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TCC A eficiência da Logística esportiva no transporte de cavalos

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
Faculdade de Tecnologia de Jundiaí – “Deputado Ary Fossen”
Curso Superior de Tecnologia em Logística
Regiane Moreira da Silva 
A EFICIÊNCIA DA LOGÍSTICA ESPORTIVA NO TRANSPORTE DE CAVALOS PARA COMPETIÇÕES
Jundiaí
2017
Regiane Moreira da Silva
A EFICIÊNCIA DA LOGÍSTICA ESPORTIVA NO TRANSPORTE DE CAVALOS PARA COMPETIÇÕES
	
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Tecnologia de Jundiaí - “Deputado Ary Fossen” como requisito parcial para a obtenção do título Tecnólogo em Logística, sob a orientação do Prof. Ms. Freid Alberto Matheus Junior.
Jundiaí
2017
Este trabalho é
dedicado aos professores e
alunos da Faculdade de 
tecnologia de Jundiaí
“Deputado Ary Fossen”
e os demais interessados.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por me dar apoio, proteção e ânimo em tempos que me dava vontade de desistir.
Em segundo agradeço ao corpo docente da faculdade de Tecnologia de Jundiaí que teve paciência e amor a lecionar e auxiliou em minhas dificuldades. Agradeço ao Prof. Ms. Freid Alberto Matheus Junior que me orientou a compor este trabalho de conclusão de curso. 
 
RESUMO
Este trabalho tem a finalidade de contribuir com o aumento do conhecimento sobre o tema abordado e avaliar a logística de transporte de cavalos para competições, já que não há muito material bibliográfico que abordam este tema, evidenciar a importância da logística esportiva. São abordados alguns conceitos logísticos de transporte de carga viva, legislação vigente e como são realizados, cuidados específicos aos animais, esclarecer quais são alguns documentos necessários para fazer o transporte de acordo com a legislação vigente local e ao destino e quais os veículos de transporte mais apropriados. Este tema foi escolhido devido à falta de material bibliográfico especifico a logística esportiva no transporte de cavalos. Para a elaboração deste trabalho foi utilizada a metrologia de pesquisa qualitativa, descritiva com consultas bibliográficas e estudo de caso realizada no Haras Thaty Vidal Hipismo onde foi possível obter informações especificas sobre a logística esportiva do haras estudado. 
Palavras-chave: Logística, esporte, transporte, carga, viva e cavalo. 
 
abstract
This work has the purpose of contributing to the increase of the knowledge about the theme addressed and to evaluate the logistics of transporting horses to competitions, since there is not much bibliographic material that approaches this theme, to highlight the importance of sports logistics. Some logistic concepts of live cargo transport, current legislation and how they are carried out, specific animal care, clarify which are some documents necessary to make the transport in accordance with the current local legislation and the destination and which vehicles of transport more appropriate. This theme was chosen due to the lack of bibliographical material specific to the sport logistics in the transportation of horses. For the elaboration of this work, we used the qualitative, descriptive research metrology with bibliographical consultations and a case study carried out in Haras Thaty Vidal Hipismo where it was possible to obtain specific information about the sports logistics of the stud farms studied.
Keywords: Logistics, sport, transportation, cargo, live e horse. 
Lista de Ilustrações
Figura 1: Matriz de transporte no Brasil	12
Figura 2: Vestimenta de proteção para equinos (protetores de patas, corpo e rabo).	18
Figura 3: Caminhão baú com divisórias internas	21
Figura 4: Trailer para 2 Cavalos	22
Figura 5: Container para transporte aéreo e marítimo	23
Lista de Abreviaturas e Siglas
ABNT			Associação Brasileira de Normas Técnicas
FATEC		Faculdade de Tecnologia
IBGE			Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
TCC			Trabalho de Conclusão de Curso
DAS Departamento de Saúde Animal 
DAS Secretaria de Defesa Agropecuária 
GTA Guia de Transito Animal
MAPA Ministério da Agricultura, pecuária e abastecimento 
AIE Anemia Infecciosa Equina 
PNSE Programa Nacional de Sanidade de Equídeos 
CZI Certificado Zoos sanitário Internacional 
DAS Secretaria de Defesa Agropecuária 
CEE Concurso Completo de Equitação 
FEI Federação Equestre Internacional 
CBH Confederação Brasileira de Hipismo 
CNT Confederação Nacional de Transporte 
CONTRAN Conselho Nacional de Transito 
CIE Centros de Iniciação ao Esporte 
Sumário
1	Introdução	9
2	revisão bibliografica	11
2.1	LOGÍSTICA	11
2.2	LOGÍSTICA ESPORTIVA ( Dois temas q o prof pediu para inserir)	13
2.2.1	TRANSPORTE DE CAVALOS PARA AS PROVAS DE HIPÍCAS NAS OLIMPÍADAS RIO 2016	13
2.3	HIPISMO	15
2.4	TRANSPORTE DE CARGA VIVA	16
2.5	DOCUMENTAÇÃO PARA TRANSPORTE DO ANIMAL	19
2.6	VEICULOS E MOVIMENTAÇÃO	20
3	procedimentos metodolológicos	23
3.1	Estudo de Caso	23
4	RESULTADOS ENCONTRADOS	26
5	conclusão	27
Referências	29
Anexo I	32
Introdução
Com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos agroindustriais teve um aumento significativo do valor agregado no animal vivo segundo (COSTA, 2011). A modernização dos meios de transportes e a elaboração e aplicação de legislação de proteção aos animais, diminuiu-se o uso de cavalos como meio de transporte e tração de cargas. Abrindo mais espaço para as modalidades esportivas com cavalos.
O transporte e movimentação desses animais exige processos logísticos específicos e cumprimento das legislações do transporte de cargas vivas. 
A utilização de transporte adequado e acondicionamento correto dos animais evitam acidentes e a debilitação dos animais que possuem um grande valor agregado.
O transporte de equinos tem sido um grande desafio para a logística, por necessitar de processos específicos e mão de obra especializada, que gera mais restrição quanto à infraestrutura logística de transporte de carga viva. 
O Conselho Nacional de Transito (CONTRAN) que regulamenta o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer e exposição por veículo automotor justifica que (CONTRAN, 2017, p.52).
Considerando que os problemas de bem-estar animal estão frequentemente relacionados com as condições do ambiente físico e social, como distância percorrida, tipo e condições dos veículos, condução do veículo, densidade e composição do grupo de animais. 
O transporte de cavalos gera restrições devido as necessidades especificas dos animais como: o veículo apropriado para o transporte, riscos físicos (temperatura e trepidação interna do veículo), risco ergonômico (ergonomia do animal), risco biológico (envolve risco a saúde animal e humana), conforto e segurança da carga e entre outras restrições. 
O acondicionamento e o processo de transporte devem sempre ser questionados, para manter a conservação da saúde e bem-estar dos animais, evitando qualquer sinistro que gere estresse ao animal ou algo que prejudique a sua capacidade motora, principalmente que possa interferir negativamente no resultado das competições esportivas. 
O objetivo geral deste trabalho é analisar as interfaces do transporte de cavalos para competições, questionar quais são as suas deficiências e quais melhorias são necessárias para transporte de carga viva.
O objetivo especifico é expor a atual infraestrutura logística esportiva no transporte de cavalos para o leitor chegar a uma conclusão quanto a sua eficiência. 
Este trabalho é composto por um resumo, em seguida a introdução sobre o tema abordado, revisão bibliográfica, conceitos logísticos, Hipismo, alguns documentos necessários para o transporte dos animais,cuidados específicos com o animal de acordo com a legislação, veículos, procedimento metodológico, estudo de caso, resultados encontrados e conclusão. 
revisão bibliografica
LOGÍSTICA 
Para entender o conceito de Logística, retomamos a origem seguindo a definição apresentada por Novaes (2007, p. 31): 
Na sua origem, o conceito de logística estava essencialmente ligado às operações militares. Ao decidir avançar suas tropas seguindo uma determinada estratégia militar os generais precisavam ter, sob suas ordens, uma equipe que providenciasse o deslocamento, na hora certa, munição, víveres, equipamentos e socorro médico para o campo de batalha.
 A logística teve origem nas operações militares, mas teve aprimoramento na área empresarial devido a sua grande importância na otimização de processos produtivos e toda sua cadeia de suprimentos. 
Para Novaes (2007, p. 35) a definição de logística hoje:
Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.
A logística pode ser classificada como um quadro de planejamento empresarial para gerenciamento de materiais, informações, serviços e fluxos de capital.
O principal objetivo da logística é gerenciar eficazmente todo o ciclo de vida do produto ou serviço visando a sua eficiência.
Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais, cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para cada tipo de operação e produto. Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. A escolha correta minimiza custos e aumenta a eficiência. Para ser eficaz é preciso analisar as características de serviços, rotas possíveis, capacidade de transporte, versatilidade, segurança e rapidez.
Os modais são: rodoviário transporte feito por vias pavimentadas ou não como rodovias, estradas ruas e outros; aquaviário utiliza vias aquáticas; ferroviário utiliza vias ferreas, aeroviário modal aéreo e dutoviário que utiliza tubulações para fazer o transporte de produtos líquidos ou gasosos. 
Mas qual a infraestrutura logística no Brasil? 
Segundo a Confederação Nacional de Transportes (CNT), 61,1% de toda a carga transportada no Brasil usou o sistema modal rodoviário; 21,0% passaram por ferrovias, 14% pelas hidrovias e terminais portuários fluviais e marítimos e apenas 0,4% por via aérea (CNT, 2016) como demonstra a figura 1.
Figura 1: Matriz de transporte no Brasil 
Fonte: Confederação Nacional dos Transportes - 2014 
Essas porcentagens baixas dos modais ferroviários, aquaviário, aeroviário se devem pela falta de investimento no setor logístico, apenas 0,8% do PIB é investido na infraestrutura de transporte, ainda a infraestrutura desses modais não atendem à demanda de transporte de cargas nacionais e internacionais. 
Em análise de infraestrutura da malha das rodovias públicas federais de 2004 a 2016 quanto à qualidade, 57,3% apresentam condição inadequada ao tráfego. Cerca de 31 mil quilômetros apresentavam deficiências na pavimentação, sinalização e na geometria. Esses problemas geram o aumentam do custo operacional do transporte, comprometem a segurança nas rodovias e causam impactos negativos ao meio ambiente (CNT, 2016).
Essa Falta de investimento torna a operação logística mais cara, que repassa este custo no produto final, tornando o país menos competitivo e é refletido na economia nacional. 
LOGÍSTICA ESPORTIVA ( Dois temas q o prof pediu para inserir) 
A logística esportiva é responsável por prover recursos, informação e planejamento logístico, deve ser capacitada a suprir as necessidades desportivas, para eventos esportivos. 
É fundamental no planejamento e transporte de equipamentos, materiais, pessoas e animais para eventos esportivos e afins. Está rapidamente se tornando um instrumento importante para o desenvolvimento do esporte em âmbito geral. Desempenha um importante papel no desenvolvimento de acessibilidade das pessoas ao esporte, cultura, trabalho e lazer. 
Segundo Amaro (2006), o transporte de carga viva é a movimentação de animais feita por um meio de transporte. O meio de transporte escolhido deve cumprir com inúmeros cuidados específicos para garantir que esse processo seja seguro e confiável.
O principal objetivo logístico de transporte de cavalos é que o seu destino seja alcançado preservando a saúde e bem-estar dos animais, evitando o desgaste físico e psicológico que podem interferir no resultado da competição, prever imprevisto e incluir no planejamento as necessidades básicas dos animais e fazer as adequações necessárias para manter os animais confortáveis e saudáveis, principalmente em viagens longas que são mais estressantes e cansativas. 
TRANSPORTE DE CAVALOS PARA AS PROVAS DE HIPÍCAS NAS OLIMPÍADAS RIO 2016 
No ano de 2016 tivemos um bom exemplo de qual a importância da infraestrutura logística para os jogos Rio 2016, para as provas de hipismo foi transportado mais de 600 cavalos de diversos países para o Brasil.
Teve um investido em infraestrutura física que ultrapassou R$ 3 bilhões, em construção de centros de treinamentos para diversas modalidades, 249 centros de iniciação ao esporte (CIEs), 47 pistas de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro, unidades militares e a escola de educação física e outros (BRASIL, 2016).
Ao termino da edição dos jogos olímpicos o Brasil conquistou 19 medalhas ficando na 13º colocação. (TERRA, 2016).
Segundo Caballero (CABALLERO, 2016), para garantir o sucesso da realização das provas de hipismo uma teve uma grande operação logística que começou a ser planejada um ano antes das competições, com um custo estimado em U$$ 10 milhões valor pequeno se comparado ao preço de alguns dos cavalos que chegam a custar U$$ 9 milhões.
Os modais mais utilizados para os transportes dos cavalos ao Brasil foi o aéreo com carga equina que chegou ao total de 17.500kg, considerando que o peso médio de cada animal é de 515 kg, com equipamentos equestres foram mais de 9.900 kg e alimentação 6.000kg (SIQUEIRA; FRICKE; COSTA, 2016).
Foi utilizado um Boeing 777-F da Emirates Sky Cargo, onde a todo o momento os animais foram monitorados por veterinários e tratadores em um ambiente que necessitava apresentar uma temperatura de 17º, sendo fornecido aos animais água e ração (BÔAS,2016).
Para o desembarque dos equinos, o aeroporto Internacional Antônio Jobim ou Galeão foi o escolhido e uma rampa com o valor de R$ 1 milhão foi projetada com a finalidade de evitar o contato com o solo, sendo ela responsável pelo transporte da aeronave para o caminhão que em seguida os levarão para o complexo Deodoro (SIQUEIRA; FRICKE; COSTA, 2016).
Teve um grande investimento em infraestrutura para os jogos e em geral um bom desempenho, porém houve problema em não ter caminhões apropriados para o transporte dos aninais dos aeroportos até o complexo Deodoro em território nacional e risco de contagio de Mormo que poderia ter afetado os jogos. 
HIPISMO
A interação e domesticação de cavalos pelo homem é uma pratica milenar. Pesquisas realizadas indicam que cerca 3000 anos A.C na China existem indícios de domesticação de cavalos (Pontes, 2012).
O hipismo é a arte de montar cavalos que engloba várias modalidades de esportes equestres. Três dessas modalidades são olímpicas: como o Concurso Completo de Equitação (CEE), o salto e o adestramento. As três modalidades são geridas no Brasil pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e em nível mundial pela Federação Equestre Internacional (FEI). As demais modalidades, não fazerem parte dos jogos olímpicos, mas também são regulamentadas. São elas as provas de rédeas e atrelagem, enduro e volteio. O polo, é regulamentado pela Federação Internacional de Polo. 
“O hipismo apareceu pela primeira vez como demonstração nos Jogos Olímpicosde Paris-1900, passando a ser reconhecido oficialmente como esporte olímpico nos Jogos de Estocolmo-1912” (ROESSLER, RINK, 2006, p. 8216). 
 Uma pesquisa feita pela instituição Atlas do Esporte apontou a quantidade de empregos diretos e indiretos no setor esportivo na gestão de 2003, empregos gerados por esportes olímpicos foram no total de 443.000. Somente aos esportes hípicos foram registradas 187 escolas de equitação clássica, enduro e de Volteio, houve 550 competições em 2001, o ramo de serviços de serviços cresceram cerca de 8% durante os últimos sete anos. Os cavalos de raça criados no Brasil em 2003 totalizavam cerca de 800 mil animais, que geraram em torno 130 mil empregos diretos e indiretos (DACOSTA, LAMARTINE, 2006).
 O animal destinado ao esporte possui um alto valor agregado, pois tem cuidados e investimentos como um atleta, na revista Globo Rural, consta que um cavalo que conquiste uma medalha de ouro vale entre um e três milhões de euros, e para itens básicos como ração balanceada, feno e suplementos, os gastos partem de R$ 1500, podendo chegar até R$ 600 mil mensais se somados a viagens, inscrições em competições e equipe técnica (BASTOS, 2016). 
TRANSPORTE DE CARGA VIVA
Transporte é movimentação de animais com o auxílio de um meio de transporte (Veículo). Esse tipo de transporte deve ser adaptado as necessidades especificas do animal para garantir que o processo de transporte dos animais seja seguro e confiável (AMARO, 2006).
O transporte de cavalos no Brasil precisa seguir uma série de regras e legislações. A maior parte delas atende exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mas algumas leis variam de estado para estado e exigem adaptações.
As regras são estabelecidas para controlar o foco de doenças com maior eficiência e preservação de saúde e bem-estar dos animais transportados e outros animais do destino e preservação da saúde pública. Para atender à legislação, é exigida a Guia de Trânsito Animal, certidão zoosanitária emitida para o trânsito interestadual de animais. 
No Brasil, o maior volume de transportes de cavalos ocorre no período de agosto a março para animais em reprodução e de março a novembro para participação em eventos agropecuários e competições.
O transporte de carga viva, é mais complexo do que o transporte de carga comum, é necessário muito cuidado com o animal para preservar a sua saúde física e psicológica e para isso é necessário cumprir com as legislações vigentes e cuidados específicos como: 
No veículo de transporte precisam de acomodação individual para os animais, sem mobiliário, somente água e comida durante a viagem.
No artigo 3, sessão VII, anexo I do CONTRAN consta que o local onde o animal é transportado precisa ser ventilado e monitorado a temperatura ambiente, para minimizar o efeito de temperaturas extremas.
 Em viagens turbulentas se necessário prender os animais para não oferecer riscos, porém de um modo que não os machuquem.
O veículo que realiza o transporte de carga viva deve ser bem sinalizado com as informações sobre a carga a ser transportada e indicar de forma visível na parte traseira da carroceria do veículo um número de telefone de emergência, o veículo precisa ser resistente e compatível com o peso e movimento dos animais transportados. No interior do veículo não deixar nada ponte agudo que possa ferir os animais, como por exemplo parafusos sobressaltados, anexo I, Artigo 3°. 
No embarque ou desembarque realizar com calma para não assustar o animal por causa da mudança de ambiente e respeitando sempre o limite do animal, em viagens longas se possível fazer uma pausa na viagem para o animal caminhar um pouco para o seu bem-estar.
Dar prioridade em contratar uma transportadora ou profissional que seja habilitado para fazer esse tipo de transporte de carga viva, que necessita de cuidados e atenção redobrada com os animais todo o percurso da viagem.
Alguns cuidados são importantes como não alimentar os animais com ração 4h antes do transporte para não gerar mal-estar ao animal, com o movimento do caminhão, avião ou outros, podem fazer com que animal tenha náuseas e é muito difícil fazer pausas para o animal caminhar um pouco, principalmente em viagens aéreas. 
No caminhão, não amarrar o cabresto muito curto para o animal não ficar muito desconfortável, pois em um movimento brusco do transporte pode gerar lesões no animal, quanto à alimentação, deixar feno ou capim à vontade para o animal, além de saciar a fome, gera uma distração para o animal tornando a viagem mais tranquila, é aconselhável oferecer água periodicamente aos animais em viagens longas e em dias quentes. 
O veículo ou caixa contentoras devem possuir piso antiderrapante que evite escorregões e quedas dos animais transportados e sem aberturas para evitar quedas ou fuga do local, anexo I, artigo 3° e rampa para embarque. 
Sempre usar protetores nas patas e no rabo, normalmente o animal fica um pouco agitado nas viagens e com isso pode gerar lesões por causa dessa agitação,
A falta de uso de protetores de membros e caudas e imprudências como freadas bruscas, problemas no embarque e desembarque dos equinos e curvas acentuadas, podem gerar lesões na região nasal, musculatura, coluna vertebral e extremidades dos membros, como um modelo a vestimenta de proteção da figura 2. 
Figura 2: Vestimenta de proteção para equinos (protetores de patas, corpo e rabo).
 Fonte: Foto ilustrativa retirada do Google
Em viagens longas ter atenção com o clima, em dias de temperatura alta fazer o transporte terrestre a noite se possível, que normalmente a temperatura é mais baixa ou estabilizar a temperatura com equipamento climatizador de ar. O calor excessivo pode causar desconforto, desfalecimento ou hiperatividade ao animal, se possível a cada 3h retirar todos os animais do caminhão em local adequado para caminhar um pouco, para aliviar o estresse do animal. Em viagens aéreas utilizar roupa de compressão para diminuir os efeitos da pressão no avião.
O transportador também é responsável pela conservação do meio ambiente e dispor de meios que evitem derramamento de dejetos durante sua movimentação nas vias públicas, anexo I, artigo 3°, sessão X.
Algumas transportadoras especializadas neste tipo de transporte usam como método preventivo câmeras de monitoramento em tempo real e possuem motoristas com treinamento de primeiros socorros em caso de emergência, para maior controle e conservação do bem-estar dos animais e satisfação de seus clientes. .
A falta de cuidados no transporte pode ocasionar problemas clínicos mais comuns que são traumatismos, a desidratação e a pleuropneumonia. 
A pleuropneumonia é conhecida como pleurite ou como conhecida popularmente febre dos transportes, normalmente ocasionada do confinamento, stress e agentes microbianos que resultam em pneumonia bacterianas por contágio das vias respiratórias inferiores pela microflora orofaríngea (RIBEIRO, HENRIQUES, 2016).
Alguns cuidados retirados de pesquisas de legislações brasileiras e matérias bibliográficos de transporte de cavalos. 
Afinal não é somente suprir as necessidades e manter a saúde destes animais, mas também ser apto a fazer o transporte e cumprir com a legislação legal. 
DOCUMENTAÇÃO PARA TRANSPORTE DO ANIMAL
O Guia de Transito Animal (GTA) é um documento obrigatório para o transporte de equídeos, para qualquer finalidade. 
O Ministério da Agricultura, pecuária e abastecimento prevê no Decreto nº 5.741 de 30 de março de 2006, art. 45, a fiscalização do trânsito de animais. Independentemente de qual o modal utilizado a apresentação do documento é obrigatório. O documento oficial para transporte de animal no Brasil é a Guia de Trânsito Animal (GTA), que contém as informações sobre o destino e condições sanitárias, bem como a finalidade do transporte animal (Brasil, 2006). 
O médico veterinário para emitir o GTA precisa ter a capacitação comprovada, manter registro atualizado e pode atuar somente no estado onde fez a capacitação,fica responsável pela assistência veterinária de onde se originam os animais, aos registros do estabelecimento de procedência e ao cumprimento das exigências de ordem sanitária de acordo com as leis vigentes (Brasil, 2006). 
Para a emissão do GTA é necessário o exame negativo de Anemia Infecciosa Equina (AIE) dentro da validade. 
A Anemia Infecciosa Equina é um vírus infectocontagioso, crônico, limitada a equinos com sintomas de febre, anemia hemolítica, icterícia, depressão, edema e perda de peso crônica (Franco, Paes, 2011).
Esse vírus pode ser transmitido por sangue de animal infectado, picada de mutucas e moscas do estábulo, uso compartilhado de matérias contaminado (agulhas, instrumentos cirúrgicos, sondas esofágicas, aparadores de casco, arreios, esporas e outro). Se o exame der positivo para vírus, ele é sacrificado e o local interditado por determinado período de tempo por altamente contagiosa. 
A Agência Estadual de Defesa Sanitária de cada estado pode solicitar vacinas especificas de acordo o controle de doenças do Programa Nacional de Sanidade de Equídeos (PNSE), que é um sistema de controle e erradicação de doenças equinas no Brasil, alguns estados solicitam vacinas contra influenza equina, mormo e também atestado de sanidade animal (atestado médico veterinário que comprova a preservação da saúde do animal), (Brasil, 2006).
O transporte de animais entre estados exige o Certificado Zoossanitário emitida para o trânsito interestadual de animais. Nesse documento, deve constar a origem do animal. Para obter a Guia, o proprietário precisa cadastrar o equino no Serviço de Inspeção Municipal. Depois encaminhar o processo na agência de defesa animal do estado (Brasil, 2006).
Sendo assim para fazer o transporte dos equinos entre estados torna o planejamento da viagem complexo, devido a cada estado poder solicitar vacinas especificas ao controle interno e quarentena que pode ser exigida o cumprimento no estado de origem ou de destino e ou outros documentos específicos a localidade, principalmente quando a surto de doença no local de destino ou origem. 
VEICULOS E MOVIMENTAÇÃO 
A decisão de qual o melhor transporte para a movimentação dos animais depende da avaliação da distância a ser percorrida, para avaliar qual modal e tipo de veículo mais apropriado a usar. 
Os modais mais utilizado nacionalmente são o rodoviário e aeroviário para o transporte de carga viva. Os modais ferroviário e aquaviário além da falta de infraestrutura especifica aos equinos, tendem a necessitar mesmo assim do modal rodoviária para fazer ligação entre si e finalizar o percurso até o destino final, na maioria dos casos é mais viável o usar somente o modal rodoviário e em longas viagens o aeroviário. 
Segundo o Conselho Nacional de Transito consta que o modal mais utilizado é o rodoviário para o deslocamento de animais de produção ou interesse econômico (CONTRAN, 2017).
No modal rodoviário os caminhões e caminhonetes são adaptados para gerar mais proteção, conforto aos animais como alguns especificados a seguir (CONTRAN, 2017). 
O caminhão baú totalmente fechado, com divisórias para cada animal pode ser acolchoada, pode ter ou não ar condicionado com capacidade de 4 a 12 cavalos como um dos modelos da Figura 3 ou para transporte de um número menor de animais podem ser utilizados trailer como um exemplo o da figura 4. 
Figura 3: Caminhão baú com divisórias internas 
Fonte: Transporte elite Brasil.
Trailer com capacidade de 1 a 2 animais, inçado no veículo de tração como um dos modelos da Figura 4. 
Figura 4: Trailer para 2 Cavalos 
Fonte: Transporte elite Brasil.
O segundo modal mais utilizado é o transporte aéreo, é utilizado contêiner que pode ser usado em aviões e navios, estes cabem em média três animais e são adaptados para a acomodação dos equinos, utilizados normalmente em viagens longas e internacionais como os modelos da Figura 5.
Figura 5: Container para transporte aéreo e marítimo 
Fonte: Martinair Cargo.
Contudo antes de fazer o transporte destes animais é necessário planejar e organizar os documentos necessários de transportes e atestados médicos veterinários para o controle de saúde do animal e evitar problemas futuros como o impedimento do transporte dos animais, além do uso de veículos apropriados para o transporte do animal, visando o bem-estar do animal, segurança e cumprimento das leis vigentes.
procedimentos metodolológicos 
Este tema A eficiência da logística esportiva no transporte de cavalos para competições foi escolhido devido à falta de material especifico ao transporte de carga viva, especificamente transporte de equinos, houve um grande interesse sobre este assunto pois a um grande valor agregado nesta carga de um animal de conhecimento comum, porém falta conhecimento quanto infraestrutura adequada para o transporte destes animais. O intuito é questionar quanto a sua eficiência no nacional e o que precisa ser melhorado. 
Foi utilizado informações vindas da Confederação Nacional de Transporte, Conselho Nacional de Transito, MAPA, PENSE, DAS e outros órgãos voltados à área estudada para verificar a aplicação do estudo foi necessária também uma análise da legislação vigente e dos cuidados veterinários que implicam o transporte de animais vivos. Para tal, nos baseamos na literatura já existente através de pesquisa em livros e sites da área que nos permitem a análise e entendimento do tema abordado. 
Com o estudo de campo, foi feito um estudo de caso no haras Thaty VIdal, conseguimos informações práticas e precisas sobre o dia-a-dia das operações logísticas para competições e suas reais necessidades e, assim, otimize e avance, de fato, a Logistica Esportiva.
 Estudo de Caso 
Este estudo de caso foi feito para complementar informações ao leitor para formar opinião quanto a eficiência logística do transporte de cavalos no Brasil. 
Para a elaboração deste estudo foi feito uma entrevista no dia 19/09/2016 com a proprietária e professora da escola e Haras Thaty Vidal que também é atleta Hípica na modalidade de salto há mais de 15 anos, a escola fica localizado na cidade de São Paulo SP. 
A proprietária e seus alunos participam de várias competições por todo o Brasil.
Foi feita algumas perguntas na entrevista a proprietária e professora dos Haras Thaty Vidal e a entrevistada respondeu as seguintes perguntas:
Quais modais de transportes ela utiliza para transportar os seus cavalos para competições? 
A sua resposta foi que em viagens nacionais utiliza o modal rodviário. Na maioria das vezes utiliza o caminhão bau, totalmente fechado com divisórias individuais, com proteções internas para os animais não se machucarem durante o transporte e climatizado, com capacidade de 4 a 12 animais ou treiler espefico a este transporte com capacidade de 2 animais. 
A intrevistada também relatou a dificuldade de encontrar veículo apropriado para fazer o transporte dos animais. Que as vezes em viagens de emergência acaba fazendo o transporte em caminhão boiadeiro comum e faz adequações para a segurança dos animais. 
Para viagens internacionais utiliza o modal aereo, relatou também a dificuldade de acesso prévio aos documentos especificos solicitados ao país de destino, já que como no Brasil cada estado solicita vacinas e quarentanas de acordo coma legsilação vigente e outros países é mais complicado devido a dificuldade da lingua extrangeria e acesso a esse tipo de informação. 
Outra pergunta feita a Thaty Vidal é qual o desempenho da infraestrutura logistica de transporte de seus cavalos?
Ao seu ponto de vista ruim, pois faz o transporte rodoviário de animais em vias ruins que dificultam a acessibilidade em várias regiões no Brasil, que gera muito desconforto para os animais transportados por vias esburacadas e de mão única, prolonga ainda mais a viagem, o atrito gerado no veículo causa desconforto aos animais e o aumento de consumo de combustível, desgaste de peças e pneus, manutenção do veículo e até o cancelamento do transporte por imprevistosno decorrer da viagem e aumento de custos.
Outro problema relatado na entrevista característico a logística de transporte de cavalos é falta de pontos de parada e acomodação dos animais em território nacional. Em viagens longas tem dificuldade em encontrar local de descanso para os animais, que seja confortável e seguro. 
Quais documentos portar para o transporte dos equinos? 
Exames de anemia infecciosa e mormo negativos, guia de transporte animal preenchido, atestado de vacinação e para viagens internacionais passaporte com o número de chip identificador de cada animal. 
Quais os cuidados no transporte? Os cuidados relatados pela entrevistada são os mesmos solicitados pela legislação, que são importantes para a conservação da saúde e bem-estar dos seus animais. 
Na entrevista feita foi possível obter conhecimento quanto os processos logísticos e quais os problemas enfrentados pelo haras que serviu como material de estudo. 
 
 
RESULTADOS ENCONTRADOS
Com as informações obtidas na hípica pesquisadas é possível fazer um comparativo com a estrutura logística montada para as olímpiadas onde foi possível verificar todos os cuidados e procedimentos referente a esta modalidade principalmente pelo alto valor dos animais. 
Conforme mencionado na literatura o haras que foi entrevistado neste estudo de caso cumpre com as legislações pertinentes e prioriza a saúde e bem-estar dos seus animais cumprindo com as legislações pertinentes, que comprova a importância das legislações e procedimentos regulamentados que visam a eficácia da priorização da proteção animal.
Os problemas logísticos deste estudo de caso atingi não somente o haras de estudo, como abrange também transportadoras, outros proprietários, competidores, instituições hípicas, e outros segmentos relacionados que também necessitam da locomoção desses animais que são afetados pela mesma deficiência da infraestrutura logística de transporte de cavalos.
O custo logístico tem valor significativo no valor final do produto e serviço e sua eficiência e primordial para que este produto segue ao seu cliente final. E a infraestrutura logística e tecnológica e primordial para aumentar a sua eficiência. 
conclusão 
A logística esportiva ainda é pouco explorada, e pouco material bibliográfico sobre este tema, principalmente sobre transporte de cavalos, e este é um dos motivos pelo o qual este tema foi escolhido.
Obtive um pouco de dificuldade de acessar legislação atualizado nos sites de órgãos governamentais pertinentes aos cuidados e controle de saúde e transporte de carga viva. Percebi que houve algumas alterações recentes quanto aos cuidados nos transportes de equinos, que facilitou a composição deste trabalho, porem acredito que durantes alguns anos gerou dificuldades a planejar o transporte destes animais. 
Quanto o retorno econômico dos jogos olímpicos rio 2016 não abordei neste trabalho devido à falta de dados com exatidão e investimentos deste tipo podem ter um retorno a longo prazo que fica mais difícil de dimensionar. 
O objetivo geral deste trabalho é analisar as interfaces do transporte de cavalos para competições, questionar quais são as suas deficiências e quais melhorias são necessárias para transporte de carga viva.
O objetivo especifico é expor a atual infraestrutura logística esportiva no transporte de cavalos para o leitor chegar a uma conclusão quanto a sua eficiência. 
Através da metodologia bibliográfica foi possível obter mais informações sobre o tema abordado, incluindo várias legislações vigentes no país, e a pesquisa de campo, foi uma grande oportunidade de conhecer melhor o ambiente de transporte de cavalos.
Referências
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VIDAL, Thaty. Transporte de cavalos para competições. São Paulo, SP: Haras Thaty Vidal, 19 set. 2016. Depoimento realizado para o estudo de caso do Trabalho de Conclusão de Curso.
COSTA Leopoldo - História da criação do gado em minas. Disponível em: https://stravaganzastravaganza.blogspot.com.br/2011/05/historia-da-criacao-de-gado-em-minas.html. Acesso em 22 de nov. 2016.
BRASIL. Decreto nº 5.741, 30 de março de 2006. O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Disponível em http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/transito-animal/arquivos-transito-internacional/LegislaodeTrnsitoNacional.pdf. Acesso em 17 mar. 2017.
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ROESSLER, Martha; RINK, Bjarke. Esportes hípicos. Atlas do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: CONFEF, p. 8216-8219, 2006. Acesso em 26 mar.2017 
FRANCO, Marília Masello Junqueira; PAES, Antonio Carlos. Anemia infecciosa equina. Veterinária e Zootecnia, v. 18, n. 2, p. 197-207, 2011. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/140881>. Acesso em 26 mar.2017. 
PONTES, Bianca Calçada. SEDA: exemplo de políticas públicas para animais domésticos e domesticados. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=CykyBwAAQBAJ&pg=PT42&dq=a+domestica%C3%A7%C3%A3o+de+cavalos+%C3%A9+uma+pratica+milenar&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiA3LOvLHXAhWED8AKHTg6DN8Q6AEIKzAB#v=onepage&q=cavalo&f=false. Acesso em 09 nov. 2017. 
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NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007. Acesso em 15 nov. 2017. 
TERRA, com 19 medalhas Brasil tem o melhor desempenho da história. Disponível em: https://esportes.terra.com.br/jogos-olimpicos/2016/com-19-medalhas-brasil-tem-melhor-desempenho-da-historia,330b14e52d28a3e9c4123e7eb023a6526haj5sdb.html. Acesso em: 22 dez. 2016
BRASIL2016. Infraestrutura esportiva. Disponível em: http:// http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas. Acesso em 15 de nov. 2017. 
CABALLERO, M. Operação para transporte de cavalos é o maior desafio logístico da Rio 2016. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/esportes/operacao-para-transporte-de-cavalos-o-maior-desafio-logistico-da-rio-2016-16513547>. Acesso em: 22 set. 2016.
BÔAS, B. V. Avião vindo de Londres traz 34 cavalos das provas de hipismo na Rio-2016. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/esporte/olimpiada-no-rio/2016/07/1796870-aviao-vindo-de-londres-traz-34-cavalos-das-provas-de-hipismo-na-rio-2016.shtml>. Acesso em: 22 dez. 2016
SIQUEIRA, F.; FRICKE, G.; COSTA, G. Rampa de R$ 1 mi e megaoperação: cavalos chegam ao Rio nesta noite Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/hipismo/noticia/2016/07/rampa-de-r-1-mi-e-megaoperacao-cavalos-chegam-ao-rio-nesta-noite.html>. Acesso em: 22 dez. 2016.
BRASIL. Decreto nº11.977, 25 de agosto de 2005. Código de Proteção aos Animais do Estado - Do Transporte de Animais. Disponível em http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2005/lei-11977-25.08.2005.html. Acesso em 17 novembro. 2017.
CONTRAN. Decreto n°675, 21 de junho de 2017. O transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer e exposição. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/bem-estar-animal/arquivos/arquivos-legislacao/DOUde26.06.2017RESOLUON675CONTRANTransportedeanimais.pdf.Acesso em 17 novembro. 2017.
BASTOS, Teresa Raquel. Cavalos do hipismo têm tratamento de atletas de ponta. Disponível em: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/noticia/2016/08/cavalos-do-hipismo-tem-tratamento-de-atleta-de-ponta.html. Acesso em 17 novembro. 2017.
Anexo I
[...]
RESOLUÇÃO Nº 675, DE 21 DE JUNHO DE 2017 Dispõe sobre o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer e exposição. 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). 
Considerando a necessidade de regulamentar o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer e exposição por veículo automotor; considerando que o transporte por meio rodoviário é o mais utilizado para o deslocamento de animais de produção ou interesse econômico; 
Considerando que os problemas de bem-estar animal estão frequentemente relacionados com as condições do ambiente físico e social, como distância percorrida, tipo e condições dos veículos, condução do veículo, densidade e composição do grupo de animais; 
N o art. 32 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; considerando o disposto no Decreto nº 5.741, de 30 de março de 2006, que instituiu o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; 
Considerando que a melhoria da segurança de trânsito que deve ser objetivo de busca constante das autoridades de trânsito e de toda a sociedade brasileira; e considerando o que consta nos Processos Administrativos nº 80000.033092/2009-90, 80000.026709/2010-54, 80000.014294/2012- 38, 80000.047429/2014-11 e 80000.120768/2016-11, 
Resolve: 
Art. 1° Esta Resolução dispõe sobre o transporte de animais de produção ou de interesse econômico, de esporte, de lazer e de exposição. 
Art. 2º Para efeito desta Resolução, considera-se: 
I - Animais de produção ou de interesse econômico: os mamíferos (bovinos e bubalinos, equídeos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos) e aves de produção, conforme disposto no Manual de Preenchimento para Emissão de Guia de Trânsito Animal elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); II - animais de esporte, lazer e exposição: os destinados a práticas esportivas, de lazer ou de exposições; 
III - carga viva: os animais submetidos ao transporte; 
IV - Veículo de transporte de animais vivos (VTAV): o veículo automotor com equipamento de contenção de carga fixo reboque ou semirreboque construído ou adaptado, mantido e licenciado para o transporte de carga viva, excetuando os animais de companhia; 
V - Transporte de carga viva: o deslocamento dos animais definidos nos incisos I e II. 
Art. 3º 
O veículo de transporte de animais vivos (VTAV) deve atender aos seguintes requisitos: 
I - Ser construído ou adaptado e mantido de forma a evitar sofrimento desnecessário e ferimentos, bem como para minimizar agitação dos animais, a fim de garantir a manutenção da vida e o bem-estar animal;
II - Ser adaptado à espécie e categoria de animais transportados, com altura e largura que permitam que os animais permaneçam em pé durante a viagem, a exceção das aves, e com abertura de tamanho compatível para embarque e desembarque da respectiva carga viva; 
III - ser resistente e compatível com o peso e movimento dos animais transportados; 
IV - Indicar de forma visível na parte traseira da carroceria do veículo um número de telefone de emergência; 
V - Observadas as especificações do fabricante do veículo, quando houver, a lotação de animais deve estar de acordo com as recomendações específicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; 
VI - Apresentar superfícies de contato sem proeminências e elementos pontiagudos que possam ocasionar contusões ou ferimentos nos animais transportados; 
VII - permitir a circulação de ar em todo o seu interior garantindo a ventilação necessária para o bem-estar animal; 
VIII - dispor de meios de proteção para minimizar os efeitos de temperaturas extremas; 
IX - Dispor de meios para visualização parcial ou total dos animais; 
X - Dispor de meios que evitem derramamento de dejetos durante sua movimentação nas vias públicas; 
XI - possuir piso antiderrapante que evite escorregões e quedas dos animais transportados fora de caixas contentoras; 
XII - possibilitar meios de fornecimento de água para animais transportados fora de caixas contentoras; 
XIII - possuir laterais e teto que protejam contra a fuga, a queda e a exposição de partes do corpo dos animais transportados para fora do veículo; 
XIV - no caso de transporte de animais em caixas contentoras, o veículo deve dispor de estruturas que impeçam o deslocamento ou a queda das caixas contentoras. § 1º Para o transporte de carga viva em caminhões baú, deve ser previsto um sistema de controle de temperatura e ventilação. § 2º Não é obrigatória a instalação de reservatório de água no VTAV. 
Art. 4º O VTAV deve ter compartimentos de carga com abertura para embarque e desembarque compatível com os animais a serem transportados. 
Parágrafo único. A abertura do compartimento de carga do VTAV deve alcançar a totalidade de sua largura, devendo ter mecanismo de travamento para ajuste da abertura, ou outra forma equivalente para a retirada dos animais em caso de emergência. 
Art. 5º O VTAV com mais de um piso deve dispor de sistema de elevação. Parágrafo único. É permitido o emprego de rampas no VTAV, desde que disponham obrigatoriamente de superfície antiderrapante que evite escorregões ou quedas da carga viva. 
Art. 6º O VTAV destinado ao transporte de animais de esporte, lazer e exposição deve ser equipado com elementos de proteção aos animais, como baias individuais ou similares. 
Art. 7º Os cavalos, muares e asininos podem ser transportados em reboques ou semirreboques, destinados exclusivamente para esse fim, tracionados por veículo automotor com capacidade de tração compatível. 
Art. 8º Sem prejuízo do cumprimento das regras específicas de outros órgãos regulamentadores, o VTAV deve observar toda a regulamentação de trânsito expedida pelo CONTRAN. 
Art. 9º O VTAV a que se refere esta Resolução deve ser homologado pelo DENATRAN e obter o Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT) específico. 
Art. 10. A fiscalização do presente regulamento é de responsabilidade compartilhada dos agentes da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e dos órgãos competentes para a fiscalização do transporte de animais de produção e de interesse econômico, de esporte, lazer e exposição. 
Art. 11. O disposto na presente Resolução será exigível para os veículos de transporte de animais vivos fabricados após 1º de julho de 2019. 
Art. 12. No caso de transporte de animais em desacordo com a presente Resolução, o condutor, o proprietário do veículo e o proprietário da carga serão responsabilizados nos termos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e das leis ambientais, de sanidade agropecuária e de proteção animal. 
Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
RESOLUÇÃO Nº 676, DE 21 DE JUNHO DE 2017 Altera a Resolução CONTRAN no 552, de 17 de setembro de 2015, que fixa os requisitos mínimos de segurança para amarração das cargas transportadas em veículos de carga. 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e conforme Decreto n° 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). Considerando o que consta no Processo Administrativo no 80000.122832/2016-91, resolve: 
Art. 1° Alterar a Resolução CONTRAN no 552, de 17 de setembro de 2015, que fixa os requisitos mínimos de segurança para amarração das cargas transportadas em veículosde carga. 
Art. 2° O artigo 11 da Resolução CONTRAN no 552, de 17 de setembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: 
"Art. 11. Os veículos abrangidos por esta resolução, fabricados ou encaroçados a partir de 1º de janeiro de 2017, deverão possuir pontos de amarração de acordo com as especificações do Anexo, além de observar os demais requisitos previstos nesta Resolução.
" Art. 3º O artigo 13 da Resolução CONTRAN no 552, de 17 de setembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: 
"Art. 13 O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará, conforme o caso, na aplicação das seguintes sanções previstas no CTB: ... e) Art. 237: quando for constatada a ausência da placa ou adesivo de identificação contendo o Nome e CNPJ do fabricante dos pontos de amarração, prevista no item 5 do Anexo 1.
[...]

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