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� PAGE �17� ANHANGUERA POLO URUGUAIANA - RS CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA DISCIPLINAS: TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS. TEMA: MELHORIAS NAS ATIVIDADES LOGÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO TUTOR: EVANDRO DE LOS SANTOS ALUNOS: FABIANA COPELLO BIBIANO - 9978022157 MICAEL SILVA DA SILVA - 8345780259 URUGUAIANA, NOVEMBRO DE 2014. SUMÁRIO 01 – INTRODUÇÃO....................................................................................03 02 – EMPRESAS ESTUDADAS................................................................04 03 – EMPRESAS SELCIONADAS.............................................................05 04 – FATORES CRÍTICOS E DE SUCESSOS DA ORGANIZAÇÃO......07 05 – A DINÂMICA DA ESTRATÉGIA LOGÍSTICA EM EMPRESAS BRASILEIRAS.............................................................................................09 06 – MODAIS UTILIZADOS PELA EMPRESA.......................................11 07 – POTENCIALIDADES E FRAQUEZAS.............................................12 08 – ARRANJO LOGÍSTICO DE FORNECIMENTO...............................12 09 – FLUXO DE MERCADORIAS.............................................................13 10 – ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL.........................................................14 11 – REDE LOGÍSTICA..............................................................................15 12 – LOGÍSTICA REVERSA......................................................................19 13 – REFERÊNCIAS...................................................................................22 1 - INTRODUÇÃO O objetivo desta atividade é que o grupo compreenda os conceitos centrais de cadeia de suprimentos e a importância da logística como fator de diferenciação e vantagem competitiva para as organizações e que toda organização deve realizar a análise da cadeia de suprimentos, buscando conhecer todos os processos envolvidos na produção de um bem ou serviço, bem como as potencialidades e fragilidades desses processos, para traçar suas estratégias e criar mecanismos de ataques as deficiências percebidas. 2– EMPRESAS ESTUDADAS 2.1 - APRESENTAÇÃO DA EMPRESA I Empresa estudada: ELAINE CONFECÇÕES Localização: RUA VEREADOR PEDRO IRALA, 829. Bairro: IPIRANGA – URUGUAIANA - RS Ramo de atuação: CONFECÇÃO DE VESTUÁRIO Atividade: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COSTURAS Quantidade de funcionário: 5 COLABORADORES Proprietário: ELAINE QUADROS GUTERRES Cliente exclusivo: LA FRONTEIRA Abrangência: NACIONAL 2.2 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA II Empresa estudada: EXPRESSO LEONARDO FUNARI LTDA (AGÊNCIA, REPRESENTAÇÃO E TRANSPORTES) Localização: RUA 20, QUADRA 2, Nº1800 – TERMINAL ECA – URUGUAIANA – RS Ramo de atuação: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LOGISTICOS Atividade: AGÊNCIAMENTO DE CARGA, REPRESENTAÇÃO E TRANSPORTE. Quantidade de funcionário: 5 FUNCIONÁRIOS Proprietário: LEONARDO FUNARI Abrangência: NACIONAL E INTERNACIONAL 2.3 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA III Empresa estudada: SUPERMERCADOS BAKLIZ LTDA Localização: URUGUAIANA – RS, COM 7 LOJAS DISTRIBUIDAS NA CIDADE Ramo de atuação: COMERCIO E VAREJO Atividade: COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, BAZAR, HIGIENE, LIMPEZA, TÊXTIL, BRINQUEDOS, FERRAGEM E JARDINAGEM... Quantidade de funcionário: 1100 FUNCIONÁRIOS Proprietário: FAMÍLIA BAKLIZI Abrangência: NACIONAL 3– EMPRESA SELECIONADA 3.1 – SUBSISTEMAS LOGISTICOS DA ORGANIZAÇÃO LOGISTICA DE ENTRADA: Logística de entrada (inbound logistics): Cuida dos processos de entrada de materiais e produtos e a relação com os fornecedores. A empresa III do Sr. Oscar Reteiro Jóia, que foi a que escolhemos, concentra grande parte de suas forças nesta etapa. Pois o processo de entrada de mercadoria é muito importante. Dele depende a qualidade de serviço oferecido tanto aos clientes, quanto aos fornecedores pela empresa e seus colaboradores. Todo o serviço executado nesta etapa, se bem feito, evita transtornos e gastos desnecessários nas próximas etapas do trabalho. Primeiramente a logística de entrada tem que ser bem planejada, pois existe toda uma rotina para o recebimento de mercadoria, conferencia da mesma, até o destino final que é o consumidor. LOGÍSTICA INTERNA: Controla as movimentações internas de materiais e estoques. Cuida ainda da movimentação interna de materiais nos processos de produção e fabricação. Esta parte do processo diz respeito a toda a movimentação do produto até que seja exposto ao cliente para a venda. Trata também do armazenamento e os cuidados e adaptações para manter a preservação e a qualidade do produto. LOGÍSTICA REVERSA: Cuida do fluxo inverso de produtos e materiais. É o processo de entrada de produtos, materiais e resíduos a partir do cliente. Muitas vezes á legislação impõem ao fabricante a destinação dos resíduos de seus produtos após o uso. Exemplo: Baterias e pneus. Está parte da logística visa os produtos que não se podem lançar de qualquer forma ao meio ambiente. A justiça entende que seus fabricantes não podem apenas fornecê-los ao consumidor, sua responsabilidade vai até a inutilização do mesmo. LOGÍSTICA DE SAÍDA (outbound logistics): Cuida dos processos que ocorrem com os produtos acabados desde que são armazenados até o momento em que são entregues aos clientes. Está parte da logística trata do produto em seu estado final e o repasse ao cliente. É praticamente a parte de venda ao consumidor. Toda a parte de exposição do produto, promoções, layout e venda ou aquisição do produto pelo cliente, está aqui. - FATORES CRÍTICOS E DE SUCESSOS DA ORGANIZAÇÃO 4.1 – PONTO CRÍTICO NA LOGÍSTICA DE ENTRADA Na logística de entrada existem alguns pedidos feitos diretamente por telefone, de urgência, isso prejudica a conferência do pedido, pois o mesmo não se encontra no sistema. Isso é uma falha organizacional de pessoas que compram os produtos, mas não conhecem a logística de entrada. Pois se a conhecessem saberia a importância de não perder tempos atrás de pedidos feitos de boca. 4.2 – PONTO DE SUCESSO NA LOGÍSTICA DE ENTRADA Foi implantado um sistema de código de caixas de mercadorias que facilita a conferência do produto e diminui o tempo da conferência. Esse processo consiste em cadastrar a caixa fechada do produto. Assim não se lê código de barra da unidade e sim o da caixa. Mas quando o sistema lê o código da caixa dá baixa ou inclui no estoque a quantidade que vem na caixa. A unidade é associada a unidade, então quando se vende a caixa é dado baixa em tantas unidades. 4.3 - PONTO CRÍTICO NA LOGÍSTICA INTERNA Ainda não se criou algo que substitua inteiramente o trabalho humano e nesta etapa ele é essencial. Nesta fase as pessoas que trabalham com o produto devem ser observadoras e muito criticas. Qualquer defeito detectado nesta fase evita a insatisfação do cliente. E cliente satisfeito é cliente fiel. Os maiores transtornos que temos são com prazos de validade. O sistema é falho e nem sempre os profissionais são bem treinados para as funções. Nosso desafio é encontrar pessoal qualificado para esta área. 4.4 - PONTO DE SUCESSO NA LOGÍSTICA INTERNA O ponto de sucesso é o CD (distribuição de mercadorias). O CD é um sistema de depende muito do sucesso da logística de entrada e da logística de saída. Se elas ocorrem de forma correta o CD funciona as mil maravilhas. O CD é uma analise do sistema que consiste em ver o que se vende e o que entra em números, assim distribuindo a venda de acordo com a capacidade da loja para não correr o risco de entupir os depósitos sem necessidade. E oferecer de forma igualitária o que se tem em todas as lojas, isso de acordo com a venda em cada região. 4.5 - PONTO CRÍTICO NA LOGÍSTICA DE SAÍDA O ponto crítico desta fase é encontrar pessoal qualificado, comvisão. Uma visão de toda a organização de forma totalitária. Está pessoa tem que encontrar uma forma de que o cliente encontre o que procure sem o estresse da demora da procura, e ao mesmo tempo ser induzido de forma sutil a levar também o que não estava procurando. 4.6 - PONTO DE SUCESSO NA LOGÍSTICA DE SAÍDA Satisfazer o cliente de forma completa, agregando qualidade e coerência no consumo. O cliente sempre vai gastar além do que o planejado. Mas quando se tem produtos de qualidade e expondo-os de forma coerente o cliente jamais pensará que adquirir o produto é um gasto desnecessário e sim um investimento. – A DINÂMICA DA ESTRATÉGIA LOGÍSTICA EM EMPRESAS BRASILEIRAS É a analise de como as empresas devem alocar seus estoques, sendo que em alguns casos há a necessidade da centralização dos estoques para otimizar os seus lucros, devido aos produtos serem de baixo e médio valor agregado, e do mínimo de movimentação dos produtos. Com o intuito de identificar a real necessidade da centralização dos estoques, tendo em vista o crescimento da concorrência entre as empresas, precisamos identificar qual o ponto de equilíbrio e qual política de estoque será adotada na alocação dos mesmos. Deve-se ter o bom senso e coerência ao longo do tempo nas tomadas de decisões nos posicionamentos logísticos. Com um esforço mútuo e uma grande integração para ocorrer a Logística Integrada. Cada empresa tem que tomar as suas decisões de acordo com o custo de oportunidade de manter os estoques, pois ele é calculado com base na visão do fluxo dos produtos na Cadeia de Suprimentos. Isto é, cada empresa precisa fazer uma auto-avaliação nas alocações de seus estoques para definir a sua política, visto que nos momentos atuais movimentar é custo, centralizar é necessário como sobrevivência deste mercado de alta concorrência. Nos anos atuais, as empresas do setor de varejo têm concentrado seus investimentos na centralização dos estoques, isto porque consegue consistência para a definição do “estoque ideal”, além de contribuir na redução dos custos de armazenagem, mão-de-obra e equipamentos, já que um centro de distribuição diminui ou até elimina a necessidade de manter funcionários, veículos e espaço para a manutenção do estoque, tornando a empresa mais competitiva neste mercado globalizado. – MODAIS UTILIZADOS PELA EMPRESA Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais, cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Escolha a melhor opção, analisando os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de transporte, versatilidade, segurança e rapidez. 6.1 - RODOVIÁRIO O transporte rodoviário é feito por estradas, rodovias, ruas e outras vias pavimentadas ou não, com a intenção de movimentar materiais, pessoas ou animais de um determinado ponto a outro. Representa a maior parte do transporte terrestre. Mais utilizado no Brasil, responsável por 96% do movimento de passageiros e 58% do transporte de cargas. Na logística, o transporte rodoviário é uma das áreas mais importantes. Segundo a COPPEAD, os custos com transporte chegam a 60% dos custos logísticos e a redução de custos nessa área é muito importante, pois correspondem em média 20% do custo total das empresas. Cada vez mais as empresas estão de olho nessa fatia do mercado, pois o transporte no Brasil chama a atenção por faturar mais de R$ 46,2 bilhões e movimentar quase 3/5 do total de carga do país. A empresa do Sr. Oscar Reteiro Jóia utiliza o transporte rodoviário tanto na logística de entrada quanto na logística interna. A diferença é que na logística de entrada o transporte é por responsabilidade do fornecedor (de terceiros), já na logística interna os caminhões responsáveis pela distribuição entre as lojas é da própria empresa (frota própria). Já na logística de saída o próprio cliente transporta o seu produto. 7 - POTENCIALIDADES E FRAQUEZAS O ponto forte é que a distribuição é executada de forma planejada, organizada de acordo com as necessidades de cada loja. O transporte é planejado de forma a abastecer as lojas em sequencia das mais próximas as mais distantes de acordo com a necessidade dos produtos e a peculiaridade de cada loja, visando economizar gastos excedentes. Já o seu ponto fraco é que muitas vezes temos que ficar sem o produto nas lojas porque temos que esperar completar a carga do caminhão para não desperdiçar ao invés de economizar. – ARRANJO LOGÍSTICO DE FORNECIMENTO Critérios para a seleção de fornecedores: Quanto menor a distância, maior é a chance de ser nosso fornecedor. Está escolha economiza bastante na hora de eleger um fornecedor. Arranjos logísticos utilizados: Da loja mais próxima do CD á mais distante. Quais são os fornecedores: Nossos fornecedores são de todo o país, porque temos muitas linhas de produtos. Mas geralmente são de Porto Alegre, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os modais mais utilizados: Rodoviário. Tecnologias aplicadas: Scanner com leitor óptico, Software, equipamentos eletrônicos de comunicação, entre outros. – FLUXO DE MERCADORIAS O fluxo de mercadorias é intenso e as linhas de variedades dos mesmos também. Nós temos a demanda no calendário, de acordo com as datas de festas e feriados, e também de acordo com as estações do ano alguns produtos são mais consumidos que outros. Muitos são fabricados ou comprados somente nas datas de festas e comemorações, como Natal e Páscoa por exemplo. E se preferir pode-se aumentar a produção estatisticamente, de acordo com o crescimento demográfico. A mercadoria chega na empresa e passamos a nota fiscal para o administrativo do recebimento conferir com pedido do comprador. Assim que ele é conferido e liberado passamos para a conferência da carga. Se a nota bater com a quantidade de mercadoria, nós recebemos o produto. Se faltar algum produto fazemos uma nota de devolução para a empresa. Se o frete é terceirizado fazemos uma nota de venda e cobramos o produto que falta. A mercadoria entra para ser armazenada e a nota para ser lançada no sistema. A partir daí suprimos os pedidos do CD com as mercadorias estocadas. Carregamos em nossos caminhões para distribuirmos em nossas lojas de acordo com os pedidos do CD a analise de venda de cada três dias. As lojas recebem a mercadoria e as repõem nas gôndolas e expositores e mostruários. Fazem ilhas de acordo com as promoções e deixam a loja mais atraente para os consumidores. E então a parte final que trata da aquisição do produto pelo consumidor. – ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL VERMELHO: ESPAÇO DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS NÃO PEECÍVEIS DO CD. AZUL: LOCAL DESTINADO AS TROCAS DE MERCADORIAS E A PRODUTOS REVERSE. VERDE: PÁTIO... (RECEBIMENTO DE MERCADORIAS, CONFERÊNCIAS (LOCAL ONDE OS CAMINHÕES FICAM DURANTE Á NOITE CARREGADOS PARA AS DISTRIBUIÇÕES DO OUTRO DIA). A implementação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge na necessidade de se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica, isto é, capacidade de resposta rápida face á procuras cada vez menores, mais frequentes e especificadas. Compartilha-se, assim, a redução de custos por entre as entidades cooperantes na distribuição do produto e evita-se pontos de estrangulamento, entre outras vantagens do trabalho em parceria. Uma outra vantagem, deve-se ao fato deste mecanismo de ligação «fábrica – cliente» permitir o atendimento adequado a diversos pontos de venda menores, como quiosques, cafeterias ou restaurantes, com uma elevada taxa de entrada e saída de produtos, tendo estes, normalmente, um curto prazo de validade (alimentação) ou um pequeno período de comercialização (jornais). – REDE LOGÍSTICA (figura 1 maquete) (figura 2 maquete) A análise da rede logística de distribuiçãoé uma das muitas aplicações dos APS - Advanced Planning and Scheduling. Em razão de fornecedores e mercados geograficamente dispersos, as empresas devem determinar qual será a estratégia de distribuição que minimiza o custo total para atender à demanda, ao mesmo tempo que satisfaz os requisitos de tempo de entrega e níveis de serviço aos clientes. Um APS descreve o custo total como a soma de múltiplos custos, como aqueles embutidos na venda dos produtos, de transporte com frota própria ou frota terceirizada, do centro de distribuição, de capital associado a inventário, estes como custos indiretos. Se uma empresa está considerando o desenho ou redesenho da rede logística, os sistemas APS permitem otimizar dados que descrevem os potenciais das novas instalações, custos de abertura ou de modernização e os do fechamento de instalações existentes.] Os APS geram modelos que capturam todos os custos anteriores. Os modelos incorporam as atividades associadas à distribuição, às restrições de capacidade, de armazenamento de inventários, às capacidades de transporte próprio e de transporte terceirizado, à conectividade entre vendedores e centros de distribuição e compradores finais e centros de distribuição. No setor de transporte, os APS devem permitir considerar múltiplos modos de transporte de forma a facilitar ao usuário a formação ótima da frota de veículos de qualquer tamanho e tipo. No âmbito tático, os APS permitem planificar as atividades de manutenção da frota de veículos. – LOGÍSTICA REVERSA Conceito: De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (estabelecida pela lei 12.305 de 2/08/2010), a logística reversa pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”. Quando entrará em vigor? De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa passará a vigorar em 2014 e deverá estar implantada em todo país até o ano de 2015. Porém, já existem muitas indústrias utilizando a logística reversa em função da política de responsabilidade ambiental que possuem. Vantagens para a sociedade e meio ambiente: - Possibilita o retorno de resíduos sólidos para as empresas de origem, evitando que eles possam poluir ou contaminar o meio ambiente (solo, rios, mares, florestas, etc.); - Permite economia nos processos produtivos das empresas, uma vez que estes resíduos entram novamente na cadeia produtiva, diminuindo o consumo de matérias-primas; - Cria um sistema de responsabilidade compartilhada para o destino dos resíduos sólidos. Governos, empresas e consumidores passam a ser responsáveis pela coleta seletiva, separação, descarte e destino dos resíduos sólidos (principalmente recicláveis); - As industrias passarão a usar tecnologias mais limpas e, para facilitar a reutilização, criarão embalagens e produtos que sejam mais facilmente reciclados. Logística reversa e sustentabilidade: A implantação do sistema de logística reversa é mais um elemento rumo ao desenvolvimento sustentável do planeta, pois possibilita a reutilização e redução no consumo de matérias-primas. Como funcionará na prática: exemplo de logística reversa: Uma empresa fabricante de pneus deverá receber de volta seus produtos já usados. O consumidor, após usar os pneus, deverá encaminhá-los a postos de coleta específicos (que podem estar instalados no comércio onde ele adquiriu), onde serão retirados pelo fabricante. O fabricante reutilizará estes pneus usados, após passar por determinados procedimentos, na linha de produção de pneus novos ou outros produtos. Desta forma, a logística reversa impedirá que estes pneus sejam descartados em rios ou terrenos, poluindo o meio ambiente. A função de cada setor no processo: - Consumidores: devolver os produtos que não são mais usados em postos (locais) específicos. - Comerciantes: instalar locais específicos para a coleta (devolução) destes produtos. - Indústrias: retirar estes produtos, através de um sistema de logística, reciclá-los ou reutilizá-los. - Governo: criar campanhas de educação e conscientização para os consumidores, além de fiscalizar a execução das etapas da logística reversa. Principais produtos que farão parte do sistema de logística reversa: - Pneus - Pilhas e baterias - Embalagens e resíduos de agrotóxicos - Lâmpadas fluorescentes, de mercúrio e vapor de sódio - Óleos lubrificantes automotivos - Peças e equipamentos eletrônicos e de informática - Eletrodomésticos (geladeiras, fogões, micro-ondas, freezers, etc.) 13 - REFERÊNCIAS: **SCHLÜTER, Mauro Roberto. Como desenhar a rede logística – do processo ao Supply Chain. Disponível em: <https://docs.google.com/fileview?id=0B7S4Pp3KDYaHY2Q0YjhhOTEtYmNjOS0 0ODEyLWJlY2MtOGIzZDk5NDAyZmQ2&hl=pt_BR>. Acesso em: 29 set. 2012. **MELLO, José Vicente Bandeira de. A Logística como ferramenta para melhoria do desempenho em pequenas empresas. Revista FAE BUSINESS, nº 8, maio 2004. Disponível em: <https://docs.google.com/fileview?id=0B7S4Pp3KDYaHZWMyNWQwZDktYjRm Ny00MjMxLWE4NjAtOWMyOGM3MjIwMjA2&hl=pt_BR>. Acesso em: 29 set. 2012. **HILSDORF, Wilson de Castro; ROTONDARO, Roberto Gilioli; PIRES, Silvio Roberto Ignacio. Integração de processos na cadeia de suprimentos e desempenho do serviço ao cliente: um estudo na indústria calçadista de Franca. Revista Gest. Livro-Texto da Disciplina CHISTROPHER, Martin. Logística Empresarial. São Paulo: CENGAGE, 2007.
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