.
(D) decidir sobrea guarda e adoção de crianças
abandonadas.
(E) dar prioridade ao atendimento às crianças de zero a seis
anos.
________________________________________________________________
43. A Deliberação CEE no 21/2001 dispõe sobre equivalência de
estudos realizados no exterior em nível do ensino fundamental
e médio. Assinale a alternativa que corresponde às determi-
nações desta Deliberação.
(A) Alunos provenientes do exterior são aqueles que tiveram
sua escolaridade totalmente realizada fora do país, ou
por um período superior a um ano.
(B) Para declarar a equivalência de estudos em nível de
conclusão, a Diretoria de Ensino deve fundamentar-se
nas exigências do sistema brasileiro.
(C) Os alunos que receberam documentos de conclusão de
estudos no exterior estão dispensados da solicitação de
equivalência desses estudos.
(D) A unidade escolar, após análise da escolaridade do
aluno e comparação com as exigências do sistema
brasileiro, decidirá sobre a conclusão de curso.
(E)) Os alunos do sistema brasileiro, que freqüentaram
escola no exterior por um período de até dois anos,
se pretendem prosseguir seus estudos, devem
solicitar matrícula junto à unidade escolar.
 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 11
44. A Unidade Escolar X está situada em bairro com forte
demanda para o ensino médio. Trata-se de uma escola
particular com o ensino fundamental autorizado e funcionando
em dois turnos, manhã e tarde. O Diretor decide solicitar
autorização de curso supletivo de nível médio, para iniciar
suas atividades em fevereiro do próximo ano. Para tanto,
encaminha, em outubro, o pedido ao órgão competente da
Secretaria de Estado da Educação, acompanhado dos
seguintes documentos, exigidos pela Deliberação no 1/99,
artigo 6o:
(A) Regimento Escolar com diretrizes para o Projeto
Pedagógico e Termo de Responsabilidade, registrado
em Cartório de Títulos e Documentos.
(B) Relatório, Descrição sumária das instalações físicas e
dos equipamentos e das Alterações do Regimento,
julgadas necessárias pelo Supervisor de Ensino.
(C) Relatório, Regimento Escolar com diretrizes para o
Projeto Pedagógico e Termo de Responsabilidade,
registrado em Cartório de Títulos e Documentos.
(D)) Descrição sumária das instalações físicas específicas e
dos equipamentos, Alterações Regimentais
necessárias e Termo de Responsabilidade, registrado
em Cartório de Títulos e Documentos.
(E) Relatório, Regimento Escolar, Termo de Responsa-
bilidade e Descrição sumária das salas de aula, labo-
ratórios, dos equipamentos e demais instalações neces-
sárias ao funcionamento do curso solicitado.
________________________________________________________________
45. Uma supervisora, ao participar de uma reunião do conselho
de classe de uma das escolas de seu setor, deparou-se com
uma visão de disciplina como pré-requisito para o trabalho
pedagógico escolar e entendida como comportamento ordeiro,
indispensável para assimilar ensinamentos do professor em
sala de aula. Concordando com Júlio G. Aquino, contrapôs, o
entendimento da disciplina na escola como
(A)) objetivo educacional e elemento da cidadania, intrínseco
ao trabalho pedagógico escolar cuja realização depende
muito do estatuto da relação professor-aluno ao abordar
o conhecimento sistematizado.
(B) uma resultante de ações paralelas às ações
pedagógicas, disciplinadoras das vontades e dos corpos
dos educandos no ambiente escolar, em investimentos
sistemáticos e eficazes.
(C) uma qualidade psicológica que revela o Complexo de
Édipo bem resolvido, com introjeção da autoridade, num
desenvolvimento saudável do relacionamento com as
figuras do pai e da mãe.
(D) um comportamento de personalidades fracas e
submissas, incompatível com a cidadania, devendo a
educação escolar incentivar a indisciplina como
resistência.
(E) sonho impossível, dadas as condições das famílias
contemporâneas, desestruturadas e incapazes de impor
limites a seus filhos e passar-lhes valores tais como o
respeito às autoridades.
46. A "Classe de Aceleração" é uma das medidas adotadas pela
Secretaria de Estado da Educação para recuperar a trajetória
de aluno em situação de defasagem idade-série, garantindo-
lhe a aquisição das ferramentas que o ajudem no processo de
compreensão do mundo, de participação social e de
construção de uma nova realidade. Essas ferramentas
constituem o núcleo privilegiado para a revisão do que seria
indispensável ao aluno para a sua reintegração no percurso
regular do Ensino Fundamental. Para essa retomada, será
preciso
I. conhecer os alunos em suas semelhanças e
especificidades, para organizar formas de trabalho que
possam atendê-los, em grupos ou individualmente.
II. construir um novo projeto pedagógico, com novos
conteúdos e recursos didáticos, para atender as
características próprias desses alunos.
III. priorizar princípios e delinear um padrão metodológico
favorável à mobilização de interesses e de participação
desses alunos no processo de ensino-aprendizagem.
IV. detalhar pontos de chegada, especificando os
conteúdos e as diferentes dimensões ou níveis de
aquisição.
V. rever as expectativas que representam aquisições
possíveis de serem alcançadas pelos alunos em geral,
para adequá-las às características desse grupo.
A alternativa que contém apenas afirmativas constantes das
orientações gerais da Secretaria de Educação sobre a
Proposta "Classe de Aceleração" é
(A) I, II e V
(B)) I, III e IV
(C) I, III e V
(D) II, III e IV
(E) II, IV e V
________________________________________________________________
47. Para a Educação Profissional de Nível Técnico, normatizada
pelo Artigos 39 a 42, da LDB (Lei no 9.349/96) e pelo Parecer
CNE-CEB no 16/99,
I. há três níveis de educação profissional: básico, técnico
e tecnológico e o nível técnico se destina a propor-
cionar habilitação profissional a alunos matriculados ou
egressos do ensino médio.
II. atualmente habilitação profissional tem um sentido:
habilitação técnica de nível médio. Não há mais
habilitações parciais e plenas: ou é habilitado ou não é.
Desaparecem, portanto, as figuras do auxiliar técnico e
da habilitação parcial.
III. a estética da sensibilidade, a política da igualdade e a
ética da identidade são valores orientadores da
educação básica, mas não são seguidos pela educação
profissional que tem seus valores e diretrizes
específicos.
IV. a educação profissional deve contextualizar competên-
cias, colocando-se a prática como metodologia que põe
em ação o aprendizado e supõe o desenvolvimento de
atividades tais como estudos de caso, projetos,
estágios e exercício profissional efetivo.
V. o planejamento de novos cursos deve ser feito pelo
Diretor e Coordenadores, apoiados em procedimentos
que vêm dando certo em outras escolas. Novas
diretrizes e participação de docentes recém admitidos
põem em risco o patamar de sucesso já alcançado.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A)) I, II e IV
(B) I, II e III
(C) II, III e IV
(D) II, III e V
(E) III, IV e V
12 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
48. Um supervisor visita pela primeira vez a escola indígena
localizada no interior de uma aldeia guarani, que faz parte de
seu setor. Depara-se com práticas bilingües, calendário
próprio e um professor que lhe pede orientação para a
construção do currículo que está elaborando com a
comunidade e providências para a regularização da escola,
solicitando-lhe, ainda, um exemplar do Referencial Curricular
Nacional para as Escolas Indígenas (RCNEI). Nesta situação,
(A) a legislação educacional atual dá amparo para a
situação mencionada, com exceção da participação da
comunidade indígena na elaboração do currículo, pois
eles são leigos.
(B) há irregularidades pois, o ensino tem que ser em língua
portuguesa e o calendário deve ser o mesmo para todas
as escolas. Apenas o RCNEI está nas normas legais.
(C) o supervisor não deve visitar a escola indígena,porque
ela não faz parte do sistema; e a grande diversidade
permitida a ela, legalmente, acaba tumultuando o setor,
que pode reivindicar esta flexibilidade curricular e de
organização escolar.
(D) a situação escolar está de acordo com o Parecer CNE
14/99 e a Resolução CNE/CEB 03/99, com exceção das
práticas bilíngües, pois estas podem ameaçar a unidade
nacional.
(E)) do ponto de vista das normas legais, não há nada
irregular e o Supervisor deve recorrer ao Conselho
Estadual de Educação para a regularização da
escola e ao Governo Federal, para orientações
técnicas e distribuição de materiais.
________________________________________________________________
49. Lourdes Marcelino Machado discutindo a gestão da Unidade
Escolar, no artigo "Quem embala a escola" defende que
(A) a gestão governamental é a instância com poder para
"embalar" a escola, tanto no sentido de "empacotá-la" ou
de "adormecê-la" quanto no de "fazê-la andar",
autonomamente.
(B) o Diretor é quem "embala" a escola, no sentido de ajudá-
la a andar, valendo-se do poder de persuasão que sua
posição hierárquica na estrutura burocrática escolar
permite.
(C)) a Direção é que pode, com partilha de poder, "embalar"
a escola, criando administrativamente as condições
necessárias para a ação educativa desenvolver-se.
(D) a adoção de comissões, colegiados e conselhos é o
único caminho democrático para que a escola
deslanche, pegue o "embalo".
(E) a autogestão é o caminho mais adequado, com
colegiados diretivos anuais, em rodízio, eleitos em
assembléias de pais, professores, funcionários e alunos,
pois ninguém tem que "embalar" a escola.
50. Uma mãe procurou o Ministério Público, alegando não ter
encontrado vaga em creche pública para matricular sua filha
de três anos de idade. Baseada na LDB (Lei no 9.394/96).
Esta mãe
(A) não conseguiu a vaga, porque a LDB preconiza que o
Poder Municipal assuma o dever de oferecer
prioritariamente a Educação Infantil, como direito, a
crianças de 4 a 6 anos, deixando as creches, aos
cuidados de entidades comunitárias e assistenciais.
(B) não conseguiu a vaga, porque a LDB preconiza que os
municípios incentivem a iniciativa privada a cuidar das
creches e pré-escolas, fiscalizando e orientando seu
funcionamento, para que possam garantir a
universalização do Ensino Fundamental.
(C) conseguiu a vaga, porque a LDB estabelece a Educação
Infantil como 1a etapa da Educação Básica a ser
oferecida prioritariamente nas regiões metropolitanas,
onde as mães trabalham fora, numa alta porcentagem,
para garantir o desenvolvimento educacional e a saúde
das crianças.
(D)) conseguiu a vaga, porque a LDB estabelece a
Educação Infantil como 1a etapa da Educação
Básica, a ser oferecida gratuitamente como direito
do cidadão e dever do Estado, a crianças de 0 a 3
anos em creches e a crianças de 4 a 6 anos em pré-
escolas, visando ao seu desenvolvimento integral.
(E) conseguiu a vaga, porque a LDB estabelece a
obrigatoriedade da Educação Infantil, como 1a etapa da
Educação Básica, ficando os Estados responsáveis por
assegurar a gratuidade das pré-escolas e creches.
________________________________________________________________
51. "Como posso atender os alunos com dificuldades visuais e
auditivas de minha sala de aula, se não entendo nada desse
assunto e tenho mais 34 alunos para ensinar? O discurso da
inclusão não pode ser tomado a sério quando se pede para
trabalhar sem nenhum suporte de trabalho para os pro-
fessores, que têm que 'ser abertos' e sempre entenderem as
dificuldades dos alunos."
Este desabafo, de uma professora da rede estadual de
ensino, pode ser discutido à luz das normas fixadas na
Deliberação CEE no 5/2000, quando esta explicita que o
trabalho pedagógico com alunos que apresentam neces-
sidades educacionais especiais nas classes comuns deve
envolver
I. materiais didáticos auxiliares e mobiliário adequado nas
salas de ensino comum.
II. acompanhamento e reforço contínuo por parte do
professor da classe.
III. trabalho suplementar com professor especialista,
quando for o caso.
IV. acompanhamento contínuo por parte da coordenação
pedagógica da escola ao professor e devida formação
específica em horário determinado.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A)) I, II e III
(B) I, III e IV
(C) II, III e IV
(D) I e II
(E) III e IV
 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 13
52. Segundo a Deliberação CEE no 9/1999 � que institui a
modalidade de Educação de Jovens e Adultos com atendi-
mento individualizado e presença flexível e fixa normas para
autorização de cursos no sistema de ensino do Estado de São
Paulo � as autorizações para funcionamento desses cursos se
darão desde que observadas as seguintes exigências:
I. apresentar proposta pedagógica e programa de ensino
elaborados com base nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental, Médio ou
Educação Profissional de Nível Técnico.
II. comprovar condições físicas e uso de metodologias
que permitam atendimento individualizado.
III. comprovar experiência educacional de cursos
presenciais de Educação de Jovens e Adultos.
IV. atender às normas relativas aos procedimentos de
avaliação no processo e final.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A) I, II e III
(B) II e IV
(C) I e IV
(D) II e III
(E)) I, II e IV
________________________________________________________________
53. De acordo com a Deliberação CEE no 9/2000, os cursos
presenciais correspondentes aos quatro últimos anos de
escolaridade do ensino fundamental terão a duração mínima
de 1.600 horas de efetivo trabalho escolar e os cursos
presenciais correspondentes ao ensino médio terão a duração
mínima de 1.200 horas de efetivo trabalho escolar.
As idades mínimas para a matrícula inicial nesses cursos, são,
respectivamente:
(A) 13 anos completos e 15 anos completos.
(B)) 14 anos completos e 17 anos completos.
(C) 14 anos completos e 18 anos completos.
(D) 14 anos completos e 19 anos completos.
(E) 17 anos completos e 21 anos completos.
________________________________________________________________
54. De acordo com a Deliberação CEE no 11/1998, que dispõe
sobre o funcionamento de cursos de Educação à Distância e
de Presença Flexível no Estado de São Paulo, os cursos
ministrados sob a forma de educação à distância serão
organizados em regime especial, com
(A) adoção de um número mínimo de aulas presenciais de
forma combinada a um processo de auto-aprendizagem.
(B) flexibilidade curricular e metodológica, não sendo exigido
fundamentar-se nos parâmetros curriculares nacionais.
(C)) flexibilidade de requisitos para admissão, horário e
duração.
(D) tempo parcial de estudos individualizados, contabilizando
60% da carga horária do curso.
(E) adoção de um sistema de auto-avaliação, a partir de
material didático próprio e adequado.
55. A concepção de preparação para o trabalho, que fundamenta
o Artigo 35 da LDB, de acordo com o Parecer CNE no 15/98 –
CEB,
I. aponta para a superação da dualidade do ensino mé-
dio: formação de todos, para todos os tipos de trabalho.
II. enfatiza a preparação para profissões de prestígio no
mercado de trabalho, incentivando os jovens.
III. valoriza a capacidade de continuar aprendendo para
ajustar-se às mudanças nas demandas do mercado de
trabalho.
IV. valoriza a formação inicial escolar do profissional, pois
é ela que provê a teoria que será aplicada futuramente.
V. enfatiza os aspectos pragmáticos do currículo
encorajando os jovens ao trabalho, para diminuir a
pressão por vagas na universidade.
VI. entende a preparação para o trabalho como fortemente
dependente da capacidade de aprendizagem e
vinculada ao currículo como um todo.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A) I, IV e V
(B)) I, III e VI
(C) II, III e V
(D) IV, V e VI
(E) III, IV e VI
________________________________________________________________56. Um grupo de religiosos apresentou uma reclamação à
Diretoria Regional de Ensino contra uma escola estadual,
alegando que as aulas de ensino religioso haviam sido
colocadas fora do período escolar, no sábado pela manhã.
Inicialmente, procuraram o Conselho da Escola que manteve
esta organização, alegando a autonomia da escola na
realização do seu projeto pedagógico.
Nos termos da legislação atual (Deliberação CEE no 16/2001),
a Supervisora de Ensino orientou a escola no sentido destas
aulas serem
(A) organizadas pelo Conselho de cada escola.
(B) realizadas fora do horário regular de aula, nos finais de
semana.
(C) acrescidas apenas no último ano do ensino fundamental.
(D)) acrescidas à carga mínima anual existente.
(E) incorporadas nas 800 horas letivas anuais, de forma
interligada aos temas transversais dos PCNs.
14 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
57. Um município fez um concurso público de provas e títulos
visando selecionar professores para as quatro séries iniciais
do ensino fundamental. Exigiu, como pré-requisito para o
ingresso no cargo, diploma de nível superior em Pedagogia.
Uma candidata aprovada entrou com ação na Justiça,
contestando a exigência de formação de nível superior. Ela
tem chance de ganhar a ação, porque a LDB (Lei no
9.394/96), no Título VI, "Dos Profissionais da Educação"
(A) exige a progressão funcional nos sistemas, nos termos
estatutários, no inciso IV, do Artigo 67, e estabelece
como critério a avaliação de desempenho e não a
titulação.
(B) nada diz sobre a formação dos profissionais de ensino e
nem sobre seu plano de carreira.
(C)) estabelece, no Artigo 62, que a formação de
docentes para a Educação Básica dar-se-á em nível
superior, mas admite a formação em nível médio
como mínima, para professores da Educação Infantil
e das quatro séries iniciais do Ensino Fundamental.
(D) é omissa quanto à exigência da formação dos docentes,
só explicitando a formação dos 'especialistas' para atua-
rem na direção, supervisão e orientação da educação.
(E) exige, no Artigo 67, concurso de ingresso por provas e
títulos, independente da exigência do nível de formação
docente, só para os sistemas estaduais, ficando omissa
quanto aos sistemas municipais.
________________________________________________________________
58. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), para as 5as a
8as séries do Ensino Fundamental, são estruturados por
Áreas. Cada um apresenta caracterização da área, objetivos
gerais da área e para os ciclos; conteúdos da área e por ciclo,
critérios de avaliação e orientações didáticas. Além disso,
incluem questões sociais na forma de temas transversais.
I. Os temas transversais podem se constituir em novas
disciplinas com avaliações de desempenho, organiza-
das curricularmente de forma seriada ou por ciclos.
II. Os critérios de escolha dos temas transversais foram:
urgência social, abrangência nacional, possibilidade de
ensino e aprendizagem no ensino fundamental e
favorecimento da compreensão da realidade e a
participação social.
III. Além da indicação dos temas transversais gerais: Ética,
Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e
Orientação Social, há abertura para inclusão de temas
locais.
IV. O tema transversal Ética é chamado "transversal dos
transversais" e seus conteúdos são: Respeito mútuo,
Justiça, Diálogo, Solidariedade.
V. Transversalidade e interdisciplinaridade são sinônimos,
na orientação curricular dos parâmetros.
VI. A Transversalidade, quando adotada como modalidade
curricular, pode substituir disciplinas do núcleo comum.
Quanto a esses temas, são corretas APENAS as afirmativas
(A) I, IV, V e VI
(B) I, II e III
(C) I, III e IV
(D)) II, III e IV
(E) III, IV, V e VI
59. Foi identificada numa comunidade, a existência de 112 jovens
e adultos maiores de 18 anos de idade, com escolaridade
inferior ao Ciclo II do Ensino Fundamental. A escola estadual
local, única na área, não priorizou este atendimento, alegando
que há pressão da demanda escolar para a continuidade de
estudos de seus alunos em nível médio. A escola pública mais
perto dista mais de 2 km.
A Supervisora de Ensino da escola sugere priorização do
atendimento aos jovens e adultos no ensino fundamental
nesta escola, porque
I. a Constituição Federal garante o Ensino Fundamental a
todos os brasileiros, independente da idade considerada.
II. os dados estatísticos sobre o analfabetismo e a baixa
escolaridade traduzem e justificam baixo desenvol-
vimento nacional.
III. a política educacional tem priorizado o Ensino
Fundamental aos jovens e adultos, em detrimento aos
de menor idade.
IV. a não-oferta do ensino obrigatório, ou sua oferta irre-
gular importa em responsabilidade da autoridade com-
petente, no caso, também da Supervisora de Ensino.
V. é muito difícil para os jovens e adultos conseguirem
emprego, sem estarem matriculados numa escola
fundamental.
VI. o acesso ao Ensino Fundamental é direito público
subjetivo, e como tal, não pode ser negado.
De acordo com a legislação, estão corretas APENAS as afir-
mativas
(A) II, V e VI
(B) II, IV e VI
(C) II, III e IV
(D) I, III e V
(E)) I, IV e VI
________________________________________________________________
60. Considerando a LDB (Lei no 9.394/96), a respeito da
Educação de Jovens e Adultos, e o Parecer CNE 11/2000,
sobre as respectivas Diretrizes Curriculares, assinale a
alternativa que reúne APENAS as afirmações corretas.
I. Jovens e adultos que não tiveram acesso aos estudos
ou à continuidade deles em idade própria, perdem o
direito à educação básica.
II. Os cursos e exames supletivos, nos termos da Lei,
asseguram oportunidades educacionais apropriadas e
habilitam ao prosseguimento de estudos, em caráter
regular.
III. A ausência de escolarização justifica classificar
analfabetos ou iletrados como incultos e "desqua-
lificados" profissionalmente, na sociedade tecnológica e
do conhecimento.
IV. A educação de jovens e adultos permite confirmar
competências por eles adquiridas na educação extra-
escolar e na própria vida.
V. Os maiores de 19 anos de idade deverão ter
atendimento, preferencialmente, em telessalas.
VI. Os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvi-
mento do Ensino Fundamental e Valorização do Magis-
tério (FUNDEF) não podem ser aplicados nos cursos
de alfabetização de Jovens e Adultos, à Distância.
(A) III e V
(B)) II e IV
(C) IV e VI
(D) I, V e VI
(E) I, II e III
 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1 15
61. I. Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum.
II. Princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania,
do exercício da criticidade e do respeito à ordem
democrática.
III. Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da
ludicidade, e da diversidade de manifestações artísticas
e culturais.
O conjunto de enunciados acima deverão se constituir em
diretrizes curriculares nacionais para
(A) a educação profissional.
(B) o ensino fundamental.
(C)) a educação infantil.
(D) o ensino médio.
(E) as escolas comunitárias e filantrópicas.
________________________________________________________________
62. "A gente passa a roupa, pega a roupinha mais bonitinha que a
gente tem, quando chega lá é discriminado."
Felícia R. Madeira, ao analisar a questão da violência nas
escolas, argumenta sobre a dificuldade que os professores
têm de entender o jovem pobre, dificuldade esta permeada
pelo preconceito, que tem como referência um imaginário
construído sobre o "jovem ideal pobre" versus o "jovem real".
Para a autora, é como se os professores dissessem:
(A)) "Sabemos tratar com adolescentes, mas pobres não
têm direito à adolescência."
(B) "Quando os desejos de consumo das camadas de baixo
não se realizam, o caminho do tráfico e das
transgressões fica mais atraente."
(C) "É difíciluma família que briga pela cachaça, pelo
cobertor, entender a escola. Estudar para quê?"
(D) "Falta interesse porque faltam valores morais que estes
jovens não têm em casa."
(E) "É, não tem jeito, esse aí tem que ir trabalhar, porque
não dá para os estudos."
________________________________________________________________
63. Para Francisco Imbernón, se quisermos falar de qualidade de
ensino, temos de analisar o que mudou nestes últimos vinte
anos e que repercute na formação e no ensino. Uma das seis
mudanças que o autor seleciona é:
(A) O possível se torna impossível e podemos pressentir
que as mais ricas possibilidades humanas permanecem
ainda impossíveis de se realizar. Saibamos, então,
esperar o inesperado e trabalhar pelo improvável.
(B) O princípio da incerteza lógica, pois nem a contradição é
sinal de falsidade, nem a não-contradição é sinal de
verdade.
(C) A necessidade de interpretar a realidade, antes de
reconhecer onde está o realismo.
(D) A despolitização da política, que se autodissolve na
administração, na técnica (especialização), na
economia, no pensamento quantificante (sondagens,
estatísticas).
(E)) A mudança do condutivismo para o cognitivismo que
levou a ver a formação não tanto como atualização, mas
como criação de espaços de participação e reflexão.
64. Para saber agir eficazmente quando confrontados com
situações embaraçosas, ou mesmo ameaçadoras, e não se
deixar encerrar em um raciocínio defensivo, os atores sociais
devem aceitar que se reponham em discussão os valores, as
normas e os mitos e também as rotinas que embasam suas
estratégias de ação. É o que Monica Gather Thurler chama de
aprendizagem em dupla espiral que, em outras palavras, quer
dizer
(A) "tropas": grupo de atores que procuram lutar contra a
arbitrariedade do poder central, permanecendo incapa-
zes de aliarem-se entre si.
(B) órgão de auto-regulação: cria um referencial de
competências profissionais que define os conteúdos e
objetivos de formação contínua.
(C) aprendizagem interativa: proporciona os meios para que
a associação profissional encaminhe as lutas sindicais.
(D)) reflexão em ação: remete à capacidade de questioná-
las e, se necessário, modificá-las.
(E) manutenção do status quo: a estabilidade dentro dos
sistemas escolares é percebida como penhor de
credibilidade e qualidade.
________________________________________________________________
65. "A dificuldade de se identificarem como co-participantes da
organização da escola em ciclos é reforçada entre os
educadores, agora com um agravante: a convicção de que
políticas de correção do fluxo escolar como essa, que
recebem o aval e o incentivo dos organismos multilaterais, ao
darem ênfase à autonomia da escola, tendem a considerar a
instituição e, por conseguinte, os seus professores como os
principais responsáveis pelo sucesso ou fracasso dos alunos
dentro dos cânones preconizados."
De acordo com as análises de Elba S. de Sá Barretto e Eleny
Mitrulis, os educadores acreditam, ainda, que este sistema de
organização
(A) possibilita a implementação de métodos e processos
pedagógicos mais ativos e descompromissados com a
cultura escolar tradicional.
(B)) isenta as demais instâncias do sistema de se
comprometerem com mudanças mais profundas na
estrutura e funcionamento do ensino.
(C) gera um grau de satisfação alto entre os envolvidos,
favorecendo a probabilidade de sucesso na sua
implementação e enraizamento.
(D) só tem como objetivo o aumento positivo das estatísticas
educacionais, traduzindo um clima de falso otimismo das
relações escolares.
(E) tende a se expandir, haja visto que hoje já se tem a
adesão de 68% de escolas e de alunos matriculados em
redes estaduais de ensino.
________________________________________________________________
66. "Os alunos não aprendem porque os professores são fracos"
ou "os professores não conseguem ensinar porque os alunos
são fracos" são pretextos, para Luiz Carlos de Menezes, que
se combinam numa situação perversa na qual a escola não
funciona por ser
(A) desorganizada e burocrática.
(B) uma instituição superada historicamente.
(C) elitista e preconceituosa com os pobres.
(D) uma instituição que não exige qualidade na ação
pedagógica.
(E)) imprópria e anacrônica.
16 ESPS-B02-Sup. Ens-CE-Tipo 1
67. Para a aquisição da estabilidade dos servidores, são condições:
I. nomeação para exercer cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público.
II. nomeação para exercer cargo em comissão, em função
de confiança, após cinco anos consecutivos ou dez,
interpolados.
III. três anos de efetivo exercício no cargo.
IV. dois anos de efetivo exercício no cargo.
V. avaliação especial de desempenho, por Comissão ins-
tituída para essa finalidade.
VI. assiduidade, não tendo ultrapassado, nos dois primei-
ros anos, dez faltas injustificadas.
VII. comprovação, mediante processo administrativo, da
excelência de seu desempenho.
VIII. haver denúncia por ato ilícito nos três primeiros anos de
exercício do cargo.
IX. não existe mais a figura da estabilidade aos fun-
cionários públicos, a partir da Emenda Constitucional
no 19/98, tendo sido substituída pelo direito à indeni-
zação por tempo de serviço.
Está correto o que se afirma em
(A)) I, III e V
(B) II, IV e V
(C) I, III ,V e VIII
(D) II, VI e VII
(E) IX
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68. Um Diretor de Escola assumiu o cargo de Supervisor de
Ensino aos 60 (sessenta) anos de idade e, após três anos de
exercício neste cargo, resolveu requerer sua aposentadoria,
pois havia completado 30 (trinta) anos de serviço, dos quais
20 (vinte) em funções de magistério, no ensino fundamental.
Você o preveniu de que ele não conseguiria se aposentar
(A) nem com os vencimentos do último cargo, nem com
aposentadoria integral, considerado o cargo de Diretor
de Escola, porque não cumpria as exigências do tempo
de serviço, nas duas situações.
(B) porque não havia cumprido 35 (trinta e cinco) anos de
serviços públicos, mesmo contabilizando o tempo de
exercício nas funções de magistério.
(C)) com os vencimentos do último cargo, porque não
havia cumprido o prazo legal de cinco anos no
mesmo cargo, nem o tempo legal de exercício nas
funções do magistério, para fazer jus aos 30 anos de
efetivo exercício.
(D) porque não havia cumprido a exigência constitucional
(EC no 20/98) de 10 (dez) anos de efetivo exercício no
cargo, no qual se dará a aposentadoria.
(E) porque o tempo exercido fora do serviço público não
conta, na mesma proporção, para fins de aposentadoria.
69. Direitos sociais são direitos que compõem a cidadania e,
como tal, todos têm direito a eles. Educação, saúde, trabalho,
moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à
maternidade e à infância, assistência aos desamparados são,
portanto, direitos sociais.
A alternativa correta, em relação à afirmação acima, é sim,
(A) só faltando acrescentar a cultura e o desporto.
(B) com exceção da assistência aos desamparados, que é
prevista como dever da assistência social a quem dela
necessitar.
(C) com exceção do lazer, cuja oferta é sugerida na
Constituição Federal para tornar a vida mais agradável,
mas não como direito social.
(D)) todos eles.
(E) só faltando acrescentar "meio ambiente ecologicamente
equilibrado", nos termos da Emenda Constitucional
no19/98.
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70. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos
termos da lei maior, mediante
(A) garantia dos direitos sociais.
(B)) plebiscito, referendo, iniciativa popular.
(C) participação em Conselhos Deliberativos.
(D) adoção da descentralização administrativa.
(E) pleno exercício dos direitos políticos.
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